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Epidemiologia da síndrome de fagilidade em idosos residentes em área urbana de Fortaleza, Ceará / Epidemiology of fragility syndrome in elderly urban area of Fortaleza, CearáAragão, Luciana Passos January 2010 (has links)
ARAGÃO, Luciana Passos. Epidemiologia da síndrome de fragilidade em idosos residentes em área urbana de Fortaleza-Ceará. 2010. 81 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2010. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-12-26T16:29:54Z
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Previous issue date: 2010 / The Fragility Syndrome is a clinical condition defined by increased vulnerability of the elderly to adverse events such as falls, hospitalizations and death from a reduction in the reserve and resistance to stress resulting in the decline of cumulative systems physiological. The standardization of the evaluation was determined by the presence of three or more changes such as weight loss, slowing the march, feeling of exhaustion, physical inactivity and muscle weakness. OBJECTIVES - To assess the epidemiological aspects of fragility syndrome in the elderly residents in urban area of Fortaleza, Ceará. METHODS - It is home to a cross-sectional study evaluated a sample of elderly (N = 1061) of the urban area of Fortaleza, Ceará. The survey consisted of an interview structured testing and performance evaluation. Sociodemographic characteristics and economic cronicodegenerativas diseases were collected and were addressed from the self-reference. All individuals were evaluated on the criteria of frailty: weakness, slowness marching, physical inactivity, weight loss and feeling of exhaustion, and classified as fragile Pre-fragile and robust as the presence of three or more, and no one or two criteria, respectively. RESULTS - The elderly studied were mostly female (72%) and had a higher prevalence in the age group 60 to 69 years (45.8%). The states civilians who determine the absence of a spouse, single / separated (22.6%) and widowed (35%), were the most frequent of the sample. In the category household living, the elderly live with more than a generation as being the trigeracional found (37.9%). As for the evaluation of frailty, among subjects, 16.2% were fragile, robust 10% and 73.7% préfrágeis. As for the sociodemographic and economic variables, the frail elderly showed older age groups, low education and lower income levels, and the majority live alone, while the robust were characterized with lower age group and 60 to 69anos with better levels of education and income. With regard to morbidity, cancer and only depression were similar between classes, not brittle and fragile (p> 0.05), while cardiovascular diseases such as hypertension and myocardial infarction, metabolic disorders represented for Diabetes Mellitus and neuropsychiatric as Parkinson's and dementia were the most-reported the frail elderly. The association of syndromic diagnosis with deleterious events such as falls, impaired Activities of Daily Living and hospitalizations in this age group was verified in this research. CONCLUSIONS - The prevalence of frailty was high and among the aspects socioeconomic associated with this event, there was a higher incidence in the groups with with low education and income. Among the living arrangements, there was a greater connection multinucleated with families and financial dependence on the inputs of the elderly, since family income and individual resembles the elderly. Frailty is a clinical condition that is involved directly proportional to the number of diseases crônicodegenerativas, included in this scope of cardiovascular disorders, neuropsychiatric, rheumatological and neoplastic. The elderly in be classified as fragile in this study was related to situations deleterious aging as falls, loss of functional capacity and hospitalization. In this context, then there is the opportunity to study for the control of the defining criteria for the promotion of fragility the health of the elderly as physical inactivity and difficulty walking are the main questions prevalent in this fragile population. / A Síndrome de Fragilidade é uma condição clínica definida pelo aumento da vulnerabilidade dos idosos a eventos adversos como quedas, hospitalizações e morte a partir de uma redução na reserva e resistência ao estresse resultando no declínio cumulativo dos sistemas fisiológicos. A padronização de sua avaliação foi determinada pela presença de três ou mais alterações como perda ponderal, lentificação na marcha, sensação de exaustão, inatividade física e fraqueza muscular. OBJETIVOS – Avaliar aspectos epidemiológicos da Síndrome de Fragilidade em idosos residentes em área urbana de Fortaleza, Ceará. MÉTODOS – Trata-se de um estudo transversal domiciliar que avaliou uma amostra de idosos (n=1061) de área urbana de Fortaleza, Ceará. O inquérito foi composto de uma entrevista estruturada e de testes de avaliação de desempenho. Dados sociodemográficos e econômicos foram coletados e doenças cronicodegenerativas foram abordadas a partir da auto-referência. Todos os idosos foram avaliados quanto aos critérios de fragilidade: fraqueza muscular, lentidão de marcha, inatividade física, perda de peso e sensação de exaustão, e classificados em frágeis, pré-frágeis e robustos quanto a presença de três ou mais, um ou dois e nenhum critério, respectivamente. RESULTADOS – Os idosos estudados eram em sua maioria do sexo feminino (72%) e apresentaram uma maior prevalência dentro da faixa etária de 60 a 69 anos (45,8%). Os estados civis que determinam a ausência de um cônjuge, solteiro/separado (22,6%) e viuvez (35%), foram os mais encontrados da amostra. Na categoria convívio domiciliar, os idosos residem com mais de uma geração sendo o trigeracional o mais encontrado (37,9%). Quanto à avaliação de fragilidade, dentre os indivíduos avaliados, 16,2% eram frágeis, 10% robustos e 73,7% préfrágeis. Quanto às variáveis sociodemográficas e econômicas, os idosos frágeis apresentaram faixas etárias mais avançadas, baixa escolaridade e níveis inferiores de renda, além da maioria viver só, enquanto que os robustos foram caracterizados com faixa etária menor 60 a 69anos e com melhores níveis de escolaridade e de renda. Já em relação às morbidades, apenas câncer e depressão mostraram-se semelhantes entre as classes: frágil e não frágil (p>0,05), enquanto que doenças cardiovasculares como Hipertensão Arterial e IAM, doenças metabólicas representada pela Diabetes Mellitus e neuropsiquiátricas como Demência e Parkinson foram mais autoreferidas pelos idosos frágeis. A associação do diagnóstico sindrômico com eventos deletérios como quedas, prejuízo com Atividades de Vida Diária e internamentos nessa faixa etária foi verificada nessa pesquisa. CONCLUSÕES – A prevalência de fragilidade mostrou-se elevada e, dentre os aspectos socioeconômicos associados a este evento, observou-se uma maior ocorrência nos grupos com com baixa escolaridade e renda. Dentre os arranjos domiciliares, observou-se uma maior ligação com famílias multinucleares e com dependência dos insumos financeiros do idoso, visto que a renda familiar e assemelha a individual do idoso. A fragilidade é uma condição clínica que está implicada diretamente proporcional ao número de doenças crônicodegenerativas, incluidas neste escopo distúrbios cardiovasculares, neuropsiquiátricas, neoplásicas e reumatológicas. O idoso ao ser classificado como frágil neste estudo relacionou-se a situações deletérias ao envelhecimento como quedas, perda da capacidade funcional e hospitalizações. Neste contexto, surge então a oportunidade de estudos para o controle dos critérios definidores de fragilidade para a promoção a saúde do idoso como a inatividade física e a dificuldade de marcha sendo os principais quesitos prevalentes nessa população frágil.
