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A expressão de Timp1 associada à desmetilação de seu promotor confere resistência ao anoikis durante a transformação maligna de melanócitos murinos / Timp-1 expression associated with promoter demethylation confers anoikis resistance along murine melanocyte malignant transformationRicca, Tatiana Iervolino [UNIFESP] January 2008 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Embora a resistência ao anoikis seja considerada um importante processo
envolvido no fenótipo maligno, a relação causal entre transformação neoplásica e
crescimento independente de ancoragem continua indefinida. Para estudar essa
correlação, foi desenvolvido em nosso laboratório um modelo experimental de
transformação maligna de melanócitos murinos, em que melanócitos melan-a foram
submetidos a ciclos seqüenciais de bloqueio de ancoragem. Ao longo deste processo,
foram estabelecidas tanto linhagens celulares correspondendo a fases intermediárias
da progressão tumoral como linhagens de melanoma, as quais são progressivamente
resistentes ao anoikis e representam fases distintas da progressão tumoral. Análises de
expressão gênica mostraram aumento da expressão de Timp1 nas linhagens de
melanoma quando comparadas à linhagem parental de melanócitos. Ainda que descrita
como inibidora de MMPs, essa proteína foi recentemente associada à resistência ao
anoikis em células epiteliais de mama humana. Deste modo foram analisadas neste
trabalho: 1) a relação entre expressão de Timp1 e aquisição do fenótipo resistente ao
anoikis e 2) a possível regulação epigenética da expressão de Timp1 por metilação de
DNA neste modelo. Enquanto células melan-a expressam baixos níveis de Timp1,
todas as linhagens derivadas desta expressam níveis elevados desta proteína. O
tratamento dos melanócitos melan-a com o agente desmetilante 5-aza-2’-deoxicitidina
resultou em aumento significativo da expressão de Timp1. De fato, a análise pelo
ensaio Methylation sensitive-Single Nucleotide Primer Extension (Ms-SNuPE) mostrou
aumento progressivo na desmetilação do gene Timp1 em paralelo a sua crescente
expressão ao longo da transformação maligna. A superexpressão de Timp1 em células
melan-a resultou no aumento da sobrevivência das mesmas em condições
independentes de ancoragem, mas foi incapaz de transformá-las. Além disso, o tempo
de latência para o aparecimento de tumores foi menor para células de melanoma
transfectadas com Timp1, indicando que esta molécula pode estar associada com a
agressividade do tumor. Esses resultados mostram aumento da expressão de Timp1
durante a transformação maligna, em decorrência da desmetilação gênica progressiva,
associado ao aumento da resistência ao anoikis, mas não à aquisição de um fenótipo
maligno transformado. / Although anoikis resistance has been considered a hallmark of malignant
phenotype, the causal relation between neoplastic transformation and anchorageindependent
growth remains undefined. We developed an experimental model of
murine melanocyte malignant transformation, where a murine melanocyte lineage
(melan-a) was submitted to sequential cycles of substrate adhesion blockade. Cells
corresponding to intermediate phases of tumor progression and melanoma cell lines
were established and show progressive anoikis-resistance. Gene expression analysis
showed up-regulation of Timp1 in all melan-a-derived lineages. Treatment with a
demethylating agent resulted in marked expression of Timp1 in melan-a melanocytes.
In fact, Ms-SNuPE analysis showed increased demethylation in Timp1 gene in parallel
with its expression along malignant transformation. Although described as a MMP
inhibitor, this protein has been recently associated with apoptosis resistance in human
breast epithelial cells. Melan-a cells overexpressing the Timp1 gene showed increased
survival in anchorage-independent conditions, but were unable to form tumors in vivo,
whereas Timp1-overexpressing melanoma cells showed reduced latency time for tumor
appearance. Our results show an increment in Timp1 expression along carcinogenesis,
possibly associated to a progressive gene demethylation, which is causally related with
an increase in anoikis-resistance but not with the acquisition, by itself, of a fully
transformed malignant phenotype. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Avaliação fenotípica e funcional dos eosinófilos da dermatite atópica do adulto / Phenotypic and functional evaluation of eosinophils in atopic dermatitis of adultsTitz, Tiago de Oliveira 02 March 2015 (has links)
Introdução: A dermatite atópica (DA) é uma doença cutânea inflamatória de caráter crônico, recidivante, em que o prurido intenso e a xerose cutânea são frequentes. A etiopatogenia da DA é multifatorial, envolvendo fatores genéticos, ambientais e imunológicos. Eosinófilos são leucócitos polimorfonucleares multifuncionais que estão implicados na patogênese de diversos processos inflamatórios, incluindo a DA. Além da produção e secreção de diversas proteínas presentes nos grânulos citoplasmáticos, os eosinófilos também apresentam potencial para secretar metaloproteinases, enzimas proteolíticas que degradam vários componentes da matriz extracelular, e estão presentes em diversos processos fisiológicos e patológicos. Objetivo: Avaliar: 1) o perfil fenotípico dos eosinófilos na dermatite atópica do adulto, através da expressão das moléculas CCR3, CD23, CD38, CD69 e CD62L; 2) o perfil funcional, a partir da secreção de metaloproteinases, inibidores teciduais de metaloproteinases e RANTES por eosinófilos purificados. Métodos: Foram incluídos 41 adultos diagnosticados com DA, de acordo com os critérios de Hanifin & Rajka e 45 controles adultos sadios. A gravidade da doença foi mensurada através do escore de gravidade EASI (Eczema Area and Severity Index). Eosinófilos (LIN 1- CCR3+) do sangue periférico foram analisados para os marcadores CCR3, CD38, CD69, CD23 e CD62L através da citometria de fluxo (LSRFortessa, BD Biosciences) a análise foi realizada com o FlowJo 7.5.6 software. Eosinófilos purificados de indivíduos com DA e indivíduos controles foram estimulados com enterotoxina de Staphylococcus aureus B (SEB) e FSL-1 (agonista de receptores Toll-like 2 e 6), e os sobrenadantes foram coletados para dosagem de metaloproteinases (MMPs), inibidores teciduais de metaloproteinases 1 e 2 (TIMP-1 e TIMP-2) e RANTES por ELISA e por Cytometric bead array. Resultados: Indivíduos com DA apresentaram maior frequência de eosinófilos (LIN1- CCR3+), relacionada à gravidade da doença. Observou-se também, que a frequência de CD62L (L-selectina) e de CD23 (receptor de baixa afinidade para IgE) em eosinófilos (LIN1- CCR3+) diminui em pacientes com DA. Os receptores de ativação precoce (CD69) e tardio (CD38) não mostraram diferença estatística entre os grupos analisados. Os níveis séricos de MMPs e de TIMPs foram similares entre os controles e pacientes. Ao analisarmos a secreção de MMPs e de (TIMPs), a partir de eosinófilos purificados de pacientes com dermatite atópica, observamos diminuição dos níveis basais de TIMP-1 e TIMP-2 e de RANTES. Conclusões: Na DA do adulto, o perfil fenotípico e funcional dos eosinófilos mostrou: perfil de ativação da fase aguda, com expressão aumentada de CCR3; potencial de migração elevado, em decorrência da diminuição da expressão de CD62L; falhas no processo de ativação dos eosinófilos via CD23, bem como, no remodelamento tecidual mediado por TIMP-1 e TIMP-2 e na quimotaxia mediada por RANTES / Introduction: Atopic dermatitis (AD) is an inflammatory, chronic and recurrent skin disease characterized by intense pruritus and xerosis. AD has a complex etiopathogenesis, which involves the influence of genetics, environment, and immunological disorders, among others. Eosinophils are multifunctional polymorphonuclear leukocytes that contribute to the pathogenesis of several inflammatory processes, such as AD. In addition to the production and secretion of diverse proteins of the cytoplasmic granules, eosinophils have also the potential to secrete metalloproteinases (MMPs), proteolytic enzymes with a primary role for degrading