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O impacto da restrição de crescimento intrauterino no comportamento alimentar aos 30 dias de vidada Cás, Samira January 2018 (has links)
OBJETIVO: Avaliar o comportamento alimentar de recém-nascidos (RN) pequenos (PIG) e grandes (GIG) para a idade gestacional através de questionário específico e comparar com RN adequados para a idade gestacional (AIG). METODOLOGIA: Estudo de coorte prospectivo, cuja primeira fase consistiu na realização de uma entrevista para coleta de dados da mãe da gestação e do parto, bem como de dados socioeconômicos, com mães que tiveram seus filhos a termo no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Na segunda fase do estudo foi aplicado o questionário Baby Eating Behaviour Questionnaire (BEBQ) através de contato por telefone, com 1 mês do nascimento. RESULTADOS: Foram avaliados 126 RN (43 AIG, 43 PIG e 40 GIG). As análises não demonstraram diferenças significativas nos principais dados demográficos e perinatais em relação aos diferentes grupos de estudo. No entanto, foi observada uma maior escolaridade em mães de RN PIG (p=0,004) e uma menor prevalência de aleitamento materno exclusivo até a alta hospitalar em RN GIG (p=0,002). A análise de variância não encontrou diferença significativa entre os grupos em relação aos domínios do BEBQ, mesmo quando corrigido por sexo do RN. CONCLUSÃO: O estudo demonstrou que alterações do comportamento alimentar ainda não estão presentes com 1 mês de vida, sugerindo que não são inatas, e sim desenvolvidas com o passar do tempo. O estudo tem como limitação as avaliações do crescimento baseadas em registros de terceiros. / OBJECTIVE: To evaluate feeding behavior of infants born small (SGA) and large (LGA) for gestational age using a questionnaire, and compare them with infants born adequate for gestational age (AGA). METHODS: Prospective cohort study was carried out in which the first phase consisted of an interview about gestation and delivery, as well as socioeconomic data, with mothers who had their babies born at term in the Hospital de Clínicas de Porto Alegre. In the second phase of the study, the Baby Eating Questionnaire (BEBQ) was applied through telephone interview 1 month of birth. RESULTS: 126 infants (43 AGA, 43 SGA and 40 LGA) with a mean gestational age of 39.4 weeks were assessed. The analyses did not show significant differences in the main demographic and perinatal data between the different study groups. However, a higher level of schooling was observed in mothers of SGA infants (p = 0.004) and a lower prevalence of exclusive breastfeeding in the LGA (p = 0.002). The analysis of variance found no significant difference between the groups in any of the BEBQ domains, even when corrected for the sex of the baby. CONCLUSION: This study demonstrated that changes in feeding behavior are not yet present at 1 month of age, suggesting that they are not innate, but developed over time. The study is limited to growth assessments based on third-party records.
