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O discurso de Agostinho de Hipona contra o pelagianismo a partir da obra De gestis Pelagii: identidade, diferença, católicos e hereges no século V d.C.

REIS, R. L. 26 September 2017 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T23:44:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_8681_Dissertação (versão depósito final) - entregue em 29-11-2017.pdf: 1493763 bytes, checksum: 5e1f11f7df3b217c982f492e4e41aebd (MD5) Previous issue date: 2017-09-26 / Em 415 d.C., o concílio de Dióspolis (ou Lydda) absolveu Pelágio de todas as acusações de heresia que lhe foram feitas e o monge bretão foi considerado ortodoxo, isto é, portador da verdadeira fé católica, de acordo com os catorze bispos orientais presentes no processo. Esse fato agravou ainda mais a controvérsia com os pelagianos, já que aproximadamente quatro anos antes o movimento pelagiano foi condenado como herético por um sínodo realizado na cidade de Cartago, dando início à polêmica. Segundo Agostinho de Hipona, que juntamente com os bispos africanos foi um dos principais opositores ao movimento e impingiu árduos esforços em seu enfrentamento, os cristãos seguidores de Pelágio teriam se aproveitado da absolvição do asceta perante o concílio católico para legitimar as ideias acerca da natureza humana perfeita e isenta do pecado original e acerca do livre arbítrio da vontade humana independente da graça de Cristo, como ortodoxas e, consequentemente, católicas. Para a Igreja africana, o pelagianismo era heresia justamente porque negava a corrupção da natureza humana a partir do pecado de Adão e porque, assim, ao tomar o homem como plenamente capaz de alcançar a salvação e a perfeição por suas próprias forças, acabava por desprezar a graça de Cristo e negá-la como única condição possível para a salvação humana, tornando vã a cruz de Cristo (símbolo máximo do cristianismo). Se Agostinho e os bispos africanos condenavam os pelagianos como hereges e o pelagianismo como heresia, o fato de Pelágio ter sido absolvido no concílio oriental indicaria uma ruptura da Igreja? Os bispos orientais poderiam ser considerados favoráveis às ideias pelagianas uma vez que inocentaram Pelágio? O que poderia ser tomado como ortodoxia e como heresia em termos de doutrina e de identidade cristãs no início do século V? Com o intuito de tentarmos nos aproximar dessas questões em busca de possíveis soluções, selecionamos uma fonte histórica do período que trata precisamente desse momento da controvérsia: De Gestis Pelagii obra escrita por Agostinho cerca de dois anos após o sínodo de Dióspolis na qual o bispo buscou apurar os procedimentos ocorridos no julgamento tentando melhor compreender o processo e a sentença final. Por meio desta pesquisa pretendemos, então, analisar o discurso do bispo de Hipona na referida obra atentando para sua posição sobre a controvérsia, sobre o pelagianismo e sobre a absolvição de Pelágio no concílio oriental. Para tanto, buscamos auxílio teórico em Chartier e seu conceito de representação, em Woodward e Silva e seus conceitos de identidade e de diferença, em Kochakwicz e sua conceitualização de ortodoxia e de heresia, e metodológico em Orlandi e seu método de análise de discurso.
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Entre Táticas e Estratégias: Tolerância e Intolerância Religiosa no Epistolário de Agostinho de Hipona (390-430)

