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Efeitos da adequação à dieta tipo DASH sobre os níveis plasmáticos de AGEs, marcadores de inflamação vascular e sistêmica em pacientes com pré-hipertensão e hipertensão arterialMosele, Francisca January 2015 (has links)
Introdução: A dieta DASH [Dietary Approach to Stop Hypertension] é uma das mais eficazes intervenções para o manejo e prevenção da hipertensão. Seu efeito é independente da restrição salina e calórica, sugerindo que mediadores nutricionais intermedeiem sua eficácia. Entre eles, produtos finais da glicação avançada (AGES) têm sido identificados como mediadores da inflamação endotelial e sistêmica envolvidas no processo de regulação arteriolar e pressão arterial. Não há estudos clínicos investigando a associação entre dieta DASH, níveis plasmáticos de AGES e marcadores de inflamação vascular e sistêmica. Objetivos: (1) Desenvolver um escore de avaliação de adequação ao padrão alimentar DASH orientado pela hipótese a partir da frequencia de consumo de grupos alimentares e sua capacidade de associação com níveis pressóricos em pacientes hipertensos. (2) Avaliar o papel dos AGEs como mediadores da associação entre adesão a dieta tipo-DASH e marcadores de inflamação vascular e sistêmica em pacientes com pré-hipertensão e hipertensão arterial. Metodologia: Escore DASH de freqüência de consumo de grupos alimentares (FG- DASH Score) foi criado com base nas recomendações da dieta DASH, utilizando a freqüência de consumo como um substituto ao número de porções. O escore avalia sete grupos de alimentos. Pontuação máxima (10 pontos) era obtida quando a recomendação fosse atingida. Validade foi definida pela comparação dos resultados obtidos para o FG-DASH Escore com outros escores DASH para o plano alimentar DASH de sete dias com ANOVA de uma via e Bonferroni. Percentis foram utilizados para avaliar a distribuição da pontuação FG-DASH Escore. Validade concorrente de critério foi avaliada por testes t ou ANOVA em subgrupos de indivíduos. Confiabilidade e consistência interna foi avaliada com coeficientes alfa de Cronbach. Associação entre os quartis de pontuação FG-DASH Escore e níveis de pressão arterial foi avaliada por meio de modelo linear geral ajustado para sexo, idade, terapia anti-hipertensiva, e IMC. Para avaliar o papel dos AGEs como mediadores da associação entre adesão a dieta tipo-DASH e marcadores de inflamação vascular e sistêmica delineou-se um quasi-experimento aninhado aos ensaios clínicos do Estudo PREVER. Foi incluída amostra dos participantes avaliados no centro de pesquisa do Hospital de Clínicas de Porto Alegre entre março/2011 e agosto/2012. População foi composta por 361 indivíduos de ambos os sexos, pré-hipertensos e hipertensos estagio I, não-diabéticos, sem doenças cardiovasculares, crônicas limitantes ou dano renal. Após a confirmação da elegibilidade os participantes receberam orientação para adoção de um estilo de vida saudável. Consumo alimentar avaliado na linha de base e após 12 semanas de intervenção por questionário de frequência de consumo de grupos alimentares. Adesão a dieta tipo DASH definida pelo FG-DASH Escore. Amostras biológicas obtidas ao final do protocolo. Níveis plasmáticos de AGEs determinados pela análise de N-carboximetil-lisina (CML). Definição de inflamação vascular e sistêmica a partir da criação de escore que variou de 0 a 4 para marcadores de inflamação vascular (sVCAM, sICAM, e-seletina e VEGF) e de 0 a 5 para marcadores de inflamação sistêmica (Adiponectina, IL-1, IL-6, IL-10, TNF-α). Resultados: Houve adequação média de FG- DASH Score superior a 90% para os cardápios. Escores médios foram significativamente menores em homens do que mulheres e entre os indivíduos mais jovens comparados aos mais velhos. Todos os subitens estão diretamente relacionados com a pontuação total. O coeficiente alfa não-padronizado de Cronbach foi de 0,52. Associação significativa entre os quartis do FG-DASH Escore e pressão arterial foi mantida após o ajuste para fatores de confusão. No estudo delineado para avaliar o papel dos AGEs como mediadores da associação entre dieta DASH e inflamação, maiores escores foram observados para maioria dos componentes individuais ao final do protocolo, mas não escore total. AGEs correlacionam-se com componentes inflamatórios exceto sICAM, sVCAM e Adiponectina. Correlações moderadas foram observadas entre variáveis incluídas no escore vascular e sistêmico. Não houve associação entre FG-DASH Escore e CML, escore de inflamação vascular ou sistêmica. Contudo verificou-se um associação inversa entre níveis de AGEs e escore de inflamação sistêmica, mesmo após estratificação de acordo com níveis pressóricos e inclusão de fatores de confusão. A análise de mediação pelo CML entre FG-DASH Escore e escore de inflamação vascular e sistêmica não foi verificada. Conclusão: O FG-DASH Score demonstrou validade de constructo e concorrente bem como confiabilidade, especialmente em pacientes hipertensos. Os resultados dessa tese ainda sugerem que, apesar de os AGEs se associarem inversamente com inflamação sistêmica, esses não se comportaram como mediadores da associação entre adesão à dieta tipo DASH e marcadores de inflamação. / Introduction: The DASH diet [Dietary Approach to Stop Hypertension] is one of the most effective interventions for