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Crescimento econômico, desigualdade de renda e pobreza: 3 ensaios para o BrasilTaques, Fernando Henrique 26 May 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-05-26 / The purpose of this thesis is to analyze how economic growth, income inequality and poverty
relate to each other, in view of its importance as preparation and conduct of social policies that
seek to combat poverty and improving income distribution of the population. For that, the
proposed work is targeted in the form of three tests in order to cover different research
methods and address the main aspects of the theoretical debate on the topic. Estimates were
used for all data related to units of Brazil during the period covered by the years 1995 to 2009.
The first test part of the calculation of elasticities for understanding the dynamics of the
relationship between the variables of interest from the panel data methodology. The results
suggest that policies or programs aimed at improving income distribution and poverty
reduction are more effective than those promoting only the increase in average incomes. The
second article uses the theoretical framework proposed by Kuznets (1955) to identify
relationship between income level and inequality. Developing econometric models with panel
data, static and dynamic, in most cases, the results do not point to the inverted U-shape
pattern. Finally, the third and final essay presents an element of the theory of pro-poor growth,
which suggests this type of growth occurs only when the poor get superior gains to the richest.
In conclusion, we observe that the results are more representative for southern, southeastern
and central-west, in relative terms, but there is evidence that the country as a whole showed a
trend of pro-poor gains since the implementation of the Plan Real / A proposta dessa dissertação é analisar como o crescimento econômico, a
desigualdade de renda e a pobreza se relacionam entre si, tendo em vista seu caráter essencial
na elaboração e condução de políticas sociais que busquem o combate à pobreza e a melhoria
na distribuição de renda da população. Para tanto, o trabalho proposto é segmentado sob a
forma de três ensaios visando abranger distintas metodologias de pesquisa e abordar os
principais aspectos do debate teórico acerca do tema. Para todas estimativas foram usados
dados referentes às unidades federativas do Brasil para o ano de 1995 à 2009. O primeiro
ensaio parte do cálculo de elasticidades para compreender a dinâmica da relação entre as
variáveis de interesse a partir da metodologia de dados em painel. Os resultados sugerem que
políticas ou programas voltados à melhoria na distribuição de renda ou redução da pobreza
são mais eficazes do que os que promovam unicamente o aumento da renda média da
população. O segundo artigo utiliza o arcabouço teórico proposto por Kuznets (1955) para
buscar relações entre o nível de renda e a desigualdade. Desenvolvendo modelos
econométricos com dados de painel estático e dinâmico os resultado obtidos, em sua maioria,
não apontam para o padrão de U-invertido. Por fim, o terceiro e último ensaio apresenta uma
das vertentes da teoria de crescimento pró-pobre, a qual sugere que esse tipo de crescimento
ocorre apenas quando os mais pobres obtém ganhos superiores aos mais ricos. Como
conclusão, observa-se que os resultados são mais representativos para as regiões sul, sudeste e
centro-oeste, em termos relativos, porém há indícios que o país como um todo apresentou uma
trajetória de ganhos favoráveis aos mais pobres desde a implantação do Plano Real
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Salário mínimo, desigualdade e informalidade / Minimum wage, inequality and informalityBruno Kawaoka Komatsu 02 December 2013 (has links)
O mercado de trabalho brasileiro tem apresentado nos últimos anos tendências que chamam a atenção e que suscitam questões diversas do ponto de vista da literatura econômica. A partir de 2004, aliada à redução da taxa de desemprego (que cai à metade em menos de uma década), o salário mínimo apresenta crescimento real de quase dois terços do seu valor, a desigualdade salarial é sensivelmente reduzida, ao mesmo tempo em que a taxa de formalidade alcança níveis muito elevados. A partir desse pano de fundo, o presente trabalho pretende examinar duas questões centrais. A primeira delas seria sobre os efeitos do aumento do salário mínimo sobre a desigualdade salarial. Utilizamos uma metodologia de densidades contrafactuais com dados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) de 2004 e 2011 para avaliar os efeitos da variação do salário mínimo, do aumento da formalização, das características pessoais e das condições de oferta e demanda do mercado de trabalho sobre as mudanças das densidades salariais. Como resultados anteriores da literatura, as estimativas indicam que o primeiro fator exerce efeitos expressivos no sentido de reduzir a dispersão salarial da densidade como um todo e em especial na calda inferior. Eles são robustos à inversão da ordem de decomposição e se mantêm relevantes entre as mulheres. Os efeitos da formalização se mantêm com a