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Avaliação de dano hipertensivo em órgão alvo em indivíduos com pré-hipertensão e hipertensão estágio I : análise de parâmetros ecocardiográficos basais e após 18 meses de tratamento anti-hipertensivoBertoluci, Carolina January 2016 (has links)
Esta é uma avaliação ecocardiográfica de indivíduos pré-hipertensos e hipertensos estágio I, aninhada no ensaio clínico randomizado PREVER. Ecocardiogramas foram realizados no início e após 18 meses de tratamento (clortalidona/amilorida ou placebo em pré-hipertensos, clortalidona/amilorida ou losartana em hipertensos estágio I). Comparando-se os ecocardiogramas basais de pré-hipertensos e hipertensos, observou-se que pré-hipertensão está associada a alterações ecocardiográficas de dano hipertensivo em órgão alvo semelhantes à hipertensão estágio I, com exceção da massa ventricular esquerda, que foi maior em mulheres hipertensas do que nas pré-hipertensas. Em hipertensos estágio I, após 18 meses de tratamento houve redução significativa no volume do AE, na massa do VE e na espessura relativa. Não houve redução significativa na massa do VE quando a redução da pressão arterial sistólica foi menor que 6,2 mmHg. Observou-se redução na proporção de remodelamento concêntrico do VE (60% para 41,8%) e aumento na proporção de geometria ventricular esquerda normal (30,9% para 49%). Comparando-se as medicações anti-hipertensivas em hipertensão estágio I, a regressão na massa ventricular esquerda, a redução no volume atrial esquerdo e as mudanças nos parâmetros de função diastólica após 18 meses de tratamento foram semelhantes para clortalidona/amilorida e losartana. Conclui-se que os parâmetros ecocardiográficos basais de dano hipertensivo em órgão alvo são semelhantes em pré-hipertensos e hipertensos estágio I. Em indivíduos com hipertensão estágio I, tratamento anti-hipertensivo por 18 meses promove efeitos benéficos na massa ventricular esquerda, volume atrial esquerdo e remodelamento concêntrico do VE, sem diferença entre os grupos de tratamento. Esses achados podem ter impacto nas consequências da cardiomiopatia hipertensiva, especialmente na insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada.
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Avaliação de dano hipertensivo em órgão alvo em indivíduos com pré-hipertensão e hipertensão estágio I : análise de parâmetros ecocardiográficos basais e após 18 meses de tratamento anti-hipertensivoBertoluci, Carolina January 2016 (has links)
Esta é uma avaliação ecocardiográfica de indivíduos pré-hipertensos e hipertensos estágio I, aninhada no ensaio clínico randomizado PREVER. Ecocardiogramas foram realizados no início e após 18 meses de tratamento (clortalidona/amilorida ou placebo em pré-hipertensos, clortalidona/amilorida ou losartana em hipertensos estágio I). Comparando-se os ecocardiogramas basais de pré-hipertensos e hipertensos, observou-se que pré-hipertensão está associada a alterações ecocardiográficas de dano hipertensivo em órgão alvo semelhantes à hipertensão estágio I, com exceção da massa ventricular esquerda, que foi maior em mulheres hipertensas do que nas pré-hipertensas. Em hipertensos estágio I, após 18 meses de tratamento houve redução significativa no volume do AE, na massa do VE e na espessura relativa. Não houve redução significativa na massa do VE quando a redução da pressão arterial sistólica foi menor que 6,2 mmHg. Observou-se redução na proporção de remodelamento concêntrico do VE (60% para 41,8%) e aumento na proporção de geometria ventricular esquerda normal (30,9% para 49%). Comparando-se as medicações anti-hipertensivas em hipertensão estágio I, a regressão na massa ventricular esquerda, a redução no volume atrial esquerdo e as mudanças nos parâmetros de função diastólica após 18 meses de tratamento foram semelhantes para clortalidona/amilorida e losartana. Conclui-se que os parâmetros ecocardiográficos basais de dano hipertensivo em órgão alvo são semelhantes em pré-hipertensos e hipertensos estágio I. Em indivíduos com hipertensão estágio I, tratamento anti-hipertensivo por 18 meses promove efeitos benéficos na massa ventricular esquerda, volume atrial esquerdo e remodelamento concêntrico do VE, sem diferença entre os grupos de tratamento. Esses achados podem ter impacto nas consequências da cardiomiopatia hipertensiva, especialmente na insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada.