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Fragilidade em idosos no Brasil: identificação e análise de um instrumento de avaliação para ser utilizado na população do país / Frailty in elderly people in Brazil: identification and analysis of an assessment instrument to be used in the country's populationSantiago, Lívia Maria January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / A fragilidade é uma condição que vem ganhando destaque na literatura mundial sobre o envelhecimento e está associada a elevado risco de desfechos adversos de saúde. Considera-se que seja resultante da diminuição da reserva fisiológica e da capacidade demanutenção da homeostase em indivíduos idosos, tornando-os mais vulneráveis às situações de estresse ambiental. Essa condição é ainda pouco estudada no Brasil e nenhum dos instrumentos de avaliação disponíveis foi validado para a população do país.Esta tese foi elaborada em forma de quatro artigos. No primeiro artigo foi realizada uma revisão sistemática da literatura, visando identificar os instrumentos utilizados paraavaliação da fragilidade, caracterizá-los quanto sua constituição e identificar o que melhor se adequava ao contexto sociocultural brasileiro. No segundo artigo, foram descritas as etapas iniciais do processo de adaptação transcultural do Tilburg Frailty Indicator (TFI),instrumento selecionado na revisão. Constatou-se que o constructo fragilidade adotado no país tinha a mesma concepção das demais culturas onde esta condição tem sidoinvestigada. Identificou-se alta equivalência semântica dos significados referencial e geral dos itens da versão brasileira e, no pré-teste, observou-se elevado percentual de entendimento e boa aceitação do instrumento por parte dos idosos. No artigo 3, avaliouseas propriedades psicométricas desta versão. / Observou-se elevada concordância para todos os itens (63 por cento-100 por cento) e a confiabilidade teste-reteste foi considerada boa (escore total do TFI r=0,88; domínio físico r=0,88; domínio psicológico r=0,67; e domínio socialr=0,89). A consistência interna também se mostrou satisfatória (alpha de Cronbach= 0,78) e, com uma exceção, as relações entre os itens do instrumento e suas medidascorrespondentes foram consistentes, demonstrando validade de constructo convergente e divergente entre o TFI e seus itens. Cumpridas as etapas da adaptação transcultural doinstrumento, considerou-se que a versão brasileira se mostrava adequada para utilização na população idosa do país. Diante destes resultados, no último artigo foi realizado um estudo seccional, no qual o TFI foi utilizado para avaliar 442 indivíduos de 60 anos oumais residentes em instituições de longa permanência para idosos, em municípios das regiões sudeste e centro-oeste. Neste estudo foi estimada a prevalência de fragilidade e calculadas as médias de cada domínio e a média do escore total do instrumento. Também se utilizou a análise múltipla de regressão de Poisson para explorar as associaçõesobservadas, após ajuste para confundimento. A prevalência de fragilidade foi de 52,0 por cento. Amédia do escore total do TFI= 4,9 (2,5) pontos e as médias dos escores dos domínios físico, social e psicológico foram, respectivamente, 2,8 (1,7), 1,3 (0,9) e 0,8 (0,8). Foram observadas associações entre a fragilidade e a idade, analfabetismo, comorbidades epolifarmácia. No modelo multivariado, somente o analfabetismo (RP=1,28 IC95 por cento 1,07-1,54), as comorbidades (RP=1,48 IC95 por cento 1,21-1,81) e o tabagismo atual (RP=1,26 IC95 por cento 1,03-1,53) mantiveram sua significância estatística. / Considerando que foram avaliados idosos institucionalizados, esperava-se encontrar uma prevalência mais elevada de fragilidade, sendo sugerido que há necessidade de reavaliar o papel dessa condição como variável preditora de institucionalização. As associações identificadas são corroboradas pela literatura científica. Considera-se que um instrumento multidimensional,baseado em um conceito integral da fragilidade é mais completo e sensível para avaliar a condição na população brasileira e acredita-se que seja importante a realização de estudos que avaliem a utilização do TFI em idosos residentes em comunidade, além dasua validade preditiva para desfechos adversos de saúde na população brasileira.
