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Desigualdades regionais e sistema de saúde no Amazonas: o caso de Manaus / Regional inequality and health system in Amazonas: the case of Manaus

Barbosa, Maria Artemisa January 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2012-09-06T01:11:08Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 839.pdf: 701025 bytes, checksum: dae8a9c850accdca98255d5c5bd19d48 (MD5) Previous issue date: 2004 / Este trabalho constitui-se num esforço de sistematização ao juntar, de forma coerente, aspectos relativos à Amazônia Legal, à região Norte e o estado do Amazonas, visando colocar em evidência as riquezas regionais frente às precárias condições de vida e de saúde da população amazonense. Esse fenômeno torna-se particularmente importante no estado do Amazonas, em cujo vasto território de mais de 1,5 milhões de km² residem 2,8 milhões de habitantes, dos quais 50 por cento se concentram em Manaus. Por sua vez, a capital, além de ser pólo de atração de mão-de-obra, detém praticamente toda a rede de serviços públicos e privados de saúde e educação, à par que representa uma cobertura extremamente baixa da rede de saneamento básico e grande deficiência de equipamentos sociais em geral, apesar de possuir bons índices econômicos, resultantes da participação decisiva da Zona Fanca de Manaus. Essas situações, contraditórias e complexas, provocam desigualdades estruturais que influenciam em maior ou menor grau a implementação do Sistema Único de Saúde (SUS) no estado do Amazonas ao constituírem problemas e dificuldades que representam enormes desafios para a gestão estadual e municipal.A partir das variáveis e indicadores selecionados para as dimensões adotadas, quais sejam: demográfica, social, epidemiológica, assistencial e financeira, observou-se que, apesar dos cinco anos passados da habilitação do município de Manaus, ainda persistem os problemas de oferta e cobertura dos serviços de saúde, falta de integração entre estes serviços, incipiente subordinação à gestão municipal por parte dos prestadores, além das dificuldades em relação à administração de recursos humanos e a permanência de dependência financeira das transferências oriundas com recursos do SUS.
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Situação nutricional de populações remanescentes de Quilombos do Município de Santarém, Pará Brasil / Nutritional situation of Quilombo remnant population of the Municipality of Santarém, Pará - Brazil

Guerrero, Ana Felisa Hurtado January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-02-26T13:26:05Z (GMT). No. of bitstreams: 2 1075.pdf: 5969339 bytes, checksum: 219f09309b08f7fece588badc296dfdc (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / A invisibilidade secular da questão quilombola tem favorecido sua vulnerabilidade social,frequentemente determinada pela condição socioeconômica, demográfica e ambiental, o que se traduz em precárias condições de vida, menor acesso às redes de proteção social e incapacidadede superar situações de risco à saúde. Em pesquisas em saúde, a medição sintética da intensidade do cenário de risco geralmente é realizada através da identificação de indicadores sociais como nível de escolaridade, renda, saneamento básico, mortalidade infantil e prevalência de índices de desnutrição, entre outros, que permitem constatar estas desigualdades. Neste sentido, a presente tese procurou identificar e caracterizar populações específicas (quilombolas), em situação de vulnerabilidade social e de saúde através da análise de alguns indicadoressociodemográficos, ambientais, antropométricos e de mortalidade infantil. Trata-se de um estudo transversal realizado em seis comunidades quilombolas do município de Santarém, Pará, no período de 2003 2004 e 2006. A tese é apresentada sob a forma de artigos científicos. O primeiro aborda a mortalidade infantil por área de residência da população quilombola para o ano de 2006. O segundo artigo analisa as relações entre condições socioambientais e déficit estatural em crianças quilombolas nos anos de 2003 e 2004. Por fim, o terceiro artigo estuda a situação nutricional como reflexo das desigualdades sociais da população adulta e idosa das comunidades investigadas. Os resultados mostram a existência de situações de vulnerabilidade social e de saúde, diferenciadas segundo a localização geográfica dos quilombos, o que guardaestreita relação com a sazonalidade climática, assim como com as condições ambientais, socioeconômicas e demográficas. São discutidas questões ligadas à carência de fontes de apoioexternas e de sistemas de proteção social sustentáveis para as comunidades sob análise.
