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Avaliação de marcadores de prognóstico e da mutação JAK2V617F na evolução de pacientes com leucemia linfóide aguda da infância no estado da Bahia- Brasil

Cézar, Rodrigo Silva 15 April 2011 (has links)
Submitted by Pós graduação Farmácia (ppgfar@ufba.br) on 2017-05-25T20:18:39Z No. of bitstreams: 1 Rodrigo Cézar.pdf: 1114560 bytes, checksum: 3cd09c1374e1f274c1ea9cf3d557f3a6 (MD5) / Approved for entry into archive by Patricia Barroso (pbarroso@ufba.br) on 2017-06-01T17:35:25Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Rodrigo Cézar.pdf: 1114560 bytes, checksum: 3cd09c1374e1f274c1ea9cf3d557f3a6 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-01T17:35:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rodrigo Cézar.pdf: 1114560 bytes, checksum: 3cd09c1374e1f274c1ea9cf3d557f3a6 (MD5) / FAPESB e CNPq / Avaliação de marcadores de prognóstico e da mutação JAK2V617F na evolução de pacientes com leucemia linfóide aguda da infância no estado da Bahia Brasil. Rodrigo Silva Cezar. A leucemia linfóide aguda (LLA) da infância é uma neoplasia do sistema hematopoiético, de natureza clonal, com incidência elevada entre dois (2) e cinco (5) anos de idade. No Brasil estima-se a ocorrência de 9540 casos de leucemias por ano, sendo 450 no estado da Bahia. O diagnóstico é realizado pela análise morfológica e imunofenotipagem da medula, visando classificar a linhagem celular envolvida. O tratamento da LLA evoluiu muito nos últimos anos e, a taxa de cura está acima de 80%. O objetivo deste trabalho foi caracterizar os dados hematológicos, imunofenotípicos e da pesquisa da mutação JAK2V617F correlacionando-os aos aspectos clínico-laboratoriais apresentados na evolução entre o diagnóstico e tratamento de pacientes com LLA da infância provenientes da Bahia. A casuística foi composta por 37 pacientes com idade entre nove meses e 14 anos, sendo 15 (40,5%) do sexo feminino e 22 (59,5%) do masculino, tratados pelo protocolo 93 do Grupo Brasileiro para o Tratamento de Leucemia na Infância. O perfil hematológico e imunofenotípico dos pacientes foram realizados ao diagnóstico e durante o tratamento, além da pesquisa da mutação JAK2V617F pela técnica de PCR; os dados clínico-laboratoriais foram obtidos dos prontuários médicos. Trinta e três (89,2%) pacientes foram classificados como LLA-B e 4 (10,8%) como LLA-T. Sete (18,9%) pacientes apresentaram aberrações fenotípicas com expressão de marcadores mielóides (CD13 e CD33); dois (5,4%) pacientes foram estadiados como Risco Básico Verdadeiro; 14(37,8%) como Risco Básico e, 21(56,8%) como Risco Alto. Os sinais e sintomas mais frequentes ao diagnóstico foram anemia, hepatomegalia, esplenomegalia, linfonodomegalia, sendo que o tempo entre o surgimento dos sintomas até a ida ao serviço médico de referência foi de sete a 180 dias. Seis pacientes (cinco LLA-B e um LLA-T) apresentaram infiltração do sistema nervoso central (SNC) ao diagnóstico. A mediana de leucócitos ao diagnóstico foi de 7.010 e 47.515/mm3 no grupo LLA-B e T, respectivamente. Os pacientes com marcação positiva para CD20 (18%) apresentaram aumento de leucócitos, e diminuição de plaquetas ao diagnóstico (p= 0,018 e 0,017, respectivamente). A co-expressão do CD10 e CD19 foi encontrada em 60,5% dos pacientes e foi relacionada à contagem elevada de leucócitos e blastos (MO) e diminuída de plaquetas ao diagnóstico (p = 0,033; 0,029 e 0,028, respectivamente). A presença da hepatomegalia (60,6%) foi associada a contagem diminuída de plaquetas ao diagnóstico (p= 0,020) e no 7o (p= 0,010) e 14o (p=0,010) dia do tratamento. A mutação JAK2V617F não foi encontrada na casuística do estudo, mas 60% dos pacientes investigados apresentaram a deleção de uma timina em heterozigose no gene JAK2. Seis pacientes evoluíram a óbito durante o estudo, sendo os mesmos que apresentaram recaídas da doença, com mediana de tempo até a recaída de 28,5 meses A sobrevida global em seis anos do grupo foi de 66,9% + 3,25, sem diferença significativa entre os grupos de LLA- B e T. Neste estudo, o CD20 foi expresso em apenas 18,2% dos pacientes, diferente de outros estudos; além disso, a presença do CD20 foi associada ao aumento de leucócitos ao diagnóstico, considerado como marcador de risco e preditor de recaída. A co-expressão do CD10 e CD19 foi associada ao perfil desfavorável dos pacientes ao diagnóstico. Os perfis imunofenotípico e hematológico apresentados pelos pacientes com LLA mostraram diversidade de marcadores, com descrição de fenótipos aberrantes, sugerindo o papel importante desses marcadores na classificação de risco e no prognóstico da doença e não somente na caracterização da linhagem celular envolvida. A presença da deleção no gene JAK2 requer estudos adicionais que comprovem o provável envolvimento no mecanismo de patogênese da LLA. / Evaluation of prognosis marker and the mutation JAK2V617F in evolution of Childhood Acute lymphoblastic leukemia patients from the state of Bahia, Brazil. Rodrigo Silva Cézar. Childhood Acute lymphoblastic leukemia (ALL) is hematopoietic neoplasia of clonal origin, with a high incidence between 2 and 5 years of age. In Brazil the occurrence of leukemia is estimated as a 9540 cases per year, with 450 in the state of Bahia. The diagnosis is developed by morphologic and immunophenotypic analysis of bone marrow in order to classify the cell lineage involved. The treatment of ALL has been greatly evolved over the last years and the current