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The nature of innovation in low-tech firmsReichert, Fernanda Maciel January 2015 (has links)
Inovação é o impulso para o desenvolvimento econômico, e é entendida, sobretudo, como um resultado advindo de setores de alta intensidade tecnológica. No entanto, em muitos países, os setores de baixa intensidade tecnológica, tais como de alimentos, têxteis e calçado, são responsáveis por uma grande parte de suas economias. No Brasil, 76% das empresas pertencem a setores industriais de baixa ou média-baixa tecnologia (IBGE, 2009). A inovação é realmente um produto de esforços realizados exclusivamente por setores de alta tecnologia? A presente Tese preocupa-se em explorar a inovação em setores de baixa tecnologia, especialmente em uma economia emergente como o Brasil. Setores de baixa tecnologia são setores tradicionais que trabalham com tecnologia madura e conhecimento altamente difundido. As empresas nestes setores não necessariamente têm como base de seu sucesso os investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D). Na verdade, elas são empresas não intensivas em P&D, que produzem os mesmos produtos por longos períodos. A realidade é muito mais complexa e ampla do que a simples ideia dicotômica de setores de alta/baixa tecnologia. Há empresas que, apesar de pertencer a um setor de baixa tecnologia, são inovadoras. Se a inovação é necessária para a sobrevivência e perpetuidade de qualquer empresa, então ela deve estar presente em qualquer setor, independentemente da sua classificação de intensidade tecnológica, seja de alta ou de baixa tecnologia. A inovação tem diferentes interpretações e Schumpeter ([1942] 2008b, p. 83) já a relacionava ao desenvolvimento econômico, dizendo que o impulso para manter o motor capitalista em movimento vem de “novos bens de consumo, novos métodos de produção ou transporte, novos mercados, e novas formas de organização industrial”. A expressão muito usada por Schumpeter – novo – lembra mudança e, por essa razão, fazer algo novo ou mudar alguma coisa é uma característica inata da inovação, ou seja, é de sua natureza. Em essência, a inovação é o resultado de mudanças impulsionadas pelas capacidades de inovação da empresa (de desenvolvimento, de operação, de gestão e de transação). A configuração interna das capacidades permite que as empresas promovam essa mudança. Essa inovação pode ser em aspectos tecnológicos e de novos produtos, ou referente a outras áreas, muitas vezes esquecidas em estudos de inovação, tais como aquelas relacionadas a novas formas de transação, gestão ou operação. Afinal, qual é a natureza da inovação em empresas de baixa intensidade tecnológica? Este estudo visa contestar a sabedoria convencional e explorar a ideia de que é possível ter empresas inovadoras em setores de baixa intensidade tecnológica. A discussão sobre a inovação a partir da perspectiva interna, ou seja, das capacidades, amplia a definição de inovação e permite identificar um fenômeno que tem sido muitas vezes negligenciado. O principal objetivo da pesquisa é compreender a natureza da inovação nas empresas de baixa tecnologia. O objetivo proposto é atingido por uma combinação de métodos incluindo análise de clusters e fuzzy set/qualitative comparative analysis (fs/QCA). Foram identificados três tipos de empresas de baixa intensidade tecnológica que, com base em suas características, no nível das suas capacidade e do seu desempenho, foram nomeados de Baixa Capacidade, Capacidade Intermediária e Alta Capacidade. No geral, as empresas de Baixa Capacidade têm o menor desempenho dentre as empresas, e as empresas de Alta Capacidade, o melhor. método fsQCA foi usado para explorar possíveis configurações de capacidades que impactam na inovação das empresas e identificou quatro diferentes combinações possíveis que levam as empresas de baixa tecnologia a alcançar um alto desempenho inovador: TC.MC.dc, TC.mc.DC, TC.MC.oc, TC.oc.DC. A capacidade de transação está presente em todas as configurações, mas precisa estar combinada com um alto nível de capacidade de gestão ou de