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Mulheres pescadoras - mulheres mangabeiras : o desvelar das territorialidades das extrativistas em Indiaroba/SE / Women fishermen - women mangabeiras : discovering the territorialities of extrativists in Indiaroba/SE

Santos, Eline Almeida 22 August 2018 (has links)
Fundação de Apoio a Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe - FAPITEC/SE / The traditional populations of Sergipe face socioeconomic, environmental and cultural problems, reflecting the intense exploration of natural resources, monoculture, real estate speculation, deforestation of native fields and enclosure of land. Involved in this scenario, extractivist women testify the collapse of activity and their way of life. In Indiaroba, research area, mangaba (Hancornia speciosa Gomes) extractivism, practiced predominantly by women, and fishing are activities that are relevant for families, since they are the main sources of income. The study on screen presents as a central objective to analyze the biogeographic appropriation of the environmental resources from the feminine work, highlighting the elements that interfere in the socioecological resilience, as well as, the process of women’s organization, the forms of resistance and representativeness in the decisions in rights defense and strengthening of the social group. Territory, landscape and gender appear as guiding categories and foundations of research, in order to foster the understanding of space based on the relations of power established in the appropriation of environmental resources in the area of study. The systemic approach and the complexity interwine the scientific basis of the study in evidence, being woven from the resilience of communities and socioecological systems with the application of the Soil-ecological Production Landscapes and Seascapes (SEPLS) methodology. The methodological procedures included observation, photographic record, interviews and participatory mapping workshops and score of the indicators. The relevance of the study of gender spatiality in a geographic perspective lies in the analysis and comprehension of the structuring of the work of men and women in craft activities; the social, political and economic organization of women; resistances and conflicts in the face of the idea that environmental resources are becoming scarce. Besides highlighting groups that are excluded from the geographical discourse. The mangaba fishermen are the most affected by the local transformations, since due to the process of degradation of the estuarine-mangrove system, deforestation of the restinga areas and the enclosures of former ports have increased distances and time for the access to resources, undermining incomes and decreasing productivity. In addition, they face the inequalities marked by gender hierarchy that is based on biological differentiation, defining for women the private space of reproduction and, for men, the public space of production. The sexual division of labor in extractivism contributes so that women do not occupy the spaces of power (the river / sea, the colony and associations), for the financial devaluation of their work and so that their performance in the sector is denied. Access to extraction areas has been one of the main demands of this group, since non-contact with the elements that forge their identity can lead to the expropriation of their way of life. In the process of making and discarding, the extractivists investigated, affirm themselves in the territory like fishermen-mangabeiras, they are strengthened and they dispute the power that is denied to them. / As populações tradicionais de Sergipe enfrentam problemas socioeconômicos, ambientais e culturais, reflexo da intensa exploração dos recursos naturais, monocultura, especulação imobiliária, desmatamento de campos nativos e cercamento de terras. Envoltas nesse cenário, as mulheres extrativistas testemunham o esfacelamento da atividade e do seu modo de vida. Em Indiaroba, recorte espacial da pesquisa, o extrativismo da mangaba (Hancornia speciosa Gomes), praticado predominantemente por mulher, e a pesca constituem atividades relevantes para as famílias, uma vez que se manifestam como principais fontes de renda. O estudo em tela apresenta como objetivo central analisar a apropriação biogeográfica dos recursos ambientais a partir do trabalho feminino, destacando os elementos que