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Avaliação de dano hipertensivo em órgão alvo em indivíduos com pré-hipertensão e hipertensão estágio I : análise de parâmetros ecocardiográficos basais e após 18 meses de tratamento anti-hipertensivoBertoluci, Carolina January 2016 (has links)
Esta é uma avaliação ecocardiográfica de indivíduos pré-hipertensos e hipertensos estágio I, aninhada no ensaio clínico randomizado PREVER. Ecocardiogramas foram realizados no início e após 18 meses de tratamento (clortalidona/amilorida ou placebo em pré-hipertensos, clortalidona/amilorida ou losartana em hipertensos estágio I). Comparando-se os ecocardiogramas basais de pré-hipertensos e hipertensos, observou-se que pré-hipertensão está associada a alterações ecocardiográficas de dano hipertensivo em órgão alvo semelhantes à hipertensão estágio I, com exceção da massa ventricular esquerda, que foi maior em mulheres hipertensas do que nas pré-hipertensas. Em hipertensos estágio I, após 18 meses de tratamento houve redução significativa no volume do AE, na massa do VE e na espessura relativa. Não houve redução significativa na massa do VE quando a redução da pressão arterial sistólica foi menor que 6,2 mmHg. Observou-se redução na proporção de remodelamento concêntrico do VE (60% para 41,8%) e aumento na proporção de geometria ventricular esquerda normal (30,9% para 49%). Comparando-se as medicações anti-hipertensivas em hipertensão estágio I, a regressão na massa ventricular esquerda, a redução no volume atrial esquerdo e as mudanças nos parâmetros de função diastólica após 18 meses de tratamento foram semelhantes para clortalidona/amilorida e losartana. Conclui-se que os parâmetros ecocardiográficos basais de dano hipertensivo em órgão alvo são semelhantes em pré-hipertensos e hipertensos estágio I. Em indivíduos com hipertensão estágio I, tratamento anti-hipertensivo por 18 meses promove efeitos benéficos na massa ventricular esquerda, volume atrial esquerdo e remodelamento concêntrico do VE, sem diferença entre os grupos de tratamento. Esses achados podem ter impacto nas consequências da cardiomiopatia hipertensiva, especialmente na insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada.
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Perfil clínico e resposta circulatória ao estresse gravitacional ativo de indivíduos pré-hipertensos e sua comparabilidade com hipertensos e normotensosAvena, Katia de Miranda 18 January 2013 (has links)
Submitted by Edileide Reis (leyde-landy@hotmail.com) on 2015-04-09T21:19:09Z
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Previous issue date: 2013-01-18 / A caracterização do estado pré-hipertensivo é fundamental para prevenção primária da hipertensão. Esse estudo descreve o perfil clínico e a resposta circulatória ao estresse gravitacional ativo (EGA) de pré-hipertensos, comparando-os ao de hipertensos e normotensos. Métodos: Estudo transversal com 137 hipertensos (pressão arterial, PA, ≥140/90mmHg), 72 pré-hipertensos (PA 140-120/90-80mmHg) e 72 normotensos (PA<120/80mmHg), com idade≥18anos. Resultados: Hipertensos vs. Pré-hipertensos: hipertensos com predomínio de mulheres e maior idade, percentual de escolaridade de 0-8 anos, antecedentes de obesidade, IMC, CC e obesidade central. Pré-hipertensos vs. normotensos: pré-hipertensos com predomínio de homens, maior idade, no total e entre mulheres; maior percentual de antecedente de diabetes nos homens; maior prevalência de obesos pelo IMC, no total e entre mulheres; e de obesidade central entre mulheres. Entre hipertensos e pré-hipertensos, foram preditores independentes de hipertensão, em homens, escolaridade <0-8anos, obesidade pelo IMC e obesidade central; e, nas mulheres, antecedente de obesidade. Entre pré-hipertensos e normotensos, foram preditores independentes de pré-hipertensão, em homens, antecedente de diabetes e obesidade pelo IMC; e, nas mulheres, obesidade central e RC/Q elevado. A resposta ao EGA mostrou elevação da Fc, decrescente do normotenso para o pré-hipertenso e deste para o hipertenso, sugestiva de aumento crescente do tônus arterial simpático. Conclusões: Diferenças na idade, sexo, prevalência de antecedentes de obesidade e diabetes, obesidade central e a resposta da pressão arterial e Fc ao EGA identificam estágios clínicos distintos, com pré-hipertensão devendo ser considerada estágio clínico de risco, merecendo intervenção preventiva primária e a normotensão, prevenção primordial.
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Avaliação da qualidade de vida em pré-hipertensos / Quality of life assessment at the prehypertensionPortela, Ludmila Bacellar Palhano 01 July 2015 (has links)
Submitted by Rosivalda Pereira (mrs.pereira@ufma.br) on 2017-06-14T16:59:15Z
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Previous issue date: 2015-07-01 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Prehypertension is a pressure range above that considered ideal corresponding systolic blood pressure between 120-139 mmHg and / or diastolic between 80-89mmHg, it is associated with increased cardiovascular events and is intermediate path to hypertension. It is still controversial whether hypertensive patients have decreased quality of life (QOL) compared with normotensive. In the literature, there are few studies evaluating QOL among prehypertensive and comparing the three groups. The study of QOL is of great interest because it is an indicator for evaluation of effectiveness, efficiency and impact of diseases.. OBJECTIVES: To assess QOL pre-hypertensive patients, comparing it with that of normotensive and hypertensive individuals.METHODS: cross-sectional study, patients were raised through the active search for social action events and task forces on health between June 2013 and June 2014. We included