the management and prevention of hypertension. Its effect is independent of salt and caloric restriction, suggesting that nutritional mediators could be responsible by its effectiveness. Among them, advanced glycation end products (AGEs) have been identified as mediators of endothelial and systemic inflammation involved in the process of arteriolar regulation and of blood pressure. There are no clinical studies investigating the association between DASH diet, plasma levels of AGEs and vascular and systemic inflammation markers. Objectives: (1) To describe the development of a score based on the hypothesis to evaluate the adherence to the DASH eating pattern from the analysis of the food group frequency of consumption and their ability to associate with blood pressure levels in hypertensive patients; (2) To evaluate the role of AGEs as mediators of the association between adherence to DASH diet and vascular and systemic markers of inflammation in patients with prehypertension and hypertension.Methods: Score DASH of food groups consumption frequency (FG-DASH Score) created based on the DASH diet recommendations using the frequency of consumption as a surrogate to the number of servings. The score evaluates seven food groups. Maximum score (10 points) was given when assigned recommendation reached. Validity defined by comparing the results obtained for the FG-DASH Score and other DASH Scores for seven days DASH eating plan with one-way- ANOVA and Bonferroni. Percents used to evaluate the distribution of FG-DASH Score. Concurrent validity criteria evaluated by t test or ANOVA in subgroups of individuals. Reliability and internal consistency assessed by Cronbach's alpha coefficients. Association between quartiles of FG-DASH Score and blood pressure levels assessed by general linear model adjusted for age, sex, antihypertensive treatment, and BMI. A quasi-experiment nested in PREVER Study was delineated to evaluate the role of AGEs as mediators of the association between adherence to DASH diet and vascular and systemic inflammation. Included sample of participants evaluated in the research center of Hospital de Clínicas de Porto Alegre. The study population included 361 subjects of both sexes, pre-hypertensive and hypertensive stage I non-diabetics without cardiovascular disease, limiting or chronic renal damage. After confirming the eligibility participants were counseled to adopt a healthy lifestyle. Food consumption assessed at baseline and after 12 weeks of intervention questionnaire frequency of consumption of food groups. FG-DASH Score used to define adherence to DASH diet. Biological samples obtained at the end of the protocol. Plasma levels of AGEs determined by analysis of N-carboxymethyl-lysine (CML). Definition of vascular and systemic inflammation from setting score, ranging 0-4 for vascular inflammation (sVCAM, sICAM, and E-selectin VEGF) and 0-5 to systemic inflammation (Adiponectin, IL-1 IL-6, IL-10, TNF-α). Results: Average adequacy of FG-DASH Score was higher than 90% for the menus. Significantly lower mean FG-DASH scores in men than women and among youngers individuals than the older ones. All sub-items are directly related to the total score. Non-standardized Cronbach's alpha coefficient was 0.52. Significant association between quartiles of FG-DASH Score and blood pressure maintained after adjusting for confounding variables. In the study to evaluate the role of AGEs as mediators of the association between DASH diet and inflammation, higher scores observed for most of the individual components at the end of the protocol, but not FG-DASH Score total. CML correlates with inflammatory components except sICAM, sVCAM and Adiponectin. There was no association between FG- DASH score and CML, vascular or systemic inflammation score. However there was an inverse association between levels of AGEs and systemic inflammation score, even after stratification according to blood pressure levels and inclusion of confounding factors. Mediation analysis by CML between FG-DASH Score and vascular and systemic inflammation score was not observed. Conclusions: FG-DASH score has construct and concurrent validity, as well as reliability, particularly in hypertensive patients. The results of this thesis also suggest that although AGEs was inversely associated with systemic inflammation, these did not behave as mediators of the association between adherence to the DASH diet and markers of inflammation.
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Auxilio na identificação de pressão arterial elevada em crianças através de uma modificação da razão entre pressão arterial e alturaMOURATO, Felipe Alves 18 November 2014 (has links)
Submitted by Isaac Francisco de Souza Dias (isaac.souzadias@ufpe.br) on 2016-04-14T17:53:51Z
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Previous issue date: 2014-11-18 / CAPES / Introdução: a hipertensão arterial sistêmica é o principal fator de risco para diversas condições de alta morbimortalidade, como o acidente vascular cerebral. Seu diagnóstico em adultos segue pontos de corte pré-definidos, o que não ocorre em crianças. Tal fato leva ao subdiagnóstico da hipertensão arterial nesta faixa etária. Variados métodos de triagem foram descritos para facilitar o diagnóstico de hipertensão arterial em crianças e adolescentes.