inversão da ordem somente entre os homens e são maiores, nesse caso, do que aqueles do salário mínimo. A segunda questão seria sobre a origem dos fluxos que alimentaram o crescente setor formal do mercado de trabalho. Utilizamos um modelo de escolha discreta para examinar os fatores determinantes das transições para postos de trabalho formais, novamente com dados da PME, entre 2002 e 2010. A probabilidade de transição à formalidade aumentou a partir das cinco posições iniciais consideradas, especialmente a partir da desocupação, enquanto que os fluxos de saída da formalidade em direção à desocupação e à informalidade se reduziram. As estimativas indicam que homens, com maior escolaridade, mais jovens e com menor tempo na situação apresentaram maiores chances de formalização. Estatísticas adicionais mostram que os serviços foram o setor que mais contratou os que entraram nos novos empregos formais, e que a maior parcela desses era de trabalhadores anteriormente formais. Além disso, entre os novos empregados formais, os que eram anteriormente inativos ou desocupados apresentaram os menores salários, o que provavelmente se relaciona com fatores não observáveis. / The Brazilian labour market has shown in recent years trends that draw attention and raise different issues from the point of view of the economic literature. From 2004, along with the reduction in the unemployment rate (which fell by half in less than a decade), the minimum wage shows real growth for nearly two-thirds of its value, wage inequality is significantly reduced, while the rate of formality reaches very high levels. Based on this background, this paper seeks to examine two issues central The first one is on the effects of raising the minimum wage on wage inequality. We use a methodology of counterfactual densities with data from the Monthly Employment Survey (PME), between 2004 and 2011, to assess the effects of changes in the minimum wage, increasing formalization and other two factors on the changes of wage densities. As a result of the previous literature, our estimates indicate that the first factor has significant effects on reducing wage dispersion, while the second factor effects are comparatively small. The second issue would be about the origin of the streams that fed the growing formal sector of the labour market. We use a discrete choice model to examine the determinants of transitions to formal work, again with the PME data, between 2002 and 2010. The probability of transition to formality increased from the five initial positions considered, especially from unemployment, while the outflows from formality towards informality and unemployment fell. Estimates indicate that men with higher levels of education, younger and with less time in the situation were more likely to formalization. Additional statistics show that the services sector was the one which most hired individuals entering new formal jobs, and that the largest portion of these workers was previously formal. Moreover, among the new formal employees, those who were previously unemployed or inactive had lower wages, which probably relates to unobservable factors.
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Ensaios sobre a redução da pobreza no Brasil: mensuração e determinantes / Esays about the poverty reduction in Brazil: measuring and decomposingVinhais, Henrique Eduardo Ferreira 01 December 2006 (has links)
Este trabalho analisa a pobreza no Brasil a partir dos micro-dados dos censos demográficos do IBGE dos períodos de 1991 e 2000. Na primeira parte, investiga a construção de uma Linha Híbrida de Pobreza para o Brasil, partindo da estimação empírica da elasticidade-renda da linha de pobreza. A criação desta linha permite contemplar os diferentes aspectos das linhas de pobreza absoluta e relativa, através de uma ponderação entre elas, onde os pesos relativos de cada uma dependem da elasticidade-renda estimada. Com as linhas absoluta e híbrida de pobreza, este trabalho verifica a alteração da incidência da pobreza no período analisado e, em seguida, a mudança dos determinantes desta incidência através de um modelo probit que considera os atributos determinantes da probabilidade de um indivíduo ser pobre. Na segunda parte, este trabalho examina de forma empírica a relação entre crescimento econômico, alteração na distribuição de renda e redução da incidência da pobreza. Além disto, assumindo a hipótese de log-normalidade da distribuição de renda no Brasil, calcula as elasticidades da incidência da pobreza com relação à renda e desigualdade. Por fim, estuda o efeito de variações na renda sobre a pobreza mensurada a partir de uma linha híbrida. Entre os principais resultados, constata-se que a elasticidade-renda da linha de pobreza é próxima de 0,60 e 0,70 para os anos 1991 e 2000, respectivamente. Verifica-se que o quadro de pobreza no Brasil apresenta uma redução tanto com a linha absoluta quanto com a híbrida. Contudo, com esta última, a redução da pobreza é menor. Destaca-se também o fato de que a diminuição da desigualdade de renda contribui para a redução da pobreza, assim como o crescimento da renda familiar per capita. Observa-se que municípios