interferem na resiliência socioecológica, bem como, o processo de organização das mulheres, as formas de resistências e representatividade nas decisões em defesa dos direitos e fortalecimento do grupo social. Território, paisagem e gênero aparecem como categorias norteadoras e fundantes da investigação, em razão de propiciar a compreensão do espaço a partir das relações de poder estabelecidas na apropriação dos recursos ambientais na área de estudo. A abordagem sistêmica e a complexidade entrelaçam a base científica do estudo em evidência, estando tecida a partir da resiliência das comunidades e dos sistemas socioecológicos com a aplicação da metodologia de Indicadores de Resiliência em SEPLS (Socio-ecological Production Landscapes and Seascapes). Os procedimentos metodológicos englobaram observação, registro fotográfico, entrevistas e oficinas de mapeamento participativo e de pontuação dos indicadores. A relevância do estudo da espacialidade de gênero numa perspectiva geográfica está na análise e compreensão da estruturação do trabalho de homens e mulheres nas atividades de base artesanal; da organização social, política e econômica das mulheres; das resistências e dos conflitos diante da concepção de que os recursos ambientais estão se tornando escassos. Além de ressaltar grupos que são excluídos do discurso geográfico. As pescadoras-catadoras de mangaba são as mais afetadas com as transformações locais, posto que devido ao processo de degradação do sistema estuário-manguezal, o desmatamento das áreas de restinga e os cercamentos de antigos portos tiveram o aumento das distâncias e do tempo para o acesso aos recursos, prejudicando os rendimentos e diminuindo a produtividade. Além disso, enfrentam as desigualdades assinaladas pela hierarquização de gênero que se baseia na diferenciação biológica, definindo para as mulheres o espaço privado, da reprodução e, aos homens, espaço público, da produção. A divisão sexual do trabalho no extrativismo contribui para que as mulheres não ocupem os espaços de poder (o rio/mar, a colônia e associações), para a desvalorização financeira do seu trabalho e para que a sua atuação no setor seja negada. O acesso às áreas de extração tem sido uma das principais reivindicações desse grupo, uma vez que o não contato com os elementos que forjam a sua identidade pode levar a expropriação do seu modo de vida. No processo de fazer e desfazer-se, as extrativistas investigadas, afirmam-se no território como pescadoras-mangabeiras, fortalecem-se e disputam o poder que lhes é negado. / São Cristóvão, SE
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Entre o litoral sul de Sergipe e o litoral norte da Bahia : onde as políticas territoriais se encontram

Santos, Carla Norma Correia dos 30 January 2017 (has links)
The municipalities of Indiaroba, locatedon thesoutherncoast of Sergipe, and Jandaíra, on thenorthcoast of Bahia, thedevelopment of tourism and real estateactivity on thelandoccupation by subdivisions for secondresidenceorsummervacation, promoted a territorial andeconomicalreconfiguration. Thesemunicipalities are contiguousand located in extremelimits of theirstateswhichplacedthem in a situation of geographicisolationwithrespect to Aracaju and Salvador. However,therewas a connection betweenthemestablished in geographicalproximity and theirneighbourhood. A stateactionthroughtheconstruction of a road network, transport and communication favored a greater connection between Indiaroba and Jandaíra, and amongnearbymunicipalitiesboth in Sergipe and Bahia, thussettingintraregionaleconomicrelations. From "invisible" territories, thesemunicipalitiesbecomedesirableones, places of high real estatevaluesuch as beaches, dunes, lagoons and estuarieshavebeenmadeattractive to private capital for buildingresidentialcondominiums, vacation homes, hotels and resorts. Thus, in Indiaroba and Jandaíra, externalinterests,verticalizations, introduceorplan to implementnew projects andnewformsbased on theirinterests and logicand on suchprocesses new spaces and new territorialities are formed. Therefore, theadmission of a territorial and economicreconfiguration of Indiaroba and Jandairaisprocessedfrominternaldynamics orhorizons, endogenous to society, and vertical orexternalmovements to society, producingdifferentiatedspaces. The research investigationprocesswasdonewiththefollowingmethodological procedures: bibliographic, documentary, cartographicand field