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Estimativa do volume placentário e da vascularização placentária por meio da ultrassonografia tridimensional em gestação com síndromes hipertensivas / Assessment of placental volume and vascular indices by three-dimensional ultrasonography in pregnancies with hypertensive disordersPimenta, Eduardo Jorge de Almeida 19 June 2013 (has links)
Objetivo: Estimar o volume placentário e os índices de vascularização placentária em gestantes com síndromes hipertensivas, no segundo e terceiro trimestres gestacionais, e compará-los com os de gestantes sem morbidades (grupo controle). Métodos: Durante o período compreendido entre Abril de 2011 a Julho de 2012, foi realizado estudo clínico, prospectivo caso-controle envolvendo 62 gestantes hipertensas com idades gestacionais compreendidas entre 27 a 38 semanas e 66 gestantes hígidas na mesma faixa de idade gestacional. As gestantes foram submetidas à ultrassonografia para avaliação do volume placentário tridimensional calculado pelo método VOCAL, analisado mediante dois índices placentários, ou seja, volume placentário observado sobre esperado (VP o/e) e relação entre volume placentário sobre peso fetal (VP/PF), e também com quantificação da vascularização placentária por meio dos índices vasculares: índice de vascularização (IV), índice de vascularização e fluxo (IVF) e índice de fluxo (IF), utilizando ultrassom 3D power Doppler. Os critérios de inclusão foram gestações únicas com idade gestacional confirmada à ultrassonografia, sem malformações fetais e com diagnóstico do tipo de hipertensão, realizado segundo os critérios seguidos pelo protocolo assistencial da Clínica Obstétrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo ou gestações sem complicações clínicas e/ou obstétricas. Foram assim criados dois índices placentários: de volume placentário observado (calculado no exame) sobre a média esperada (percentil 50 da curva de normalidade publicada por de Paula et al.),definido pela sigla VP o/e; e um índice relacionando o volume placentário estimado sobre o peso fetal, definido pela sigla VP/PF; este último com o objetivo de eliminar a influência da variável Idade gestacional. Resultados: Foram incluídas no estudo 62 gestantes hipertensas (grupo estudo) e 66 gestantes hígidas (grupo controle). Do total de pacientes examinadas, 7 ( 5,4 %) foram excluídas: 6 por apresentarem intercorrências clínicas maternas e 1 por óbito fetal. Não houve diferenças estatisticamente significativas entre os índices de volumes placentários (O/E VP e VP/PF) das pacientes do grupo estudo quando comparadas com o grupo controle (p=0,793 e 0,152, respectivamente). Em relação aos índices vasculares placentários, houve redução significativa do IV (p < 0,001) e do IVF (p=0,002), não tendo havido redução nos valores do IF.Em relação a esse índice houve aumento do valor do fluxo, com p=0,006. Conclusão: Os volumes placentários não apresentaram diferenças estatisticamente significativas quando comparados com os de pacientes do grupo controle. Os índices de vascularização placentária (IV, IF e IVF) apresentaram os seguintes resultados: o IV e o IVF se mostraram significativamente menores nas pacientes hipertensas, enquanto o IF não mostrou redução no grupo estudo quando comparados com os do controle / Objectives: Our aim was to estimate placental volumes and vascular indexes in pregnant women with hypertensive syndromes during second and third gestational trimesters, and to compare them with those of healthy pregnant women (control group). Methods: From April 2011 to July 2012 a clinical, prospective, case-control study has been performed with 62 hypertensive pregnant women at gestational age of 27 to 38 weeks and 66 healthy pregnant women at the same gestational age. All pregnant women underwent three-dimensional power Doppler ultrasound examination to assess the placental volumes and vascular indexes: VI (vascularization Index), Vascularization Flow Index (VFI) and Flow Index (FI). The inclusion criteria were single gestation with gestational age confirmed by first trimester ultrasound, without fetal malformations and established diagnosis of hypertension according to criteria used at Obstetrics Department from Hospital das Clinicas of Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo or pregnant women without clinical diseases or obstetrical complications. Two placental volume ratios were created: observed-toexpected placental volume (o/e-PV) and placental volume-to-estimated fetal weight (PV/EFW) aiming to exclude any influence of the gestational age over results. For expected placental volume