protocols are achieving a cure rate under 80%. The aims of this study was characterize hematologic and immunophenotypic finding and search the JAK2V617F mutation among children with ALL in Bahia, correlating those with clinical and laboratory aspect presented during the clinical evolution at diagnosis and treatment. A total of 37 patients was studied, aging between nine months and 14 years; 15 (40.5%) were female and 22 (59.5%) male, that have been treated by the 93 protocol of the Brazilian Group for Treatment of Childhood Leukemia. Blood and immunophenotypic patient’s profiles were investigated at diagnosis and during treatment, beyond the search of the JAK2V617F mutation by PCR; clinical and laboratorial data were obtained from medical records. Thirty-three (89.2%) patients were classified as B-ALL and 4 (10.8%) as T-ALL. Seven (18.9%) patients showed phenotypic aberrations with expression of myeloid markers such as CD13 and CD33; two (5.4%) patients were staged as True Basic Risk; 14 (37.8%) as Basic Risk and 21 (56.8%) as High Risk. The most common signs and symptoms at diagnosis were anemia, hepatomegaly, splenomegaly, lymphadenopaty, and the time between the onset of symptoms and the search of a reference medical service was from seven to 180 days. Six patients (five B-ALL and one T-ALL) showed central nervous system (CNS) infiltration at diagnosis. The median value of White blood cells (WBC) at diagnosis was 7010 and 47515/mm3 in B-ALL and T-ALL groups respectively. CD20+ patients (18%) had a high WBC and low platelet counts at diagnosis (p = 0.018 and 0.017 respectively). Co-expression of CD10 and CD19 was found in 60.5% of patients and was associated with a high count of WBC and bone marrow blasts and low platelets at diagnosis (p = 0.033, 0.029 and 0.028 respectively). The presence of hepatomegaly (60.6%) was associated with a low platelet count at diagnosis (p = 0.020) and at 7th (p = 0.010) and 14th (p = 0.010) days of treatment. The JAK2V617F mutation was not found among studied patients, but 60% exhibited a heterozygous deletion of a thymine in JAK2 gene. Six patients died during the study and were the same who had relapse of disease, with median relapse time of 28.5 months. A six year’s overall survival tax was 66.9% + 3.25, and had no statistically significant difference between groups with B and T-ALL. The CD20 was expressed in only 18.2% of ALL patients unlikely other studies. In addition, the CD20 presence was associated with a high WBC counts at diagnosis, which has been considered as a risk marker and predictor of relapse. Co-expression of CD10 and CD19 was associated with an unfavorable clinical profile at diagnosis. Hematologic and immunophenotypic profiles of childhood ALL patients showed great diversity of markers, with description of aberrant phenotypes, suggesting an important role of those for risk and prognosis stratification of the disease and not only for the lineage characterization. The description of the JAK2 deletion requires additional studies showing a possible involvement of this genetic alteration at the ALL pathogenesis.
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Comparação entre as técnicas de imunofenotipagem por citometria de fluxo e reação em cadeia da polimerase no diagnóstico dos linfomas folicular e difuso de grande célula B

Silva, Renata da January 2009 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia. / Made available in DSpace on 2012-10-24T07:33:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 266270.pdf: 1306759 bytes, checksum: cf35a1868bde66705b1ab7bb35b513ec (MD5) / Os linfomas constituem um grupo heterogêneo de desordens malignas com diferentes comportamentos clínicos, distintos fatores patológicos e características epidemiológicas. O Linfoma Folicular (LF) e o Linfoma Difuso de Grande Célula B (LDGC) são os mais freqüentes tipos de neoplasia linfóide de células B maduras. Na atual classificação OMS para os linfomas, a histologia permanece como importante parâmetro para a classificação, embora o diagnóstico destas neoplasias também possa ser baseado na informação combinada do imunofenótipo, genótipo e manifestações clínicas, as quais por si só fornecem informações suficientes para a conduta clínica. A translocação (14;18)(q32;q21) é uma nas anormalidades citogenéticas mais bem caracterizadas em doenças linfoproliferativas B periféricas, sendo detectável em aproximadamente 90% dos LF e 20% dos LDGC dependendo do teste diagnóstico utilizado. Desta forma, o presente estudo teve como objetivo padronizar a detecção da translocação t(14;18)(q32;q21) através da reação de PCR multiplex, assim como estabelecer uma relação entre as características imunofenotípicas e moleculares, por citometria de fluxo e reação em cadeia da polimerase, respectivamente, nos LF e LDGC avaliados. A partir da avaliação das características citomorfológicas e imunofenotípicas, 83 amostras de origens variadas foram caracterizadas: Hiperplasia Reacional (10), Linfoma da Zona do Manto (20), Linfoma Folicular (38) e Linfoma de Grande Célula B (15). A pesquisa da t(14;18) relativa ao ponto de quebra em MBR foi realizada em 35 amostras de LF e em 10 de LDGC e a alteração foi revelada em 65,5% das amostras de LF em 30% das amostras de LDGC. Seis casos (15%) sem classificação do tipo de linfoma B pela citomorfologia e a imunofenotipagem confirmaram a translocação pela PCR, revelando a importância desta metodologia na classificação do tipo de linfoma.