com baixo nível inicial de desenvolvimento e elevada desigualdade inicial de renda apresentam uma maior dificuldade para reduzir a pobreza. Há indícios de que a hipótese de distribuição log-normal da renda não é significante para o Brasil. Por fim, considerando a linha híbrida de pobreza, podemos constatar que um aumento na renda tem seu efeito sobre a mudança da pobreza reduzido pela metade, uma vez que também provoca um aumento desta linha. / This work analyzes the poverty in Brazil using the Brazilian 1991 and 2000 Census microdata. In the first part, it investigates the construction of a Hybrid Poverty Line for Brazil, from the empirical estimation of the income-elasticity of the poverty line. A hybrid poverty line permits us to take into consideration the different aspects of the absolute and relative poverty lines because it is a weighted average between them, where the weights depend on the incomeelasticity. With the absolute and hybrid poverty lines, this work verifies the variation of the poverty incidence between 1991 and 2000 and the change of the incidence determinants with a probit model. It considers the attributes that determines the individual\'s probability to be poor. In the second part, this work examines in an empiric way the relationship among economical growth, change in income distribution and reduction of poverty incidence. Besides, assuming the hypothesis of log-normality of the income distribution in Brazil, it calculates the income-elasticity and inequality-elasticity of the poverty incidence. Finally, it studies the effect of changes in the income on the poverty measured from a hybrid line. Among the main results, it is verified that the income-elasticity of the poverty line is close to 0.60 and 0.70 for the years 1991 and 2000, respectively. The poverty in Brazil presents reduction with the absolute and hybrid lines. However with the hybrid line, the reduction of poverty incidence is smaller. It is detached the fact that the decrease of the income inequality, as well as the growth of the family income per capita, contributes to the reduction of the poverty. It is observed that municipal districts with low initial level of development and high initial income inequality present a larger difficulty to reduce the poverty. There are indications that the hypothesis of log-normal income distribution is not significant to Brazil. Finally, considering the hybrid poverty line, the change of the poverty is reduced by the half when there is an increase in the income, because it also provokes an increase of this line.
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Uma análise econométrica do comportamento da desigualdade de renda no BrasilSantos, Luciano Balbino dos 20 June 2018 (has links)
Submitted by Sara Ribeiro (sara.ribeiro@ucb.br) on 2018-10-08T14:22:28Z
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Previous issue date: 2018-06-20 / Based on the Panel Data structure, this work investigates the behavior of income inequality in Brazil from two main objectives: to test the validity of the Kuznets Curve for the Brazilian economy and to analyze the impact of financial development on regional inequalities. For the first objective, the period considered is from 1999 to 2014 and for the second, from 1999 to 2009. With respect to the Kuznets Curve, the validation test begins with the Granger Causality Test between Gini and Income supplemented by estimates econometrics. The results indicate a bicausal relationship between the highlighted variables and point to a reality opposite to the Kuznets hypothesis, with the inequality falling in the first movements of the growth, but assuming an ascending trajectory when the income is evident. Regarding the second objective, the results indicate that there is empirical evidence that financial development reduces the income inequality between the units of the federation and between regions, but where financial development is more intense, the impact on the inequality is more significant. / Com base na estrutura de Dados em Painel, este trabalho investiga o comportamento da desigualdade de renda no Brasil a partir de dois objetivos principais: testar a validade da Curva de Kuznets para e a economia brasileira e analisar o impacto do desenvolvimento financeiro sobre as desigualdades regionais. Para o primeiro objetivo, o período considerado é de 1999 a 2014 e para o segundo, de 1999 a 2009. Com relação a Curva de Kuznets, o teste de validação se inicia com o Teste de Causalidade de Granger entre Gini e Renda complementado por estimativas econométricas. Os resultados indicam uma relação bicausal entre as variáveis destacadas e apontam uma realidade oposta a hipótese de Kuznets, com a desigualdade caindo nos primeiros movimentos do crescimento, mas assumindo uma trajetória ascendente quando a renda se evidencia. Com relação ao segundo objetivo, os resultados denotam que há evidências empíricas de que o desenvolvimento financeiro reduz na média a desigualdade de renda entre as unidades da federação e entre as regiões, mas onde o desenvolvimento financeiro é mais intenso, o impacto sobre a diminuição da desigualdade é mais significativo.