research. The presentthesishad as objective to analyzethehorizontalities and verticalities in the territorial and economicreconfiguration of Indiaroba and Jandaíra. Consideringthefollowingscenario, thequalitative approach proved to bethemostsuitableto interpretthisphenomenon. Indiaroba and Jandaíramunicipalitieshavebeenapproved, they still have a rareoccupation, with some settlementsthat still remain "invisible" and poorlyintegrated as capitals, remaining as peripheralspaces, such as "borders" or "territorial funds". Horizontalitiesexpresstheaims and dynamics of local societies and help developmechanisms of aggregation and solidaritybetween Indiaroba and Jandaíra. Bothgenerate a cohesion of local society and a process of decision-makingautonomywhichis a form of resistance to territorial and economicreconfigurationin whichtheyare goingthrough to attenddemands of the global market. Suchreconfigurationsweredriven by verticalities, whichrefer to global and social intereststhat determine as internalmodalitiestheactions and attend to theinterests ofthehegemonicgroups, oftenunderminingthe local solidaritiescreated by horizontality and leading to conflicts. / Nos municípios de Indiaroba, localizado no Litoral Sul de Sergipe, e Jandaíra, situado no Litoral Norte da Bahia, o desenvolvimento do turismo e da atividade imobiliária, através da ocupação das terras por parcelamentos para fins de segunda residência ou veraneio, promoveu uma reconfiguração territorial e econômica. Estes municípios são contíguos e estão localizados em limites extremos de seus respectivos estados, o que os colocou durante muito tempo em situação de isolamento geográfico em relação à Aracaju e Salvador, embora sempre tenha existido uma conexão entre eles, estabelecida pela proximidade geográfica e laços de vizinhança. A ação estatal através da construção de uma rede viária, de transportes e comunicação favoreceu uma maior conexão entre Indiaroba e Jandaíra, e entre municípios próximos, tanto em Sergipe quanto na Bahia, estabelecendo assim relações econômicas intraregionais. De territórios “invisíveis”, estes municípios, tornam-se territórios desejados, pois lugares de alto valor imobiliário, como praias, dunas, lagoas e estuários têm se tornados atrativos ao capital privado para a construção de condomínios residenciais, casas de veraneio, hotéis e resorts. Desta forma, em Indiaroba e Jandaíra, interesses externos, as verticalidades, introduzem ou planejam implantar novas funções e novas formas, segundo suas lógicas e interesses e nesse processo são formados novos espaços e novas territorialidades. Assim, admite-se como tese que a reconfiguração territorial e econômica de Indiaroba e Jandaíra se processa a partir das horizontalidades ou dinâmicas internas, endógenas à sociedade, e das verticalidades ou movimentos externos à sociedade, produzindo espaços diferenciados. No processo de investigação da pesquisa foram utilizados os seguintes procedimentos metodológicos: pesquisa bibliográfica, pesquisa documental, pesquisa cartográfica e pesquisa de campo. A presente tese teve por objetivo analisar as horizontalidades e as verticalidades na reconfiguração territorial e econômica de Indiaroba e Jandaíra. À vista disso, a abordagem qualitativa se mostrou a mais adequada para interpretar tal fenômeno. Os municípios de Indiaroba e Jandaíra embora tenham sido apropriados, ainda apresentam uma ocupação rarefeita, existindo alguns povoados que ainda permanecem “invisíveis” e pouco integrados economicamente às capitais, mantendo-se como espaços periféricos, como “fronteiras” ou “fundos territoriais”. As horizontalidades expressam os objetivos e as dinâmicas das sociedades locais e ajudam a desenvolver mecanismos de agregação e solidariedade entre Indiaroba e Jandaíra, gerando uma coesão da sociedade local e um processo de autonomia de decisão, o que constitui uma forma de resistência a reconfiguração econômica e territorial pela qual estes municípios vêm passando para atender as demandas do mercado global. Tais reconfigurações foram impulsionadas pelas verticalidades, disseminadas tanto por atores locais quanto globais, que correspondem aos fatores externos que determinam as modalidades internas das ações e atendem aos interesses de grupos hegemônicos, muitas vezes desestruturando as solidariedades locais criadas pelas horizontalidades e ocasionando conflitos.

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