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Caracterização imunofenotípica da fração mononuclear da medula óssea de pacientes com cardiomiopatia chagásica crônica

Muccillo, Fabiana Bergamin January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-22T16:37:24Z (GMT). No. of bitstreams: 2 fabiana_muccillo_ipec_mest_2013.pdf: 3501706 bytes, checksum: 490677170f5d89981511695714c158af (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2014-08-11 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas, Rio de Janeiro, RJ, Brasil / As cardiopatias crônicas estão nos primeiros lugares da lista de doenças com elevado índice de morbimortalidade mundial. Dentre elas, a doença de Chagas, considerada negligenciada pela Organização Mundial de Saúde, integra esse grupo, e afeta, aproximadamente, nove milhões de brasileiros, sendo que entre esses, 30% poderão desenvolver algum grau de comprometimento cardíaco durante a fase crônica da doença. O acometimento cardíaco da doença é caracterizado por uma resposta inflamatória exacerbada que leva à destruição progressiva do miocárdio, resultando em insuficiência cardíaca congestiva (ICC). O único tratamento disponível para pacientes, nesse estágio da doença, seria o transplante cardíaco, com todas as suas complicações clínicas e sócio-econômicas. Nesse contexto, surge a terapia celular como alternativa terapêutica. Estudos na Bahia comprovaram segurança no uso da terapia celular em cardiopatas chagásicos. A partir deles, iniciou-se, no Brasil, o Estudo Multicêntrico Randomizado de Terapia Celular em Cardiopatias (EMRTCC), com o objetivo de verificar a eficácia do tratamento com células mononucleares de medula óssea (CMMO) na cardiopatia chagásica e em mais três outras cardiopatias Diversos estudos com CMMO de pacientes com cardiopatia isquemia crônica e aguda demonstraram diferenças expressivas em parâmetros importantes quando comparados a CMMO de indivíduos normais, tais como: a capacidade de migração e de formação de colônias após implante. O nosso trabalho analisou a fração mononuclear das CMMO extraídas dos pacientes portadores da doença de Chagas crônica para o EMRTCC no Instituto Nacional de Cardiologia (INC), visando caracterizar fenotipicamente as linhagens celulares da mesma. Averiguamos o percentual de células precursoras e o perfil leucocitário dessa fração, através da imunofenotípagem por citometria de fluxo. A fim de comparação, utilizamos amostras da mesma fração extraída de medulas de doadores normais e pacientes do EMRTCC com cardiopatia isquêmica crônica. Concluímos que pacientes com doença de Chagas submetidos à terapia celular apresentam um perfil hematopoiético com produção de todas as linhagens constitutivas da medula óssea, além de apresentarem atividades funcionais de caráter imunológico, tanto de resposta inata, quanto adaptativa, esperadas em pacientes acometidos pela cardiopatia chagásica crônica / Chronic h eart diseases occupy the first places in the list of diseases with high morbidity and mortality rate worldwide. Among them, Chagas disease, c onsidered neglected by the World Health Organization, integrates this group, and affects approximately nine million Brazilians, among whose , 30% will develop some degree of cardiac involvement during the chronic phase of the disease. The cardiac disease is characterized by an exaggerated inflammatory response that leads to the progressive destruction of the myocardium, resulting in congestive heart failure. The only treatment available to patients at this stage of the disease would be heart transplantation, with all its clinical and socio - economic complications . In this context cell therapy is an alternative therapy. Studies in Bahia proved cell therapy in cardiac chagasic patients to be safe and based on them, began in Brazil, the Randomized Multicenter Stu dy of Cell Therapy in Cardi opathies (EMRTCC), in order to verify the effec acy of treatment with mononuclear cells Bone marrow (BMMC) in Chagas heart disease and in three other heart diseases. Several studies with BMMC from patients with with acute and chro nic ischemi c heart disease demonstrated significant differences in important parameters when compared to BMMC from normal patients, such as: migration ability and colony formation after implantation. Our study analyzed the mononuclear fraction of BMMC extr acted from Chagas ic patients enrolled in the EMRTCC at the National Cardiology Institute (INC), to characterize the se cells phenotyp ically . Using flow citometry we establis hed the percentage of precursor cells and white blood cell count in this fraction. F or comparison, we used the same fraction extracted from the marrow of normal donors and EMRTCC patients with chronic ischemic heart disease . We conclude that patients with Chagas disease who underwent stem cell therapy have a profile with production of all hematopoietic lineages constituents of bone marrow , b esides presenting character istic of both in n a te , as well adaptive immune responses , expected from patients suffering from Chagas heart chronic
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Avaliação do papel dos marcadores CD200, CD43, CD52 e CD123 no diagnóstico diferencial das doenças linfoproliferativas crônicas b

Arlindo, Elissandra Machado January 2015 (has links)
Introdução: as doenças linfoproliferativas de células B maduras correspondem a cerca de 80% das neoplasias linfoides, são caracterizadas pela proliferação clonal de uma célula B precursora em diferentes estágios de diferenciação. A semelhança imunofenotípica a um dado estágio maturativo é relevante para o diagnóstico diferencial através da imunofenotipagem por citometria de fluxo, embora a sobreposição de expressões possa dificultar a identificação correta de cada linfoproliferação. Alguns marcadores são pouco conhecidos nas diferentes linfoproliferações B e há pouca literatura analisando os dados quantitativamente, sendo grande parte qualitativa. Objetivos: este trabalho avalia a expressão quantitativa em intensidade de fluorescência média (IFM) dos anticorpos CD200, CD43, CD52 e CD123 no diagnóstico diferencial das doenças linfoproliferativas B crônicas. Métodos: estudo transversal, com 124 amostras de pacientes em investigação diagnóstica de doenças linfoproliferativas que realizaram imunofenotipagem em um centro de referência em neoplasias hematológicas no período de outubro de 2014 a junho de 2015. Foram analisadas as IFMs de cada marcador nas onze diferentes doenças diagnosticadas. Resultados: as neoplasias dos 124 pacientes analisados foram: 81 leucemias linfocíticas crônicas (LLC), 17 linfomas de zona marginal (LZM), 9 linfomas linfoplasmocíticos (LLPL), 6 linfomas do manto (LM), 2 tricoleucemias (TRL), 2 tricoleucemias variantes (TRLv), 5 linfomas foliculares (LF), 1 linfoma de Burkitt e 1 linfoma difuso de grandes células B (LDGCB). A expressão mediana do CD200 foi de 46,8 (intervalo: 1,5-334). A expressão mediana de CD200 foi maior na TRL (incluindo a TRLv) e na LLC (85 e 61,2, respectivamente). A expressão de IFM do CD200 na TRLv diferiu quando comparado à TRL na sua forma clássica (mediana: 36,1 versus 220,3). A mesma diferença foi observada na expressão do CD123 quando comparada a TRL à TRLv. Verificamos, que casos de LZM demonstraram IFM medianas de CD43 de 7,1 (intervalo: 1,1-106), em comparação a casos de LM e LLC, nos quais as medianas de IFM do CD43 foram 90 e 176, respectivamente. A comparação da intensidade de CD52 entre amostras demostrou diferença estatisticamente significativa entre LLC e LZM com medianas de IFM de 775,5 versus 1297,0 (P=0,04). Conclusões: nossos resultados sugerem que a citometria de fluxo quantitativa desses marcadores pode ser uma ferramenta adicional útil na identificação de alguns tipos de DLPCBs. / Background: lymphoproliferative disorders of mature B cells account for about 80% of the lymphoid malignancies. They are characterized by the clonal proliferation of a B cell precursor at different stages of differentiation. The similarity of a given phenotypical maturation stage is relevant for the differential diagnosis by immunophenotyping, however overlap in cell morphology and immunologic features may difficult the correct identification of each pathology. Some markers are not well known in different B lymphoproliferative neoplasms and there is little literature analyzing the data quantitatively. Objectives: this study evaluated the expression of CD200, CD43, CD52 and CD123 by flow cytometry on B-cell chronic lymphoproliferative disorders (BCLDs) differential diagnosis. Methods: cross-sectional study, of 124 samples from patients for diagnostic investigation of lymphoproliferative disorders who underwent immunophenotyping in a referral center for hematologic malignancies from October 2014 to June 2015. MFIs were analyzed for each marker in eleven different diagnosed pathologies. Results: the diseases of the 124 patients investigated comprised: 81 chronic lymphocytic leukemia (CLL), 17 marginal zone lymphoma (MZL), 9 lymphoplasmacytic lymphoma (LPL), 6 mantle cell lymphoma (MCL), 2 hairy cell leukemia (HCL), 2 hairy cell leukemia variant (HCLv), 5 folicular lymphoma (FL), 1 Burkitt lymphoma (BL) e 1 diffuse large B cell lymphoma (DLBCL). The CD200 median MFI expression was 46,8 (range: 1,5-334). CD200 was higher in HCL (including HCLv) and CLL cells (85 and 61,2 respectively). HCLv difference in CD200 MFI, when compared to classical HCL (median 36,1 versus 220,3). The same difference in CD123 expression was observed when comparing HCL versus HCLv. We found that cases of MZL exhibited CD43 median MFI of 7,1 (range: 1,1-106), in contrast to cases of MCL and CLL, which had median MFIs for CD43 of 90 and 176, respectively. The comparison of CD52 intensity between CLL and MZL samples showed statistically significant difference with a median MFI of 777,5 versus 1297,0 (P=0,04). Conclusion: our results suggest that quantitative flow cytometry of these markers may be a useful additional tool to better identify some types of BCLDs.