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Desfechos neonatais em cesarianas eletivas em um hospital privadoRosa, Marcos Wengrover January 2018 (has links)
O Brasil é um dos países do mundo onde mais se realiza cesarianas, muitas delas são realizadas de forma eletiva em idades gestacionais diversas entre 37 e 41 semanas. Cesarianas eletivas realizada em idades gestacionais muito precoces aumentam a o risco de eventos neonatais adversos. Objetivo: Avaliar a relação entre a idade gestacional em que a cesariana eletiva foi realizada e os resultados neonatais em mulheres atendidas no setor privado de saúde. Metodologia: Estudo de coorte retrospectivo entre mulheres assistidas no setor privado de saúde do sul do Brasil, avaliando desfechos neonatais em cesarianas eletivas. No período de janeiro de 2015 a dezembro de 2016. Utilizaram-se os seguintes critérios de elegibilidade: foram incluíram gestantes primíparas e secundíparas com uma cesariana prévia, com idade gestacional entre 37 e 39 semanas (grupo I) ou ≥39 semanas (grupo II) submetidas à cesariana eletiva. Mulheres com indicações médicas para cesariana e gestantes que apresentavam comorbidades associadas foram excluídas, assim como menores de 18 anos, gestações com fetos malformados e gestantes que apresentavam rupreme. Os desfechos neonatais foram comparados entre os dois grupos de idade gestacional. Resultados: Ocorreram 8480 nascimentos de fetos vivos no Hospital Moinhos de Vento durante o período do estudo. Destes, 6542 cesarianas foram excluídos e 1938 cesarianas foram elegíveis para o presente estudo: 625 no grupo I e 1313 no grupo II. A mediana de gestações e abortamentos anteriores foram maiores 14 no grupo I (p≤0,0001 para ambos). A média de idade das mulheres nos dois grupos foi de 34 anos. Não houve variação significativa em relação à etnia, onde a média das mulheres estudadas foi de 97,8% de brancos nos dois grupos. Cerca de 72% das mulheres eram casadas ou moravam com companheiros e 26,1% do total de mulheres eram solteiras ou moravam sem companheiro em ambos os grupos. O índice de massa corporal médio em ambos os grupos foi de 28,7kg / m2. A internação na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) neonatal e a hiperbilirrubinemia foram positivamente associadas ao grupo I em relação ao grupo II (Teste Qui-quadrado com análise residual ajustada, p≤0,0001 e p = 0,049, respectivamente). Nas análises de Spearman observamos que a cesariana realizada ≥39+0 semanas gestacionais (grupo II) foi negativamente relacionada à admissão na UTI Neonatal (rS=-0,091, p≤0,001), à hipoglicemia com necessidade de intervenção terapêutica (rS=-0,047, p=0,039) e eventos de hiperbilirrubinemia (rS=-0,051, p=0,023). Conclusão: A cesariana eletiva realizada antes de 39 semanas completas aumenta o risco de desfechos neonatais adversos. / Brazil is one of the countries in the world where caesarean sections are most frequently performed, many of which are performed electively at different gestational ages between 37 and 41 weeks. Elective cesarean sections performed at very early gestational ages increase the risk of adverse neonatal events. Objective: To evaluate the relationship between the gestational age at which elective cesarean section was performed and the perinatal outcomes in women treated in the private health sector. Methodology: Retrospective cohort study among women assisted in the private health sector of southern Brazil, evaluating neonatal outcomes in elective cesarean sections. From January 2015 to December 2016. The following eligibility criteria were used: primiparous and secondary infants with a previous cesarean section, gestational age between 37 and 39 weeks (group I) or ≥39 weeks (group II) submitted to elective caesarean section. Women with medical indications for cesarean section and pregnant women with associated comorbidities were excluded, as well women under 18 years old and those who presented amoniorexe. Neonatal outcomes were compared between the two gestational age groups. Results: There were 8480 births of live fetuses at Hospital Moinhos de Vento during the study period. Of those, 6542 cesareans were excluded and 1938 cesareans were eligible for the present study: 625 in group I and 1313 in group II. The median of previous pregnancies and abortions were higher in group I (p≤0,0001 for both). The mean age of women in both groups was 34 years. There was no significant variation in relation to ethnicity, where the average of the 16 studied women was 97.8% whites in both groups. About 72% of the women were married or lived with partners and 26,1% of the total women were single or lived without a partner in both groups. The mean body mass index in both groups was 28.7 kg / m2. Neonatal Intensive Care Unit (ICU) and hyperbilirubinemia were positively associated with group I in relation to group II (Chi-square test with adjusted residual analysis, p≤0,0001 and p = 0.049, respectively). In the Spearman analyzes, we observed that cesarean section performed ≥39 + 0 gestational weeks (group II) was negatively related to admission to the neonatal ICU (rS = -0.091, p≤0.001), to hypoglycemia requiring therapeutic intervention (rS = -0.047, p = 0.039) and hyperbilirubinemia events (rS = -0.051, p = 0.023). Conclusion: Elective caesarean section performed before 39 completed weeks increases the risk of adverse neonatal outcomes.