we used the 50th percentile from placental volume normograms as published by de Paula et al. Results Sixtysix healthy pregnant women and 62 pregnant women with hypertensive disorders were evaluated (matched by maternal age, gestational age at ultrasound exam and parity). Placental volumes were not reduced in pregnancy with hypertensive disorders (p>0.05). Reduced placental VI and VFI were observed in pregnancy complicated with hypertensive disorder (p<0.01 and p<0.01), specially in patients with superimposed preeclampsia (p=0.02 and 0.04). Week correlation was observed between placental volumes, placental vascular indices and Doppler studies of the uterine and umbilical arteries. Conclusion: Placental volumes showed no statistically significant differences when comparing study group with control group. Vascularization indices (VI, FI and VFI) have showed the following results: VI and VFI were significantly lower in hypertensive patients, whilst FI showed no decrease when compared to control group
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Avaliação do volume e da vascularização renais ao ultrassom tridimensional em fetos com restrição de crescimento intrauterino / Evaluation of fetal renal volume and vascularization with the threedimensional ultrasound in intrauterine growth restrictionSenra, Janaina Campos 21 November 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: Na restrição de crescimento intrauterino, a resposta adaptativa a hipóxia, com priorização do fluxo sanguíneo para órgãos nobres, causa vasoconstricção periférica, com aumento da resistência nas artérias renais. Com isso, o desenvolvimento renal é prejudicado e fetos restritos apresentam volumes renais menores. No entanto, a literatura é escassa em estudos que utilizem a ultrassonografia tridimensional na avaliação renal e não descreve a relação desse possível dano renal com desfechos neonatais adversos. Tal técnica tem sido utilizada para mensurar volumes de órgãos e quantificar fluxos sanguíneos de baixa resistência, podendo ser também aplicada para melhorar a avaliação do volume e vascularização renal na restrição de crescimento. OBJETIVOS: Comparar a razão entre o volume renal total e o peso fetal estimado (VRT/PFE) entre fetos com e sem restrição. Além disso, correlacionar o VRT/PFE com a dopplervelocimetria fetal e os índices de vascularização renal e avaliar a associação dos parâmetros renais com eventos neonatais adversos nos fetos restritos. MÉTODOS: O volume total e a vascularização renal de fetos restritos e normais foram avaliados pela ultrassonografia tridimensional e a técnica VOCAL. Os índices de vascularização renal foram corrigidos pela profundidade renal (IVcp, IVFcp and IFcp). Os testes t para amostras independentes e Mann-Whitney foram utilizados para a comparação entre os grupos. Modelos lineares generalizados foram aplicados para avaliar a associação entre as características renais e os eventos neonatais adversos. RESULTADOS: Setenta e um fetos restritos foram comparados a 194 fetos com crescimento normal. O VRT/PFE foi menor no grupo restrito (p < 0,001). Porém essa razão não se correlacionaou com os parâmetros dopplervelocimétricos, os índices vasculares renais ou qualquer evento neonatal adverso. CONCLUSÃO: A razão entre o volume renal total e o peso fetal estimado tende a diminuir na restrição de crescimento intrauterino / INTRODUCTION: In fetal growth restriction, the adaptive response to hypoxia, with prioritization of blood flow to noble organs, causes peripheral vasoconstriction, such as increased resistance in the renal arteries. Then, renal development is impaired and restricted fetuses have lower renal volumes. However, the literature is scarse in studies using three-dimensional ultrasound in renal assessment and does not describe the relationship of this potential renal damage with adverse neonatal outcomes. That technique has been used to mesure volumes and quantify blood flows of low resistance and could also be applied to improve the evaluation of renal volume and vascularization in fetal growth restriction. OBJECTIVES: To compare the ratio of total renal volume to estimated fetal weight (TRV/EFW) among fetuses with and without grown restriction. Fhurthermore, we aim to correlate TRV/EFW with fetal dopplervelocimetry and renal vascularization indexes and to evaluate the association of renal parameters with adverse neonatal events in restricted fetuses. METHODS: Total renal volume and renal vascularization of restricted and normal fetuses were evaluated by three-dimensional ultrasonography and the VOCAL technique. Renal vascularization indexes were corrected for renal depth (VIcd, VFIcd and FIcd). The t-tests for independent samples and Mann-Whitney test were used for comparisons between groups. Generalized linear models were applied to evaluate the association between renal characteristics and adverse neonatal events. RESULTS: Seventy-one restricted fetuses were compared to 194 normally growing fetuses. The TRV/EFW was lower in the restricted group (p < 0.001). However, this ratio did not correlate with Doppler velocimetric parameters, renal vascular indexes or any adverse neonatal events. CONCLUSION: The ratio of total renal volume to estimated fetal weight tends to decrease in intrauterine growth restriction
