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O infinitivo flexionado português: descrição do seu uso e proposta didática / El infinitivo flexionado portugués: descripción del uso y propuesta didacticaDiego Pinheiro Teixeira 10 March 2009 (has links)
O flexionamento do infinitivo é uma peculiaridade do português entre as línguas da família românica. Levando em conta a falta de regulamentação dessa forma verbal nas Gramáticas Tradicionais, estudaram-se os seus aspectos evolutivos e o tratamento a ela dedicado a fim de regulamentar o seu uso. Para tal, analisaram-se algumas questões polêmicas como a do infinitivo dependente de auxiliares causativos e sensitivos, a do infinitivo com um sujeito clítico, etc. Essa dissertação consiste essencialmente numa análise histórico-descritiva do infinitivo flexionado português, com vista à elaboração do que seria um capítulo sobre flexionamento do infinitivo de um possível livro didático destinado a alunos do Ensino Médio, ou seja, após um exame dos estudos sobre a origem do infinitivo flexionado e das diferentes abordagens dessa forma verbal nas gramáticas tradicionais, será feita uma proposta didática de normatização do seu uso para fins escolares / El flexionamiento del infinitivo es una peculiaridad del portugués entre las lenguas de la familia románica. Teniendo en cuenta la falta de reglamentación de esa forma verbal en las Gramáticas Tradicionales, se estudian sus aspectos evolutivos y el tratamiento a ella dedicado a fin de reglamentar su uso. Para ello, se analizan algunas cuestiones polémicas como la del infinitivo dependiente de auxiliares causativos y sensitivos, la del infinitivo con sujeto clítico, etc. Esa disertación consiste esencialmente en un análisis histórico y descriptivo del infinitivo flexionado portugués, con el objetivo de elaborar lo que sería un capítulo sobre flexionamento del infinitivo de un posible libro didáctico direccionado a estudiantes de la Enseñanza Secundaria, o sea, tras un examen de los estudios sobre el origen del infinitivo flexionado y de los diferentes abordajes de esa forma verbal en las gramáticas tradicionales, se llegará a una propuesta didáctica de normatización de su uso para fines escolares
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O infinitivo flexionado português: descrição do seu uso e proposta didática / El infinitivo flexionado portugués: descripción del uso y propuesta didacticaDiego Pinheiro Teixeira 10 March 2009 (has links)
O flexionamento do infinitivo é uma peculiaridade do português entre as línguas da família românica. Levando em conta a falta de regulamentação dessa forma verbal nas Gramáticas Tradicionais, estudaram-se os seus aspectos evolutivos e o tratamento a ela dedicado a fim de regulamentar o seu uso. Para tal, analisaram-se algumas questões polêmicas como a do infinitivo dependente de auxiliares causativos e sensitivos, a do infinitivo com um sujeito clítico, etc. Essa dissertação consiste essencialmente numa análise histórico-descritiva do infinitivo flexionado português, com vista à elaboração do que seria um capítulo sobre flexionamento do infinitivo de um possível livro didático destinado a alunos do Ensino Médio, ou seja, após um exame dos estudos sobre a origem do infinitivo flexionado e das diferentes abordagens dessa forma verbal nas gramáticas tradicionais, será feita uma proposta didática de normatização do seu uso para fins escolares / El flexionamiento del infinitivo es una peculiaridad del portugués entre las lenguas de la familia románica. Teniendo en cuenta la falta de reglamentación de esa forma verbal en las Gramáticas Tradicionales, se estudian sus aspectos evolutivos y el tratamiento a ella dedicado a fin de reglamentar su uso. Para ello, se analizan algunas cuestiones polémicas como la del infinitivo dependiente de auxiliares causativos y sensitivos, la del infinitivo con sujeto clítico, etc. Esa disertación consiste esencialmente en un análisis histórico y descriptivo del infinitivo flexionado portugués, con el objetivo de elaborar lo que sería un capítulo sobre flexionamento del infinitivo de un posible libro didáctico direccionado a estudiantes de la Enseñanza Secundaria, o sea, tras un examen de los estudios sobre el origen del infinitivo flexionado y de los diferentes abordajes de esa forma verbal en las gramáticas tradicionales, se llegará a una propuesta didáctica de normatización de su uso para fines escolares
