• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 1009
  • 164
  • 35
  • 15
  • 12
  • 5
  • 3
  • 1
  • Tagged with
  • 1252
  • 545
  • 313
  • 226
  • 221
  • 219
  • 209
  • 192
  • 164
  • 160
  • 137
  • 132
  • 131
  • 122
  • 121
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
251

O índio virou pó de café?: a resistência dos índios Coroados de Valença frente à expansão cafeeira no Vale do Paraíba (1788-1836)

Marcelo Sant'Ana Lemos 07 May 2004 (has links)
Les indigènes Coroados du Moyen Paraíba du Sud eurent leur territoire assiégé à la suíte de lexpansion de la frontière luso-brésilienne, pendant le XVIII ème et le XIX ème siècle. Ce processus, stimulé par lexpansion du marché intérieur du Sud-Est , créa lês conditions favorables à laccumulation de capitaux , nécessaires pour établir la culture du café , dans la région de Valença , ce qui fit accélerer le siège et la destructuration du style de vie Coroado. Il en résulta différents moments de résistance et dalliance avec la société luso- brésilienne et plus tard brésilienne , faits de progrès et de marches en arrière , qui donnèrent naissance à la bourgade de Valença (RJ). Au XIX ème siècle , dune manière générale, le problème indigène finit par être dépendant de la question de la terre néanmoins, ces processus se déroulèrent diféremment ,selon les localités, à des rythmes propres et particuliers, ce qui doit mériter l attention des chercheurs. À Valença (RJ), la question de la main-doeuvre indigène eut de limportance jusqu`a la deuxième décennie du XIX ème siècle et ce nest quà partir de ce moment-là que la question des terres devint fondamentale. La politique envers les indigènes subit dês variations selon la forme dapplication employée par les agents de l` État, laquelle eut dês répercussions sur la démographie des populations indigènes. La disparition politique des Coroados a lieu dès la 3ème décennie du XIX ème siècle.Cette disparition politique ne signifia pas pour autant leur extinction physique ou éthnique, telle quelle est interprétée et diffusée par lhistoriographie régionale. / Os índios Coroados do Médio Paraíba do Sul sofreram um cerco, no seu território, como conseqüência da expansão da fronteira social luso-brasileira, nos sécs. XVIII e XIX. Esse processo foi estimulado pela expansão do mercado interno do Sudeste, que criou condições favoráveis para acumulação de capitais, necessários para o estabelecimento da lavoura cafeeira, na região de Valença (RJ), que acelerou o cerco e a desestruturação do modo de vida Coroado. Esse processo resultou em diferentes momentos de resistência e de composição com a sociedade luso-brasileira e depois brasileira, com avanços e recuos, que deram origem ao aldeamento de Valença (RJ).No século XIX, de uma maneira geral, a questão indígena foi subordinada ao problema da terra, mas cada local desenvolveu os seus processos com ritmos próprios e particulares, que devem merecer a atenção dos estudiosos. Em Valença (RJ) a questão da mão-de-obra indígena esteve presente, com peso, até a segunda década do século XIX, e somente daí em diante a questão de terras passa a ter centralidade. A política indígena variou também pela forma como foi aplicada pelos agentes do Estado, com repercussões demográficas nas populações indígenas. O desaparecimento político dos Coroados ocorre a partir da terceira década do século XIX. Esse desaparecimento político não significou a sua extinção física e nem étnica, como foi interpretado e difundido pela historiografia regional.
252

Kovae ta’angá Escolas Mbyá Guarani na Bienal do Mercosul : reflexões sobre educação e estética decolonial