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Avaliação de marcadores inflamatórios, da modulação do sistema nervoso autonômico e de suas associações na fragilidade de idososPeixoto Júnior, Arnaldo Aires January 2014 (has links)
PEIXOTO JÚNIOR, Arnaldo Aires. Avaliação de marcadores inflamatórios, da modulação do sistema nervoso autonômico e de suas associações na fragilidade de idosos. 2014. 145 f. Tese (Doutorado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2014. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-07-18T11:31:19Z
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Previous issue date: 2014 / Background: sarcopenia, chronic inflammation status and impairment of cardiac autonomic modulation are often described in frailty elderly. However, the role of inflammation and decreased autonomic modulation in loss of muscle mass associated with aging need to be enlightened. Aim: we aimed to identify, in community-dwelling frailty and robust elderly, correlations among autonomic changes, serum levels of biochemical markers of inflammation and decreased muscle strength and performance. Results: 98 volunteers aged 60 or older was assessed by clinical evaluation, laboratory tests and analysis of heart rate variability (HRV) in the supine and standing positions. The natural logarithm of the HRV index Low Frequency (LF) was inversely related with the biochemical marker of inflammation fibrinogen in frail elderly (p=0.049), but not in robust. There was no association between heart rate variability indices and biochemical markers of inflammation interleukin-6 and C-reactive protein high sensitivity. Gait speed was negatively correlated with fibrinogen in frail elderly (p=0.033), but not in elderly robust. In all elderly, gait speed correlated negatively with fibrinogen (p=0.017), IL-6 (p=0.038) and high-sensitivity CRP (p=0.010). Conclusion: our results suggest that inflammation-related sarcopenia can be at least partially influenced by decreased autonomic modulation in the elderly. / Introdução: Sarcopenia, estado inflamação crônica e diminuição da modulação autonômica cardíaca são frequentemente descritos em idosos frágeis. No entanto, o papel da inflamação e diminuição da modulação autonômica em perda de massa muscular associada ao envelhecimento deve ser esclarecido. Objetivo: identificar, em idosos frágeis e robustos residentes na comunidade, correlações entre alterações autonômicas, níveis séricos de marcadores bioquímicos de inflamação e diminuição da força e do desempenho muscular. Resultados: 98 voluntários frágeis e robustos com idade de 60 anos ou mais foram submetidos à avaliação clínica, exames laboratoriais e análise da variabilidade da frequência cardíaca em decúbito dorsal e em ortostase. O logaritmo natural do índice de variabilidade da frequência cardíaca baixa frequência (LF) foi inversamente relacionado com o marcador bioquímico da inflamação fibrinogênio em idosos com fragilidade (p=0,046), mas não em robustos. Não houve associação entre índices de variabilidade da frequência cardíaca e marcadores bioquímicos de inflamação interleucina-6 e proteína C reativa ultrassensível. Velocidade da marcha foi negativamente relacionada com o fibrinogênio em idosos frágeis (p=0,033), mas não em idosos robustos. Em todos os idosos, velocidade da marcha foi negativamente relacionada com o fibrinogênio (p=0,017), interleucina-6 (p=0,038) e proteína C reativa ultrassensível (p=0,010). Conclusão: nossos resultados sugerem que a sarcopenia relacionada inflamação pode ser, pelo menos parcialmente, influenciada por diminuição da modulação autonômica em idosos.
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Elaboração e validação de conteúdo do protocolo de intervenções de enfermagem para idosos com risco fragilidadeBessa, Maria Eliana Peixoto January 2012 (has links)
BESSA, Maria Eliana Peixoto. Elaboração e validação de conteúdo do protocolo de intervenções de enfermagem para idosos com risco fragilidade. 2012. 197 f. Tese (Doutorado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2012. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-12-20T13:51:42Z
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Previous issue date: 2012 / Risco de fragilidade em idosos representa a vulnerabilidade desses indivíduos desenvolverem condições que acarretam em incapacidades, perda da autonomia e dependência funcional. Acredita-se que ao utilizar medidas de promoção da saúde é possível retardar o aparecimento da fragilidade. Este trabalho teve por objetivo elaborar um protocolo de intervenções de enfermagem para idosos em risco de fragilidade direcionado para aos enfermeiros atuantes na atenção básica, além de validar o conteúdo deste junto a especialistas. Trata-se de uma pesquisa metodológica que se constituiu das seguintes etapas: 1) elaboração do protocolo e 2) validação do conteúdo por especialistas. A primeira etapa se constituiu de revisão integrativa nas bases de dados Pubmed, Scopus e Cinhal para identificar as intervenções de enfermagem com base na Escala de Fragilidade de Edmonton (EFE). Após levantamento bibliográfico, identificaram-se 17 artigos que respondiam ao objeto de estudo. Com a análise dos artigos, identificaram-se 23 intervenções de enfermagem que foram distribuídas de acordo com os domínios da EFE, fornecendo subsídios para elaboração da primeira versão do protocolo. Essa versão foi submetida a 17 especialistas (8 enfermeiros assistenciais e 9 docentes) na segunda etapa da pesquisa. Para coleta de dados, ocorrida no período de abril a maio de 2012, utilizou-se o método Delphi, estabelecendo o consenso dos especialistas de no mínimo 80%, verificado pelo índice de validação de conteúdo (CVI), proporção entre especialistas e teste binomial. O protocolo elaborado foi avaliado quanto à sua clareza e relevância em 44 aspectos e considerado válido por ter obtido CVI (SCVI/Ave, SCVI/UA e I-CVI) de 0,90. As respostas foram submetidas à análise estatística não havendo diferenças significativas entre os percentuais de concordância dos especialistas em relação à proporção 0,8. Não houve diferença nos percentuais de concordância entre os grupos dos que trabalham na assistência ou na docência. Apenas o aspecto relevância das intervenções de enfermagem para o domínio humor obteve ICV = 0,76. Entretanto, no teste binominal o valor obtido foi p=0,9936, não sendo este aspecto retirado do protocolo. O protocolo inicialmente desenvolvido foi aprimorado de acordo com as sugestões dos especialistas. Ao final desse processo de ajustes no mesmo, surgiu um novo documento válido em seu conteúdo e adaptado conforme as sugestões dos especialistas com 26 intervenções de enfermagem. Após a realização desse estudo obteve-se um instrumento válido em seu conteúdo destinado aos enfermeiros da atenção básica para ser aplicado em idosos com risco de apresentar fragilidade. Acredita-se que enfermeiros e outros profissionais da saúde possam utilizar o protocolo ora desenvolvido em sua prática profissional com o intuito de promover a saúde do idoso com risco de fragilidade.. Recomendam-se novas investigações para o aprimoramento do protocolo e futuras revisões replicando os passos deste estudo. Sugere-se o uso das intervenções listadas em ensaios randomizados controlados com intuito de verificar a eficácia das mesmas. Acredita-se que o protocolo desenvolvido trará implicações positivas para prática clínica de enfermagem gerontológica, uma vez que permite ao enfermeiro atuar utilizando os princípios da Sistematização da assistência de enfermagem com maior autonomia profissional.
