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Triagem anti-herpética de alguns táxons da biodiversidade brasileiraSilva, Izabella Thaís da January 2009 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Farmácia. / Made available in DSpace on 2012-10-24T13:14:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1
263055.pdf: 1614230 bytes, checksum: d2f3885fe587dbb9aded276b6dc7c817 (MD5) / Os vírus herpéticos tipo 1 (HSV-1) e tipo 2 (HSV-2) são patógenos humanos pertencentes à família Herpesviridae, que estabelecem uma infecção latente nos neurônios que inervam a área da infecção primária e podem reativar causando infecções recorrentes localizadas. Contudo, sua resistência ao tratamento mais comumente disponível (aciclovir) faz das infecções herpéticas um grave problema de saúde mundial. Os produtos naturais são uma fonte inesgotável de compostos com promissoras atividades farmacológicas, incluindo atividade antiviral. A triagem anti-herpética de extratos de plantas tem fornecido resultados promissores, que justificam pesquisas nesta área. Neste trabalho, foi realizada uma triagem com onze extratos, e um fracionamento biomonitorado com aquele que apresentou resultados mais promissores. Desta forma, o extrato bruto aquoso obtido por infusão das folhas de Cecropia glaziovii Sneth e suas frações acetato de etila, n-butanol e o resíduo aquoso foram testados frente ao HSV-1 (cepa KOS) e HSV-2 (cepa 333) pelo ensaio de inibição da formação de placas de lise. A fração n-butanólica foi submetida a um processo de extração metanólica em resina Amberlite®XAD-16, fornecendo a fração rica em C-glicosilflavonoides (MeOHAMB) particionada em três subfrações (AMB1, AMB2 e AMB3) também submetidas à avaliação da ação anti-herpética. As amostras não mostraram toxicidade nas concentrações máximas testadas em células VERO e GMK AH1 pelos ensaios do MTT e SRB. A subfração AMB2 inibiu significativamente a replicação de ambos os vírus testados com valores de índice de seletividade (IS = CC50/CI50) >131,4 para o HSV-1 e >66,7 para o HSV-2. A fim de determinar o mecanismo da ação anti-herpética desta subfração, outras avaliações foram realizadas: ação virucida, influência na adsorção e penetração dos vírus nas células, propagação intercelular viral, e interferência sobre a síntese de proteínas virais, além da determinação dos teores de compostos fenólicos e flavonoides totais. O mecanismo da atividade anti-herpética da subfração AMB2 parece ser mediado, ao menos em parte, pela redução da infecciosidade viral (apenas HSV-2), inibição da adsorção e penetração viral nas células, inibição da propagação viral intercelular, diminuição dos níveis da proteína ICP27 e das proteínas do envelope gD e gE do HSV-1. Tal atividade pode ser relacionada aos elevados teores de flavonoides do tipo C-glicosídeos (isoorientina e isovitexina).
