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Educação em saúde com abordagem transcultural: o padrão alimentar do idoso indígena

Vieira, Júlia de Cássia Miguel 02 1900 (has links)
Submitted by Ramon Santana (ramon.souza@ufpe.br) on 2015-03-06T13:52:55Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação Júlia de Cássia Vieira.pdf: 2815373 bytes, checksum: 36fc25c84941f785be35cc1f2afa31da (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-06T13:52:55Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação Júlia de Cássia Vieira.pdf: 2815373 bytes, checksum: 36fc25c84941f785be35cc1f2afa31da (MD5) Previous issue date: 2013-02 / A alimentação é considerada fator essencial para manutenção da saúde dos indivíduos, sendo permeada por contextos culturais particulares a grupos populacionais distintos, que em situações diferentes daquelas comumente vivenciadas, com a mudança de hábitos, podem interferir no processo saúde doença. Considerando as particularidades do idoso indígena, o contexto alimentar em Instituições de Saúde carece atender aspectos inerentes à sua cultura, crenças e valores que permeiam o ato de alimentar-se, que apesar das influências de outros povos, apresenta suas raízes ligadas a tradições milenares. O estudo foi organizado conforme as normas do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco em 4 capítulos: revisão de literatura, métodos e resultados do artigo de revisão e artigo original. O artigo de revisão teve como objetivo avaliar as evidências disponíveis acerca da questão alimentar e nutricional do idoso, em especial o indígena, cuja busca foi realizada nas bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Literatura Internacional da Área Médica e Biomédica (MEDLINE), Base de Dados em Enfermagem (BDENF), selecionados 13 artigos conforme critérios preestabelecidos. Os resultados mostraram estudos em diversos países, porém nenhum voltado ao idoso indígena, estes apontam mudanças nos hábitos alimentares de idosos, associados principalmente a questões socioeconômicas e culturais, além das mudanças ocorridas com a globalização e a transição nutricional. O artigo original teve como objetivo avaliar o contexto cultural da alimentação de idosos indígenas. O estudo descritivo, transversal, com abordagem quantitativa, teve como local de estudo a Casa de Saúde do Índio CASAI de Manaus no período de 90 dias com a participação de 30 idosos internados neste período. Utilizou-se para análise dos dados estatística descritiva mediante o Software Estatístico Livre R, com embasamento teórico conceitual da Teoria do Cuidado Cultural proposto por Madeleine Leininger. Os resultados demonstram as novas conformações acerca da visão de mundo e das dimensões das estruturas social e cultural, representada pela presença de elementos tecnológicos, nova configuração religiosa, modos de vida, questões econômicas, educacionais e de ambiente. Neste contexto, cada fator oriundo do modelo Sunrise de Leininger demonstra como o ambiente e o contexto social e cultural direcionam o padrão alimentar do idoso seja na aldeia ou em Instituições de Saúde. No aspecto geral da alimentação e nutrição na CASAI, os alimentos oferecidos são bem aceitos, porém apresentam-se parcialmente diferentes daqueles consumidos na aldeia, podendo estar relacionado à tendência de significativa parcela referenciar a diminuição do apetite após internação e apresentar quadro de desnutrição segundo avaliação pelo índice de massa corporal. Partindo destes resultados foi elaborado material informativo sobre o contexto cultural da alimentação de idosos indígenas voltados para melhoria do planejamento de cuidados de enfermagem transcultural. Conclui-se que o contexto alimentar dos idosos está intimamente arraigado à sua cultura, porém apresenta mudanças nos hábitos alimentares com forte influência da globalização. Inerente à saúde, os pontos principais relacionam-se à presença de doenças crônicas como hipertensão e diabetes, o alto consumo de açúcares e gorduras, diminuição do apetite após internação e quadro de desnutrição.