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O infinitivo flexionado em português brasileiro / The inflected infinitives in brazilian portugueseOliveira, Cesar Trindade de 07 June 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-06-07 / Sem bolsa / No Português Brasileiro, existem dois tipos de orações reduzidas de infinitivo: uma que comporta uma flexão número-pessoal e outra sem flexão alguma. O infinitivo com flexão, chamado de infinitivo pessoal ou flexionado, se constitui há tempos como um problema para os estudiosos da área da linguagem, permanecendo algumas questões em aberto. Nosso estudo tem o objetivo de revisitar o seu comportamento, apresentando alguns dos “problemas” remanescentes e inovadores do PB, seja pela tradição gramatical, que não encontra uma forma harmônica de descrever os contextos em que ele pode ocorrer, seja pela linguística, que não adota uma teoria unificada. Assim, apresentaremos a visão da tradição gramatical e a visão da linguística como forma de abordá-lo a partir de diferentes perspectivas. Nosso intuito é verificar se o trabalho de Eduardo Raposo, que atribui à Teoria do Caso a principal disposição para licenciamento do Infinitivo Flexionado, dá conta dos exemplos encontrados no Corpus LLIC-PósLetrasUsp e de que forma os resultados de um teste de julgamento realizado podem ser avaliados sob essa ótica. São levantados alguns questionamentos que permanecem sem resposta: a questão do alçamento do sujeito em sentenças com verbo auxiliar (aspectual ou modal); a natureza da preposição que acompanha os verbos auxiliares aspectuais; a dupla concordância verbal com um
único sujeito nas perífrases; a concordância do verbo principal das locuções com o vestígio do alçamento do sujeito. / In Brazilian Portuguese, two types of reduced sentences of infinitive are existing: one that includes a personal number morphology and one without any inflection. The inflected infinitive, called personal infinitive or inflected infinitive has been for a long time a problem for researchers on language, fact that left some questions remaining. Our study aims to present some of these problems on the grammatical tradition, which did not find an harmonious way to describe the contexts of bending infinitives
occurrence, either by linguistics, which does not adopt a unified theory, since many researches address the problem differently. For this reason, we will cover the traditional grammar and linguistics view in a way to present the problem as well as presenting problems that are displayed in each of these fields of study. Later, we will try to verify if Raposo's paper on the inflected infinitives supports the examples found in the Corpus LLIC-PostLetrasUsp and in what way the results of a trial test can be evaluated in this perspective. Some questions that remain unanswered are raised: the question of the subject's elevation in the structure in sentences with auxiliary verb (aspectual and modal); the nature of the preposition that accompanies the auxiliary aspectual verbs, the double verbal agreement (of the verbal locution) with one only subject; and the verbal agreement of the main verb of the verbal locution with the subjetc trace.
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Estudo das construções infinitivas em “Os diálogos de São Gregório”Azevedo, André Marcílio Carvalho de 14 February 2013 (has links)
Submitted by Cynthia Nascimento (cyngabe@ufba.br) on 2013-02-14T11:33:38Z
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Andre M C de Azevedo.pdf: 884960 bytes, checksum: 3a02513166350f5c743404840039bde9 (MD5) / Approved for entry into archive by Valdinéia Ferreira(neiabf@ufba.br) on 2013-02-14T12:45:48Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Andre M C de Azevedo.pdf: 884960 bytes, checksum: 3a02513166350f5c743404840039bde9 (MD5) / A presente dissertação resulta de um estudo das construções infinitivas canônicas dos livros Primeiro, Segundo e Terceiro do corpus A mais antiga versão portuguêsa dos “Quatro livros dos Diálogos de São Gregório”, à luz do modelo Princípios e Parâmetros da Gramática Gerativa, com alguns comentários de adequação ao Programa Minimalista. As análises compreenderam os três grupos de construções infinitivas canônicas: infinitivas de Marcação
Excepcional de Caso, infinitivas de Alçamento e infinitivas de Controle. Quanto a estas últimas, não foram registradas construções completivas de Controle objeto com verbos prototípicos de Controle objeto do português dos nossos dias, como pedir (ou qualquer verbo arcaico equivalente) e dizer. Ocorrem nestes casos, no lugar das completivas infinitivas,completivas subjuntivas cujo sujeito nulo é co-referencial ao objeto (direto ou indireto) da
sentença-matriz. Levantou-se a hipótese de que este padrão de complementação em
construções equivalentes às construções de Controle de objeto atuais constitui resíduo tardio de uma estratégia disponibilizada pelo latim para lidar com o chamado Problema da Incompatibilidade entre PRO e o infinitivo daquela língua, que apresentava especificações de Tempo. Em determinado momento histórico da língua, a transformação daquele padrão de complementação subjuntiva em direção às atuais infinitivas de Controle objeto pode ter tido como elemento predisponente a ambigüidade gerada pela proximidade semântica entre completivas de Controle e adverbiais finais, para alguns casos; mais recentemente, o surgimento tardio do infinitivo flexionado reintroduziu o Problema de Incompatibilidade em
uma versão simétrica à que ocorrera no latim: por ter o infinitivo português especificações de pessoa, assoma a hipótese de que o português teve de constituir nova estratégia para “driblar”
este novo Problema da Incompatibilidade, estratégia essa que consiste na proliferação do
infinitivo flexionado em direção a ambientes em que, antes, só a forma não flexionada era
permitida. / Universidade Federal da Bahia. Instituto de Letras.Salvador-Ba, 2006.