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Estudo do mecanismo da ação anti-herpética do ácido gálico e do galato de pentilaKratz, Jadel Müller January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Farmácia / Made available in DSpace on 2012-10-23T05:33:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1
236130.pdf: 613021 bytes, checksum: c4d1d71414f8014b08ef87a4a1e7a183 (MD5) / O ácido gálico (ácido 3,4,5-trihidroxibenzóico - AG) é um composto fenólico presente em muitas plantas. Seus n-alquil ésteres, também conhecidos como galatos, em especial o galato de propila, octila e dodecila, são amplamente utilizados como antioxidantes pelas indústrias de alimentos, cosméticos e medicamentos. Os efeitos inibitórios do ácido gálico e de quinze galatos sobre a replicação do Herpes Simplex Vírus tipo 1 (HSV-1) foram investigados. Inicialmente, a citotoxicidade e a atividade anti-HSV-1 em células Vero foram avaliadas através do ensaio colorimétrico com o brometo de 3-(4,5-dimetiltiazol-2-il)-5-difeniltetrazolium (MTT). Após a seleção dos compostos com atividade superior aos demais, sua atividade antiviral foi confirmada através do ensaio de redução de placas de lise. Em seguida, após nova seleção, agora de 2 compostos com atividade superior, o mecanismo da ação anti-herpética destes compostos foi estudado através de uma série de ensaios que visaram avaliar a possível interferência dos compostos sobre as diversas etapas da replicação viral. Dentre as avaliações realizadas estão: a atividade virucida, a influência sobre a adsorção e penetração dos vírus nas células, a avaliação do possível sinergismo dos compostos entre si e com o aciclovir, a avaliação da interferência sobre a síntese de proteínas virais através do ensaio de Western blotting, a avaliação da interferência sobre a expressão gênica viral através do ensaio de RT-PCR e a avaliação da interferência sobre a síntese do DNA viral através do ensaio de PCR. Após uma triagem preliminar, o AG e o galato de pentila (GP) mostraram-se mais ativos e tiveram o seu mecanismo de ação estudado através de uma série de ensaios, que visaram determinar em qual(is) etapa(s) da replicação viral eles atuam. O mecanismo de sua atividade antiviral parece ser mediado, ao menos em parte, pela redução da infectividade viral (apenas GP), inibição da adsorção e penetração viral nas células, diminuição dos níveis da proteína do capsídeo viral ICP5, da proteína ICP27 e das proteínas do envelope gB, gC, gD e gE, e interferência na síntese da proteína gD através do bloqueio da síntese de seu mRNA (apenas GP). Embora os tratamentos concomitantes com AG/GP, AG/aciclovir e GP/aciclovir não tenham resultado em interação alguma, a interferência destes dois compostos (AG e GP) em várias etapas da replicação do HSV-1 sugere a importância de estudos adicionais.
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Avaliação da citotoxicidade, da genotoxicidade e da potencial atividade antiviral da violaceína, produzida pela Chromobacterium violaceumFröhner, Carla Regina Andrighetti January 2003 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Farmácia. / Made available in DSpace on 2012-10-21T03:20:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1
191935.pdf: 429500 bytes, checksum: 0d6ca425ea42609de18160f27941049e (MD5) / Os produtos naturais constituem uma fonte inesgotável de compostos com atividades farmacológicas promissoras, incluindo ação antiviral. A Chromobacterium violaceum é uma bactéria Gram (-) encontrada em amostras de solo e água de regiões tropicais e subtropicais de diversos continentes. No Brasil, esta bactéria é amplamente distribuída no Rio Negro e no solo de bancos dos rios da região da Amazônia. A violaceína, o pigmento majoritário produzido por esta bactéria, apresenta várias atividades biológicas, tais como antibiótica, antitumoral, tripanossomicida e antifúngica. Este trabalho teve o objetivo de avaliar a citotoxicidade, a genotoxicidade e a potencial atividade antiviral da violaceína. A citotoxicidade da violaceína, frente às células VERO, MA104, HEp-2 e FRhK-4, foi avaliada por três metodologias e as concentrações citotóxicas a 50% (CC50) obtidas foram diferentes de acordo com o método empregado: (I) avaliação microscópica das alterações morfológicas celulares: 2,29 ± 0,23 mM (VERO); 2,69 ±0,12 mM (MA104); 2,42 ± 0,22 mM (FRhK-4) e 2,78 ± 0,13 mM (HEp-2); (II) viabilidade celular - método de exclusão do corante azul de Trypan: 2,23 ± 0,06 mM (VERO); 2,54 ± 0,10 mM (MA104); 2,07 ± 0,05 mM (FRhK-4) e 2,70 ± 0,12 mM (HEp-2). e (III) viabilidade celular - ensaio colorimétrico do MTT: 2,96 ± 0,12 mM (VERO); 3,55± 0,22 mM (MA104); 3,14 ± 0,32 mM (FRhK-4) e 3,42 ± 0,05 mM (HEp-2). A violaceína não causou danos significativos ao DNA das células HEp-2 e MA104, nas concentrações testadas (0,19 - 1,5 mM), através do Ensaio do Cometa, quando comparados ao controle negativo (teste t-Student p>0,05); entretanto, apresentou ação genotóxica para as células VERO e FRhK-4, na concentração de 1,5 mM, quando comparada com o controle negativo (teste t-Student p<0,05). As demais concentrações (0,75; 0,37 e 0,19 mM) não causaram danos ao DNA celular e são estatisticamente semelhantes entre si (teste SNK p>0,05) e ao controle negativo (teste t-Student p>0,05). A potencial atividade antiviral da violaceína foi avaliada pelo método de inibição do efeito citopático viral e pelo ensaio do MTT. A violaceína não inibiu o efeito citopático do herpes vírus simplex humano tipo 1 (HSV-1): cepas 29-R, KOS e ATCC/VR-733, do poliovírus humano tipo 2 (PV-2), do rotavírus símio SA11 (RV), do vírus da hepatite A (HAV) cepas: HM-175 e HAF-203, e do adenovírus tipo 5 (AdV-5). As porcentagens de inibição da replicação dos diferentes vírus pela violaceína, obtidas através do ensaio do MTT, foram: 1,42 ± 0,68%; 14,48 ± 5,06% e 21,47 ± 3,74% para o HSV-1 cepa KOS; 5,96 ± 2,51%; 8,75 ± 3,08% e 17,75 ± 5,19%, para o HSV-1 cepa ATCC/VR-733; 5,13 ± 2,38 %; 8,18 ± 1,11% e 8,51 ± 1,94% para o PV-2 e 8,30 ± 4,24%; 13,33 ± 4,66% e 24,27 ± 2,18% para o RV, nas concentrações de 0,312; 0,625 e 1,250 mM, respectivamente. A violaceína não demonstrou ação inibitória da replicação do HSV-1 cepa 29-R, do HAV cepas HM-175 e HAF-203 e do AdV-5, através do ensaio do MTT.
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Infecções pelos vírus da família Herpesviridae no sistema nervoso centralPessa, Luís Felipe Cavalli 02 February 2012 (has links)
Resumo: Os herpesvírus humanos podem estar relacionados a encefalites, meningites e outras doenças neurológicas. No Brasil, as infecções virais estão entre as principais causas de internamentos hospitalares. Este trabalho tem como objetivos padronizar e comparar as metodologias de diagnóstico dos vírus da família Herpesviridae por nested PCR e PCR seguida por digestão com enzimas de restrição; descrever características clínicas e epidemiológicas de pacientes com encefalites, meningoencefalites e mielites causadas por vírus da família Herpesviridae, diagnosticados pela metodologia da PCR no laboratório de virologia do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (HC-UFPR) e comparar as características clínicas e laboratoriais dos diferentes grupos de pacientes (imunocomprometidos e imunocompetentes; com encefalites e meningoencefalites). As amostras de líquido cefalorraquidiano (LCR) foram obtidas de pacientes com suspeita de meningites e meningoencefalites, de 2005 a 2008. Os vírus da família Herpesviridae estudados foram: herpes simplex vírus tipo 1 (HSV-1) herpes simplex vírus tipo 2 (HSV-2), varicela zoster vírus (VZV), citomegalovírus (CMV), epstein-barr vírus (EBV) e herpesvírus humano 6 (HHV-6). Dados clínicos e epidemiológicos foram obtidos a partir de prontuários médicos. As amostras foram submetidas a análises bioquímicas e citológicas. A metodologia que apresentou maior positividade foi a de nested PCR (19%). Um total de 46 amostras pertencentes a 45 pacientes foram positivas para um ou mais vírus. Prontuários médicos de 42 pacientes foram revisados. Os pacientes foram divididos em dois grupos: Grupo I, imunocompetentes 40,00% (18/45), e Grupo II, imunocomprometidos 47,00% (21/45), e também classificados em pacientes com encefalites, 57,50% (23/40), e meningoencefalites, 40,00% (16/40). No grupo I, a média de idade foi de 25,00 ± 21,60 anos, mediana de 19,00 anos (variação interquartil 25-75 de 8,50 a 42,00 anos), sendo 38,80% do sexo masculino. HHV-6 foi identificado em 33,00%, EBV 28,00%, HSV 11,00%, VZV 11,00%, enterovírus/EBV 11,00% e CMV 5,50% das amostras do grupo I. No grupo II, a média de idade foi de 35,10 + 15,00 anos e mediana de 35,00 anos (variação interquartil 25-75 de 29,50 a 32,50 anos), sendo 66,66% do sexo masculino. EBV foi identificado em 36,00%, HSV em 32,00%, CMV em 18,20%, HHV-6 em 4,50%, HHV-6/CMV em 4,50% e CMV/HSV em 4,50% das amostras do grupo II. Em quatro amostras de ambos os grupos (9%, 4/46), foi identificado mais de um vírus no mesmo material. Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre os dados epidemiológicos, clínicos e laboratoriais dos pacientes com infecção neurológica por herpesvírus. O EBV foi o mais frequente em amostras de LCR no grupo dos imunocomprometidos (36,00%), enquanto no grupo dos imunocompetentes, o HHV-6 (33,00%) foi o patógeno mais comumente encontrado.