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Quantificação de subpopulações linfocitárias em doadores de repetição de plaquetaférese

Vargas, Luciana do Nascimento January 2016 (has links)
Introdução: A doação de plaquetas por aférese é um método de coleta que vem aumentando em relevância. Sabe-se que esta técnica apresenta inúmeras vantagens em comparação à doação de sangue total. Observamos que há uma preocupação na qualidade dos hemocomponentes enviados ao paciente, no entanto, não se observam muitas pesquisas em busca do cuidado com o doador. Órgãos como o Food and Drug Administration (FDA) já publicaram normas mais restritivas em relação à doação de plaquetas por aférese, pois pesquisas apontaram uma diminuição de algumas células e proteínas do sistema imunológico em doadores de repetição. Objetivos: Analisar doadores de plaquetas de repetição quanto a parâmetros hematimétricos e quantificação de subpopulações linfocitárias comparando-os com um grupo controle composto por doadores de sangue total que não doam há no mínimo um ano ou doando pela primeira vez e, ainda avaliar se a frequência de doações, o tempo de procedimento e o número de plaquetas doadas influenciam na contagem de leucócitos totais e nas subpopulações de linfócitos. Metodologia: Foram analisados 88 indivíduos em um estudo caso-controle, sendo que o grupo controle (CO) incluído foi de doadores de sangue total que haviam doado pela primeira vez ou haviam doado sangue total há mais de um ano. Os casos (CA) incluídos foram os doadores de repetição de plaquetaférese (quatro ou mais doações no último ano). O pareamento foi feito por sexo e idade. As amostras de sangue periférico foram coletadas em tubos contendo EDTA e analisadas em até 6 horas por citometria de fluxo, através da utilização de anticorpos monoclonais anti-CD3, CD4, CD8, HLADR, CD19 e CD56. Resultados: Foram avaliados 44 pares de doadores (caso vs controle). Destes, 81,8% eram homens, a média de idade dos grupos foi de 46 ±13 anos nos casos e 47 ±11 nos controles. Comparando os dois grupos, observou-se diferença estatisticamente significativa (p<0,05) na média de quantificação de leucócitos absolutos CA= 6476,6/μL vs CO=7115,4/μL (p=0,017), na média de linfócitos absolutos CA= 1862,6/μL vs CO= 2239,2/μL (p=0,007) e nos marcadores: CD3+/CD8+ (absoluto) CA= 437/μL vs CO= 597/μL (p=0,01), CD3+/CD4+(%) CA= 47,3/μL vs CO= 42,77/μL (p=0,007). Conclusões: Neste estudo foi possível observar que há uma diminuição em algumas células linfoides dos doadores de repetição em relação aos doadores convencionais, no entanto essa diferença não tem relevância clínica, demonstrando que os intervalos de doações que estes doadores estão sendo submetidos é adequado. A contagem de plaquetas dos doadores de repetição se mantiveram no decorrer do ano, este dado nos auxilia para mantermos um banco de dados de doadores de repetição com uma quantificação de plaquetas adequada, podendo ser convocado sem risco de ser bloqueado por contagem inferior ao preconizado. / Introduction: The donation of platelets by apheresis as a collection method has lately grown in relevance. This technique presents several advantages when compared to total blood donation. We understand there is a concern about the quality of the hemocomponents that are administered to the patients; however, there are not many researches concerned with caring for the donor. Entities such as the Food and Drug Administration (FDA) have published more restricting regulations regarding the donation of platelets by apheresis, since researches indicate a decrease in some cells and proteins present in the immunological systems of repeat donors. Objectives: To analyze repeat donors of platelets with regards to hematimetric parameters and quantification of lymphocyte sub-populations by comparing them with a control group consisting of total blood donors that have not donated blood for the past year at least or that are donating for the first time. Additionally, to evaluate if the frequency of donations, the duration of the procedure, and the donated platelet counts influence in the total leukocyte counts and in the sub-populations of lymphocytes. Methodology: We analyzed 88 individuals in a control case study. The control group (CG) consisted of total blood donors in their first donation or that had donated for the last time more than a year before. The cases (CA) included were the repeat donors by platelet apheresis (four or more donations in the past year). We matched the individuals by gender and age. Peripheral blood samples were collected in tubes containing EDTA and analyzed up until 6 hours later by flow cytometry, through monoclonal antibodies anti-CD3, CD4, CD8, HLADR, CD19, and CD56. Results: 44 pairs of donor were evaluated (case vs control). Among them, 81.8% were men, the average age of the groups was 46 (±13) years in the cases and 47 (±11) in the controls. When comparing the two groups, we observed a statistically significant difference (p<0,05) in the average of the quantification of absolute leukocytes CA= 6476.6/μL vs CG=7115.4/μL (p=0.017), in the average of absolute lymphocytes CA= 1862.6/μL vs CG= 2239.2/μL (p=0.007), and in the markers: CD3+/CD8+ (absolute) CA= 437/μL vs CG= 597/μL (p=0,01), CD3+/CD4+(%) CA= 47.3/μL vs CG= 42.77/μL (p=0.007). Conclusions: We were able to note in this study that there is a significant decrease in some lymphoid cells of repeat donors when compared to conventional donors. This difference, however, is not clinically relevant, which demonstrates that the donation intervals to which the donors are subject are appropriate. Platelet numbers of repeat donors remained the same throughout the year. This piece of data helps us keep a database of repeat donors with an adequate platelet number. These donors can be called for without risking of their being blocked in the screening for a number lower than the recommended.