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Licenciatura Intercultural Indígena no Centro Acadêmico do Agreste da UFPE: uma visão do egresso do curso 2009-2012

Medeiros, Laura Maria Brito de 26 February 2014 (has links)
Submitted by Suethene Souza (suethene.souza@ufpe.br) on 2015-03-10T19:13:01Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇÃO Laura Maria Medeiros.pdf: 2001805 bytes, checksum: 3aaf82b405634b5e08689125e6b5a0be (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-10T19:13:01Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇÃO Laura Maria Medeiros.pdf: 2001805 bytes, checksum: 3aaf82b405634b5e08689125e6b5a0be (MD5) Previous issue date: 2014-02-26 / As últimas décadas foram marcadas por diversas iniciativas de políticas públicas que incluíram novos parâmetros orientadores das relações entre o Estado e as sociedades indígenas. Para a formação superior de professores indígenas, o Ministério da Educação lançou o Programa de Apoio à Formação Superior e Licenciaturas Indígenas (PROLIND), de cujo segundo edital, em 2008, participou o Centro Acadêmico do Agreste (CAA) da UFPE com a proposta de implantação e manutenção do Curso de Licenciatura Intercultural Indígena e que formou a primeira turma em setembro de 2013, objeto deste estudo. O percurso analítico focou-se no Projeto Político-Pedagógico (PPP) e na composição de um quadro de opiniões dos egressos com relação ao curso oferecido no período 2009-2012. A abordagem qualitativa norteia as estratégias metodológicas e analíticas desta pesquisa, que visou, a partir de documentos, questionários e das entrevistas realizadas, analisar a convergência do PPP com as opiniões sobre o curso. Também compõe o quadro metodológico a proposta de análise pragmática da linguagem de Mattos (2005), utilizada para o aprofundamento da pesquisa de campo. Como achados da primeira etapa da pesquisa, encontrou-se um PPP alicerçado nas demandas e necessidades da comunidade indígena. Contudo, evidenciou-se uma lacuna na formação desses licenciados como agentes de transformação das práticas de ensino nas escolas de sua comunidade, indicando a necessidade de aperfeiçoamento no processo de formação desses profissionais. Desse modo, envidar esforços na investigação dessa Licenciatura revelou-se de profunda importância para verificar o seu caráter formativo e dinâmico no processo emancipatório das comunidades envolvidas.
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Interculturalidade e educação escolar indígena em Roraima: da normatização à prática cotidiana

Nascimento, Raimundo Nonato Ferreira do 31 January 2014 (has links)
Submitted by Paula Quirino (paula.quirino@ufpe.br) on 2015-03-11T19:11:14Z No. of bitstreams: 1 TESE Raimundo Nonato Ferreira do Nascimento.pdf: 8344524 bytes, checksum: 03da8c709790ab5cfc33a34c769a9db2 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-11T19:11:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TESE Raimundo Nonato Ferreira do Nascimento.pdf: 8344524 bytes, checksum: 03da8c709790ab5cfc33a34c769a9db2 (MD5) Previous issue date: 2014 / CAPES / No presente trabalho, procuramos refletir sobre os significados que a interculturalidade e a educação intercultural têm adquirido no campo da educação escolar indígena no Brasil. O debate sobre uma educação intercultural para os povos indígenas tem suas raízes atreladas às reivindicações dos movimentos indígenas e indigenistas dos anos de 1970. Neste período, o movimento indígena organizado começou a questionar os modelos educativos homogeneizantes que lhes eram impostos e passou a reivindicar uma educação que fosse pautada no respeito e na valorização de sua diversidade étnica e cultural. Com a Constituição Federal de 1988, que reconhece o Brasil como Estado Pluricultural, foi dada também aos povos indígenas a garantia da manutenção de suas culturas e assegurada uma educação específica e diferenciada pautada nos seus valores e que, acima de tudo, respeitasse sua diversidade, assim como seus modos próprios de ser e fazer educação. Com este reconhecimento, a educação escolar destinado aos povos indígenas no Brasil passou a ser normativamente reconhecida como educação escolar indígena, específica e diferenciada intercultural e bilíngue. É, portanto, partindo do pressuposto da existência de uma educação intercultural para os povos indígenas que propomo-nos a esta análise, que tem como objetivo compreender como a noção de interculturalidade está sendo concebida e empregada no campo da educação escolar indígena no estado de Roraima. Nesta análise, partiremos dos debates gestados acerca deste modelo de educação, para em seguida analisar como o mesmo vem sendo implantado nas escolas indígenas, através de dois estudos de caso. Enquanto estratégia metodológica, recorremos à etnografia, por acreditar que esta nos permite analisar de forma comparativa os casos investigados, possibilitando-nos perceber detalhadamente como esse modelo educacional vem contribuindo nos processos de reafirmação cultural e identitária dos povos indígenas nelas envolvidos, além de buscar aprofundar o entendimento da interculturalidade.
