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Atividade quimiossensibilizante e antitumoral in vitro do 8-metoxipsoraleno, um novo inibidor da glutation S-transferase-π / Atividade quimiossensibilizante e antitumoral in vitro do 8-metoxipsoraleno, um novo inibidor da glutation S-transferase-π

Oliveira, Diêgo Madureira de January 2012 (has links)
Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2012-07-16T20:33:02Z No. of bitstreams: 1 Diêgo Madureira Atividade quimipssensibilizante....pdf: 8949330 bytes, checksum: a1fc3a89cc9967d30970ad432a1039b4 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-07-16T20:33:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Diêgo Madureira Atividade quimipssensibilizante....pdf: 8949330 bytes, checksum: a1fc3a89cc9967d30970ad432a1039b4 (MD5) Previous issue date: 2012 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, Bahia, Brasil / O câncer é uma das principais causas de morte e apresenta importantes índices de morbidade em todo o mundo. Gliomas são os tumores primários malignos mais comuns e letais em adultos, e embora sejam estudados já há muito tempo, os avanços tecnológicos não se traduziram em ganhos terapêuticos reais, de forma que a sobrevida dos pacientes com esse diagnóstico continua muito baixa. Dessa forma, a pesquisa de novas formas de terapia e fármacos se apresenta como uma necessidade para a implementação de um tratamento realmente eficaz. As glutation S-transferases (GST) são enzimas multifuncionais que atuam na detoxificação celular por catalisarem a conjugação de compostos exógenos com o tripeptídeo glutation (GSH). Como esta reação também pode ocorrer com moléculas de agente terapêuticos, a expressão destas enzimas, principalmente a isoforma π, está relacionada com aquisição de resistência à quimioterapia no câncer, tornando-a um alvo na busca por novos fármacos. No presente trabalho, o 8-metoxipsoraleno (8-MOP), um derivado do psoraleno de uso clínico rotineiro no tratamento de doenças da pele, é apresentado como possível promissor agente antineoplásico por demonstrar atividade inibitória da GST-π e antiproliferativa em um modelo in vitro de glioma. O estudo adotou uma abordagem que associa técnicas químicas, bioquímicas e celulares. Análises de cinética enzimática foram feitas utilizando-se o GSH e o cloro 2,4-dinitrobenzeno (CDNB) como substratos e o conteúdo de GSH intracelular foi visualizado por coloração com monoclorobimano (MCB). As técnicas de cromatografia líquida de alta eficiência e espetrofotometria auxiliaram no estabelecimento dos detalhes do mecanismo de ação. Para a avaliação da atividade antitumoral, células de glioma murino (C6) e humano (GL-15) foram usadas, além de astrócitos de rato como controle de células normais. A ação do 8-MOP na viabilidade, proliferação, migração, expressão de proteínas, morfologia e tipo de morte celular foi avaliada através de variadas técnicas. O composto inibiu competitivamente (aumentou Km sem alterar Vmax) a atividade enzimática, ligando-se ao sítio H da enzima. O 8-MOP agiu como quimiossensibilizante, potencializando o efeito de fármacos como etoposídeo e temozolomida em células tumorais. Além disso, reduziu a proliferação celular de forma tempo- e concentração-dependente, e induziu alterações morfológicas e apoptose quando em altas concentrações. Não foi observada morte celular por necrose. As células normais não foram afetadas nas mesmas proporções das tumorais. Adicionalmente, derivados cumarínicos estruturalmente relacionados ao 8-MOP apresentaram atividade similar, ou mesmo superior, à deste. Assim, o 8-MOP apresenta-se como um protótipo para novo agente para o tratamento, não apenas de glioma, mas do câncer de uma forma geral, podendo ainda ser útil no tratamento de outras doenças com falhas terapêuticas ligadas à GST. / Cancer is an important cause of mortality around the world. Gliomas are the most common and lethal primary malignant brain tumors, and have been studied for a long time. Nevertheless, the impact of technological advances on clinical outcome has not been satisfactory, and the available drugs are not able to provide significant increase on the survival of patients. Then, researches to find new therapeutic approaches, treatments and drugs are necessary. The Glutathione S-transferases (GSTs) are multifunctional enzymes which play a key role in cellular detoxification. Due to its ability to promote conjugation between drugs and the tripeptide glutathione (GSH), its expression is related to drug resistance, specially the isoform π (GSTP1-1), that plays a crucial role in cancer chemoprevention and chemoresistance and is a key target for anticancer drug development. In this work we presented, for the first time, the 8-methoxypsoralen (8-MOP), a psoralen derivative clinically used in skin diseases treatment, as a novel promising antitumor drug for acting as GST-π inhibitor and anti-proliferative agent. The approach was the association of chemical, biochemical and cellular techniques. Enzymatic kinetic analysis were performed in vitro using GSH and chloro-dinitrobenzene (CDNB) as substrates and cellular content of GSH was visualized by monochlorobimane (MCB) staining. Chromatographic and spectrophotometric techniques were used for elucidation of detailed mechanism of action. In order to investigate antitumor activity, rat glioma C6 cells and human glioblastoma GL-15 cells were used in tests, as well as rat astrocytes for comparison. The action of 8-MOP on cell viability, proliferation, migration, morphology, specific protein expression, and type of cell death was evaluated by several techniques. The drug inhibited dose-dependently and competitively (increased Km but did not change Vmax) the enzyme activity, binding to the H-site of GST-π. 8-MOP acted as chemosensitizer, increasing the effect of the drugs etoposide and temozolomide on tumor cells. Also, this drug reduced tumor cell proliferation in vitro time- and dose-dependently, and induced apoptosis and changes on cell morphology when used at high concentrations. No necrosis was observed. The normal astrocytes were not affected to the extent that tumor cells were. Additionally, coumarin derivatives structurally related to 8-MOP presented similar, or stronger, effects. Therefore, the 8-MOP is a prototype for new chemosensitizer and anti-cancer drug design, and could also be useful for treatment of other diseases with failure of therapy related to GST.