Objetivos: comparar os métodos de triagem para hipertensão arterial em crianças e adolescentes, além de descrever uma modificação da razão entre pressão arterial e altura que aumenta a acurácia do método.
Métodos: foi utilizado um banco de dados médico com pacientes pediátricos. Foram incluídos na análise aqueles com idade entre 5 e 18 anos com os seguintes dados devidamente preenchidos: pressão arterial sistólica, pressão arterial diastólica, altura, peso e idade. Os pacientes foram classificados como portadores ou não de pressão arterial elevada de acordo com guidelines mais recentes e a comparação entre os métodos descritos na literatura foi realizada. Em seguida, foi testada uma modificação entre a pressão arterial e altura que aumenta a eficácia do método de acordo com a utilização de curvas ROC.
Resultados: quando os métodos foram comparados entre si, a tabela proposta por Kaelber apresentou os melhores resultados de sensibilidade e especificidade, sendo a razão entre pressão arterial e altura um bom método em adolescentes. A fórmula da razão entre pressão arterial e altura modificada apresentou melhores resultados quando comparada com a fórmula clássica.
Conclusão: a tabela proposta por Kaelber é uma boa ferramenta de triagem para pressão arterial elevada em crianças e adolescentes. Entretanto, exige a utilização de uma ferramente adicional. A utilização da razão entre pressão arterial e altura modificada é uma boa opção para crianças entre 5 e 13 anos. De maneira geral, as ferramentas de triagem podem ser utilizadas para reduzir o problema do subdiagnóstico de distúrbios pressóricos na infância. / Introduction: systemic arterial hypertension (SAH) is a major risk factor for several high morbidity and mortality conditions, such as stroke. The diagnosis in adults is based on predefined cutoff points, which does not occur in children. This fact leads to underdiagnosis of hypertension in this age group. Many screening methods have been described to facilitate the diagnosis of hypertension in children and adolescents.
Objectives: to compare the screening methods for high blood pressure in children and adolescents, and describe a modification on the blood pressure to height ratio which increases the accuracy of the method.
Methods: we used a medical database with pediatric patients. The analysis included those aged 5 to 18 and with the following variables: systolic blood pressure, diastolic blood pressure, height, weight and age. Patients were classified as having or not high blood pressure according to the latest guidelines and the comparison between the methods described in the literature was performed. Then, a modification on blood pressure to height ratio which increases the accuracy of the method was conducted utilizing ROC curves.
Results: when the methods were compared, the table proposed by Kaelber showed the best results of sensitivity and specificity. The blood pressure to height ratio is a good method in adolescents. The modified blood pressure to height ratio showed better results when compared with the classical formula.
Conclusion: the table proposed by Kaelber is a good screening tool for high blood pressure in children and adolescents. However, it requires the use of an additional tool. Using the modified blood pressure to height ratio is a good option for children between 5 and 13 years. In general, the screening tools can be used to reduce the problem of blood pressure disorders underdiagnosis in childhood.
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Avaliação de dano hipertensivo em órgão alvo em indivíduos com pré-hipertensão e hipertensão estágio I : análise de parâmetros ecocardiográficos basais e após 18 meses de tratamento anti-hipertensivoBertoluci, Carolina January 2016 (has links)
Esta é uma avaliação ecocardiográfica de indivíduos pré-hipertensos e hipertensos estágio I, aninhada no ensaio clínico randomizado PREVER. Ecocardiogramas foram realizados no início e após 18 meses de tratamento (clortalidona/amilorida ou placebo em pré-hipertensos, clortalidona/amilorida ou losartana em hipertensos estágio I). Comparando-se os ecocardiogramas basais de pré-hipertensos e hipertensos, observou-se que pré-hipertensão está associada a alterações ecocardiográficas de dano hipertensivo em órgão alvo semelhantes à hipertensão estágio I, com exceção da massa ventricular esquerda, que foi maior em mulheres hipertensas do que nas pré-hipertensas. Em hipertensos estágio I, após 18 meses de tratamento houve redução significativa no volume do AE, na massa do VE e na espessura relativa. Não houve redução significativa na massa do VE quando a redução da pressão arterial sistólica foi menor que 6,2 mmHg. Observou-se redução na proporção de remodelamento concêntrico do VE (60% para 41,8%) e aumento na proporção de geometria ventricular esquerda normal (30,9% para 49%). Comparando-se as medicações anti-hipertensivas em hipertensão estágio I, a regressão na massa ventricular esquerda, a redução no volume atrial esquerdo e as mudanças nos parâmetros de função diastólica após 18 meses de tratamento foram semelhantes para clortalidona/amilorida e losartana. Conclui-se que os parâmetros ecocardiográficos basais de dano hipertensivo em órgão alvo são semelhantes em pré-hipertensos e hipertensos estágio I. Em indivíduos com hipertensão estágio I, tratamento anti-hipertensivo por 18 meses promove efeitos benéficos na massa ventricular esquerda, volume atrial esquerdo e remodelamento concêntrico do VE, sem diferença entre os grupos de tratamento. Esses achados podem ter impacto nas consequências da cardiomiopatia hipertensiva, especialmente na insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada.