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Imunofenotipagem de subpopulações de linfócitos-T no sangue do cordão umbilical de eqüinos

Godoy, Roberta Ferro de [UNESP] 13 June 2006 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:31:08Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2006-06-13Bitstream added on 2014-06-13T20:41:25Z : No. of bitstreams: 1 godoy_rf_dr_jabo.pdf: 1788688 bytes, checksum: 4ccc9b3b87b86597a8dc9255e154fe46 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Apesar da importância do sangue do cordão umbilical (SCU) como fonte de células tronco e do advento da imunofenotipagem de linfócitos, não existem estudos sobre a imunofenotipagem de linfócitos do sangue do cordão umbilical eqüino. Este estudo visou determinar os valores eritroleucométricos e quantificar as subpopulações de linfócitos-T no SCU e no sangue obtido por venipunção da jugular de eqüinos neonatos da raça Brasileiro de Hipismo. Para tanto, foram realizadas as colheitas de SCU e da jugular de 20 potros ao nascimento. As amostras foram submetidas às determinações dos valores eritroleucométricos e à quantificação de subpopulações de linfócitos-T, pela técnica citofluorométrica. Não foram verificadas diferenças significativas (p>0,05) entre os valores médios obtidos para tais parâmetros quando comparados o sangue central e o SCU de neonatos eqüinos. Os valores eritrométricos encontrados no SCU e da jugular de neonatos equinos, exceto o VCM, se situaram na faixa de normalidade para animais adultos e foram inferiores aos valores reportados para eqüinos neonatos. O valor absoluto para neutrófilos segmentados, no SCU e no sangue da jugular dos neonatos, foi inferior ao reportado para eqüinos ao nascimento. As contagens de linfócitos CD5+ e CD4+ no SCU e jugular de neonatos eqüinos foram inferiores àquelas reportadas para o sangue periférico de eqüinos adultos, indicando um componente imunológico imaturo. No entanto, a contagem de linfócitos CD8+ foi semelhante à reportada para o sangue periférico de eqüinos adultos. A proporção CD4:CD8 obtida neste ensaio, tanto para o SCU (2,64l0,91) quanto para o sangue obtido por venipunção jugular (2,41l0,81), em eqüinos neonatos demonstrou dominância das células T CD4+ sobre os linfócitos T CD8+. / Although the importance of umbilical cord blood as source of stem cells and the advent of Iymphocytes immunophenotyping, no studies have been performed on the immunophenotyping of equine UCB Iymphocytes. The objective of the present work was to determine erythrometric and leukometric values and quantify subpopulations of Iymphocytes in UCB and jugular blood of neonatal horses. UCB and jugular blood were collected from 20 foals of the Brasilian of Hipism breed at birth and processed for determination of erythrometric and leukometric values and quantification of subpopulations of T Iymphocytes by cytofluorometry. No significant difterences (p<0.05) were observed between average values in jugular blood of neonates and UCB of horses. Erythrometric values, except for mean corpuscular volume (MCV), were within the normal range seen in adult animais and below those reported for foal's circulating blood. Total values observed for segmented neutrophils in UCB and jugular blood of neonates were below those reported for horses at birth. CD5+ and CD4+ Iymphocytes were in lower frequencies in UCB and jugular blood of neonates than in peripheral blood of adult horses, indicating an immature immunological component. The frequency of CD8+ Iymphocytes, however, was similar to that described for the peripheral blood of adult horses. The CD4:CD8 proportion observed in the present study, for UCB (2.64:1:0.91) as well as for neonatal jugular blood (2.41:1:0.81), showed predominance of CD4+ T cells over CD8+ T Iymphocytes.