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Polimorfismos da proteína p53, das glutationas-S-transferases e o papilomavírus humano no adenocarcinoma do colo uterino / The polymorphism of the protein p53, the glutathione-s-transferase and human papillomavirus in the uterine cervix adenocarcinoma

Carvalho, Carmen Regina Nogueira de [UNIFESP] January 2007 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:47:04Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2007 / Objetivo: Analisar os polimorfismos da proteína p53 no códom 72, as famílias das enzimas metabolizantes GSTM1 e GSTT1 e o Papilomavírus humano (HPV) na carcinogênese do adenocarcinoma do colo uterino. Casuística e Métodos: O estudo caso-controle envolve 43 amostras de adenocarcinoma do colo uterino fixados e blocados em parafina pertencentes ao grupo estudo e 86 amostras de células endocervicais, coletadas com escova endocervical, de mulheres sem tumor cervical pertencentes ao grupo controle. A demonstração da presença do HPV, polimorfismo da p53, da enzima GSTM1, de seu alelo nulo GSTM1*0, da GSTT1 e de seu alelo nulo GSTT1*0 foi realizada utilizando-se a reação em cadeia da polimerase. Resultados: A média de idade do grupo estudo foi 52,49 anos e a do grupo controle foi 48,07 anos. O teste t de Student (p=0,1042) (IC de 95%) mostrou homogeneidade entre os dois grupos. O HPV esteve presente em 42(97,67%) dos casos do grupo estudo e em 27(31,40%) dos controles. A análise estatística confirmou diferença significante (p=0,001) (IC de 95%) e razão de chances foi de 113,79 vezes (IC de 95%:13,671; 945,145) (p<0,001). As análises da presença das isoformas da p53, da associação do HPV e alelos da p53 realizados entre os dois grupos não apresentaram significância estatística Da mesma forma a presença das GSTM1 e GSTM1*0, suas associações com HPV e isoformas da p53 não foram estatisticamente significantes. Por sua vez a análise de GSTT1 e GSTT1*0 pelo teste do χ2, foi significante p=0,001 (IC de 95%) e a razão de chances foi de 4,58 vezes (IC de 95%:2,04; 10,28) (p<0,001). As associações de GSTT1 e GSTT1*0 com HPV evidenciaram p<0,001(IC de 95%). A razão de chances da GSTT1*0 foi de 6,67 vezes (IC de 95%: 1,99; 22,17) (p<0,001). Por outro lado, a razão de chances de GSTT1 foi de 0,15(IC de 95%:0,045; 0,502) (p<0,0021). A associação de GSTT1 e GSTT1*0 com as isoformas da p53 não foram estatisticamente significantes (p=0,056) (IC de 95%). A análise da associação das famílias GSTM1 e GSTT1, por modelo de regressão logística, mostrou que a família GSTM1 não era um fator prognóstico no adenocarcinoma cervical nem isolada, nem associada à família GSTT1. Conclusões: O HPV estava presente em 97,67% dos adenocarcinomas, e associou-se com aumento do risco de 113,79 vezes para a carcinogênese do adenocarcinoma, enquanto a presença de GSTT1*0 mostrou risco para adenocarcinoma de 4,58 vezes. A sua associação com HPV aumentou o risco em adquirir adenocarcinoma para 6,67 vezes. A presença de GSTT1 ofereceu proteção contra a carcinogênese do adenocarcinoma. As isoformas da p53 e a família GSTM1 não participaram da carcinogênese do adenocarcinoma do colo uterino na população estudada. / Purpose: To analyze the codon 72 p53 protein and the metabolizing enzymes GSTM1 and GSTT1 families’ polymorphisms in the uterine cervix adenocarcinoma carcinogenesis. Methods: This case-control study concerned 43 adenocarcinoma samples from formalin-fixed and paraffin- embedded tissues belonging study group and 86 endocervical cell samples, collected by cytobrush, from women without cervical tumor belonged to the control group. Demonstration of HPV presence, p53 polymorphisms, the GSTM1enzyme and its null allele (GSTM1*0), the GSTT1 enzyme and its null allele (GSTT1*0) were performed using the polymerase chain reaction. Results: The study group mean age was 52.49 years and in the control group was 48.07 years. The groups were homogeneous by the t Student test (p=0.1042) (95% CI). The HPV was present in 42(97.67%) cases from study group and in 27(31.40%) from the control group and the χ2 test was significant (p=0.001) (95% CI), the odds ratio was 113.79 (95% CI: 13.671; 947.145) (p<0,001). The p53 isoforms analysis by the Fisher exact test of the two groups wasn’t significant p = 0.397(95% CI). The analysis of HPV and p53 alleles association in the two groups by Fisher exact test was p=0,653 (95% CI).The GSTM1and GSTM1*0 analysis in the two groups didn´t show difference by the χ2 test was p= 0.374 (CI = 95%). The GSTM1and GSTM1*0 associations with HPV and p53 isoforms by Fisher exact test weren’t significant p=0.256 (95% CI) and p = 1.000 (95% CI) respectively. The GSTT1and GSTT1*0 analysis by the χ2 test was p= 0.001 (95% CI) and the odds ratio was 4.58 (95% CI: 2.04; 10.28) (p<0,001). The GSTT1and GSTT1*0 associations with HPV by Fisher exact test was p<0.001(95% CI). The GSTT1*0 odds ratio was 6.67(95% CI: 1.99; 22.17) (p<0.001). The GSTT1 odds ratio was 0.15 (95% CI: 0.045; 0.502) (p<0.0021). The association of GSTT1 and GSTT1*0 with p53 by Fisher exact test wasn’t significant p=0.056 (95% CI). The GSTM1 and GSTT1 families’ association analysis by a regression logistic model shows that the GSTM1 family wasn’t a prognostic factor in cervical adenocarcinoma either alone or with GSTT1 family. Conclusions: HPV was present in 97.67% of the adenocarcinomas. The HPV status showed a risk of 113.79 times for adenocarcinoma carcinogenesis. GSTT1*0 showed a risk for adenocarcinoma of 4.6 times, and in its association with HPV increased the risk in acquiring uterine cervix adenocarcinoma to 6.67 times. The presence of GSTT1 offered protection against adenocarcinoma carcinogenesis. The p53 isoforms and the GSTM1 family didn’t share the adenocarcinoma carcinogenesis in this studied population. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Determinação do polimorfismo da enzima GSTP1 em trabalhadores expostos à sílica e associação com silicose / Determination of enzyme GSTP1 polymorphism in workers exposed to silica and association with silicosis

Rocha, Daniele Ramos January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2011-05-04T12:36:31Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010 / A sílica é um composto natural formado pelos dois elementos mais abundantes na Terra - oxigênio e silício. A exposição a partículas de sílica cristalina induz a uma inflamação pulmonar crônica, que pode evoluir para fibrose pulmonar, acarretando na doença conhecida como silicose. O estresse oxidativo desempenha um papel importante na patogênese desta fibrose pulmonar. Sendo assim, a expressão de genes antioxidantes, como glutationa S-transferases (GSTs), são importantes componentes de proteção das células contra o estresse oxidativo e são conhecidas como genes altamente polimórficos, podendo contribuir para a susceptibilidade a silicose. O polimorfismo da GSTP1 A/G resulta na substituição do aminoácido isoleucina por valina, diminuindo, substancialmente, a atividade da enzima GSTP1. O estudo teve como objetivo a determinação do polimorfismo da enzima GSTP1 em trabalhadores expostos à sílica e associação com silicose. A população foi composta por 82 trabalhadores expostos à sílica oriundos, principalmente, da indústria naval. O polimorfismo da GSTP1 foi analisado por PCR-RFLP. Como resultado verificou-se que 31,6 por cento dos trabalhadores tinham genótipo A/A, 57,9 por cento A/G e 10,5 por cento G/G. Observou-se que a média da atividade enzimática da GST foi menor (1,58 U/mL enzima) em indivíduos com o alelo G em relação ao alelo A (1,84 U/mL de enzima). Trabalhadores expostos à sílica portadores do alelo G mostraram um maior risco de desenvolver silicose, embora os resultados não tenham sido significativos, provavelmente, em função do universo amostral. Os indivíduos portadores do alelo G tiveram níveis menores na atividade da GST, independente do genótipo das enzimas GSTM1 e GSTT1. Em conclusão, estudos adicionais devem ser realizados para determinar o polimorfismo da GSTP1 em populações expostas à sílica em comparação com populações não-expostas, pois os resultados deste trabalho sugerem a utilização da determinação do polimorfismo da GSTP1, no processo de avaliação da exposição à sílica, como uma ferramenta complementar na identificação de subgrupos mais susceptíveis ao desenvolvimento da doença silicose. / Sílica is the natural compound of the two most abundant elements on Earth - oxygen and silicon. Exposure to crystalline silica particles induces chronic lung inflammation, which may progress to lung fibrosis, a disease known as silicosis. The oxidative stress plays an important role in the pathogenesis of pulmonary fibrosis. In this respect, the expression of antioxidant genes such as glutathione S-transferases (GSTs) are important to protect cells from oxidative stress and they are known as highly polymorphic genes, that may contribute to silicosis susceptibility. The GSTP1 A G polymorphism results in amino acid substitution isoleucine for valine which substantially diminishes GSTP1 enzyme activity. The objetive of study was the determination of enzyme GSTP1 polymorphism in workers exposed to silica and association with silicosis. The population was composed of 82 workers exposed to silica coming mainly from the shipbuilding industry.GSTP1 polymorphism was analyzed by PCR-RFLP. As a result it was found that 31,6% of workers had genotype A/A, 57,9% A/G and 10.5% G/G. It was observed that the mean enzyme activity of GST was lower (1.58 U / mL enzyme) in individuals with allele G compared with allele A (1.84 U / mL enzyme). Workers exposed to silica with allele G showed a higher risk of developing silicosis, although the results had not been significant, probably because of sample size. Individuals with allele G had lower levels of GST activity, independent of the genotype of GSTM1 and GSTT1 enzymes. In conclusion, further studies to determine the polymorphism of GSTP1 should be conducted in populations exposed to silica compared with non-exposed populations, because the results in this paper suggest the use of the determination of the polymorphism of GSTP1, in the process of evaluating the exposure to silica, as a complementary tool in the