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Detecção de herpesvirus ovino tipo 2 (OvHV-2) por Nested reação em cadeia da polimerase (nPCR) em ovinos do Distrito Federal e entorno / Detection herpevirus sheep type 2 (OvHV-2) by Nested polymerase chain reaction (nPCR) in sheep in the Federal District and surrounding areasEloi, Rômulo Santos Adjuto 29 January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, Programa de Pós-Graduação em Saúde Animal, 2013. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2013-06-14T12:58:23Z
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2013_RômuloSantosAdjutoEloi.pdf: 566502 bytes, checksum: bfe82ff4555cf4358d7038a7bf86d141 (MD5) / Rejected by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br), reason: Alaíde,
O Resumo não é dessa dissertação. Por favor, verificar.
Obrigada!
Jacqueline on 2013-06-17T10:47:54Z (GMT) / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2013-06-17T12:28:26Z
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2013_RômuloSantosAdjutoEloi.pdf: 566502 bytes, checksum: bfe82ff4555cf4358d7038a7bf86d141 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2013-06-17T13:05:54Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2013_RômuloSantosAdjutoEloi.pdf: 566502 bytes, checksum: bfe82ff4555cf4358d7038a7bf86d141 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-06-17T13:05:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2013_RômuloSantosAdjutoEloi.pdf: 566502 bytes, checksum: bfe82ff4555cf4358d7038a7bf86d141 (MD5) / A febre catarral maligna (FCM) é uma doença causada pelo Herpesvirus ovino tipo 2 (OvHV-2), responsável por perdas econômicas em diferentes regiões brasileiras e caracterizada pela criação consorciada de ovino com bovino. Neste trabalho descreve-se a detecção molecular do OvHV-2 no swab nasal e na fração celular sanguínea (FCS) de ovinos provenientes de 9 propriedades do Distrito Federal e Entorno. Das 208 amostras de swab nasal analisadas, 98 animais foram positivos (47,11 %). Não foram observadas diferenças na taxa de infecção entre fêmeas prenhes e paridas. Ovelhas recém-paridas apresentaram maior taxa de infecção pelo OvHV-2 que animais paridos há mais de 60 dias. Comparando as amostras de swab nasal positiva na nPCR e sua respectiva FCS, obteve-se positividade em apenas 48,48% das FCS analisadas. Das amostras negativas testadas no swab nasal dos ovinos, todas também foram negativas nas amostras de FCS. As informações epidemiológicas do presente estudo podem servir de subsídio para elucidar características da enfermidade e de base para novos estudos na região do DF e Entorno. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Malignant catarrhal fever (MCF) is a disease caused by ovine herpesvirus type 2 (OvHV-2), responsible for economic losses in different Brazilian regions, in livestock consortium of sheep with cattle. This paper describes the molecular detection of OvHV-2 in nasal swabs and blood cell fraction (FCS) of sheep from 9 properties on the Federal District and surrounding areas. Among the 208 analyzed nasal swab samples, 98 were positive (47.11%). There were no observed differences at the infection rate between pregnant and parous females. Newly born sheep had presented a higher OvHV-2 infection rate than animals older than 60 days. Comparison between nasal swab samples and CSF randomly selected from the same animals demonstrated that nPCR FCS were only able to detect 48.48% of the 66 samples positive nasal swab. From the 66 negative nasal swab samples from the sheep, all of them were also negative in the FCS. The epidemiological data from this study can be used as assistance to elucidate characteristics of the disease and the basis for further studies in DF and surrounding areas.