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Investigação de Síndrome Metabólica X nas comunidades indígenas de etnias Pankararu e Fulni-ô

SILVA, Ilton Palmeira 28 February 2012 (has links)
Submitted by Amanda Silva (amanda.osilva2@ufpe.br) on 2015-04-07T13:40:40Z No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO ILTON PALMEIRA SILVA.pdf: 2396158 bytes, checksum: 96c53e69cbba0bc6d42523406a3db745 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-07T13:40:40Z (GMT). No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO ILTON PALMEIRA SILVA.pdf: 2396158 bytes, checksum: 96c53e69cbba0bc6d42523406a3db745 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012-02-28 / CNPq; CAPES; FACEPE / A obesidade é um distúrbio metabólico cuja prevalência tem aumentado drasticamente nas últimas décadas. Entretanto pouco se sabe ainda sobre sua presença e quanto à possível influência que a obesidade abdominal pode apresentar sobre o risco de desenvolvimento de distúrbios metabólicos constituindo a Síndrome Metabólica X (SMX) em indígenas de países em desenvolvimento. Estudos também têm encontrado uma associação entre o polimorfismo de apolipoproteína E (ApoE), glicoproteína sérica com papel fundamental na regulação do metabolismo de lipídios, e determinados distúrbios metabólicos. Assim foram objetivos deste estudo investigar as prevalências de obesidade abdominal; hipertensão; hiperglicemia; hipertrigliceridemia; e níveis séricos diminuídos de HDL-colesterol, além de investigar a associação entre obesidade abdominal e os distúrbios hemodinâmicos e metabólicos constituintes da SMX em 532 indígenas das etnias Pankararu e Fulni-ô, avaliando também as possíveis correlações de valores de pressão arterial sistólica e diastólica e de parâmetros bioquímicos com os índices antropométricos, Índice de Massa Corpórea (IMC), Índice Cintura/Quadril (ICQ) e valores de circunferência da cintura, investigando-se possíveis diferenças quanto à força dessas correlações. Também foi proposta deste estudo acessar a frequência alélica de apoE nestas populações indígenas. Concentrações plasmáticas de Glicose, níveis de Colesterol Total, Triglicerídios, LDL-colesterol, VLDL-colesterol, bem como índices lipídicos CT/HDL-colesterol, LDL-colesterol/HDL-colesterol e Triglicerídios/HDL-colesterol e concentrações séricas de ácido úrico foram determinados. Os distúrbios hemodinâmicos e metabólicos constituintes da SMX foram determinados de acordo com as definições propostas por IDF e AHA/NHLBI. A detecção dos genótipos foi feita através de reação de PCR seguida de restrição e eletroforese. As prevalências de obesidade abdominal foram respectivamente, para AHA/NHLBI e IDF, 62% e 83,3; e SMX esteve presente em pouco mais da metade desses indígenas. Obesidade abdominal relacionou-se a altas razões de chance, de forma significativa, à prevalências de distúrbios metabólicos constituintes da SMX. Obesidade abdominal também influenciou sobremaneira os níveis pressóricos e bioquímicos dos parâmetros avaliados. Circunferência da cintura e ICQ foram os parâmetros antropométricos que apresentaram correlações mais fortes com os níveis pressóricos e com os parâmetros bioquímicos, enfatizando ainda mais a relação da obesidade abdominal e o risco cardiometabólico. O alelo mais frequente foi o ε3, assim como entre outras populações. Foi observada uma frequência do alelo ε2 maior do que aquelas encontradas em outras populações indígenas brasileiras de troncos diferentes, como os índios da Amazônia. O alelo ε4 apresentou frequências próximas aquelas observadas em estudos com a população residente na África. As frequências dos alelos da APOE nas populações Pankararu e Fulni-ô pode ter implicações à respeito da prevalência de Doenças Cardiovasculares e Doença de Alzheimer. Estudos posteriores devem verificar a influência do polimorfismo da ApoE sobre os parâmetros lipídicos. Em suma, indígenas das etnias Pankararu e Fulni-ô parecem mesmo ser uma população de alto risco de desenvolvimento de distúrbios hemodinâmico e metabólicos da SMX, com alta prevalência de obesidade abdominal, a qual pode ser a grande influenciadora na geração deste risco.