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Avaliação de dano hipertensivo em órgão alvo em indivíduos com pré-hipertensão e hipertensão estágio I : análise de parâmetros ecocardiográficos basais e após 18 meses de tratamento anti-hipertensivoBertoluci, Carolina January 2016 (has links)
Esta é uma avaliação ecocardiográfica de indivíduos pré-hipertensos e hipertensos estágio I, aninhada no ensaio clínico randomizado PREVER. Ecocardiogramas foram realizados no início e após 18 meses de tratamento (clortalidona/amilorida ou placebo em pré-hipertensos, clortalidona/amilorida ou losartana em hipertensos estágio I). Comparando-se os ecocardiogramas basais de pré-hipertensos e hipertensos, observou-se que pré-hipertensão está associada a alterações ecocardiográficas de dano hipertensivo em órgão alvo semelhantes à hipertensão estágio I, com exceção da massa ventricular esquerda, que foi maior em mulheres hipertensas do que nas pré-hipertensas. Em hipertensos estágio I, após 18 meses de tratamento houve redução significativa no volume do AE, na massa do VE e na espessura relativa. Não houve redução significativa na massa do VE quando a redução da pressão arterial sistólica foi menor que 6,2 mmHg. Observou-se redução na proporção de remodelamento concêntrico do VE (60% para 41,8%) e aumento na proporção de geometria ventricular esquerda normal (30,9% para 49%). Comparando-se as medicações anti-hipertensivas em hipertensão estágio I, a regressão na massa ventricular esquerda, a redução no volume atrial esquerdo e as mudanças nos parâmetros de função diastólica após 18 meses de tratamento foram semelhantes para clortalidona/amilorida e losartana. Conclui-se que os parâmetros ecocardiográficos basais de dano hipertensivo em órgão alvo são semelhantes em pré-hipertensos e hipertensos estágio I. Em indivíduos com hipertensão estágio I, tratamento anti-hipertensivo por 18 meses promove efeitos benéficos na massa ventricular esquerda, volume atrial esquerdo e remodelamento concêntrico do VE, sem diferença entre os grupos de tratamento. Esses achados podem ter impacto nas consequências da cardiomiopatia hipertensiva, especialmente na insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada.
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Avaliação de dano hipertensivo em órgão alvo em indivíduos com pré-hipertensão e hipertensão estágio I : análise de parâmetros ecocardiográficos basais e após 18 meses de tratamento anti-hipertensivoBertoluci, Carolina January 2016 (has links)
Esta é uma avaliação ecocardiográfica de indivíduos pré-hipertensos e hipertensos estágio I, aninhada no ensaio clínico randomizado PREVER. Ecocardiogramas foram realizados no início e após 18 meses de tratamento (clortalidona/amilorida ou placebo em pré-hipertensos, clortalidona/amilorida ou losartana em hipertensos estágio I). Comparando-se os ecocardiogramas basais de pré-hipertensos e hipertensos, observou-se que pré-hipertensão está associada a alterações ecocardiográficas de dano hipertensivo em órgão alvo semelhantes à hipertensão estágio I, com exceção da massa ventricular esquerda, que foi maior em mulheres hipertensas do que nas pré-hipertensas. Em hipertensos estágio I, após 18 meses de tratamento houve redução significativa no volume do AE, na massa do VE e na espessura relativa. Não houve redução significativa na massa do VE quando a redução da pressão arterial sistólica foi menor que 6,2 mmHg. Observou-se redução na proporção de remodelamento concêntrico do VE (60% para 41,8%) e aumento na proporção de geometria ventricular esquerda normal (30,9% para 49%). Comparando-se as medicações anti-hipertensivas em hipertensão estágio I, a regressão na massa ventricular esquerda, a redução no volume atrial esquerdo e as mudanças nos parâmetros de função diastólica após 18 meses de tratamento foram semelhantes para clortalidona/amilorida e losartana. Conclui-se que os parâmetros ecocardiográficos basais de dano hipertensivo em órgão alvo são semelhantes em pré-hipertensos e hipertensos estágio I. Em indivíduos com hipertensão estágio I, tratamento anti-hipertensivo por 18 meses promove efeitos benéficos na massa ventricular esquerda, volume atrial esquerdo e remodelamento concêntrico do VE, sem diferença entre os grupos de tratamento. Esses achados podem ter impacto nas consequências da cardiomiopatia hipertensiva, especialmente na insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada.