Melo, Dannilo Cesar Silva January 2016 (has links)
A educação indígena, percebida como semeadora de éticas-estéticas, tanto em escolas como em outros espaços educativos, exprime uma ritualização ressignificada no cotidiano, de forma a germinar um olhar integral da realidade. Ao considerar a escola indígena como um espaço de fronteira, parece ser nesse lugar de trânsito que as relações interculturais e estéticas florescem com mais intensidade. De acordo com essa noção, procurou-se observar estéticas da vida guarani nas fronteiras escolares, além de perceber as relações estéticas e educacionais por meio de mediações culturais (interculturais), primeiramente na escola Anhetenguá, da tekoá Anhetenguá (Porto Alegre-RS) em 2013, e posteriormente na escola Karaí Arandu, da tekoá Jatai’ty (Viamão-RS) em 2015. Ambas escolas guarani que visitaram exposições de arte contemporânea das 9ª e 10ª Bienais do Mercosul. Isto posto, o propósito seminal dessa dissertação é perceber e refletir sobre estéticas e percepções estéticas ameríndias a partir das especificidades do estar sendo Mbyá Guarani e seus processos educacionais. Para isso, elaborei a metáfora da construção da casa guarani: mbyá ro – casa tradicional, entendendo as estéticas da educação como movimentos que integram um corpo. Utilizei o deixar-se estar como postura metodológica e a mediação cultural como método de pesquisa. A dimensão estética da vida e da cultura pode ser um caminho libertador para pensar o modo indígena de estar sendo. Considerando que o estar sendo ameríndio se compõe na junção existencial entre o estar indígena e o ser que advém da noção de “ser alguém” moderno-ocidental, segundo Rodolfo Kusch (2009), tal dimensão estética pode ser entendida para além das noções de estéticas artísticas, do belo e do sublime. Nesse sentido, a estética é um campo fecundo de sentidos e expressões orgânicas do estar junto societal (MAFFESOLI, 1996). Por fim, a compreensão das estéticas Mbyá Guarani nos contextos educativos, como prática, mostra-se germinal a uma opção estética decolonial (GOMÉZ; MIGNOLO, 2012). / La educación indígena, percibida como sembradora de éticas-estéticas, tanto en escuelas como en otros espacios educativos, expresa una ritualización resignificada en lo cotidiano, que invita a germinar una mirada integral de la realidad. Al considerar la escuela indígena como un espacio de frontera, parece ser en ese lugar de tránsito que las relaciones interculturales y estéticas florecen con más intensidad. De acuerdo con esa noción, se procura observar estéticas de la vida Guaraní en las fronteras escolares, además de percibir las relaciones estéticas y educativas a través de mediaciones culturales, (interculturales), primero en la escuela Anhetenguá, de la Tekoá Anhetenguá (Porto Alegre-RS) en 2013 y posteriormente en la escuela Karaí Arandu, de la Tekoá Jatai’ty (Viamão-RS) en 2015. Ambas escuelas Guaraní que visitaron exposiciones de arte contemporánea de la 9ª y 10ª Bienal del Mercosur. Lo anterior en relación a que el propósito seminal de esta disertación es percibir y reflexionar sobre estéticas y percepciones estéticas amerindias a partir de las especificidades del estar siendo Mbyá Guaraní y sus procesos educativos. Para esto, elaboré la metáfora de la construcción de la casa guaraní: mbyá ro – casa tradicional, entendiendo las estéticas de la educación como movimientos que integran un cuerpo. Utilicé el dejarse estar como postura metodológica y la mediación cultural como método de investigación. La dimensión estética de la vida y de la cultura puede ser un camino liberador para pensar el modo indígena de estar siendo. Considerando que el estar siendo amerindio se compone en la conjunción existencial entre el estar indígena y el ser que adviene de la noción “ser alguien” moderno-occidental, según Rodolfo Kusch (2009), tal dimensión estética puede ser entendida más allá de las nociones de estética artísticas, de lo bello e de lo sublime. En este sentido, la estética es un campo fecundo de sentidos y expresiones orgánicas del estar junto societal (MAFFESOLI, 1996). Por fin, la comprensión de las estéticas Mbyá Guaraní en los contextos educativos, como práctica, se muestra germinal a una opción estética decolonial (GOMÉZ; MIGNOLO, 2012).
253

Legitimando saberes indígenas na escola

Gomes, Luana Barth January 2011 (has links)
A dissertação aqui apresentada se dedica a verificar os saberes ameríndios presentes em duas escolas não-indígenas, sendo que foi dedicada atenção especial à escola que atende jovens em situação de vulnerabilidade social e recebe, semanalmente, um grupo de pessoas Kaingang para desenvolver um projeto com a cerâmica. O objetivo do trabalho foi verificar o que muda na concepção que se tem em relação à temática indígena dos alunos, professores e coordenadores em uma escola que tem presença constante de ameríndios. As principais questões que mobilizaram o pensamento foram: O que se modifica na representação de índio dos alunos não-indígenas em uma escola com circulação constante de indígenas? Que identificações os alunos têm acerca dos saberes e práticas indígenas? O convívio com ameríndios suscita o reconhecimento de possíveis ancestralidades indígenas? Há identificação entre a história de vida dos alunos e a dos indígenas? Inicialmente, a pesquisa foi realizada em duas escolas públicas de Ensino Fundamental, através da aplicação de questionários com os alunos, professores e coordenadores, com perguntas pré-formuladas sobre a temática indígena. Ao perceber que os questionários acionavam respostas superficiais e automáticas, mudei a metodologia do trabalho, optando por realizar na segunda etapa da pesquisa oficinas com os alunos de uma das escolas, que têm contato permanente com os Kaingang, mas sem desconsiderar os resultados obtidos com os questionários que foram aplicados e analisados anteriormente. Comecei com uma oficina que propunha a discussão a partir de imagens que mostravam os indígenas em diferentes situações da vida e, na segunda oficina, centralizei uma conversa que teve como base o livro “Meu avô Apolinário: um mergulho no rio da (minha) memória” de Daniel Munduruku. Também observei as oficinas de cerâmica realizadas com os Kaingang. Percebi que a escola Porto Alegre está possibilitando um espaço de interculturalidade, mostrando que é possível aproximar e fazer conviver duas culturas, mantendo uma interação respeitosa, além de possibilitar o reconhecimento da ancestralidade e da valorização dos conhecimentos indígenas. O espaço diferencial que está sendo constituído pela Escola Porto Alegre faz com que sentimentos de exclusão, comuns numa escola que trabalha com jovens em situação de vulnerabilidade social, desapareçam. A presença dos Kaingang torna a escola um lugar de trocas, um espaço onde são livres as identificações e afinidades, onde há admiração pelo outro. Esse é um caminho para pensarmos a escola como um espaço de vivência, construindo um local de conhecimento comum e de compartilhar experiências. / The thesis presented here is dedicated to verify the Amerindians’ knowledge present in two non-Indian schools. Special attention was devoted mainly to the school which serves young people in situation of social vulnerability and receives a weekly ‘Kaingang’ group of people to develop a pottery project. The objective of this study was determining which changes have been happening related to the conceiving that exists related to indigenous theme from students, teachers and administrators in a school which has a constant presence of Amerindians. The main issues captured by my thinking were: What is changed in the representation of the Indian made by the non-indigenous students in a school with constant circulation of indigenous people? What kind of identification students feel about indigenous knowledge and practices? The contact with Amerindians raises the recognition of a possible Indian ancestry? Is there any identification between the student’s lives history and the Indigenous? Initially, the survey was conducted in two public schools at the elementary level through questionnaires for students, teachers and coordinators, with pre-formulated questions about indigenous themes. Realizing that the questionnaires were generating automatic and superficial answers, I changed the methodology of work and chose to perform in the second stage of the research, workshops with students at one school, which has a constant contact with the ‘Kaingang’ tribe representatives, however with no disregard to the results obtained with the questionnaires previously applied and previously analyzed. I started with a workshop with a debate proposed from images showing the Indians in different life situations and in a second workshop, focusing in the conversation based on the book "My grandfather Apollinaris: a dip in the river of (my) memory ", by Daniel Munduruku. Meanwhile, I also paid attention to the pottery workshops held with the ‘Kaingang’ people. I realized that Porto Alegre school is providing an intercultural space, showing that it is possible to happen an approaching and living between two different cultures maintaining a respectful interaction and allowing the recovery of indigenous knowledge and the recognition of ancestry. The unique space which has been created by the Porto Alegre school causes that feelings as exclusion, so common inside those schools working with young people in situations of social vulnerability are minimized. The presence of ‘Kaingang’ people turns that school into an area of exchange, a free space where there are identifications, affinities and appreciation of each other. This is a way of thinking school as a living space, building a place of mutual knowledge and sharing experiences.
254

