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Paolo Mantegazza (1831-1910) e a escrita scientífica do amorGuerra, Sara Caumo January 2016 (has links)
Este trabalho constitui uma análise histórico-antropológica de duas obras do médico, fisiólogo e antropólogo italiano Paolo Mantegazza (1831-1910). Trata-se, principalmente, de abordar o seu trabalho de escrita sobre o Amor. Pretende-se descrever como o autor, sobretudo em seu trabalho antropológico, introduz elementos à pesquisa do campo da sexualidade que não estavam na pauta de discussão de antropólogos que trabalhavam a partir do evolucionismo cultural; bem como as maneiras como Mantegazza apresenta certos problemas que serão longamente trabalhados por sexólogos e outros cientistas no decorrer dos séculos XX e XXI. Para isso, busca-se refletir em que medida seus argumentos estavam inseridos em um campo de conhecimento dividido entre as determinações da “natureza” e aquelas da “cultura” na classificação da vida social e que elementos de diferentes “ciências” o autor mobilizou para a formulação desses argumentos. A partir dessa discussão, intenciona-se problematizar uma forma específica do fazer antropológico no século XIX e a constituição da noção de evolucionismo tanto como um conceito fronteira quanto como uma ampla teoria que, junto ao Amor, tornaram possível dissertar sobre o sexo. / This work is a historical-anthropological analysis of two books of the Italian physician, physiologist and anthropologist Paolo Mantegazza (1831-1910). It is intended to describe how the author, especially in his anthropological work, introduces elements of research in the field of sexuality that were not in the agenda of anthropologists who worked from the cultural evolution; well as the ways Mantegazza presents certain problems that are extensively worked by sexologists and other scientists over the XX and XXI centuries. For this, we seek to reflect the extent to which his arguments were entered in a field of knowledge shared between the determinations of "nature" and those of "culture" in the classification of social life and how elements of different "sciences" was mobilized for the author to the formulation of these arguments. From this discussion, it intends problematize a specific way of doing anthropology in the nineteenth century and the establishment of the notion of evolution both as a concept and as a wide border theory, next to Love, made possible speak about sex.
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Paolo Mantegazza (1831-1910) e a escrita scientífica do amorGuerra, Sara Caumo January 2016 (has links)
Este trabalho constitui uma análise histórico-antropológica de duas obras do médico, fisiólogo e antropólogo italiano Paolo Mantegazza (1831-1910). Trata-se, principalmente, de abordar o seu trabalho de escrita sobre o Amor. Pretende-se descrever como o autor, sobretudo em seu trabalho antropológico, introduz elementos à pesquisa do campo da sexualidade que não estavam na pauta de discussão de antropólogos que trabalhavam a partir do evolucionismo cultural; bem como as maneiras como Mantegazza apresenta certos problemas que serão longamente trabalhados por sexólogos e outros cientistas no decorrer dos séculos XX e XXI. Para isso, busca-se refletir em que medida seus argumentos estavam inseridos em um campo de conhecimento dividido entre as determinações da “natureza” e aquelas da “cultura” na classificação da vida social e que elementos de diferentes “ciências” o autor mobilizou para a formulação desses argumentos. A partir dessa discussão, intenciona-se problematizar uma forma específica do fazer antropológico no século XIX e a constituição da noção de evolucionismo tanto como um conceito fronteira quanto como uma ampla teoria que, junto ao Amor, tornaram possível dissertar sobre o sexo. / This work is a historical-anthropological analysis of two books of the Italian physician, physiologist and anthropologist Paolo Mantegazza (1831-1910). It is intended to describe how the author, especially in his anthropological work, introduces elements of research in the field of sexuality that were not in the agenda of anthropologists who worked from the cultural evolution; well as the ways Mantegazza presents certain problems that are extensively worked by sexologists and other scientists over the XX and XXI centuries. For this, we seek to reflect the extent to which his arguments were entered in a field of knowledge shared between the determinations of "nature" and those of "culture" in the classification of social life and how elements of different "sciences" was mobilized for the author to the formulation of these arguments. From this discussion, it intends problematize a specific way of doing anthropology in the nineteenth century and the establishment of the notion of evolution both as a concept and as a wide border theory, next to Love, made possible speak about sex.
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Paolo Mantegazza (1831-1910) e a escrita scientífica do amorGuerra, Sara Caumo January 2016 (has links)
Este trabalho constitui uma análise histórico-antropológica de duas obras do médico, fisiólogo e antropólogo italiano Paolo Mantegazza (1831-1910). Trata-se, principalmente, de abordar o seu trabalho de escrita sobre o Amor. Pretende-se descrever como o autor, sobretudo em seu trabalho antropológico, introduz elementos à pesquisa do campo da sexualidade que não estavam na pauta de discussão de antropólogos que trabalhavam a partir do evolucionismo cultural; bem como as maneiras como Mantegazza apresenta certos problemas que serão longamente trabalhados por sexólogos e outros cientistas no decorrer dos séculos XX e XXI. Para isso, busca-se refletir em que medida seus argumentos estavam inseridos em um campo de conhecimento dividido entre as determinações da “natureza” e aquelas da “cultura” na classificação da vida social e que elementos de diferentes “ciências” o autor mobilizou para a formulação desses argumentos. A partir dessa discussão, intenciona-se problematizar uma forma específica do fazer antropológico no século XIX e a constituição da noção de evolucionismo tanto como um conceito fronteira quanto como uma ampla teoria que, junto ao Amor, tornaram possível dissertar sobre o sexo. / This work is a historical-anthropological analysis of two books of the Italian physician, physiologist and anthropologist Paolo Mantegazza (1831-1910). It is intended to describe how the author, especially in his anthropological work, introduces elements of research in the field of sexuality that were not in the agenda of anthropologists who worked from the cultural evolution; well as the ways Mantegazza presents certain problems that are extensively worked by sexologists and other scientists over the XX and XXI centuries. For this, we seek to reflect the extent to which his arguments were entered in a field of knowledge shared between the determinations of "nature" and those of "culture" in the classification of social life and how elements of different "sciences" was mobilized for the author to the formulation of these arguments. From this discussion, it intends problematize a specific way of doing anthropology in the nineteenth century and the establishment of the notion of evolution both as a concept and as a wide border theory, next to Love, made possible speak about sex.
