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Concordância entre duas técnicas de quantificação do HBVDNA e associações com fibrose hepática em pacientes portadores de infecção crônica pelo vírus B da hepatite HBeAg negativos

Costa, Marcelo Abrahão January 2010 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, 2010. / Submitted by Larissa Ferreira dos Angelos (ferreirangelos@gmail.com) on 2011-05-10T19:33:03Z No. of bitstreams: 1 2010_MarceloAbrahãoCosta.pdf: 4749695 bytes, checksum: 1b035f8db97056a2edd6efb3c2d337c1 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(tempestade_b@hotmail.com) on 2011-05-10T20:03:58Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2010_MarceloAbrahãoCosta.pdf: 4749695 bytes, checksum: 1b035f8db97056a2edd6efb3c2d337c1 (MD5) / Made available in DSpace on 2011-05-10T20:03:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2010_MarceloAbrahãoCosta.pdf: 4749695 bytes, checksum: 1b035f8db97056a2edd6efb3c2d337c1 (MD5) / INTRODUÇÃO: Para a infecção crônica pelo vírus da hepatite B (HBV) HBeAg negativo, a aplicabilidade clinica da quantificação do HBVDNA (carga viral) ficou mais clara nos últimos cinco anos, principalmente quanto ao diagnostico, a evolução e ao tratamento da infecção, influenciando, sobremaneira, a decisão de tratar. OBJETIVOS: Analisar a concordância dos títulos de carga viral quantificados por dois métodos distintos de biologia molecular e estimar as associações existentes entre carga viral e achados histológicos, ajustando por variáveis clinicas e laboratoriais selecionadas. MÉTODOS: Portadores de hepatite B crônica HBeAg negativo foram estudados quanto as suas características clinicas, laboratoriais, ecográficas e histológicas. Analises de correlação entre essas variáveis e as cargas virais – quantificadas com Amplicor (AMPL) e Taqman (TQM) foram realizadas. As concordâncias brutas e ajustadas por chance (índice Kappa) entre cargas virais obtidas pelas técnicas baseadas na reação de cadeia de polimerize (PCR) foram analisadas. RESULTADOS: Avaliados 54 pacientes (homens=33, 61,1%), a media de idade foi de 41,22 anos. Consumo de etanol era nulo em 66,7% (36/54). TGO estava aumentada em 48% (26/54) dos pacientes, com media de 30,83 ui/ml. TGP apresentava-se aumentada em aproximadamente 60% (32/54) dos pacientes estudados, com valor médio de 39,17 ui/mL. Quando os dois testes foram simultâneos em amostras pareadas, a media das cargas virais aferidas pelo TQM foi superior a media daquelas aferidas pelo AMPL (p<0,0001). AMPL detectou cargas virais < 2.000ui/ml em 74% dos pacientes (37/50). Para esse grupo, TQM detectou cargas virais ≥2.000ui/ml em 46% (17/37) dos pacientes. As variáveis independentes associadas a fibrose foram: idade, plaquetas, bilirrubina total e carga viral TQM. CONCLUSÃO: A concordância Kappa=0,31 entre os dois testes quantitativos de carga viral foi considerável (p<0,0001). Sem os resultados do teste TQM, mais da metade (54,8%) dos pacientes que tivessem sua avaliação limitada ao teste AMPL nao seriam considerados candidatos a tratamento. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / INTRODUCTION: In chronic hepatitis B virus (HBV) infected patients with hepatitis B e antigen (HBeAg) negative strand, the clinical relevance of serum HBV DNA measurement became clearer in the past five years regarding diagnosis, evolution and treatment. Starting therapy is directly influenced by quantitative evaluation of HBV viral load among other relevant variables. AIM: evaluate HBVDNA quantification concordance using two distinct PCR assays, Amplicor (AMPL) and Taqman (TQM), and estimate associations between viral load and biopsy findings, adjusting for clinical and laboratory variables. METHODS: 54 patients with HBeAg-negative chronic HBV infection were studied. Correlations between demographic, clinical, laboratory and HBVDNA variables were estimated. Serum HBV DNA quantification was obtained using two distinct assays. The concordance between these tests was estimated by Kappa index. RESULTS: Mean age was 41,9years, male patients predominant (61,1%). Ethanol use was absent in 36 individuals (66,7%), and less than 40g/day for all subjects enrolled. AST activity and ALT activity were abnormal at baseline in 48% (26/54) and in 60% (32/54), with mean values of 30,83 iu/ml and 39,17 iu/ml, respectively. For simultaneous quantification of HBVDNA, the mean viral load obtained with TQM assay was greater compared to AMPL assay (p<0,0001). Viral load obtained with AMPL was less than 2,000 iu/ml in 74% of patients (37/50). The TQM assay was able to detect HBVDNA levels greater than 2,000 iu/ml in 46% (17/37) of patients in this group. Independent variables associated with fibrosis were: age, platelets, total bilirubin and TQM viral load. CONCLUSION: The concordance of 0.31 between TQM and AMPL quantitative tests estimated by Kappa was considered considerable (p<0,0001). However, without simultaneous testing using TQM assay approximately half of patients with their evaluation limited to AMPL testing would not be adequately considered candidates for therapy.