identification of subgroups more likely to develop the disease silicosis. / Sílica is the natural compound of the two most abundant elements on Earth - oxygen and silicon. Exposure to crystalline silica particles induces chronic lung inflammation, which may progress to lung fibrosis, a disease known as silicosis. The oxidative stress plays an important role in the pathogenesis of pulmonary fibrosis. In this respect, the expression of antioxidant genes such as glutathione S-transferases (GSTs) are important to protect cells from oxidative stress and they are known as highly polymorphic genes, that may contribute to silicosis susceptibility. The GSTP1 A G polymorphism results in amino acid substitution isoleucine for valine which substantially diminishes GSTP1 enzyme activity. The objetive of study was the determination of enzyme GSTP1 polymorphism in workers exposed to silica and association with silicosis. The population was composed of 82 workers exposed to silica coming mainly from the shipbuilding industry.GSTP1 polymorphism was analyzed by PCR-RFLP. As a result it was found that 31,6% of workers had genotype A/A, 57,9% A/G and 10.5% G/G. It was observed that the mean enzyme activity of GST was lower (1.58 U / mL enzyme) in individuals with allele G compared with allele A (1.84 U / mL enzyme). Workers exposed to silica with allele G showed a higher risk of developing silicosis, although the results had not been significant, probably because of sample size. Individuals with allele G had lower levels of GST activity, independent of the genotype of GSTM1 and GSTT1 enzymes. In conclusion, further studies to determine the polymorphism of GSTP1 should be conducted in populations exposed to silica compared with non-exposed populations, because the results in this paper suggest the use of the determination of the polymorphism of GSTP1, in the process of evaluating the exposure to silica, as a complementary tool in the identification of subgroups more likely to develop the disease silicosis.
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Reatividade de tecidos neoplásicos caninos à proteína associada à resistência a múltiplas drogas-1 (MRP1), à glutationa-s-transferase pi (GSTpi) e à proteína p53

Gerardi, Daniel Guimarães [UNESP] 18 December 2008 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:31:11Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2008-12-18Bitstream added on 2014-06-13T19:20:17Z : No. of bitstreams: 1 gerardi_dg_dr_jabo.pdf: 906206 bytes, checksum: 29e6a477f11cbcccee68cc2a21495f1a (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Tendo em vista a expressão da proteína associada à resistência a múltiplas drogas (MRP1), da enzima glutationa-S-transferase pi (GSTpi) e da proteína p53 com o desenvolvimento da resistência a múltiplas drogas (RMD) nas células neoplásicas, objetivou-se neste estudo avaliar a expressão desses três marcadores, pela imunoistoquímica, em 68 espécimes de neoplasias caninas, incluindo tumores venéreos transmissíveis (TVTC), mastocitomas, carcinomas mamários e de glândula hepatóides e linfomas. Os espécimes foram subdivididos em: TVT, Tumor venéreo transmissível (n=9); TVTR, TVTs resistentes à quimioterapia (n=5); MASTI, mastocitomas cutâneos grau I (n=8); MASTIII, mastocitomas cutâneos grau III (n=8); CARM, carcinomas mamários (n=14); CARH, carcinomas de glândulas hepatóides (n=8); LINFB, linfomas de células B (n=9); LINFT, linfomas de células T (n=7). Resultados mostraram que as expressões da MRP1, GSTpi e p53 foram observadas em 38 (55%), 43 (62,3%) e 50 (72,4%) espécimes, respectivamente. Em 27 (39,1%) espécimes houve coexpressão dos três marcadores. A expressão da MRP1, GSTpi e p53 isoladas ou associadas pôde ser observada em todos os grupos experimentais, exceto o grupo TVTC que não expressou a MRP1. A localização da marcação nas células tumorais foi citoplasmática para MRP1 e nuclear e/ou citoplasmática para a GSTpi e p53. Não foi observada diferença na expressão dos marcadores de resistência a quimioterapia em relação à resistência a quimioterapia (TVT e TVTR), gradação histológica (MASTI e III) e imunofenótipo (LINFB e T). Há relação direta entre o aumento da expressão da MRP1 e da GSTpi nos linfomas T. / Multidrug resistance in tumors involves the expression of multidrug resistance protein-1 MRP1, enzyme glutathione-S-transferase pi (GSTpi), and p53 protein. Therefore, this study aimed at evaluating the expression of these three markers, by immunohistochemistry, in neoplasic cells. Sixty-eight canine tumor samples, including transmissible venereal tumor (TVTC), cutaneous mast cell tumor, mammary carcinoma, hepatoid gland carcinoma, and lymphoma were studied. Samples were assigned into one of the following subgroups: TVT, transmissible venereal tumor (n=9); TVTR, chemoresistant TVT (n=5), MASTI, grade-I cutaneous mast cell tumor (n=8); MASTIII, grade-III cutaneous mast cell tumor (n=8); CARM, mammary carcinoma (n=14); CARH, hepatoid gland carcinoma (n=8); LINFB, B-cell lymphoma (n=9); LINFT, T-cell lymphoma (n=7). We observed that 38 (55%), 43 (62.3%), and 50 (72.4%) samples expressed MRP1, GSTpi, and p53, respectively. Co-expression of the three markers was present in 27 (39.1%) samples. Expression of MRP1, GSTpi, and p53 alone or associated could be observed in all experimental groups, except for TVT group which did not express MRP1. Staining in the tumor cells was cytoplasmatic to MRP1, and both nuclear and cytoplasmatic to GSTpi and p53. No significant difference in the expression of the markers could be observed with relation to chemoresistance (TVT and TVTR), histological grade (MASTI and MASTIII) and immunophenotype (LINFB and LINFT). A direct relation was present between the raise of the expression of MRP1 and GSTpi in T cells lymphoma.