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Qualidade de vida e síndrome da fragilidade em idosos / Quality of life and frailty syndrome in the elderlyVanessa Clivelaro Bertassi Panes 05 December 2017 (has links)
A síndrome da fragilidade surge no cenário do crescente número de idosos na população mundial, acometendo esses indivíduos, agravando suas condições de vida e saúde. Considerando que essa síndrome é multifatorial e multidimensional, que atinge idosos que vivem em diversas realidades, esta pesquisa buscou verificar a percepção de qualidade de vida de idosos residentes na comunidade e em Instituições de Longa Permanência, diante de sua condição de fragilidade. Por meio de um estudo epidemiológico descritivo do tipo transversal, com abordagem quantitativa, foram entrevistados 136 idosos, sendo metade deles residentes da comunidade, e a outra metade, residentes de Instituições de Longa Permanência para Idosos - ILPIs. Para o cálculo adotou-se nível de significância de 5% e poder do teste de 80% para se demonstrar uma correlação mínima de 0,35 são necessários 68 sujeitos para cada tipo de residência. Utilizou-se a Escala de Fragilidade de Edmonton (EFS) para identificar a presença de fragilidade e os questionários Whoqol Bref e Old para mensurar a percepção de qualidade de vida. Foi observado uma diferença notória entre o número de idosos frágeis moradores da comunidade (16,2%) e os residentes de ILPIs (51,5%), com significância estatística (p<0,001). A percepção de qualidade de vida também é melhor entre os domiciliados nos dois questionários, com destaque para os domínios relações sociais, meio ambiente e morte e morrer. O domínio autonomia apresentou a pior percepção, sobretudo entre os idosos institucionalizados. Entre os idosos frágeis estão as piores percepções de qualidade de vida na maioria dos domínios, para ambos os questionários. Os resultados mostram que a condição de fragilidade piora a qualidade de vida dos idosos e não são apenas os domínios relacionados à saúde física e mental que prejudicam a qualidade de vida. Fatores relacionados à intimidade, autonomia e relações sociais também se mostram associados à piora da percepção de qualidade de vida para as duas realidades, sobretudo para os institucionalizados. Assim, identifica-se que distinguir idosos frágeis de não frágeis é fundamental para a assertiva intervenção de saúde física ou mental. / The fragility syndrome appears in the scenario of the growing number of elderly people in the world population, affecting these individuals, aggravating their living conditions and health. Considering that this syndrome is multifactorial and multidimensional, reaching elderly people living in different realities, this research sought to verify the perception of quality of life of elderly residents in the community and in Long Stay Institutions, given their fragility condition. A descriptive epidemiological study of the transversal type, with a quantitative approach, interviewed 136 elderly people, half of whom were residents of the community; and the other half, residents of Long Stay Institutions for the Elderly (ILPIs). For the calculation, a significance level of 5% and 80% test power were used to demonstrate a minimum correlation of 0.35, 68 subjects were required for each type of residence. The Fragility Scale of Edmonton (EFS) was used to identify the presence of fragility and the Whoqol Bref and Old questionnaires to measure the perception of quality of life. A noticeable difference was observed between the number of fragile elderly in the community (16.2%) and the residents of ILPIs (51.5%), with statistical significance (p <0.001). The perception of quality of life is also better among those domiciled in the two questionnaires, especially in the areas of \"social relations\", \"environment\" and \"death and dying\". The domain \"autonomy\" presented the worst perception, especially among the institutionalized elderly. Among the fragile elderly are the worst perceptions of quality of life in most domains, for both questionnaires. The results show that the fragility condition worsens the quality of life of the elderly and it is not only the domains related to the physical and mental health that impairs the quality of life. Factors related to intimacy, autonomy and social relations are also associated with the deterioration of the perception of quality of life for both realities, especially for the institutionalized ones. Thus, it is identified that distinguishing fragile elderly from non-fragile individuals is fundamental for assertive physical or mental health intervention.