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História evolutiva do vírus da hepatite B em populações nativas americanas

Godoy, Bibiane Armiliato January 2014 (has links)
Introdução: O Vírus da Hepatite B (HBV) é um vírus de DNA com tropismo por hepatócitos, que apresenta um genoma circular parcialmente dupla fita. Baseado na divergência de sequência do genoma completo, dez linhagens evolutivas, denominadas “genótipos” de HBV, foram descritas (A-J), sendo F e H considerados como “indígenas” da América. Os genótipos de HBV apresentam uma forte estruturação geográfica, o que pode refletir padrões das migrações humanas. Na América do Sul, áreas de alto endemismo incluem a região amazônica, e as maiores taxas de infecção têm sido observadas em populações Nativas Americanas. Embora a forte estruturação geográfica seja indicativa de uma origem antiga, a maioria das análises visando datar a origem dos genótipos “americanos” F e H resulta em datações extremamente recentes que não condizem com eventos históricos relacionados ao HBV. Objetivo: Os objetivos desse trabalho compreendem avaliar o impacto de diferentes taxas evolutivas e da seleção purificadora sobre as estimativas de datação molecular a fim de inferir quais taxas são mais condizentes com a origem do HBV na América; caracterizar o HBV circulante em uma amostra histórica de Nativos Americanos, e discutir os processos históricos que possam ser relevantes para entender os padrões observados. Material e Métodos: Nós realizamos análise Bayesiana utilizando sequências disponíveis dos genótipos F e H e diferentes taxas evolutivas previamente reportadas, e comparamos a ocorrência de mutações sinônimas e não-sinônimas em ramos da filogenia classificados como “antigos” ou “recentes” a fim de inferir a atuação da seleção purificadora ao longo do tempo. Para caracterização do HBV presente nas populações Nativas Americanas, detecção e amplificação do DNA viral foi obtida através de PCR seguido de sequenciamento e análise filogenética. Análise Bayesiana de Skyline Plot foi realizada para comparar a dinâmica populacional do subgenótipo A1 presente na amostra de Nativos Americanos e em outras cepas isoladas no Brasil. Resultados e conclusão: Nossos resultados mostram que as estimativas de datação molecular são fortemente influenciadas pelas taxas evolutivas utilizadas na análise. Além disso, foi observado excesso de mutações não-sinônimas nos ramos recentes da filogenia, o que é compatível com a ocorrência de seleção purificadora, e pode gerar um viés sobre as estimativas, produzindo datações recentes demais. Na amostra de Nativos Americanos, nós constatamos o predomínio do subgenótipo A1, relacionado com populações africanas. Análise de Skyline Plot mostrou que a expansão populacional nas cepas isoladas de Nativos Americanos é mais recente que aquela inferida para outras cepas brasileiras, sugerindo que os processos históricos que contribuíram para a formação do subgenótipo A1 dos Nativos Americanos são relacionados com ondas migratórias mais recentes em direção à região amazônica. / Introduction: Hepatitis B virus (HBV) is a hepatotropic DNA virus that presents a partially double-stranded circular genome. Based on sequence divergence of the complete genome, ten HBV evolutionary lineages, called “genotypes” have been described (A-J), with F and H being considered as indigenous from the Americas. HBV genotypes present a remarkable geographic structure which may reflect historic patterns of human migrations. In South America, areas of high endemism include the Amazon basin, and high prevalence rates have been observed in Native American populations. Although the strong geographical structure indicates an ancient origin, most analysis trying to date the origin of the “American” genotypes F and H result in extremely recent dates that disagree with historical events related with HBV. Objective: The aims of this study comprise evaluate the impact of different evolutionary rates and of the purifying selection on molecular dating estimates in order to infer which rates are in better agreement with the origin of HBV in the Americas; to characterize the HBV circulating in a historical sample of Native Americans, and discussing the historical processes that might be relevant to understand the observed patterns. Materials and Methods: We performed a Bayesian analysis using the available sequences of F and H genotypes and different evolutionary rates previously reported, and compared the occurrence of synonymous and non-synonymous mutations in branches of phylogeny classified as “old” or “young” in order to infer the effects of purifying selection over time. For the characterization of HBV from Native American populations, detection and amplification of viral DNA were obtained through PCR followed by sequencing and phylogenetic analysis. Bayesian Skyline Plot analysis was performed to compare the population dynamics of the A1 subgenotype present in the sample of Native American and in other strains isolated from Brazil. Results and Conclusion: Our results show that molecular dating estimates are strongly influenced by the evolutionary rate assumed in the analysis. In addition, we observed an excess of non-synonymous mutations in recent branches of phylogeny, which is compatible with the occurrence of purifying selection and may create a bias on the estimates, producing too recent datings. In the sample of Native Americans, we observed a predominance of the A1 subgenotype, related with African populations. Skyline Plot analysis showed that population expansion in strains isolated from Native Americans is more recent than that inferred from other Brazilian strains, suggesting that the historical processes that contributed to the presence of A1 subgenotype A1 Native Americans are related with more recent migratory waves towards the Amazon region.
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História evolutiva do vírus da hepatite B em populações nativas americanas

Godoy, Bibiane Armiliato January 2014 (has links)
Introdução: O Vírus da Hepatite B (HBV) é um vírus de DNA com tropismo por hepatócitos, que apresenta um genoma circular parcialmente dupla fita. Baseado na divergência de sequência do genoma completo, dez linhagens evolutivas, denominadas “genótipos” de HBV, foram descritas (A-J), sendo F e H considerados como “indígenas” da América. Os genótipos de HBV apresentam uma forte estruturação geográfica, o que pode refletir padrões das migrações humanas. Na América do Sul, áreas de alto endemismo incluem a região amazônica, e as maiores taxas de infecção têm sido observadas em populações Nativas Americanas. Embora a forte estruturação geográfica seja indicativa de uma origem antiga, a maioria das análises visando datar a origem dos genótipos “americanos” F e H resulta em datações extremamente recentes que não condizem com eventos históricos relacionados ao HBV. Objetivo: Os objetivos desse trabalho compreendem avaliar o impacto de diferentes taxas evolutivas e da seleção purificadora sobre as estimativas de datação molecular a fim de inferir quais taxas são mais condizentes com a origem do HBV na América; caracterizar o HBV circulante em uma amostra histórica de Nativos Americanos, e discutir os processos históricos que possam ser relevantes para entender os padrões observados. Material e Métodos: Nós realizamos análise Bayesiana utilizando sequências disponíveis dos genótipos F e H e diferentes taxas evolutivas previamente reportadas, e comparamos a ocorrência de mutações sinônimas e não-sinônimas em ramos da filogenia classificados como “antigos” ou “recentes” a fim de inferir a atuação da seleção purificadora ao longo do tempo. Para caracterização do HBV presente nas populações Nativas Americanas, detecção e amplificação do DNA viral foi obtida através de PCR seguido de sequenciamento e análise filogenética. Análise Bayesiana de Skyline Plot foi realizada para comparar a dinâmica