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Avaliação antropométrica, prostatica e polimorfismos de TP53 e GSTP1 em populações do estremo setentrional amazônico / Antropometric, prostatic characteristics and single nucleotide polymorphisms of TP53 and GSTP1 in populatins of northern Brazil

Lima Junior, Mario Maciel de, 1974- 12 March 2012 (has links)
Orientadores: Laura Sterian Ward, Ubirajara Ferreira / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-21T18:25:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 LimaJunior_MarioMacielde_D.pdf: 2397268 bytes, checksum: 63d55e4a5572d5d7f06e615be4d98384 (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: As doenças da glândula prostática em geral e a incidência de câncer da próstata, em particular, mostram disparidades acentuadas entre os diferentes países e etnias. De fato, etnia, idade e história familiar são os mais fortes fatores de risco conhecidos para o câncer da próstata, mas a dieta, índice de massa corporal e outros fatores também podem influenciar o seu desenvolvimento. O objetivo deste estudo é descrever aspectos clínicos, antropométricos e genéticos da próstata de índios brasileiros da região amazônica. Foram analisados um total de 228 indígenas do sexo masculino ? 40 anos submetidos a exame físico, incluindo exame retal digital da próstata (TR), e a um questionário individualizado que incluía características demográficas e estilo de vida; história médica familiar e pessoal para câncer da próstata. Amostras de sangue foram obtidas para a determinação do antígeno prostático específico (PSA) e concentrações de testosterona sérica e genotipagem para TP53 e GSTP1. Os dados da população indígena foram comparados com os de um grupo controle de 87 não-indígenas masculinos da mesma região. Entre os 14 grupos étnicos identificados, Macuxi, é a etnia de índios aculturados mais frequente (43,6%), seguido pela Yanomami (14,5%), que é composta por índios mais isolados e primitivos. Os participantes tinham média de idade de 54,7 anos; circunferência abdominal de 86,6 cm e IMC de 23,9 kg/m2, com Yanomanis apresentando ambos IMC (21,4 contra 24,8; p=0,001) e peso da próstata mais baixos do que os Macuxis (15g contra 20g; p=0,001). Na população controle a idade média foi de 41 anos. Nenhum dos índios apresentaram sintomas relacionados à próstata e apenas um paciente teve diagnóstico de hiperplasia benigna da próstata, associada à manifestação de retenção urinária. Não foram identificadas diferenças nos valores de PSA (0,48 ng/mL contra 0,6 ng/mL; p=0,349) entre Yanomami e Macuxis. Observou-se correlação entre o IMC, peso da próstata, estilo de vida e hábitos alimentares, apesar das concentrações de testosterona (414 contra 502; p=0,207) serem semelhantes entre Macuxis e Yanomanis e, um aumento progressivo das concentrações de PSA ser observado com o envelhecimento em ambas etnias. A genotipagem de TP53 nos indígenas mostrou uma super representação do haplótipo selvagem Arg/Arg (74,5% versus 42,5%; p<0.0001) em relação à população controle. O perfil genotipico de GSTP1 também diferiu consideravelmente entre os não índios e os índios (Ile/Ile 60,9% versus 35,3%; Ile/Val 28,7% versus 45,9%; Val/Val 10,3% versus 18,8%; p = 0,0003, respectivamente). Não encontramos qualquer associação entre os hábitos alimentares ou características do estilo de vida, peso da próstata, PSA, concentrações de testosterona e o perfil genético da população investigada. No entanto, observamos especificidades alimentares, sociais e culturais nas populações estudadas, bem como um perfil genético específico para TP53 e GSTP1 que podem estar associados à boa saúde prostática da população indígena estudada / Abstract: Prostate diseases in general and prostate cancer incidence, in particular, show marked disparities among different countries and ethnicities. Age, ethnicity and family history are the strongest known risk factors for prostate cancer, but diet, body mass index and other factors may also influence its development. We aimed to describe clinical, anthropometric, genetic and prostatic features of Brazilian Indians from the Amazon area. A total of 228 male Indians ?40 years old were submitted to a physical examination, including digital rectal examination (DRE), and to an in-person questionnaire on demographic characteristics and life style; personal and familial medical history. Blood samples were obtained for the determination of