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Avaliação volumétrica da face: validação do sistema de captação de imagem facial tridimensional pela tecnologia de luz estruturada, estudo em cadáver / Volumetric evaluation of the face: validation of the three-dimensional facial image capture system by structured light technology, cadaver studyDornelles, Rodrigo de Faria Valle 30 January 2019 (has links)
A avaliação volumétrica da face é uma medida dimensional importante na avaliação pré-operatória, no planejamento e acompanhamento pós-operatório. Os sistemas de imagem tridimensional (3D) têm sido considerados uma ótima alternativa na mensuração linear, angular e volumétrica da face em comparação com as imagens bidimensionais (2D). Especificamente na área de atuação da Cirurgia Crânio-Maxilo-Facial, o uso da imagem em 3D na avaliação das malformações congênitas, sequelas de traumas, sequelas tumorais, planejamento de cirurgias ortognáticas, simulação de mudanças volumétricas, assimetrias faciais e outros, pode tornar o tratamento mais objetivo, rápido e potencializar os resultados. O objetivo deste projeto foi a avaliação da acurácia do cálculo volumétrico das partes moles da face a partir de malhas 3D de superfície, estudo em cadáver. Foram avaliados 09 cadáveres oriundos do Sistema de Verificação de Óbito da Capital - Universidade de São Paulo (SVO-USP). Foi incluído um expansor tecidual na região do terço médio de cada hemiface, que foi expandido progressivamente e, por meio de captação seriada de imagens tridimensionais da face com escâner de luz estruturada, foram obtidas malhas de superfície 3D a cada momento de expansão. As malhas 3D foram avaliadas quanto a variação volumétrica da região de inclusão do expansor com o uso de um software livre. O cálculo amostral supôs que as correlações encontradas apresentariam valores acima de 0,80. Para testes com poder de 80% e nível de significância de 5% seriam necessários, então, 18 hemifaces no estudo. Uma forte correlação foi observada entre todas as medições. Os gráficos de correlação linear evidenciaram um aumento linear positivo uniforme para os diferentes volumes virtuais avaliados em todas as 18 hemifaces estudadas. Todas as hemifaces não expandidas tiveram um delta significativamente menor em seções externas do cubo virtual medidas em comparação com seções externas do cubo virtual dos lados da face com expansor (P = 0,008). O grau excelente de correlação entre o volume expandido e o volume aferido virtualmente, evidenciou que obtenção de 144 malhas 3D (9 faces, 18 hemifaces, cada uma utilizada 2 vezes, uma com expansor e outra sem, totalizando 36 hemifaces estudadas com 4 malhas 3D para cada) foi uma amostra adequada para o estudo. O protocolo apresentado para o cálculo volumétrico da face com o processamento de imagem 3D assistido por computador e com a utilização de software livre em um estudo em cadáver, demonstrou versatilidade e acessibilidade, tendo sido comprovada a sua acurácia / The face volumetric evaluation is an important dimensional measure in the preoperative evaluation in planning and postoperative follow-up. 3D imaging systems have been considered a good alternative in linear and angular measurement of face compared to 2D images. Specifically, in Cranio-Maxillofacial Surgery area, the 3D imaging use in the evaluation of congenital malformations, trauma sequelae, tumor sequelae, orthognathic surgery planning, volumetric changes simulation, facial imbalances and others could turn the treatment more objective, faster and potentiate the results. This project objective was calculation volumetric accuracy evaluation of the soft face parts from 3D surface meshes cadaver study. We evaluated 9 cadavers from the Sistema de Verificação de Óbito da Capital - Universidade de São Paulo (SVO-USP). A tissue expander was included in each middle third hemiface region which was progressively expanded and by means of serial three-dimensional face images