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Formas políticas ameríndias: etnologia jê / Amerindian political forms: Gê ethnologyAndré Drago Ferreira Andrade 13 February 2012 (has links)
Talvez demasiado complexa, caminho tortuoso para a compreensão das sociedades ameríndias, a questão do político parece receber pouca atenção por parte dos americanistas. Diante deste relativo e peculiar abandono, esta pesquisa visa fornecer estímulos e subsídios para a retomada das reflexões a respeito. Mais precisamente, alvitro sopesar o silêncio identificado e localizar o objeto a política tal como emerge num panorama duplamente restrito: à etnologia jê, dedicada a uma conjunção antropológica homônima de grupos indígenas, e ao período que, segundo os próprios jê-ólogos (cf. Coelho de Souza 2002), circunscreveria o processo de instituição de sua subdisciplina enquanto domínio científico relativamente autônomo, limitado, de um lado, pelo momento em que a etnologia forma, nomeia e individualiza os Jê no início do século XX , e, de outro, pelos esforços pioneiros de Curt Nimuendajú e pelo empreendimento sintético em que consistiu o Handbook of South American Indians (cf. Steward 1949). Espécie de Arqueologia (cf. Clastres 1980), o presente trabalho rechaça a pretensão de reagir à raridade com que o objeto a política jê encontra-se devidamente formalizado como uma espécie de pobreza enunciativa a compensar, e impõe-se o dever de tratar a variedade dos sentidos que lhe são imputados e a heterogeneidade de suas proveniências não como obstáculos no caminho de uma síntese qualquer, mas, justamente, como aquilo a descrever e a analisar. / Perhaps a rather slippery path to the understanding of Amerindian societies, perhaps an avoidable complexity, politics is a subject usually met with silence by americanists. Given its relative and peculiar abandonment, this research aims to supply incentives and materials for forthcoming reflections. More precisely, I try to locate and reconstruct the object politics along a double-restricted panorama: to Gê Ethnology committed to a homonymous anthropological conjunction of indigenous groups; and to the period which, according to my fellow gê-ologists (cf. Coelho de Souza 2002), encompasses the sub-disciplines establishment as relatively autonomous scientific niche, limited, on one side, by the ethnological forming, naming and individualization of the Gê in the early twentieth century , and, on the other, by Curt Nimuendajús pioneer efforts and by Julien Stewards synthetic enterprise, i.e., the Handbook of South American Indians (1949) later on the course of that same century. Some kind of Archeology (cf. Clastres 1980), this work repels the pretense of regarding the objects Gê politics lack of formal definitions as enunciative deficiencies to compensate for, and undertakes the incumbency of treating its polysemic fleeting substance(s) not as obstacles impeding any sort of synthesis, but as the very stuff of its descriptions and analyses.
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De Chicago a São Paulo: Donald Pierson no mapa das ciências sociais (1930-1950) / From Chicago to São Paulo: Donald Pierson in social science\'s mapIsabela Oliveira Pereira da Silva 25 April 2013 (has links)
O tema da investigação trata da presença estrangeira no desenvolvimento das Ciências Sociais no Brasil, entre as décadas de 1930 e 1950 tendo como fio condutor a atuação profissional e intelectual de Donald Pierson nos Estados Unidos e em dois momentos no Brasil, durante o desenvolvimento de sua pesquisa sobre relações raciais na Bahia e o período de atuação como professor na Escola Livre de Sociologia e Política de São Paulo. Esta pesquisa é desenvolvida no interior da área de história das ciências sociais com foco no momento de institucionalização das universidades brasileiras e projetos de instituições estrangeiras como a Fundação Rockefeller e a Smithsonian Institution. / The theme of this research is the foreign presence in the development of the Social Sciences in Brazil, between the decades of 1930 and 1950, having as guide line the professional performance and intellectual production of Donald Pierson in the United States and Brazil, between the development of his research on racial relation in Bahia and the period of his work as professor at the Free School of Sociology and Political Science of São Paulo. This research is developed within the area of Social Sciences History, and the focus is the moment of institutionalization of the Brazilian Universities and projects of foreign institutions such as Rockefeller Foundation and Smithsonian Institution.
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Marginal anthropology? : rethinking Maria Czaplicka and the development of British anthropology from a material history perspectiveVider, Jaanika January 2017 (has links)
This thesis explores the history of British anthropology at the start of the twentieth century through a biographical focus on Maria Antonina Czaplicka (1884-1921). The title calls into question the marginalisation of people and processes in the history of anthropology that do not explicitly contribute to the dominant lineage of British social anthropology and offers to add depth and nuance to the narrative through analysis stemming from material sources. I use Czaplicka as a case study to demonstrate how close attention to a seemingly marginal person with an incomplete and scattered archival record, can help formulate a clearer picture of what anthropology was and what it can thus become. My research contributes to the understanding and appreciation of women's involvement in anthropology, calls into question national borders of the discipline at this point in time, highlights the networks that nurtured it, and demonstrates the potential that museum collections have for an enriched understanding of the history of anthropology. I propose that history of anthropology is better understood through a planar approach that allows multiple parallel developments to exist together rather than envisaging a linear evolution towards a single definition of social anthropology. The project lays the groundwork for further research into the role that museums can have for understanding anthropological legacy and the possibilities they may have in creating fresh understandings of the contemporary world.