total prostatic specific antigen (PSA) and serum testosterone levels. In addition, we obtained a control group of non-Indian males from the same region. Among the 14 ethnic groups identified, Macuxi group, composed by more acultured indians, was the most frequent (43.6%), followed by Yanomami (14.5%) group, that is composed by more isolated and primitive indians. Participants had a mean age of 54.7 years; waist circumference of 86.6 cm and BMI of 23.9 kg/m2, with Yanomamis presenting both lower BMI (21,4 versus 24,8; p=0,001) and lower prostate volume than Macuxis (15 versus 20; p=0,001). None of the indians presented prostate symptoms and only one patient had a benign prostate hyperplasia that caused urine retention. Serum PSA (0,48 versus 0,6 p=0,349). We observed a relationship among BMI, prostate volume, life style and dietary patterns, although testosterone (414 versus 502; p=0,207) levels were similar in Macuxi and Yanomami indians and a progressive increase of PSA levels was observed with aging in both groups. TP53 genotyping evidenced a different profile in indians, with a super representation of the Arg/Arg haplotype (74,5% versus 42,5%; p<0,0001) compared to the control population. Likewise, GSTP1 genotyping demonstrated very differently among control population compared to indians Ile/Ile 60,9% versus 35,3%; Ile/Val 28,7% versus 45,9%; Val/Val 10,3% versus 18,8%; p = 0,0003); respectively. We were not able to find any association among dietary patterns or any life style characteristic; prostate volume, serum PSA and testosterone levels; and the genetic profile of the investigated population. We observed specific dietary, social and cultural features, as well as a specific genetic profile for TP53 and GSTP1 that may contribute to Brazilian Indian population prostate good health / Doutorado / Clinica Medica / Doutor em Clínica Médica
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Avaliação da performance dos biomarcadores e da bioquímica urinária no diagnóstico de injúria renal aguda em pacientes críticos: coorte prospectiva / Performance evaluation of biomarkers and urine biochemistry in the diagnosis of AKI in critically ill patients: prospective cohort

Carmo, Lílian Pires de Freitas do 23 September 2016 (has links)
Introdução: Injúria Renal Aguda (IRA) é uma patologia grave e com elevada incidência em pacientes críticos. Apesar do avanço no conhecimento fisiopatológico ocorrido nas últimas décadas, pouco desse conhecimento foi traduzido em terapia para IRA já instalada. Medidas preventivas para evitar a progressão da IRA em momentos iniciais da injúria continuam a ser o principal foco na terapia da IRA. Nesse contexto, o diagnóstico e determinação precoce da gravidade da injúria renal são fundamentais para evitar a progressão para estágios mais graves e diminuir a morbidade e a mortalidade associadas à síndrome. Objetivos: O objetivo principal deste estudo, foi avaliar se o padrão de elevação dos biomarcadores permite a detecção precoce do diagnóstico de IRA. E os objetivos secundários foram avaliar se os biomarcadores podem auxiliar na predição da gravidade da IRA, na necessidade de diálise e óbito. Métodos: Estudo prospectivo, unicêntrico, entre janeiro de 2012 e janeiro de 2015. Foram avaliados e incluídos pacientes com critérios de alto risco para IRA nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) clínicas e cirúrgicas. Características clínicas e demográficas foram avaliadas no início da internação e a evolução laboratorial e hemodinâmica dos pacientes foram acompanhadas durante as primeiras 48 horas de internação na UTI. Os biomarcadores precoces de injuria renal aguda séricos e urinários, assim como a bioquímica e microscopia urinária, foram analisados a cada 12 horas durante este período. IRA foi definida pelo critério da creatinina do KDIGO. Episódios de IRA com resolução em 3 dias foram definidos como transitória (IRAt) e episódios com duração maior que 3 dias como persistente (IRAp). Resultados: Durante o período estudado foram avaliados 376 pacientes, dos quais 70 preencheram os critérios de inclusão e 32 (46%) evoluiram com IRA. Noventa porcento dos pacientes incluídos no estudo foram pacientes em pós-operatorio. Não houve diferença nas características basais entre os grupos com IRA e sem IRA. A fração de excreção de sódio (FENa) foi maior no grupo com IRAp à admissão, entretanto foi menor que 1% em todos os grupos. O gradiente transtubular de potássio (TTKG) foi significativamente maior no 4º e 5º momentos no grupo com IRAp quando comparado aos outros grupos. Os níveis de Neutrophil Gelatinase-Associated Lipocalin (NGAL), tanto séricos como urinários foram significativamente maiores no grupo com IRAp em relação ao grupo IRAt e não IRA, assim como Liver-type Fatty Acid-Binding Protein (L-FABP) e o Kidney Injury Molecule-1 (KIM-1). Não se constatou diferença significativa entre os grupos em relação ao Tissue Inhibitor of Metalloproteinases-1 (TIMP-1), alfa e pi-Glutathione-transferase (alfa- GST e pi-GST). Entre os pacientes com diagnóstico de IRA pela creatinina sérica nos primeiros 2 dias de UTI, o