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Inégalités de revenus et effets de démonstration : les comparaisons inter-individuelles affectent-elles la dynamique d'innovation ? / Income inequality and demonstration effects : does inter-individual comparisons affect innovation dynamics?Carlin, Anaïs 11 December 2014 (has links)
Cette thèse s’intéresse à l’impact conjoint du creusement des inégalités de revenus et des effets de démonstration sur la demande de consommation. Tout particulièrement, ce travail s’attache à définir dans quelles mesures les inégalités de revenus engendrent- elles une demande de luxe et participent-Elles à la dynamique d’innovation. L’analyse s’inscrit dans le cadre des préférences non- homothétiques et traite des aspects sociologiques de l’acte de consommation. L’étude de la littérature macroéconomique sur les inégalités de revenu et la consommation de luxe, constitue le chapitre premier de la thèse. Elle permet de constater que ce champs d’analyse se heurte à l’absence d’une définition communément admise et précise de ce qu’est un bien de luxe. Ce chapitre met en avant l’intérêt d’analyser l’effet du désir de distinction social au sein d’un modèle dans lequel les biens répondant au désir de prestige ont non seulement une fonction sociale, mais aussi une utilité intrinsèque et puissent être le résultat d’une innovation technologique. Le deuxième chapitre étudie la notion de désirs et ses conséquences sur la demande, il propose, notamment, un mécanisme explicatif de l’émergence les désirs et de leur développement dans le temps. Il apporte également une représentation formelle de la croissance des normes de consommation dans un contexte social et montre dans quelle mesure la croissance des désirs participe au changement technologique via les demandes individuels de consommation. Ce chapitre apporte le socle théorique sur lequel est construit un modèle dynamique, proposé dans le troisième chapitre et dans lequel l’incitation à innover provient de la demande de consommation. / This Ph.D. thesis focuses on the joint impact of increasing income inequality and demonstration effects on consumer demand. In particular, it attempts to define to what extent income inequality generates luxury consumption and participates in innovation dy- namics. The analysis is part of non-Homothetic preferences framework and discusses sociological aspects of consumer behaviour. The first chapter reviews the macroeconomic literature on income inequality and luxury consumption. It shows that the analysis of luxury from demand point of view comes up against the absence of a commonly accepted and precise definition of luxury goods. The chapter puts forward the interest to analyze the effect of the desire of social distinction within a model in which goods an- swering the want for prestige have, not only a social function, but also an intrinsic utility and can be the product of a technological innovation. The second chapter examines the notion of wants and its consequences on demand. It establishes the mechanism by which wants appear and develop in time. It brings a formal representation of the growth of consumption standards in a so- cial context and shows to what extent the growth of wants participates in the dynamics of technical change through individual consumption demand. This chapter provides a theoretical framework on which is built a dynamical model, exposed in the third chapter, in which the incentive to innovate comes from the consumer demand. Using agent-Based modeling, this chapter explores the relation between conspicuous consumption and product innovation under various states of income inequality and different social influences.