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Associação entre ácido úrico materno com resultados maternos e perinatais na pré-eclâmpsia / Uric uric association between mother with results and perinatal maternal in preeclampsiaDamacena, Andressa Trecenti [UNESP] 23 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-23 / Introdução: Pré-eclâmpsia é uma síndrome sistêmica específica da gestação com etiopatogenia ainda não esclarecida, porém acredita -se ser decorrente de alterações no processo de invasão trofoblástica, com consequente inadequado suprimento sanguíneo uterino e estresse oxidativo do tecido placentário. O aumento da concentração de ácido úrico sérico materno (AU) em mulheres com pré-eclâmpsia tem sido associado com a gravidade da hipertensão, proteinúria e prognóstico materno e perinatal na gestação. Objetivos: Identificar a associação entre a concentração sérica de ácido úrico e resultados maternos e perinatais adversos e correlacionar a concentração sérica do ácido úrico materno com recémnascidos pequenos para idade gestacional e proteinúria materna. Sujeitos e Métodos: Foi realizado estudo retrospectivo, em gestantes com pré-eclâmpsia, as quais foram estratificadas de acordo com a dosagem de ácido úrico sérico em dois grupos: I (inferior a 6 mg/dL) e II (igual ou superior a 6 mg/dL) e avaliados resultados adversos maternos e perinatais. Resultados: No grupo II houve maior frequência de crise hipertensiva(25%), eclampsia(6,9%), síndrome HELPP parcial (7,8%) e síndrome HELLP(6,9%), maior número de recém-nascidos pequenos para idade gestacional(47%), menor peso do recém-nascido, maior porcentagem de óbito fetal(1,8%), de prematuridade(68%) e de índice de Apgar no 1º minuto(38%). Conclusões: Os resultados demonstram que as paciente com ácido úrico elevado apresentam piores resultados adversos tanto maternos quanto perinatais, sendo assim a dosagem de ácido úrico sérico materna associadas a outros exames clínicos e laboratoriais, pode auxiliar nos processos de decisão na prática obstétrica. / Introduction: Preeclampsia is a specific systemic disease of pregnancy with unknown etiology, but it is believed to be due to changes in the process of trophoblastic invasion, leading to an inadequate uterine blood supply and oxidative stress of the placental tissue. Increasing of maternal uric acid serum concentration (UA) in women with pre-eclampsia has been associated with the severity of hypertension, proteinuria and maternal and perinatal outcome on pregnancy. Objectives: Identify the association between serum uric acid and adverse maternal and perinatal outcomes. More specifically, the correlation of maternal UA serum concentration with newborn size for gestational age and maternal proteinuria. Subjects and Methods: Cross observational study in pregnant women with preeclampsia, which were stratified according to dose of serum uric acid into two groups, as follow: I (below 6 mg/dL) and II (greater or equal to 6 mg/dL). Maternal and perinatal adverse outcomes were examined. Results were analyzed by T - Student and chi-square tests and correlations were evaluated by Pearson test. The level of significance used was 5%. Results: In group II there were a greater frequency of hypertensive crisis, eclampsia, partial HELPP syndrome and HELLP syndrome. Also it were observed an increased number of small newborns for gestational age, lower weight of the newborn, the higher percentage of fetal death, prematurity and index Apgar at 1 minute. Conclusions: The results suggest that patients with higher uric acid have worse adverse outcomes both for maternal and perinatal. In conclusion, the dosage of maternal serum uric acid associated with other clinical and laboratory tests can help in the decision on obstetrical practice.