populacional do subgenótipo A1 presente na amostra de Nativos Americanos e em outras cepas isoladas no Brasil. Resultados e conclusão: Nossos resultados mostram que as estimativas de datação molecular são fortemente influenciadas pelas taxas evolutivas utilizadas na análise. Além disso, foi observado excesso de mutações não-sinônimas nos ramos recentes da filogenia, o que é compatível com a ocorrência de seleção purificadora, e pode gerar um viés sobre as estimativas, produzindo datações recentes demais. Na amostra de Nativos Americanos, nós constatamos o predomínio do subgenótipo A1, relacionado com populações africanas. Análise de Skyline Plot mostrou que a expansão populacional nas cepas isoladas de Nativos Americanos é mais recente que aquela inferida para outras cepas brasileiras, sugerindo que os processos históricos que contribuíram para a formação do subgenótipo A1 dos Nativos Americanos são relacionados com ondas migratórias mais recentes em direção à região amazônica. / Introduction: Hepatitis B virus (HBV) is a hepatotropic DNA virus that presents a partially double-stranded circular genome. Based on sequence divergence of the complete genome, ten HBV evolutionary lineages, called “genotypes” have been described (A-J), with F and H being considered as indigenous from the Americas. HBV genotypes present a remarkable geographic structure which may reflect historic patterns of human migrations. In South America, areas of high endemism include the Amazon basin, and high prevalence rates have been observed in Native American populations. Although the strong geographical structure indicates an ancient origin, most analysis trying to date the origin of the “American” genotypes F and H result in extremely recent dates that disagree with historical events related with HBV. Objective: The aims of this study comprise evaluate the impact of different evolutionary rates and of the purifying selection on molecular dating estimates in order to infer which rates are in better agreement with the origin of HBV in the Americas; to characterize the HBV circulating in a historical sample of Native Americans, and discussing the historical processes that might be relevant to understand the observed patterns. Materials and Methods: We performed a Bayesian analysis using the available sequences of F and H genotypes and different evolutionary rates previously reported, and compared the occurrence of synonymous and non-synonymous mutations in branches of phylogeny classified as “old” or “young” in order to infer the effects of purifying selection over time. For the characterization of HBV from Native American populations, detection and amplification of viral DNA were obtained through PCR followed by sequencing and phylogenetic analysis. Bayesian Skyline Plot analysis was performed to compare the population dynamics of the A1 subgenotype present in the sample of Native American and in other strains isolated from Brazil. Results and Conclusion: Our results show that molecular dating estimates are strongly influenced by the evolutionary rate assumed in the analysis. In addition, we observed an excess of non-synonymous mutations in recent branches of phylogeny, which is compatible with the occurrence of purifying selection and may create a bias on the estimates, producing too recent datings. In the sample of Native Americans, we observed a predominance of the A1 subgenotype, related with African populations. Skyline Plot analysis showed that population expansion in strains isolated from Native Americans is more recent than that inferred from other Brazilian strains, suggesting that the historical processes that contributed to the presence of A1 subgenotype A1 Native Americans are related with more recent migratory waves towards the Amazon region.
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Hepatite B : caracaterização do status imune dos profissionais de saúde no estado de Mato Grosso do sul

Sanches, Gilza Bastos dos Santos January 2007 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2007. / Submitted by leandro spinola (l.spinolafla@gmail.com) on 2009-12-04T11:04:27Z No. of bitstreams: 1 2007_GilzaBastosdosSantosSanches.pdf: 2430133 bytes, checksum: 8aa73541c030c7f36e00771dcd41ea22 (MD5) / Approved for entry into archive by Daniel Ribeiro(daniel@bce.unb.br) on 2009-12-04T18:44:20Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2007_GilzaBastosdosSantosSanches.pdf: 2430133 bytes, checksum: 8aa73541c030c7f36e00771dcd41ea22 (MD5) / Made available in DSpace on 2009-12-04T18:44:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2007_GilzaBastosdosSantosSanches.pdf: 2430133 bytes, checksum: 8aa73541c030c7f36e00771dcd41ea22 (MD5) Previous issue date: 2007 / A infecção pelo vírus da hepatite B é um dos maiores problemas de saúde pública no mundo, e a infecção viral mais importante entre profissionais de saúde. Diversas estratégias tem sido propotas paea controlar e prevenir esta infecção, mas para a adoção de medidas eficazes é necessário um amplo conhecimento sobre a epidemiologia da doença. Para estabelecer um panorama dessa infecção em nosso Estado, efetuou-se num estudo retrospectivo através da análise de exames executados pelo LACEN/FUNSAU/MS no període de 1997 a 2003, onde verificou-se que a ocorrência de 71,1% dos casos concentram-se nos municípios de Campo Grande, Dourados, Três Lagoas, Coronel Sapucaia, São Gabriel do Oeste, Naviraí, Ivinhema, Maracaju, Caaparó e Sonora. Através da análise da literatura disponível procurou-se a enfocar a transmissão da hepatite B como um risco ocupacional, em profissionais de saúde de diferentes categorias profissionais de saúe de diferentes categorias na rede pública de atenção primária. Participaram 332 profissionais de saúde que atuam nos municípios acima citados, com grande predominâcia do sexo feminino (86,7%) e idade média de 39 anos. Todos relataram já ter recebido pelo menos uma dose da vacina e 75%m apresentaram títulos de anti-HBsAg >10 UI/ml. Encontram-se marcadores sorológicos da infecção pelo HBV EM 11,1% das amostras analisadas com maior prevalência (51,3%) dos técnico/auxliares de enfermagem. A exposição à situação de risco para esta infecção foi identificada em 53,6% dos profissionais de saúde e o acidente ocupacional mais freqüente foi o ferimento por agulha. ______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Hepatits B virus infection is one of the major world problems in public health and the most important viral infection among healthcareworkers. Various strategies have been proposed to control and prevent the infection, but for the adoption of effective control measures, a thorough understanding of the disease epidemiology is necessary. To estabilish this pathology scenery in Mato Grosso do Sul sdtate, a retropective study was carried out by the analysis of all requisitions for hepatitis B serology diagnosed by Central Public Health Laboratory , LACEN/FUNSAU/MS, from 1997 through 2003, when was founded that 71,1% of all cases were concentred in the municipalities, of Campo Grande, Dourados, Três Lagoas, Coronel Sapucaia, São Gabriel do oeste, Naviraí, Ivinhema, Maracaju, Caarapó and Sonora. The available literature was analysed, focusing the hepatitis B transmission, as an occupational risk in health care works from different professional categories who works in a public primary care network. A total of 332 healthcare workers, from the municipalities mencioned above participated, with grate female predominance (86,7%) and mean age of 39 years All healthcare workees declared that they have receive at least one dose of vacine, and 75,3% showed titer of anti-HSbAg > 10 UI/ml. Serelogical markers of HBV infection were found in 11,1% of the samples. The highest positive rate (51,3%) was found in nurse technicians and auxiliaries. The exposure risks to this infection was identified by 53,6% of the participants and the most frequent occupational acident was a needle stick.