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Prevalência de hipertensão arterial entre adolescentes escolares brasileiros : revisão sistemática e meta-análise / Prevelance of hypertension in adolescent brazilian students : systematic review and meta-analysisGonçalves, Vivian Siqueira Santos 27 February 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Nutrição Humana, 2015. / Submitted by Ana Cristina Barbosa da Silva (annabds@hotmail.com) on 2015-04-22T18:10:46Z
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2015_VivianSiqueiraSantosGonçalves_Parcial.pdf: 456980 bytes, checksum: d91fffd6f60264dfa5a4b284198a5ad0 (MD5) / Introdução: A hipertensão arterial sistêmica é sintetizada pelas Sociedades Brasileiras de Cardiologia, Hipertensão e Nefrologia como uma doença multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial. O sobrepeso e obesidade são fatores de risco para alterações na pressão arterial, assim como sedentarismo, ingestão excessiva de álcool e sal, dentre outros. A hipertensão tem sido descrita como cada vez mais prevalente na população adolescente. Objetivo: Avaliar a prevalência de hipertensão arterial em adolescentes escolares reportada em estudos com brasileiros. Métodos: Os artigos foram pesquisados nos bancos de dados MEDLINE, Scopus, Embase, Web of Science, Adolec, SciELO e LILACS. A literatura cinzenta foi consultada através das bases Tripdatabase e Banco de Dissertações e Teses da Capes. As listas de referências bibliográficas dos estudos relevantes foram consultadas para identificar artigos potencialmente elegíveis. Não foram aplicadas restrições em relação à data de publicação, idioma ou status de publicação. Os estudos foram selecionados por duas avaliadoras independentes que também extraíram os dados e avaliaram a qualidade metodológica seguindo oito critérios relacionados à amostragem, à mensuração da pressão arterial e à apresentação dos resultados. Calculou-se a meta-análise e foram realizadas análises de sensibilidade, do viés de publicação e investigação de heterogeneidade. Resultados: A triagem na literatura identificou 1.577 artigos, dos quais 22 foram incluídos, correspondendo a 17 estudos e abrangendo 14.115 adolescentes, sendo 51,2% (n=7.230) do sexo feminino. A prevalência de hipertensão arterial foi de 8% (IC 95%: 5,0-11; I2= 97,6%) e numericamente mais frequente no sexo masculino e na região Sul. A análise de sensibilidade pela estratificação em subgrupos não eliminou a heterogeneidade e a metarregressão não identificou as suas causas. Identificou-se efeito de estudos pequenos. Conclusão: Apesar das diferenças encontradas nas metodologias dos estudos incluídos, os resultados dessa revisão sistemática indicam que a hipertensão arterial é prevalente na população adolescente escolar no Brasil. Para investigações futuras sugere-se a padronização de técnicas, equipamentos e referências visando a melhoria da qualidade metodológica dos estudos. / Introduction: Hypertension is described by the Brazilian Societies of Cardiology, Hypertension, and Nephrology as a multifactorial clinical condition characterized by sustained high blood pressure. Overweight and obesity are risk factors for blood pressure changes, as well as physical inactivity, and alcohol and salt abuse, among others. Hypertension has been described as increasingly prevalent in the adolescent population. Objective: To assess the prevalence of hypertension in adolescent Brazilian students. Methods: The articles were selected from the databases MEDLINE, Scopus, Embase, Web of Science, Adolec, SciELO, and LILACS. Grey literature articles were searched in the databases Tripdatabase and Capes Thesis and Dissertation Bank. The references of the selected studies were reviewed to identify possibly eligible studies. No restrictions were used with respect to publication date, language, or publication status. The studies were selected by two independent reviewers who also extracted the data and assessed the methodological quality according to eight criteria related to sampling, blood pressure measurement, and result presentation. The meta-analysis was calculated followed by analyses of sensitivity, publication bias, and heterogeneity. Results: Literature screening resulted in 1,577 articles of which 22 were included, corresponding to 17 studies with 14,115 adolescents, 51.2% (n=7,230) females. The prevalence of hypertension was 8% (95% confidence interval (95%CI): 5.0-11; I2 = 97.6%), numerically more frequent in males and in the Southern region. Sensitivity analysis by subgroup stratification did not eliminate heterogeneity and meta-regression did not identify its causes. The effect of small studies was identified. Conclusion: Despite the different methodologies used by the studies, the results of this systematic review indicate that hypertension is prevalent in adolescent Brazilian students. Future investigations should standardize the techniques, equipment, and references to improve their methodological quality.