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Secular assemblages : affect, Orientalism, and power in the French enlightenmentSullivan, Marek January 2018 (has links)
Taking Saba Mahmood's question 'Can secularism be other-wise?' (2010) as the starting point for a critical-historical investigation of the 'secular body' (Asad 2003; Hirschkind 2011), my thesis develops in two stages. In the first, I argue that current works of secular theory - particularly A Secular Age (Taylor 2007) - tend to rely on an excessively rationalistic conception of Enlightenment thought for the construction of their central conceptual categories (e.g. the 'immanent frame', 'buffered self', or 'modern exclusive humanism'), thus reinforcing a double-binary linking rationality to Euro-American secularity, and emotion to subaltern 'religion'. Against Taylor and others, I emphasise the contradictory, 'assembled' nature of Enlightenment discourse, and point to alternative, more body-centred strands of thought in key figures of the seventeenth-eighteenth-century French Enlightenment, such as Descartes, Montesquieu, Voltaire, Diderot, Helvétius, and Holbach. Against common perceptions, and drawing on a range of philosophical works, institutional reports, and stage plays in French and in translation, I suggest these figures in some ways reinstated emotion and the body against the rationalistic tendencies of the past. Insofar as 'the secular' was shaped by the Enlightenment, it emerged out of a conscious project of nationalist cultivation, based fundamentally on manipulating the body and emotions. In the second stage, I consider the way Orientalist representations of non-Western religions meshed with prevalent theories of political manipulation to generate an affective system of anti-Catholic propaganda geared towards the national good. Though existing critiques of Taylor tend to focus on the importance of religious (i.e. Christian) constructions of Oriental religions for the genealogy of secularity (e.g. Mahmood 2010), I suggest a distinctively secular form of Orientalism emerged in the eighteenth century, in which anti-religion, racism, and nationalism merged into a powerful weapon of republican discourse, congruent with ambient theories of emotion. The aesthetic manipulation of racist and Orientalist tropes in Montesquieu's Lettres Persanes (1721) and Voltaire's Le Fanatisme (1741), for example, can be read as a practical response to existing theory on the power of images to regulate people's passions in the national interest.
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Oswestry, Hay-on-Wye and Berwick-upon-Tweed : football fandom, nationalism and national identity across the Celtic bordersBevan, Robert Graham January 2016 (has links)
Little research has been devoted to studying the interconnections between the ambiguous border identities along the so-called ‘Celtic fringe’ in the UK. It is important to explore whether, in the new context of the devolved Welsh and Scottish states, people resident in the border areas of Wales and Scotland will increasingly come to identify with the Welsh or Scottish “nation” and with its official “nationality”. Using the sociological approach advocated by Robert K. Yin, this thesis draws on ethnographical research to explore the precise nature of the relationship between contemporary national identity, nationalism, borderlands and football fandom. It examines supporters in three border towns: Oswestry (Shropshire), Hay-on-Wye (Powys), and Berwick-upon-Tweed (Northumberland). Focus groups were conducted with match-going supporters of Welsh league champions The New Saints of Oswestry Town, Scottish League Two side Berwick Rangers and Hay St. Mary’s Football Club, who compete in both the Herefordshire and Mid Wales leagues. Examining football fans’ expressions of identity, this study discusses national sentiment and explores identity – local, regional and national – in the England-Wales and England-Scotland border regions from a theoretical and comparative perspective. A detailed and grounded study of national identity and nationalism amongst fans in the borderlands of Wales and Scotland will appeal to academics and students of sports history and with interests in ethnography, the sociology of sport, football fandom, debatable borderlands and contemporary national identities.
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Paul Adolf Näcke (1851-1913) - vielseitiger sächsischer Psychiater und Gelehrter: Leben und WerkWolff, Karsten 26 June 2024 (has links)
Paul Adolf Näcke wird am 23. Januar 1851 als Sohn eines deutschen Musikers und dessen aus der Schweiz stammenden Ehefrau Elise, geb. Baillet in St. Petersburg geboren. Wie durch eine aufgefundene Familienchronik mit einem über 13 Generationen zurückreichenden Stammbaum belegt werden kann, entstammt er einem bäuerlichen Geschlecht aus dem sächsischen Erzgebirge. Nach dem Abitur schreibt sich Näcke an der Medizinischen Fakultät in Leipzig ein. 1872 wechselt er an die Universität Würzburg, wo er mit seiner Dissertation Über Darmperforation im Typhus abdominalis 1873 mit „summa cum laude“ promoviert wird. 1874 geht er zurück an die Leipziger Universität und besteht dort sein Staatsexamen 1874 mit „vorzüglich gut“. Daraufhin hospitiert der junge Arzt an verschiedenen Pariser Hospitälern, wahrscheinlich auch unter Charcot am Hôspital de la Salpêtrière. Nach Dresden zurückgekehrt, absolviert er 1874-1875 einen Weiterbildungsabschnitt als Assistenzarzt bei Franz von Winckel an der Königlichen