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Apresentação da epistemologia de Paul Veyne: entre a história e a filosofiaAlbertti, Luiz Antonio [UNESP] 01 March 2007 (has links) (PDF)
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albertti_la_me_assis.pdf: 540346 bytes, checksum: 750508a41361fa91290135441f8c6dde (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / As reflexões epistemológicas de Paul Veyne são fundamentais para a escrita da história. Historiador que mantém um diálogo constante com as ciências humanas, principalmente a filosofia e a sociologia, Veyne aborda temas clássicos e atuais caros à história, tais como: acontecimento, causalidade, intriga, método, teoria, conceituação, cientificidade e progressos do conhecimento histórico. Nesta pesquisa, apresentaremos quatro textos da epistemologia veyniana: Como se escreve a história (1971), obra de vasta erudição, na qual Veyne está preocupado em pensar as problemáticas da narrativa histórica e as relações que esta estabelece com as ciências humanas; A história conceitual (1974), texto que explora a conceituação dos acontecimentos, para evitar que a narrativa histórica se atenha meramente ao factual; O inventário das diferenças: história e sociologia (1976), trabalho inicialmente proferido como Aula Inaugural no Collège de France, obra em que se estreitam as relações entre história e sociologia, e se estabelecem certos dispositivos teóricos para a pesquisa histórica; e, finalmente, Foucault revoluciona a história (1978), que versa sobre as contribuições de Michel Focault para a história. Após apresentarmos a epistemologia de Veyne, discutiremos determinados aspectos de seu pensamento, relacionados com a filosofia de Michel Foucault, com o marxismo e com a hermenêutica. Por fim, analisaremos a recepção de sua obra no Brasil, por meio de comentários pontuais e trabalhos dedicados exclusivamente a sua epistemologia. / The epistemologic reflections of Paul Veyne are fundamentally rooted in history. An Historian who keeps a constant dialogue with the human sciences, Veyne approaches classical and current themes so important to history, such as cause and effect, intrigue, method, theory, conceptualization, scince, and historical knowledge progress. In this research, we will show four texts of Veynian epistemology: Como se escreve a história (1971), a vast eruditon work, in which Veyne is concerned with the problems of the narrative and the relation that history establishes with the human sciences; A história conceitual (1974) explores the conceptualization of events in order to avoid the historical narrative ; O inventário das diferenças: história e sociologia (1976) announced at the opening lecture at College de France, which focuses on the relationship between sociology and history, establishing certain theoretical dispositives for historical research; and Foucault revoluciona a história (1978), which discusses the contributions of Michel Foucault to history. After introducing the epistemology of Veyne, we will discuss certain aspects of his thought with the philosophy of Michael Foucault, Marxism, and hermeneutica. Finally, we will analyse the reception of his work in Brazil through selected comments and works exclusively dedicated to his epistemology.
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A escrita da história entre dois mundos: uma análise da produção de Alice Piffer Canabrava (1935-1961)Erbereli Júnior, Otávio [UNESP] 11 July 2014 (has links) (PDF)
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000804461.pdf: 1300341 bytes, checksum: eafb78ea7601029014a11f66c63e98f8 (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Nesta dissertação, perpassamos a produção historiográfica de Alice Piffer Canabrava (1911-2003) a partir das principais preocupações da História da Historiografia. Privilegiamos o período compreendido entre 1935, ano de ingresso de Canabrava no curso de Geografia e História da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (FFCL) da Universidade de São Paulo (USP), e 1961, ano de fundação da Associação dos Professores de História do Ensino Superior (APUH), atual ANPUH, na FFCL de Marília-SP, da qual essa historiadora foi uma de suas fundadoras. Procuramos compreender a Escrita da História de Alice Piffer Canabrava através da noção de operação historiográfica formulada pelo historiador-jesuíta Michel De Certeau. O lugar formativo de Canabrava, qual seja, os cursos das várias Cadeiras da V subseção de Geografia e História da II seção de Ciências da FFCL da USP durante o período em que foi aluna da graduação, entre 1935 e 1937, nos auxiliou a compreender várias de suas escolhas e práticas historiográficas, como suas noções de História e Documento, bem como um conhecimento de larga mobilização: a Geografia de matriz vidaliana. Também demarcamos o concurso para a Cadeira de História da Civilização Americana de 1946 como ponto fulcral da trajetória intelectual de Alice Canabrava, uma vez que após ser preterida neste certame, estabeleceu-se na Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas (FCEA) da USP, fundada no mesmo ano. Esse novo lugar lhe forneceu os subsídios para incorporar a Ciência Econômica em sua produção historiográfica. Esperamos que este trabalho possa contribuir para a compreensão de um momento ímpar da História da Historiografia brasileira: da constituição da produção historiográfica no âmbito universitário / On this dissertation, we pervade the historiographical production of Alice Piffer Canabrava (1911-2003) from the major concerns