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Desigualdades sociais, pobreza e obesidade / Social inequalities, poverty and obesity

Ferreira, Vanessa Alves January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-15T14:14:56Z (GMT). No. of bitstreams: 2 355.pdf: 2412526 bytes, checksum: 1c5e0f48343a45663f45755ea52ed855 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2014 / No contexto contemporâneo, o crescimento da obesidade, na maioria dos países e especialmente nos grupos socialmente vulneráveis, revela a natureza complexa das mudanças e transformações do padrão alimentar, envolvendo aspectos socioeconômicos e culturais. Neste cenário, ainda são tímidos os avanços nas políticas e ações de intervenção no problema. Em geral, as iniciativas voltadas à redução da obesidade tendem a focalizar mudanças no comportamento alimentar individual e estratégias setoriais subestimando os aspectos mais amplos ligados às iniquidades sociais, dinâmica simbólica e cultural e à diversidade das situações locais. Frente a essa realidade o objetivo deste estudo foi investigar o fenômeno da obesidade em contextos marcados pela pobreza, incorporando a perspectiva construtivista para compreender de que forma o excesso de peso é vivenciado por esses grupos sociais. Foram realizadas vinte e quatro entrevistas em profundidade e três grupos focais com famílias cadastradas em unidades da Estratégia de Saúde da Família e beneficiárias do programa governamental Bolsa Família. Na metodologia foram utilizados: levantamento documental, pesquisa bibliográfica e estudo de caso exploratório sobre a experiência das famílias residentes da região do alto Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, Brasil. A expectativa foi analisar as percepções, interpretações e práticas em torno da alimentação e do corpo obeso. Os resultados revelaram componentes fundamentais a serem observados no desenho de políticas públicas voltadas à redução da obesidade.Nesta direção, ações direcionadas à promoção da equidade social e da igualdade de gênero, assim como à ampliação do acesso à alimentação,educação, tecnologia e serviços de saúde de qualidade, sobretudo no período do pós-parto nos parecem caminhos mais promissores para o enfrentamento da problemática da obesidade neste contexto local. / Currently, the growth of obesity in most countries and especially and socially vulnerable groups, reveals the complex nature of the changes and transformations of the feeding pattern involving socioeconomic and cultural aspects. In this scenario which there has been slow progress in policies and actions of intervention to this issue. In general, the initiatives aimed at reducing obesity tend to focus on changes in eating behavior and individual sector strategies .They under estimate broader aspects related to social inequities, symbolic dynamics and cultural diversity coming from local situations. Facingthe reality, the objective of this study was to investigate the phenomenon of obesity in context marked by poverty incorporating the constructivist perspective in order to acknowledge how being overweight is experienced by individuals, families and social groups. Twenty-four in-depth interviews were made in three focus groups with families who were enrolled in units of the Family Health Strategy and beneficiaries of government program called Bolsa Família. The methodology which were used: a documentary survey, literature and exploratory case study on the experience of households in the region Jequitinhonha Valley, Minas Gerais, Brazil. The expectation was to analyze the perceptions, interpretations and practices around food and body fat. The results revealed fundamental components to be observed in the design of public policies aimed at reducing obesity. Focusing in this direction, actions which hasbeen directed towards promoting social equity and gender equality as well asincreased access to food, education, technology and health care quality, especially in the period after childbirth, seem most promising ways to cope the problem of obesity in this local context. (AU)^ien
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Condições maternas: uma abordagem holística / Maternal conditions: a holistic approach

Tavares, Luciane Santiago January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-15T12:54:40Z (GMT). No. of bitstreams: 2 406.pdf: 1429739 bytes, checksum: 649c64c0a38f2ba8e16483c3ddff312d (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2013 / A mortalidade materna é um indicador de inequidades na assistência à saúde prestada à mulher. As principais causas diretas da morte materna são: hemorragia, hipertensão, infecção e aborto, consideradas evitáveis em sua quase totalidade. Urge que as causas sejam agrupadas de forma homogênea e elucidativa a fim de que possam nortear ações e políticas de saúde que visem à redução da mortalidade materna. A mortalidade materna, no entanto, revela apenas o aspecto fatal do evento, sem considerar que uma grande carga de sofrimento decorre da morbidade, isto é, essas mulheres convivem com sequelas decorrentes das falhas do sistema de atenção a sua saúde. O presente estudo, organizado em forma de artigos, objetiva realizar uma abordagem abrangente da morbimortalidade materna visando a facilitar a tomada de decisões preventivas. No primeiro artigo faz-se uma revisão bibliográfica sistemática com o intuito de verificar a existência de homogeneidade das causas que compõem os grupos, ou seja: hemorragia, hipertensão, infecção e aborto. Verificou-se, entretanto, que não há homogeneidade na formação dos agrupamentos. No segundo artigo propõe-se a análise dos agrupamentos de causas de mortalidade materna recomendados pela Organização Mundial de Saúde. Além disso, o estudo apresenta uma proposta de agrupamento de causas com base em critérios clínicos. Essa nova proposta procura chamar a atenção dos profissionais de saúde e dos gestores para as intervenções necessárias à redução da mortalidade materna, tendo como eixo norteador a causa inicial que desencadeou o óbito. / No terceiro estudo, finalmente, as condições maternas são analisadas com base no Disability-Adjusted Life Years DALY (Anos de Vida Perdidos Ajustados por Incapacidade), indicador do estudo de Carga de Doença para o Estado de Minas Gerais e suas 13 macrorregiões, no período 2008-2010. O DALY incorpora simultaneamente as dimensões da mortalidade e da morbidade, sendo considerado a soma de dois componentes: Years of Life Lost YLL (Anos de Vida Perdidos devido à Morte Prematura) e Years of Life Lost due to Disability YLD (Anos de Vida Perdidos). Entre os principais resultados encontrados destaca-se a expressiva desigualdade nas taxas de DALY observada entre as macrorregiões de Minas Gerais, o que ressalta a sensibilidade da morbimortalidade materna em relação às iniquidades de renda, gerando uma distribuição desigual dos serviços de saúde.