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Saberes docentes, saberes indígenas : um estudo de caso sobre o ensino de ciências entre o Povo Xukuru do Ororubá

SOUZA, Selma Maria Fereira de 25 February 2008 (has links)
Submitted by (lucia.rodrigues@ufrpe.br) on 2016-11-28T13:47:58Z No. of bitstreams: 1 Selma Maria Ferreira de Souza.pdf: 1938051 bytes, checksum: df3cb1bb12496d2b318eb5d1af7e4158 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-11-28T13:47:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Selma Maria Ferreira de Souza.pdf: 1938051 bytes, checksum: df3cb1bb12496d2b318eb5d1af7e4158 (MD5) Previous issue date: 2008-02-25 / An ethnographic study was carried out in two schools belonging to the Xukuru people situated in Serra do Ororubá, in the Municipality of Pesqueira in the State of Pernambuco. Indigenous peoples, whose rights are guaranteed by law in Brazil, have in the past decades been demanding a different kind of education, which should be based on a “popular view of the recovery of cultural heritage”, with a view to strengthening their sense of identity. In this study, we investigate the lessons given by four teachers of Science and Biology given as part of Basic Education in three years: the years fourth and five of Primary School; and the 3rd year of Secondary School. This study focused on one specific topic, “Medicinal Plants”, and we proposed to observe how teachers with varying levels of training developed the lessons as part of the Science course at various stages in the school system, in the context of the Xukuru indigenous community. We thus sought to establish the teaching strategies that were used, the points of view that were given a privileged position, the nature of the relation between local culture and the teaching of a science subject, and the way in which science was taught. To this end, classes were filmed, the dialogue transcribed and analyzed in the light of the ideas of Tardif (2002a and 2002b) and Freire (2006a and 2006b) regarding the knowledge of the teachers and the development of an educational process that is critical and capable of transforming the environment immediately surrounding the individuals concerned. To organize the data, we made use of analysis of the discursive dynamic in the classroom, as proposed by Amaral & Mortimer (2006). On the basis of analysis of this data, we discovered that the context forms a part of the approach taken by all teachers, in terms of teaching strategies used and the treatment of the topic. In terms of dialogue between different forms of knowledge, all, in some way, kept up a dialogue with the local culture, to varying extents, there being a tendency to dwell on cultural traditions at the expense of scientific knowledge. / Este é um estudo de caso de natureza etnográfica realizado em duas escolas pertencentes ao povo Xukuru, situadas na Serra do Ororubá, no município de Pesqueira-PE. O nosso objetivo foi descrever como os docentes mobilizam seus saberes em sala de aula, especificamente os saberes curriculares. Os povos indígenas, com direitos assegurados em leis, vêm ao longo das últimas décadas reivindicando uma educação diferenciada, alicerçada em uma “perspectiva popular de resgate cultural”, visando ao fortalecimento de suas identidades. Neste estudo, investigamos as aulas de quatro docentes, das disciplinas de Ciências Naturais e Biologia, ministradas na educação básica, em três modalidades: 4ª série do Ensino Fundamental I; 5ª série do Ensino Fundamental II e 3º ano do Ensino Médio. Para análise, escolhemos um conteúdo específico “Plantas Medicinais” e nos propusemos a observar como os docentes, de diferentes níveis de formação, em diferentes graus de ensino, desenvolvem o trabalho didático com o mesmo conteúdo das Ciências Naturais, no contexto indígena Xukuru. Nesse sentido buscamos verificar: Quais estratégias didáticas foram utilizadas? Quais enfoques