GONCALVES, J. M. 14 July 2016 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T23:45:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_5875_GONÇALVES, J.M. tese .pdf: 1881294 bytes, checksum: 4adca314940d4d840546c90c6c78ae89 (MD5) Previous issue date: 2016-07-14 / O presente trabalho investiga a correspondência entre o bispo católico norte-africano Agostinho de Hipona (354-430) e seus interlocutores pagãos e donatistas. A análise de tais discursos revela as estratégias e táticas utilizadas por cada uma das partes envolvidas nas disputas religiosos daquele contexto, além de mostrar uma realidade onde estão presentes a tolerância e a intolerância, o conflito e a coexistência. O uso das cartas de Agostinho como fonte de pesquisa permitiu olhar essa realidade a partir de situações concretas do cotidiano do bispo de Hipona e de seus interlocutores. O resultado da investigação revelou um mundo de conflitos onde cada grupo, através de discursos e práticas, lutava para afirmar a sua identidade. Revelou também, contudo, um mundo de coexistência, de apropriações e reapropriações, de equivalências e continuidades. À medida que crescia a intolerância e a repressão contra os grupos religiosos divergentes do catolicismo, diminuíam as situações de convivência; e aumentavam as de violência e conflito. Apoiado pelo poder coercitivo do Império, cuja legislação favorecia o catolicismo e criminalizava os seus adversários, Agostinho se encontrava numa posição de vantagem e, a partir desta condição, estabelecia estratégias de legitimação desta posição diante dos demais. Em resposta, seus interlocutores lançavam mão de diversas táticas: da parte dos pagãos, há exemplos tanto do recurso à violência quanto da busca de aproximação e diálogo; da parte dos donatistas, a prática do rebatismo, as acusações de perseguição e a recusa em responder as cartas de Agostinho e debater com ele. Todas são expressões de afirmação de identidade e resistência ao predomínio católico.
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Religião, Identidade e Estigmatização: Agostinho e os pagãos na obra De civitate Dei

COELHO, F. S. 06 April 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:12:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_4646_Fabiano_de_Souza_Coelho.pdf: 802454 bytes, checksum: 5f093fb9a61c615d5e9bbcfb129e116a (MD5) Previous issue date: 2011-04-06 / Em 24 de agosto de 410 d.C., a cidade de Roma foi saqueada, por três dias e três noites, pelos visigodos comandados por Alarico. Tal episódio contribuiu para que os pagãos questionassem a nova ordem política e religiosa vigente no Império Romano a tempora christiana. Naquele tempo, Agostinho (354-430 d.C.), bispo da cidade de Hipona, norte da África romana, foi um dos principais personagens do debate entre cristãos e pagãos, além de também ter sido um dos maiores personagens da história da Igreja cristã e da humanidade. Este acontecimento em Roma levou o bispo Agostinho de Hipona a elaborar sua réplica aos pagãos uma apologia ao Cristianismo feita por meio dos XXII Livros da De Civitate Dei. A réplica foi dirigida aos aristocratas pagãos defensores do mos maiorum, em especial, àqueles que faziam parte do círculo intelectual liderado por Volusiano, cônsul de Cartago, e que resistiram à difusão da nova organização religiosa no Império Romano. Tendo como documentação primária a obra A Cidade de Deus, apresentaremos na presente dissertação a análise dos discursos do bispo Agostinho de Hipona, os quais redimensionaram a estrutura identitária cristã e, consequentemente, sintetizaram o processo social de estigmatização e exclusão dos pagãos.
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A noção de eloqüência no De doctrina christiana de Agostinho de Hipona / The notion of eloquence in De doctrina christiana of Agostinho de Hipona