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História evolutiva do vírus da hepatite B em populações nativas americanas

Godoy, Bibiane Armiliato January 2014 (has links)
Introdução: O Vírus da Hepatite B (HBV) é um vírus de DNA com tropismo por hepatócitos, que apresenta um genoma circular parcialmente dupla fita. Baseado na divergência de sequência do genoma completo, dez linhagens evolutivas, denominadas “genótipos” de HBV, foram descritas (A-J), sendo F e H considerados como “indígenas” da América. Os genótipos de HBV apresentam uma forte estruturação geográfica, o que pode refletir padrões das migrações humanas. Na América do Sul, áreas de alto endemismo incluem a região amazônica, e as maiores taxas de infecção têm sido observadas em populações Nativas Americanas. Embora a forte estruturação geográfica seja indicativa de uma origem antiga, a maioria das análises visando datar a origem dos genótipos “americanos” F e H resulta em datações extremamente recentes que não condizem com eventos históricos relacionados ao HBV. Objetivo: Os objetivos desse trabalho compreendem avaliar o impacto de diferentes taxas evolutivas e da seleção purificadora sobre as estimativas de datação molecular a fim de inferir quais taxas são mais condizentes com a origem do HBV na América; caracterizar o HBV circulante em uma amostra histórica de Nativos Americanos, e discutir os processos históricos que possam ser relevantes para entender os padrões observados. Material e Métodos: Nós realizamos análise Bayesiana utilizando sequências disponíveis dos genótipos F e H e diferentes taxas evolutivas previamente reportadas, e comparamos a ocorrência de mutações sinônimas e não-sinônimas em ramos da filogenia classificados como “antigos” ou “recentes” a fim de inferir a atuação da seleção purificadora ao longo do tempo. Para caracterização do HBV presente nas populações Nativas Americanas, detecção e amplificação do DNA viral foi obtida através de PCR seguido de sequenciamento e análise filogenética. Análise Bayesiana de Skyline Plot foi realizada para comparar a dinâmica populacional do subgenótipo A1 presente na amostra de Nativos Americanos e em outras cepas isoladas no Brasil. Resultados e conclusão: Nossos resultados mostram que as estimativas de datação molecular são fortemente influenciadas pelas taxas evolutivas utilizadas na análise. Além disso, foi observado excesso de mutações não-sinônimas nos ramos recentes da filogenia, o que é compatível com a ocorrência de seleção purificadora, e pode gerar um viés sobre as estimativas, produzindo datações recentes demais. Na amostra de Nativos Americanos, nós constatamos o predomínio do subgenótipo A1, relacionado com populações africanas. Análise de Skyline Plot mostrou que a expansão populacional nas cepas isoladas de Nativos Americanos é mais recente que aquela inferida para outras cepas brasileiras, sugerindo que os processos históricos que contribuíram para a formação do subgenótipo A1 dos Nativos Americanos são relacionados com ondas migratórias mais recentes em direção à região amazônica. / Introduction: Hepatitis B virus (HBV) is a hepatotropic DNA virus that presents a partially double-stranded circular genome. Based on sequence divergence of the complete genome, ten HBV evolutionary lineages, called “genotypes” have been described (A-J), with F and H being considered as indigenous from the Americas. HBV genotypes present a remarkable geographic structure which may reflect historic patterns of human migrations. In South America, areas of high endemism include the Amazon basin, and high prevalence rates have been observed in Native American populations. Although the strong geographical structure indicates an ancient origin, most analysis trying to date the origin of the “American” genotypes F and H result in extremely recent dates that disagree with historical events related with HBV. Objective: The aims of this study comprise evaluate the impact of different evolutionary rates and of the purifying selection on molecular dating estimates in order to infer which rates are in better agreement with the origin of HBV in the Americas; to characterize the HBV circulating in a historical sample of Native Americans, and discussing the historical processes that might be relevant to understand the observed patterns. Materials and Methods: We performed a Bayesian analysis using the available sequences of F and H genotypes and different evolutionary rates previously reported, and compared the occurrence of synonymous and non-synonymous mutations in branches of phylogeny classified as “old” or “young” in order to infer the effects of purifying selection over time. For the characterization of HBV from Native American populations, detection and amplification of viral DNA were obtained through PCR followed by sequencing and phylogenetic analysis. Bayesian Skyline Plot analysis was performed to compare the population dynamics of the A1 subgenotype present in the sample of Native American and in other strains isolated from Brazil. Results and Conclusion: Our results show that molecular dating estimates are strongly influenced by the evolutionary rate assumed in the analysis. In addition, we observed an excess of non-synonymous mutations in recent branches of phylogeny, which is compatible with the occurrence of purifying selection and may create a bias on the estimates, producing too recent datings. In the sample of Native Americans, we observed a predominance of the A1 subgenotype, related with African populations. Skyline Plot analysis showed that population expansion in strains isolated from Native Americans is more recent than that inferred from other Brazilian strains, suggesting that the historical processes that contributed to the presence of A1 subgenotype A1 Native Americans are related with more recent migratory waves towards the Amazon region.