Entbindungsanstalt in Dresden-Friedrichstad. Im Anschluss wird Näcke am städtischen Krankenhaus Danzig tätig und wechselt 1877 für ein halbes Jahr nach Königsberg. Dort arbeitet er unter der Leitung von Meschede, einem Verfechter des Griesingerschen Dogmas 'Geisteskrankheiten sind Gehirnkrankheiten' und betreut die Irrenabteilungen der städtischen Kliniken ärztlich mit. Später lässt sich Näcke mit wenig Erfolg erst in Dresden, später in Stolpen (Sächs. Schweiz) als praktischer Arzt und Geburtshelfer nieder. Notgedrungen bewirbt er sich daraufhin um eine Stelle als Anstaltsarzt im Sächsisch-Königlichen Irrendienst und wird 1880 als Hilfsarzt in der Irrenversorganstalt Colditz angestellt. Nach neun Jahren im Sächsischen Staatsdienst wird Näcke 1889 noch im Status eines einfachen Anstaltsarztes an die Landesanstalt Hubertusburg nach Wermsdorf versetzt, die in dieser Zeit auf ca. 1800 Kranke anwächst und damit zur größten in Sachsen wird. Hier beginnt er, inspiriert von den Veröffentlichungen Lombrosos, mit verschiedenen kriminalanthropologischen Untersuchungen. Mit seiner Teilnahme am 3. Kriminalanthropologie-Kongress in Brüssel betritt der Psychiater aus der sächsischen Provinz 1892 unter den Augen wissenschaftlicher Koryphäen wie Liszt oder Benedikt die internationale Bühne der Wissenschaft mit einem mutigen Statement gegen die Lombrososchen Thesen vom geborenen Verbrecher. 14 Jahre nach Eintritt in den Sächsischen Irrendienst wird Näcke 1894 zum Oberarzt der Hubertusburger Männeranstalt A ernannt. 1901 erhält er den Titel eines Medizinalrats. 1902 wird er zum ärztlichen Vorstand der Anstalt A und Direktoriumsmitglied befördert. In Anerkennung seiner im Inn- und Ausland beach-teten wissenschaftlichen Arbeit wird ihm 1909 eine Titularprofessur verliehen, was für einen sächsischen Anstaltsarzt ungewöhnlich ist. Erst nach nochmaliger, nachdrücklicher persönlicher Intervention bei Geh. Rat Apelt im MDI erfüllt sich mit der Berufung zum Direktor der Landesanstalt Colditz im Juli 1912 Näckes sehnlichster Wunsch schließlich doch. Aber schon im Juni 1913 muss er sich wegen eines Herzleidens in das Sanatorium Oberschreiberhau (i. Riesengebirge) begeben. Die Kur scheint zunächst an-zuschlagen. Doch der genesende Näcke übernimmt sich bei einer mehrtägigen Kammwanderung. Völlig überanstrengt kehrt er heim und die Krankheit nimmt nun rasch ihren Lauf. Am 18. August 1913 stirbt Paul Adolf Näcke an einem Herzinfarkt im Kreise seiner Familie.Haupttriebkraft für Näckes Arbeiten auf kriminalanthropologischem Gebiet ist die offensiv geführte Auseinandersetzung mit Lombroso und dessen Anhängern der Scuola positiva di diritto penale. Dabei weist der Hubertusburger Irrenarzt wiederholt auf die methodischen Unzulänglichkeiten und die teils spekulativen Schluss-folgerungen des italienischen Professors bzgl. dessen Postulaten eines reo nato und einer prostitutia nate als (weibliche) Entsprechung des (männlichen) Verbrechertums hin. Näcke legt mit der 1894 erschienenen Monografie Verbrechen und Wahnsinn beim Weibe die erste Studie zur Frauenkriminalität in Deutschland vor. Darin betont er die Wichtigkeit, den Verbrecher nicht mehr nur fast ausschließlich als Objekt der Rechtspflege, sondern auch als Subjekt im medizinischen Sinne zu sehen. Aufgrund umfangreicher eigener Untersuchungen kommt er zum Ergebnis, dass sich weder die Existenz des geborenen Verbrechers noch ein spezieller Verbrechertypus beweisen lassen. Es ist ein Verdienst Näckes, immer wieder die entscheidende Bedeutung sozialer Faktoren bei der Entstehung des Verbrechens betont zu haben. Er fasst diese Kausalitäten in die Gleichung: „±individueller Faktor ± Milieu = Verbrecher“. Dies lässt Näcke eine Verbesserung der öffentlichen Hygiene und der Erwerbsverhältnisse fordern, worin er eine Aufgabe für die soziale Politik des Staates sieht. Er spricht sich für den Schutz von Schwangeren vor schwerer körperlicher Arbeit und im Kampf gegen die Trunksucht für eine Monopolisierung der Spirituosen und die Einrichtung von Trinkerasylen von Staats wegen aus. Dreh- und Angelpunkt aller Reformbestrebungen ist für ihn jedoch das Familienleben als bestem Schutz und Grundstein einer soliden Erziehung, womit der zunehmenden Vergnügungs-, Spiel- und Trinksucht entgegenzuarbeiten sei. Die rassenhygienischen Arbeiten und Schlussfolgerungen Näckes sind im Kontext der allgemeinen Entwicklungen in Wissenschaft und Gesellschaft mit den damals weit verbreiteten Untergangsszenarien und insbesondere im Zusammenhang mit der Entstehung des Sozialdarwinismus zu lesen. Der sächsische Anstaltsarzt ist überzeugter Anhänger der Auffassung, dass das Prinzip der Auslese im Kampf ums Dasein in der menschlichen Zivilisation genauso gilt wie in der Natur. Näcke jedoch aufgrund seiner rassenhygienischen Vorschläge als einen Vordenker und geistigen Wegbereiter der Euthanasieverbrechen im Dritten Reich zu bezeichnen wäre eine wissenschaftlich nicht haltbare Spekulation. Das Verdienst Näckes bei der Etablierung des neuen Fachgebietes der Sexualpsychologie und -pathologie besteht neben seinen Bemühungen um sexuelle Aufklärung in der Gesellschaft auch in seinem nachdrücklichen Eintreten für die Entkriminalisierung und -pathologisierung der Homosexualität, womit er seiner Zeit weit voraus ist. Zahlreich sind auch seine Beiträge auf dem Gebiet der forensischen Psychiatrie. Die Implikationen der Ergebnisse seiner kriminalanthropologischen Forschungen für die angestrebten Reformen des Strafrechts entsprechen den auch heute noch gültigen forensischen Kriterien.