several extracellular matrix components, present in distinct physiological and pathological processes. Objective: To evaluate:1) the phenotypic profile of eosinophils in adults with atopic dermatitis through the expression of CCR3, CD23, CD38, CD69 and CD62L molecules; 2) the functional profile through secretion of MMPs, tissue inhibitors of metalloproteinases 1 and 2 ( TIMP-1 and TIMP-2) and RANTES by purified eosinophils. Methods: This work enrolled 41 patients with AD, diagnosed according to Hanifin & Rajka\'s criteria) and 45 healthy controls. Severity of the disease was established utilizing EASI (Eczema Area and Severity Index). Eosinophils (Lineage cocktail 1- CCR3+) from peripheral blood were analyzed for CCR3, CD38, CD69, CD23 and CD62L by flow cytometry (LSRFortessa, BD Biosciences), and analysis was performed using the FlowJo 7.5.6 software. Purified eosinophils were stimulated with Staphylococcus aureus enterotoxin B (SEB) FSL-1 (Toll-like receptor 2/6 agonist), and supernatants were collected for MMPs, TIMPs and RANTES secretion, evaluated by ELISA and cytometric bead array (CBA). Results: Patients with AD have a higher frequency of eosinophils (LIN1- CCR3+), related to disease severity. Moreover, the frequency of CD62L (L-selectin) and CD23 (low-affinity receptor for IgE) in (LIN1- CCR3+) eosinophils was reduced in individuals with AD. CD69 and CD38 (early and late activation receptors) did not show significant difference in the studied groups. Serum levels of MMPs and of TIMP-1 and TIMP-2 were similar in healthy controls and AD patients. When analyzing secretion of MMPs and TIMPs by purified eosinophils from AD individuals, we detected a decrease in baseline levels of TIMP-1, TIMP-2, and reduced RANTES-mediated chemotaxis. Conclusions: Eosinophils in AD exhibit an activation profile of acute phase, with enhanced CCR3 expression, high potential for migration due to reduced expression of CD62, defective activation mechanisms via CD23, altered tissue remodeling process mediated by TIMP-1 and TIMP-2 and reduced RANTES-mediated chemotaxis
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Avaliação fenotípica e funcional dos eosinófilos da dermatite atópica do adulto / Phenotypic and functional evaluation of eosinophils in atopic dermatitis of adultsTiago de Oliveira Titz 02 March 2015 (has links)
Introdução: A dermatite atópica (DA) é uma doença cutânea inflamatória de caráter crônico, recidivante, em que o prurido intenso e a xerose cutânea são frequentes. A etiopatogenia da DA é multifatorial, envolvendo fatores genéticos, ambientais e imunológicos. Eosinófilos são leucócitos polimorfonucleares multifuncionais que estão implicados na patogênese de diversos processos inflamatórios, incluindo a DA. Além da produção e secreção de diversas proteínas presentes nos grânulos citoplasmáticos, os eosinófilos também apresentam potencial para secretar metaloproteinases, enzimas proteolíticas que degradam vários componentes da matriz extracelular, e estão presentes em diversos processos fisiológicos e patológicos. Objetivo: Avaliar: 1) o perfil fenotípico dos eosinófilos na dermatite atópica do adulto, através da expressão das moléculas CCR3, CD23, CD38, CD69 e CD62L; 2) o perfil funcional, a partir da secreção de metaloproteinases, inibidores teciduais de metaloproteinases e RANTES por eosinófilos purificados. Métodos: Foram incluídos 41 adultos diagnosticados com DA, de acordo com os critérios de Hanifin & Rajka e 45 controles adultos sadios. A gravidade da doença foi mensurada através do escore de gravidade EASI (Eczema Area and Severity Index). Eosinófilos (LIN 1- CCR3+) do sangue periférico foram analisados para os marcadores CCR3, CD38, CD69, CD23 e CD62L através da citometria de fluxo (LSRFortessa, BD Biosciences) a análise foi realizada com o FlowJo 7.5.6 software. Eosinófilos purificados de indivíduos com DA e indivíduos controles foram estimulados com enterotoxina de Staphylococcus aureus B (SEB) e FSL-1 (agonista de receptores Toll-like 2 e 6), e os sobrenadantes foram coletados para dosagem de metaloproteinases (MMPs), inibidores teciduais de metaloproteinases 1 e 2 (TIMP-1 e TIMP-2) e RANTES por ELISA e por Cytometric bead array. Resultados: Indivíduos com DA apresentaram maior frequência de eosinófilos (LIN1- CCR3+), relacionada à gravidade da doença. Observou-se também, que a frequência de CD62L (L-selectina) e de CD23 (receptor de baixa afinidade para IgE) em eosinófilos (LIN1- CCR3+) diminui em pacientes com DA. Os receptores de ativação precoce (CD69) e tardio (CD38) não mostraram diferença estatística entre os grupos analisados. Os níveis séricos de MMPs e de TIMPs foram similares entre os controles e pacientes. Ao analisarmos a secreção de MMPs e de (TIMPs), a partir de eosinófilos purificados de pacientes com dermatite atópica, observamos diminuição dos níveis basais de TIMP-1 e TIMP-2 e de RANTES. Conclusões: Na DA do adulto, o perfil fenotípico e funcional dos eosinófilos mostrou: perfil de ativação da fase aguda, com expressão aumentada de CCR3; potencial de migração elevado, em decorrência da diminuição da expressão de CD62L; falhas no processo de ativação dos eosinófilos via CD23, bem como, no remodelamento tecidual mediado por TIMP-1 e TIMP-2 e na quimotaxia mediada por RANTES / Introduction: Atopic dermatitis (AD) is an inflammatory, chronic and recurrent skin disease characterized by intense pruritus and xerosis. AD has a complex etiopathogenesis, which involves the influence of genetics, environment, and immunological disorders, among others. Eosinophils are multifunctional polymorphonuclear leukocytes that contribute to the pathogenesis of several inflammatory processes, such as AD. In addition to the production and secretion of diverse proteins of the cytoplasmic granules, eosinophils have also the potential to secrete metalloproteinases (MMPs), proteolytic enzymes with a primary role for degrading several extracellular matrix components, present in distinct physiological and pathological processes. Objective: To evaluate:1) the phenotypic profile of eosinophils in adults with atopic dermatitis through the expression of CCR3, CD23, CD38, CD69 and CD62L molecules; 2) the functional profile through secretion of MMPs, tissue inhibitors of metalloproteinases 1 and 2 ( TIMP-1 and TIMP-2) and RANTES by purified eosinophils. Methods: This work enrolled 41 patients with AD, diagnosed according to Hanifin & Rajka\'s criteria) and 45 healthy controls. Severity of the disease was established utilizing EASI (Eczema Area and Severity Index). Eosinophils (Lineage cocktail 1- CCR3+) from peripheral blood were analyzed for CCR3, CD38, CD69, CD23 and CD62L by flow cytometry (LSRFortessa, BD Biosciences), and analysis was performed using the FlowJo 7.5.6 software. Purified eosinophils were stimulated with Staphylococcus aureus enterotoxin B (SEB) FSL-1 (Toll-like receptor 2/6 agonist), and supernatants were collected for MMPs, TIMPs and RANTES secretion, evaluated by ELISA and cytometric bead array (CBA). Results: Patients with AD have a higher frequency of eosinophils (LIN1- CCR3+), related to disease severity. Moreover, the frequency of CD62L (L-selectin) and CD23 (low-affinity receptor for IgE) in (LIN1- CCR3+) eosinophils was reduced in individuals with AD. CD69 and CD38 (early and late activation receptors) did not show significant difference in the studied groups. Serum levels of MMPs and of TIMP-1 and TIMP-2 were similar in healthy controls and AD patients. When analyzing secretion of MMPs and TIMPs by purified eosinophils from AD individuals, we detected a decrease in baseline levels of TIMP-1, TIMP-2, and reduced RANTES-mediated chemotaxis. Conclusions: Eosinophils in AD exhibit an activation profile of acute phase, with enhanced CCR3 expression, high potential for migration due to reduced expression of CD62, defective activation mechanisms via CD23, altered tissue remodeling process mediated by TIMP-1 and TIMP-2 and reduced RANTES-mediated chemotaxis