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Fatores para não-adesão ao programa de controle da hipertensão arterial em Campo Grande, MS : um estudo de caso e controleOshiro, Maria de Lourdes 13 February 2007 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2007. / Submitted by Diogo Trindade Fóis (diogo_fois@hotmail.com) on 2009-12-23T14:04:08Z
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Previous issue date: 2007-02-13 / A hipertensão arterial, devido a sua alta prevalência na população brasileira, constitui um problema de saúde pública de grande relevância, por reduzir a expectativa de vida e conduzir a diversas complicações cardíacas e renais, além de gerar elevado custo social. A adesão ao tratamento em patologias crônicas e assintomáticas, como a hipertensão arterial, é fundamental para o controle e a diminuição da morbimortalidade. A maioria dos estudos considera como aderentes ao tratamento farmacológico os pacientes que tomam 80% dos medicamentos prescritos. No entanto, estima-se que o grau de adesão mundial nos tratamentos crônicos seja de 50% a 75%. O objetivo deste trabalho foi identificar os fatores que levam ao abandono do programa de controle de hipertensão arterial em Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Campo Grande, MS. Utilizou-se o método de caso–controle, aninhado a coorte de pacientes cadastrados em programa de tratamento da hipertensão arterial de janeiro de 2002 a dezembro de 2005. As informações foram obtidas por meio de entrevista semi- estruturada. Primeiramente foi realizada uma análise descritiva das variáveis aleatórias estudadas e, para testar a existência de independência, utilizou-se o teste qui-quadrado. Nas situações em que houve rejeição da hipótese de independência, analisaram-se os valores observados e esperados para confirmar as prováveis causas da dependência. A regressão logística binária foi utilizada tendo como variável-resposta a variável binária ‘adesão ao programa’. Foram incluídos 192 pacientes: 64 não- aderentes ao tratamento (casos) e 128 aderentes (controles). Predominou o sexo feminino (63%). Houve maior concentração na faixa etária de 41 a 50 anos entre os casos e de 61 a 70 anos entre os controles. Os dados dos 190 pacientes que responderam a todas as questões referentes às possíveis variáveis preditivas foram submetidos a análise de regressão logística para elaborar um modelo que permitisse prever a adesão ao programa. Identificaram-se desse modo as seguintes variáveis, que podem ser investigadas ao se selecionarem usuários de programas de controle de hipertensão arterial: dificuldade em ir ao programa, renda familiar, presença de diabetes, escolaridade e vivência com um companheiro. Com base no modelo de regressão logística, a probabilidade de o paciente ser corretamente considerado como aderente é de aproximadamente 80% e a de que seja corretamente considerado como não-aderente é de 67%. O modelo portanto prevê melhor a adesão do que a não- adesão. Isso possibilita que no programa se instituam medidas especiais para os prováveis não- aderentes. Os programas de controle de hipertensão arterial ainda enfrentam muitos desafios, principalmente no que se refere à adesão dos pacientes, com conseqüentemente falta de controle da pressão arterial e elevada morbimortalidade por complicações da hipertensão arterial. Espera-se com esta pesquisa haver contribuído para a melhoria das informações que devem ser coletadas no ingresso do paciente a tais programas e da seleção dos que necessitam de um acompanhamento sistemático. ___________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Arterial hypertension, because of its high prevalence in the Brazilian population, is a highly relevant public health issue, as it decreases life expectancy and leads to diverse cardiac and renal complications, in addition to generating a high social cost. Adherence to the treatment of chronic, asymptomatic pathologies, such as arterial hypertension, is decisive in controlling and reducing morbidity and mortality rates. Most studies consider as adherent to pharmacological treatment patients who take 80% of the medication prescribed. Worldwide, however, the rate of adherence in chronic treatment is estimated at 50-70%. The purpose of this study was to identify factors that lead patients to drop out of the program for arterial hypertension control available at government-run Basic Health Units in Campo Grande, MS, Brazil. A case–control study was conducted, nested within a cohort of patients who had registered in a program for arterial hypertension treatment from January 2002 to December 2005. Data were collected by applying semistructured interviews. Initially, a descriptive analysis was performed of the random variables studied; the chi-square test was applied to test for independence. Whenever the independence hypothesis was rejected, the observed and expected values were analyzed in order to confirm the likely causes of dependence. Binary logistic regression was used, yielding as the response variable the binary variable 'adherence to program'. Of the 192 patients enrolled, 64 were nonadherent to treatment (cases) and 128 were adherent (controls). Females predominated (63%). Ages were concentrated in the ranges of 41-50 years (cases) and 61- 70 years (controls). The data from 190 patients who responded to all questions related to potentially predictive variables were subjected to logistic regression analysis in order to generate a model capable of predicting adherence to the program. The procedure led to the identification of the following variables, which can be investigated in the selection of users of programs for arterial hypertension control: difficulty in going to the venue where the program is available, family income, presence of diabetes, instructional level, and living with a partner. Based on the logistic regression model, the probability of a patient being correctly classified as adherent is approximately 80% and that of being correctly classified as nonadherent is 67%. The model thus provides a better prediction of adherence than of nonadherence. This capability makes it possible to develop and implement special measures addressing potentially nonadherent participants in the program. Many are the challenges faced by arterial hypertension control programs, particularly in terms of poor adherence, with consequent lack of control of arterial blood pressure and high morbidity and mortality rates from arterial hypertension complications. The author expects that the investigation can contribute to improvements both in the information collected at the entry of patients into control programs and in the identification of patients who need systematic follow-up.