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Programa Bolsa Família, Saúde da Família e processos de exclusão e inclusão social: um estudo de caso no município de Silva Jardim (RJ) / Bolsa Família Program, Family Health and processes of social exclusion and inclusion: a case study in the municipality of Silva Jardim (RJ)

Alves, Hayda Josiane January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-05-11T12:53:53Z (GMT). No. of bitstreams: 2 493.pdf: 2542786 bytes, checksum: 4a883ae98cff1135853a2617a3ca121a (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2013 / A pesquisa teve por objetivo compreender as repercussões do Programa Bolsa Família (PBF), analisar seus efeitos nos processos de inclusão e exclusão social vividos pelas famílias pobres, e sua influência na coesão social, além de sua potencialidade para enfrentar iniquidades em saúde. A investigação de abordagem qualitativa empregou a metodologia de estudo de caso com utilização das técnicas de observação participante,pesquisa documental e entrevistas semiestruturadas de famílias beneficiárias e ex beneficiárias do PBF. O estudo foi conduzido em um município de pequeno porte do estado do Rio de Janeiro (Brasil), com baixo Índice de Desenvolvimento Humano,elevado Índice de Exclusão Social, e cobertura de 100% da Estratégia Saúde da Família (ESF). Os processos de exclusão social e suas dimensões econômica, social, política e cultural , foram utilizadas para orientar a coleta e análise dos dados. Entre os resultados destacam-se: O programa favoreceu a inclusão social das famílias pobres,especialmente nas dimensões econômica e social, apesar de não promover as mudanças reivindicadas pelos beneficiários na esfera do trabalho. Os efeitos na dimensão política foram limitados pelo funcionamento inadequado das instâncias de controle social. Os entrevistados destacaram os efeitos positivos da ESF relacionados ao usufruto do direito à saúde, em particular a ampliação do acesso e utilização de serviços de saúde. No entanto, esses efeitos mostraram-se desvinculados do PBF e ainda permanecem os desafios de estabelecer ações e estratégias intersetoriais que vinculem o PBF à ESF. / Conclusão: Os resultados do estudo indicam como o PBF reduz vulnerabilidades sociais em face de processos de exclusão social vividos por segmentos mais pobres. Por outro lado, aponta também limites e desafios do PBF para o enfrentamento de iniquidades e determinantes sociais da saúde que de modo mais permanente alterem as dinâmicas de exclusão / inclusão social de famílias vivendo em situação de pobreza.
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A epidemia da AIDS infantil & os sistemas de informação: limites e possibilidades da intervenção em saúde coletiva na cidade de São Paulo. / The epidemic of infantile aids and information systems: limits and possibilities of intervention in collective health in the city of São Paulo.