Näcke versteht sich nicht nur als Arzt sondern als Universalgelehrter und bearbeitet verschiedene Gebiete, neben seinem Hauptfach der Psychiatrie auch die Jurisprudenz, das Gefängniswesen, die Theologie, Religionsgeschichte, Pädagogik, Soziologie, Evolutionsbiologie u.a.. Das nötigt umso mehr Respekt ab, wenn man bedenkt, dass er sich diese Kenntnisse als Anstaltsarzt ohne universitäre Anbindung und zusätzlich zu seinen umfangreichen alltäglichen ärztlichen Aufgaben aneignen musste. Aufgrund seiner Vielsprachigkeit und seinen erfolgreichen Bemühungen, Publikationen in europäischen Fachzeitschriften zu platzieren, gehört er zu seinen Lebzeiten zu den bekanntesten und meistgelesenen deutschen Psychiatern weltweit. Näcke war ein vielsprachiger, belesener, allgemeingebildeter Arzt und Gelehrter. Von der Vielzahl der von ihm bearbeiteten Themen legen mehrere Monografien, ein von ihm anhand eigener Präparationen erstellter Hirnatlas und ca. 2000 Zeitschriftenartikel, kleinere Mitteilungen, Autoreferate und Besprechungen ebenso Zeugnis ab, wie seine umfangreiche Korrespondenz mit Kollegen auf der ganzen Welt. Als Schwerpunkte seines wissenschaftlichen Schaffens kristallisierten sich im Ergebnis der Recherchen zu dieser Arbeit die Gebiete von Kriminalanthropologie und Kriminologie und damit in enger Beziehung stehend die Degenerations- und „Entartungslehre“ sowie die Forensische Psychiatrie, die Sexualforschung unter besonderer Berücksichtigung der Homosexualität, die Psychologie, hier mit dem Fokus auf der Traumdeutung und der Auseinandersetzung mit der aufkommenden Psychoanalyse und die Arbeiten zur progressiven Paralyse heraus. Paul Adolf Näcke zählt als Arzt und Universalgelehrter zweifellos zu den Protagonisten der Psychiatrie in der sächsischen, deutschen und europäischen Medizingeschichte in der Zeit der Wende vom 19. in das 20. Jahrhundert. In seinen Anschauungen, seiner praktischen Tätigkeit als Irren-Arzt und seinen unzähligen Publikationen brechen sich gleichsam wie in einem Prisma die zeitgenössigen Ent-wicklungen in Gesellschaft, Kultur, Wissenschaft, besonders jedoch der Psychiatrie als einer sich eigenständig entwickelnden medizinischen Fachdisziplin. Unbestreitbar hat Näcke den wissenschaftlich Diskurs seiner Zeit in vielfältiger Weise belebt und damit einen wertvollen Beitrag für die Entwicklung des psychiatrischen Faches und seiner Grenzgebiete geleistet.:Inhaltsverzeichnis Band I 4
1 Einleitung 7
1.1 Begründung des Themas 7
1.2 Stand der Forschung 7
1.3 Methodik und Quellenbeschreibung 10
2 Die Entstehung der wissenschaftlichen Psychiatrie 14
3 Biografische und berufliche Entwicklung Näckes 25
3.1 Familiäre Herkunft Paul Adolf Näckes 25
3.2 Kindheit und Jugend 31
3.3 Assistentenjahre und Niederlassung 36
3.3.1 Als junger Assistenzarzt in Frankreich 36
3.3.2 Als Externer am Königlichen Entbindungsinstitut in Dresden 37
3.3.3 Studienreise nach Italien 39
3.3.4 An städtischen Krankenhäusern in Ostpreußen 39
3.3.5 Zwei gescheiterte Niederlassungen 41
4 Exkurs zur sächsischen Psychiatriegeschichte 42
4.1 Entstehung der staatlichen Irrenfürsorge in Sachsen 42
4.2 Entwicklung der Anstaltspsychiatrie in Sachsen 1806-1880 46
4.2.1 Zucht-, Waisen- und Armenhaus Waldheim 1806 46
4.2.2 Heil- und Verpflegungsanstalt Sonnenstein 1811 47
4.2.3 Irren-Versorganstalt Colditz 49
4.2.4 Irren-Versorganstalt zu Hubertusburg 49
4.2.5 Weiterer Ausbau der stationären Versorgungsstrukturen bis 1913 50
4.3 Anstaltspsychiatrie vs. Universitätspsychiatrie 52
5 Als Arzt im Königlich-Sächsischen Irrendienst 55
5.1 Näckes Bewerbung im Königlich-Sächsischen Irrendienst 56
5.2 Als Hilfsarzt an der Landesanstalt Colditz 58
5.3 Ausbildung als Irrenarzt auf dem Sonnenstein 59
5.4 Rückkehr nach Colditz 60
Inhaltsverzeichnis Band I 5
5.5 Aufstieg zum Anstaltsoberarzt in Hubertusburg 62
5.5.1 Die Heil- und Pflegeanstalt Hubertusburg 62
5.5.2 Anstaltsleben und Organisation der Beamten und Angestellten 66
5.5.3 Die Patienten 66
5.5.4 Therapiemethoden in der Anstalt 68
5.5.5 Näckes Leben und Wirken in Hubertusburg 71
5.6 Berufung als Direktor nach Colditz 107
5.6.1 Endlich am Ziel 107
5.6.2 Die Aufgaben eines Anstaltsdirektors 109
5.6.3 Kurze schwere Krankheit und Tod 109
6 Das wissenschaftliche Werk Näckes 114
6.1 Näcke als deutscher Protagonist der Kriminalanthropologie 115
6.1.1 Die Entstehung der Kriminalanthropologie 115
6.1.2 Erste kriminalanthropologische Untersuchungen 119
6.1.3 Näckes Selbstzeugnis als Kriminalanthropologe 119
6.1.4 Monografie „Verbrechen und Wahnsinn beim Weibe“ 121
6.1.5 Die Auseinandersetzung mit Lombrosos „geborenem Verbrecher“ 128
6.1.6 Die Diskussion um die moral insanity 138
6.1.7 Publizistische Tätigkeit auf kriminalanthropologischem Gebiet 144
6.2 Näcke und die Lehre von Degeneration und „Entartung“ 151
6.2.1 Die Degenerationstheorie Morels 151
6.2.2 Die Degenerationslehre in der deutschsprachigen Psychiatrie 153
6.2.3 Näckes Ausformung der Degenerations- und „Entartungslehre“ 156
6.2.4 Näckes Auseinandersetzung mit dem Kulturpessimismus 165
6.3 Näckes rassenhygienische Überlegungen 169
6.3.1 Die Degenerationslehre im Lichte Darwins Evolutionstheorie 170
6.3.2 Entstehung des Sozialdarwinismus 172
6.3.3 Rezeption des Darwinismus in Medizin und Psychiatrie 174
6.3.4 Monistenbund und gesellschaftliche Etablierung der Rassenhygiene 177
6.3.5 Näcke als Vertreter einer Entwicklungs-Ethik 179
6.3.6 Bevölkerungspolitik und soziale Hygiene 184
6.3.7 Die Frage der Rassenungleichheit 184