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AnÃlise da dinÃmica da desigualdade de renda no Brasil / Analysis of the dynamics of income inequality in BrazilValdeci Evangelista Fernandes 00 March 2015 (has links)
nÃo hà / Este trabalho tem o propÃsito de investigar a dinÃmica na desigualdade de renda no Brasil no perÃodo de 1976 a 2012, onde se analisa a representatividade na alteraÃÃo do comportamento da desigualdade de renda per capita motivada por aspectos nacionais, regionais e locais. Para isso, foi utilizado um modelo de regressÃo com dados em painel, com aplicaÃÃo de tÃcnicas Bayesianas, na qual à realizada uma nova estimativa apÃs a inserÃÃo de novos fatores ao conjunto de fatores existentes. AlÃm das polÃticas de distribuiÃÃo de renda, dos nÃveis educacionais, dos ganhos reais do salÃrio mÃnimo e crescimento econÃmico, tambÃm foram analisados outros fatores que causam impactos na desigualdade de renda per capita no paÃs. Chegou-se a conclusÃo de que os estados das regiÃes Sul, Sudeste e Centro Oeste possuem variÃveis mais representativas ligadas ao fator comum nacional, em detrimento das variÃveis ligadas ao fator comum regional que à mais relevante para os estados das regiÃes Norte e Nordeste. Da mesma forma, na decomposiÃÃo da variÃncia nacional o maior impacto na desigualdade de renda local à determinado por fator nacional para os estados do Sul do paÃs, enquanto na decomposiÃÃo da variÃncia regional o maior impacto na desigualdade de renda per capita local à atribuÃdo aos estados do Norte do paÃs. / This work has the purpose of investigating the dynamic regarding income inequality in Brazil in the period ranging from 1976 to 2012, where the representativeness of the change on per capita income inequality behavior driven by national, regional and local aspects was analyzed. For this, a regression model with panel data was utilized, along with Bayesian techniques application, on which a new estimation was performed after inserting new factors in the group of existent factors. Apart from the policies concerning income distribution, educational levels, real gains for minimum wage and economic growth, factors that have some degree of impact on per capita income inequality were analyzed as well. It could be concluded that states in the South, Southeast and Center West have more representative variables linked to the common national factor, to the detriment of the variables linked to the common regional factor, which is more relevant to the northern and northeastern states. Just the same, in the national variance decomposition, the strongest impact on inequality of local income is determined by the national factor for the South states, while in the regional variance decomposition the strongest impact on the local per capita income inequality is due to the northern states.
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AnÃlise da desigualdade de renda e pobreza no estado do CearÃ: uma comparaÃÃo entre zona urbana e rural / Analysis of the inaquality of income and poverty in the state of the CearÃ: a comparison between urban and agricultural zoneJoaquim Rodrigues de Lima Neto 02 April 2007 (has links)
Universidade Federal do Cearà / Este estudo se utiliza de dados da PNAD 2004 para verificar a relaÃÃo entre desigualdade de renda e pobreza na zona urbana e rural do estado do CearÃ. A partir da construÃÃo das medidas de desigualdade e pobreza, verifica-se que desigualdade à maior na zona urbana em comparaÃÃo a zona rural, porÃm, observa-se que a proporÃÃo de pobres na zona urbana à menor do que na zona rural. Verificou-se ainda, atravÃs de um teste de hipÃtese, que a mÃdia da renda da zona urbana à estatisticamente superior à mÃdia da renda da zona rural. A equaÃÃo da renda mostra que este resultado se mantÃm quando introduzimos outras variÃveis explicativas (sexo,idade e educaÃÃo). Este estudo sugere como polÃticas de reduÃÃo da pobreza que, para a zona rural, onde a renda à menor e menos concentrada, a estratÃgia adequada consiste em priorizar o crescimento, aumentando assim a renda mÃdia. Por outro lado, na zona urbana, onde a renda à mais alta, porÃm mal distribuÃda, as polÃticas de reduÃÃo da pobreza deveriam priorizar a reduÃÃo da desigualdade. / This dissertation uses data from PNAD 2004 to study the relationship between income inequality and poverty in the urban and rural areas in Cearà (a Brazilian State). By constructing measures of income inequality and poverty, we verify that, compared to the rural area, inequality is higher in the urban area but poverty rate is lower. We also found that average income in the urban area is statistically greater than average income in the rural area. The income equation shows that this result is robust to the addition of other controls (e.g. sex, age and education). This study suggests that poverty reduction policies should be different in urban and rural areas. In the rural area, where income is lower but more evenly distributed, the appropriate strategy should target income growth rather than inequality reduction. On the other hand, in the urban area, where average income is higher but more concentrated, the correct policy should target inequality reduction.