Lucia Yasuko Izumi Nichiata 06 December 2001 (has links)
O impacto que a epidemia da aids vem produzindo sobre a população infantil é particularmente importante, pois, do total de casos notificados no mundo todo, entre adultos e crianças, aproximadamente 10% têm menos de 15 anos de idade, sendo a maioria proveniente dos países em desenvolvimento. A aids confirma a associação, historicamente determinada, entre as condições concretas de vida e a produção da doença. Tomando a expressão da epidemia como objeto do estudo, teve por finalidade oferecer subsídios para a intervenção em saúde coletiva no fenômeno da aids infantil, de transmissão vertical, especialmente, para o aprimoramento do Sistema de Informação em Vigilância Epidemiológica da aids. Adotou-se a como refererencial teórico-filosófico a determinação social do processo saúde-doença e as categorias analíticas exclusão/inclusão social e processo de adoecimento e morte por aids. A fonte empírica de dados foi obtida do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde do Estado de São Paulo e do Programa de Aprimoramento das Informações de Mortalidade da Prefeitura Municipal de São Paulo. A análise dos dados demonstra a gravidade da situação: as crianças já nascem duplamente em desvantagem, têm suas mães e/ou pais acometidos pela doença e encontram pela frente um penoso processo de aprendizagem com a própria soropositividade. Evidenciaram-se situações que denotam exclusão social, na constatação do número de crianças órfãs de mães, na ocorrência de crianças institucionalizadas, na vulnerabilidade programática e no uso de drogas injetáveis pelas mães. No entanto, não ficou explícita a exclusão social como produto das formas diferenciadas de reprodução social dos grupos sociais. Apontou-se a necessidade de transformar a forma de captação da realidade pela vigilância epidemiológica, para superar os modelos multicausais que tornam invisíveis as dimensões sociais da doença. A ausência de visibilidade pública da exclusão social, especialmente no caso das crianças vulneráveis ao HIV/aids, está diretamente vinculada à sua ausência de autonomia, ou seja, à incapacidade do Sistema de Informação em Vigilância Epidemiológica em considerar a criança como sujeito com pleno direito de cidadania. Reconhece-se a necessária e urgente revisão da ficha de notificação, importante instrumento que informa sobre a epidemia, de modo a ser possível a caracterização da exclusão social das pessoas afetadas pelo HIV/aids no caso de crianças. Ao final apontam-se recomendações para a intervenção em saúde coletiva na Cidade de São Paulo frente à epidemia de aids infantil. / The impact that aids epidemic has been producing on the infantile population is particularly important, out of the total number of notified cases in the whole world, among adults and children, approximately 10% is composed of individuals who are younger than 15 years old and the majority comes from countries in development. Aids cases confirm the association, historically determined, between the concrete conditions of living and the disease production. Taking the expression of epidemic as the object of study, our study had as its objective to offer subsidy for the intervention of collective health at infantile aids phenomena, of vertical transmission, especially, to the improvement of Information System in Aids Epidemiological Surveillance. The social determination and the analytical categories social inclusion/exclusion and the process of becoming sick and dying due to aids were adopted as a theoretical-philosophic reference. Data is from the Sistema de Informação of the Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde do Estado de São Paulo (Health State Department of Epidemiological Surveillance Information System from the State of São Paulo) and from the Programa de Aprimoramento das Informações de Mortalidade da Prefeitura Municipal de São Paulo (Mortality Information Improvement Program from the Municipality of the City of São Paulo). The data analysis shows the seriousness of the situation: many children are born with double disadvantage, their fathers or mothers already have the disease and they will face a painful learning process with their own HIV positive status. We found some evident situations in which we could notice social exclusion, verifying the number of children without mothers, in institucionalized children, at programmatic vulnerability and the usage of injectable drugs by mothers. However, social exclusion was not explicit as a product of the different ways of social reproduction from the social groups. A need to transform the methodology of data recording by the epidemiological vigilance, to surpass the multicause models that make the social dimensions of the disease invisible. The lack of public ability to be aware and record data about social exclusion, especially in the case of children vulnerable to HIV/aids, is directly linked to the lack of autonomy, or due to the incompetence of the Epidemiological Surveillance Information System in considering the child as a person with rights to citizenship. We consider it urgent to review the notification record, important instrument that informs about the epidemic, in a way that enables health professionals to distinguish social exclusion of the affected people, mainly in case of HIV/aids positive children. At the end, proposals are made for intervention in collective health in the City of São Paulo, in order to better enable health professionals to have other resources to face infantile aids epidemic.
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Padrões espaciais da tuberculose associados ao indicador adaptado de condição de vida no município de Ribeirão Preto / Spatial patterns of Tuberculosis associated with the Adapted Living Condition Index in Ribeirão Preto.