foram privilegiados? Como se deu a relação entre a cultura e o ensino de um conteúdo científico? Como se apresentou o ensino de Ciências? Para isso, as aulas foram filmadas, transcritas e analisadas, considerando as idéias de Tardif (2002a e 2002b) e Freire (2006a e 2006b) respectivamente, com relação aos saberes docentes e a um processo educativo, crítico e transformador da realidade próxima aos indivíduos. Para organização dos dados, nos respaldamos na análise da dinâmica discursiva em sala de aula proposta por Amaral e Mortimer (2006). A partir da análise dos dados, percebemos que o contexto fez parte das abordagens de todas as professoras, em termos das estratégias didáticas utilizadas e da forma como o conteúdo foi tratado. Em termos do dialógo entre os diferentes saberes, todas, de certa forma, mantiveram um diálogo com a cultura, de forma mais ou menos intensa, havendo uma tendência de retomar a tradição cultural em detrimento do conhecimento científico.
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Etnicidade indígena no contexto urbano: uma etnografia sobre os Kalabaça, Kariri, Potiguara, Tabajara e Tupinambá de Crateús

Lucia Silva Lima, Carmen 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:06:16Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo7525_1.pdf: 14780725 bytes, checksum: be223c54274f708105f9cc958a20a9b9 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / No município de Crateús, a partir da década de 1990, iniciou-se um processo de mobilização social e política que resultou na constituição dos grupos Kalabaça, Kariri, Potiguara, Tabajara e Tupinambá. Desencadeada pela ação da Pastoral Raízes Indígenas da Diocese de Crateús, a referida mobilização foi empreendida por moradores da zona urbana da cidade. Esta tese tem como objetivo analisar a etnicidade dos que compõem estas coletividades, considerando as implicações do contexto urbano nesta construção. Para atingir a finalidade deste estudo antropológico, relacionamos etnicidade, etnologia indígena e antropologia urbana. Por meio do relato etnográfico, que integra texto e imagem, é evidenciado o processo de urbanização da cidade, mostrando como ela se tornou um pólo distribuidor de bens e serviços no Centro-oeste do Ceará. Privilegiando a visão dos indígenas, é examinado como eles vivem, a percepção que eles têm da cidade e do ser indígena neste espaço. Através da abordagem das trajetórias dos núcleos familiares que compõem as coletividades estudadas é apresentado como se constituiu os grupos étnicos, a influência dos agentes externos, a lógica da adoção dos etnônimos e os múltiplos contextos de edificação da identidade étnica. A política indígena e as relações interétnicas são contempladas, evidenciando as disputas, o protagonismo dos sujeitos envolvidos e o processo de institucionalização da etnicidade. Por fim, são apreciados os impasses que se apresentaram para o reconhecimento da indianidade e o acesso aos direitos indígenas, devido à localização no contexto urbano, revelando como se constituiu a categoria terra de origem e os processos de territorialização empreendidos visando à saída da cidade
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Saberes da prática: tempo, espaço e sujeitos da formação escolar entre professores/as indígenas do Estado de Pernambuco

Ivamilson Silva Barbalho, José January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:21:54Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5456_1.pdf: 1368708 bytes, checksum: 88dc68fe3a5c992115a898d19eff86ea (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007 / Nosso estudo procurou analisar a organização dos professores/as do Estado de Pernambuo, COPIPE, a partir de suas ações em práticas de direitos sociais. Compreendemos que o conjunto de atividades desenvolvidas pela COPIPE lhes oferece legitimidade considerável, com relação à íntima articulação que fazem entre escola e projeto de