those aged 18 to 70 years and considered pre-hypertensive those with PA between 120-139 mmHg systolic and / or diastolic 80-89 mmHg between normotensive BP <120 / 80mmHg and hypertensive PA≥ 140/90 and / or previously diagnosed. Quality of life was assessed using the SF-36. RESULTS: A total of 141 individuals, 38% (n = 53) normotensive, 33% (n = 47) pre-hypertensive and 29% (n = 41) hypertensive. Regarding QOL, the average functional capacity of normotensive (84.43) and pre-hypertensive (84.36) was superior to the hypertensive (73.41%) (p = 0.05). The physical aspect of the normotensive (82.45) was higher than that of hypertensive (63.41) (p = 0.034), there was no difference in physical appearance of the pre-hypertensive to comparer with the other groups. By comparing the other domains of QOL with blood pressure levels showed no statistical difference. Overall, the three groups obtained domain scores above the average of 50. Lower quality of life of pre-hypertensive not shown to be compromised in this study. SAH committed QOL as the physical aspect and the functional capacity of individuals. / INTRODUÇÃO: A pré-hipertensão representa uma faixa de pressão arterial (PA) acima daquela considerada ideal, correspondendo a PA sistólica entre 120-139 mmHg e/ou diastólica entre 80-89 mmHg. Está associada ao aumento de eventos cardiovasculares e é caminho intermediário para a hipertensão arterial sistêmica. Ainda é controverso se pacientes hipertensos apresentam diminuição da qualidade de vida (QV) quando comparados com normotensos. Na literatura, existem poucos estudos avaliando a QV entre pré-hipertensos e comparando com normotensos e hipertensos. O estudo da QV é de grande interesse, pois funciona como indicador para avaliação da eficácia do tratamento e impacto das doenças. OBJETIVOS: Avaliar a QV de pacientes pré-hipertensos, comparando-a com a de indivíduos normotensos e hipertensos. METODOLOGIA: estudo transversal. Os pacientes foram captados por meio da busca ativa em eventos de ação social e mutirões sobre saúde, entre junho de 2013 e junho de 2014. Foram incluídos indivíduos de ambos os sexos, com idade entre 18 e 70 anos e considerados pré-hipertensos aqueles com PA sistólica entre 120-139 mmHg e/ou diastólica entre 80-89 mmHg, normotensos com PA <120/80mmHg e hipertensos PA≥ 140/90 e/ ou com diagnóstico prévio. A QV foi avaliada utilizando a escala de avaliação de QV SF-36. RESULTADOS: Foram avaliados 141 indivíduos, sendo 38%(n= 53) normotensos, 33% (n=47) pré-hipertensos e 29% (n=41) hipertensos. Quanto a QV, a média do escore da Capacidade Funcional dos normotensos (84,43) e pré-hipertensos (84,36) mostrou-se superior a dos hipertensos (73,41) (p=0,05). O aspecto físico dos normotensos (82,45) foi superior a dos hipertensos (63,41) (p=0,034) e não houve diferença no aspecto físico dos pré-hipertensos em comparação com os demais grupos. Ao comparar os demais domínios da QV com níveis pressóricos, não houve diferença estatística. No geral, os três grupos obtiveram escores dos domínios acima da média de 50. CONCLUSÃO: A qualidade de vida dos pré-hipertensos não demonstrou estar comprometida nesse estudo. A hipertensão comprometeu a QV quanto ao aspecto físico e à capacidade funcional dos indivíduos.
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Pré-hipertensão e vitamina D / Prehypertension and vitamin DCANTANHÊDE, Jacqueline Martins 13 September 2017 (has links)
Submitted by Rosivalda Pereira (mrs.pereira@ufma.br) on 2017-12-06T17:06:52Z
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Previous issue date: 2017-09-13 / The Prehypertension is characterized with systolic blood pressure levels between 120 -
139 mmHg and diastolic blood pressure 80-89mmHg, considered an intermediate state for the
development of arterial hypertension. Detecting risk factors for prehypertension becomes important
to prevent thousands of premature deaths. Vitamin D deficiency has been linked to high
blood pressure and consequently to cardiovascular diseases that are responsible for high global
morbidity and mortality. Thus, the analysis of the relationship between prehypertension and
vitamin D is fundamental because it allows preventive intervention and avoids the progression
to hypertension, thus reducing morbidity and mortality due to cardiovascular diseases. The present
study aims to evaluate the association between serum 25 (OH) D levels and prehypertension.
This is a cross-sectional study with a quantitative approach carried out at the Hospital
Universitário da Universidade Federal do Maranhão in São Luís, Maranhão, Brazil. The 161
adults with prehypertensive and normotensive conditions participated in this study. Socio-demographic,
anthropometric, behavioral and clinical data of the participants of both genders
between 30 and 50 years old were used. Statistical analysis was performed using SPSS®
software
version 23. Data were treated using descriptive procedures. The Kolmogorov-Smirnov
test was used to verify the normality of the variables. The results were considered statistically
significant if p <0.05. In relation to the cardiometabolic risk factors, there was a statistically
significant difference (p <0.05) between the control group and the study in the parameters evaluated
(BMI, WC and WHtR). The prehypertensive group had a higher mean. Participants with
excess weight have statistically higher odds of presenting prehypertension (OR = 3.62, 95% CI
= 1.79-7.31 p <0.001). Regarding the Cardiometabolic Risk Factors stratified by gender, a statistically
higher percentile was observed in females. Regarding systolic and diastolic blood
pressure and vitamin D, there was a statistically significant difference (p <0.05) in all variables
analyzed. For males, there was no statistically significant difference in the vitamin D variable.