6.3.8 Bekämpfung der „Entartung“ zum Schutz des „Volkskörpers“ 190
6.4 Näcke und die Erforschung der progressiven Paralyse 209
6.4.1 Das klinische Bild der progressiven Paralyse bei Neurosyphilis 210
6.4.2 Historisches zur Syphilis resp. Progressiven Paralyse 211
6.4.3 Die progressive Paralyse in der Geschichte der Psychiatrie 212
6.4.4 Forschungsstand zur progressiven Paralyse um 1880 213
6.4.5 Näckes Arbeiten zur progressiven Paralyse 216
6.5 Näcke als Sexualforscher 231
6.5.1 Allgemeine sexualpsychologische und -pathologische Themen 233
6.5.2 Gesundheitliche Folgen sexueller Abstinenz 234
6.5.3 Schwangerschaft und Geisteskankheiten 236
Inhaltsverzeichnis Band I 6
6.5.4 Näckes Arbeiten zur Homosexualität 238
6.5.5 Inauguration des Narzissmusbegriffs durch Näcke 250
6.5.6 Näcke und die „Frauenfrage“ 253
6.6 Näckes Bearbeitung psychologischer Themen 256
6.6.1 Besprechungen im Archiv für Kriminalanthropologie 256
6.6.2 Religionspsychologische Themen 257
6.6.3 Näckes Traumdeutung 261
6.7 Auseinandersetzung mit der psychoanalytischen Bewegung 263
6.7.1 Die Kontroverse zur Traumdeutung zwischen Näcke und Freud 264
6.7.2 Briefwechsel Näcke - Freud 266
6.7.3 Die „Angelegenheit Näcke“ 267
6.7.4 Näckes Kritik an der modernen Übertreibung der Sexualität 268
6.8 Beiträge zur Entwicklung der forensischen Psychiatrie 272
6.8.1 Die forensische Beurteilung von Straftätern 272
6.8.2 Forderung nach Entkriminalisierung der Homosexualität 273
6.8.3 Die forensische Beurteilung des Schwangerschaftsabbruchs 274
6.8.4 Forensische Sachverständigentätigkeit 275
6.8.5 Näckes Eintreten für Gefängnisreformen 275
6.8.6 Die Begriffsschöpfung des „erweiterten Suizids“ 278
6.8.7 Plädoyer für die Todesstrafe in Ausnahmefällen 279
6.8.8 Sonstige forensische Arbeiten Näckes 281
6.9 Ethnologische und mediko-historische Beiträge 282
6.10 Näcke als Wissenschaftsjournalist und sonstige Themen 284
7 Reputation Näckes und Rezeption seiner Arbeiten 291
7.1 Mitgliedschaften in wissenschaftlichen Gesellschaften 291
7.2 Rezeption und Reichweite von Näckes Werk 291
7.3 Verankerung in der deutschen Psychiatrieszene 295
7.4 Nekrologe 296
8 Würdigung und Auseinandersetzung mit Leben und Werk Näckes 300
9 Ausblick und künftige Forschungsaufgaben 313
10 Zusammenfassung 314 / Paul Adolf Näcke, the son of a German musician and his Swiss wife, was born in 01.23.1851 in St. Petersburg. The family moved to Dresden in Saxony (Germany) when Näcke is five years old. After graduating from High school in 1870, he studied medicine in Leipzig and Würzburg. Afterwards he worked as a medical assistant in various Paris-ian clinics. After different internships and two failed attempts to establish his own medical office, he applied out of necessity as doctor to the Royal-Saxonian Psychiatry. In 1880 Näcke was employed as assistant at the mental institution “Irrenversorganstalt Colditz.” After one year, he is transferred to “Sonnenstein.” Näcke returns to Colditz in 1883. In 1886 he marries the barely twenty-year-old Helene. From the very beginning their mar-riage proves to be difficult. Despite severe disappointments, Helene stays loyal towards her husband and turns out to be a congenial partner. After having been working for the state of Saxony for nine years, Näcke was transferred to the Saxonian state institute “Hubertusburg” in Wermsdorf, which inhabits approximately 1800 mental patients, and thus, was becoming the largest mental hospital in Saxony. At “Hubertusburg,” Näcke started miscellaneous criminal-anthropological examinations, whose results he presented at the 3rd Congress of Criminal-Anthropology in Brussels in 1892. This congress also marks the beginning of his international reputation and carrier. Not until after 14 years of working for the Saxonian State, Näcke is promoted to be a chief resident, receives the title of a medical officer of health in 1901. In 1902 he becomes a member of the medical board of the mental institution “Hubertusburg” and the director of the clinic’s psychiatric ward A. In recognition of his scholarly work, which had gained attention both within Germany and abroad, he is granted a titular professorship in 1909. In July 1912, Näcke is appointed medical director of the clinic “Irrenversorganstalt Colditz.” Shortly after, in August 1813, Näcke dies from a heart condition. During his lifetime, Näcke published various monographs, an atlas of the brain, consist-ing of his own preparations, about 2000 scholarly articles in the field of criminology and criminal-anthropology, as well as forensic psychiatry, sexology, and psychology. The scholarly dispute with Lombroso and his Scuola positiva di diritto penale was the driving force for Näcke to pursue work in the field of criminal-anthropology. Näcke openly criticized Lombroso’s methodological inadequacies and his conclusions concerning the reo nato and the prostitutia nate. Näcke was the first one in Germany to publish on female crime. In his monograph Verbrechen und Wahnsinn beim Weibe, he suggests that the criminal is not only subject to jurisdiction, but also has to be acknowledged as a patient and concludes that something like a ‘natal criminal’ does not exist. On the contrary, Näcke consistently stresses the significance of social factors and develops the following equation: „±individual factor ± milieu = criminal.” This assumption leads Näcke to demand improvement of public hygiene and working conditions, which, according to Näcke, is the duty of