emprego do NGAL sérico e/ou urinário possibilitaram o diagnóstico mais precoce da IRA em relação à creatinina em 59,3 % e 27,6% dos pacientes, respectivamente. O NGAL sérico e urinário foram preditores independentes de mortalidade e de necessidade de terapia de substituição renal à análise multivariada. Conclusão: Na IRA persistente a bioquímica urinária apresentou diferenças em relação à FENa e ao TTKG. A performance do NGAL sérico e urinário nesta população conseguiu antecipar o diagnóstico da IRA em relação ao critério da creatinina. O NGAL sérico e urinário foram preditores independentes de necessidade de terapia de substituição renal e mortalidade / Background: Acute kidney injury (AKI) is a syndrome with high incidence in critical ill patients and associated with severe complications. Although important advances has been achieved in the understanding of its physiopathology, this knowledge have not resulted in improvements in therapy for AKI. Preventive measures to avoid AKI progress at the initial phases of injury are still the main goal of AKI therapy. Therefore, early diagnosis and assessment of disease severity are essential to prevent disease progression and to reduce morbidity and mortality. Objectives: The main goal of this study was to evaluate whether a panel of biomarkers would allow early detection of AKI. Secondary endpoints were to evaluate whether biomarkers can predict the severity of AKI, need for dialysis and mortality in high-risk critical ill patients. Methods: We performed a prospective study between January 2012 and 2015. We recruited patients admitted in intensive care unit (ICU) with high risk for AKI. Clinical and demographic characteristics were recorded. Urinary biomarkers and urine biochemistry were measured sequentially every 12 hours during the first two days of ICU stay. AKI was defined according to KDIGO creatinine criteria. Patients were classified as having transitory AKI (tAKI) or persistent AKI (pAKI). Results: Of the 376 patients initially evaluated, 70 met the inclusion criteria. Thirty-two patients (46 %) met KDIGO criteria for AKI. Ninety percent of the patients in this study were surgical. The baseline characteristics were similar among all groups. The fractional excretion of sodium (FENa) was higher in pAKI group, and it was < 1% in all groups. In patients who developed pAKI the transtubular potassium gradient (TTKG) was significantly higher at 36h and 48h. Plasma and urinary Neutrophil Gelatinase-Associated Lipocalin (NGAL), Liver-type Fatty Acid-Binding Protein (L-FABP) and Kidney Injury Molecule-1 (KIM-1) were significantly higher in the pAKI group as compared to the t AKI and non AKI groups in different times of evaluation. There was no difference in levels of Tissue Inhibitor of Metalloproteinases-1 (TIMP-1), alfa and pi-Glutathione-transferase (alfa-GST and pi-GST) within the groups during the first 48 h of ICU admission. Based on the cutoff levels, plasma and urinary NGAL would determine earlier diagnosis in 59.3% and 27.6% patients in the first two days of ICU, respectively. In the multivariate analysis, plasma and urinary NGAL were independent predictors of need for dialysis and mortality. Conclusions: In this study population, persistent AKI have alterations in urinary physicochemical parameters such as FENa and TTKG. Plasma and urinary NGAL were early biomarkers for AKI diagnosis. Plasma and urinary NGAL were independent predictors of dialysis and mortality
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Avaliação da performance dos biomarcadores e da bioquímica urinária no diagnóstico de injúria renal aguda em pacientes críticos: coorte prospectiva / Performance evaluation of biomarkers and urine biochemistry in the diagnosis of AKI in critically ill patients: prospective cohort

Lílian Pires de Freitas do Carmo 23 September 2016 (has links)
Introdução: Injúria Renal Aguda (IRA) é uma patologia grave e com elevada incidência em pacientes críticos. Apesar do avanço no conhecimento fisiopatológico ocorrido nas últimas décadas, pouco desse conhecimento foi traduzido em terapia para IRA já instalada. Medidas preventivas para evitar a progressão da IRA em momentos iniciais da injúria continuam a ser o principal foco na terapia da IRA. Nesse contexto, o diagnóstico e determinação precoce da gravidade da injúria renal são fundamentais para evitar a progressão para estágios mais graves e diminuir a morbidade e a mortalidade associadas à síndrome. Objetivos: O objetivo principal deste estudo, foi avaliar se o padrão de elevação dos biomarcadores permite a detecção precoce do diagnóstico de IRA. E os objetivos secundários foram avaliar se os biomarcadores podem auxiliar na predição da gravidade da IRA, na necessidade de diálise e óbito. Métodos: Estudo prospectivo, unicêntrico, entre janeiro de 2012 e janeiro de 2015. Foram avaliados e incluídos pacientes com critérios de alto risco para IRA nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) clínicas e cirúrgicas. Características clínicas e demográficas foram avaliadas no início da internação e a evolução laboratorial e hemodinâmica