of History of Historiography. We privilege the period comprehended between 1935, the year of Canabrava‘s join in the Geography and History‘s graduation on the Faculty of Philosophy, Sciences and Letters (FFCL) of São Paulo University (USP), and, 1961, the foundation year of the Higher Education Professores on History Association (APUH), in the FFCL of Marília-SP. We have tried to comprehend Alice Piffer Canabrava‘s Writing History trough the notion of Michel De Certeau‘s historiographical operation. The Canabrava‘s formative place, which is, the several Chairs‘ classes of the V sub section on Geography and History of II Sciences section of USP‘s FFCL during the period in which she was a student, between 1935 and 1937, helped us to comprehend her choices and historiographical practices, like her notions of History and Document, as well as a long term mobilization knowledge: the vidalian Geography. We also have demarcated the 1946‘s competition for the American Civilization History as the focal point of Alice Canabrava‘s intellectual trajectory, once after having been deprecated on this event, settled down on the Faculty of Administration and Economics Sciences, founded in the same year. This new place provided her aids to incorporate Economics on her historiographical production. We expect that this work can contribute to the comprehension of a special moment the History of Historiography: the constitution of university historiographical production
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Miguel Reale: política e história (1931-1969)Pinho, Rodrigo Maiolini Rebello 20 October 2008 (has links)
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Rodrigo Maiolini Rebello Pinho.pdf: 2392470 bytes, checksum: b261b196e26a6867ed93c0113e5593a7 (MD5)
Previous issue date: 2008-10-20 / The objective of this dissertation is to understand the development of the ideas and
beliefs of Miguel Reale (1910-2006) from the early 1930s to the late 1960s. Important
events in Brazil s history took place in these forty years, in which Reale played a key
role as both politician and intellectual. We present his political-ideological trajectory
during these decades, which involved his participation in the Brazilian Integralist
Action (AIB) party; the Vargas administration; the Progressive Social Party (PSP); and
his contribution to the coup d état of 1964. We also examine his notions of history and
state in his Integralist and post-Integralist phases. Last of all, we examine how in his
pre-1964 writings Reale misrepresents class conflicts by referring to them as social
chaos, and how after the coup he calls for revolutionary institutionalization, with the
legitimization of political repression and wage cuts. This is, in short, an immanent
critique of his writing, in J. Chasin s terms, in an attempt to understand the internal
connections that inform his ideological output as a whole / O objetivo desta dissertação é compreender o desenvolvimento do ideário de Miguel
Reale (1910-2006) entre o início da década de 1930 e final da década de 1960. Esses
quarenta anos englobam momentos importantes da história brasileira, nos quais Reale
exerceu papel destacado tanto como político quanto como intelectual. Apresentamos,
nesses marcos, o seu itinerário político-ideológico, que envolveu a participação na Ação
Integralista Brasileira, no Governo Vargas, no Partido Social Progressista e a
contribuição para o golpe de Estado de 1964. Efetuamos, também, a exegese de sua
concepção de história e de Estado, tendo como limite divisório seus momentos
integralista e pós-integralista. Por fim, examinamos como Reale desnatura os conflitos
de classes do pré-1964 ao qualificá-los como caos social e, vitorioso o golpe, como
defende uma institucionalização revolucionária pautada pela legitimação da repressão
política e do arrocho salarial. Trata-se, em síntese, da investigação de seus escritos por
meio da análise imanente, nos termos de J. Chasin, buscando compreender as conexões
internas que conformam a inteireza de sua produção ideológica
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Filosofia da história hegeliana: liberdade, razão e o mundo germânicoFrança, Lincoln Menezes de [UNESP] 19 February 2010 (has links) (PDF)
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franca_lm_me_mar.pdf: 1213299 bytes, checksum: 8f05cce667db5c8f72a8b35e21289629 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A filosofia hegeliana tem como princípios fundamentais os conceitos de liberdade e razão. Para Hegel, é possível que a liberdade e a razão se realizem. Mas essa possibilidade só é efetiva a partir da perspectiva do pensamento especulativo. No desenvolvimento de seu pensamento, Hegel reconheceu que a verdadeira liberdade não pode ser imposta, mas efetivada, a partir de uma concepção ontológica fundada na realização da ideia que é Espírito. Essa concepção sistemática fundamenta a filosofia da história madura hegeliana, caracterizando a História enquanto manifestação do Espírito. Para Hegel, a História Mundial tem como necessidade a suprassunção da exterioridade do tempo, a qual se exprime na determinidade fixa dos espíritos dos povos. Em suas Lições sobre a Filosofia da História Mundial Hegel traça um processo histórico no qual o Espírito se desenvolve na realização de sua verdade, da liberdade e da razão, na suprassunção das determinações contingentes dos povos, sendo que cada povo histórico-universal serve à realização do Espírito do Mundo em seu auto-reconhecimento racional e livre, sendo o Mundo Germânico o