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Avaliação da resposta fetal à estimulação auditiva a partir da 13° semana de gestação: estimativa temporal da viabilidade neurológica fetalLuz, Sérgio Hecker January 2005 (has links)
Resumo não disponível
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Estudo comparativo de métodos ultra-sonográficos de avaliação da idade gestacional em cadelasCastro, Viviane Montich de [UNESP] 23 November 2006 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2006-11-23Bitstream added on 2014-06-13T18:51:15Z : No. of bitstreams: 1
castro_vm_me_botfmvz.pdf: 1755900 bytes, checksum: 5100a483329bd5a759a4cf4b384957bb (MD5) / Universidade Estadual Paulista (UNESP) / A ultra-sonografia é um método de grande utilidade na Medicina Veterinária, apresentando grande valia no diagnóstico gestacional em cadelas, por ser um método precoce, acompanhar o desenvolvimento e a viabilidade embrionária e fetal. Entretanto possui algumas limitações para estimar a idade fetal, quando comparada com a Medicina Humana, principalmente devido a grande variação do porte nos cães. Foi realizado acompanhamento ultra-sonográfico em 27 cadelas prenhes de diferentes raças distribuídas em grupos segundo o peso corpóreo, com o objetivo de estudar a utilização do exame ultra-sonográfico como método de diagnóstico e acompanhamento gestacional, avaliando o desenvolvimento embrionário e fetal (organogênese), além de comparar os métodos de avaliação da idade gestacional e dias anteriores ao parto propostos por diversos autores, sendo utilizados para os cálculos as mensurações da vesícula embrionária, crânio, corpo e coração em três diferentes fases gestacionais, visando auxiliar o médico veterinário na escolha dos cálculos mais indicados para cada fase gestacional nos diferentes grupos de cadelas. / Ultrasonography is a useful technique in veterinary medicine, showing high value in gestational diagnosis in bitches, because its use for early pregnancy detection as well as easiness to follow embrionary and fetal viability and development. However, as compared with human medicine, veterinary ultrasound technique has some limitations in estimating fetal age mainly because the high variation in size of dogs. Ultrasound accompaniments of 27 pregnant, all age and breed bitches separated in groups, were performed, with the objective of studying the ultrasound as a technique for gestational diagnosis and further observation, evaluating both embrionary and fetal development (organogenesis), and comparing previous evaluation techniques of gestational age on days before parturition proposed by different author. Mensurations of embryonic vesicles, skull, body size and heart at three different gestational stages were achieved, to help practitioners in choosing the most accurate estimation method at each gestational stage in different groups of bitches.
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Associação entre ácido úrico materno com resultados maternos e perinatais na pré-eclâmpsiaDamacena, Andressa Trecenti January 2016 (has links)
Orientador: Vera Terezinha Medeiros Borges / Resumo: Introdução: Pré-eclâmpsia é uma síndrome sistêmica específica da gestação com etiopatogenia ainda não esclarecida, porém acredita -se ser decorrente de alterações no processo de invasão trofoblástica, com consequente inadequado suprimento sanguíneo uterino e estresse oxidativo do tecido placentário. O aumento da concentração de ácido úrico sérico materno (AU) em mulheres com pré-eclâmpsia tem sido associado com a gravidade da hipertensão, proteinúria e prognóstico materno e perinatal na gestação. Objetivos: Identificar a associação entre a concentração sérica de ácido úrico e resultados maternos e perinatais adversos e correlacionar a concentração sérica do ácido úrico materno com recémnascidos pequenos para idade gestacional e proteinúria materna. Sujeitos e Métodos: Foi realizado estudo retrospectivo, em gestantes com pré-eclâmpsia, as quais foram estratificadas de acordo com a dosagem de ácido úrico sérico em dois grupos: I (inferior a 6 mg/dL) e II (igual ou superior a 6 mg/dL) e avaliados resultados adversos maternos e perinatais. Resultados: No grupo II houve maior frequência de crise hipertensiva(25%), eclampsia(6,9%), síndrome HELPP parcial (7,8%) e síndrome HELLP(6,9%), maior número de recém-nascidos pequenos para idade gestacional(47%), menor peso do recém-nascido, maior porcentagem de óbito fetal(1,8%), de prematuridade(68%) e de índice de Apgar no 1º minuto(38%). Conclusões: Os resultados demonstram que as paciente com ácido úrico elevado apresentam piores resulta... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Introduction: Preeclampsia is a specific systemic disease of pregnancy with unknown etiology, but it is believed to be due to changes in the process of trophoblastic invasion, leading to an inadequate uterine blood supply and oxidative stress of the placental tissue. Increasing of maternal uric acid serum concentration (UA) in women with pre-eclampsia has been associated with the severity of hypertension, proteinuria and maternal and perinatal outcome on pregnancy. Objectives: Identify the association between serum uric acid and adverse maternal and perinatal outcomes. More specifically, the correlation of maternal UA serum concentration with newborn size for gestational age and maternal proteinuria. Subjects and Methods: Cross observational study in pregnant women with preeclampsia, which were stratified according to dose of serum uric acid into two groups, as follow: I (below 6 mg/dL) and II (greater or equal to 6 mg/dL). Maternal and perinatal adverse outcomes were examined. Results were analyzed by T - Student and chi-square tests and correlations were evaluated by Pearson test. The level of significance used was 5%. Results: In group II there were a greater frequency of hypertensive crisis, eclampsia, partial HELPP syndrome and HELLP syndrome. Also it were observed an increased number of small newborns for gestational age, lower weight of the newborn, the higher percentage of fetal death, prematurity and index Apgar at 1 minute. Conclusions: The results suggest that pati... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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O impacto da restrição de crescimento intrauterino no comportamento alimentar aos 30 dias de vidada Cás, Samira January 2018 (has links)
OBJETIVO: Avaliar o comportamento alimentar de recém-nascidos (RN) pequenos (PIG) e grandes (GIG) para a idade gestacional através de questionário específico e comparar com RN adequados para a idade gestacional (AIG). METODOLOGIA: Estudo de coorte prospectivo, cuja primeira fase consistiu na realização de uma entrevista para coleta de dados da mãe da gestação e do parto, bem como de dados socioeconômicos, com mães que tiveram seus filhos a termo no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Na segunda fase do estudo foi aplicado o questionário Baby Eating Behaviour Questionnaire (BEBQ) através de contato por telefone, com 1 mês do nascimento. RESULTADOS: Foram avaliados 126 RN (43 AIG, 43 PIG e 40 GIG). As análises não demonstraram diferenças significativas nos principais dados demográficos e perinatais em relação aos diferentes grupos de estudo. No entanto, foi observada uma maior escolaridade em mães de RN PIG (p=0,004) e uma menor prevalência de aleitamento materno exclusivo até a alta hospitalar em RN GIG (p=0,002). A análise de variância não encontrou diferença significativa entre os grupos em relação aos domínios do BEBQ, mesmo quando corrigido por sexo do RN. CONCLUSÃO: O estudo demonstrou que alterações do comportamento alimentar ainda não estão presentes com 1 mês de vida, sugerindo que não são inatas, e sim desenvolvidas com o passar do tempo. O estudo tem como limitação as avaliações do crescimento baseadas em registros de terceiros. / OBJECTIVE: To evaluate feeding behavior of infants born small (SGA) and large (LGA) for gestational age using a questionnaire, and compare them with infants born adequate for gestational age (AGA). METHODS: Prospective cohort study was carried out in which the first phase consisted of an interview about gestation and delivery, as well as socioeconomic data, with mothers who had their babies born at term in the Hospital de Clínicas de Porto Alegre. In the second phase of the study, the Baby Eating Questionnaire (BEBQ) was applied through telephone interview 1 month of birth. RESULTS: 126 infants (43 AGA, 43 SGA and 40 LGA) with a mean gestational age of 39.4 weeks were assessed. The analyses did not show significant differences in the main demographic and perinatal data between the different study groups. However, a higher level of schooling was observed in mothers of SGA infants (p = 0.004) and a lower prevalence of exclusive breastfeeding in the LGA (p = 0.002). The analysis of variance found no significant difference between the groups in any of the BEBQ domains, even when corrected for the sex of the baby. CONCLUSION: This study demonstrated that changes in feeding behavior are not yet present at 1 month of age, suggesting that they are not innate, but developed over time. The study is limited to growth assessments based on third-party records.