dos pacientes foram acompanhadas durante as primeiras 48 horas de internação na UTI. Os biomarcadores precoces de injuria renal aguda séricos e urinários, assim como a bioquímica e microscopia urinária, foram analisados a cada 12 horas durante este período. IRA foi definida pelo critério da creatinina do KDIGO. Episódios de IRA com resolução em 3 dias foram definidos como transitória (IRAt) e episódios com duração maior que 3 dias como persistente (IRAp). Resultados: Durante o período estudado foram avaliados 376 pacientes, dos quais 70 preencheram os critérios de inclusão e 32 (46%) evoluiram com IRA. Noventa porcento dos pacientes incluídos no estudo foram pacientes em pós-operatorio. Não houve diferença nas características basais entre os grupos com IRA e sem IRA. A fração de excreção de sódio (FENa) foi maior no grupo com IRAp à admissão, entretanto foi menor que 1% em todos os grupos. O gradiente transtubular de potássio (TTKG) foi significativamente maior no 4º e 5º momentos no grupo com IRAp quando comparado aos outros grupos. Os níveis de Neutrophil Gelatinase-Associated Lipocalin (NGAL), tanto séricos como urinários foram significativamente maiores no grupo com IRAp em relação ao grupo IRAt e não IRA, assim como Liver-type Fatty Acid-Binding Protein (L-FABP) e o Kidney Injury Molecule-1 (KIM-1). Não se constatou diferença significativa entre os grupos em relação ao Tissue Inhibitor of Metalloproteinases-1 (TIMP-1), alfa e pi-Glutathione-transferase (alfa- GST e pi-GST). Entre os pacientes com diagnóstico de IRA pela creatinina sérica nos primeiros 2 dias de UTI, o emprego do NGAL sérico e/ou urinário possibilitaram o diagnóstico mais precoce da IRA em relação à creatinina em 59,3 % e 27,6% dos pacientes, respectivamente. O NGAL sérico e urinário foram preditores independentes de mortalidade e de necessidade de terapia de substituição renal à análise multivariada. Conclusão: Na IRA persistente a bioquímica urinária apresentou diferenças em relação à FENa e ao TTKG. A performance do NGAL sérico e urinário nesta população conseguiu antecipar o diagnóstico da IRA em relação ao critério da creatinina. O NGAL sérico e urinário foram preditores independentes de necessidade de terapia de substituição renal e mortalidade / Background: Acute kidney injury (AKI) is a syndrome with high incidence in critical ill patients and associated with severe complications. Although important advances has been achieved in the understanding of its physiopathology, this knowledge have not resulted in improvements in therapy for AKI. Preventive measures to avoid AKI progress at the initial phases of injury are still the main goal of AKI therapy. Therefore, early diagnosis and assessment of disease severity are essential to prevent disease progression and to reduce morbidity and mortality. Objectives: The main goal of this study was to evaluate whether a panel of biomarkers would allow early detection of AKI. Secondary endpoints were to evaluate whether biomarkers can predict the severity of AKI, need for dialysis and mortality in high-risk critical ill patients. Methods: We performed a prospective study between January 2012 and 2015. We recruited patients admitted in intensive care unit (ICU) with high risk for AKI. Clinical and demographic characteristics were recorded. Urinary biomarkers and urine biochemistry were measured sequentially every 12 hours during the first two days of ICU stay. AKI was defined according to KDIGO creatinine criteria. Patients were classified as having transitory AKI (tAKI) or persistent AKI (pAKI). Results: Of the 376 patients initially evaluated, 70 met the inclusion criteria. Thirty-two patients (46 %) met KDIGO criteria for AKI. Ninety percent of the patients in this study were surgical. The baseline characteristics were similar among all groups. The fractional excretion of sodium (FENa) was higher in pAKI group, and it was < 1% in all groups. In patients who developed pAKI the transtubular potassium gradient (TTKG) was significantly higher at 36h and 48h. Plasma and urinary Neutrophil Gelatinase-Associated Lipocalin (NGAL), Liver-type Fatty Acid-Binding Protein (L-FABP) and Kidney Injury Molecule-1 (KIM-1) were significantly higher in the pAKI group as compared to the t AKI and non AKI groups in different times of evaluation. There was no difference in levels of Tissue Inhibitor of Metalloproteinases-1 (TIMP-1), alfa and pi-Glutathione-transferase (alfa-GST and pi-GST) within the groups during the first 48 h of ICU admission. Based on the cutoff levels, plasma and urinary NGAL would determine earlier diagnosis in 59.3% and 27.6% patients in the first two days of ICU, respectively. In the multivariate analysis, plasma and urinary NGAL were independent predictors of need for dialysis and mortality. Conclusions: In this study population, persistent AKI have alterations in urinary physicochemical parameters such as FENa and TTKG. Plasma and urinary NGAL were early biomarkers for AKI diagnosis. Plasma and urinary NGAL were independent predictors of dialysis and mortality

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