momento culminante até então desse desenvolvimento histórico no qual o Espírito se recolhe em si mesmo, suprassumindo a exterioridade do tempo, realizando a perfectibilidade de Deus, numa teodicéia na qual a História Mundial suprassume toda a finitude, na autodeterminação espiritual. Neste trabalho, discutimos as motivações hegelianas para a fundamentação de sua filosofia da história madura, empreendendo um estudo sintético acerca de seu sistema filosófico, buscando o porquê de o Mundo Germânico, e não outro período da História Mundial carregaria consigo, para Hegel, a tarefa de exprimir no mundo a ideia racional e livre em seu reconhecimento / Hegel's philosophy has as fundamental beginnings the concepts of freedom and reason. For Hegel, it is possible that freedom and reason take effectiveness. But that possibility is only effective starting from the perspective of the speculative thought. In the development of his thought, Hegel recognized that the true freedom cannot be imposed, but executed, starting from a ontological conception founded in the accomplishment of the idea that is Spirit. That systematic Hegel's conception bases the old philosophy of the history, characterizing the History while manifestation of the Spirit. For Hegel, the World History has as need the overcome of the exteriority of the time, which expresses in the fixed determinations of the spirits of the people. In his Lessons on the Philosophy of the World History, Hegel traces a historical process in which the Spirit grows in the accomplishment of its truth, of the liberty and of the reason, in the overcoming of the contingent determinations of the people, and each historical-universal people serves to the accomplishment of the Spirit of the World in its rational and free self recognition, being the Germanic World the culminating moment of that historical development in which the Spirit is picked up in itself, overcoming the exteriority of the time, accomplishing the perfectibility of God, in a theodicy in which the World History overcomes the whole finiteness, in the spiritual self-determination. In this work, we discussed Hegel's motivations for the foundation of his matured philosophy of history, undertaking a synthetic study concerning his philosophical system, looking for the choice of the Germanic World, and not other period of the World History would carry with himself, for Hegel, the task of expressing in the world the rational and free idea in its recognition
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A História no pensamento heideggeriano de Ser e Tempo / History in Heidegger s Thought in Being and TimeStrake, Sílvia Cristina Salvan 10 November 2006 (has links)
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FIL - Silvia Cristina S Strake.pdf: 674639 bytes, checksum: 502bc5379adce8d3e5650852bd62eb34 (MD5)
Previous issue date: 2006-11-10 / This study intends to present historicity [or historicality] as discussed in
the work Being and Time by Martin Heidegger. We understand that this
author presents an original discussion about the meaning of history in
opposition to the conceptions developed by the Historicism. In order to
do so we described the considerations presented in Heidegger s
thoughts in 1927, which reinforce his overcoming the epistemological
approach and proposing the ontological understanding of history.
According to him, the comprehension of what history means should not
be defined by the attempts to establish it as a science, but an
ontological comprehension of history is revealed by describing the
fundamental human condition as Dasein. Based upon daily human
existence Heidegger inquiries the significance of history, namely the
mode-of-being of history - called historicity [historicality]. We tried to
accomplish the exposition of the mode-of-being of history by means of
the fundamental elements description as inserted in the Analytics of
Dasein, because these elements (being-with-others, temporality,
understanding, care, being-towards-death, state-of-mind, etc), along
with the description of the phenomenologic-hermeneutical methodology,
bring into light the original ontological perspective by Heidegger s
thoughts to discuss the problem of history / O presente estudo pretende explicitar a historicidade discutida na obra
Ser e Tempo de Martin Heidegger. Entendemos que o autor apresenta
uma discussão original do sentido da história, contrapondo-se às
concepções desenvolvidas pela Escola Histórica [Historicismo]. Para
tanto, descrevemos as considerações presentes no pensamento de
Heidegger de 1927 que corroboram para a superação da abordagem
epistemológica propondo, assim, uma compreensão ontológica da
história. A compreensão do que seja a história, segundo o autor, não se
caracteriza pela tentativa de estabelecê-la como ciência, mas a
compreensão ontológica da história se revela na explicitação da
condição fundamental do homem como Dasein. É a partir da existência
humana cotidiana que Heidegger problematiza o sentido da história, ou
seja, o modo de ser da história denominado de historicidade. Para
realizar a exposição do modo de ser da história, utilizamos a descrição
dos elementos fundamentais contidos na Analítica do Dasein, pois estes
elementos (ser-com-os-outros, temporalidade, compreensão, cuidado,
ser-para-a-morte, disposição, etc), juntamente com a descrição do
método fenomenológico-hermenêutico, evidenciam a perspectiva
ontológica original do pensamento de Heidegger para discutir o
problema da história
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