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Desfechos neonatais em cesarianas eletivas em um hospital privadoRosa, Marcos Wengrover January 2018 (has links)
O Brasil é um dos países do mundo onde mais se realiza cesarianas, muitas delas são realizadas de forma eletiva em idades gestacionais diversas entre 37 e 41 semanas. Cesarianas eletivas realizada em idades gestacionais muito precoces aumentam a o risco de eventos neonatais adversos. Objetivo: Avaliar a relação entre a idade gestacional em que a cesariana eletiva foi realizada e os resultados neonatais em mulheres atendidas no setor privado de saúde. Metodologia: Estudo de coorte retrospectivo entre mulheres assistidas no setor privado de saúde do sul do Brasil, avaliando desfechos neonatais em cesarianas eletivas. No período de janeiro de 2015 a dezembro de 2016. Utilizaram-se os seguintes critérios de elegibilidade: foram incluíram gestantes primíparas e secundíparas com uma cesariana prévia, com idade gestacional entre 37 e 39 semanas (grupo I) ou ≥39 semanas (grupo II) submetidas à cesariana eletiva. Mulheres com indicações médicas para cesariana e gestantes que apresentavam comorbidades associadas foram excluídas, assim como menores de 18 anos, gestações com fetos malformados e gestantes que apresentavam rupreme. Os desfechos neonatais foram comparados entre os dois grupos de idade gestacional. Resultados: Ocorreram 8480 nascimentos de fetos vivos no Hospital Moinhos de Vento durante o período do estudo. Destes, 6542 cesarianas foram excluídos e 1938 cesarianas foram elegíveis para o presente estudo: 625 no grupo I e 1313 no grupo II. A mediana de gestações e abortamentos anteriores foram maiores 14 no grupo I (p≤0,0001 para ambos). A média de idade das mulheres nos dois grupos foi de 34 anos. Não houve variação significativa em relação à etnia, onde a média das mulheres estudadas foi de 97,8% de brancos nos dois grupos. Cerca de 72% das mulheres eram casadas ou moravam com companheiros e 26,1% do total de mulheres eram solteiras ou moravam sem companheiro em ambos os grupos. O índice de massa corporal médio em ambos os grupos foi de 28,7kg / m2. A internação na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) neonatal e a hiperbilirrubinemia foram positivamente associadas ao grupo I em relação ao grupo II (Teste Qui-quadrado com análise residual ajustada, p≤0,0001 e p = 0,049, respectivamente). Nas análises de Spearman observamos que a cesariana realizada ≥39+0 semanas gestacionais (grupo II) foi negativamente relacionada à admissão na UTI Neonatal (rS=-0,091, p≤0,001), à hipoglicemia com necessidade de intervenção terapêutica (rS=-0,047, p=0,039) e eventos de hiperbilirrubinemia (rS=-0,051, p=0,023). Conclusão: A cesariana eletiva realizada antes de 39 semanas completas aumenta o risco de desfechos neonatais adversos. / Brazil is one of the countries in the world where caesarean sections are most frequently performed, many of which are performed electively at different gestational ages between 37 and 41 weeks. Elective cesarean sections performed at very early gestational ages increase the risk of adverse neonatal events. Objective: To evaluate the relationship between the gestational age at which elective cesarean section was performed and the perinatal outcomes in women treated in the private health sector. Methodology: Retrospective cohort study among women assisted in the private health sector of southern Brazil, evaluating neonatal outcomes in elective cesarean sections. From January 2015 to December 2016. The following eligibility criteria were used: primiparous and secondary infants with a previous cesarean section, gestational age between 37 and 39 weeks (group I) or ≥39 weeks (group II) submitted to elective caesarean section. Women with medical indications for cesarean section and pregnant women with associated comorbidities were excluded, as well women under 18 years old and those who presented amoniorexe. Neonatal outcomes were compared between the two gestational age groups. Results: There were 8480 births of live fetuses at Hospital Moinhos de Vento during