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Associação entre Timp1, β1-integrinas e CD63 ao longo da gênese do melanoma / Association between Timp1, β1-integrin and CD63 during the genesis of melanomaPinto, Mariana Toricelli [UNIFESP] 24 November 2010 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2010-11-24. Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:26:29Z : No. of bitstreams: 1
Publico-393.pdf: 1637068 bytes, checksum: 4fe3757007f6a049eac930eb08b63c88 (MD5) / O melanoma é o tipo de câncer de pele menos frequente, mas que tem um grande poder de letalidade devido ao seu potencial de formar metástases. Para as células adquirirem a capacidade de formar metástases, estas precisam ter a característica de sobreviver independente de interações com a matriz extracelular e consequentemente apresentar resistência ao anoikis. Por isso, a importância de se estudar as alterações que ocorrem com células tumorais que adquirem essa capacidade. Em nosso laboratório foi desenvolvido um modelo que nos permite estudar diferentes etapas da gênese do melanoma. Melanócitos murinos melan-a que sobreviveram depois de 1, 2, 3 e 4 ciclos de impedimento de ancoragem por 96 horas apresentaram modificações na morfologia e crescimento independente de PMA, e foram denominadas 1C, 2C, 3C e 4C, respectivamente. Diferentes linhagens de melanoma (4C11-, 4C11+, Tm1, Tm5, etc) foram estabelecidas após submeter os esferóides sobreviventes da 4C à diluição limitante. Dados prévios de nosso laboratório mostraram aumento da expressão de Timp1 ao longo da transformação maligna de melanócitos e aumento da resistência ao anoikis. Melanócitos melan-a superexpressando o gene Timp1 adquirem fenótipo de resistência ao anoikis. No entanto, o mecanismo pelo qual Timp1 medeia essa sinalização de sobrevivência não é conhecido. Dados da literatura mostram interação entre CD63, Timp1 e 1-integrinas em células epiteliais de mama humana e que essa interação regula processos fisiológicos como apoptose. Além disso, a glicosilação aberrante em moléculas de adesão celular, como integrinas, pode conferir às células capacidade de sobreviver em condições independentes de ancoragem. O objetivo do presente estudo foi analisar a possível interação entre CD63, Timp1 e 1-integrinas ao longo da transformação maligna de melanócitos, a presença de N-glicosilação aberrante em β1-integrinas e o impacto da N-glicosilação aberrante na resistência ao anoikis. Observou-se interação entre CD63 e Timp1 e CD63 e 1-integrinas nas linhagens 4C, 4C11- e 4C11+, estabelecidas após ciclos de impedimento de ancoragem, já a interação entre Timp1 e 1-integrinas foi observada somente nas linhagens de melanoma 4C11- e 4C11+. A expressão de 1-integrinas na superfície celular está aumentada na linhagem de melanoma agressivo 4C11+, assim como a expressão de Mgat-V e N-glicosilação aberrante. Além disso, o perfil eletroforético da 1-integrina sugere que a mesma apresenta aumento de N-glicosilação aberrante na linhagem de melanoma metastático 4C11+. O tratamento de células de melanoma 4C11+ com o inibidor de N-glicosilação swainsonine resulta em menor capacidade destas células em resistir ao anoikis. Este parece ser o primeiro estudo descrevendo a interação entre Timp1, CD63 e 1-integrinas em células tumorais. Assim, o presente trabalho favorece o entendimento de como Timp1 regula resistência ao anoikis ao longo da transformação maligna de melanócitos. / Although malignant melanoma is the less frequently diagnosed skin cancer, it shows a poor prognosis due its chemoresistance and metastasis development. One of the adquired abilities of transformed cells is anoikis resistance and this property is closely related to metastasis formation. In our laboratory, we developed a model that allows us to study different steps of melanocyte malignant transformation. Melan-a melanocytes surviving after 1, 2, 3 and 4 deadhesion cycles showed modified morphology and independent PMA growth and have been named, 1C, 2C, 3C and 4C cells, respectively. Different melanoma cell lines were established after submitting 4C spheroids to limiting dilution. Previous results of our group showed increased expression of Timp1 along melanoma genesis and its correlation with anoikis resistance. However, the mechanism involved in this signaling is unknown. Published data demonstrated interaction between CD63, Timp1 and 1-integrins in human breast epithelial cells and its role in apoptosis. Furthermore, aberrant glycosylation in cell adhesion molecules such as integrins provides to cells the ability to survive under anchorage-independent conditions. The aim of this work was analyze the possible interaction among CD63, Timp1 and 1-integrins along melanocyte malignant transformation, possible aberrant N-glycosylation patterns of β1-integrins and their impact in anoikis resistance. Aberrant N-glycosylation patterns were observed in tumorigenic cells. We observed interaction between CD63 and Timp1 and between CD63 and 1-integrins in the melan-a-derived cells 4C, 4C11, and 4C11 +, and interaction between Timp1 and 1-integrins only in melanoma cell lines 4C11 - and 4C11 +. The presence of Timp1 in supernatant from 4C11+ conferred to melan-a cells anoikis resistance. The expression of 1-integrins in our study model is increased in aggressive melanoma lineage, 4C11+, as well as the expression of Mgat-V and aberrant N-glycosylation on cell surface. Moreover, the electrophoretic profile of  1-integrin suggests that melanoma metastatic 4C11+. Lineage present increased aberrant N-glycosylation in this molecule. Treatment of melanoma cells 4C11 + with the N-glycosylation inhibitor, swainsonine, resulted in reduced capacity of these cells to resist to anoikis. This seems to be the first study describing the interaction between Timp1, CD63 and 1-integrin in tumor cells and may contribute to a better understanding of how Timp1 regulates resistance to anoikis during the melanocyte malignant transformation. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Avaliação da performance dos biomarcadores e da bioquímica urinária no diagnóstico de injúria renal aguda em pacientes críticos: coorte prospectiva / Performance evaluation of biomarkers and urine biochemistry in the diagnosis of AKI in critically ill patients: prospective cohortCarmo, Lílian Pires de Freitas do 23 September 2016 (has links)
Introdução: Injúria Renal Aguda (IRA) é uma patologia grave e com elevada incidência em pacientes críticos. Apesar do avanço no conhecimento fisiopatológico ocorrido nas últimas décadas, pouco desse conhecimento foi traduzido em terapia para IRA já instalada. Medidas preventivas para evitar a progressão da IRA em momentos iniciais da injúria continuam a ser o principal foco na terapia da IRA. Nesse contexto, o diagnóstico e determinação precoce da gravidade da injúria renal são fundamentais para evitar a progressão para estágios mais graves e diminuir a morbidade e a mortalidade associadas à síndrome. Objetivos: O objetivo principal deste estudo, foi avaliar se o padrão de elevação dos biomarcadores permite a detecção precoce do diagnóstico de IRA. E os objetivos secundários foram avaliar se os biomarcadores podem auxiliar na predição da gravidade da IRA, na necessidade de diálise e óbito. Métodos: Estudo prospectivo, unicêntrico, entre janeiro de 2012 e janeiro de 2015. Foram avaliados e incluídos pacientes com critérios de alto risco para IRA nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) clínicas e cirúrgicas. Características clínicas e demográficas foram avaliadas no início da internação e a evolução laboratorial e hemodinâmica dos pacientes foram acompanhadas durante as primeiras 48 horas de internação na UTI. Os biomarcadores precoces de injuria renal aguda séricos e urinários, assim como a bioquímica e microscopia urinária, foram analisados a cada 12 horas durante este período. IRA foi definida pelo critério da creatinina do KDIGO. Episódios de IRA com resolução em 3 dias foram definidos como transitória (IRAt) e episódios com duração maior que 3 dias como persistente (IRAp). Resultados: Durante o período estudado foram avaliados 376 pacientes, dos quais 70 preencheram os critérios de inclusão e 32 (46%) evoluiram com IRA. Noventa porcento dos pacientes