acquisition with light scanners surface 3D meshes structured were obtained at expansion each moment. The 3D meshes were evaluated for the expander inclusion region volumetric variation with free software use. The sample calculation assumed that the correlations found would have values above 0.80. Eighteen hemifaces would be necessary in the study for tests with a power of 80% and a level of significance of 5%. A strong correlation was observed between all measurements. The linear correlation graphs showed a positive consistent linear increase for different virtual volumes evaluated in all 18 hemifaces studied. All unexpanded hemifaces had a significantly lower delta in outer virtual cube measured sections compared to virtual cube on face sides with expander (P = 0.008) external sections. The excellent degree of correlation between the expanded volume and the virtually verified volume showed that obtaining 144 3D meshes (9 faces, 18 hemifaces, each one used 2 times, one with expander and one without, totaling 36 hemifaces studied with 4 3D meshes for each) was an adequate sample for the study. The protocol presented for face volumetric calculation with computer assisted 3D image processing and the free software use in a cadaver study demonstrated versatility and accessibility and its accuracy was proven
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Avaliação do volume e da vascularização renais ao ultrassom tridimensional em fetos com restrição de crescimento intrauterino / Evaluation of fetal renal volume and vascularization with the threedimensional ultrasound in intrauterine growth restrictionJanaina Campos Senra 21 November 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: Na restrição de crescimento intrauterino, a resposta adaptativa a hipóxia, com priorização do fluxo sanguíneo para órgãos nobres, causa vasoconstricção periférica, com aumento da resistência nas artérias renais. Com isso, o desenvolvimento renal é prejudicado e fetos restritos apresentam volumes renais menores. No entanto, a literatura é escassa em estudos que utilizem a ultrassonografia tridimensional na avaliação renal e não descreve a relação desse possível dano renal com desfechos neonatais adversos. Tal técnica tem sido utilizada para mensurar volumes de órgãos e quantificar fluxos sanguíneos de baixa resistência, podendo ser também aplicada para melhorar a avaliação do volume e vascularização renal na restrição de crescimento. OBJETIVOS: Comparar a razão entre o volume renal total e o peso fetal estimado (VRT/PFE) entre fetos com e sem restrição. Além disso, correlacionar o VRT/PFE com a dopplervelocimetria fetal e os índices de vascularização renal e avaliar a associação dos parâmetros renais com eventos neonatais adversos nos fetos restritos. MÉTODOS: O volume total e a vascularização renal de fetos restritos e normais foram avaliados pela ultrassonografia tridimensional e a técnica VOCAL. Os índices de vascularização renal foram corrigidos pela profundidade renal (IVcp, IVFcp and IFcp). Os testes t para amostras independentes e Mann-Whitney foram utilizados para a comparação entre os grupos. Modelos lineares generalizados foram aplicados para avaliar a associação entre as características renais e os eventos neonatais adversos. RESULTADOS: Setenta e um fetos restritos foram comparados a 194 fetos com crescimento normal. O VRT/PFE foi menor no grupo restrito (p < 0,001). Porém essa razão não se correlacionaou com os parâmetros dopplervelocimétricos, os índices vasculares renais ou qualquer evento neonatal adverso. CONCLUSÃO: A razão entre o volume renal total e o peso fetal estimado tende a diminuir na restrição de crescimento intrauterino / INTRODUCTION: In fetal growth restriction, the adaptive response to hypoxia, with prioritization of blood flow to noble organs, causes peripheral vasoconstriction, such as increased resistance in the renal arteries. Then, renal development is impaired and restricted fetuses have lower renal volumes. However, the literature is scarse in studies using three-dimensional ultrasound in renal assessment and does not describe the relationship of this potential renal damage with adverse neonatal outcomes. That technique has been used to mesure volumes and quantify blood flows of low resistance and could also be applied to improve the evaluation of renal volume and vascularization in fetal growth restriction. OBJECTIVES: To compare the ratio of total renal volume to estimated fetal weight (TRV/EFW) among fetuses with and without grown restriction. Fhurthermore, we aim to correlate TRV/EFW with fetal dopplervelocimetry and renal vascularization indexes