the study period. Of those, 6542 cesareans were excluded and 1938 cesareans were eligible for the present study: 625 in group I and 1313 in group II. The median of previous pregnancies and abortions were higher in group I (p≤0,0001 for both). The mean age of women in both groups was 34 years. There was no significant variation in relation to ethnicity, where the average of the 16 studied women was 97.8% whites in both groups. About 72% of the women were married or lived with partners and 26,1% of the total women were single or lived without a partner in both groups. The mean body mass index in both groups was 28.7 kg / m2. Neonatal Intensive Care Unit (ICU) and hyperbilirubinemia were positively associated with group I in relation to group II (Chi-square test with adjusted residual analysis, p≤0,0001 and p = 0.049, respectively). In the Spearman analyzes, we observed that cesarean section performed ≥39 + 0 gestational weeks (group II) was negatively related to admission to the neonatal ICU (rS = -0.091, p≤0.001), to hypoglycemia requiring therapeutic intervention (rS = -0.047, p = 0.039) and hyperbilirubinemia events (rS = -0.051, p = 0.023). Conclusion: Elective caesarean section performed before 39 completed weeks increases the risk of adverse neonatal outcomes.
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Avaliação da resposta fetal à estimulação auditiva a partir da 13° semana de gestação: estimativa temporal da viabilidade neurológica fetalLuz, Sérgio Hecker January 2005 (has links)
Resumo não disponível
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Riscos biológicos e aspectos cognitivos, comportamentais e emocionais de uma coorte de escolares / Biological risks and cognitive, behavioral and emotional outcomes of a cohort of school-age childrenAdriana Martins Saur 26 June 2012 (has links)
Sob a perspectiva teórica da psicopatologia do desenvolvimento, a presença de riscos biológicos no desenvolvimento de uma criança, tais como o baixo peso ao nascer e a prematuridade podem maximizar condições de vulnerabilidade e, a longo prazo, influenciar sua adaptação. Ao analisar a literatura observou-se variedade de resultados quanto aos desfechos cognitivos, comportamentais e emocionais associados a tais adversidades. Neste contexto, propôs-se um estudo prospectivo de coorte, com três objetivos gerais: 1) verificar a possível associação entre aspectos cognitivos, comportamentais e emocionais de uma coorte de crianças em idade escolar, avaliadas aos 10-11 anos de idade, estratificada por três critérios: peso ao nascer (muito baixo peso MBP, baixo peso BP, peso insuficiente PI, peso normal PN e muito alto peso MAP; idade gestacional (prematuros e a termo) e tamanho ao nascer (pequenos para a idade gestacional PIG e adequados para a idade gestacional AIG); 2) identificar as variáveis preditoras para os desfechos cognitivo, comportamental e emocional da referida coorte, baseado em variáveis biológicas, clínicas e socioeconômicas e; 3) estabelecer as taxas de problemas comportamentais da coorte estudada, independente do critério adotado. Procedeu-se a avaliação de 677 crianças, aos 10-11 anos de idade, de ambos os sexos, procedentes de uma coorte de Ribeirão Preto (SP). Para a avaliação cognitiva utilizaram-se os Testes de Raven e o Desenho da Figura Humana (DFH); para a avaliação comportamental e emocional, os pais responderam ao Questionário de Capacidades e Dificuldades (SDQ), além de um questionário complementar. Os dados foram analisados de maneira descritiva, comparativa e preditiva, por estatística não-paramétrica (p0,05). Os resultados indicaram que o peso ao nascer não se mostrou associado ao desfecho cognitivo e nem ao desfecho comportamental, com exceção da escala de hiperatividade, onde o MBP apresentou mais indicadores de problemas em comparação aos outros grupos de peso. No desfecho emocional, o grupo BP mostrou mais problemas emocionais que MBP e PN. A idade gestacional não se mostrou associada a nenhum desfecho investigado e o tamanho ao nascer se associou aos três desfechos examinados, tendo as crianças nascidas PIG apresentado