desenvolvimento, independentemente do nível das outras capacidades. Portanto, o desempenho inovador em empresas de baixa tecnologia ocorre quando eles seguem um dos dois padrões de inovação: orientadas para o design ou orientadas para os negócios. Atualmente, apenas 13% das empresas de baixa tecnologia são altamente inovadores, no entanto, com os incentivos adequados, esse número pode crescer. As políticas públicas que visam a promoção da inovação dentro das empresas brasileiras devem olhar para aquelas de baixa tecnologia, uma vez que representam uma grande fatia da economia. Os gestores devem identificar qual padrão de inovação é o mais adequado para sua empresa e, a partir disso, trabalhar para melhorar as capacidades necessárias para alcançar um desempenho inovador. Por exemplo, focar no desenvolvimento da marca, no reforço do relacionamento com fornecedores e clientes, na integração de todos os processos da empresa e em se manter atualizados com as tecnologias do setor. Com a identificação dessas configurações, é possível combinar quais delas são mais apropriados para as os diferentes tipos de empresas. Isso permitirá que as empresas escolham o padrão mais adequado de inovação, dependendo de suas características, pontos fortes e fracos, uma vez que não existe uma única “melhor” maneira de ser inovador. Após analisar o conjunto de todas essas informações, uma compreensão mais rica do que é, de fato, a natureza da inovação nas empresas de baixa intensidade tecnológica foi finalmente possível. / Innovation is the impulse to economic development; however, it is mostly understood as a result of high-technology (high-tech) firms and industries. Yet, in many countries, low-technology (low-tech) industries are responsible for a large share of their economies. Reality is much more complex and diverse than the simple dichotomised idea of high/low-tech sectors. There are firms that, despite belonging to a low-tech industry, are innovative. Innovation has many different interpretations and a discussion about innovation from the internal perspective, i.e., capabilities (development – DC, operations – OC, management – MC and transaction – TC), opens up its definition and allows identifying a phenomenon that often has been overlooked. This research’s main objective is to understand the nature of innovation in low-tech firms. The proposed goal is achieved through a hybrid-method approach comprising cluster analysis and fuzzy set/qualitative comparative analysis (fs/QCA) with 631 low-tech manufacturing firms. Three types of low-tech firms were identified and, based on their general characteristics, the level of their innovation capabilities and of their innovative performance, they were named Low capabilities, Intermediate capabilities and High capabilities. Overall, Low capabilities low-tech firms have the lowest performance, and High capabilities have the highest. The fsQCA, used to analyse the configurations of innovation capabilities, identified four different possible combinations that lead firms to achieve high innovative performance: TC.MC.dc, TC.mc.DC, TC.MC.oc, and TC.oc.DC. Transaction capability is present in all causal conditions, but it needs is combined with either high-level of development capability or high-level management capability. Therefore, innovative performance in low-tech firms occurs when they follow one of the two patterns of innovation: design-oriented or business-oriented. Currently, only 13% of low-tech firms are highly innovative, however, with the right incentives, this number could grow. Public policies aiming at promoting innovation within Brazilian firms must look into low-tech firms, since they represent a large share of the economy. Managers should identify which pattern of innovation is the most adequate for their firm and, from there, work to improve the necessary capabilities to achieve innovative performance. For example, they may focus on brand development, on enhancing the relationship with suppliers and clients, on integrating all firm’s processes and on being up-to-date with the industry’s technologies.