and to evaluate the association of renal parameters with adverse neonatal events in restricted fetuses. METHODS: Total renal volume and renal vascularization of restricted and normal fetuses were evaluated by three-dimensional ultrasonography and the VOCAL technique. Renal vascularization indexes were corrected for renal depth (VIcd, VFIcd and FIcd). The t-tests for independent samples and Mann-Whitney test were used for comparisons between groups. Generalized linear models were applied to evaluate the association between renal characteristics and adverse neonatal events. RESULTS: Seventy-one restricted fetuses were compared to 194 normally growing fetuses. The TRV/EFW was lower in the restricted group (p < 0.001). However, this ratio did not correlate with Doppler velocimetric parameters, renal vascular indexes or any adverse neonatal events. CONCLUSION: The ratio of total renal volume to estimated fetal weight tends to decrease in intrauterine growth restriction
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Estimativa do peso do recem-nascido por meio de medidas ultrassonograficas bidimensionais e do volume da coxa fetal / Birth weight precition by two-dimensional ultrasound measurements and fetal thigh volumeBennini Junior, João Renato, 1978- 27 November 2018 (has links)
Orientadores: Cleisson Fabio Andrioli Peralta, Ricardo Barini / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-11-27T11:44:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / Resumo: Introdução: Alguns estudos demonstram que a predição do peso fetal usando a volumetria dos membros fetais é mais precisa do que quando se usam medidas bidimensionais (2D). Até hoje, somente o método multiplanar foi utilizado para a volumetria dos membros fetais. Desta forma, a utilidade do método rotacional (VOCAL®) para este fim nunca foi testada. Objetivos: Avaliar as variabilidades intra e interobservadores e a concordância entre as medidas do volume da coxa fetal realizadas com os métodos multiplanar e VOCAL®. Comparar as acurácias das fórmulas com medidas do volume da coxa fetal com as acurácias das fórmulas com
medidas 2D. Comparar as acurácias das fórmulas deste estudo com as acurácias das fórmulas já publicadas. Métodos: 210 pacientes foram avaliadas, formando um grupo para gerar as fórmulas (n = 150) e um grupo para validá-las (n = 60). Os pacientes utilizados para gerar as fórmulas também foram utilizados para avaliar as variabilidades intra e interobservadores e a concordância entre as medidas realizadas pelos métodos multiplanar e VOCAL®. Foram utilizadas análises de regressão polinomial para criar uma equação com medidas 2D, uma com o volume
da coxa fetal medido pelo método multiplanar (CoxaM) e uma com o volume da coxa fetal medido pelo método VOCAL® (CoxaV). Utilizaram-se testes t de Student pareados para comparar as acurácias das equações deste estudo com as acurácias das fórmulas já publicadas. Foram utilizadas análises proporcionais de Bland e Altman para avaliar as variabilidades intra e interobservadores e a concordância entre as medidas realizadas pelos métodos multiplanar e VOCAL®. Resultados: A diferença média percentual entre as medidas pelos métodos multiplanar e VOCAL® foi de -0,04 com limites de concordância de 95% de -8,17 e 8,09. A diferença média
percentual e os limites de concordância de 95% entre as medidas na avaliação das variabilidades intra e interobservadores foram -1,10 (-7,67 to 5,47) e 0,61 (-7,68 to 8,91) para o método VOCAL® e 1,03 (-6,35 to 8,41) e -0,68 (-11,42 to 10,06) para o multiplanar. As melhores fórmulas para cálculo do peso fetal estimado (PFE) foram: PFE = -562.824 + 11.962 x CA x CF + 0,009 x DBP² x CA² (CA: circunferência abdominal; CF: comprimento femoral; DBP: diâmetro biparietal); PFE = 1033.286 + 12.733 x CoxaM; PFE = 1025.383 + 12.775 x CoxaV. Tanto no grupo que gerou as fórmulas como no grupo utilizado para validá-las não houve diferença significativa entre as acurácias das fórmulas com medidas 2D ou tridimensionais (3D). Quando aplicadas nas pacientes deste estudo, as acurácias das fórmulas 2D e