mais comprometimentos cognitivos, comportamentais e emocionais em comparação às crianças nascidas AIG. Nas análises de predição, verificou-se que: a escolaridade materna e a classificação econômica foram preditoras para os três desfechos; a condição de nascimento PIG favoreceu o aumento de problemas emocionais e os meninos apresentaram mais riscos para problemas comportamentais. As taxas de identificação de problemas comportamentais foram altas, 38,2% para problemas gerais e 53,9% para sintomas emocionais. Conclui-se que o critério do tamanho ao nascer se mostrou mais específico em detectar diferenças nos desfechos avaliados de crianças em idade escolar. Destacam-se como contribuições do estudo a identificação de variáveis preditoras e as comparações incluindo fatores de risco biológicos e socioeconômicos em uma mesma coorte, estratificada por três critérios, as quais poderão subsidiar a elaboração de programas de prevenção. / Under the theoretical viewpoint of developmental psychopathology, the existence of biological risks in the development of children, such as low birth weight and prematurity, may maximize conditions of vulnerability and, in long term, bias their adaptation. In reviewing the literature it is noticed the wide range of results concerning cognitive, behavioral, and emotional outcomes associated with these hindrances. In this context, it was proposed a prospective cohort study, with three general objectives: 1) verify the possible association between cognitive, behavioral, and emotional outcomes of a cohort of school-age children, assessed at 10-11 years of age, stratified by three criteria: 1) birth weight (very low birth weight - VLBW, low birth weight - LBW, insufficient birth weight - IBW, normal birth weight NBW, and high birth weight HBW; gestational age (preterm and at term); and size at birth (small for gestational age SGA and appropriate for gestational age AGA); 2) identify the predictors for the cognitive, behavioral, and emotional outcomes, based on biological, clinical and socioeconomic variables; and 3) establish the rates of behavioral problems in the studied cohort, regardless of the criterion that was adopted. For this purpose, we evaluated 677 children, 10-11 years old, of both sexes, from a cohort of Ribeirão Preto, State of São Paulo, Brazil. For the cognitive evaluation were utilized the Raven tests and the Human Figure Drawing (HFD); for behavioral and emotional assessment, parents answered the Strengths and Difficulties Questionnaire (SDQ), and a supplementary questionnaire. Data were analyzed under descriptive, comparative, and predictive approaches, by using non-parametric statistics (p 0.05). Results indicated that birth weight was not associated with cognitive and behavioral outcomes, except for the hyperactivity scale, in which the VLBW had more indicators of difficulties in comparison to other weight groups. Concerning the emotional outcome the LBW group showed more emotional problems than VLBW and NBW groups. Gestational age was not associated with any of the investigated outcomes and size at birth was associated with the three outcomes examined, with children born SGA displaying more cognitive, behavioral, and emotional problems when compared to children born AGA. In the analysis of prediction, it was found that: maternal education and socioeconomic status were predictive for the three outcomes, the SGA status favored an increase in emotional problems, and boys had greater risks of behavioral problems. The rates of identification of behavioral problems were high, 38.2% for general problems and 53.9% for emotional symptoms. It is concluded that the criterion of size at birth was more accurate for detecting differences in the analyzed outcomes of school-age children. Among the contributions of this study, it is highlighted the identification of predictive variables and comparisons including factors of biological and socioeconomic risk across a single cohort, stratified by three criteria, which may support the development of prevention programs.
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