sociedade entre os povos. Os Saberes da Prática: Tempo, Espaço e Sujeitos da educação escolar (redes sociais de saberes), se caracterizam como fundamentais no âmbito das lutas coletivas que nos últimos anos vêm travando. Os diferentes sujeitos da educação escolar indígena têm oferecido aos órgãos de governo a oportunidade de pôr em prática o diálogo intercultural. Realizamos, assim, uma análise dos eixos pedagógicos definidos pela COPIPE que caracterizam o perfil de suas escolas e seus projetos sociais. O trabalho procurou compreender também: o lugar dos povos indígenas no nordeste, focando o colonialismo aqui desenvolvido (limites históricos e condicionamentos sociais); as relações interétnicas, analisando diferentes discursos sobre identidade étnica e as questões específicas sobre territorialidade. Para o tratamento sobre a compreensão da formação no campo da diversidade, optamos por um aprofundamento pautado nos Estudos Culturais. O estudo da COPIPE procurou compreender o lugar dos sujeitos da educação escolar indígena, os diferentes espaços da formação e as proposições desenvolvidas. Com relação à legislação pertinente, procuramos dialogar com os documentos a partir das aproximações que a própria COPIPE já realiza. A maneira como vêm tratando e delineando seus espaços educativos, os projetos que desenvolvem e a forma como lidam com a eleboração de políticas públicas oferece ao movimento o perfil de vanguarda entre os povos indígenas de Pernambuco, com relação à educação específica e difrenciada. Utilizamos como critério teórico-metodológico a análise documental e de discurso (observação participante), através de uma leitura atenciosa ao texto e ao contexto onde os sujeitos de nossa investigação evidenciam seus saberes. A partir das interpretações e análises que realizamos dos eixos pedagógicos definidos pela Comissão de Professores/as Indígenas do Estado de Pernambuco através de um conjunto articulado de ações e estratégias de resistência contradisciplinar no campo da organização, formação e educação escolar localizamos essa organização como um movimento de vanguarda na defesa, luta e consecução por direitos coletivos
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Avaliação do sistema de vigilância alimentar e nutricional indígena: etnia atikum, Carnaubeira da Penha- PE, 2012

DUARTE, Raisa de Almeida 18 June 2015 (has links)
Submitted by Isaac Francisco de Souza Dias (isaac.souzadias@ufpe.br) on 2016-06-09T17:23:16Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação mestrado Raísa de Almeida Duarte PPG Nutrição orientador Prof Pedro Israel 2015 (1) (1).pdf: 1243658 bytes, checksum: 4744a9d921480ce7f1352ce1adc8ffc4 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-09T17:23:16Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação mestrado Raísa de Almeida Duarte PPG Nutrição orientador Prof Pedro Israel 2015 (1) (1).pdf: 1243658 bytes, checksum: 4744a9d921480ce7f1352ce1adc8ffc4 (MD5) Previous issue date: 2015-06-18 / O Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional Indígena (SISVAN-I) foi implantado no ano de 2006, no âmbito dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI’s), para atuar na descrição e predição de maneira contínua das tendências das condições de nutrição e alimentação, e seus fatores determinantes, com fins de planejamento e avaliação de políticas voltadas para a saúde da população indígena em seu território. O presente estudo teve como objetivo avaliar o Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional para população indígena no estado de Pernambuco, com base nos registros do SISVAN de crianças da etnia Atikum, município de Carnaubeira da Penha, Pernambuco. Trata-se de estudo descritivo onde foram analisados os mapas diários de acompanhamento das crianças menores de cinco anos do Módulo de Vigilância Alimentar e Nutricional e Atenção à Saúde, preenchidos pelos Agentes Indígenas de Saúde, em 2012. O