Ciborgues indígen@s .br : a presença nativa no ciberespaço

Pereira, Eliete da Silva January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Centro de Pesquisa e Pós-Graduação sobre as Américas, 2007. / Submitted by Priscilla Brito Oliveira (priscilla.b.oliveira@gmail.com) on 2009-11-27T13:54:13Z No. of bitstreams: 1 Dissert_Eliete.pdf: 14271022 bytes, checksum: 15a6a91b7ebfbe941da0ad70bd05e17a (MD5) / Approved for entry into archive by Joanita Pereira(joanita) on 2009-11-27T17:41:24Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissert_Eliete.pdf: 14271022 bytes, checksum: 15a6a91b7ebfbe941da0ad70bd05e17a (MD5) / Made available in DSpace on 2009-11-27T17:41:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissert_Eliete.pdf: 14271022 bytes, checksum: 15a6a91b7ebfbe941da0ad70bd05e17a (MD5) Previous issue date: 2007 / Esta dissertação trata-se de uma pesquisa exploratória sobre a presença indígena ‘brasileira’ no ciberespaço, evocada na imagem dos “ciborgues indígenas”, entendendo por esta expressão, uma nova condição nativa contemporânea atravessada por softwares e hardwares, sistemas informativos e fluxos comunicativos. Com a apropriação das novas tecnologias comunicativas, organizações e sujeitos indígenas inauguram no novo contexto de uma sociabilidade tecnológica, distintas formas de atuação e auto-representação, delineadas pela visibilidade e pela tomada da palavra eletrônica. Elementos estes constituintes de um protagonismo indígena adquirido nas tramas hipertextuais do ciberespaço. Portanto, por meio do mapeamento dos sites indígenas e da reflexão “no diálogo” com os interlocutores, Guarani, Potiguara, Tupinambá, Tumbalalá e Xucuru- Kariri, esta pesquisa buscou repensar as “aberturas e cruzamentos” dos significados da presença indígena no ciberespaço. No intuito de sugerir temas de estudos acerca dos significados da interação nativa com as novas tecnologias comunicativas em contextos digitais. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / This thesis presents a explorers research on ‘brazilian’ indian presence in to cyberspace, evoked in the image of “ciborgues indian”, understanding for this expression, a new native condition contemporary crossed for softwares and hardwares, informative systems and comunicativos flows. With the appropriation of the technology that communicates, indians organizations and citizens inaugurate in the new context of a technological sociability, distinct forms of performance and self representation, delineated for the visibility and the taking of the electronic word. Elements these constituent of an indian protagonism acquired in the trams in a text of many dimensions of cyberspace. Therefore, by means of the mapping of the indian sites and the reflection “in the dialogue” with the interlocutors, Guarani, Potiguara, Tupinambá, Tumbalalá and Xucuru-Kariri, this study it searchs to rethink the “openings and crossings” of the meanings of the indian presence in the digital nets. In intention to suggest subjects of studies concerning the meanings of the native interaction with the new communication technologies in digital/local contexts.
255