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Estudos visando a sintese total da estavamicina, um inibidor do virus da herpesJardim, Luciana Souza Alcantara 27 July 2018 (has links)
Orientador: Luiz Carlos Dias / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Quimica / Made available in DSpace on 2018-07-27T12:27:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Jardim_LucianaSouzaAlcantara_M.pdf: 4196341 bytes, checksum: 398ae80b24af861d0f39c00e3509f71c (MD5)
Previous issue date: 2000 / Mestrado
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Doença ulcerosa anogenital em indivíduos infectados com o HIVROSENDO, Ligia Helena Pessoa de Melo 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:28:35Z (GMT). No. of bitstreams: 2
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Previous issue date: 2010 / Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira / Lesões ulceradas de curso crônico em região anogenital são mais comuns em HIV positivos
do que em imunocompetentes. Cerca de 20% dos indivíduos infectados com o HIV tem
alguma queixa relacionada ao aparelho genital. A etiologia da doença ulcerosa em região
anogenital nesta população é variada e são descritos na literatura agentes etiológicos diversos.
Não existem dados sobre a etiologia das úlceras anogenitais em indivíduos infectados com o
HIV no estado de Pernambuco. Os objetivos deste estudo são: analisar as úlceras anogenitais
em pacientes infectados com o HIV nos seus aspectos clínicos e histopatológicos procurando
estabelecer a etiologia desta afecção; além de descrever as características epidemiológicas
desta população, como dados sociodemográficos e comportamentais. Trata-se de um estudo
descritivo do tipo série de casos onde pacientes infectados com o HIV e história de lesões
ulceradas em região anogenital internados em enfermarias ou atendidos em ambulatório do
Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco no período de julho a
dezembro de 2009 constituíram a casuística do estudo. A amostra foi do tipo conveniência,
segundo a demanda do hospital. Foram examinados 15 indivíduos, sendo 12 homens e três
mulheres. Sessenta por cento dos indivíduos referia ter parceiro único no momento do estudo
e 40% afirmavam ser heterossexuais. Apesar de HIV positivos e de terem lesão ulcerada em
região genital, cerca de 70% dos indivíduos referia nunca usar preservativos ou o faziam de
maneira eventual. Todos negaram o uso de droga injetável e 60% negava história prévia de
outra doença sexualmente transmissível. Foram examinadas 30 lesões ulceradas em região
anogenital, numa média de duas lesões por paciente. As úlceras foram biopsiadas e foi
realizado exame histopatológico. A maioria (70%) delas estava localizada em região perianal
e 80% tinham mais de 10 dias de evolução. Em 13 biópsias evidenciaram-se alterações
patognomônicas da infecção pelo herpes vírus. Em dois pacientes tanto o exame
histopatológico, como o teste de Tzanck foram inespecíficos, porém um deles obteve melhora
com o tratamento com aciclovir oral e o outro com creme de Imiquimod. Não foi observada
relação entre a gravidade ou duração das lesões e a contagem de células CD4 e o uso de
terapia antirretroviral altamente ativa. A abordagem correta desta afecção tem impacto na
transmissão do HIV. A possibilidade de etiologia herpética deve ser aventada, embora a
história e o exame clínico possam não sugerir alterações clássicas desta infecção
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Variation in Diagnostic Testing and Empiric Acyclovir Use for HSV Infection in Febrile InfantsTreasure, Jennifer 25 May 2022 (has links)
No description available.
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Evidence-Based Recommendations for the Prevention of Herpes Zoster in Older AdultsStidham, April, Mullins, Christine M. 01 January 2016 (has links)
No description available.
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Herpes virus-based packaging systems for gene delivery of the RIIA sodium channelSadl, Virginia. January 1996 (has links)
No description available.
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