the state and its social politics. Next to Lombroso, Krafft-Ebing and Ellis, Näcke was one of the leading European theorists on degeneration in his day. In accordance with the zeitgeist, Näcke considered malformation a pathological intermediate state be-tween health and sickness, as a deficient physiologic-psychological function. The Saxonian psychiatrist believes his own comprehensive test results to confirm the degenerative origin of the progressive paralysis and held on to his hypothesis that the ab ovo damaged brain is a conditio sine qua non for the emergence of paralysis. The eugenic work of Näcke has to be located in the context of the emergence of social Darwinism. The fatal synthesis between a social darwinistic view on society and the pos-tulate of Spencers evolutionary ethic was linked by Näcke to his degeneration hypothesis. This leads him to predict serious consequences. So he advocated castration and sterilization to stop the phenomenon of degeneration. His view is strengthened by the reception of the eugenic movement in both the U.S. and Europe around the turn of the century. To categorize Näcke as a pioneer and precursor of the euthanasia crimes of the National socialist regime is, however, unsustainable, in particular since he opposed eugenically justified homicide. Näcke contributes to the new emerging field of sexual psychology and pathology by attempting to introduce sex education to larger parts of society and decriminalize and depathologize homosexuality. In addition, Näcke concerned himself with the emerging psychoanalytical movement. He appreciated various writings by Sigmund Freud, in particular, Freud’s contribution to research on the unconscious. However, Näcke opposed the tendencies to exaggerate the sexual. Due to his early death, Näcke’s monograph on dream interpretation remains incomplete. Concerning the field of forensic psychiatry, Näcke advocated new forensic criteria as part of the penal reform, which are in place up until now: People suffering from mental illness should legally considered to be not responsible for their actions. However, the majority of criminals have been corrupted by their social milieu, and thus should be considered responsible for their actions. Furthermore, Näcke requested that mentally ill criminals are placed into special institutions outside of penitentiaries, similar to forensic clinics nowadays. Innocuous, wrongly sentenced mentally ill persons should be rehabilitated and if possible released from prison. During his lifetime Näcke was wellknown and one of the most widely read German psy-chiatrists across the globe. His polemical disputes and his unsystematical, sometimes superficial or even speculative approach towards research, however, led to him being controversially debated among his contemporaries. Since 1930 Näcke has been fallen into oblivion. Parts of Näcke’s work, however, are retained until today in the field of crim-inology, forensic psychiatry and sexology. An example is the coinage of the well-estab-lished terms “narcissism” and “murder-suicide” in these fields. Näcke undeniably stimu-lated the academic discourse and the research community in various ways. He provided a significant contribution not only in the field of psychiatry, but also to several newly emerging fields around the turn of the century.:Inhaltsverzeichnis Band I 4
1 Einleitung 7
1.1 Begründung des Themas 7
1.2 Stand der Forschung 7
1.3 Methodik und Quellenbeschreibung 10
2 Die Entstehung der wissenschaftlichen Psychiatrie 14
3 Biografische und berufliche Entwicklung Näckes 25
3.1 Familiäre Herkunft Paul Adolf Näckes 25
3.2 Kindheit und Jugend 31
3.3 Assistentenjahre und Niederlassung 36
3.3.1 Als junger Assistenzarzt in Frankreich 36
3.3.2 Als Externer am Königlichen Entbindungsinstitut in Dresden 37
3.3.3 Studienreise nach Italien 39
3.3.4 An städtischen Krankenhäusern in Ostpreußen 39
3.3.5 Zwei gescheiterte Niederlassungen 41
4 Exkurs zur sächsischen Psychiatriegeschichte 42
4.1 Entstehung der staatlichen Irrenfürsorge in Sachsen 42
4.2 Entwicklung der Anstaltspsychiatrie in Sachsen 1806-1880 46
4.2.1 Zucht-, Waisen- und Armenhaus Waldheim 1806 46
4.2.2 Heil- und Verpflegungsanstalt Sonnenstein 1811 47
4.2.3 Irren-Versorganstalt Colditz 49
4.2.4 Irren-Versorganstalt zu Hubertusburg 49
4.2.5 Weiterer Ausbau der stationären Versorgungsstrukturen bis 1913 50
4.3 Anstaltspsychiatrie vs. Universitätspsychiatrie 52
5 Als Arzt im Königlich-Sächsischen Irrendienst 55
5.1 Näckes Bewerbung im Königlich-Sächsischen Irrendienst 56
5.2 Als Hilfsarzt an der Landesanstalt Colditz 58
5.3 Ausbildung als Irrenarzt auf dem Sonnenstein 59
5.4 Rückkehr nach Colditz 60
Inhaltsverzeichnis Band I 5
5.5 Aufstieg zum Anstaltsoberarzt in Hubertusburg 62
5.5.1 Die Heil- und Pflegeanstalt Hubertusburg 62
5.5.2 Anstaltsleben und Organisation der Beamten und Angestellten 66
5.5.3 Die Patienten 66
5.5.4 Therapiemethoden in der Anstalt 68
5.5.5 Näckes Leben und Wirken in Hubertusburg 71
5.6 Berufung als Direktor nach Colditz 107
5.6.1 Endlich am Ziel 107
5.6.2 Die Aufgaben eines Anstaltsdirektors 109
5.6.3 Kurze schwere Krankheit und Tod 109
6 Das wissenschaftliche Werk Näckes 114
6.1 Näcke als deutscher Protagonist der Kriminalanthropologie 115
6.1.1 Die Entstehung der Kriminalanthropologie 115
6.1.2 Erste kriminalanthropologische Untersuchungen 119
6.1.3 Näckes Selbstzeugnis als Kriminalanthropologe 119
6.1.4 Monografie „Verbrechen und Wahnsinn beim Weibe“ 121