"Isso é coisa de vocês" : os índios Canela e a escola

Macena, João Marcelo de Oliveira 24 April 2007 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia, Programa de Pós-graduação em Antropologia Social, 2007. / Submitted by Érika Rayanne Carvalho (carvalho.erika@ymail.com) on 2009-12-14T18:49:30Z No. of bitstreams: 1 2007_JoaoMarcelodeOliveiraMacena.pdf: 3253003 bytes, checksum: 0f53d68fc44c1d1c626b2645f0689aeb (MD5) / Approved for entry into archive by Lucila Saraiva(lucilasaraiva1@gmail.com) on 2010-01-09T00:22:57Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2007_JoaoMarcelodeOliveiraMacena.pdf: 3253003 bytes, checksum: 0f53d68fc44c1d1c626b2645f0689aeb (MD5) / Made available in DSpace on 2010-01-09T00:22:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2007_JoaoMarcelodeOliveiraMacena.pdf: 3253003 bytes, checksum: 0f53d68fc44c1d1c626b2645f0689aeb (MD5) Previous issue date: 2007-04-24 / Nessa dissertação analiso as relações entre o Estado e os indígenas, através dos espaços de contato que surgem durante o processo de escolarização nas aldeias. Para tanto, busco descrever a história da construção dessas políticas no Brasil até chegar à forma que se apresentam atualmente. E, de forma mais localizada, como a gestão de tais políticas e as mesmas são apreendidas pelos indígenas, no Maranhão. Tento mostrar as implicações da inserção da escola entre os povos indígenas através do surgimento de espaços de negociação onde, por um lado, o Estado tenta conduzir as políticas de educação sem abdicar por completo de sua soberania, e do outro, os indígenas tentam apropriar-se das escolas de maneira condizente com as suas realidades sócio-culturais. Procuro me aproximar da realidade escolar indígena atual, mais precisamente, no estado do Maranhão, tendo como recorte etnográfico os índios Canela. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / In this dissertation I analyse the relations between the State and the Canela Indians, through the spaces of contact that emerge during the achooling process in the villages. I aim to describe the history of building these policies in Brazil up to the way they appear nowadays. And, locally, how the management of these policies and the policies themselves are aprehended by the Indians in Maranhão State. I show the implications of implanting schools among indigenous peoples thorough the emergence of spaces of negotiation where, on the one hand, the State tries to direct education policies without abdcating completely its sovereignty and, on the other hand, the indigenous people try try to appropriate the schools in a way which suits their socio-cultural realities. I aim to focalize the indigenous school reality nowadays, more precisely in Maranhão state, taking as an ethnographic example the Canela Indians.
256

A política de assistência social à população indígena : a que será que se destina?

Sousa, Alcinéia Moreira 28 March 2011 (has links)
Dissertação (mestrado)-Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Serviço Social, 2011 / Submitted by Luciana Monteiro de Barros Reis (lmbreis@gmail.com) on 2012-01-09T11:21:03Z No. of bitstreams: 1 2011_AlcineliaMoreiradeSousa.pdf: 1188937 bytes, checksum: 17446b04d26c64a2c03bf06f2a87c8ba (MD5) / Approved for entry into archive by Marília Freitas(marilia@bce.unb.br) on 2012-01-09T11:22:03Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2011_AlcineliaMoreiradeSousa.pdf: 1188937 bytes, checksum: 17446b04d26c64a2c03bf06f2a87c8ba (MD5) / Made available in DSpace on 2012-01-09T11:22:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2011_AlcineliaMoreiradeSousa.pdf: 1188937 bytes, checksum: 17446b04d26c64a2c03bf06f2a87c8ba (MD5) / O presente trabalho trata-se de uma análise da política de assistência social à população indígena, objetivando identificar até que ponto as ações dessa política estão contribuindo para o fortalecimento étnico-cultural dos povos indígenas. Com recente assunção à condição de política pública, o que aconteceu a partir da Constituição Federal brasileira de 1988, principalmente com o advento do SUAS em 2004, a assistência social alargou seu campo de atuação, incluindo público dantes não alcançável por ela, como a população indígena. Contudo, isso se deu sem uma reflexão maior das especificidades dessas demandas, ficando os municípios, entes responsáveis pela execução direta dessas ações, com o papel de responder a essa nova missão. Os limites que já eram pertinentes à gestão municipal, se ampliaram no que tange às ações aos indígenas: estrutura, pessoal, financeiro, e, sobretudo, capacitação dos(as) trabalhadores(as) da assistência social. O público deste estudo foi o povo Puyanawa, uma etnia localizada no município de Mâncio Lima no extremo sudoeste do Estado do Acre, que vivencia hoje o esforço de revitalizar os aspectos materiais e imateriais de sua cultura, perdidos ao longo das dezenas de décadas da exploração econômica no ciclo do caucho e da seringa. A ação mais significativa da assistência junto a esse povo se resume ao Programa de Erradicação do Trabalho Infantil- PETI, com a instalação de um núcleo de ações sócio-assistenciais do programa na TI Puyanawa. A partir da análise dessa experiência foi possível perceber que, embora haja um esforço de conciliar a assistência social àquela realidade, ainda são incipientes os elementos que podem garantir a diferença das ações para a população indígena que efetivamente venha a contribuir para o fortalecimento dos (seus) aspectos étnicos- culturais. E, com isso, a assistência social corre o risco de reproduzir o paradigma integracionista que, durante muito tempo, prevaleceu nas políticas sociais brasileiras destinadas à população indígena. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / This study aims to analyze the politics of social assistance to indigenous people, which also means to identify the main actions related to this policy and its contribution to the ethnic-cultural empowerment of indigenous people. With a rising of the public political condition, in which happens from the Brazilian Federal Constitution at 1988, mainly with the advent of SUAS in 2004, the social assistance extended its field of application, including a public never before reached as the indigenous people. Although, this has happened without a reflection about its main characteristics, demanding to the towns the direct responsibility to the implementation of these actions, as well with the role of the answer to this new mission. The limits related to the county management extended its actions to the indigenous: structure, personal, financial, and qualification of social assistance workers. The public of this study were Puyanawa people, an ethnicity located at Mâncio Lima city in the southeast of Acre State, in which nowadays the struggle to renew material and immaterial aspects of their culture were lost through decades of economic exploration from caucho and seringa cycle. The most significant action of assistance related to this people is on the Program of Eradication of Child Labor (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil - PETI), with the installation of a base of social and assistance actions at TI Puyanawa. From the analyses of this experience it was possible to perceive that besides of the attempt of social assistance to that reality, there are still elements which would provide a difference in the actions to the indigenous people, which will contribute to the empowerment of their ethnic and cultural aspects. And so the social assistance would reproduce an interacionist paradigm that for a long time worked in Brazilian social politics to the indigenous people.
257