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Avaliação da memória imunológica para o vírus da hepatite B em indivíduos vacinados

Livramento, Andréa do January 2014 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências de Saúde, Programa de Pós-Graduação em Farmácia, Florianópolis, 2014 / Made available in DSpace on 2015-02-05T20:49:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 329359.pdf: 2483392 bytes, checksum: 477e876b1ded72f6d9c56b48ffda8345 (MD5) Previous issue date: 2014 / A susceptibilidade à infecção pelo vírus da hepatite B (HBV) e necessidade de doses de reforço da vacina entre indivíduos que apresentam níveis séricos do anticorpo contra o antígeno de superfície (anti-HBs) inferiores a 10 UI/L após a imunização primária permanecem indefinidas. Neste trabalho, o objetivo foi avaliar a resposta anamnéstica ao desafio in vitro e in vivo com o antígeno de superfície do vírus da hepatite B (HBsAg) em indivíduos vacinados. Foram analisadas as propriedades antigênicas da proteína vacinal HBsAg recombinante em sistema de cultura, e realizada a padronização do ensaio in vitro de proliferação de linfócitos frente à estimulação com o antígeno vacinal. Dentro das condições experimentais ideais pré-estabelecidas, foi realizada a análise in vitro da resposta anamnéstica à exposição ao HBsAg recombinante em amostras de voluntários que receberam o esquema completo (3 doses) de vacinação contra o HBV. A resposta anamnéstica ao estímulo in vivo foi analisada pela determinação dos títulos séricos de anti-HBs após o reforço da vacina. O antígeno vacinal HBsAg recombinante estimulou a proliferação linfocitária em culturas de células de indivíduos vacinados. Os maiores índices de proliferação foram verificados em suspensões na concentração de 4×106 células/mL, estimuladas com 50 ng/mL de HBsAg recombinante durante 3 dias. As respostas humorais ao desafio antigênico in vitro não se correlacionaram significativamente com os níveis séricos do anticorpo. Uma resposta in vitro de anticorpos de alta avidez foi verificada em 60,0%, 40,0% e 66,7% dos indivíduos que apresentaram níveis séricos de anti-HBs indetectáveis, <10 UI/L e =10 UI/L, respectivamente. Na análise in vivo da memória imunológica ao HBV, a proporção de indivíduos que apresentaram uma resposta humoral anamnéstica à dose unitária de reforço foi de 63,0%. O índice de participantes que apresentaram títulos do anticorpo =10 UI/L em 4 meses, 1 ano e 2 anos decorridos da administração de uma dose desafio foi de 66,7%, 50,0% e 70,0%, respectivamente. Todos os indivíduos que receberam três doses apresentaram títulos séricos de anti-HBs =10 UI/L 2 anos após a revacinação, sendo que em 80,0% dos casos foram verificados níveis do anticorpo acima de 100 UI/L. Os resultados observados neste estudo sugerem a persistência da memória imunológica para o HBV em indivíduos vacinados que apresentam títulos séricos de anti-HBs inferiores a 10 UI/L ou indetectáveis.<br> / Abstract: The susceptibility to hepatitis B virus (HBV) infection and the need for booster doses among individuals with antibody titers to surface antigen (anti-HBs) less than 10IU/L after primary immunization remain undefined. In this study, the aim was to evaluate the in vitro and in vivo anamnestic response to the hepatitis B surface antigen (HBsAg) challenge in vaccinated individuals. The antigenic properties of the recombinant HBsAg protein vaccine were analyzed in a culture system in order to standardize the in vitro lymphocyte proliferation assay. Under the optimal experimental conditions, the in vitro anamnestic response to the recombinant HBsAg exposure were evaluated in samples from volunteers who had received the standard (three-dose) HBV vaccination schedule. The in vivo anamnestic response to the antigen stimulation was assessed by the quantification of serum anti-HBs levels after booster vaccination. The recombinant HBsAg stimulated lymphocyte proliferation in cultured cells from vaccinated individuals. The highest levels of proliferation were observed in suspensions stimulated at a concentration of 4×106 cells/mL with 50 ng/mL of recombinant HBsAg for 3 days. The humoral responses to the in vitro antigen challenge were not significantly correlated with serum antibody levels. An in vitro antibody response of high avidity was found in 60.0%, 40.0% and 66.7% of the individuals who showed undetectable anti-HBs, anti-HBs <10 IU/L and anti-HBs =10 IU/L, respectively. In the in vivo analysis of the immunological memory to HBV, the proportion of individuals who showed an anamnestic humoral response to the single booster dose was 63.0%. The index of participants who showed antibody titers =10 IU/L 4 months, 1 year and 2 years after the administration of one challenge dose was 66.7%, 50.0% and 70.0%, respectively. All subjects who had received three booster doses showed serum anti-HBs =10 IU/L 2 years after revaccination, and in 80.0% of cases antibody levels were above 100 IU/L. The results from this study suggest the persistence of immunological memory to HBV in vaccinated individuals who showed serum anti-HBs of less than 10 IU/L or undetectable antibody.