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Avaliação hematológica e imunofenotípica de cães com linfoma

Coleta, Flávia Eiras Dela [UNESP] 17 February 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:31:11Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-02-17Bitstream added on 2014-06-13T20:41:33Z : No. of bitstreams: 1 coleta_fed_dr_jabo.pdf: 1516429 bytes, checksum: e84a2357867aa696823f7eb1c4532adc (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Considerando a importância da origem celular do linfoma e as alteragOes decorrentes da evolugäo desta neoplasia e aquelas ocorridas corn o emprego da quimioterapia, avaliaram-se 27 câes corn diagnOstico de linfoma, que foram submetidos indugäo da remiss5o, corn o protocolo de Madison-Wisconsin. No momento do diagnOstico e uma semana apOs cada uma das oito sessOes quimioterapicas, realizou-se hemograma e analise citomètrica das subpopulagOes linfocitarias CD5+CD4+, CD5+CD8+ e CD45+CD21+ no sangue periferico e, na medula Ossea as avaliagOes foram realizadas antes e apOs o tratamento. Observou-se um major nOmero de animais machos, das ragas Rottweiler e sem raga definida, de meia idade e grande porte, que apresentaram com major freqUéricia, linfoma multicêntrico em estadio Vb. Com relagäo a origem celular do linfoma, notou-se predominancian de linfoma B. No eritrograma, observou-se anemia normocitca normocrOmica na maioria dos animais durante todo o tratamento. No leucograma, notou-se em alguns animais, no momento do diagnOstico, a presenga de leucocitose por neutrofilia. Alem disso, houve uma consideravel deplegâo de linfOcitos no sangue circulante, assim como das subpopulagOes CD5+CD8+ e CD45+CD21+, durante todo o tratamento e, observou¬se tambem, com menor intensidade, uma deplegäo da subpopulagâo CD5+CD4+. Na medula Ossea observou-se deplegâo da subpopulagäo CD45+CD21+. Assim, a imunidade humoral e imunidade mediada por calulas ficam prejudicadas corn a evolugao do linfoma e corn o emprego da quimioterapia. / Considering the importance of the lymphoma cellular origin and the decurrent alterations of the evolution of this neoplasia and those occured ones with the chemotherapy, was evaluated 27 dogs with diagnosis of lymphoma. that they were submitted to the induction of remission, with the protocol of Madison-Wisconsin. At the moment of the diagnosis and one week after each one of the eight chemotherapic sessions, became fullfilled hemogram and citometric analysis of CD5+CD4+, CD5+CD8+ e CD45+CD21+ lymphocyte subpopulations in peripheral blood and, bone marrow evaluations were carried through before and after the treatment. Was observed a bigger number of male animals, Rottweiler breeder and without defined race, of half age and big tall, that had presented more frequently, multicentric lymphoma in Vb stage. With regard to the lymphoma cellular origin, the B cell lymphoma was noticed. In the eritrogram, was observed in the majority of the animals anemia normocitic normocromic during the treatment. In the leucogram, was noticed in some animals, at the moment of the diagnosis, the presence of leukocitosis with neutrofilia. Moreover, had a considerable depletion of lymphocytes in circulating blood, as well as of CD5+CD8+ e CD45+CD21+ subpopulations, during all the treatment and, it was also observed , with lesser intensity, a depletion of CD5+CD4+ subpopulation. In the bone marrow was observed depletion of CD45 +CD21+ subpopulation. Thus, the humoral immunity and immunity mediated for cells are harmed with the evolution of lymphoma and the use of chemotherapy.
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Quantificação de subpopulações linfocitárias em doadores de repetição de plaquetaférese

Vargas, Luciana do Nascimento January 2016 (has links)
Introdução: A doação de plaquetas por aférese é um método de coleta que vem aumentando em relevância. Sabe-se que esta técnica apresenta inúmeras vantagens em comparação à doação de sangue total. Observamos que há uma preocupação na qualidade dos hemocomponentes enviados ao paciente, no entanto, não se observam muitas pesquisas em busca do cuidado com o doador. Órgãos como o Food and Drug Administration (FDA) já publicaram normas mais restritivas em relação à doação de plaquetas por aférese, pois pesquisas apontaram uma diminuição de algumas células e proteínas do sistema imunológico em doadores de repetição. Objetivos: Analisar doadores de plaquetas de repetição quanto a parâmetros hematimétricos e quantificação de subpopulações linfocitárias comparando-os com um grupo controle composto por doadores de sangue total que não doam há no mínimo um ano ou doando pela primeira vez e, ainda avaliar se a frequência de doações, o tempo de procedimento e o número de plaquetas doadas influenciam na contagem de leucócitos totais e nas subpopulações de linfócitos. Metodologia: Foram analisados 88 indivíduos em um estudo caso-controle, sendo que o grupo controle (CO) incluído foi de doadores de sangue total que haviam doado pela primeira vez ou haviam doado sangue total há mais de um ano. Os casos (CA) incluídos foram os doadores de repetição de plaquetaférese (quatro ou mais doações no último ano). O pareamento foi feito por sexo e idade. As amostras de sangue periférico foram coletadas em tubos contendo EDTA e analisadas em até 6 horas por citometria de fluxo, através da utilização de anticorpos monoclonais anti-CD3, CD4, CD8, HLADR, CD19 e CD56. Resultados: Foram avaliados 44 pares de doadores (caso vs controle). Destes, 81,8% eram homens, a média de idade dos grupos foi de 46 ±13 anos nos casos e 47 ±11 nos controles. Comparando os dois grupos, observou-se diferença estatisticamente significativa (p<0,05) na média de quantificação de leucócitos absolutos CA= 6476,6/μL vs CO=7115,4/μL (p=0,017), na média de linfócitos absolutos CA= 1862,6/μL vs CO= 2239,2/μL (p=0,007) e nos marcadores: CD3+/CD8+ (absoluto) CA= 437/μL vs CO= 597/μL (p=0,01), CD3+/CD4+(%) CA= 47,3/μL vs CO= 42,77/μL (p=0,007). Conclusões: Neste estudo foi possível observar que há uma diminuição em algumas células linfoides dos doadores de repetição em relação aos doadores convencionais, no entanto essa diferença não tem relevância clínica, demonstrando que os intervalos de doações que estes doadores estão sendo submetidos é adequado. A contagem de plaquetas dos doadores de repetição se mantiveram no decorrer do ano, este dado nos auxilia para mantermos um banco de dados de doadores de repetição com uma quantificação de plaquetas adequada, podendo ser convocado sem risco de ser bloqueado por contagem inferior ao preconizado. / Introduction: The donation of platelets by apheresis as a collection method has lately grown in relevance. This technique presents several advantages when compared to total blood donation. We understand there is a concern about the quality of the hemocomponents that are administered to the patients; however, there are not many researches concerned with caring for the donor. Entities such as the Food and Drug Administration (FDA) have published more restricting regulations regarding the donation of platelets by apheresis, since researches indicate a decrease in some cells and proteins present in the immunological systems of repeat donors. Objectives: To analyze repeat donors of platelets with regards to hematimetric parameters and quantification of lymphocyte sub-populations by comparing them with a control group consisting of total blood donors that have not donated blood for the past year at least or that are donating for the first time. Additionally, to evaluate if the frequency of donations, the duration of the procedure, and the donated platelet counts influence in the total leukocyte counts and in the sub-populations of lymphocytes. Methodology: We analyzed 88 individuals in a control case study. The control group (CG) consisted of total blood donors in their first donation or that had donated for the last time more than a year before. The cases (CA) included were the repeat donors by platelet apheresis (four or more donations in the past year). We matched the individuals by gender and age. Peripheral blood samples were collected in tubes containing EDTA and analyzed up until 6 hours later by flow cytometry, through monoclonal antibodies anti-CD3, CD4, CD8, HLADR, CD19, and CD56. Results: 44 pairs of donor were evaluated (case vs control). Among them, 81.8% were men, the average age of the groups was 46 (±13) years in the cases and 47 (±11) in the controls. When comparing the two groups, we observed a statistically significant difference (p<0,05) in the average of the quantification of absolute leukocytes CA= 6476.6/μL vs CG=7115.4/μL (p=0.017), in the average of absolute lymphocytes CA= 1862.6/μL vs CG= 2239.2/μL (p=0.007), and in the markers: CD3+/CD8+ (absolute) CA= 437/μL vs CG= 597/μL (p=0,01), CD3+/CD4+(%) CA= 47.3/μL vs CG= 42.77/μL (p=0.007). Conclusions: We were able to note in this study that there is a significant decrease in some lymphoid cells of repeat donors when compared to conventional donors. This difference, however, is not clinically relevant, which demonstrates that the donation intervals to which the donors are subject are appropriate. Platelet numbers of repeat donors remained the same throughout the year. This piece of data helps us keep a database of repeat donors with an adequate platelet number. These donors can be called for without risking of their being blocked in the screening for a number lower than the recommended.