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Perfil clínico e resposta circulatória ao estresse gravitacional ativo de indivíduos pré-hipertensos e sua comparabilidade com hipertensos e normotensosAvena, Katia de Miranda 18 January 2013 (has links)
Submitted by Edileide Reis (leyde-landy@hotmail.com) on 2015-04-09T21:19:09Z
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Previous issue date: 2013-01-18 / A caracterização do estado pré-hipertensivo é fundamental para prevenção primária da hipertensão. Esse estudo descreve o perfil clínico e a resposta circulatória ao estresse gravitacional ativo (EGA) de pré-hipertensos, comparando-os ao de hipertensos e normotensos. Métodos: Estudo transversal com 137 hipertensos (pressão arterial, PA, ≥140/90mmHg), 72 pré-hipertensos (PA 140-120/90-80mmHg) e 72 normotensos (PA<120/80mmHg), com idade≥18anos. Resultados: Hipertensos vs. Pré-hipertensos: hipertensos com predomínio de mulheres e maior idade, percentual de escolaridade de 0-8 anos, antecedentes de obesidade, IMC, CC e obesidade central. Pré-hipertensos vs. normotensos: pré-hipertensos com predomínio de homens, maior idade, no total e entre mulheres; maior percentual de antecedente de diabetes nos homens; maior prevalência de obesos pelo IMC, no total e entre mulheres; e de obesidade central entre mulheres. Entre hipertensos e pré-hipertensos, foram preditores independentes de hipertensão, em homens, escolaridade <0-8anos, obesidade pelo IMC e obesidade central; e, nas mulheres, antecedente de obesidade. Entre pré-hipertensos e normotensos, foram preditores independentes de pré-hipertensão, em homens, antecedente de diabetes e obesidade pelo IMC; e, nas mulheres, obesidade central e RC/Q elevado. A resposta ao EGA mostrou elevação da Fc, decrescente do normotenso para o pré-hipertenso e deste para o hipertenso, sugestiva de aumento crescente do tônus arterial simpático. Conclusões: Diferenças na idade, sexo, prevalência de antecedentes de obesidade e diabetes, obesidade central e a resposta da pressão arterial e Fc ao EGA identificam estágios clínicos distintos, com pré-hipertensão devendo ser considerada estágio clínico de risco, merecendo intervenção preventiva primária e a normotensão, prevenção primordial.
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Inflamação materna durante a gestação aumenta o estresse oxidativo placentário e induz hipertensão na prole adulta em ratos: possibilidade de prevenção pelo tratamento materno com α-tocoferolFARIAS, Juliane Silva de 25 February 2015 (has links)
Nome completo da autora: Juliane Silva de Farias Lemos / Submitted by Fernanda Rodrigues de Lima (fernanda.rlima@ufpe.br) on 2018-11-07T20:09:37Z
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Previous issue date: 2015-02-25 / FACEPE / Perturbações no ambiente intrauterino podem promover alterações no desenvolvimento fetal e programar hipertensão na prole adulta. Um dos fatores que perturbam o ambiente intrauterino é a inflamação materna. O aumento do estresse oxidativo placentário parece estar envolvido nesse processo da programação intrauterina. Dessa forma, neste trabalho foi investigado se a exposição materna ao lipopolissacarídeo (LPS) aumenta marcadores de estresse oxidativo na placenta,no fígado fetal e materno, assim como aumenta a pressão arterial sistólica e marcadores de estresse oxidativo renal na prole adulta. Foram também investigados se o tratamento com α-tocoferol, em paralelo com o LPS, pode prevenir alterações no estresse oxidativo renal e na pressão arterial. Para isso, ratas Wistar foram tratadas com salina ou LPS nos dias 13, 15, 17 e 19 de gestação. Parte das mães de cada grupo foi tratada diariamente com α-tocoferol em paralelo com o LPS. Uma parte das mães (n =4–6 por grupo)teve a gestação interrompida no 20º dia para coleta de placentas, fígado materno e fetal,enquanto a outra parte (n= 4–5 por grupo) teve a gestação a termo para gerar a prole adulta, a qual teve alguns parâmetros funcionais investigados dos 60 aos 150 dias de idade. Aos 150 dias de vida a prole foi sacrificada para avaliação de marcadores do estresse oxidativo no rim. O tratamento materno com LPS aumentou os níveis de malondialdeído (MDA) na placenta, no fígado fetal e no rim da prole adulta. O rim da prole adulta também apresentou elevação na expressão da NOX2, a subunidade enzimática da NADPH oxidase. Na placenta, o aumento de MDA ocorreu em paralelo com elevação do fator de crescimento do endotélio vascular (VEGF) e de seu receptor do tipo I, o flt-1. Possivelmente porque ânions superóxidos ativam sinalizadores intracelulares que ativam a produção de fatores angiogênicos. A prole adulta apresentou pressão arterial sistólica mais elevada, a partir dos 120 dias de idade. O tratamento com α-tocoferol preveniu elevação do MDA na placenta, fígado fetal e rim do rato adulto. O α-tocoferol também preveniu elevação de ânions superóxidos dependentes da NADPH oxidase no rim de ratos adultos, assim como preveniu a elevação da pressão arterial. No entanto, o α-tocoferol não foi capaz de prevenir a elevação dos