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Detecção da hepatite B oculta em doações de sangue das regionais de saúde Alto Solimões e Amazonas

Virgolino, Helaine de Araújo 15 April 2013 (has links)
Submitted by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2016-11-21T12:53:38Z No. of bitstreams: 1 Dissertação- Helaine Virgolino.pdf: 2278711 bytes, checksum: 97565d221d2c544a06d4047f136b653c (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2016-11-21T12:53:59Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação- Helaine Virgolino.pdf: 2278711 bytes, checksum: 97565d221d2c544a06d4047f136b653c (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2016-11-21T12:54:30Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação- Helaine Virgolino.pdf: 2278711 bytes, checksum: 97565d221d2c544a06d4047f136b653c (MD5) / Made available in DSpace on 2016-11-21T12:54:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação- Helaine Virgolino.pdf: 2278711 bytes, checksum: 97565d221d2c544a06d4047f136b653c (MD5) Previous issue date: 2013-04-15 / FAPEAM - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas / The infection caused by the hepatitis B virus (HBV) has a worldwide distribution and represents a major public health problem. Hepatitis B also sets a risk in transfusion therapy given the potential transmission parenterally. In serological screening for HBV markers are used to detect the virus surface antigen (HBsAg) and antibody to the core antigen (anti-HBc). The occult hepatitis B (characterized by the presence of HBV DNA in HBsAg negative samples), has been a challenge for serological screening of blood donors in the state of Amazonas where there are more than 22% of donations reactive for anti-marker HBc in isolation. Moreover, conclusive studies on the frequency of occult hepatitis B are scarce in the state of Amazonas. As the area of high prevalence of HBV infection, it is necessary to investigate the frequency of hepatitis B hidden. In this context, the present study aimed to evaluate the presence of hepatitis B hidden in samples anti-HBc positive with or without the presence of the marker anti-HBs in serological screening of donor blood from Units collections Transfusion (UCT's) in regional health Alto Solimoes and Amazonas, from June/2011 to June/2012. We used qualitative and quantitative methods of serological markers for infection and molecular detection, quantification of viral load and genotyping of HBV. The prevalence of anti-HBc reactive within the State of Amazonas among blood donors was 22, 19%. We analyzed 112 samples reactive anti-HBc and HBsAg negative, of these, 04 were positive for HBV DNA. The higher frequency of blood donors with reactive serology for hepatitis B from the regional Alto Solimoes and Amazonas have the serological profile anti- HBc and anti-HBs reactive and are not first-time donors. The prevalence of occult heptatite B in donors from the regional health Alto Solimoes and Amazonas are 3.57%. The presence of the marker in anti-HBs titers (above 100 mIU / ml) is not associated with the absence of occult hepatitis B in blood donors of the regional health Alto Solimoes and Amazonas. No association was found between viral load and hepatitis B serologic profile of blood donors HBV DNA positive. Could not describe the genotypes of samples positive for HBV DNA. The risk of occult infection with hepatitis B virus (OIB) is real and can be seen in countries where the technique was implemented and also through the data of this study. The occurrence of OIB in blood donors in the Amazon region leads to the questioning of the algorithm currently obeyed. You can also establish new strategies to contemplate transfusion safety, blood needs in the state and dispose of blood products. / A infecção causada pelo vírus da hepatite B (VHB) tem uma distribuição mundial e representa um importante problema de saúde pública. A hepatite B ainda configura um risco na terapia transfusional tendo em vista o potencial de transmissão parenteral. Na triagem sorológica para o VHB são utilizados marcadores que detectam o antígeno de superfície do vírus (HBsAg) e o anticorpo contra o antígeno do core (anti-HBc). A hepatite B oculta (caracterizada pela presença de DNA do VHB, em amostras HBsAg negativas), tem sido um desafio na triagem sorológica de doadores de sangue do interior do Estado do Amazonas onde existem mais de 22% de doações reativas para o marcador anti-HBc de forma isolada. Além disso, estudos conclusivos sobre a frequência da hepatite B oculta são escassos no Estado do Amazonas. Sendo a região de alta prevalência da infecção do VHB, faz-se necessária a investigação da frequência da hepatite B oculta. Neste contexto, o presente estudo teve como objetivo avaliar a presença da hepatite B oculta em amostras anti-HBc positivas com ou sem a presença do marcador anti-HBs na triagem sorológica de doadores de sangue oriundo das Unidades de Coletas Transfusionais (UCT’s) nas regionais de saúde do Alto Solimões e Amazonas, no período de junho/2011 a junho/2012. Foram utilizados métodos sorológicos qualitativos e quantitativos dos marcadores para a infecção e moleculares para detecção, quantificação da carga viral e genotipagem do VHB. A prevalência do anti-HBc total reativo no interior do Estado do Amazonas entre os doadores de sangue foi de 22, 19 %. Foram analisadas 112 amostras anti-HBc reativas e HBsAg negativas, destas, 04 foram positivas para o DNA-VHB. A maior frequência dos doadores de sangue com sorologia reativa para hepatite B oriundos das regionais Alto Solimões e Amazonas apresentam o perfil sorológico anti-HBc e anti-HBs reativos e não são doadores de primeira vez. A prevalência de heptatite B oculta encontrada em doadores oriundos das regionais de saúde Alto Solimões e Amazonas foi de 3,57%. A presença do marcador anti-HBs em títulos elevados (acima de 100 mUI/ml) não foi associada à ausência da hepatite B oculta em doadores de sangue das regionais de saúde Alto Solimões e Amazonas. Não houve associação entre a carga viral encontrada e o perfil sorológico para hepatite B dos doadores de sangue DNA VHB positivos. Não foi possível descrever os genótipos das amostras positivas para o DNA VHB. O risco da IOB pode ser comprovado nos Países onde a técnica de detecção de ácido nucleico (NAT) foi implantada e também através dos resultados deste estudo. A ocorrência de infecção oculta pelo vírus da hepatite B leva ao questionamento do algorítimo atualmente estabelecido para triagem de doadores de sangue na região Amazônica. Seria possível também estabelecer novas estratégias para contemplar segurança transfusional, escassez de sangue no interior do estado e grande descarte de hemocomponentes.