6.1.5 Die Auseinandersetzung mit Lombrosos „geborenem Verbrecher“ 128
6.1.6 Die Diskussion um die moral insanity 138
6.1.7 Publizistische Tätigkeit auf kriminalanthropologischem Gebiet 144
6.2 Näcke und die Lehre von Degeneration und „Entartung“ 151
6.2.1 Die Degenerationstheorie Morels 151
6.2.2 Die Degenerationslehre in der deutschsprachigen Psychiatrie 153
6.2.3 Näckes Ausformung der Degenerations- und „Entartungslehre“ 156
6.2.4 Näckes Auseinandersetzung mit dem Kulturpessimismus 165
6.3 Näckes rassenhygienische Überlegungen 169
6.3.1 Die Degenerationslehre im Lichte Darwins Evolutionstheorie 170
6.3.2 Entstehung des Sozialdarwinismus 172
6.3.3 Rezeption des Darwinismus in Medizin und Psychiatrie 174
6.3.4 Monistenbund und gesellschaftliche Etablierung der Rassenhygiene 177
6.3.5 Näcke als Vertreter einer Entwicklungs-Ethik 179
6.3.6 Bevölkerungspolitik und soziale Hygiene 184
6.3.7 Die Frage der Rassenungleichheit 184
6.3.8 Bekämpfung der „Entartung“ zum Schutz des „Volkskörpers“ 190
6.4 Näcke und die Erforschung der progressiven Paralyse 209
6.4.1 Das klinische Bild der progressiven Paralyse bei Neurosyphilis 210
6.4.2 Historisches zur Syphilis resp. Progressiven Paralyse 211
6.4.3 Die progressive Paralyse in der Geschichte der Psychiatrie 212
6.4.4 Forschungsstand zur progressiven Paralyse um 1880 213
6.4.5 Näckes Arbeiten zur progressiven Paralyse 216
6.5 Näcke als Sexualforscher 231
6.5.1 Allgemeine sexualpsychologische und -pathologische Themen 233
6.5.2 Gesundheitliche Folgen sexueller Abstinenz 234
6.5.3 Schwangerschaft und Geisteskankheiten 236
Inhaltsverzeichnis Band I 6
6.5.4 Näckes Arbeiten zur Homosexualität 238
6.5.5 Inauguration des Narzissmusbegriffs durch Näcke 250
6.5.6 Näcke und die „Frauenfrage“ 253
6.6 Näckes Bearbeitung psychologischer Themen 256
6.6.1 Besprechungen im Archiv für Kriminalanthropologie 256
6.6.2 Religionspsychologische Themen 257
6.6.3 Näckes Traumdeutung 261
6.7 Auseinandersetzung mit der psychoanalytischen Bewegung 263
6.7.1 Die Kontroverse zur Traumdeutung zwischen Näcke und Freud 264
6.7.2 Briefwechsel Näcke - Freud 266
6.7.3 Die „Angelegenheit Näcke“ 267
6.7.4 Näckes Kritik an der modernen Übertreibung der Sexualität 268
6.8 Beiträge zur Entwicklung der forensischen Psychiatrie 272
6.8.1 Die forensische Beurteilung von Straftätern 272
6.8.2 Forderung nach Entkriminalisierung der Homosexualität 273
6.8.3 Die forensische Beurteilung des Schwangerschaftsabbruchs 274
6.8.4 Forensische Sachverständigentätigkeit 275
6.8.5 Näckes Eintreten für Gefängnisreformen 275
6.8.6 Die Begriffsschöpfung des „erweiterten Suizids“ 278
6.8.7 Plädoyer für die Todesstrafe in Ausnahmefällen 279
6.8.8 Sonstige forensische Arbeiten Näckes 281
6.9 Ethnologische und mediko-historische Beiträge 282
6.10 Näcke als Wissenschaftsjournalist und sonstige Themen 284
7 Reputation Näckes und Rezeption seiner Arbeiten 291
7.1 Mitgliedschaften in wissenschaftlichen Gesellschaften 291
7.2 Rezeption und Reichweite von Näckes Werk 291
7.3 Verankerung in der deutschen Psychiatrieszene 295
7.4 Nekrologe 296
8 Würdigung und Auseinandersetzung mit Leben und Werk Näckes 300
9 Ausblick und künftige Forschungsaufgaben 313
10 Zusammenfassung 314
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Makeshift freedom seekers : Dutch travellers in Europe, 1815-1914Geurts, Anna Paulina Helena January 2013 (has links)
This thesis questions a series of assumptions concerning the nineteenth- and early-twentieth-century modernization of European spaces. Current scholarship tends to concur with essayistic texts and images by contemporary intellectuals that technological and organizational developments increased the freedom of movement of those living in western-European societies, while at the same time alienating them from each other and from their environment. I assess this claim with the help of Dutch travel egodocuments such as travel diaries and letters. After a prosopographical investigation of all available northern-Netherlandish travel egodocuments created between 1500 and 1915, a selection of these documents is examined in greater detail. In these documents, travellers regarded the possession of identity documents, a correct appearance, and a fitting social identity along with their personal contacts, physical capabilities, and the weather as the most important factors influencing whether they managed to gain access to places. A discussion of these factors demonstrates that no linear increase, nor a decrease, occurred in the spatial power felt by travellers. The exclusion many travellers continued to experience was often overdetermined. The largest groups affected by this were women and less educated families. Yet travellers could also play out different access factors against each other. By paying attention to how practices matched hopes and expectations, it is possible to discover how gravely social inequities were really felt by travellers. Perhaps surprisingly, all social groups desired to visit the same types of places. Their main difference concerned the atmosphere of the places where the different groups felt at home. To a large degree this matched travellers' unequal opportunities. Therefore, although opportunities remained strongly unequal throughout the period, this was not always experienced as a problem. Also, in cases where it was, many travellers knew strategies to work around the obstacles created for them.
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