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O infinitivo pessoal : uma analise do portugues contemporaneoLuz, Geraldo Antonio da 22 December 1993 (has links)
Orientador : Charlotte M. Chambelland Galves / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-07-18T22:29:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1993 / Resumo: Estudo comparativo do emprego do infinitivo pessoal no português europeu (PE) contemporaneos. Procura-se mostrar uma diferença parametrica nesse emprego...Observação: O resumo, na integra, podera ser visualizado no texto completo da tese digital / Abstract: Not informed. / Mestrado / Mestre em Linguística
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Aspectos da complementação de predicados factivos e assertivos em PB / Aspects of factive and assertive predicates complementation in PBLima, Severino Benjamim de 13 April 2007 (has links)
Este trabalho teve por objetivo estudar alguns aspectos da complementação de predicados factivos e assertivos em PB, no quadro da teoria da Ligação e Regência. Entre esses aspectos, destacamos o estatuto semântico da oração complemento, a ocorrência do subjuntivo e do infinitivo pessoal. Mostramos que, dependendo da classe a que pertence o predicado da oração matriz, o complemento oracional pode ser um pressuposto, uma asserção ou uma não-asserção. Assim, se o predicado da matriz for um factivo (lamentar, descobrir, etc.), a proposição complemento é um pressuposto (salvo em contextos bem específicos); se for um predicado assertivo (assegurar, acreditar, etc), o estatuto semântico do complemento será o de asserção, ou seja, uma proposição, afirmativa ou negativa, declarada verdadeira pelo locutor; e, finalmente, se o predicado for um não-assertivo (querer, possível, etc.), o estatuto semântico será o de não-asserção, entendida como um enunciado que por não ser nem asseverado, nem pressuposto ou implicado, é insuscetível de receber um valor de verdade. Além do mais, a pesquisa mostra que a possibilidade de ocorrência do subjuntivo em PB na oração complemento está associada à natureza não-assertiva deste, isto é, o subjuntivo somente é possível em complementos de predicados não-assertivos (querer, preferir, provável, etc). Quanto ao infinitivo pessoal no complemento, o estudo revela que sua ocorrência vai depender também da classe a que pertence o predicado da oração matriz e da possibilidade de o sujeito da oração infinitiva receber Caso nominativo. Assim, um predicado não-assertivo como querer, em hipótese alguma, permite que o seu complemento esteja na forma infinitiva pessoal (* Quero eles saírem /*quero eles terem saído), enquanto que um verbo como lamentar admite-a, sem nenhuma restrição (Lamento eles serem estúpidos/ Lamento eles terem partido). Finalmente,, lançando mão da teoria da cópia do movimento e adotando sugestão de um operador nulo no Spec de CP do complemento de um predicado factivo, explicamos por que argumentos D-linked podem ser extraídos de uma ilha factiva, enquanto adjuntos e argumentos não-D-linked não podem. / The objective of this work was the study of some aspects of the complementation of factive and assertive predicates in PB, in Government-Binding Theory. Within these aspects, it is enhanced the semantic status of the complement sentence, the occurrence of subjunctive and the inflected infinitive. It is shown that, depending on the grammatical class to which the matrix predicate belongs, the sentential complement may be a pressuposition, an assertion or a non-assertion. Therefore, if the matrix predicate is a factive (such as to regret, to find out etc.), the subordinate clause is a pressuposition (except in very specific contexts); if the matrix predicate is an assertive (to insure, to believe etc.), the semantic status should be an assertion, i. e., a statement that may be true or false; and, finally, if the predicate is a non-assertive (such as to wish, possible etc.), the semantic status will be a non-assertion, understood as a sentence that could not receive a true value. Beyond that, we will demonstrate that the possibility of occurrence of the subjunctive in PB, in