incluídos no estudo foram pacientes em pós-operatorio. Não houve diferença nas características basais entre os grupos com IRA e sem IRA. A fração de excreção de sódio (FENa) foi maior no grupo com IRAp à admissão, entretanto foi menor que 1% em todos os grupos. O gradiente transtubular de potássio (TTKG) foi significativamente maior no 4º e 5º momentos no grupo com IRAp quando comparado aos outros grupos. Os níveis de Neutrophil Gelatinase-Associated Lipocalin (NGAL), tanto séricos como urinários foram significativamente maiores no grupo com IRAp em relação ao grupo IRAt e não IRA, assim como Liver-type Fatty Acid-Binding Protein (L-FABP) e o Kidney Injury Molecule-1 (KIM-1). Não se constatou diferença significativa entre os grupos em relação ao Tissue Inhibitor of Metalloproteinases-1 (TIMP-1), alfa e pi-Glutathione-transferase (alfa- GST e pi-GST). Entre os pacientes com diagnóstico de IRA pela creatinina sérica nos primeiros 2 dias de UTI, o emprego do NGAL sérico e/ou urinário possibilitaram o diagnóstico mais precoce da IRA em relação à creatinina em 59,3 % e 27,6% dos pacientes, respectivamente. O NGAL sérico e urinário foram preditores independentes de mortalidade e de necessidade de terapia de substituição renal à análise multivariada. Conclusão: Na IRA persistente a bioquímica urinária apresentou diferenças em relação à FENa e ao TTKG. A performance do NGAL sérico e urinário nesta população conseguiu antecipar o diagnóstico da IRA em relação ao critério da creatinina. O NGAL sérico e urinário foram preditores independentes de necessidade de terapia de substituição renal e mortalidade / Background: Acute kidney injury (AKI) is a syndrome with high incidence in critical ill patients and associated with severe complications. Although important advances has been achieved in the understanding of its physiopathology, this knowledge have not resulted in improvements in therapy for AKI. Preventive measures to avoid AKI progress at the initial phases of injury are still the main goal of AKI therapy. Therefore, early diagnosis and assessment of disease severity are essential to prevent disease progression and to reduce morbidity and mortality. Objectives: The main goal of this study was to evaluate whether a panel of biomarkers would allow early detection of AKI. Secondary endpoints were to evaluate whether biomarkers can predict the severity of AKI, need for dialysis and mortality in high-risk critical ill patients. Methods: We performed a prospective study between January 2012 and 2015. We recruited patients admitted in intensive care unit (ICU) with high risk for AKI. Clinical and demographic characteristics were recorded. Urinary biomarkers and urine biochemistry were measured sequentially every 12 hours during the first two days of ICU stay. AKI was defined according to KDIGO creatinine criteria. Patients were classified as having transitory AKI (tAKI) or persistent AKI (pAKI). Results: Of the 376 patients initially evaluated, 70 met the inclusion criteria. Thirty-two patients (46 %) met KDIGO criteria for AKI. Ninety percent of the patients in this study were surgical. The baseline characteristics were similar among all groups. The fractional excretion of sodium (FENa) was higher in pAKI group, and it was < 1% in all groups. In patients who developed pAKI the transtubular potassium gradient (TTKG) was significantly higher at 36h and 48h. Plasma and urinary Neutrophil Gelatinase-Associated Lipocalin (NGAL), Liver-type Fatty Acid-Binding Protein (L-FABP) and Kidney Injury Molecule-1 (KIM-1) were significantly higher in the pAKI group as compared to the t AKI and non AKI groups in different times of evaluation. There was no difference in levels of Tissue Inhibitor of Metalloproteinases-1 (TIMP-1), alfa and pi-Glutathione-transferase (alfa-GST and pi-GST) within the groups during the first 48 h of ICU admission. Based on the cutoff levels, plasma and urinary NGAL would determine earlier diagnosis in 59.3% and 27.6% patients in the first two days of ICU, respectively. In the multivariate analysis, plasma and urinary NGAL were independent predictors of need for dialysis and mortality. Conclusions: In this study population, persistent AKI have alterations in urinary physicochemical parameters such as FENa and TTKG. Plasma and urinary NGAL were early biomarkers for AKI diagnosis. Plasma and urinary NGAL were independent predictors of dialysis and mortality
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Análise comparativa da expressão e atividade das metaloproteinases 2 e 9 e de seus inibidores teciduais nas lesões cutâneas das variantes poiquilodérmica e clássica da micose fungoide / A comparative analysis of the expression and activity of metalloproteinases 2 and 9 and their tissue inhibitors in cutaneous lesions of poikilodermatous and classic variants of mycosis fungoidesBerg, Roberta Vasconcelos 10 June 2016 (has links)
Introdução: Micose fungoide poiquilodérmica (MFp) é uma variante clínica de micose fungoide (MF). É mais indolente e caracterizada pela presença da poiquilodermia. As metaloproteinases (MMP) e seus inibidores específicos TIMP (Tissue Inhibitors of Metaloproteinases) estão envolvidos na oncogênese. Especificamente as MMP2 e MMP9 e seus inibidores, TIMP-2 e TIMP-1, respectivamente, foram relacionados ao prognóstico em tumores. Poucos trabalhos estudaram MMP e nenhum estudou a ação dos TIMP na MF. Objetivos: avaliar a relação entre MMP2 e MMP9 e seus inibidores TIMP2 e TIMP1 e a agressividade da MF e descrever a casuística de micose fungoide poiquilodérmica no ambulatório de linfomas cutâneos da Divisão de Clínica Dermatológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Métodos: análise retrospectiva de 54 casos de MFp, sendo 25 de MFp localizada 14 de MFp generalizada e 15 de MFp mista. Para análise das MMP e TIMP, os grupos de MFp foram comparados com 7 amostras de pele normal (PN), 10 casos de MF clássica inicial (MFi), 9 casos de MF tumoral não-transformada (MFT nt) e 10 de MF tumoral transformada (MFT t). Resultados: A proporção de mulheres: homens foi 2,44. MFp apresentou maior tempo entre os primeiros sintomas e o diagnóstico. MFpG apresentou maior prevalência de lesões do tipo pitiríase liquenoide crônica (PLC) (79%). Houve alta prevalência de MF hipocromiante (62%) no grupo MFp mista. A histologia da MFp apresentou características típicas de MF e, adicionalmente, atrofia, telangectasias e derrame pigmentar, específicos da forma poiquilodérmica. Na imuno-histoquímica predominou o fenótipo CD3+, CD4+, CD7-, CD8- em todos os grupos, e MFp apresentou significantemente menor predomínio do fenótipo CD8+ que o grupo MFi. O grupo MFpG apresentou baixa positividade para pesquisa de clonalidade T da pele (12,5%). A MMP2 esteve mais presente na epiderme em MFi e MFp relativamente a MFT. Na derme superficial, os grupos MFi e MFp marcaram mais MMP2 que a pele normal, mas sem diferença estatística entre eles. Não houve diferença estatística em MMP2 na derme profunda entre os grupos. À zimografia, houve maior atividade de MMP2 ativa no grupo MFTt. Não houve expressão de TIMP-2 pela epiderme da pele normal. Os grupos MFi e MFp marcaram TIMP-2 na epiderme de forma semelhante, porém menos que os grupos MFT. Na derme superficial, não houve diferença estatística entre os grupos MFi e MFp. TIMP-2 foi mais expresso na derme profunda dos dois grupos de MFT comparativamente a todos os outros grupos. Na epiderme e na derme superficial, MMP9 foi mais expressa no grupo MFi comparativamente a MFp. Na derme profunda, a expressão de MMP9 foi maior nos grupos MFT, seguido por MFi e, por último, MFp. A atividade de MMP9 foi maior no grupo MFT não transformada comparativamente aos outros grupos. TIMP-1, ne epiderme e na derme superficial e na derme profunda foi mais expresso no grupo MFi, comparativamente aos outros grupos. Discussão: MFpG apresentou mais lesões tipo PLC e a forma mista, lesões hipocrômicas. A histologia da MFp foi semelhante à descrita previamente na literatura, mas a baixa positividade de CD8 difere de relatos prévios. A MMP2 pareceu ser um marcador de atividade para MF, principalmente