fatores angiogênicos na placenta. Em resumo, a inflamação materna, induzida por LPS, promove hipertensão na prole adulta, em parte, dependente do estresse oxidativo aumentado na placenta e no rim da prole hipertensa. / Changes in maternal environment, including maternal inflammation, may affect fetal development and lead to hypertension in adult offspring. Elevation in placental oxidative stress seems to be a crucial agent to program later disease, such as hypertension. This work investigated whether exposure to lipopolysaccharide (LPS) augments oxidative stress in placenta and in maternal and fetal livers, as well as, increases systolic arterial pressure and renal oxidative stress in adult offspring. Furthermore, it was investigated whether α-tocopherol treatment, inparallel to LPS, could prevent the programmed changes in renal oxidative stress and blood arterial pressure. For this, Wistar female rats were treated with saline or lipopolysaccharide, on days 13, 15, 17 and 19 of gestation. Alongside, a subset of dam groups were daily treated with -tocopherol. On gestation day 20, part of dams (n = 4–6 per group) was euthanized to obtain placentas and maternal and fetal livers, while other part of dams (n = 4–5 per group) had the gestation until term to study their offspring. The offspring had systolic blood pressure measured from age of 60 to 150 days. At age of 150 days, the offspring was euthanized to measure markers of oxidative stress in the kidney. Maternal exposure to LPS leads to elevation in the levels of malondialdehyde (MDA) in placenta, fetal liver and in the kidney of adult offspring. The kidney of adult offspring also presented elevation in the expression of NOX2, one enzymatic subunit of NADPH oxidase. In placenta, the elevation in MDA was paralleled by elevation in the levels of angiogenic factors, the vascular endothelial growth factor (VEGF) and its type I receptor, the flt-1. It is known that superoxide anions activates subcellular signals to production of these angiogenic factors. Adult offspring showed elevated systolic blood pressure from 120 days. α-Tocoferol prevented elevation of MDA in placenta, fetal liver and in the kidney of adult offspring. α-Tocoferol also prevented elevation in the levels of superoxide anions dependent on NADPH oxidase in the kidney of adult rats offspring, as well as, it prevented the elevation in blood pressure. However, α-tocopherol was not able to prevent the elevation of angiogenic factors in placenta. In summary, LPS-induced maternal inflammation leads to hypertension in the adult offspring, partially, mediated by increased oxidative stress in the placenta and in the kidney of adult offspring.
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ESTUDO DO ÍNDICE DE MASSA CORPORAL E RELAÇÃO CINTURA QUADRIL DE HIPERTENSOS NA ESTRATÉGIA DA SAÚDE DA FAMÍLIA DA CIDADE DE GOVERNADOR VALADARES-MGAlessandro Máximo Lima 04 February 2011 (has links)
O aumento da prevalência de hipertensos, esta relacionado à expectativa de vida no contexto moderno e ao estilo de vida adotado por cada indivíduo. A falta de atividade física e de uma reeducação alimentar, contribuem para esse quadro. O presente estudo tem como objetivo avaliar o índice de massa corporal e relação cintura quadril de hipertensos na estratégia da saúde da família de Governador Valadares, para determinar a prevalência de obesos no grupo de hipertensos e a prevalência de hipertensos com RCQ e IMC alterado no grupo. Metodologia: A pesquisa foi realizada através de coleta de IMC, RCQ, peso e estatura de 151 indivíduos (21,9% homens e 78,1% mulheres) e depois calculadas através do programa Physical Test 6.3. As variáveis pesquisadas foram: peso e altura de cada indivíduo para a avaliação do índice de massa corporal e a perimetria da cintura e do quadril para calcular a relação cintura quadril. Resultados: Para análise estatística foi utilizado o software SPSS versão 11.0. As variáveis quantitativas foram descritas através de média, desvio padrão, mínimo, máximo, moda e percentis. Com relação à RCQ: 52 mulheres apresentaram muito alto, 38 alto, 24 moderado e 4 baixo. Já os homens apresentaram: 2 muito alto, 8 alto, 11 moderado e 12 baixo.
Com relação ao IMC: 52 mulheres apresentaram obesidade, 43 sobrepeso, 20 peso normal e 3 abaixo do peso. Já os homens apresentaram: 12 obesidade, 9 sobrepeso e 12 peso normal. Conclusões: Dos 151 indivíduos avaliados 118 eram mulheres e 52 apresentaram obesidade e RCQ muito alto em contra partida os homens que participaram do estudo eram 33 tendo apresentado 2 RCQ muito alto, 12 obesidade e mesmo assim os números apontam que os homens morrem mais cedo. Neste estudo foi utilizado ferramentas de baixo custo e fácil aplicabilidade às quais já existiam nos postos de saúde para que esse trabalho continue sendo desenvolvido por profissionais desses locais, visto que através de ações como estas podem retratar bem o perfil da população criando subsídios para que os profissionais da área de saúde possam atender melhor esses pacientes.
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