Cristofoletti, Fabricio Klain 31 May 2010 (has links)
Trata-se de uma dissertação sobre o pensamento filosófico de Agostinho de Hipona em relação à beleza do discurso e à utilidade da retórica e da eloqüência, temas que aparecem no livro IV do De doctrina christiana (Da instrução cristã) e, por isso, dentro da reflexão sobre o ideal de uma educação tipicamente cristã. Na Antigüidade, embora a eloqüência estivesse intrinsecamente ligada à arte retórica, esta questão, para Agostinho, deve ser tratada em conexão com algumas orientações da filosofia moral e da teologia cristãs, situadas para além da técnica. Em comparação com o antigo ideal oratório romano, sobretudo o ciceroniano, a maior importância conferida por Agostinho à Bíblia cristã, isto é, à sabedoria e à moral dos autores bíblicos, traz novos significados para o termo \'eloqüência\'. Além disso, o aprendizado oratório, que se alicerçava na doutrina e no hábito, é dessa vez resumido e transmitido por Agostinho segundo um método radical de imitação, cujos modelos passam a ser os escritores bíblicos e eclesiásticos, aqueles inspirados por Deus e gratificados com a união da eloqüência à sabedoria. / This dissertation is about the philosophical thinking of Augustine of Hippo in relation to the beauty of speech and the usefulness of rhetoric and eloquence, themes that appear in Book IV of De doctrina christiana (On Christian Teaching) and therefore within the reflection on the ideal of education typically Christian. In Antiquity, although the eloquence was intrinsically linked to the rhetorical art, this issue, for Augustine, it must be treated in connection with some directions of Christian moral philosophy and theology, located beyond the technique. In comparison to the antique ideal of Roman oratory, especially the Ciceronian, the greater importance given by Augustine to the Christian Bible, that is, to the wisdom and morality of the biblical authors, bring new meaning to the term \'eloquence\'. Moreover, the learning of oratory, which was based on the doctrine and habit, this time is summed up by Augustine and transmitted according to a radical method of imitation, whose models have to be the biblical and ecclesiastical writers, those inspired by God and rewarded with union between eloquence and wisdom.
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O discurso anti-maniqueu de Agostinho de Hipona na construção da identidade cristã

CORREIA, J. P. P. 09 September 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:12:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_5858_dissertação final - Joana Paula.pdf: 1319122 bytes, checksum: 73ebf5474be8856644e6464ed380489e (MD5) Previous issue date: 2014-09-09 / Aurelius Augustinus nasceu em 354. Filho de uma cristã fervorosa, dedicou-se ao estudo da retórica. Em sua juventude, leu Cícero e se encantou com a filosofia, buscando-a na Bíblia. Acabou por aderir ao maniqueísmo, no qual acredita ter encontrado a verdade. Após permanecer como maniqueu durante nove anos, se desiludiu. Com a ajuda dos sermões de Ambrósio e da filosofia neoplatônica, converteu-se ao cristianismo. Como cristão, passou a refutar sua antiga fé, utilizando-se da Bíblia, do neoplatonismo e da tradição católica. Agostinho escreve vários textos anti-maniqueus. Nosso objetivo é, por meio da analise de três desses textos, compreender como Agostinho, cristão, passa a utilizar os conceitos de verdade e virtude de forma a opor cristãos e maniqueus, o que o leva à construção de uma identidade cristã. Essa se opõe à alteridade maniqueísta e Agostinho critica o ascetismo rígido maniqueu. De forma a cumprir nosso objetivo, utilizamos como ferramenta metodológica a análise do discurso.
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A inquietude do homem segundo Agostinho: um estudo do tema nas Confissões, Livros I, VIII e X

Andreatta, Danilo [UNESP] 25 November 2014 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-13T12:10:19Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2014-11-25. Added 1 bitstream(s) on 2015-07-13T12:25:26Z : No. of bitstreams: 1 000838194.pdf: 396332 bytes, checksum: e24c8093ae5acc8cc87768c565930629 (MD5) / Santo Agostinho considera que homem possui naturalmente a vontade da vida feliz e da verdade. Ele se reconhece como um ser inquieto e que quer encontrar o repouso. Na obra Confissões, relata o seu erro e as etapas da sua conversão. Investigando a sua própria interioridade, encontra Deus na memória e, simultaneamente, como aquele que a transcende. Enquanto espera a posse da beatitude, vive o perigo das concupiscências. / Saint Augustine considers that man naturally possesses the will of happy life and truth. He recognizes himself as a restless being and that wants to find the rest. In the work Confessions, reports his error and the steps of his conversion. Investigating his own interiority, finds God in memory and simultaneously as one that transcends it. While waiting the possession of beatitude, lives the danger of concupiscences.
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O conceito de predestina??o na filosofia de Agostinho de Hipona