the complement sentence, is associated to its non-assertive nature, i. e., the subjunctive is only possible in complement of non-assertive predicates. In relation to the inflected infinitive, the study shows that its occurrence will depend on the grammatical class to which the matrix predicate belongs, and on the possibility of the infinitival clause subject receiving nominative case. For example, a non-assertive predicate such as querer to want, in no case would allow its complement to be in the inflected infinitival form: *Quero eles saírem[third person plural] I want them leave,. On the other hand, a verb such as lamentar to regret may admit the inflected infinitival form, without any restriction: Eu lamento eles partirem{third person plural] I regret that they leave, Eu lamento eles terem[third person plural] partido I regret they have left. Finally, we propose a solution, in the Minimalism, in order to explain the asymmetry between adjuncts and arguments non-D-linked, on one side, and arguments D-linked, on the other, in relation to the possibility of extraction of the factive island, being this extraction possible to the latter, but not to the former.
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Orações infinitivas e gerundivas no português brasileiroConceição, Sanir da January 2004 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Linguística. / Made available in DSpace on 2012-10-21T13:12:50Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / O presente trabalho tem como objetivo investigar a posição sujeito de orações infinitiva e gerundiva no Português Brasileiro. Observa-se que em tais orações pode-se ter tanto PRO como o DP lexical. Porém, eles estão em distribuição complementar. As orações infinitivas impessoais permitem apenas a presença de PRO como sujeito. Por outro lado, as orações infinitivas pessoais permitem um DP lexical. Nas orações gerundivas encontram-se os mesmos casos, isto é, em oração gerundiva impessoal tem-se a presença de PRO como sujeito e nas orações gerundivas pessoais encontra-se um DP lexical. Este estudo procura mostrar em que contextos há PRO ou DP lexical em infinitivas e gerundivas que são complementos verbais e adjuntos frasais. A partir da análise de San Martin (2002), assume-se que PRO aparece em contexto em que há a presença de T parcial, ou seja, em um contexto em que T apresenta um conjunto de traços-phi incompletos. PRO, por ser um elemento destituído de traços, é inserido off-line na derivação, apenas para não violar o Critério Temático. Já o DP lexical aparece na posição sujeito de orações que apresentam um T com traços phi completos.
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La articulación retórico-estilística de las perífrasis verbales de infinitivo y gerundio en "Pedro Páramo"Ávila-Figueroa, Adriana 25 September 2017 (has links)
El tema de las perífrasis verbales es uno de los más complejos y debatidos en la tradición gramatical. Las descripciones propuestas en las gramáticas y estudios dedicados al tema de las perífrasis verbales explican principalmente tres valores: temporal, aspectual y modal. Gómez Torregop señala que entre estos valores es posible añadir el estilístico. El propósito de este trabajo es describir el uso de las perífrasis verbales de infinitivo y gerundio en la novela mexicana "Pedro Páramo" de Juan Rulfo y su articulación retórico-estilística.Palabras clave: figuras retóricas, perífrasis verbales, estilística, infinitivo y gerundio.AbstractThe verbal periphrasis is one of the more complex and debated topics in the grammatical tradition. The current descriptions proposed by the main reference grammars as well as by most of the works dedicated to the verbal periphrasis explain three main values: temporal, aspectual and modal. Gómez Torrego points that between these values is possible to add the stylistic one. The purpose of this article is to describe the use of the infinite and gerundive verbal periphrasis in the mexican novel "Pedro Páramo" by Juan Rulfo and its rhetorical and stylistic articulation.Keywords: rhetorical figures, verbal periphrasis, stylistics, infinitive and gerundive.