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Qualidade de vida e síndrome da fragilidade em idosos / Quality of life and frailty syndrome in the elderlyPanes, Vanessa Clivelaro Bertassi 05 December 2017 (has links)
A síndrome da fragilidade surge no cenário do crescente número de idosos na população mundial, acometendo esses indivíduos, agravando suas condições de vida e saúde. Considerando que essa síndrome é multifatorial e multidimensional, que atinge idosos que vivem em diversas realidades, esta pesquisa buscou verificar a percepção de qualidade de vida de idosos residentes na comunidade e em Instituições de Longa Permanência, diante de sua condição de fragilidade. Por meio de um estudo epidemiológico descritivo do tipo transversal, com abordagem quantitativa, foram entrevistados 136 idosos, sendo metade deles residentes da comunidade, e a outra metade, residentes de Instituições de Longa Permanência para Idosos - ILPIs. Para o cálculo adotou-se nível de significância de 5% e poder do teste de 80% para se demonstrar uma correlação mínima de 0,35 são necessários 68 sujeitos para cada tipo de residência. Utilizou-se a Escala de Fragilidade de Edmonton (EFS) para identificar a presença de fragilidade e os questionários Whoqol Bref e Old para mensurar a percepção de qualidade de vida. Foi observado uma diferença notória entre o número de idosos frágeis moradores da comunidade (16,2%) e os residentes de ILPIs (51,5%), com significância estatística (p<0,001). A percepção de qualidade de vida também é melhor entre os domiciliados nos dois questionários, com destaque para os domínios relações sociais, meio ambiente e morte e morrer. O domínio autonomia apresentou a pior percepção, sobretudo entre os idosos institucionalizados. Entre os idosos frágeis estão as piores percepções de qualidade de vida na maioria dos domínios, para ambos os questionários. Os resultados mostram que a condição de fragilidade piora a qualidade de vida dos idosos e não são apenas os domínios relacionados à saúde física e mental que prejudicam a qualidade de vida. Fatores relacionados à intimidade, autonomia e relações sociais também se mostram associados à piora da percepção de qualidade de vida para as duas realidades, sobretudo para os institucionalizados. Assim, identifica-se que distinguir idosos frágeis de não frágeis é fundamental para a assertiva intervenção de saúde física ou mental. / The fragility syndrome appears in the scenario of the growing number of elderly people in the world population, affecting these individuals, aggravating their living conditions and health. Considering that this syndrome is multifactorial and multidimensional, reaching elderly people living in different realities, this research sought to verify the perception of quality of life of elderly residents in the community and in Long Stay Institutions, given their fragility condition. A descriptive epidemiological study of the transversal type, with a quantitative approach, interviewed 136 elderly people, half of whom were residents of the community; and the other half, residents of Long Stay Institutions for the Elderly (ILPIs). For the calculation, a significance level of 5% and 80% test power were used to demonstrate a minimum correlation of 0.35, 68 subjects were required for each type of residence. The Fragility Scale of Edmonton (EFS) was used to identify the presence of fragility and the Whoqol Bref and Old questionnaires to measure the perception of quality of life. A noticeable difference was observed between the number of fragile elderly in the community (16.2%) and the residents of ILPIs (51.5%), with statistical significance (p <0.001). The perception of quality of life is also better among those domiciled in the two questionnaires, especially in the areas of \"social relations\", \"environment\" and \"death and dying\". The domain \"autonomy\" presented the worst perception, especially among the institutionalized elderly. Among the fragile elderly are the worst perceptions of quality of life in most domains, for both questionnaires. The results show that the fragility condition worsens the quality of life of the elderly and it is not only the domains related to the physical and mental health that impairs the quality of life. Factors related to intimacy, autonomy and social relations are also associated with the deterioration of the perception of quality of life for both realities, especially for the institutionalized ones. Thus, it is identified that distinguishing fragile elderly from non-fragile individuals is fundamental for assertive physical or mental health intervention.
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ElaboraÃÃo e ValidaÃÃo de ConteÃdo do Protocolo de IntervenÃÃes de Enfermagem para Idosos com Risco Fragilidade. / ElaboraÃÃo e ValidaÃÃo de ConteÃdo do Protocolo de IntervenÃÃes de Enfermagem para Idosos com Risco Fragilidade.Maria Eliana Peixoto Bessa 23 November 2012 (has links)
nÃo hà / Risco de fragilidade em idosos representa a vulnerabilidade desses indivÃduos desenvolverem condiÃÃes que acarretam em incapacidades, perda da autonomia e dependÃncia funcional. Acredita-se que ao utilizar medidas de promoÃÃo da saÃde à possÃvel retardar o aparecimento da fragilidade. Este trabalho teve por objetivo elaborar um protocolo de intervenÃÃes de enfermagem para idosos em risco de fragilidade direcionado para aos enfermeiros atuantes na atenÃÃo bÃsica, alÃm de validar o conteÃdo deste junto a especialistas. Trata-se de uma pesquisa metodolÃgica que se constituiu das seguintes etapas: 1) elaboraÃÃo do protocolo e 2) validaÃÃo do conteÃdo por especialistas. A primeira etapa se constituiu de revisÃo integrativa nas bases de dados Pubmed, Scopus e Cinhal para identificar as intervenÃÃes de enfermagem com base na Escala de Fragilidade de Edmonton (EFE). ApÃs levantamento