quando a sua presença por imunohistoquímica foi associada a dados de zimografia. A expressão de MMP9 nas amostras foi compatível com os dados prévios de literatura, tendo sido mais expressa nas formas mais agressivas de MF e, histologicamente, mais localizada nos locais de maior atividade do tumor. TIMP-1 foi expresso de forma análoga à MMP9, conforme descrito previamente na literatura. TIMP-2, por sua vez, seguiu o padrão de distribuição de MMP2. No entanto, não foi expresso pela pele normal e foi mais expresso pelos grupos de MFT, o que não ocorreu com a MMP2 na imuno-histoquímica. Conclusões: A expressão de MMP e TIMP correlacionou-se com o local de maior atividade linfocitária e com a agressividade da MF. A atividade da MMP2 e MMP9 foi maior nos grupos MFT comparativamente aos grupos mais indolentes. Separar os casos de MFp de acordo com suas apresentações localizadas, generalizada e mista foi relevante do ponto de vista clínico, laboratorial e evolutivo / Introduction: poikilodermatous mycosis fungoides (pMF) is a clinical variant of mycosis fungoides (MF). It is more indolent than classic MF and is characterized by the presence of poikiloderma. The matrix metalloproteinases (MMPs) and their specific inhibitors TIMP (Tissue Inhibitors of Metalloproteinases) are involved in oncogenesis. Specifically, MMP2 and MMP9 and their inhibitors, TIMP-2 and TIMP-1, respectively, have been related to prognosis in tumors. There are few studies on MMP and none on the role of TIMPs in MF. Objectives: To evaluate if there is a relationship between the presence and activity of MMP2 and MMP9 and their inhibitors TIMP2 and TIMP1, and the aggressiveness of MF. To describe a casuistic of poikilodermatous mycosis fungoides in an outpatient clinic in the Dermatological Division of Hospital das Clinicas of University of Sao Paulo Medical School. Methods: Retrospective analysis of 54 cases of pMF, this included 25 localized pMF (LpMF), 14 generalized pMF (GpMF) and 15 mixed pMF. For the analysis of MMPs and TIMPs, the pMF groups were compared with 7 normal skin samples (NS), 10 cases of initial classical MF (cMF), 9 cases of non-transformed tumor MF (nt MFT) and 10 transformed tumor MF (t MFT). Results: The proportion of women : men was 2.44. The pMFs groups showed a longer period of time from the first symptoms to the diagnosis than the cMF group. The GpMF group had a higher incidence of pityriasis lichenoides chronica-like lesions (PLC) (79%) than the other groups. There was a high incidence of hypopigmented MF (62%) in the mixed pMF group. Histology showed typical characteristics of MF and, additionally, atrophy, telangiectasia and pigmentary alterations compatible with pMF. At immunohistochemistry the cases were predominantly CD3+, CD4+, CD7-, CD8- phenotype in all groups, and the pMF groups had a significantly lower prevalence of CD8+ phenotype than the cMF group. The GPMF group showed low positivity for clonality of the T-cell receptor at the T skin (12.5%) compared to the other groups. The MMP2 was more present in the epidermis for the cMF and pMF groups compared to MFT. In the superficial dermis, the cMF, LpMF and GpMF groups showed more MMP2 than normal skin, however there was no statistical difference between the three groups. There was no statistical difference in the presence of MMP2 in the deep dermis between the groups. The zymography showed higher MMP2 activity in the MFT group. There was no TIMP-2 expression by the normal epidermis. The epidermis of cMF and pMFs groups marked TIMP-2 in a similar way, but at a lower intensity than the MFT groups. In the superficial dermis, there was no statistical difference between the cMF and pMFs groups. TIMP-2 was more expressed in the deep dermis of the two MFT groups compared to all of the other groups. In the epidermis and superficial dermis, the MMP9 was more expressed in cMF compared to pMF groups. In the deep dermis, MMP9 expression was higher in the MFT groups, followed by cMF and finally pMF. The MMP9 activity was higher in the nt MFT group compared to other groups. TIMP-1, in epidermis, superficial dermis and deep dermis was more expressed in the cMF group compared to other groups. Discussion: The study confirmed that the pMF is an indolent form of MF and the time period between the symptoms and the diagnosis in pMF was longer than in classical MF. There were clinical differences amongst the groups of pMF. The GpMF group had a higher prevalence of PLC-like lesions than the mixed form of pMF, which had more hypochromic lesions. Histology of pMF was similar to descriptions provided in other case studies. However, the low CD8 positivity differs from previous reports. The MMP2 appeared to be a marker of activity for MF in our work, especially when their presence by immunohistochemistry was associated with the enzyme activity. The expression of MMP9 in our samples was consistent with previous data from other case studies, being more expressed in the most aggressive forms of MF and histologically more localized in most active sites of the tumor. TIMP-1 was expressed in an analogous manner to MMP9, as previously described in the literature. TIMP-2, in turn, followed the distribution pattern of MMP2. However, it was not expressed by normal skin and was more expressed by the MFT group, which did not occur with the MMP2 in immunohistochemistry. Conclusions: The expression of MMP and TIMP was correlated with the location of higher lymphocyte activity and with the aggressiveness of MF. The activity of MMP2 and MMP9 was higher in the MFT groups than the more indolent groups. It was important to split the pMF cases according to their presentation (GpMF, LpMF and mix pMF) from a clinical, laboratory and prognostic point of view
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Análise da expressão plasmática e tecidual das metaloproteinases de matriz 2 e 9 e do inibidor tecidual de metaloproteinase-2 em pacientes com adenomas hipofisários e sua correlação com comportamento tumoral invasivo / Analysis of plasma and tissue expression of matrix metalloproteinases 2 and 9 and the tissue inhibitor of metalloproteinase type 2 in patients with pituitary adenomas and their correlation with invasive tumor behaviorFreire, Ane Caroline Thé Bonifácio 02 February 2018 (has links)
Os tumores hipofisários mesmo sendo, em sua maioria, benignos, podem apresentar comportamento invasivo, com extensão para seio cavernoso, seio esfenoidal e clivo. As metaloproteinases de matriz tipo 2 (MMP-2) e 9 (MMP-9) e o inibidor tecidual de metaloproteinases-2 (TIMP-2) têm sido estudados em relação ao comportamento invasivo desses tumores, em especial quanto à invasão do seio cavernoso. Esse estudo teve como objetivo avaliar a expressão proteica das MMP-2, MMP-9 e do TIMP-2 nos tumores hipofisários e sua relação com invasão do seio cavernoso e, de maneira inédita, investigar a expressão dessas proteínas em nível plasmático. Adicionalmente, foram avaliadas a expressão dos RNAs mensageiros (RNAm) das MMP-2 e TIMP-2 com intuito de correlacioná-las com a expressão proteica no tecido tumoral, bem como a expressão do marcador de proliferação Ki67. Foram selecionados 77 casos, todos com amostras de tumor emblocado em parafina para análise imuno-histoquímica (IHQ). Destes, foram coletadas amostras de tumor fresco em 29 pacientes e de sangue periférico pré-operatório em outros 29 casos. A expressão proteica plasmática foi detectada de forma semi-quantitativa utilizando um arranjo de anticorpos em membrana comercial. A expressão dos RNAm das MMP-2 e TIMP-2 foi avaliada por reação em cadeia da polimerase quantitativo (qPCR) em tempo real. Do total de casos, 20 pacientes apresentavam tumores com invasão para o seio cavernoso. A expressão proteica tumoral das MMP-2, MMP-9 e TIMP-2 apresentou-se aumentada no grupo invasivo, contudo esta diferença não foi estatisticamente significante em relação ao grupo não- invasivo. A expressão plasmática das MMP-9 e TIMP-2 também não mostrou diferença entre os dois grupos e não se correlacionou com a expressão tumoral. A expressão plasmática da MMP-2 não foi detectada em nenhum