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Aspectos da complementação de predicados factivos e assertivos em PB / Aspects of factive and assertive predicates complementation in PBSeverino Benjamim de Lima 13 April 2007 (has links)
Este trabalho teve por objetivo estudar alguns aspectos da complementação de predicados factivos e assertivos em PB, no quadro da teoria da Ligação e Regência. Entre esses aspectos, destacamos o estatuto semântico da oração complemento, a ocorrência do subjuntivo e do infinitivo pessoal. Mostramos que, dependendo da classe a que pertence o predicado da oração matriz, o complemento oracional pode ser um pressuposto, uma asserção ou uma não-asserção. Assim, se o predicado da matriz for um factivo (lamentar, descobrir, etc.), a proposição complemento é um pressuposto (salvo em contextos bem específicos); se for um predicado assertivo (assegurar, acreditar, etc), o estatuto semântico do complemento será o de asserção, ou seja, uma proposição, afirmativa ou negativa, declarada verdadeira pelo locutor; e, finalmente, se o predicado for um não-assertivo (querer, possível, etc.), o estatuto semântico será o de não-asserção, entendida como um enunciado que por não ser nem asseverado, nem pressuposto ou implicado, é insuscetível de receber um valor de verdade. Além do mais, a pesquisa mostra que a possibilidade de ocorrência do subjuntivo em PB na oração complemento está associada à natureza não-assertiva deste, isto é, o subjuntivo somente é possível em complementos de predicados não-assertivos (querer, preferir, provável, etc). Quanto ao infinitivo pessoal no complemento, o estudo revela que sua ocorrência vai depender também da classe a que pertence o predicado da oração matriz e da possibilidade de o sujeito da oração infinitiva receber Caso nominativo. Assim, um predicado não-assertivo como querer, em hipótese alguma, permite que o seu complemento esteja na forma infinitiva pessoal (* Quero eles saírem /*quero eles terem saído), enquanto que um verbo como lamentar admite-a, sem nenhuma restrição (Lamento eles serem estúpidos/ Lamento eles terem partido). Finalmente,, lançando mão da teoria da cópia do movimento e adotando sugestão de um operador nulo no Spec de CP do complemento de um predicado factivo, explicamos por que argumentos D-linked podem ser extraídos de uma ilha factiva, enquanto adjuntos e argumentos não-D-linked não podem. / The objective of this work was the study of some aspects of the complementation of factive and assertive predicates in PB, in Government-Binding Theory. Within these aspects, it is enhanced the semantic status of the complement sentence, the occurrence of subjunctive and the inflected infinitive. It is shown that, depending on the grammatical class to which the matrix predicate belongs, the sentential complement may be a pressuposition, an assertion or a non-assertion. Therefore, if the matrix predicate is a factive (such as to regret, to find out etc.), the subordinate clause is a pressuposition (except in very specific contexts); if the matrix predicate is an assertive (to insure, to believe etc.), the semantic status should be an assertion, i. e., a statement that may be true or false; and, finally, if the predicate is a non-assertive (such as to wish, possible etc.), the semantic status will be a non-assertion, understood as a sentence that could not receive a true value. Beyond that, we will demonstrate that the possibility of occurrence of the subjunctive in PB, in the complement sentence, is associated to its non-assertive nature, i. e., the subjunctive is only possible in complement of non-assertive predicates. In relation to the inflected infinitive, the study shows that its occurrence will depend on the grammatical class to which the matrix predicate belongs, and on the possibility of the infinitival clause subject receiving nominative case. For example, a non-assertive predicate such as querer to want, in no case would allow its complement to be in the inflected infinitival form: *Quero eles saírem[third person plural] I want them leave,. On the other hand, a verb such as lamentar to regret may admit the inflected infinitival form, without any restriction: Eu lamento eles partirem{third person plural] I regret that they leave, Eu lamento eles terem[third person plural] partido I regret they have left. Finally, we propose a solution, in the Minimalism, in order to explain the asymmetry between adjuncts and arguments non-D-linked, on one side, and arguments D-linked, on the other, in relation to the possibility of extraction of the factive island, being this extraction possible to the latter, but not to the former.