Narrativas bororo: conceptos y manifestaciones / Narrativas bororo: conceptos y manifestaciones

Souza, Leila Aparecida de, Rabelo Gomes, Ana Maria 25 September 2017 (has links)
Este artículo presenta conceptos desarrollados por los bororo a partir de términos empleados por ellos para designar las diferentes expresiones y manifestaciones de algunas situaciones del cotidiano bororo. El objetivo es mostrar cómo la comprensión de estos conceptos y de sus manifestaciones en la comunidad revela aspectos de la vida y de la cultura bororo indispensables en nuestras interacciones profesionales con este pueblo en el ámbito de la educación escolar.Los datos presentados proceden de nuestra investigación etnográfica en la Aldea Central de Tadarimana, en Rondonópolis, Mato Grosso, entre los años 2011 y 2012. Los resultados revelaron que estos relatos se constituyen en un corpus para la vida de los bororo desde una dimensión prescriptiva —correlacionada con la manera como ese pueblo concibe el cosmos y una dimensión formativa, esdecir, cómo dan utilidad a las expresiones para guiar la formación de sus integrantes, en especial de los jóvenes y de los niños. Como conclusion consideramos que, para lograr un diálogo horizontal entre el sistema de enseñanza institucional y los pueblos indígenas, se requiere entender aspectos de la base cosmológica para que de forma posterior se sitúe la escuela en ese paisaje, como elemento externo, pero fuertemente marcada por tonalidades características de quienes de ella se apropian. / This article presents the concepts developed by Bororo people in their narratives, focusing on the word they use to name them —bakaru— as well as on their manifestations in everyday situations.Our goal is to show how understanding these concepts and their manifestations in the community reveals aspects of Bororo’s life and culture, that are essential knowledge for our professional interactions with them within the school education program. The data presented come from ethnographic research held in the Central Village of Tadarimana in Rondonópolis (Mato Grosso state, Brazil), between 2011 and 2012. They reveal that these narratives constitute a body of guidelines for Bororo life as a prescriptive dimension resulting from how these people conceive the cosmos; and as a formative dimension, when they use them to guide the training or preparation especially of youngsters and children. As a conclusion, we consider that, in order to hold horizontal dialog between the institutionalized education system and indigenous people, an understanding of the cosmological foundations is needed so that eventualy school may be located in this landscape as an external element, yet strongly couloured with the features of those people who appropriate themselves of the schooling process.
258

O cuidado à saúde da população indígena Mura de Autazes-Amazonas: a perspectiva das enfermeiras dos serviços / Health Care of Indigenous Population Mura de Autazes-Amazonas: The Nurses\' Perspective of Services