caso. Quanto à expressão do RNAm das MMP-2 e TIMP-2, também não houve diferença significante entre os grupos e nem correlação com a expressão proteica tecidual ou plasmática. Foi observada uma diferença significante na dimensão tumoral [3.6 (2.5-5.2) x 2.0 (1.3-2.7); P < 0.001] e no índice do Ki67 [1.05 (0.27-25) x 0.5 (0.2-1.0); P < 0.001] entre os grupos invasivo e não-invasivo respectivamente. Em conclusão, em nossa coorte, não foi encontrada relação entre a expressão tecidual e plasmática das MMP-2, MMP-9 e TIMP-2 e a invasão para o seio cavernoso nos adenomas hipofisários / Pituitary tumors, although mostly benign, may present invasive behavior, with extension to the cavernous sinus, sphenoid sinus and clivus. Type 2 (MMP-2) and type 9 (MMP-9) matrix metalloproteinases and the metalloproteinase tissue inhibitor type 2 (TIMP-2) have been studied in relation to the invasive behavior of these tumors, especially regarding invasion of the cavernous sinus. The aim of this study was to evaluate the protein expression of MMP-2, MMP-9 and TIMP-2 in pituitary tumors and its relation with invasion of the cavernous sinus and, in an unprecedented way, to investigate the expression of these proteins at the plasma level. Additionally, expression of MMP-2 and TIMP-2 messenger RNAs (mRNAs) was evaluated in order to correlate with protein expression in tumor tissue, as well as Ki67 proliferation marker expression. A total of 77 cases were selected, all of them with paraffin embedded tumor samples for immunohistochemical analysis (IHC). Of these, fresh tumor samples were collected in 29 patients and preoperative peripheral blood in another 29 cases. Protein plasma expression was detected semi-quantitatively using a commercial membrane antibody array. Expression of MMP-2 and TIMP-2 mRNAs was evaluated by quantitative realtime polymerase chain reaction (qPCR). Of the total cases, 20 patients presented tumors invasive to the cavernous sinus. Tumor protein expression of MMP-2, MMP-9 and TIMP-2 was increased in the invasive group, not reaching, however, statistically significant difference as compared with the non-invasive group. Plasma expression of MMP-9 and TIMP-2 also did not differ between the two groups and did not correlate with tumor expression. Plasma expression of MMP-2 was not detected in any case. Concerning MMP-2 and TIMP-2 mRNA expression, there was also no significant difference between groups and no correlation with tissue or plasma protein expression was observed. A significant difference was observed in tumor size [3.6 (2.5-5.2) x 2.0 (1.3-2.7); P < 0.001] and in the Ki67 index [1.05 (0.27-25) x 0.5 (0.2-1.0); P < 0.001] between the invasive and non-invasive groups respectively. In conclusion, in our cohort, no relationship was found between the tissue and plasma expression of MMP-2, MMP-9 and TIMP-2 and the invasion of the cavernous sinus in pituitary adenomas
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Análise comparativa da expressão e atividade das metaloproteinases 2 e 9 e de seus inibidores teciduais nas lesões cutâneas das variantes poiquilodérmica e clássica da micose fungoide / A comparative analysis of the expression and activity of metalloproteinases 2 and 9 and their tissue inhibitors in cutaneous lesions of poikilodermatous and classic variants of mycosis fungoidesRoberta Vasconcelos Berg 10 June 2016 (has links)
Introdução: Micose fungoide poiquilodérmica (MFp) é uma variante clínica de micose fungoide (MF). É mais indolente e caracterizada pela presença da poiquilodermia. As metaloproteinases (MMP) e seus inibidores específicos TIMP (Tissue Inhibitors of Metaloproteinases) estão envolvidos na oncogênese. Especificamente as MMP2 e MMP9 e seus inibidores, TIMP-2 e TIMP-1, respectivamente, foram relacionados ao prognóstico em tumores. Poucos trabalhos estudaram MMP e nenhum estudou a ação dos TIMP na MF. Objetivos: avaliar a relação entre MMP2 e MMP9 e seus inibidores TIMP2 e TIMP1 e a agressividade da MF e descrever a casuística de micose fungoide poiquilodérmica no ambulatório de linfomas cutâneos da Divisão de Clínica Dermatológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Métodos: análise retrospectiva de 54 casos de MFp, sendo 25 de MFp localizada 14 de MFp generalizada e 15 de MFp mista. Para análise das MMP e TIMP, os grupos de MFp foram comparados com 7 amostras de pele normal (PN), 10 casos de MF clássica inicial (MFi), 9 casos de MF tumoral não-transformada (MFT nt) e 10 de MF tumoral transformada (MFT t). Resultados: A proporção de mulheres: homens foi 2,44. MFp apresentou maior tempo entre os primeiros sintomas e o diagnóstico. MFpG apresentou maior prevalência de lesões do tipo pitiríase liquenoide crônica (PLC) (79%). Houve alta prevalência de MF hipocromiante (62%) no grupo MFp mista. A histologia da MFp apresentou características típicas de MF e, adicionalmente, atrofia, telangectasias e derrame pigmentar, específicos da forma poiquilodérmica. Na imuno-histoquímica predominou o fenótipo CD3+, CD4+, CD7-, CD8- em todos os grupos, e MFp apresentou significantemente menor predomínio do fenótipo CD8+ que o grupo MFi. O grupo MFpG apresentou baixa positividade para pesquisa de clonalidade T da pele (12,5%). A MMP2 esteve mais presente na epiderme em MFi e MFp relativamente a MFT. Na derme superficial, os grupos MFi e MFp marcaram mais MMP2 que a pele normal, mas sem diferença estatística entre eles. Não houve diferença estatística em MMP2 na derme profunda entre os grupos. À zimografia, houve maior atividade de MMP2 ativa no grupo MFTt. Não houve expressão de TIMP-2 pela epiderme da pele normal. Os grupos MFi e MFp marcaram TIMP-2 na epiderme de forma semelhante, porém menos que os grupos MFT. Na derme superficial, não houve diferença estatística entre os grupos MFi e MFp. TIMP-2 foi mais expresso na derme profunda dos dois grupos de MFT comparativamente a todos os outros grupos. Na epiderme e na derme superficial, MMP9 foi mais expressa no grupo MFi comparativamente a MFp. Na derme profunda, a expressão de MMP9 foi maior nos grupos MFT, seguido por MFi e, por último, MFp. A atividade de MMP9 foi maior no grupo MFT não transformada comparativamente aos outros grupos. TIMP-1, ne epiderme e na derme superficial e na derme profunda foi mais expresso no grupo MFi, comparativamente aos outros grupos. Discussão: MFpG apresentou mais lesões tipo PLC e a forma mista, lesões hipocrômicas. A histologia da MFp foi semelhante à descrita previamente na literatura, mas a baixa positividade de CD8 difere de relatos prévios. A MMP2 pareceu ser um marcador de atividade para MF, principalmente quando a sua presença por imunohistoquímica foi associada a dados de zimografia. A expressão de MMP9 nas amostras foi compatível com os dados prévios de literatura, tendo sido mais expressa nas formas mais agressivas de MF e, histologicamente, mais localizada nos locais de maior atividade do tumor. TIMP-1 foi expresso de forma análoga à MMP9, conforme descrito previamente na literatura. TIMP-2, por sua vez, seguiu o padrão de distribuição de MMP2. No entanto, não foi expresso pela pele normal e foi mais expresso pelos grupos de MFT, o que não ocorreu com a MMP2 na imuno-histoquímica. Conclusões: A expressão de MMP e TIMP correlacionou-se com o local de maior atividade linfocitária e com a agressividade da MF. A atividade da MMP2 e MMP9 foi maior nos grupos MFT comparativamente aos grupos mais indolentes. Separar os casos de MFp de acordo com suas apresentações localizadas, generalizada e mista foi relevante do ponto de vista clínico, laboratorial e evolutivo / Introduction: poikilodermatous mycosis fungoides (pMF) is a clinical variant of mycosis fungoides (MF). It is more indolent than classic MF and is characterized by the presence of poikiloderma. The matrix metalloproteinases (MMPs) and their specific inhibitors TIMP (Tissue Inhibitors of Metalloproteinases) are involved in oncogenesis. Specifically, MMP2 and MMP9 and their inhibitors, TIMP-2 and TIMP-1, respectively, have been related to prognosis in tumors. There are few studies on MMP and none on the role of TIMPs in MF. Objectives: To evaluate