Paula Hino 14 March 2008 (has links)
Considerada um problema social, a Tuberculose é uma doença que ultrapassa as barreiras biológicas sendo fundamental compreender sua ocorrência no contexto das condições de vida da população e do espaço que a envolve. O presente estudo com delineamento híbrido, ecológico e de tendência temporal (retrospectivo e longitudinal), teve como objetivos estudar a relação do Indicador Adaptado de Condição de Vida e a distribuição espacial da ocorrência da Tb no ano de 2000 e obter a correlação espacial da ocorrência dos casos, segundo endereço de notificação, ao longo dos anos 2000 a 2006, no município de Ribeirão Preto. Os dados referentes à Tuberculose foram coletados no banco de dados Epi-Tb e as informações que compuseram o Indicador Adaptado de Condição de Vida, do Censo Demográfico de 2000. A unidade de análise foi o setor censitário. Os mapas temáticos foram realizados com auxílio do software MapInfo 7.5 e a análise estatística espacial, por meio do Spring 4.3. Para os demais cálculos (Análise Fatorial, teste Qui-quadrado, Razão de Chances), utilizou-se o SPSS 10.0. O perfil dos casos novos de Tuberculose encontrado foi: caso novo (85%), forma pulmonar (74,5%), sexo masculino (71,7%), faixa etária de 20-49 anos, com ênfase no grupo de 30-39 anos, a média das idades oscilou entre 38,9 a 42 anos. A cobertura do Tratamento Supervisionado atingiu 76% dos doentes no ano de 2006, a co-infecção TB/Hiv foi de 27%, o teste anti-Hiv não foi realizado em 12,9% dos doentes. Em relação ao resultado de tratamento, a média de cura foi de 72,3%, abandono (43%) e óbito por Tuberculose (3,9%). O coeficiente de incidência variou de 26,8/100.000 habitantes (2006) a 38,9/100.000 habitantes (2001). O percentual de geocodificação foi superior a 86% para todos os anos do estudo, mostrando uma concentração de casos em 3 regiões do município, que se intercalaram durante os anos. Quanto aos indicadores que compuseram o Indicador Sintético de Condição de Vida, os que apresentaram as maiores cargas fatoriais foram chefes de família com renda menor ou igual a 2 salários mínimos e menos de 3 anos de estudo, seguido de densidade intradormitório e população de 10-14 anos analfabeta. O município foi classificado em 3 clusters: alta, intermediária e baixa condição de vida. A comparação dos mapas de condições de vida e Tuberculose evidenciou relação entre a doença e áreas mais carentes do município, visto que o coeficiente de incidência no cluster de baixa condição de vida foi de 49,9/100.000 habitantes. A Razão de Chances bruto, considerando-se o cluster de alta condição de vida como referência, comprovou a associação entre Tuberculose e condição de vida, sendo, para o cluster de intermediária condição de vida igual a 2,27 (RC= 2,27; IC 95%: 1,46-3,45) e para o de baixa condição de vida igual a 3,30 (RC= 3,30; IC 95%: 1,90-5,70). Por outro lado, seu valor não foi significativo quando comparados os clusters de condição de vida intermediária e pobreza (RC=1,45; IC 95%: 0,92-2,29). A estratificação do município segundo condições de vida e ocorrência da Tuberculose permitiu a identificação de áreas de risco, fornecendo subsídios para o Programa de Controle da Tuberculose local. / Considered as a social problem, Tuberculosis is a disease that goes beyond biological barriers. Therefore, it is fundamental to understand its occurrence in the context of the population\'s living conditions and the space involved. This study, with a hybrid, ecological and time-tendency (retrospective and longitudinal) design, aimed to study the relation between the Adapted Living Condition Index and the spatial distribution in the occurrence of Tb in the year 2000 and to obtain the spatial correlation in case occurrence according to the notification address, in Ribeirão Preto, between 2000 and 2006. Tuberculosis data were collected from the Epi-Tb database, while information for the Adapted Living Condition Index was obtained from the 2000 Demographic Census. The analysis unit was the census sector. The thematic maps were elaborated with the help of MapInfo 7.5 software and spatial statistical analysis using Spring 4.3. For further calculations (Factor Analysis, Chi-square test, Chance Ratio), SPSS 10.0 was used. The following profile was found for new Tuberculosis cases: new case (85%), pulmonary form (74.5%), male gender (71.7%), age range from 20 to 49 years, particularly the group from 30 to 39 years, with the mean age ranging from 38.9 to 42 years. Supervised Treatment coverage reached 76% of the patients in 2006, TB/Hiv coinfection corresponded to 27%, the anti-Hiv test was not performed in 12.9% of patients. As to treatment result, the mean cure rate was 72.3%, abandonment occurred in 43% and death by Tuberculosis in 3.9%. The incidence rate ranged from 26.8/100,000 inhabitants (2006) to 38.9/100,000 inhabitants (2001). The geocoding percentage exceeded 86% for all study years, showing a concentration of cases in 3 regions in the city, which interchanged during this period. As to the indices that made up the Synthetic Living Conditions Index, the indices with the highest factor load were family heads gaining 2 minimum wages or less and with less than 3 years of education, followed by intra-dormitory density and illiterate population between 10 and 14 years. The city was classified in three 3 clusters: high, intermediary and low living condition. The comparison of the living condition and Tuberculosis maps evidenced a relation between Tuberculosis and poorer areas in the city, as the incidence rate in the cluster with the low living condition was 49.9/100,000 inhabitants. The gross Chance Ratio, considering the cluster with the high living conditions as a reference, proved the association between Tuberculosis and living condition and equaled 2.27 for the intermediary living condition cluster (CR= 2.27; CI 95%: 1.46-3.45) and 3.30 for the low living condition cluster (CR= 3.30; CI 95%: 1.90-5.70). On the other hand, its value was not significant when comparing the intermediary living condition and poverty clusters (CR=1.45; CI 95%: 0.92-2.29). The city\'s layering according to living conditions and occurrence of Tuberculosis allowed for the identification of risk areas, supporting the local Tuberculosis Control Program.