Rizioléia Marina Pinheiro Pina 15 August 2017 (has links)
Introdução: A pesquisa analisa em uma perspectiva etnográfica o cotidiano de cuidado de enfermeiras à população indígena Mura do município de Autazes-Amazonas. Objetivo: Analisar a perspectiva das enfermeiras sobre o cuidado à saúde da população indígena Mura do município de Autazes-Amazonas. Metodologia: Trata-se de um estudo etnográfico, realizado com dez enfermeiras que atuavam no cuidado à população indígena Mura no Município de Autazes, nos cenários do Hospital de Autazes e dos Polos- Base das aldeias de Pantaleão e Murutinga. O trabalho de campo foi realizado no período de agosto de 2015 a janeiro de 2016, sendo coletados os dados por meio da observação participante, com anotação sistemática em diário de campo, e de entrevistas semi- estruturadas, seguindo um roteiro com aspectos relacionados ao perfil das participantes e perguntas voltadas ao conhecimento sobre saúde indígena, experiência do cuidar do indígena e formação do enfermeiro para atuação em contexto indígena. A coleta e a análise de dados foram realizadas concomitantemente durante toda a realização do trabalho de campo, que foram agregados em temas, elaborados com base nas observações de campo e nos dados das entrevistas, sendo discutidos segundo o referencial da antropologia da saúde, das Políticas de Saúde Indígena, dos conceitos de cuidar/cuidado em um sentido mais amplo no campo da Enfermagem e, em particular, na perspectiva do cuidado transcultural. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem de São Paulo. Resultados: Foram elencados seis temas que discorrem sobre os cuidados de enfermagem à saúde indígena, envolvendo os desafios e as dificuldades vivenciadas pelas participantes do estudo. Os temas que emergiram foram: Práticas de cuidado de enfermeiras à população indígena Mura de Autazes; O contexto hospitalar e o cuidar do indígena Mura; Cuidados diferenciados e atenção diferenciada: entre modos de olhar e de cuidar da população indígena Mura; Aspectos culturais que envolvem o cuidado ao indígena Mura: dificuldades e desafios para enfermeiras; Fragilidades estruturais dos serviços: dificuldades e desafios para as ações de saúde junto à população indígena e Fragilidades na formação do enfermeiro para atuação em contexto intercultural. Conclusão: Os resultados revelam a necessidade premente de mudanças estruturais no processo de trabalho e melhores condições para realização das ações de cuidados da enfermeira à população indígena; de formação continuada que contemple as especificidades culturais da população indígena; de ação interdisciplinar que promova o diálogo entre saúde, antropologia e cuidado transcultural para minimizar atitudes etnocêntricas dos profissionais de saúde à população assistida no contexto investigado. Recomenda-se fortemente que as Instituições de Ensino Superior em regiões geográficas com população indígena reorientem seus currículos para a formação do enfermeiro para atuar em contexto intercultural e com competências para prestar atenção diferenciada à população indígena. Novas pesquisas precisam ser desenvolvidas para preencher lacunas nessa área de conhecimento. / Introduction: The research analyzes, from an ethnographic perspective, the daily care of nurses to the indigenous Mura population of the municipality of Autazes-Amazonas. Objective: To analyze the nurses\' perspective on the health care of the indigenous Mura population of the municipality of Autazes-Amazonas. Method: This is an ethnographic study carried out with ten nurses who worked in the care of the indigenous Mura population in the municipality of Autazes, in the settings of the Hospital of Autazes and the Base Poles of the villages of Pantaleão and Murutinga. Field work was carried out from August 2015 to January 2016, and data were collected through participant observation, with systematic annotation in field diaries, and semi-structured interviews, following a script with aspects related to the profile of the participants and questions related to knowledge about indigenous health, indigenous care experience, and nurse training to work in an indigenous context. Data collection and analysis were performed concomitantly throughout the field work. Data were aggregated into themes, elaborated based on field observations and interview data, discussed according to the anthropology of health, the Indigenous Health Policies, the concepts of care/caring in a broader sense in the field of Nursing and, in particular, from the perspective of cross-cultural care. The research was approved by the Research Ethics Committee of the School of Nursing of São Paulo. Results: Six themes were named that discuss nursing care for indigenous health, involving the challenges and difficulties experienced by the study participants. Themes that emerged were: Practices of care of nurses to the indigenous population Mura de Autazes; The hospital context and the care of the indigenous Mura; Differentiated care and differentiated attention: between ways of looking and caring for the indigenous Mura population; Cultural aspects that involve care for the indigenous Mura: difficulties and challenges for nurses; Structural weaknesses of services: difficulties and challenges for health actions with the indigenous population and Fragilities in the training of nurses to work in an intercultural context. Conclusion: The results reveal the urgent need for structural changes in the work process and better conditions for carrying out nursing care actions to the indigenous population; Continuing education that contemplates the cultural specificities of the indigenous population; Interdisciplinary action that promotes the dialogue between health, anthropology and transcultural care to minimize ethnocentric attitudes of health professionals to the population assisted in the investigated context. It is strongly recommended that Higher Education Institutions in geographic regions with indigenous populations reorient their curricula to the training of nurses to act in an intercultural context and with competencies to give differentiated attention to the indigenous population. New researches need to be developed to fill gaps in this area of knowledge.
259