bibliogrÃfico, identificaram-se 17 artigos que respondiam ao objeto de estudo. Com a anÃlise dos artigos, identificaram-se 23 intervenÃÃes de enfermagem que foram distribuÃdas de acordo com os domÃnios da EFE, fornecendo subsÃdios para elaboraÃÃo da primeira versÃo do protocolo. Essa versÃo foi submetida a 17 especialistas (8 enfermeiros assistenciais e 9 docentes) na segunda etapa da pesquisa. Para coleta de dados, ocorrida no perÃodo de abril a maio de 2012, utilizou-se o mÃtodo Delphi, estabelecendo o consenso dos especialistas de no mÃnimo 80%, verificado pelo Ãndice de validaÃÃo de conteÃdo (CVI), proporÃÃo entre especialistas e teste binomial. O protocolo elaborado foi avaliado quanto à sua clareza e relevÃncia em 44 aspectos e considerado vÃlido por ter obtido CVI (SCVI/Ave, SCVI/UA e I-CVI) de 0,90. As respostas foram submetidas à anÃlise estatÃstica nÃo havendo diferenÃas significativas entre os percentuais de concordÃncia dos especialistas em relaÃÃo à proporÃÃo 0,8. NÃo houve diferenÃa nos percentuais de concordÃncia entre os grupos dos que trabalham na assistÃncia ou na docÃncia. Apenas o aspecto relevÃncia das intervenÃÃes de enfermagem para o domÃnio humor obteve ICV = 0,76. Entretanto, no teste binominal o valor obtido foi p=0,9936, nÃo sendo este aspecto retirado do protocolo. O protocolo inicialmente desenvolvido foi aprimorado de acordo com as sugestÃes dos especialistas. Ao final desse processo de ajustes no mesmo, surgiu um novo documento vÃlido em seu conteÃdo e adaptado conforme as sugestÃes dos especialistas com 26 intervenÃÃes de enfermagem. ApÃs a realizaÃÃo desse estudo obteve-se um instrumento vÃlido em seu conteÃdo destinado aos enfermeiros da atenÃÃo bÃsica para ser aplicado em idosos com risco de apresentar fragilidade. Acredita-se que enfermeiros e outros profissionais da saÃde possam utilizar o protocolo ora desenvolvido em sua prÃtica profissional com o intuito de promover a saÃde do idoso com risco de fragilidade.. Recomendam-se novas investigaÃÃes para o aprimoramento do protocolo e futuras revisÃes replicando os passos deste estudo. Sugere-se o uso das intervenÃÃes listadas em ensaios randomizados controlados com intuito de verificar a eficÃcia das mesmas. Acredita-se que o protocolo desenvolvido trarà implicaÃÃes positivas para prÃtica clÃnica de enfermagem gerontolÃgica, uma vez que permite ao enfermeiro atuar utilizando os princÃpios da SistematizaÃÃo da assistÃncia de enfermagem com maior autonomia profissional. / Risco de fragilidade em idosos representa a vulnerabilidade desses indivÃduos desenvolverem condiÃÃes que acarretam em incapacidades, perda da autonomia e dependÃncia funcional. Acredita-se que ao utilizar medidas de promoÃÃo da saÃde à possÃvel retardar o aparecimento da fragilidade. Este trabalho teve por objetivo elaborar um protocolo de intervenÃÃes de enfermagem para idosos em risco de fragilidade direcionado para aos enfermeiros atuantes na atenÃÃo bÃsica, alÃm de validar o conteÃdo deste junto a especialistas. Trata-se de uma pesquisa metodolÃgica que se constituiu das seguintes etapas: 1) elaboraÃÃo do protocolo e 2) validaÃÃo do conteÃdo por especialistas. A primeira etapa se constituiu de revisÃo integrativa nas bases de dados Pubmed, Scopus e Cinhal para identificar as intervenÃÃes de enfermagem com base na Escala de Fragilidade de Edmonton (EFE). ApÃs levantamento bibliogrÃfico, identificaram-se 17 artigos que respondiam ao objeto de estudo. Com a anÃlise dos artigos, identificaram-se 23 intervenÃÃes de enfermagem que foram distribuÃdas de acordo com os domÃnios da EFE, fornecendo subsÃdios para elaboraÃÃo da primeira versÃo do protocolo. Essa versÃo foi submetida a 17 especialistas (8 enfermeiros assistenciais e 9 docentes) na segunda etapa da pesquisa. Para coleta de dados, ocorrida no perÃodo de abril a maio de 2012, utilizou-se o mÃtodo Delphi, estabelecendo o consenso dos especialistas de no mÃnimo 80%, verificado pelo Ãndice de validaÃÃo de conteÃdo (CVI), proporÃÃo entre especialistas e teste binomial. O protocolo elaborado foi avaliado quanto à sua clareza e relevÃncia em 44 aspectos e considerado vÃlido por ter obtido CVI (SCVI/Ave, SCVI/UA e I-CVI) de 0,90. As respostas foram submetidas à anÃlise estatÃstica nÃo havendo diferenÃas significativas entre os percentuais de concordÃncia dos especialistas em relaÃÃo à proporÃÃo 0,8. NÃo houve diferenÃa nos percentuais de concordÃncia entre os grupos dos que trabalham na assistÃncia ou na docÃncia. Apenas o aspecto relevÃncia das intervenÃÃes de enfermagem para o domÃnio humor obteve ICV = 0,76. Entretanto, no teste binominal o valor obtido foi p=0,9936, nÃo sendo este aspecto retirado do protocolo. O protocolo inicialmente desenvolvido foi aprimorado de acordo com as sugestÃes dos especialistas. Ao final desse processo de ajustes no mesmo, surgiu um novo documento vÃlido em seu conteÃdo e adaptado conforme as sugestÃes dos especialistas com 26 intervenÃÃes de enfermagem. ApÃs a realizaÃÃo desse estudo obteve-se um instrumento vÃlido em seu conteÃdo destinado aos enfermeiros da atenÃÃo bÃsica para ser aplicado em idosos com risco de apresentar fragilidade. Acredita-se que enfermeiros e outros profissionais da saÃde possam utilizar o protocolo ora desenvolvido em sua prÃtica profissional com o intuito de promover a saÃde do idoso com risco de fragilidade.. Recomendam-se novas investigaÃÃes para o aprimoramento do protocolo e futuras revisÃes replicando os passos deste estudo. Sugere-se o uso das intervenÃÃes listadas em ensaios randomizados controlados com intuito de verificar a eficÃcia das mesmas. Acredita-se que o protocolo desenvolvido trarà implicaÃÃes positivas para prÃtica clÃnica de enfermagem gerontolÃgica, uma vez que permite ao enfermeiro atuar utilizando os princÃpios da SistematizaÃÃo da assistÃncia de enfermagem com maior autonomia profissional.