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Infinitivo flexionado em português brasileiro: frequência e percepções sociolinguísticas / Inflected infinitive in Brazilian Portuguese: frequency and sociolinguistic perceptionsCanever, Fernanda 20 October 2017 (has links)
Tomando como objeto o emprego variável da flexão do infinitivo (INF) no português brasileiro (PB), este estudo tem dois interesses centrais: (i) analisar se o emprego da forma flexionada (INFflex) está aumentando nos três contextos sintáticos opcionais originais\" (Bossaglia, 2013a) - orações adverbiais, complementos oracionais de nomes e complementos oracionais de adjetivos - e (ii) investigar se valores sociais positivos, tais como o prestígio geralmente associado à concordância verbal em PB (Mendes & Oushiro, 2015; Naro & Scherre, 1991; Rubio & Gonçalves, 2012; Scherre & Naro, 2014, 2006), estariam sendo atribuídos a INFflex. Para investigar a primeira hipótese, analisa-se quantitativamente o emprego de INFflex em um corpus formado por 1346 teses produzidas por alunos de diferentes unidades da USP entre 1995 e 2014. Quanto à segunda, busca-se, por meio de um estudo de percepção sociolinguística que se desenvolveu com base na técnica de estímulos pareados (Campbell-Kibler, 2008; Labov et al., 2006; Mendes, 2016b; Oushiro, 2015) verificar se falantes são julgados\" como mais inteligentes\", mais escolarizados\" e mais formais\" na presença de INFflex. Os resultados da análise dos dados de produção demonstram que, ao contrário do que se esperava, INFflex não está aumentando na escrita acadêmica. Por outro lado, verificaram-se taxas altas de INFflex com o verbo ser - independentemente do contexto sintático e da pessoa verbal -, em orações adverbiais antepostas à oração principal e com as preposições/locuções prepositivas antes de, ao, após, depois de e por. No que diz respeito à distribuição de INFflex de acordo com a área do conhecimento, verificaram-se maiores proporções de INFflex nas orações adverbiais em teses da área de Humanas. O teste de percepção, por sua vez, revelou que, em contextos sintáticos nos quais o emprego de INFflex é considerado opcional, não houve diferença significativa na forma como as vozes\" foram julgadas; porém, em contextos sintáticos nos quais flexionar o infinitivo é considerado um erro\" do ponto de vista prescritivo, a presença de INFflex levou a percepções de menor inteligência\", menor escolaridade\" e menor formalidade\". Especificamente no caso dos contextos não padrão, verificou-se, ainda, um efeito significativo da variável Idade do participante: as percepções dos participantes mais jovens foram mais neutras\", ao passo que as respostas dos acima de 50 anos foram mais polarizadas: quanto mais velhos, mais negativamente julgaram versões com INFflex e mais positivamente versões com INF0. Tais resultados sugerem que falantes mais jovens percebem com mais naturalidade usos hipercorrigidos de INFflex. / Focusing on the variable use of inected in_nitives (INF) in Brazilian Portuguese (BP), the goal of this study is twofold: (i) to investigate if the use of the inflected variant (INFflex) is increasing in three originally\" optional syntactic contexts (Bossaglia, 2013a : 27) - adverbial clauses, noun complements and adjective complements - and (ii) to investigate if positive social values, such as the prestige usually associated with verbal agreement in BP (Mendes & Oushiro, 2015; Naro & Scherre, 1991; Rubio & Gon_calves, 2012; Scherre & Naro, 2014, 2006), are being assigned to INFflex. To test the first hypothesis, the use of INFflex is analyzed in a corpus of 1.346 theses written by USP graduate students from different areas of knowledge from 1995 to 2014. As for the second hypothesis, a matched-guise experiment was conducted (Campbell-Kibler, 2008; Lambert et al., 1960; Mendes, 2016a; Oushiro, 2015) to test if speakers are perceived as more intelligent\", more educated\" and more formal\" when heard using the INFflex guises. Contradicting the study\'s hypothesis, production data show no increase in the use of INFflex in academic writing. However, high rates of INFflex were attested with the verb be - regardless of the syntactic contexts and grammatical person -, in preposed adverbial clauses and with the prepositions antes de, ao, após, depois de and por. As for the area of knowledge, higher rates of INFflex in adverbial clauses were attested in Human Sciences theses. Perception data show no difference in how the voices were perceived when INFflex was used in adverbial clauses. On the other hand, voices were perceived as less intelligent\", less educated\" and less formal\" when INFflex was used in hypercorrect contexts, as expected. In addition, a significant age effect was found in hypercorrect contexts: the older participants, the more negatively they perceived the INFflex guises and the more positively they perceived the non-inflected (INF0) guises. These results suggest that younger speakers perceive hypercorrect use of INFflex as more natural.
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