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Padrões espaciais da tuberculose associados ao indicador adaptado de condição de vida no município de Ribeirão Preto / Spatial patterns of Tuberculosis associated with the Adapted Living Condition Index in Ribeirão Preto.

Hino, Paula 14 March 2008 (has links)
Considerada um problema social, a Tuberculose é uma doença que ultrapassa as barreiras biológicas sendo fundamental compreender sua ocorrência no contexto das condições de vida da população e do espaço que a envolve. O presente estudo com delineamento híbrido, ecológico e de tendência temporal (retrospectivo e longitudinal), teve como objetivos estudar a relação do Indicador Adaptado de Condição de Vida e a distribuição espacial da ocorrência da Tb no ano de 2000 e obter a correlação espacial da ocorrência dos casos, segundo endereço de notificação, ao longo dos anos 2000 a 2006, no município de Ribeirão Preto. Os dados referentes à Tuberculose foram coletados no banco de dados Epi-Tb e as informações que compuseram o Indicador Adaptado de Condição de Vida, do Censo Demográfico de 2000. A unidade de análise foi o setor censitário. Os mapas temáticos foram realizados com auxílio do software MapInfo 7.5 e a análise estatística espacial, por meio do Spring 4.3. Para os demais cálculos (Análise Fatorial, teste Qui-quadrado, Razão de Chances), utilizou-se o SPSS 10.0. O perfil dos casos novos de Tuberculose encontrado foi: caso novo (85%), forma pulmonar (74,5%), sexo masculino (71,7%), faixa etária de 20-49 anos, com ênfase no grupo de 30-39 anos, a média das idades oscilou entre 38,9 a 42 anos. A cobertura do Tratamento Supervisionado atingiu 76% dos doentes no ano de 2006, a co-infecção TB/Hiv foi de 27%, o teste anti-Hiv não foi realizado em 12,9% dos doentes. Em relação ao resultado de tratamento, a média de cura foi de 72,3%, abandono (43%) e óbito por Tuberculose (3,9%). O coeficiente de incidência variou de 26,8/100.000 habitantes (2006) a 38,9/100.000 habitantes (2001). O percentual de geocodificação foi superior a 86% para todos os anos do estudo, mostrando uma concentração de casos em 3 regiões do município, que se intercalaram durante os anos. Quanto aos indicadores que compuseram o Indicador Sintético de Condição de Vida, os que apresentaram as maiores cargas fatoriais foram chefes de família com renda menor ou igual a 2 salários mínimos e menos de 3 anos de estudo, seguido de densidade intradormitório e população de 10-14 anos analfabeta. O município foi classificado em 3 clusters: alta, intermediária e baixa condição de vida. A comparação dos mapas de condições de vida e Tuberculose evidenciou relação entre a doença e áreas mais carentes do município, visto que o coeficiente de incidência no cluster de baixa condição de vida foi de 49,9/100.000 habitantes. A Razão de Chances bruto, considerando-se o cluster de alta condição de vida como referência, comprovou a associação entre Tuberculose e condição de vida, sendo, para o cluster de intermediária condição de vida igual a 2,27 (RC= 2,27; IC 95%: 1,46-3,45) e para o de baixa condição de vida igual a 3,30 (RC= 3,30; IC 95%: 1,90-5,70). Por outro lado, seu valor não foi significativo quando comparados os clusters de condição de vida intermediária e pobreza (RC=1,45; IC 95%: 0,92-2,29). A estratificação do município segundo condições de vida e ocorrência da Tuberculose permitiu a identificação de áreas de risco, fornecendo subsídios para o Programa de Controle da Tuberculose local. / Considered as a social problem, Tuberculosis is a disease that goes beyond biological barriers. Therefore, it is fundamental to understand its occurrence in the context of the population\'s living conditions and the space involved. This study, with a hybrid, ecological and time-tendency (retrospective and longitudinal) design, aimed to study the relation between the Adapted Living Condition Index and the spatial distribution in the occurrence of Tb in the year 2000 and to obtain the spatial correlation in case occurrence according to the notification address, in Ribeirão Preto, between 2000 and 2006. Tuberculosis data were collected from the Epi-Tb database, while information for the Adapted Living Condition Index was obtained from the 2000 Demographic Census. The analysis unit was the census sector. The thematic maps were elaborated with the help of MapInfo 7.5 software and spatial statistical analysis using Spring 4.3. For further calculations (Factor Analysis, Chi-square test, Chance Ratio), SPSS 10.0 was used. The following profile was found for new Tuberculosis cases: new case (85%), pulmonary