3D já publicadas foram significativamente piores dos que as das novas fórmulas. Conclusões: Os métodos VOCAL® e multiplanar são intercambiáveis para a volumetria da coxa fetal. Possivelmente as maiores fontes de discrepâncias na estimativa do peso fetal são as diferenças fenotípicas entre as pacientes utilizadas para criar as fórmulas. Os dados deste estudo reforçam a necessidade de fórmulas específicas para cada população, independentemente do uso de medidas 2D ou 3D. / Abstract: Introduction: Some authors have demonstrated that the prediction of birth weight using fetal limb volumetry is more precise than with two-dimensional ultrasound (2DUS). To date, only the multiplanar method has been used for fetal limb volumetry, so the usefulness of the rotational technique (VOCALTM - Virtual Organ Computer- aided AnaLysis) for this purpose has never been tested. Objectives: To evaluate the repeatability, reproducibility and agreement of measurements performed with multiplanar and VOCALTM techniques for total fetal thigh volumetry. To compare the accuracies of birth-weight-predicting models with total fetal thigh volumetry with models derived from 2DUS parameters. To compare the performances of our new formulas with those of previously published equations. Methods: 210 patients were prospectively evaluated to compose a formula-generating group (n = 150) and a prospective-validation group (n = 60). The patients of the formula-generating group were also used to evaluate the repeatability, reproducibility and the agreement of the measurements of multiplanar and VOCALTM techiniques for fetal thigh volumetry. Polynomial regression analysis was performed in the formula-generating group to generate one equation with 2DUS measurements, one with fetal thigh volume measured by the multiplanar technique (ThiM) and one with fetal thigh volume obtained by the VOCALTM method (ThiV). Paired samples t-tests were used to compare the accuracies of our equations with those of previously published 2D and three-dimensional (3D) equations. Proportionate Bland and Altman analyses were performed to determine the agreement between the two methods and to evaluate intra- and inter-observer variability. Results: The mean percentage difference between measurements performed with the VOCALTM and multiplanar techniques was -0.04 and the 95% limits of agreement were -8.17 and 8.09. The mean percentage difference and 95% limits of agreement between paired measurements in the assessment of intra- and inter-observer variability were -1.10 (-7.67 to 5.47) and 0.61 (-7.68 to 8.91) for the VOCALTM technique and 1.03 (-6.35 to 8.41) and -0.68 (-11.42 to 10.06) for the multiplanar method. The formulas with the best fit for the prediction of birth weight (EFW) were: EFW = -562.824 + 11.962 x AC x FL + 0.009 x BPD² x AC² (AC: abdominal circumference; FL: femur length; BPD: biparietal diameter); EFW = 1033.286 + 12.733 x ThiM; EFW = 1025.383 + 12.775 x ThiV. For both the formula-generating and the rospective-validation groups, there was no significant difference between the accuracies of the new 2DUS and 3DUS models. When applied to our population, the accuracies of previously published 2DUS and 3DUS formulas were significantly worse than our models. Conclusions: The VOCALTM and multiplanar techniques can be used interchangeably for total fetal thigh volumetry. We believe that the greatest sources of discrepancies in estimation of birth weight are the phenotypic differences among patients used to create each of the formulas mentioned in this study. Our data reinforce the need for customized birth weight prediction formulas, regardless of whether 2DUS or 3DUS measurements are employed. / Mestrado / Tocoginecologia / Mestre em Tocoginecologia
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Estimativa do volume placentário e da vascularização placentária por meio da ultrassonografia tridimensional em gestação com síndromes hipertensivas / Assessment of placental volume and vascular indices by three-dimensional ultrasonography in pregnancies with hypertensive disordersEduardo Jorge de Almeida Pimenta 19 June 2013 (has links)
Objetivo: Estimar o volume placentário e os índices de vascularização placentária em gestantes com síndromes hipertensivas, no segundo e terceiro trimestres gestacionais, e compará-los com os de gestantes sem morbidades (grupo controle). Métodos: Durante o período compreendido entre Abril de 2011 a Julho de 2012, foi realizado estudo clínico, prospectivo caso-controle envolvendo 62 gestantes hipertensas com idades gestacionais compreendidas entre 27 a 38 semanas e 66 gestantes hígidas na mesma faixa de idade gestacional. As gestantes foram submetidas à ultrassonografia para avaliação do volume placentário tridimensional calculado pelo método VOCAL, analisado mediante dois índices placentários, ou seja, volume placentário observado sobre esperado (VP o/e) e relação entre volume placentário sobre peso fetal (VP/PF), e também com quantificação da vascularização placentária por meio dos índices vasculares: índice de vascularização (IV), índice de vascularização e fluxo (IVF) e índice de fluxo (IF), utilizando ultrassom 3D power Doppler. Os critérios