total de registros válidos foi de 4.507 registros, para um total de 613 crianças cadastradas. A média mensal foi de 376 de crianças acompanhadas, sendo que nos seis primeiros meses a cobertura foi superior a 80% e nos últimos quatro meses (setembro/dezembro) não alcançou 30%. As variáveis sexo, peso, programa bolsa família (PBF), estado nutricional (índice peso/idade), cesta de alimentos, leite humano e outros benefícios tiveram cobertura superior ou igual a 80% e para as demais variáveis foi cerca de 50%. Para o índice peso-adequado-idade, houve uma concordância entre as avaliações dos AIS com a classificação da OMS em 91,5% dos casos. Contudo, para as situações de déficit e sobrepeso a concordância cerca de 1/3 das observações. A frequência de déficit estatural ficou em torno de 26% (< -2 EZ) e 25,7% para o risco de baixa estatura. O aleitamento exclusivo e predominante para as crianças menores de seis meses foi de 54,2% e 24,2%, respectivamente. Para as crianças de 6 a 12 meses o aleitamento complementar foi 53,7%, seguido do grupo sem leite materno com 21,4% e para as crianças entre 12 e 24 meses de idade observou-se uma prevalência de 55,7% sem leite materno e 41,8% em aleitamento do materno complementar. Em conclusão observou-se a necessidade de melhoria no SISVAN em relação aos registros de algumas variáveis e do treinamento dos Agentes Indígenas de Saúde em relação às medidas antropométricas. Apesar dos problemas identificados considerou-se que o SISVAN constitui-se num avanço no acompanhamento da situação alimentar e nutricional das crianças indígenas. / The Food and Nutrition Surveillance System for Indigenous (SISVAN-I) was established in 2006 under the Indigenous Special Health Districts (DSEI's), to act in the description and prediction continuously trends of the conditions of nutrition and food, and their determinant causes, with planning purposes and evaluation of policies for the health of indigenous population in its territory. This study aimed to assess the Food and Nutrition Surveillance System for indigenous people in the state of Pernambuco, based on SISVAN records of children of Atikum ethnicity, Carnaubeira municipality of Penha, Pernambuco. It is a descriptive study which analyzed the daily monitoring maps of children under five years of the Food and Nutrition Surveillance and Health Care Module, filled by Indigenous Health Agents, in 2012. The total number of valid records was 4,507 records, for a total of 613 children registered. The monthly average was 376, accompanied by children, and in the first six months coverage was over 80% and in the last four months (September/ December) did not reach 30%. The variables sex, weight, Family Grant Program, nutritional status (weight/age), food basket, breast milk and other benefits had higher coverage than or equal to 80% and the other variables was about 50%. For weight-appropriate-age index, there was an agreement between the Indigenous Health Agents evaluations with the WHO classification in 91.5% of cases. However, for deficit and overweight the agreement was about 1/3 of the observations. The frequency of stunting was around 26% (<-2 EZ) and 25.7% for the risk of short stature. The exclusive and predominant breastfeeding for children under six months of age was 54.2% and 24.2%, respectively. For children 6-12 months, the complementary feeding was of 53.7%, followed by no breast milk group and 21.4% for children between 12 and 24 months of age there was a prevalence of 55.7% without breast milk and 41.8% in supplementary maternal breastfeeding. In conclusion there was a need for improvement in SISVAN in relation to some variables records and the training of community health agents in relation to anthropometric measurements. Despite the problems identified it was considered that the SISVAN constitutes a breakthrough in monitoring the food and nutrition situation of indigenous children.