Oliveira, Francisco Eduardo de 19 December 2016 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2017-04-03T21:33:40Z No. of bitstreams: 1 FranciscoEduardoDeOliveira_DISSERT.pdf: 1198013 bytes, checksum: 76ed4af820b7a818bd46b094f37cc6e0 (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2017-04-10T18:32:29Z (GMT) No. of bitstreams: 1 FranciscoEduardoDeOliveira_DISSERT.pdf: 1198013 bytes, checksum: 76ed4af820b7a818bd46b094f37cc6e0 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-10T18:32:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 FranciscoEduardoDeOliveira_DISSERT.pdf: 1198013 bytes, checksum: 76ed4af820b7a818bd46b094f37cc6e0 (MD5) Previous issue date: 2016-12-19 / Est? disserta??o tem como objetivo a an?lise do conceito de predestina??o na filosofia de Agostinho de Hipona. Nossa investiga??o ter? in?cio com a an?lise das origens e fontes que conduziram o fil?sofo no desenvolvimento desse tema. Logo ap?s, buscaremos o lugar que o conceito ocupa nas obras e sua rela??o com as controv?rsias manique?sta e pelagiana. Por ?ltimo, identificaremos o que seria a predestina??o dentro do sistema estabelecido por Agostinho de Hipona para explicar a rela??o entre a liberdade da vontade humana e a soberania divina. / This thesis aims to analyze the concept of predestination from the Augustine of Hippo?s philosophy. Our investigation is going to start with the analysis of the sources and origins that guided the philosopher to developed of this subject. After that, we will seek the place that the concepts occupy in all his works and the relation With the Manichean and Pelagian controversies. Ultimately, we will identify what would be predestination inside of the system established for Augustine of Hippo to explain the relation between freedom of the human will and the divine sovereignty.
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El hombre exterior en San Agustín: aportes del pensamiento agustiniano para una filosofía del cuerpo

Mesina Rubio, Oscar Nicolás January 2012 (has links)
Informe de Seminario para optar al grado de Licenciada en Filosofía / Esta investigación busca reconocer elementos de la filosofía agustiniana que puedan ser aportes para una filosofía del cuerpo. Desde la reflexión de algunos escritos de san Agustín de Hipona, se quiere tomar ideas y conceptos específicos que nos revelen el sentido del cuerpo humano, y en un análisis posterior, su vinculación con la filosofía. La investigación está dividida en dos capítulos: en el primer capítulo se presentan las características del hombre exterior en san Agustín, desde su estructura hasta sus funciones. En el segundo capítulo, se plantea la fundamentación agustiniana del valor del cuerpo humano y su vinculación con el alma. Con estos elementos a la vista, se dan pasos para aproximar a san Agustín a la construcción de una filosofía del cuerpo, o más allá, desde el cuerpo.
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O problema do suicidio em Santo Agostinho a luz do De civ. Dei, I