de inclusão foram gestações únicas com idade gestacional confirmada à ultrassonografia, sem malformações fetais e com diagnóstico do tipo de hipertensão, realizado segundo os critérios seguidos pelo protocolo assistencial da Clínica Obstétrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo ou gestações sem complicações clínicas e/ou obstétricas. Foram assim criados dois índices placentários: de volume placentário observado (calculado no exame) sobre a média esperada (percentil 50 da curva de normalidade publicada por de Paula et al.),definido pela sigla VP o/e; e um índice relacionando o volume placentário estimado sobre o peso fetal, definido pela sigla VP/PF; este último com o objetivo de eliminar a influência da variável Idade gestacional. Resultados: Foram incluídas no estudo 62 gestantes hipertensas (grupo estudo) e 66 gestantes hígidas (grupo controle). Do total de pacientes examinadas, 7 ( 5,4 %) foram excluídas: 6 por apresentarem intercorrências clínicas maternas e 1 por óbito fetal. Não houve diferenças estatisticamente significativas entre os índices de volumes placentários (O/E VP e VP/PF) das pacientes do grupo estudo quando comparadas com o grupo controle (p=0,793 e 0,152, respectivamente). Em relação aos índices vasculares placentários, houve redução significativa do IV (p < 0,001) e do IVF (p=0,002), não tendo havido redução nos valores do IF.Em relação a esse índice houve aumento do valor do fluxo, com p=0,006. Conclusão: Os volumes placentários não apresentaram diferenças estatisticamente significativas quando comparados com os de pacientes do grupo controle. Os índices de vascularização placentária (IV, IF e IVF) apresentaram os seguintes resultados: o IV e o IVF se mostraram significativamente menores nas pacientes hipertensas, enquanto o IF não mostrou redução no grupo estudo quando comparados com os do controle / Objectives: Our aim was to estimate placental volumes and vascular indexes in pregnant women with hypertensive syndromes during second and third gestational trimesters, and to compare them with those of healthy pregnant women (control group). Methods: From April 2011 to July 2012 a clinical, prospective, case-control study has been performed with 62 hypertensive pregnant women at gestational age of 27 to 38 weeks and 66 healthy pregnant women at the same gestational age. All pregnant women underwent three-dimensional power Doppler ultrasound examination to assess the placental volumes and vascular indexes: VI (vascularization Index), Vascularization Flow Index (VFI) and Flow Index (FI). The inclusion criteria were single gestation with gestational age confirmed by first trimester ultrasound, without fetal malformations and established diagnosis of hypertension according to criteria used at Obstetrics Department from Hospital das Clinicas of Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo or pregnant women without clinical diseases or obstetrical complications. Two placental volume ratios were created: observed-toexpected placental volume (o/e-PV) and placental volume-to-estimated fetal weight (PV/EFW) aiming to exclude any influence of the gestational age over results. For expected placental volume we used the 50th percentile from placental volume normograms as published by de Paula et al. Results Sixtysix healthy pregnant women and 62 pregnant women with hypertensive disorders were evaluated (matched by maternal age, gestational age at ultrasound exam and parity). Placental volumes were not reduced in pregnancy with hypertensive disorders (p>0.05). Reduced placental VI and VFI were observed in pregnancy complicated with hypertensive disorder (p<0.01 and p<0.01), specially in patients with superimposed preeclampsia (p=0.02 and 0.04). Week correlation was observed between placental volumes, placental vascular indices and Doppler studies of the uterine and umbilical arteries. Conclusion: Placental volumes showed no statistically significant differences when comparing study group with control group. Vascularization indices (VI, FI and VFI) have showed the following results: VI and VFI were significantly lower in hypertensive patients, whilst FI showed no decrease when compared to control group
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Konvencionalni, konformalni i fuzionisani modalitet planiranja radioterapije planocelularnog karcinoma glave i vrata / Conventional, conformal and fusioned modality of radiotherapy planning of planocellular head and neck cancerLatinović Miroslav 07 September 2018 (has links)