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Uso de uma medida de divergência simétrica no estudo da desigualdade de renda / A symmetric divergence measure applied to the study of income inequalityFerracini, Mateus 07 June 2018 (has links)
Essa dissertação tem como objetivo apresentar uma medida de desigualdade distinta das usualmente utilizadas na literatura de desigualdade. Tal medida, aqui denominada índice J, além de possuir a característica de ser simétrica também possibilita conduzir análises distintas daquelas feitas com os índices usualmente utilizados. Para avaliar a aplicabilidade do índice J foram utilizados dados provenientes da PNAD referente aos anos de 2007, 2011 e 2015 . Apenas dados referentes ao estado de São Paulo foram incluídos. Além de avaliar a evolução da desigualdade no período, decomposição intra e entre grupos foram conduzidas. Testes de hipótese para a desigualdade entre grupos, uma das possibilidades apresentada pelo índice J, foram conduzidos. Também foi avaliado como a presença de erros de medidas não condicionais à renda influenciaria o resultado. Os resultados apresentados pelo índice J apontam para uma diminuição da desigualdade de renda no período analisado, sendo que a variável educação se apresentou como a característica com maior capacidade de explicar a desigualdade total a partir da desigualdade entre grupos, dentre as variáveis analisadas. A simulação de Monte Carlo conduzida para o teste de hipótese para desigualdade entre grupos também apontou à variável educação como a mais provável de gerar desigualdade. A presença de erros de medida não condicionais à renda não influenciou no resultado final do índice J, porém a simulação de tais erros contribuiu para amenizar o problema de discretização dos dados provenientes da PNAD. O índice J apresentou-se como uma alternativa viável aos índices usualmente utilizados na literatura de desigualdade, possibilitando algumas análises distintas e que podem auxiliar no estudo da desigualdade de renda. / This dissertation aims to present a measure of inequality distinct from those usually used in the inequality literature. Such a measure, here called the J index, besides having the characteristic of being symmetrical also makes it possible to conduct analyzes different from those made with the indexes usually used. To evaluate the applicability of the J index, data from the PNAD for the years 2007, 2011 and 2015 were used in the analysis. Only data referring to the state of São Paulo were included. In addition to assessing the evolution of inequality in the period, within and between group decomposition were conducted. Hypothesis tests for the inequality between groups, one of the possibilities presented by the index J, were conducted. It was also evaluated how the presence of errors of measures not conditional to the income would influence the result. The results presented by the index J point to a decrease in income inequality in the analyzed period, with the education variable being the characteristic with the greatest capacity to explain the total inequality from the inequality between groups, among the variables analyzed. The Monte Carlo simulation conducted for the hypothesis test for inequality between groups also pointed to the education variable as the most likely to generate inequality. The presence of measurement errors did not influence the final result of the J index, but the simulation of such errors contributed to soften the problem of discretization of PNAD data. The index J was presented as a viable alternative to the indexes usually used in theliterature of inequality, allowing some different analyzes and that can help in thestudy of income inequality.
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O papel do capital humano na desigualdade de salários no Brasil no período 1981 a 2006 / The role of human capital in the wage inequality in Brazil from 1981 to 2006.Tavares, Priscilla de Albuquerque 19 December 2007 (has links)
A relação entre capital humano e desigualdade depende do quão desigual é a distribuição de atributos produtivos entre os trabalhadores e da forma como o mercado remunera estas diferenças. No Brasil, os retornos à escolaridade e a desigualdade educacional são elevados, de modo que a educação desempenha um importante papel na explicação de sua elevada iniqüidade de renda. Desde 1980, os trabalhadores brasileiros estão cada vez mais educados. Este artigo procura entender quais os impactos destas transformações sobre a dispersão salarial no Brasil entre 1981 e 2006. Conclui-se que os retornos à educação apresentam um impacto positivo sobre a desigualdade de salários. Já o aumento da escolaridade, que atuou no sentido de elevar a desigualdade de rendimentos nos anos 1980, não vem apresentando impactos significativos sobre a dispersão salarial a partir de então. Simulações mostram que as melhorias educacionais devem colaborar para a redução da desigualdade de salários a partir de 2012. / The relationship between human capital and inequality depends on how unequal is the workers\' productive features distribution and how the market rewards these features. In Brazil, returns on education and educational inequity are both high, in order that education plays an important role in explaining the high levels of income inequality. Since 1980, Brazilian workers have become more educated. This paper proposes to comprehend the impacts of these transformations on Brazil\'s wage inequality from 1981 to 2006. It is possible to conclude that returns on education have a positive impact on wage inequity. As for the raise of educational level, which acted to raise inequality in the 80\'s, has not been having significant impacts on this disparity since then. Simulations show that rising in the schooling level may help wage inequality to lower by 2012.