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Vacinação contra a hepatite B em pacientes em hemodiálise e análise de fatores associados à não soroconversão

Bock, Marilene January 2007 (has links)
Resumo não disponível
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Hepatite B : caracterização genética do vírus e análise dos genes envolvidos na resposta imune

Gusatti, Carolina de Souza January 2015 (has links)
A hepatite B é uma doença viral infectocontagiosa mundialmente disseminada. É caracterizada por ser uma inflamação hepática que possui risco de cronicidade em 10 a 20% dos casos ocorridos em adultos. Atualmente, acredita-se que aproximadamente 240 milhões de pessoas estejam cronicamente infectadas. A prevalência da doença varia em todo o mundo. Embora o Brasil seja considerado um país de endemicidade baixa, existem regiões onde a prevalência da doença é acentuadamente superior à média nacional, como a região Amazônica, e a região oeste catarinense. A imunopatogênese da infecção por sua vez, é influenciada tanto por fatores relacionados ao vírus da hepatite B (HBV), como genótipo, carga viral e mutações genéticas, quanto a características do hospedeiro infectado, como idade, sexo e polimorfismos genéticos. O presente trabalho buscou determinar fatores virais e do hospedeiro que estejam influenciando no curso natural da hepatite B, através da análise do perfil molecular viral e de polimorfismos de base única (SNPs) de genes de citocinas de pacientes infectados, estabelecendo possíveis marcadores moleculares de progressão da doença. Neste estudo, foram coletadas 363 amostras de indivíduos infectados com HBV em Chapecó, SC. Em relação aos fatores virais analisados, encontramos uma baixa proporção de indivíduos (15,3%, 31/202) com carga viral acima de 2000UI/mL e uma frequência de 5,6% (9/161) de hepatite oculta. A genotipagem viral foi realizada em 91 amostras e destas, 88 (97%) apresentaram HBV/D e 3 (3%) HBV/A, contrastando com a realidade de outras regiões brasileira, onde há um predomínio de HBV/A (64,3-44,7%), seguidos de HBV/D (47,6-16,6%) e HBV/F (29,2-7,7%). A análise de subtipos virais revelou uma alta frequência do subtipo ayw2. Para justificar a frequência elevada de HBV/D subtipo ayw 2 na região sul, foi realizada uma busca pela origem genealógica e geográfica dos pacientes infectados e uma análise filogenética foi executada. Os resultados mostraram que o HBV/D encontrado no sul do Brasil é filogeneticamente muito próximo ao HBV/D3 amplamente disseminado na Itália, assim como para o subtipo ayw2, e sua alta frequência teria poderia ser justificada pelo processo de imigração italiana ocorrido durante o final no século XIX e início do século XX. Entre os fatores do hospedeiro, foi realizada uma análise comparativa entre pacientes cronicamente infectados e com infecção resolvida, avaliando variáveis epidemiológicas e genéticas. A análise epidemiológica mostrou que sexo masculino, via de transmissão sexual e baixo nível educacional estão associados a cronicidade da doença. Os genótipos dos SNPs foram analisados através de regressão logística e os resultados mostraram que o alelo A (genótipos AA e GA) do SNP -308 do fator de necrose tumoral-α (TNF-α) está associado à cronicidade da hepatite B em indivíduos do sul do Brasil e pode ser considerado um potencial marcador molecular de progressão à cronicidade da hepatite B nesta população. / Hepatitis B is a viral infectious disease spread worldwide. It is a liver inflammation with a chronicity risk about 10 to 20% of adulthood cases. Currently, approximately 240 million people are chronically infected. The disease prevalence varies worldwide. Although Brazil is considered a low endemic country, there are regions where the prevalence is markedly higher than the national average, such as the Amazon region (Northern Brazil) and the west region of Santa Catarina, in southern Brazil. The immunopathogenesis of infection is influenced by factors relating to hepatitis B virus (HBV), such as genotype, gene mutations and viral load, and by characteristics of the infected host, such as age, sex and genetic polymorphisms. This study aimed to determine viral and host factors that are influencing on the natural course of the hepatitis B, through the viral molecular profile analysis and single nucleotide polymorphisms (SNPs) genotyping of cytokines genes from patients infected in an attempt to suggest molecular markers of disease progression. In this study, were collected 363 samples from individuals infected with HBV in Chapecó, SC. Regarding viral factors analyzed, we found a low proportion of individuals (15.3%, 31/202) with viral load above 2000 IU/mL and a frequency of 5.6% (9/161) of occult hepatitis infection (OBI). Viral genotyping was performed on 91 samples. Of these, 88 (97%) had HBV/D and three (3%) had HBV/A, in contrast with the reality of other Brazilian regions where there is a predominance of HBV/A (64.3 to 44.7%), followed by HBV/D (47.6 to 16.6%) and HBV/F (29.2 to 7.7%). The viral subtypes analysis has revealed a high frequency of subtype ayw2. To justify the high frequency of HBV/D and subtype ayw2 in the Brazilian southern region, a search for genealogical and geographical origin of the patients was performed and a phylogenetic analysis was conducted. The results showed that HBV/D in southern Brazil is phylogenetically close to HBV/D3 widespread in Italy as well as the ayw2 subtype and its high frequency would could be justified by the Italian immigration process occurred during late nineteenth and early twentieth century. Among the host factors, were conducted a comparative analysis of chronically infected patients and HBV resolved subjects, evaluating epidemiological and genetic variables. Epidemiological analysis showed that male sex, vertical transmission and low educational level have an association with chronic disease. The genotypes of the SNPs were analyzed by logistic regression and the results showed that the A allele (AA and GA genotypes) of tumor necrosis factor-α (TNF-α) -308 SNP is associated with chronic hepatitis B in individuals of southern Brazil and can be considered a potential molecular marker of progression to chronic hepatitis B in this population.
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Impacto clínico-histológico da infecção oculta pelo vírus da hepatite B em portadores crônicos do vírus da hepatite C / Clinical and histological impact of occult hepatitis B infection in hepatitis C virus chronic carriers