Mean SBP and DBP, and vitamin D (36.15 ± 12.31), were higher in the study group. Especially
women (33.65 ± 10.41). In this study, the association of vitamin D and the presence of prehypertension
was not observed. The serum vitamin D level of most participants was considered
adequate. The female population had a higher prevalence of increased cardiometabolic levels
and a higher prevalence of inadequate levels of vitamin D. There was no correlation between
serum vitamin D levels with anthropometric data and blood pressure levels. / Pré - hipertensão é caracterizada com níveis de pressão arterial sistólica entre 120 -139 mmHg
e pressão arterial diastólica 80-89mmHg, considerada um estado intermediário para o desenvolvimento
da hipertensão arterial, representa grande fator de risco para as doenças cardiovasculares.
Detectar fatores de risco para pré-hipertensão torna-se importante para evitar milhares
de mortes prematuras. A deficiência de vitamina D têm sido relacionada com pressão arterial
elevada e consequentemente com doenças cardiovasculares que são responsáveis por elevada
morbimortalidade mundial. Desta forma, a análise da relação entre pré- hipertensão e vitamina
D é fundamental, pois, pode permitir a intervenção preventiva e evita a progressão para hipertensão
reduzindo assim a morbimortalidade por doenças cardiovasculares. O presente estudo
tem por objetivo avaliar a associação entre os níveis séricos de 25 (OH)D e pré-hipertensão.
Trata-se de um estudo transversal, realizado no Hospital Universitário da Universidade Federal
do Maranhão no município de São Luís/ Maranhão. Participaram deste estudo 161 adultos em
condições de pré-hipertensos e normotensos. Foram utilizados dados sóciodemográficos, antropométricos,
comportamentais e clínicos dos participantes de ambos os sexos com idades entre
30 a 50 anos. A análise estatística foi realizada através do software SPSS versão 23. Os
dados foram tratados por meio de procedimentos descritivos. O teste de Kolmogorov-Smirnov
foi utilizado para verificar a normalidade das variáveis. Os resultados foram considerados estatisticamente
significativos se p <0,05. Em relação, aos fatores de risco cardiometabólicos houve
diferença estatisticamente significativa (p<0,05) entre o grupo controle e estudo nos parâmetros
avaliados índice de massa corpórea, circunferência da cintura e relação cintura estatura. O grupo
de pré-hipertensos apresentou maior média. Participantes com excesso de peso tem estatisticamente
maior chance de apresentar pré - hipertensão (OR= 3,62; IC 95%=1,79-7,31 p<0,001).
Em relação aos Fatores de Risco Cardiometabólicos estratificados por sexo. Observou-se um
percentual estatisticamente maior no sexo feminino. Em relação, a pressão arterial sistólica e
diastólica e vitamina D, houve diferença estatisticamente significativa (p<0,05) em todas as
variáveis analisadas. Para sexo masculino não houve diferença estatisticamente significativa na
análise da variável Vitamina D. A média PAS e PAD, e da vitamina D (36,15 ±12,31) foi maior
no grupo estudo. Em especial as mulheres (33,65±10,41). Neste estudo não foi observado associação
da vitamina D e a presença de pré- hipertensão. O nível sérico de vitamina D da maioria
dos participantes foi considerado adequado. A população do sexo feminino apresentou
maior prevalência dos níveis cardiometabólicos aumentados e maior prevalência dos níveis inadequado
de vitamina D. Não houve correlação entre os níveis séricos de vitamina D com os
dados antropométricos e níveis pressóricos.
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Controle autonômico e hemodinâmico em pré-hipertensos com histórico familiar de hipertensão arterialAmaral, Josária Ferraz 29 June 2018 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2018-08-14T14:50:32Z
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josariaferrazamaral.pdf: 6841892 bytes, checksum: 28ae67360c5280e7ba4e68f796d29a90 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2018-09-03T16:32:25Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2018-06-29 / Introdução: Indivíduos com histórico familiar de hipertensão arterial sistêmica (HAS) ou pré-hipertensão apresentam anormalidades autonômicas e vasculares, tanto em repouso quanto em resposta a situações estressoras. Tendo em vista que essas alterações estão relacionadas ao desenvolvimento da HAS e que nos indivíduos com histórico familiar de HAS há alta incidência de pré-hipertensão, o entendimento dessas disfunções em indivíduos pré-hipertensos com histórico de HAS é de fundamental importância. Objetivo: Comparar as funções autonômica e vascular em repouso e as respostas hemodinâmicas durante estresse mental e exercício isométrico de preensão manual de pré-hipertensos e normotensos com histórico familiar de HAS. Métodos: Vinte e cinco voluntários jovens com histórico familiar de HAS (30±5 anos, 24±4 kg/m²), sendo 14 normotensos (PAS: 116 [105-119], PAD: 67[60-71] mmHg) e 11 préhipertensos (PAS: 128[124-132], PAD: 75[71-75] mmHg) foram submetidos à avaliação da função vascular (hiperemia reativa, Hokanson®) e da modulação autonômica cardíaca e periférica, quantificada, respectivamente, por meio da análise espectral da frequência cardíaca (ECG) e da pressão arterial sistólica (FinometerPRO®). A análise da função de transferência foi utilizada para mensurar o ganho e o tempo de resposta do barorreflexo. Além disso, foram registrados pressão arterial, frequência cardíaca (Dixtal®), fluxo sanguíneo muscular do antebraço e calculada a condutância vascular do antebraço (Hokanson®) por 3 minutos durante o repouso e 1º, 2º e 3º minutos dos protocolos de estresse mental (Stroop Color Word Conflict Test) e de exercício isométrico de preensão manual a 30% da contração voluntária máxima (Saehan®). Os dados foram reportados como média ± desvio padrão ou como mediana [1º quartil - 3º quatil]. A significância estatística adotada foi de 5%. Resultados: Pré-hipertensos, em relação aos normotensos, possuem maior condutância vascular tanto em repouso (3,48±1,26 vs. 2,67±0,72 unidades; p=0,05, tamanho do efeito (TE): 1,13) quanto no pico hiperemia reativa (25,02±8,18 vs. 18,66±6,07 unidades; p=0,04, TE: 1,05). Os índices da modulação autonômica cardíaca foram semelhantes entre os grupos. Entretanto, na modulação autonômica periférica, foi observado, nos pré-hipertensos em relação aos normotensos, maior variabilidade (9,4 [4,9-12,7] vs. 18,3 [14,8-26,7] mmHg²; p<0,01) e maiores componentes espectrais de muito baixa (6,9 [2,0-11,1] vs. 13,5 [10,7-22,4] mmHg²; p=0,01) e baixa frequências (1,7 [1,0-3,0] vs. 3,0 [2,0-4,0] mmHg²; p=0,04) da pressão arterial sistólica. Adicionalmente, observamos menor ganho do controle barorreflexo
nos pré-hipertensos em relação aos normotensos (12,16±4,18 vs. 18,23±7,11 ms/mmHg; p=0,03, TE:1,1), porém com tempo de retardo semelhante (-1,55±0,66 vs. -1,58±0.72 s; p=0,90). Durante todo o protocolo de estresse mental os grupos normotenso e pré-hipertenso aumentaram (deltas) significativa e similarmente a pressão arterial sistólica (efeito tempo: p<0,01, efeito interação: p=0,70, efeito grupo: p=0,58), diastólica (efeito tempo: p<0,01, efeito interação: p=0,35, efeito grupo: p=0,78) e média (efeito tempo: p<0,01, efeito interação: p=0,82, efeito grupo: p=0,60), a frequência cardíaca (efeito tempo: p<0,01, efeito interação: p=0,68, efeito grupo:p=0,66), o fluxo sanguíneo muscular (efeito tempo: p<0,01, efeito interação: p=0,42, efeito grupo: p=0,91) e a condutância vascular do antebraço (efeito tempo: p=0,01, efeito interação: p=0,47, efeito grupo: p=84) em relação ao basal. Não sendo observadas diferenças entre as respostas dos grupos em nenhuma das variáveis. De modo semelhante, durante todo o protocolo de exercício isométrico, ambos os grupos aumentaram (deltas) significativa e similarmente a pressão arterial sistólica (efeito tempo: p<0,01, efeito interação: p=0,35, efeito grupo: p=0,99), diastólica (efeito tempo: p<0,01, efeito interação: p=0,93, efeito grupo: p=0,79) e média (efeito tempo: p<0,01, efeito interação: p=0,89, efeito grupo: p=0,89) e a frequência cardíaca (efeito tempo: p<0,01, efeito interação: p=0,65, efeito grupo:p=0,79 em relação ao basal. Porém, o fluxo sanguíneo muscular do antebraço aumentou em relação ao basal apenas no terceiro minuto (efeito tempo: p<0,01, efeito interação: p=0,62, efeito grupo: p=0,98) e a condutância vascular do antebraço (efeito tempo: p=0,06, efeito interação: 0,66, efeito grupo: p=0,92) se manteve semelhante ao basal em ambos os grupos estudados em todos os momentos. Não foram observadas diferenças entre os grupos em nenhuma das variáveis. Conclusão: Jovens pré-hipertensos com histórico familiar de HAS possuem disfunção autonômica e condutância vascular do antebraço aumentada quando comparados a normotensos com o mesmo fator de risco. Durante estresse mental e exercício físico, os grupos estudados apresentam resposta hemodinâmica semelhante. Adicionalmente, ambos os grupos apresentam disfunção vascular durante o exercício, caracterizada por ausência de vasodilatação durante essa manobra. / Introduction: Individuals with a family history of systemic arterial hypertension (SAH) or prehypertension have autonomic and vascular abnormalities, both at rest and in response to stressful situations. Considering that these changes are related to the development of SAH and that in individuals with a family history of SAH there is a high incidence of prehypertension, the understanding of these disorders in prehypertensive individuals with a history of SAH is of fundamental importance. Objective: To compare the autonomic and vascular functions in rest and the hemodynamic response during mental stress and isometric handgrip exercise the prehypertensive and normotensive patients with family history of SAH. Methods: Twenty-five young volunteers with family history of SAH (30±5 years, 24±4 kg/m²), 14 normotensive (SBP: 116 [105-119], DBP: 67[60-71] mmHg) and 11 prehypertensive subjects (SBP: 128[124-132], DBP: 75[7175] mmHg) were submitted to vascular function evaluation (reactive hyperemia, Hokanson®), and cardiac and peripheral autonomic modulation, quantified, respectively, by spectral analysis of heart rate (ECG) and systolic blood pressure (SBP, FinometerPRO®). The transfer function analysis was used to measure the gain and response time of baroreflex. Additionally, were recorded blood pressure, heart rate (Dixtal®) and forearm blood flow and calculated forearm vascular conductance (Hokanson®) for 3 minutes during rest and 1º, 2º and 3º minutes of the protocols of mental stress (Stroop Color Word Conflict Test) and isometric exercise at 30% of maximal voluntary contraction (Saehan®). Data were presented as mean ± standard deviation of the mean or as median [1º quartile – 3º quartile]. The statistical significance adopted was 5%. Results: Pre-hypertensive individuals, in relation to normotensive individuals, have higher forearm vascular conductance both at rest (3.48 ± 1.26 vs. 2.67 ± 0.72 units, p = 0.05, effect size (ES): 1.13) and peak reactive hyperemia (25, 02 ± 8.18 vs. 18.66 ± 6.07 units, p = 0.04, ES: 1.05). The indices of cardiac autonomic modulation were similar between the groups. However, in the peripheral autonomic modulation, greater variability was observed in prehypertensive patients compared to normotensive individuals (9.4 [4.9-12.7] vs. 18.3 [14.8-26.7] mmHg²; p < 0.01) and higher spectral components of very low (6.9 [2.0-11.1] vs. 13.5 [10.7-22.4] mmHg², p = 0.01) and low frequencies (1.7 [1.0-3.0] vs. 3.0 [2.0-4.0] mmHg², p = 0.04) of SBP. Additionally, we observed a lower gain of baroreflex control in prehypertensive patients compared to normotensive patients (12.16 ± 4.18 vs. 18.23 ± 7.11 ms/mmHg, p = 0.03, ES: 1.1), but similar delay time (-1.55 ± 0.66 vs. -1.58 ± 0.72 s, p = 0.90). During the