Legitimando saberes indígenas na escola

Gomes, Luana Barth January 2011 (has links)
A dissertação aqui apresentada se dedica a verificar os saberes ameríndios presentes em duas escolas não-indígenas, sendo que foi dedicada atenção especial à escola que atende jovens em situação de vulnerabilidade social e recebe, semanalmente, um grupo de pessoas Kaingang para desenvolver um projeto com a cerâmica. O objetivo do trabalho foi verificar o que muda na concepção que se tem em relação à temática indígena dos alunos, professores e coordenadores em uma escola que tem presença constante de ameríndios. As principais questões que mobilizaram o pensamento foram: O que se modifica na representação de índio dos alunos não-indígenas em uma escola com circulação constante de indígenas? Que identificações os alunos têm acerca dos saberes e práticas indígenas? O convívio com ameríndios suscita o reconhecimento de possíveis ancestralidades indígenas? Há identificação entre a história de vida dos alunos e a dos indígenas? Inicialmente, a pesquisa foi realizada em duas escolas públicas de Ensino Fundamental, através da aplicação de questionários com os alunos, professores e coordenadores, com perguntas pré-formuladas sobre a temática indígena. Ao perceber que os questionários acionavam respostas superficiais e automáticas, mudei a metodologia do trabalho, optando por realizar na segunda etapa da pesquisa oficinas com os alunos de uma das escolas, que têm contato permanente com os Kaingang, mas sem desconsiderar os resultados obtidos com os questionários que foram aplicados e analisados anteriormente. Comecei com uma oficina que propunha a discussão a partir de imagens que mostravam os indígenas em diferentes situações da vida e, na segunda oficina, centralizei uma conversa que teve como base o livro “Meu avô Apolinário: um mergulho no rio da (minha) memória” de Daniel Munduruku. Também observei as oficinas de cerâmica realizadas com os Kaingang. Percebi que a escola Porto Alegre está possibilitando um espaço de interculturalidade, mostrando que é possível aproximar e fazer conviver duas culturas, mantendo uma interação respeitosa, além de possibilitar o reconhecimento da ancestralidade e da valorização dos conhecimentos indígenas. O espaço diferencial que está sendo constituído pela Escola Porto Alegre faz com que sentimentos de exclusão, comuns numa escola que trabalha com jovens em situação de vulnerabilidade social, desapareçam. A presença dos Kaingang torna a escola um lugar de trocas, um espaço onde são livres as identificações e afinidades, onde há admiração pelo outro. Esse é um caminho para pensarmos a escola como um espaço de vivência, construindo um local de conhecimento comum e de compartilhar experiências. / The thesis presented here is dedicated to verify the Amerindians’ knowledge present in two non-Indian schools. Special attention was devoted mainly to the school which serves young people in situation of social vulnerability and receives a weekly ‘Kaingang’ group of people to develop a pottery project. The objective of this study was determining which changes have been happening related to the conceiving that exists related to indigenous theme from students, teachers and administrators in a school which has a constant presence of Amerindians. The main issues captured by my thinking were: What is changed in the representation of the Indian made by the non-indigenous students in a school with constant circulation of indigenous people? What kind of identification students feel about indigenous knowledge and practices? The contact with Amerindians raises the recognition of a possible Indian ancestry? Is there any identification between the student’s lives history and the Indigenous? Initially, the survey was conducted in two public schools at the elementary level through questionnaires for students, teachers and coordinators, with pre-formulated questions about indigenous themes. Realizing that the questionnaires were generating automatic and superficial answers, I changed the methodology of work and chose to perform in the second stage of the research, workshops with students at one school, which has a constant contact with the ‘Kaingang’ tribe representatives, however with no disregard to the results obtained with the questionnaires previously applied and previously analyzed. I started with a workshop with a debate proposed from images showing the Indians in different life situations and in a second workshop, focusing in the conversation based on the book "My grandfather Apollinaris: a dip in the river of (my) memory ", by Daniel Munduruku. Meanwhile, I also paid attention to the pottery workshops held with the ‘Kaingang’ people. I realized that Porto Alegre school is providing an intercultural space, showing that it is possible to happen an approaching and living between two different cultures maintaining a respectful interaction and allowing the recovery of indigenous knowledge and the recognition of ancestry. The unique space which has been created by the Porto Alegre school causes that feelings as exclusion, so common inside those schools working with young people in situations of social vulnerability are minimized. The presence of ‘Kaingang’ people turns that school into an area of exchange, a free space where there are identifications, affinities and appreciation of each other. This is a way of thinking school as a living space, building a place of mutual knowledge and sharing experiences.
260

Nhembo'e : enquanto o encanto permanece! : processos e práticas de escolarização nas aldeias Guarani