if there is a relationship between the presence and activity of MMP2 and MMP9 and their inhibitors TIMP2 and TIMP1, and the aggressiveness of MF. To describe a casuistic of poikilodermatous mycosis fungoides in an outpatient clinic in the Dermatological Division of Hospital das Clinicas of University of Sao Paulo Medical School. Methods: Retrospective analysis of 54 cases of pMF, this included 25 localized pMF (LpMF), 14 generalized pMF (GpMF) and 15 mixed pMF. For the analysis of MMPs and TIMPs, the pMF groups were compared with 7 normal skin samples (NS), 10 cases of initial classical MF (cMF), 9 cases of non-transformed tumor MF (nt MFT) and 10 transformed tumor MF (t MFT). Results: The proportion of women : men was 2.44. The pMFs groups showed a longer period of time from the first symptoms to the diagnosis than the cMF group. The GpMF group had a higher incidence of pityriasis lichenoides chronica-like lesions (PLC) (79%) than the other groups. There was a high incidence of hypopigmented MF (62%) in the mixed pMF group. Histology showed typical characteristics of MF and, additionally, atrophy, telangiectasia and pigmentary alterations compatible with pMF. At immunohistochemistry the cases were predominantly CD3+, CD4+, CD7-, CD8- phenotype in all groups, and the pMF groups had a significantly lower prevalence of CD8+ phenotype than the cMF group. The GPMF group showed low positivity for clonality of the T-cell receptor at the T skin (12.5%) compared to the other groups. The MMP2 was more present in the epidermis for the cMF and pMF groups compared to MFT. In the superficial dermis, the cMF, LpMF and GpMF groups showed more MMP2 than normal skin, however there was no statistical difference between the three groups. There was no statistical difference in the presence of MMP2 in the deep dermis between the groups. The zymography showed higher MMP2 activity in the MFT group. There was no TIMP-2 expression by the normal epidermis. The epidermis of cMF and pMFs groups marked TIMP-2 in a similar way, but at a lower intensity than the MFT groups. In the superficial dermis, there was no statistical difference between the cMF and pMFs groups. TIMP-2 was more expressed in the deep dermis of the two MFT groups compared to all of the other groups. In the epidermis and superficial dermis, the MMP9 was more expressed in cMF compared to pMF groups. In the deep dermis, MMP9 expression was higher in the MFT groups, followed by cMF and finally pMF. The MMP9 activity was higher in the nt MFT group compared to other groups. TIMP-1, in epidermis, superficial dermis and deep dermis was more expressed in the cMF group compared to other groups. Discussion: The study confirmed that the pMF is an indolent form of MF and the time period between the symptoms and the diagnosis in pMF was longer than in classical MF. There were clinical differences amongst the groups of pMF. The GpMF group had a higher prevalence of PLC-like lesions than the mixed form of pMF, which had more hypochromic lesions. Histology of pMF was similar to descriptions provided in other case studies. However, the low CD8 positivity differs from previous reports. The MMP2 appeared to be a marker of activity for MF in our work, especially when their presence by immunohistochemistry was associated with the enzyme activity. The expression of MMP9 in our samples was consistent with previous data from other case studies, being more expressed in the most aggressive forms of MF and histologically more localized in most active sites of the tumor. TIMP-1 was expressed in an analogous manner to MMP9, as previously described in the literature. TIMP-2, in turn, followed the distribution pattern of MMP2. However, it was not expressed by normal skin and was more expressed by the MFT group, which did not occur with the MMP2 in immunohistochemistry. Conclusions: The expression of MMP and TIMP was correlated with the location of higher lymphocyte activity and with the aggressiveness of MF. The activity of MMP2 and MMP9 was higher in the MFT groups than the more indolent groups. It was important to split the pMF cases according to their presentation (GpMF, LpMF and mix pMF) from a clinical, laboratory and prognostic point of view
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Avaliação da performance dos biomarcadores e da bioquímica urinária no diagnóstico de injúria renal aguda em pacientes críticos: coorte prospectiva / Performance evaluation of biomarkers and urine biochemistry in the diagnosis of AKI in critically ill patients: prospective cohortLílian Pires de Freitas do Carmo 23 September 2016 (has links)
Introdução: Injúria Renal Aguda (IRA) é uma patologia grave e com elevada incidência em pacientes críticos. Apesar do avanço no conhecimento fisiopatológico ocorrido nas últimas décadas, pouco desse conhecimento foi traduzido em terapia para IRA já instalada. Medidas preventivas para evitar a progressão da IRA em momentos iniciais da injúria continuam a ser o principal foco na terapia da IRA. Nesse contexto, o diagnóstico e determinação precoce da gravidade da injúria renal são fundamentais para evitar a progressão para estágios mais graves e diminuir a morbidade e a mortalidade associadas à síndrome. Objetivos: O objetivo principal deste estudo, foi avaliar se o padrão de elevação dos biomarcadores permite a detecção precoce do diagnóstico de IRA. E os objetivos secundários foram avaliar se os biomarcadores podem auxiliar na predição da gravidade da IRA, na necessidade de diálise e óbito. Métodos: Estudo prospectivo, unicêntrico, entre janeiro de 2012 e janeiro de 2015. Foram avaliados e incluídos pacientes com critérios de alto risco para IRA nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) clínicas e cirúrgicas. Características clínicas e demográficas foram avaliadas no início da internação e a evolução laboratorial e hemodinâmica dos pacientes foram acompanhadas durante as primeiras 48 horas de internação na UTI. Os biomarcadores precoces de injuria renal aguda séricos e urinários, assim como a bioquímica e microscopia urinária, foram analisados a cada 12 horas durante este período. IRA foi definida pelo critério da creatinina do KDIGO. Episódios de IRA com resolução em 3 dias foram definidos como transitória (IRAt) e episódios com duração maior que 3 dias como persistente (IRAp). Resultados: Durante o período estudado foram avaliados 376 pacientes, dos quais 70 preencheram os critérios de inclusão e 32 (46%) evoluiram com IRA. Noventa porcento dos pacientes incluídos no estudo foram pacientes em pós-operatorio. Não houve diferença nas características basais entre os grupos com IRA e sem IRA. A fração de excreção de sódio (FENa) foi maior no grupo com IRAp à admissão, entretanto foi menor que 1% em todos os grupos. O gradiente transtubular de potássio (TTKG) foi significativamente maior no 4º e 5º momentos no grupo com IRAp quando comparado aos outros grupos. Os níveis de Neutrophil Gelatinase-Associated Lipocalin (NGAL), tanto séricos como urinários foram significativamente maiores no grupo com IRAp em relação ao grupo IRAt e não IRA, assim como Liver-type Fatty Acid-Binding Protein (L-FABP) e o Kidney Injury Molecule-1 (KIM-1). Não se constatou diferença significativa entre os grupos em relação ao Tissue Inhibitor of Metalloproteinases-1 (TIMP-1), alfa e pi-Glutathione-transferase (alfa- GST e pi-GST). Entre os pacientes com diagnóstico de IRA pela creatinina sérica nos primeiros 2 dias de UTI, o emprego do NGAL sérico e/ou urinário possibilitaram o diagnóstico mais precoce da IRA em relação à creatinina em 59,3 % e 27,6% dos pacientes, respectivamente. O NGAL sérico e urinário foram preditores independentes de mortalidade e de necessidade de terapia de substituição renal à análise multivariada. Conclusão: Na IRA persistente a bioquímica urinária apresentou diferenças em relação à FENa e ao TTKG. A performance do NGAL sérico e urinário nesta população conseguiu antecipar o diagnóstico da IRA em relação ao critério da creatinina. O NGAL sérico e urinário foram preditores independentes de necessidade de terapia de substituição renal e mortalidade / Background: Acute kidney injury (AKI) is a syndrome with high incidence in critical ill patients and associated with severe complications. Although important advances has been achieved in the understanding of its physiopathology, this knowledge have not resulted in improvements in therapy for AKI. Preventive measures to avoid AKI progress at the initial phases of injury are still the main goal of AKI therapy. Therefore, early diagnosis and assessment of disease severity are essential to prevent disease progression and to reduce morbidity and mortality. Objectives: The main goal of this study was to evaluate whether a panel of biomarkers would allow early detection of AKI. Secondary endpoints were to evaluate whether biomarkers can predict the severity of AKI, need for dialysis and mortality in high-risk critical ill patients. Methods: We performed a prospective study between January 2012 and 2015. We recruited patients admitted in intensive care unit (ICU) with high risk for AKI. Clinical and demographic characteristics were recorded. Urinary biomarkers and urine biochemistry were measured sequentially every 12 hours during the first two days of ICU stay. AKI was defined according to KDIGO creatinine criteria. Patients were classified as having transitory AKI (tAKI) or persistent AKI (pAKI). Results: Of the 376 patients initially evaluated, 70 met the inclusion criteria. Thirty-two patients (46 %) met KDIGO criteria for AKI. Ninety percent of the patients in this study were surgical. The baseline characteristics were similar among all groups. The fractional excretion of sodium (FENa) was higher in pAKI group, and it was < 1% in all groups. In patients who developed pAKI the transtubular potassium gradient (TTKG) was significantly higher at 36h and 48h. Plasma and urinary Neutrophil Gelatinase-Associated Lipocalin (NGAL), Liver-type Fatty Acid-Binding Protein (L-FABP) and Kidney Injury Molecule-1 (KIM-1) were significantly higher in the pAKI group as compared to the t AKI and non AKI groups in different times of evaluation. There was no difference in levels of Tissue Inhibitor of Metalloproteinases-1 (TIMP-1), alfa and pi-Glutathione-transferase (alfa-GST and pi-GST) within the groups during the first 48 h of ICU admission. Based on the cutoff levels, plasma and urinary NGAL would determine earlier diagnosis in 59.3% and 27.6% patients in the first two days of ICU, respectively. In the multivariate analysis, plasma and urinary NGAL were independent predictors of need for dialysis and mortality. Conclusions: In this study population, persistent AKI have alterations in urinary physicochemical parameters such as FENa and TTKG. Plasma and urinary NGAL were early biomarkers for AKI diagnosis. Plasma and urinary NGAL were independent predictors of dialysis and mortality
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Análise da expressão plasmática e tecidual das metaloproteinases de matriz 2 e 9 e do inibidor tecidual de metaloproteinase-2 em pacientes com adenomas hipofisários e sua correlação com comportamento tumoral invasivo / Analysis of plasma and tissue expression of matrix metalloproteinases 2 and 9 and the tissue inhibitor of metalloproteinase type 2 in patients with pituitary adenomas and their correlation with invasive tumor behaviorAne Caroline Thé Bonifácio Freire 02 February 2018 (has links)
Os tumores hipofisários mesmo sendo, em sua maioria, benignos, podem apresentar comportamento invasivo, com extensão para seio cavernoso, seio esfenoidal e clivo. As metaloproteinases de matriz tipo 2 (MMP-2) e 9 (MMP-9) e o inibidor tecidual de metaloproteinases-2 (TIMP-2) têm sido estudados em relação ao comportamento invasivo desses tumores, em especial quanto à invasão do seio cavernoso. Esse estudo teve como objetivo avaliar a expressão proteica das MMP-2, MMP-9 e do TIMP-2 nos tumores hipofisários e sua relação com invasão do seio cavernoso e, de maneira inédita, investigar a expressão dessas proteínas em nível plasmático. Adicionalmente, foram avaliadas a expressão dos RNAs mensageiros (RNAm) das MMP-2 e TIMP-2 com intuito de correlacioná-las com a expressão proteica no tecido tumoral, bem como a expressão do marcador de proliferação Ki67. Foram selecionados 77 casos, todos com amostras de tumor emblocado em parafina para análise imuno-histoquímica (IHQ). Destes, foram coletadas amostras de tumor fresco em 29 pacientes e de sangue periférico pré-operatório em outros 29 casos. A expressão proteica plasmática foi detectada de forma semi-quantitativa utilizando um arranjo de anticorpos em membrana comercial. A expressão dos RNAm das MMP-2 e TIMP-2 foi avaliada por reação em cadeia da polimerase quantitativo (qPCR) em tempo real. Do total de casos, 20 pacientes apresentavam tumores com invasão para o seio cavernoso. A expressão proteica tumoral das MMP-2, MMP-9 e TIMP-2 apresentou-se aumentada no grupo invasivo, contudo esta diferença não foi estatisticamente significante em relação ao grupo não- invasivo. A expressão plasmática das MMP-9 e TIMP-2 também não mostrou diferença entre os dois grupos e não se correlacionou com a expressão tumoral. A expressão plasmática da MMP-2 não foi detectada em nenhum caso. Quanto à expressão do RNAm das MMP-2 e TIMP-2, também não houve diferença significante entre os grupos e nem correlação com a expressão proteica tecidual ou plasmática. Foi observada uma diferença significante na dimensão tumoral [3.6 (2.5-5.2) x 2.0 (1.3-2.7); P < 0.001] e no índice do Ki67 [1.05 (0.27-25) x 0.5 (0.2-1.0); P < 0.001] entre os grupos invasivo e não-invasivo respectivamente. Em conclusão, em nossa coorte, não foi encontrada relação entre a expressão tecidual e plasmática das MMP-2, MMP-9 e TIMP-2 e a invasão para o seio cavernoso nos adenomas hipofisários / Pituitary tumors, although mostly benign, may present invasive behavior, with extension to the cavernous sinus, sphenoid sinus and clivus. Type 2 (MMP-2) and type 9 (MMP-9) matrix metalloproteinases and the metalloproteinase tissue inhibitor type 2 (TIMP-2) have been studied in relation to the invasive behavior of these tumors, especially regarding invasion of the cavernous sinus. The aim of this study was to evaluate the protein expression of MMP-2, MMP-9 and TIMP-2 in pituitary tumors and its relation with invasion of the cavernous sinus and, in an unprecedented way, to investigate the expression of these proteins at the plasma level. Additionally, expression of MMP-2 and TIMP-2 messenger RNAs (mRNAs) was evaluated in order to correlate with protein expression in tumor tissue, as well as Ki67 proliferation marker expression. A total of 77 cases were selected, all of them with paraffin embedded tumor samples for immunohistochemical analysis (IHC). Of these, fresh tumor samples were collected in 29 patients and preoperative peripheral blood in another 29 cases. Protein plasma expression was detected semi-quantitatively using a commercial membrane antibody array. Expression of MMP-2 and TIMP-2 mRNAs was evaluated by quantitative realtime polymerase chain reaction (qPCR). Of the total cases, 20 patients presented tumors invasive to the cavernous sinus. Tumor protein expression of MMP-2, MMP-9 and TIMP-2 was increased in the invasive group, not reaching, however, statistically significant difference as compared with the non-invasive group. Plasma expression of MMP-9 and TIMP-2 also did not differ between the two groups and did not correlate with tumor expression. Plasma expression of MMP-2 was not detected in any case. Concerning MMP-2 and TIMP-2 mRNA expression, there was also no significant difference between groups and no correlation with tissue or plasma protein expression was observed. A significant difference was observed in tumor size [3.6 (2.5-5.2) x 2.0 (1.3-2.7); P < 0.001] and in the Ki67 index [1.05 (0.27-25) x 0.5 (0.2-1.0); P < 0.001] between the invasive and non-invasive groups respectively. In conclusion, in our cohort, no relationship was found between the tissue and plasma expression of MMP-2, MMP-9 and TIMP-2 and the invasion of the cavernous sinus in pituitary adenomas
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