Goes, Paulo de 03 August 2018 (has links)
Orientador : Francisco Benjamin de Souza Netto / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-03T23:07:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Goes_Paulode_D.pdf: 9845797 bytes, checksum: 0058b9f96a21c2349b09044fb062cc15 (MD5) Previous issue date: 2004 / Resumo: Considerando o livro I do De civitate Dei uma primeira exposição bem-articulada que se conhece no Ocidente sobre o suicídio, pretende-se abordar o tema a partir de dois ângulos. Num primeiro momento, apresenta-se a sólida argumentação de S. Agostinho no que diz respeito à condenação do suicídio. Prevalece, nesse caso, a lógica de sua argumentação condenatória, haurida da herança cristã, no que conceme à valorização da vida e à consideração desta como dádiva divina. Num segundo momento, constata-se que a mesma lógica não é utilizada em determinados casos. Absolve personagens bíblicos que praticaram o ato e suspende o juízo quando se refere a mulheres virtuosas, veneradas pela Tradição. Por outro lado, condena claramente, quando se trata de personagens pagãos, não obstante serem nobres e elevados os motivos que os teriam levado à prática do suicídio. Exprime, portanto, a força da veneratio e o predomínio da aversão às práticas não-cristãs, mesmo que estas apresentem motivos justificáveis, tais como a defesa da honra, dentro da cultura da época. Inseriu-se na perspectiva da apologética de seu tempo, a saber, a exaltação da morte heróica (especialmente numa época em que o martírio não era um fato esporádico), e a condenação dos atos pagãos, mesmo que tais atos se apresentassem revestidos de heroísmo, contudo, despojados da caritas. O tratamento diferenciado surge no momento em que o rigor de sua lógica de condenação ao suicídio não foi suficiente para apresentar um enfoque novo em relação a casos já louvados pela Tradição / Abstract: Considering the book I of De civitate Dei a first well-articulate exposure known in the West about suicide, it is intended to approach the subject ITom two points ofview. At a first moment, it is presented the solid argumentation of St. Augustine in regard to the condemnation of the suicide. It prevails, in that case, the logic of his condemnatory argumentation, exhausted ITom Christian inheritance, in what concems the valorization of tife and to consideration ofthat as a divine gift. At a second moment, it is veritied that the same logic is not used in certain cases. It absolves biblical characters that committed the act and it suspends the judgment when it refers to virtuous ~omen, worshipped by the Tradition. On the other hand, it condemns c1early, when it refers to pagan characters, in spite of they being noble and high the reasons that would have cause them to commit suicide. It expresses, therefore, the force of veneratio and the prevalence of aversion to nonChristians practices, even if they present justifiable reasons, such as the defense of honor, inside the culture of the time. It was inserted in the perspective of the apologetic of his time the exaltation of heroic death (especial1y in a time when the martyrdom was not a sporadic fact), and the condemnation of pagan acts, even if such acts were covered by heroism, however, deprived of cantas. The differentiated treatment appears when the rigidity of his condemnation logic about suicide was not enough for presenting a new focus regarding to cases already praised by the Tradition / Doutorado / Filosofia / Doutor em Filosofia
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En qué sentidos se es libre cumpliendo la voluntad de Dios, según San Agustín

Winkler Koch, Andrés January 2014 (has links)
Informe de Seminario para optar al grado de Licenciado en Filosofía / Este trabajo pretende mostrar que en el pensamiento de Agustín se encuentran argumentos que sostienen la hipótesis de que se es libre cumpliendo la voluntad de Dios. Ya que podría oponerse a esta postura la idea de que al cumplir una voluntad de otro no se es libre. El método utilizado es la lectura de los textos agustinianos para hallar los lugares en que Agustín se refiere a la libertad que acompaña al cumplimiento de la voluntad de Dios, su exposición y análisis. El resultado obtenido es la determinación de diversos sentidos en que se es libre cumpliendo la voluntad de Dios de acuerdo con el pensar agustiniano. En primer lugar se clarifica la noción de voluntad de Dios a que vamos a aludir en la obra. En segundo lugar hacemos un breve recuento de las diversas formas en que Agustín entiende el término “voluntad” del hombre, para poder así tener claro cuándo y en qué sentido es libre o no libre, en el sentido de cuándo y en qué sentido se cumple o no su voluntad. En tercer lugar se exponen las diversas formas de libertad que se dan, según Agustín, con el cumplimiento de la voluntad divina. Estas comprenden: la libertad como libre albedrío, la libertad como liberación de la esclavitud del pecado, la libertad como felicidad segura y permanente y, finalmente, la libertad como amor a Dios y al cumplimiento de sus preceptos. En cuarto lugar tratamos cuáles de estos sentidos de libertad se logran cumpliendo la voluntad de Dios en la vida terrena y cuáles se alcanzan en la vida eterna. Respecto a la libertad en la vida terrena, analizamos, a modo de ejemplo aclaratorio, la oración de Jesús en Getsemaní. Como conclusión se establece que en la vida terrena somos libres en ciertos sentidos de los examinados pero no en el de poseer una felicidad segura y permanente, mientras que en la vida eterna alcanzaríamos una felicidad cabal y completa.

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