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Condições de saúde bucal e capacidade funcional em idosos: um estudo longitudinal de base populacionalFreitas, Yan Nogueira Leite de 08 May 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-05-08 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O estudo propõe uma análise longitudinal da relação entre as condições de saúde
bucal e a capacidade funcional da população idosa do município de Macaíba-RN.
Para tanto, duas ondas de observações foram realizadas em uma coorte
representativa da população idosa desse município. O exame das condições de
saúde bucal buscou avaliar o grau de ataque de cárie (CPO-d), a condição
periodontal (CPI/PIP), os pares de dentes em oclusão, o uso e necessidade de
próteses dentárias e a presença de alterações em tecidos moles. A avaliação da
capacidade funcional dos idosos foi obtida por meio da aplicação do índice de Katz e
do índice de Lawton-Brody. Além disso, foi utilizado um questionário para a
caracterização do perfil socioeconômico e demográfico da amostra. Os dados
referentes aos 209 indivíduos investigados na segunda onda revelaram uma
amostra predominantemente feminina (66,5%). A média de idade foi de 75,2 (± 8,14)
anos, com renda familiar média de 1,99 (± 1,49) salários mínimos. A quantidade de
doenças auto-referidas pelos idosos foi de 1,7 (±1,1) doenças, em média. Quanto à
avaliação longitudinal de saúde bucal da coorte, aferida a partir do indicador
multidimensional proposto, observou-se que para 22,2% dos indivíduos houve uma
piora da condição de saúde bucal, ao passo que 115 indivíduos (63,9%) mantiveram
as mesmas condições de saúde bucal e, portanto, para 13,9% foi observada uma
melhora de tais condições ao longo da coorte. Já em relação à capacidade
funcional, observou-se que 23,5% dos indivíduos se tornaram dependentes para a
realização das atividades básicas da vida diária e 88,5% da segunda onda
apresentava algum grau de dependência para as atividades instrumentais da vida
diária. Apesar da capacidade funcional não ter se associado à condição de saúde
bucal dos indivíduos da coorte, observou-se que a situação de saúde bucal dos
idosos do município de Macaíba-RN é precária e estável ao longo do tempo, o que
dificulta a investigação de associações que possam indicar fatores relacionados a
esse contexto. Entende-se que os achados apresentados são extremamente úteis
para fomentar reflexões quanto à condição de vida desses indivíduos,
principalmente no que diz respeito às políticas de saúde, sobretudo as políticas de
saúde bucal que, claramente, não priorizam esse grupo etário. / The study proposes a longitudinal analysis between oral health conditions and the
functional capacity of the elderly population from the municipality of Macaíba-RN. For
that, two waves of observations were performed in a elderly population
representative cohort from this municipality. The oral health conditions examination
sought to evaluate the degree of caries attack (DMFT), the periodontal condition
(CPI/PAL), pairs of teeth in occlusion, the use and necessity of dental prostheses
and the presence of changes in soft tissue. The functional capacity evaluation, which
determines their degree of dependence, was obtained through the application of the
Katz index and the Lawton-Brody index. Furthermore, a questionnaire was used to
characterize the socioeconomic and demographic profile of the sample. Data from
the 209 individuals investigated in the second wave revealed a predominantly female
sample (66.5%). The mean age was 75.2 (± 8.14) years, with an average family
income of 1.99 (± 1.49) minimum wages. The number of self-reported diseases by
the elderly was 1.7 (± 1.1) on average. As to the oral health longitudinal evaluation,
measured from the proposed multidimensional indicator, it was observed that for
22.2% of the subjects there was a worsening in the oral health condition, while 115
individuals (63.9%) maintained the same oral health conditions and, therefore, to
13.9% was observed an improvement in these conditions. Regarding functional
capacity, it was observed that 23.5% of the individuals became dependent for the
basic activities of daily living and 88.5% of the second wave presented some degree
of dependence for the instrumental activities of daily living. Although the functional
capacity was not associated with the oral health condition, it was observed that the
oral health situation of the elderly from Macaíba-RN is precarious and stable over
time, which makes it difficult to investigate associations that may indicate factors
related to this context. It is understood that the findings presented are extremely
useful to foster reflections on the living conditions of these individuals regarding
health policies, especially the policies of oral health, which clearly does not prioritize
this age group.