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Avaliação do papel dos marcadores CD200, CD43, CD52 e CD123 no diagnóstico diferencial das doenças linfoproliferativas crônicas b

Arlindo, Elissandra Machado January 2015 (has links)
Introdução: as doenças linfoproliferativas de células B maduras correspondem a cerca de 80% das neoplasias linfoides, são caracterizadas pela proliferação clonal de uma célula B precursora em diferentes estágios de diferenciação. A semelhança imunofenotípica a um dado estágio maturativo é relevante para o diagnóstico diferencial através da imunofenotipagem por citometria de fluxo, embora a sobreposição de expressões possa dificultar a identificação correta de cada linfoproliferação. Alguns marcadores são pouco conhecidos nas diferentes linfoproliferações B e há pouca literatura analisando os dados quantitativamente, sendo grande parte qualitativa. Objetivos: este trabalho avalia a expressão quantitativa em intensidade de fluorescência média (IFM) dos anticorpos CD200, CD43, CD52 e CD123 no diagnóstico diferencial das doenças linfoproliferativas B crônicas. Métodos: estudo transversal, com 124 amostras de pacientes em investigação diagnóstica de doenças linfoproliferativas que realizaram imunofenotipagem em um centro de referência em neoplasias hematológicas no período de outubro de 2014 a junho de 2015. Foram analisadas as IFMs de cada marcador nas onze diferentes doenças diagnosticadas. Resultados: as neoplasias dos 124 pacientes analisados foram: 81 leucemias linfocíticas crônicas (LLC), 17 linfomas de zona marginal (LZM), 9 linfomas linfoplasmocíticos (LLPL), 6 linfomas do manto (LM), 2 tricoleucemias (TRL), 2 tricoleucemias variantes (TRLv), 5 linfomas foliculares (LF), 1 linfoma de Burkitt e 1 linfoma difuso de grandes células B (LDGCB). A expressão mediana do CD200 foi de 46,8 (intervalo: 1,5-334). A expressão mediana de CD200 foi maior na TRL (incluindo a TRLv) e na LLC (85 e 61,2, respectivamente). A expressão de IFM do CD200 na TRLv diferiu quando comparado à TRL na sua forma clássica (mediana: 36,1 versus 220,3). A mesma diferença foi observada na expressão do CD123 quando comparada a TRL à TRLv. Verificamos, que casos de LZM demonstraram IFM medianas de CD43 de 7,1 (intervalo: 1,1-106), em comparação a casos de LM e LLC, nos quais as medianas de IFM do CD43 foram 90 e 176, respectivamente. A comparação da intensidade de CD52 entre amostras demostrou diferença estatisticamente significativa entre LLC e LZM com medianas de IFM de 775,5 versus 1297,0 (P=0,04). Conclusões: nossos resultados sugerem que a citometria de fluxo quantitativa desses marcadores pode ser uma ferramenta adicional útil na identificação de alguns tipos de DLPCBs. / Background: lymphoproliferative disorders of mature B cells account for about 80% of the lymphoid malignancies. They are characterized by the clonal proliferation of a B cell precursor at different stages of differentiation. The similarity of a given phenotypical maturation stage is relevant for the differential diagnosis by immunophenotyping, however overlap in cell morphology and immunologic features may difficult the correct identification of each pathology. Some markers are not well known in different B lymphoproliferative neoplasms and there is little literature analyzing the data quantitatively. Objectives: this study evaluated the expression of CD200, CD43, CD52 and CD123 by flow cytometry on B-cell chronic lymphoproliferative disorders (BCLDs) differential diagnosis. Methods: cross-sectional study, of 124 samples from patients for diagnostic investigation of lymphoproliferative disorders who underwent immunophenotyping in a referral center for hematologic malignancies from October 2014 to June 2015. MFIs were analyzed for each marker in eleven different diagnosed pathologies. Results: the diseases of the 124 patients investigated comprised: 81 chronic lymphocytic leukemia (CLL), 17 marginal zone lymphoma (MZL), 9 lymphoplasmacytic lymphoma (LPL), 6 mantle cell lymphoma (MCL), 2 hairy cell leukemia (HCL), 2 hairy cell leukemia variant (HCLv), 5 folicular lymphoma (FL), 1 Burkitt lymphoma (BL) e 1 diffuse large B cell lymphoma (DLBCL). The CD200 median MFI expression was 46,8 (range: 1,5-334). CD200 was higher in HCL (including HCLv) and CLL cells (85 and 61,2 respectively). HCLv difference in CD200 MFI, when compared to classical HCL (median 36,1 versus 220,3). The same difference in CD123 expression was observed when comparing HCL versus HCLv. We found that cases of MZL exhibited CD43 median MFI of 7,1 (range: 1,1-106), in contrast to cases of MCL and CLL, which had median MFIs for CD43 of 90 and 176, respectively. The comparison of CD52 intensity between CLL and MZL samples showed statistically significant difference with a median MFI of 777,5 versus 1297,0 (P=0,04). Conclusion: our results suggest that quantitative flow cytometry of these markers may be a useful additional tool to better identify some types of BCLDs.