form (74.5%), male gender (71.7%), age range from 20 to 49 years, particularly the group from 30 to 39 years, with the mean age ranging from 38.9 to 42 years. Supervised Treatment coverage reached 76% of the patients in 2006, TB/Hiv coinfection corresponded to 27%, the anti-Hiv test was not performed in 12.9% of patients. As to treatment result, the mean cure rate was 72.3%, abandonment occurred in 43% and death by Tuberculosis in 3.9%. The incidence rate ranged from 26.8/100,000 inhabitants (2006) to 38.9/100,000 inhabitants (2001). The geocoding percentage exceeded 86% for all study years, showing a concentration of cases in 3 regions in the city, which interchanged during this period. As to the indices that made up the Synthetic Living Conditions Index, the indices with the highest factor load were family heads gaining 2 minimum wages or less and with less than 3 years of education, followed by intra-dormitory density and illiterate population between 10 and 14 years. The city was classified in three 3 clusters: high, intermediary and low living condition. The comparison of the living condition and Tuberculosis maps evidenced a relation between Tuberculosis and poorer areas in the city, as the incidence rate in the cluster with the low living condition was 49.9/100,000 inhabitants. The gross Chance Ratio, considering the cluster with the high living conditions as a reference, proved the association between Tuberculosis and living condition and equaled 2.27 for the intermediary living condition cluster (CR= 2.27; CI 95%: 1.46-3.45) and 3.30 for the low living condition cluster (CR= 3.30; CI 95%: 1.90-5.70). On the other hand, its value was not significant when comparing the intermediary living condition and poverty clusters (CR=1.45; CI 95%: 0.92-2.29). The city\'s layering according to living conditions and occurrence of Tuberculosis allowed for the identification of risk areas, supporting the local Tuberculosis Control Program.
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Violência contra mulheres no contexto urbano: estudo sobre a distribuição espacial das violências no Município de São Paulo / Violence against women in an urban context: a study on the spatial distribution of violence in the City of Sao Paulo

Kiss, Ligia Bittencourt 11 September 2009 (has links)
Desde a década de 1990, a violência contra mulheres vem sendo tomada como um tema da saúde pública, pela sua magnitude e repercussões na saúde dos indivíduos. Apesar do reconhecimento da influência das características da vizinhança na violência por parceiro íntimo (VPI), poucos estudos exploram como o contexto e a inserção da mulher em redes pessoais e sociais afetam a probabilidade individual de sofrer este tipo de violência. Este estudo teve como objetivo investigar a distribuição de VPI contra mulheres e sua relação com desigualdade socioeconômica, violência urbana e capital social no Município de São Paulo. Para tanto, foram utilizados o banco de dados do estudo multipaíses sobre saúde da mulher e violência doméstica contra mulheres da Organização Mundial de Saúde (OMS), informações do censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e taxas de homicídios do banco do Programa de Aperfeiçoamento das Informações de Mortalidade (PROAIM). Os dados foram analisados através de técnicas de modelagem multinível. Os achados mostraram que não há variação significativa entre as vizinhanças na ocorrência de VPI. Além disso, indicaram que viver em contextos de privação socioeconômica, altas taxas de homicídio e baixos níveis de capital social não está associado com maior probabilidade individual de sofrer VPI. Entre as variáveis estudadas no nível individual, destacaram-se comportamentos do parceiro e experiência de VPI pelas mães dele e dela como importantes fatores associados à VPI. Os resultados deste estudo apontam para a centralidade do conceito de gênero no estudo da violência e sugerem que, em São Paulo, o contexto tem influência limitada na dinâmica das relações de intimidade. / Since the 1990s, violence against women has been recognized as a public health matter because of its magnitude and health consequences for individuals. Although research acknowledges the influence of neighbourhood factors on intimate partner violence (IPV), few studies investigate how the context and the woman\'s participation in personal and social networks affect her individual probability of experiencing this type of violence. This study aimed to investigate the distribution of IPV against women and its relations with social inequalities, urban violence, and social capital in the City of