<p>Uvod: Učestalost neželjenih efekata uzrokovanih zračenjem kod pacijenata sa karcinomom glave i vrata zavisi od tehnike planiranja, sprovođenja radioterapije kao i primarne lokalizacije tumora. Cilj: Osnovna uloga našeg istraživanja je da se utvrdi učestalost neželjenih efekata tokom zračne terapije kod pacijenata sa tumorom glave i vrata tretiranih 2D konvencionalnom radioterapijom, 3D konformalnom radioterapijom planiranoj samo na osnovu CT-a nasuprot 3D konformalnoj terapiji planiranoj na osnovu fuzije kompjuterizovane tomografije sa magnetno rezontnim imidžingom (CT-MRI). Metode: Prospektivno je analizirano 90 pacijenata sa karcinomom glave i vrata kod kojih je sprovedena zračna terapija. 30 pacijenata sa karcinomom glave i vrata je zračeno 2D konvencionalnom tehnikom, drugih 30 pacijenata je zračeno 3D konformalom tehnikom na osnovu CT-a, a preostalih 30 pacijenata sa fuzijom CT-MRI. Kod svih bolesnika je primenjena standardna frakcionacija sa 2 Gy dnevno, pet dana sedmično. Rezultati: Od ukupno 90 pacijenata lečenih primenom zračne terapije, kod 72 pacijenta (72/90; 64,8%) su zabeleženi neželjeni efekti zračne terapije a učestalost komplikacija je veća kod primene 2D tehnike zračenja (28/72; 38,9% for 2D RT vs 24/72; 33,3% for 3D CT RT vs 20/72; 27,8% for 3D CT-MRI; p=0,015). Zaključak: 3D tehnika radioterapije planirana samo na osnovu CT-a je povezana sa visokom stopom toksičnosti koje znatno utiču na kvalitet života zračenih pacijenata. 3D konformalna tehnika radioterapije planirana sa CT-MRI fuzijom smanjuje pojavu oralnih komplikacija. Slično razvijenim zemljama, trebalo bi razmotriti uvođenje ove tehnike kao standardnu metodu zračenja bolesnika sa tumorom glave i vrata. Za isporuku viših tumorskih doza uz manju učestalost komplikacija je podesnija tehnika planiranja sa fuzionisanom tehnikom pomoću MR imidžinga. 2D tehnika radioterapije glave i vrata se preporučuje samo za palijativne zračne tretmane.</p> / <p>Introduction: The incidence of radiation-induced side effects in patients with head and neck cancer (H&N) depends on technique of planning and the irradiation dose as well as primary tumor location within the H&N region. Objective: The aim of our research is to establish the incidence of side effects in patients with head and neck cancer treated with 2D- conventional radiotherapy, 3D-conformal radiotherapy planning with computed tomography (CT) or computed tomography fusion with magnetic resonance imaging (CT-MRI fusion). Methods: Prospective analysis was performed on 90 patients with head and neck carcinoma prospectively followed after radiotherapy. 30 patients with H&N cancer were irradiated by using 2D conventional radiotherapy, other 30 patients irradiated with 3D conformal radiotherapy planning with CT, while other 30 patients were treated using 3D conformal radiotherapy planning with CT-MRI fusion. In all cases standard fractionation was used at 2 Gy per day /5 days a week. Results: Of the total number (n=90) of treated patients, 72 patients (72/90; 64,8%) reported a side effect and the incidence of complications was higher in patients irradiated with 2D technique planning radiotherapy (28/72; 38,9% for 2D RT vs 24/72; 33,3% for 3D CT RT vs 20/72; 27,8% for 3D CT-MRI; p=0,015). Conclusion: 3D radiotherapy technique planned solely on the basis of CT is related to high incidence of toxicity which significantly affects the quality of life of irradiated patients. 3D conformal radiotherapy planned with CT-MRI fusion reduces the incidence of oral complications. Following the example of developed countries, this technique should be considered as a standard method for irradiating patients with head and neck cancer. Planning technique with fusion technique using MR imaging is more suitable for delivering higher doses to the tumor with fewer side effects. Recommendation 2D conventional radiotherapy is more for palliative treatments.</p>
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Volume imaging of the abdomen : three-dimensional visualisation of tubular structures in the body with CT and MRI /Persson, Anders, January 2005 (has links) (PDF)
Diss. Linköping : Linköpings universitet, 2005.
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Optical projection tomography based 3D-spatial and quantitative assessments of the diabetic pancreas /Alanentalo, Tomas, January 2008 (has links)
Diss. (sammanfattning) Umeå : Umeå universitet, 2008. / Härtill 4 uppsatser.
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Clinical studies on adrenocortical tumours using [11C]-metomidate positron emission tomographyHennings, Joakim, January 2009 (has links)
Diss. (sammanfattning) Uppsala : Uppsala universitet, 2009.
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