Carvalho-Filho, Roberto José de [UNIFESP] January 2006 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:47:11Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2006 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Introdução: Define-se como infecção oculta pelo vírus da hepatite B (HBV) a detecção de HBV-DNA no soro ou tecido hepático de pacientes com HBsAg negativo. Estudos sugerem que portadores do vírus da hepatite C (HCV) com esta infecção exibem fibrose hepática mais extensa, pior resposta ao tratamento com interferon alfa e maior risco de desenvolvimento de hepatocarcinoma. Achados similares foram descritos em portadores de HCV com marcadores de infecção prévia pelo HBV (anti-HBc positivo, com ou sem anti-HBs), independentemente da detecção de HBV-DNA. Entretanto, tais estudos não exerceram controle adequado para variáveis associadas à progressão da fibrose na hepatite C, como tempo de infecção, etilismo e idade no momento da infecção. Objetivos: Determinar a prevalência e o impacto da infecção oculta e da infecção prévia pelo HBV nas características clínicas, bioquímicas, virológicas e histológicas de portadores de infecção crônica pelo HCV. Material e Métodos: Estudo caso-controle que avaliou pacientes não-etilistas com HBsAg e anti-HIV negativos e HCV-RNA positivo. Todos os casos possuíam exposição parenteral como provável modo de contaminação pelo HCV (antecedentes transfusionais ou drogadição). Amostras séricas coletadas em intervalo de até 6 meses da biópsia hepática foram submetidas à pesquisa de HBV-DNA por ensaio comercial baseado em PCR, com limite de detecção de 103 cópias/mL (Amplicor HBV MONITOR® Test, Roche). A classificação de METAVIR foi usada para análise histológica. Resultados: Cento e onze pacientes foram incluídos, sendo 46% do gênero masculino e 82% com transfusão prévia. As médias da idade na infecção e do tempo de infecção pelo HCV foram de 25,5+12,4 e 21,9+6,5 anos, respectivamente. O anti-HBc foi positivo em 31 indivíduos (28%) e nenhuma amostra foi positiva para o HBV-DNA. Pacientes com antiHBc positivo foram comparáveis aos com anti-HBc negativo com relação ao gênero, idade na infecção pelo HCV, tempo de infecção, raça, modo de aquisição do HCV e prevalência de descompensação hepática. A distribuição de genótipos do HCV foi semelhante entre os dois grupos. Entretanto, indivíduos com anti-HBc positivo mostraram níveis mais baixos de albumina (P = 0,001) e menor atividade de protrombina (P = 0,046) e maiores níveis de ALT (P = 0,052), AST (P = 0,004) e GGT (P = 0,010). Estes pacientes também demonstraram maior atividade histológica (P < 0,001), maior escore de fibrose hepática (P = 0,001) e taxa de progressão de fibrose (TPF) mais rápida (P = 0.002) do que aqueles com anti-HBc negativo. Na análise multivariada, ALT > 2 vezes o limite superior do normal (xLSN) (OR = 4,460; P = 0,002), GGT > 1,5 xLSN (OR = 7,582; P < 0,001) e anti-HBc positivo (OR = 4,009; P = 0,019) foram preditivos de atividade necroinflamatória moderada ou acentuada (A2/A3). A positividade do anti-HBc (OR = 3,364; P = 0,017) e a aquisição do HCV após 30 anos de idade (OR = 4,252; P = 0,002) foram independentemente associados à fibrose significativa (F2/F3/F4). Os fatores associados à rápida progressão da fibrose, definida como TPF > 0,133 unidade de fibrose/ano, foram idade na infecção > 30 anos (OR = 2,913; P = 0,033) e anti-HBc positivo (OR = 3,241; P = 0,015). O tempo esperado até o surgimento de cirrose hepática foi de 26 anos (20 a 44 anos) para indivíduos anti-HBcpositivo que se infectaram com o HCV com idade > 30 anos. Aqueles com anti-HBc negativo contaminados com menos de 30 anos de idade desenvolveriam cirrose após 80 anos de infecção (60 a 93 anos) (P < 0,001). Conclusões: A infecção prévia pelo HBV é encontrada em cerca de um terço dos portadores do HCV e pode exercer impacto negativo sobre a história natural da infecção crônica pelo HCV. Este efeito parece independer da presença da infecção oculta pelo HBV. / Background: Occult hepatitis B virus (HBV) infection is defined by the presence of HBV-DNA by PCR in serum or liver tissue samples from HBsAg-negative individuals. Recent reports suggest that hepatitis C virus (HCV) carriers who also harbor this silent infection have more advanced liver fibrosis, reduced response to interferon, and increased risk of developing hepatocellular carcinoma. Similar findings have been described among chronic hepatitis C patients with serological markers of prior HBV infection (anti-HBc positive, with or without anti-HBs), irrespective of HBV-DNA detection. However, these studies have failed to appropriately control for factors known to impact HCV-related fibrogenesis including duration of infection, alcohol abuse, and age at infection. Aims: To assess the prevalence and impact of occult and previous HBV infection on clinical, biochemical, virological and histological features in patients with chronic hepatitis C from a liver clinic cohort. Methods: This case-control study included non-alcoholic subjects whose sera tested negative for HBsAg and anti-HIV, and positive for HCV-RNA. All patients had prior parenteral exposure as the probable source of HCV infection (blood transfusions or IV drug use). Serum samples were collected within 6 months of liver biopsy and were tested for HBV-DNA using a commercial PCR assay with sensitivity of 103 copies/mL (Amplicor HBV MONITOR® Test, Roche). METAVIR scoring system was applied for grading necroinflammatory activity and staging fibrosis. Results: One hundred and eleven patients were evaluated. Forty six percent were male and 82% reported past transfusion of blood derivates. The mean age at infection and the estimated duration of infection were 25.5 + 12.4 and 21.9 + 6.5 years, respectively. Thirty-one out of 111 patients (28%) tested positive for antiHBc. HBV-DNA was not detected in any sample. There were no differences between anti-HBc-positive and -negative patients concerning gender, age at infection, estimated duration of infection, ethnicity, source of HCV infection, and prevalence of hepatic decompensation. In addition, HCV genotyping distribution were not influenced by antiHBc status. However, anti-HBc-positive patients showed lower albumin levels (P = 0.001), lower prothrombin activity (P = 0.046) and higher levels of ALT (P = 0.052), AST (P = 0.004), and GGT (P = 0.010). These patients also showed higher histological grading (P < 0.001) and staging scores (P = 0.001), and higher rate of fibrosis progression (RFP) (P = 0.002) as compared to those who tested negative for anti-HBc. By multivariate analysis, ALT > 2x upper limit of normal (ULN) (OR = 4.460; P = 0.002), GGT > 1.5x ULN (OR = 7.582; P < 0.001) and anti-HBc-positivity (OR = 4.009; P = 0.019) were predictive of moderate to severe necroinflammatory activity (A2/A3). AntiHBc-positivity (OR = 3.364; P = 0.017) and age at infection > 30 years (OR = 4.252; P = 0.002) were independently associated with significantly hepatic fibrosis (F2/F3/F4). Likewise, independent predictors of rapid fibrosis progression, defined as a RFP > 0,133 fibrosis unit/year, were age at infection > 30 years (OR = 2.913; P = 0.033) and anti-HBc-positivity (OR = 3.241; P = 0.015). The median duration from HCV infection to cirrhosis was 26 years (20 to 44) in anti-HBc-positive patients who were infected with HCV when older than 30 years. On the other hand, among anti-HBc-negative subjects who acquired HCV before the age of 30, the expected time to cirrhosis was 80 years (60 to 93) (P < 0,001). Conclusions: Previous HBV infection is common among HCVinfected individuals and may exert a negative impact on the natural history of hepatitis C virus infection. This effect seems to be independent of the presence of occult HBV infection. / FAPESP: 2002/05260-6 / BV UNIFESP: Teses e dissertações

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