protocols of mental stress normotensive and prehypertensive groups increased (deltas) significantly and similarly systolic blood pressure (time effect: p<0.01, interaction effect: p=0.70, group effect: p=0.58), diastolic (time effect:p<0.01, interaction effect: p=0.35, group effect: p=0.78) and mean (time effect: p<0.01, interaction effect: p=0.82, group effect: p=0.60), heart rate (time effect: p<0.01, interaction effect: p=0.68, group effect: p=0.66), forearm muscle blood flow (time effect: p<0.01, interaction effect: p=0.42, group effect: p=0.91) and forearm vascular conductance (time effect: p=0.01, interaction effect: p=0.47, group effect: p=0.84) in relation to the baseline. No differences were observed between group responses in any of the variables. Similarly, throughout the isometric exercise protocol, both groups increased (deltas) significantly and similarly systolic blood pressure (time effect: p<0.01, interaction effect: p=0.35, group effect: p=0.99), diastolic (time effect:p<0.01, interaction effect: p=0.93, group effect: p=0.79) and mean (time effect: p<0.01, interaction effect: p=0.89, group effect: p=0.89) and heart rate (time effect: p<0.01, interaction effect: p=0.65, group effect: p=0.79) in relation to the baseline. However, the forearm muscle blood flow increased from baseline only in the third minute time effect: p<0.01, interaction effect: p=0.62, group effect: p=0.98) and forearm vascular conductance (time effect: p=0.06, interaction effect: p=0.66, group effect: p=0.92) remained similar to baseline in both groups in all moments. No differences were observed between groups in any of the variables. Conclusion: Young prehypertensive patients with family history of SAH have autonomic dysfunction and increased forearm vascular conductance when compared to normotensive patients with the same risk factor. During mental stress and physical exercise, the groups studied had a similar hemodynamic response. Additionally, both groups present vascular dysfunction during exercise, characterized by the absence of vasodilation during this maneuver.
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Efeitos da redução da ingestão de sal sobre a pressão arterial em normotensos, pré-hipertensos e normotensos / Effects of reducing salt intake on blood pressure in normotensive, pre-hypertensive and normotensive individualsArantes, Ana Carolina 14 September 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-09-14 / Introduction: The effects of salt intake reduction on casual blood pressure (BP) among
hypertensive patients have been widely studied. However, there are few data about this issue in the
context of arterial stiffness, as well as in normotensive and pre-hypertensive subjects. Objective:To
evaluate the effects of progressive reduction in intake of the addition salt (from 6 grams / day to 4
grams/day) on peripheral and central pressure values as well as arterial stiffness in normotensive,
prehypertensive and hypertensive. Methodology: This is an interventional, single-blind clinical
trial, with 13 weeks of follow-up and 4 weeks interval between evaluations, performed with
technical-administrative workers and teachers from a public university. Inclusion criteria were age
between 20 and 60 years, both genders and which meal at home at least 4 times per week. Exclusion
criteria were BP ≥160/100 mmHg, using two or more antihypertensive drugs, secondary
hypertension; diabetes, history of myocardial infarction or stroke in the last 6 months, and special
need diet. This study was approved by the institution’s Ethics Committee and all the participants
signed the informed consent form. Recruitment was performed at the workplace, with a
questionnaire about dietary habits, anthropometric and casual BP measurement (OMRON 705CP
automatic device). According to the BP levels, participants were classified as normotensive
(≤130/85 mmHg), pre-hypertensive (130-139/85-89 mmHg) and hypertensive stage I (≥140-
159/90-99 mmHg). The other evaluated variables were home blood pressure monitoring (HBPM),
central blood pressure (CBP) measurement by tonometry (SphygmoCor® system), 24-hour urinarysodium, and dietary salt intake. The participants were instructed to reduce the consumption of foods
with high sodium content. The addition of salt used during the follow-up was controlled by
delivering individual packages for daily family consumption. The protocol adherence was
evaluated by controlling the returned packages at each visit. The data were structured and analyzed
using Stata software (version 12). Descriptive analysis was performed using relative and absolute
frequencies, as well as median and interquartile range or mean and standard deviation for
distribution of categorical and quantitative variables, respectively. For comparison between groups
at visit 1, Kruskal-Wallis and Fisher's Exact tests were used. The comparison between the groups
was done before and after the intervention using Wilcoxon test and paired Student T test. The
correlation between BP values and urinary sodium levels was performed using the Spearman test.