Sao Paulo. Datasets used included: the WHO multi-country study on women\'s health and domestic violence against women; the IBGE (Brazilian Institute of Geography and Statistics) census; and homicide rates from PROAIM (Program for the Improvement of Mortality Data). Data was analyzed using multilevel modeling techniques. The findings show that there is no significant variation in IPV between neighbourhoods. The study also found that socioeconomic deprivation, high rates of homicides, and low levels of social capital in a neighbourhood were not associated with a woman\'s individual probability of experiencing IPV. Among the individual-level variables, IPV was associated with partner behaviors and having a mother who experienced IPV. These results reinforce the assumption that gender is a core concept to understanding violence, and suggest that in Sao Paulo, neighbourhood factors have limited influence in the dynamics of intimate relationships.
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Violência contra mulheres no contexto urbano: estudo sobre a distribuição espacial das violências no Município de São Paulo / Violence against women in an urban context: a study on the spatial distribution of violence in the City of Sao Paulo

Ligia Bittencourt Kiss 11 September 2009 (has links)
Desde a década de 1990, a violência contra mulheres vem sendo tomada como um tema da saúde pública, pela sua magnitude e repercussões na saúde dos indivíduos. Apesar do reconhecimento da influência das características da vizinhança na violência por parceiro íntimo (VPI), poucos estudos exploram como o contexto e a inserção da mulher em redes pessoais e sociais afetam a probabilidade individual de sofrer este tipo de violência. Este estudo teve como objetivo investigar a distribuição de VPI contra mulheres e sua relação com desigualdade socioeconômica, violência urbana e capital social no Município de São Paulo. Para tanto, foram utilizados o banco de dados do estudo multipaíses sobre saúde da mulher e violência doméstica contra mulheres da Organização Mundial de Saúde (OMS), informações do censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e taxas de homicídios do banco do Programa de Aperfeiçoamento das Informações de Mortalidade (PROAIM). Os dados foram analisados através de técnicas de modelagem multinível. Os achados mostraram que não há variação significativa entre as vizinhanças na ocorrência de VPI. Além disso, indicaram que viver em contextos de privação socioeconômica, altas taxas de homicídio e baixos níveis de capital social não está associado com maior probabilidade individual de sofrer VPI. Entre as variáveis estudadas no nível individual, destacaram-se comportamentos do parceiro e experiência de VPI pelas mães dele e dela como importantes fatores associados à VPI. Os resultados deste estudo apontam para a centralidade do conceito de gênero no estudo da violência e sugerem que, em São Paulo, o contexto tem influência limitada na dinâmica das relações de intimidade. / Since the 1990s, violence against women has been recognized as a public health matter because of its magnitude and health consequences for individuals. Although research acknowledges the influence of neighbourhood factors on intimate partner violence (IPV), few studies investigate how the context and the woman\'s participation in personal and social networks affect her individual probability of experiencing this type of violence. This study aimed to investigate the distribution of IPV against women and its relations with social inequalities, urban violence, and social capital in the City of Sao Paulo. Datasets used included: the WHO multi-country study on women\'s health and domestic violence against women; the IBGE (Brazilian Institute of Geography and Statistics) census; and homicide rates from PROAIM (Program for the Improvement of Mortality Data). Data was analyzed using multilevel modeling techniques. The findings show that there is no significant variation in IPV between neighbourhoods. The study also found that socioeconomic deprivation, high rates of homicides, and low levels of social capital in a neighbourhood were not associated with a woman\'s individual probability of experiencing IPV. Among the individual-level variables, IPV was associated with partner behaviors and having a mother who experienced IPV. These results reinforce the assumption that gender is a core concept to understanding violence, and suggest that in Sao Paulo, neighbourhood factors have limited influence in the dynamics of intimate relationships.

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