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Estudo da expressão imunoistoquímica de marcadores de resistência a múltiplas drogas em cães com linfoma cutâneo / Study of the immunohistochemical expression of multiple drug resistance markers in dogs with cutaneous lymphoma

Ana Luiza Nairismagi Alves 28 August 2017 (has links)
Linfomas pertencem a um grupo de neoplasias em que há proliferação monoclonal de linfócitos malignos, sendo uma das neoplasias mais frequentemente diagnosticadas em cães. Podem ser classificados quanto à forma anatômica em multicêntrico, mediastinal, digestório e extranodal. Dentre os extranodais, os linfomas cutâneos são classificados histologicamente como epiteliotrópicos e não epiteliotrópicos e são predominantemente de imunfenótipo T, com raros casos do tipo B. A principal característica histopatológica do linfoma epiteliotrópico em cães é o tropismo das células neoplásicas pela epiderme, mucosa ou estruturas anexas, enquanto o linfoma não epiteliotrópico é caracterizado pela infiltração dérmica e subcutânea sem invasão das estruturas anexas. Os linfomas cutâneos caninos têm progressão rápida, são considerados bastante agressivos e com mau prognóstico, com baixa taxa de resposta à quimioterapia. Um dos fatores que podem contribuir para isso é a resistência das células a múltiplas drogas e entre esses mecanismos de resistência estão o efluxo de drogas do meio intracelular para o extracelular por meio dos transportadores da família ABC, como a glicoproteína-P, MRP (multiple resistance protein) e BCRP (breast câncer resistance protein) e da LRP (lung resistance protein), uma proteína vault responsável pelo transporte nucleocitoplasmático. O objetivo deste estudo foi caracterizar imunofenotipicamente os linfomas cutâneos, a proliferação celular por meio do marcador Ki67, a expressão das proteínas de resistência glicoproteína-P, MRP, BCRP e LRP e avaliar a relação dessas proteínas com a sobrevida dos animais. Foi realizado um estudo retrospectivo com 21 casos de cães linfomas cutâneos com diagnóstico histopatológico. A técnica de imunoistoquímica foi utilizada para determinar a imunofenotipagem dos linfomas pelos marcadores CD3 e CD20, a proliferação celular por Ki67 e a expressão de glicoproteína-P, MRP, BCRP e LRP. Dos 21 animais, 38% tiveram diagnóstico histopatológico de linfoma epiteliotrópico, 52% eram linfomas não epiteliotrópicos, 5% dos casos de linfoma não tiveram epiteliotropismo definido e 5% foram classificados como neoplasia de células redondas. O imunofenótipo predominante foi CD3+CD20- (76%), 15% dos casos eram CD3-CD20+ e 9% eram CD3+CD20+. A mediana de células marcadas para Ki67 foi de 31%. Com relação aos marcadores de resistência a múltiplas drogas, a mediana da marcação de glicoproteína-P foi de 40%, a de LRP foi de 65% enquanto para MRP e BCRP, 19% e 23%, respectivamente. Os linfomas cutâneos não epiteliotrópicos foram mais frequentes que os epiteliotrópicos e o imunfenótipo predominante foi o T. A ocorrência de linfócitos CD3-CD20+ e CD3+CD20+ indica a necessidade de mais estudos e um painel mais amplo de anticorpos para subtipagem desses linfomas. A glicoproteína-P teve maior expressão nos linfomas não epiteliotrópicos do que nos epiteliotrópicos e não houve correlação entre as proteínas de resistência e o tempo de sobrevida dos animais, sugerindo que, além da biologia da neoplasia, outros mecanismos de resistência a múltiplas drogas diferente dos estudados possam ter um papel relevante na baixa resposta do linfoma cutâneo à quimioterapia. / Lymphoma is a group of blood cell tumors that develop from monoclonal proliferation of malignant lymphocytes. Lymphoma is the most frequent neoplasia in dogs and can be anatomically classified in multicentric, mediastinal, digestive and extranodal. Cutaneous lymphomas an extranodal type of lymphoma are classified histologically in epitheliotropic and non-epitheliotropic and are predominantly of T-cell immunophenotype, and rare cases of B cell phenotype. The main histopathological characteristic of epitheliotropic lymphoma in dogs is the tropism of neoplastic cells by the epidermis, mucosa or adjacent structures, while non-epitheliotropic lymphoma is characterized by dermal and subcutaneous infiltration without invasion of adjacent structures. Canine cutaneous lymphomas have rapid progression, are considered very aggressive and have poor prognosis. These dogs, usually have a low rate of response to chemotherapy which can be associated to an antineoplastic resistance. Among mechanisms of resistance are efflux of drugs from intracellular to extracellular through ABC family transporters such as P-glycoprotein, MRP (multple resistance protein) and BCRP (breast cancer resistance protein) and LRP (lung resistance protein), a vault protein responsible for nucleocytoplasmic transport. The aim of this study was to characterize immunophenotypically cutaneous lymphomas, measure cell proliferation using the Ki67 marker, the expression of resistance proteins P-glycoprotein, MRP, BCRP and LRP and to evaluate the relationship of these proteins with the survival of the animals. A retrospective study was performed with 21 cases of dogs with cutaneous lymphoma with histopathological diagnosis. Immunohistochemical was used to immunophenotyping of lymphomas by CD3 and CD20 markers, Ki67 cell proliferation, and P-glycoprotein, MRP, BCRP and LRP expression. Of the 21 animals, 38% had histopathological diagnosis of epitheliotropic lymphoma, 52% were non-epitheliotropic lymphomas, 5% of lymphoma cases had no definition and 5% were classified as round cell neoplasia. The predominant immunophenotype was CD3+CD20- (76%), 15% of the cases were CD3-CD20 + and 9% were CD3 + CD20 +. The median of cells labeled for Ki67 was 31%. Regarding the markers of resistance to multiple drugs, the median of the P-glycoprotein label was 40%, which 65% of LRP while for MRP and BCRP, 19% and 23%, respectively. Non-epitheliotropic cutaneous lymphomas were more frequent than epitheliotropic lymphomas and the predominant immunophenotype was T. The occurrence of CD3-CD20+ and CD3+CD20+ lymphocytes indicates the need for further studies and a wider panel of antibodies for subtyping these lymphomas. P-glycoprotein had higher expression in non-epitheliotropic lymphomas than in epitheliotropic lymphomas and there was no correlation between resistance proteins and survival time of the animals, suggesting that in addition to the biology of neoplasia other mechanisms of resistance to multiple drugs different from those studied may play a relevant role in the low response of cutaneous lymphoma to chemotherapy.

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