For all tests, the significance level was set at 5% and the confidence interval was 95%. Results:
Fifty-five participants were evaluated, 32 males (median age 48 years). According to BP values,
18 were normotensive, 15 pre-hypertensive and 22 hypertensive. The salt of addition was reduced
at each visit from 6 to 4 g/day. The groups are similar in relation to age and sex. There was no
difference between blood pressure measurements and sodium excretion before and after the
intervention. The parameters of arterial stiffness also did not suffer. Conclusion: Gradual reduction
of addition salt intake in a 13-week follow-up is not able to reduce the loss of danger and mean
values of blood pressure. / Introdução: Os efeitos da redução na ingestão de sal sobre a pressão arterial casual de hipertensos
já foram amplamente estudados, entretanto essa análise ainda é escassa no contexto da rigidez
arterial e em indivíduos normotensos e pré-hipertensos. Objetivo: Avaliar os efeitos da redução
progressiva na ingestão do sal de adição (de 6 gramas/dia para 4 gramas/dia) sobre os valores dapressão periférica e central assim como a rigidez arterial em normotensos, pré-hipertensos e
hipertensos. Metodologia: Ensaio clínico, simples cego, com 13 semanas de seguimento e
intervalo de 4 semanas entre as consultas, realizado com trabalhadores técnico-administrativos e
docentes universitários. Critérios de inclusão: idade entre 20 a 60 anos, para ambos os sexos e
refeição principal (almoço e/ou jantar) em casa no mínimo 4x/semana. Critérios de exclusão:
pressão arterial (PA) ≥160/100 mmHg, uso de dois ou mais medicamentos anti-hipertensivos,
hipertensão secundária; diabéticos, história de infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral
nos últimos 6 meses e necessidade de alguma dieta especial. Este estudo foi aprovado pelo Comitê
de Ética em Pesquisa da instituição e os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre
e Esclarecido. O recrutamento foi realizado no local de trabalho, aplicando-se questionários sobre
hábitos alimentares, medidas antropométricas e medida casual da PA com o aparelho automático
OMRON 705CP. Os participantes foram classificados, de acordo com a medida casual da pressão
arterial, em normotensos (≤130/85 mmHg), pré-hipertensos (130-139/85-89 mmHg) e hipertensos
estágio I (≥140-159/90-99 mmHg). As variáveis avaliadas foram a medida casual, monitorização
residencial da pressão arterial (MRPA), medida central da pressão arterial (PAC) por tonometria
com o aparelho sphygmocor, sódio urinário de 24h e mensuração do sal de adição. Os participantes
foram orientados a reduzir o consumo de alimentos com alto teor de sódio e o sal de adição utilizado
no período do seguimento foi controlado com a entrega em embalagens individuais, para o
consumo diário familiar. A adesão ao protocolo foi avaliada pelo controle das embalagens e
pesagem do sal de adição retornado em cada visita. Os dados foram estruturados e analisados no
programa Stata versão 12. Foram utilizadas frequências absolutas e relativas para análise estatística
descritiva e mediana e intervalo inter-quartil ou média e desvio padrão, para as variáveis
categóricas e quantitivas. A distribuição dos dados foi analisada pelo teste Shapiro-Wilk; para a
comparação entre grupos na V1B foram realizados os testes de Kruskal-Wallis e Exato de Fisher;
comparação intra grupo foi feita antes e após a intervenção pelos testes de Wilcoxon e t-Student
pareado; correlação entre valores de PA e níveis de sódio urinário via teste de Spearman. Para todos
os testes considerou-se o nível de significância em 5% e intervalo de confiança de 95%.
Resultados: Foram avaliados 55 participantes com intervalos de 04 semanas, 32 do sexo masculino
(mediana de 48 anos) sendo 18 normotensos, 15 pré-hipertensos e 22 hipertensos, redução
progressiva no sal de adição a cada visita de 6 até 4 gramas ao dia. Os grupos foram semelhantes
em relação a idade e sexo. Não houve diferença entre medidas de pressão arterial e excreção de
sódio antes e depois da intervenção. Os parâmetros de rigidez arterial também não sofreram
alterações significativas. Conclusão: A redução gradativa da ingestão de sal de adição num
seguimento de 13 semanas não foi capaz de reduzir de maneira significativa os valores periféricos
e centrais da pressão arterial.