Bergamaschi, Maria Aparecida January 2005 (has links)
A escola nas aldeias Guarani do Rio Grande do Sul é um acontecimento recente. Algumas TEKOÁ decidiram não abrigá-la em seu meio, considerando que a educação tradicional, assentada na cosmologia Guarani, é suficiente para o seu viver e, portanto, prescindem dos saberes escolares. Outras, evidenciando a necessidade de saberes que se relacionam à escola – como a escrita, a leitura, a Língua Portuguesa e o sistema monetário, entre outros –, a solicitam e a acolhem, iniciando processos e práticas de escolarização que afirmam o desejo de se apropriar de instrumentos que permitam um diálogo mais eqüitativo com a sociedade não indígena. Num movimento de interlocução com os gestores das políticas públicas, tensionam a Secretaria de Estado da Educação para criar condições de implementar a Escola Específica e Diferenciada nas aldeias. No entanto, experimentam a ambigüidade de uma aproximação e de um afastamento, de um querer e um não querer a escola em suas aldeias, pois intuem as mudanças que poderá desencadear no modo de vida tradicional. Para compreender os processos de implementação da escola do povo Guarani, e os significados que atribuem à educação escolar, dirigi o olhar e aprofundei o estudo em três aldeias do Rio Grande do Sul: TEKOÁ JATAÍTY (Cantagalo, município de Viamão), TEKOÁ ANHETENGUÁ (Lomba do Pinheiro, Porto Alegre) e TEKOÁ IGUA´PORÃ (Pacheca, município de Camaquã). Os movimentos de aproximação com a cosmologia Guarani e com o universo das aldeias, constituído através de um estar-junto sensível, e o com-viver com a totalidade cosmológica de cada lugar pesquisado possibilitou a elaboração de um contorno antropológico etnográfico que busca dizer dos Guarani desde si. A perspectiva teórica, assentada principalmente na aproximação da Educação com uma Antropologia Filosófica latino-americana, possibilitou a compreensão do pensamento indígena e da ambigüidade do “ser” europeu e do “estar” americano, presente nas aldeias e fora delas também. A pesquisa mostra que há nos preceitos educacionais da cosmologia Guarani um admirável mundo a ser desvendado, em que os significados de cada gesto, de cada ação mostram a integridade de um povo que sobrevive e se recria e a escola na aldeia poderá se inserir nesse universo e dialogar com todos os princípios que compõem a educação tradicional e a cosmologia Guarani. / School in Guarani villages in Rio Grande do Sul (Brazil) is a recent event. Some TEKOÁ decided not to include it in their communities, considering that traditional education, based in Guarani cosmology, is enough for their living, and they, therefore, disregard school knowledge. Some others, perceiving the need of some areas of knowledge related to school - like writing, reading, Portuguese Language and the monetary system, among others - ask for and welcome it, initiating schooling processes and practices which state the will to appropriate instruments which allow them an equitable dialogue with non-indigenous society. In a conversational move with public policy officials, they put pressure on the State Secretariat of Education to create the conditions for the implementation of an Specific and Differentiated School in the villages. They, however, experience the ambiguity of an approach and an aloofness, of wanting and not wanting the school in their villages, as they foresee the changes it might trigger in their traditional way of life. In order to understand the processes of school implementation in Guarani people's school, and the meanings attributed to school education, I looked at and made a thorough study of three villages in Rio Grande do Sul: TEKOÁ JATAÍTY (Cantagalo, Viamão municipality), TEKOÁ ANHETENGUÁ (Lomba do Pinheiro, Porto Alegre) and TEKOÁ IGUA´PORÃ (Pacheca, Camaquã municipality). An approach to Guarani cosmology and to the universe of these villages, by means of a sensitive 'being-with', and the 'living-together' with the whole cosmology of each researched place, made possible the development of an anthropological ethnographic frame, which intends to talk about the Guarani from their own point of view. The theoretical approach, based mainly in an approach of Education to Latin American Philosophical Anthropology, led to an understanding of indigenous thinking and of the ambiguity of European 'ser' (being essentially) and American 'estar' (being located), found in villages and outside them as well. This research shows that in the educational principles of Guarani cosmology there is an amazing world to be revealed, in which the meanings of every gesture, of every action, show the integrity of a people which survives and recreates itself, and the school in the village could be introduced in this universe and could dialogue with all the principles that make up Guarani traditional education and cosmology. / La escuela en las aldeas Guaraní de Rio Grande do Sul es un acontecimiento reciente. Algunas TEKOÁ decidieron no abrigarla en su medio, considerando que la educación tradicional, asentada en la cosmología Guaraní, es suficiente para su vivir y, por lo tanto, prescinden de los saberes escolares. Otras, evidenciando la necesidad de saberes que se relacionan con la escuela – como la escrita, la lectura, la Lengua Portuguesa y el sistema monetario, entre otros –, la solicitan y la acogen, iniciando procesos y prácticas de escolarización que afirman el deseo de apropiarse de instrumentos que permitan un diálogo más equitativo con la sociedad no indígena. En un movimiento de interlocución con los gestores de las políticas públicas, tensionan a la Secretaría Regional de Educación para crear condiciones de implementar la Escuela Específica y Diferenciada en las aldeas. Sin embargo, experimentan la ambigüedad de una aproximación y de un alejamiento, de un querer y un no querer la escuela en sus aldeas, pues intuyen los cambios que podrá desencadenar en el modo de vida tradicional. Para comprender los procesos de implementación de la escuela del pueblo Guaraní, y los significados que atribuyen a la educación escolar, dirigí la mirada y profundicé el estudio en tres aldeas de Rio Grande do Sul: TEKOÁ JATAÍTY (Cantagalo, municipio de Viamão), TEKOÁ ANHETENGUÁ (Lomba do Pinheiro, Porto Alegre) y TEKOÁ IGUA´PORÃ (Pacheca, municipio de Camaquã). Los movimientos de aproximación con la cosmología Guaraní y con el universo de las aldeas, constituido a través de un estar-junto sensible, y el con-vivir con la totalidad cosmológica de cada lugar investigado posibilitó la elaboración de un contorno antropológico etnográfico que busca decir de los Guaraní desde sí. La perspectiva teórica, asentada principalmente en la aproximación de la Educación con una Antropología Filosófica latinoamericana, posibilitó la comprensión del pensamiento indígena y de la ambigüedad del “ser” europeo y del “estar” americano, presente en las aldeas y fuera de ellas también. La investigación muestra que existe en los preceptos educacionales de la cosmología Guaraní un admirable mundo a ser descubierto, en el que los significados de cada gesto, de cada acción muestran la integridad de un pueblo que sobrevive y se re-crea y la escuela en la aldea podrá inserirse en ese universo y dialogar con todos los principios que componen la educación tradicional y la cosmología Guaraní.

Page generated in 0.2444 seconds