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Concepções sobre transtornos mentais e seu tratamento entre idosos atendidos em um serviço público de saúde mental.Clemente, Adauto Silva January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / O acelerado envelhecimento da população brasileira impõe à sociedade e ao sistema de saúde uma série de desafios, dentre os quais o de preparar-se para lidar com a prevalência crescente de problemas de saúde comuns na terceira idade, dentre eles, alguns transtornos mentais. A presente investigação utilizou metodologia qualitativa com objetivo de compreender os
modos de pensar e agir de pacientes idosos diante dos transtornos mentais. Para atingir tal objetivo, foram realizadas entrevistas abertas junto a 13 idosos com idade entre 60 e 83 anos; atendidos no Hospital Galba Velloso, Belo Horizonte. A análise dos dados foi baseada no modelo de “Signos, Significados e Ações”, proveniente da Antropologia Médica. A maioria dos entrevistados negou a presença de qualquer transtorno mental, mas identificou signos de
sofrimento mental que puderam ser articulados em três categorias: “nervoso”, “problema de cabeça” e “doidura”. Todos referiram ao menos algum sintoma que justificaria tratamento, e dentre as diferentes causas de transtornos mentais, destacaram-se problemas familiares e
vivenciais, problemas físicos, alimentação e sono inadequados, fraqueza moral e a debilidade atribuída ao envelhecimento. A procura do atendimento foi atribuída à iniciativa de outrem; ainda assim, o tratamento foi bem aceito e positivamente avaliado. Os medicamentos foram apontados como principal medida de tratamento, todavia, são temidos pelos seus efeitos
adversos e criticados devido à baixa eficácia e modo como são preconizados pelos
profissionais de saúde. Outras medidas terapêuticas foram valorizadas, como atenção e compreensão, repouso, regularidade de sono e boa alimentação. Embora os idosos tenham
mencionado a presença de, pelo menos, um sintoma relacionado ao transtorno mental, e
tenham identificado signos a ele associados, nenhum se reconheceu com o problema. Os
participantes admitem benefícios no tratamento recebido, mesmo com certas ressalvas, articuladas aos seus próprios conceitos sobre causas e conseqüências de tais perturbações. / Brazilian society and the health system have been challenged with the accelerated aging
process. They need to prepare to cope with the increasing prevalence of common health
problems in old age, among them, some mental disorders. A qualitative approach was used to
investigate and to understand the ways of thinking and behaving of elderly patients face mental disorders. Open interviews were performed with 13 individuals aged between 60 and 83 years, seen in a public hospital of mental health, in Belo Horizonte, Minas Gerais. The analysis of data was based on the model of “Signs, Meanings and Actions”. Although having identified signs of mental suffering in themselves, most of the individuals interviewed denied the presence of any mental disorder. These signs of mental suffering could be articulated in
three categories: “nervousness”, “head problems”, and “craziness”. All of them referred to at least one symptom which would require treatment. Among the different causes of mental disorder, family and living problems, as well as physical problems, inadequate diet and sleeping hours, moral weakness and frailty due to aging were highlighted. The initiative of asking for medical help was attributed to somebody other than the patient; nevertheless the
treatment was accepted and positively evaluated by him. Medication was seen as the main form of treatment, although it was feared by its side effects and criticized in its low efficacy and the way it is recommended by health professionals. Other therapeutic measures were valued, like attention and understanding, rest, regular sleep and a good diet. Although the
elderly had mentioned the presence of at least one symptom related to mental disorder and had identified associated signs, none of interviewed people recognized themselves as having a mental problem.
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Aspectos nutricionais, sociodemográficos e de saúderelacionados à síndrome de fragilidade em idosos moradores de Manguinhos, RJ / Nutritional, sociodemographic and health aspects related to the frailty syndrome in elderly residents of Manguinhos, RJMello, Amanda de Carvalho January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / Esta tese teve como objetivo analisar os aspectos nutricionais, sociais, demográficos e de saúde relacionados à condição de fragilidade em idosos moradores de Manguinhos, no Rio de Janeiro, nos anos de 2012 a 2013. Os resultados estão apresentados em três artigos. O primeiro artigo analisou os fatores sociodemográficos, psicocomportamentais, de condições de saúde, estado nutricional e estilo de vida associados à fragilidade em idosos por meio de uma revisão sistemática.O segundo artigo buscou identificar os fatores socioeconômicos, demográficos e de condições de saúde associados à fragilidade em idosos residentes em Manguinhos nos anos de 2012 e 2013. O terceiro artigo descreveu o consumo alimentar e os parâmetros antropométricos analisados na amostra de idosos estudada, segundo as condições de fragilidade, com foco em sua utilidade na Atenção Primária à Saúde. Os resultados da pesquisa de campo apontaram que indivíduos com idade acima de 80 anos, que relataram insegurança alimentar e considerados desnutridos ou em risco de desnutrição segundo a Mini Avaliação-Nutricional-MNA tinham mais chances de apresentarem fragilidade, e estar trabalhando à época da pesquisa e consumo de álcool foram considerados fatores protetores. Observou-se que os grupos alimentares estudados apresentaram diferentes tendências de comportamento segundo a condição de fragilidade, e que o feijão foi considerado como fator de proteção para a síndrome. Demonstrou-se que mesmo com tendência de aumento de Índice de massa corporal com o progresso da fragilidade, os indicadores de massa muscular tenderam a reduzir e os de medidas de adiposidade central tenderam a se elevar nos grupos pré-frágeis e frágeis. É preciso que os serviços de saúde tenham uma rotina de detecção precoce da síndrome para que a intervenção imediata seja possível e se evite as complicações consequentes do processo de fragilização. / The aim of this dissertation was to analyze the nutritional, social, demographic and healthaspects related to the condition of frailty in elderly residents of Manguinhos, in Rio de Janeiro, inthe years 2012 and 2013. The results are presented in three articles. The first article examined thesociodemographic, psycho, health conditions, nutritional and lifestyle factors associated with frailtyin elderly people through a systematic review . The second article sought to identify socioeconomic, demographic and health conditions associated with frailty in elderly residents in Manguinhos in the years 2012 and 2013. The third article described the food consumption and anthropometricindicators analyzed in the sample of elderly studied under conditions of frailty, focusing on itsusefulness in Primary Health Care. The results of the field research showed that individuals agedover 80 years, who reported food insecurity and considered malnourished or at risk of malnutrition according to the Mini-Nutritional Assessment-MNA - were more likely to have frail and beworking at the time of the survey and alcohol consumption were considered as protection factors. Itwas observed that the food groups studied showed different trends of behavior according to thefrailty condition and that the bean was considered as a protective factor for the syndrome. It hasbeen shown that the body mass index tends to increase with the progress of frailty indicators formeasuring muscle mass tend to reduce and measures of central adiposity rise in pre-frail and frail groups. It is necessary that health services have a routine early detection of the syndrome so thatimmediate intervention may be possible and to avoid the complications resulting from theweakening process. (AU)^ien
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