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Incidência de hipertensão arterial em uma capital brasileira : estudo de base populacionalWeissheimer, Fábio Liberali 05 September 2011 (has links)
Submitted by Simone Souza (simonecgsouza@hotmail.com) on 2018-05-23T16:26:16Z
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Previous issue date: 2011-09-05 / A hipertensão arterial sistêmica (HA) é uma condição sistêmica que
envolve alterações estruturais das artérias e do miocárdio, gerando níveis de pressão
arterial (PA) sustentadamente elevados. De causalidade multifatorial é grande
problema de saúde devido às altas prevalência, morbidade, mortalidade e custos.
Estudos brasileiros sobre incidência de HA são raros. Estudo feito em 2008 em Porto
Alegre-RS pontuou que 80% dos pré-hipertensos, entre 40 e 50 anos, terão HA em
10 anos. Desta forma, torna-se pertinente estudar a incidência da HA em Cuiabá-MT
para que se obtenham informações técnico-científicas que subsidiem políticas de
combate a HA. Objetivo: Analisar a incidência de HA e fatores associados em préhipertensos
em Cuiabá-MT. Método: Coorte prospectivo de base populacional
aprovado pela CEP/HUJM com acompanhamento em 6,8 anos de população fonte de
400 pré-hipertensos entre 2003 e 2010. Foram usadas estatísticas descritivas e
inferenciais, risco relativo (IC 95%), teste de qui-quadrado de Pearson, p<0,05 e
regressão múltipla de Poisson robusta. Resultados: População amostral de 171
indivíduos, 61,9% homens e 38,1% mulheres, idade média de 46,6 anos. Tempo de
follow up de 6,8 anos. Média de anos de estudo de 9,5 anos. Renda média per capita
de R$ 902,20. Foi observado no estudo que: 10,5% dos entrevistados admitiram
consumir sal em excesso; 76,6% tomam café diariamente; 26,9% são sedentários;
13,4% fumam cigarros diariamente e 28,6% são obesos. A incidência de HA geral
foi de 58,5% sendo que 86% destes estavam com PA descontrolada. Estratificando
por exposição, a incidência de HA encontrada foi de 63,8% em indivíduos com renda
per capita menor que 2 salários mínimos; 65,7% em indivíduos que consomem café
diariamente; 71,7% nos sedentários e 77,6% nos obesos. Após regressão,
mantiveram associadas ao desfecho HA às exposições (fatores de risco): obesos
(p<0,001), tempo de assistir à televisão maior a 4 horas (p< 0,000), consumo de café
diário (p< 0,005), renda menor que 2 salários mínimos (p< 0,041), número de
moradores maior que 4 (p<0,047) e idade maior que 60 anos (p<0,000). Conclusão:
O estudo demonstrou que há risco de 86% de um pré-hipertenso residente na área
urbana de Cuiabá-MT desenvolver HA em 10 anos, e que a mesma está associada a
fatores de risco conhecidos, em sua maioria modificáveis. Algumas associações
sugerem maior estudo. Adoção de políticas de prevenção, tratamento e controle desta
moléstia são necessárias. / The systemic arterial hypertension is a systemic condition which
involves structural alterations of the artery and of the myocardium, generating
continuously high levels of blood pressure. Of multifactorial causality, it is a great
health issue due to its high prevalence, morbidity, mortality and costs. Brazilian
researches on systemic arterial hypertension incidence are unusual. Research
conducted in 2008 in Porto Alegre (RS) stated that 80% of the pre-hypertensive
patients between 40 and 50 years will have systemic arterial hypertension in 10
years. Therefore, it is relevant to study the incidence of systemic arterial
hypertension in Cuiabá (MT) in order to obtain technical-scientific information that
subsidizes prevention policies against systemic arterial hypertension. Objective: To
analyze the incidence of systemic arterial hypertension and associated factors on prehypertensive
patients in Cuiabá (MT). Methods: Population-based prospective
cohort approved by CEP/HUJM, with population of 400 pre-hypertensive patients
watched for 6,8 years, from 2003 through 2010. Descriptive and inferential statistics
were used, relative risk (Confidence Intervals - CI 95%), Pearson’s chi-square test,
p<0,05 and multiple Poisson regression with robust variance. Results: Population
sample of 171 patients, 61,9% men and 38,1% women, average of 46,6 years old.
Follow-up time of 6,8 years. Schooling time of 9,5 years. Average per capita income
of R$ 902,20. It was observed in this research that: 10,5% admit high level of salt
consumption; 76,6% have daily coffee consumption; 26,9% are sedentary; 13,4%
smoke cigarrettes; and 28,6% are obese. General systemic arterial hypertension
incidence totaled 58,5%, from which 86% presented uncontrolled blood pressure.
Stratified by exposition, the incidence of systemic arterial hypertension found was
63,8% in patients with per capita income below 2 minimum wages; 65,7% in patients
that consume coffee daily; 71,7% in sedentary patients; and 77,6% in the obese.
After regression, the following expositions remained associated (risk factors): obese
(p<0,001), time spent watching TV higher than 4h (p< 0,000), daily coffee
consumption (p< 0,005), income lower than 2 minimum wages (p< 0,041), number
of inhabitants higher than 4 (p< 0,047) and age higher than 60 years old (p< 0,000).
Conclusion: The research has shown that there is an 86% risk for a patient who is a
resident of the urban area of Cuiabá (MT) to develop arterial hypertension in ten
years, and this is associated to well known risk factors that are, in majority,
modifiable. Some associations might demand a greater study. The adoption of
prevention policies, treatment and control of this disease are required.
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