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Salário mínimo, desigualdade e informalidade / Minimum wage, inequality and informalityKomatsu, Bruno Kawaoka 02 December 2013 (has links)
O mercado de trabalho brasileiro tem apresentado nos últimos anos tendências que chamam a atenção e que suscitam questões diversas do ponto de vista da literatura econômica. A partir de 2004, aliada à redução da taxa de desemprego (que cai à metade em menos de uma década), o salário mínimo apresenta crescimento real de quase dois terços do seu valor, a desigualdade salarial é sensivelmente reduzida, ao mesmo tempo em que a taxa de formalidade alcança níveis muito elevados. A partir desse pano de fundo, o presente trabalho pretende examinar duas questões centrais. A primeira delas seria sobre os efeitos do aumento do salário mínimo sobre a desigualdade salarial. Utilizamos uma metodologia de densidades contrafactuais com dados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) de 2004 e 2011 para avaliar os efeitos da variação do salário mínimo, do aumento da formalização, das características pessoais e das condições de oferta e demanda do mercado de trabalho sobre as mudanças das densidades salariais. Como resultados anteriores da literatura, as estimativas indicam que o primeiro fator exerce efeitos expressivos no sentido de reduzir a dispersão salarial da densidade como um todo e em especial na calda inferior. Eles são robustos à inversão da ordem de decomposição e se mantêm relevantes entre as mulheres. Os efeitos da formalização se mantêm com a inversão da ordem somente entre os homens e são maiores, nesse caso, do que aqueles do salário mínimo. A segunda questão seria sobre a origem dos fluxos que alimentaram o crescente setor formal do mercado de trabalho. Utilizamos um modelo de escolha discreta para examinar os fatores determinantes das transições para postos de trabalho formais, novamente com dados da PME, entre 2002 e 2010. A probabilidade de transição à formalidade aumentou a partir das cinco posições iniciais consideradas, especialmente a partir da desocupação, enquanto que os fluxos de saída da formalidade em direção à desocupação e à informalidade se reduziram. As estimativas indicam que homens, com maior escolaridade, mais jovens e com menor tempo na situação apresentaram maiores chances de formalização. Estatísticas adicionais mostram que os serviços foram o setor que mais contratou os que entraram nos novos empregos formais, e que a maior parcela desses era de trabalhadores anteriormente formais. Além disso, entre os novos empregados formais, os que eram anteriormente inativos ou desocupados apresentaram os menores salários, o que provavelmente se relaciona com fatores não observáveis. / The Brazilian labour market has shown in recent years trends that draw attention and raise different issues from the point of view of the economic literature. From 2004, along with the reduction in the unemployment rate (which fell by half in less than a decade), the minimum wage shows real growth for nearly two-thirds of its value, wage inequality is significantly reduced, while the rate of formality reaches very high levels. Based on this background, this paper seeks to examine two issues central The first one is on the effects of raising the minimum wage on wage inequality. We use a methodology of counterfactual densities with data from the Monthly Employment Survey (PME), between 2004 and 2011, to assess the effects of changes in the minimum wage, increasing formalization and other two factors on the changes of wage densities. As a result of the previous literature, our estimates indicate that the first factor has significant effects on reducing wage dispersion, while the second factor effects are comparatively small. The second issue would be about the origin of the streams that fed the growing formal sector of the labour market. We use a discrete choice model to examine the determinants of transitions to formal work, again with the PME data, between 2002 and 2010. The probability of transition to formality increased from the five initial positions considered, especially from unemployment, while the outflows from formality towards informality and unemployment fell. Estimates indicate that men with higher levels of education, younger and with less time in the situation were more likely to formalization. Additional statistics show that the services sector was the one which most hired individuals entering new formal jobs, and that the largest portion of these workers was previously formal. Moreover, among the new formal employees, those who were previously unemployed or inactive had lower wages, which probably relates to unobservable factors.
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