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Ritos, corpos e intermedicalidade : análise das práticas de resguardos de proteção ente os Ramkokamekra/Canela

OLIVEIRA, Ana Caroline Amorim 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:02:30Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1014_1.pdf: 2379534 bytes, checksum: fe2e16368ad9ef7e29f9413398d49e75 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O presente estudo é uma análise das práticas de tabu, em especial as de resguardo, na sociedade Ramkokamekra, aldeia Escalvado, localizada na região de planalto do Estado do Maranhão. Enfatiza a proteção da saúde contra as substâncias poluentes presentes em determinados alimentos, no sangue menstrual e nas relações sexuais entre os membros dessa sociedade. Nesse sentido, discute a noção de corporeidade do povo Ramkokamekra, sintetizada pela categoria êmica corpo forte, isto é, um corpo construído com base no cumprimento dos resguardos a fim de evitar seu enfraquecimento e, por isso, a possibilidade de contrair doenças. Através do trabalho de campo e da observação participante, foi possível perceber, a importância dos resguardos no cotidiano desse grupo, evidenciada, sobretudo, nos momentos de liminaridade: ritos de iniciação, menstruação, gravidez e pós-parto. A análise se desdobra abarcando ainda uma discussão sobre a relação entre o modelo terapêutico tradicional (composto de práticas preventivas e curativas) e o biomédico, situados em um contexto de intermedicalidade, tendo em vista as negociações e ressignificações das práticas dos sujeitos sociais neles envolvidos: indígenas, pajés, agentes indígenas de saúde e profissionais biomédicos
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Etnomatemática dos Taliáseri: medidores de tempo e sistema de numeração

Oliveira, Adão January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:05:11Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4328_1.pdf: 2606165 bytes, checksum: fef88f999d59657256197cb4add30c8c (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007 / Esta dissertação situa-se na área de Etnologia Indígena, especificamente em Etnociência e tem como tema Etnomatemática dos Taliáseri: medidas de tempo e sistema numérico. É resultante de uma pesquisa etnográfica entre os Taliáseri, preponderantemente do clã Mali Makaliapi, que habitam na região do Médio Rio Uaupés, afluente do Rio Negro, na área indígena do Alto Rio Negro, conhecida na literatura antropológica como Noroeste amazônico. O trabalho justifica-se pela pouca quantidade de escritos sobre os Taliáseri e que pode servir como documento do grupo pesquisado, com conseqüente ampliação de estudos das sociedades indígenas no Brasil; e pela possível contribuição à expansão dos conhecimentos etnomatemáticos dos povos indígenas. A intenção é a de estudar e compreender os Taliáseri através de suas manifestações de saberes matemáticos que podem vir à tona através deste tipo de abordagem. O foco recai na mensuração da passagem do tempo que serve para organizar as atividades econômicas como agricultura e pesca; além do sistema numérico utilizado especificamente na medição do tempo e nas atividades de subsistência. Este trabalho baseia-se no pressuposto de que cada povo, inclusive os indígenas, possui sistema próprio de perceber, organizar e classificar sua realidade ambiental e cultural, em sendo assim, vem adotando ao longo de séculos sistemas de produção, estabelecendo sistemas sociais, criando sistemas de medidas do tempo e espaços específicos ao contexto vivido. Em outras palavras, eles criam os seus próprios conhecimentos aos quais chamamos de etnoconhecimentos ou etnociências. Diante disto, a dissertação foi dividida em três partes. Na primeira parte são conceituados alguns termos utilizados no trabalho seqüenciado pela contextualização histórica e geográfica dos Taliáseri. Em seguida a meta é evidenciar as unidades utilizadas pelos Taliáseri para medir a passagem de tempo e como organizam as atividades de agricultura e pesca. Por último é apresentada uma análise do sistema numérico utilizado pelos Taliáseri. A pesquisa realizada possibilitou explorar os saberes matemáticos dos Taliáseri e evidenciou que eles possuem suas próprias maneiras de mensurar o tempo para organizar suas atividades cotidianas, com destaque na agricultura como preparo, plantio e coleta nas roças; e na pesca como técnicas utilizadas para capturar peixe em diferentes épocas do rio

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