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The nature of innovation in low-tech firmsReichert, Fernanda Maciel January 2015 (has links)
Inovação é o impulso para o desenvolvimento econômico, e é entendida, sobretudo, como um resultado advindo de setores de alta intensidade tecnológica. No entanto, em muitos países, os setores de baixa intensidade tecnológica, tais como de alimentos, têxteis e calçado, são responsáveis por uma grande parte de suas economias. No Brasil, 76% das empresas pertencem a setores industriais de baixa ou média-baixa tecnologia (IBGE, 2009). A inovação é realmente um produto de esforços realizados exclusivamente por setores de alta tecnologia? A presente Tese preocupa-se em explorar a inovação em setores de baixa tecnologia, especialmente em uma economia emergente como o Brasil. Setores de baixa tecnologia são setores tradicionais que trabalham com tecnologia madura e conhecimento altamente difundido. As empresas nestes setores não necessariamente têm como base de seu sucesso os investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D). Na verdade, elas são empresas não intensivas em P&D, que produzem os mesmos produtos por longos períodos. A realidade é muito mais complexa e ampla do que a simples ideia dicotômica de setores de alta/baixa tecnologia. Há empresas que, apesar de pertencer a um setor de baixa tecnologia, são inovadoras. Se a inovação é necessária para a sobrevivência e perpetuidade de qualquer empresa, então ela deve estar presente em qualquer setor, independentemente da sua classificação de intensidade tecnológica, seja de alta ou de baixa tecnologia. A inovação tem diferentes interpretações e Schumpeter ([1942] 2008b, p. 83) já a relacionava ao desenvolvimento econômico, dizendo que o impulso para manter o motor capitalista em movimento vem de “novos bens de consumo, novos métodos de produção ou transporte, novos mercados, e novas formas de organização industrial”. A expressão muito usada por Schumpeter – novo – lembra mudança e, por essa razão, fazer algo novo ou mudar alguma coisa é uma característica inata da inovação, ou seja, é de sua natureza. Em essência, a inovação é o resultado de mudanças impulsionadas pelas capacidades de inovação da empresa (de desenvolvimento, de operação, de gestão e de transação). A configuração interna das capacidades permite que as empresas promovam essa mudança. Essa inovação pode ser em aspectos tecnológicos e de novos produtos, ou referente a outras áreas, muitas vezes esquecidas em estudos de inovação, tais como aquelas relacionadas a novas formas de transação, gestão ou operação. Afinal, qual é a natureza da inovação em empresas de baixa intensidade tecnológica? Este estudo visa contestar a sabedoria convencional e explorar a ideia de que é possível ter empresas inovadoras em setores de baixa intensidade tecnológica. A discussão sobre a inovação a partir da perspectiva interna, ou seja, das capacidades, amplia a definição de inovação e permite identificar um fenômeno que tem sido muitas vezes negligenciado. O principal objetivo da pesquisa é compreender a natureza da inovação nas empresas de baixa tecnologia. O objetivo proposto é atingido por uma combinação de métodos incluindo análise de clusters e fuzzy set/qualitative comparative analysis (fs/QCA). Foram identificados três tipos de empresas de baixa intensidade tecnológica que, com base em suas características, no nível das suas capacidade e do seu desempenho, foram nomeados de Baixa Capacidade, Capacidade Intermediária e Alta Capacidade. No geral, as empresas de Baixa Capacidade têm o menor desempenho dentre as empresas, e as empresas de Alta Capacidade, o melhor. método fsQCA foi usado para explorar possíveis configurações de capacidades que impactam na inovação das empresas e identificou quatro diferentes combinações possíveis que levam as empresas de baixa tecnologia a alcançar um alto desempenho inovador: TC.MC.dc, TC.mc.DC, TC.MC.oc, TC.oc.DC. A capacidade de transação está presente em todas as configurações, mas precisa estar combinada com um alto nível de capacidade de gestão ou de desenvolvimento, independentemente do nível das outras capacidades. Portanto, o desempenho inovador em empresas de baixa tecnologia ocorre quando eles seguem um dos dois padrões de inovação: orientadas para o design ou orientadas para os negócios. Atualmente, apenas 13% das empresas de baixa tecnologia são altamente inovadores, no entanto, com os incentivos adequados, esse número pode crescer. As políticas públicas que visam a promoção da inovação dentro das empresas brasileiras devem olhar para aquelas de baixa tecnologia, uma vez que representam uma grande fatia da economia. Os gestores devem identificar qual padrão de inovação é o mais adequado para sua empresa e, a partir disso, trabalhar para melhorar as capacidades necessárias para alcançar um desempenho inovador. Por exemplo, focar no desenvolvimento da marca, no reforço do relacionamento com fornecedores e clientes, na integração de todos os processos da empresa e em se manter atualizados com as tecnologias do setor. Com a identificação dessas configurações, é possível combinar quais delas são mais apropriados para as os diferentes tipos de empresas. Isso permitirá que as empresas escolham o padrão mais adequado de inovação, dependendo de suas características, pontos fortes e fracos, uma vez que não existe uma única “melhor” maneira de ser inovador. Após analisar o conjunto de todas essas informações, uma compreensão mais rica do que é, de fato, a natureza da inovação nas empresas de baixa intensidade tecnológica foi finalmente possível. / Innovation is the impulse to economic development; however, it is mostly understood as a result of high-technology (high-tech) firms and industries. Yet, in many countries, low-technology (low-tech) industries are responsible for a large share of their economies. Reality is much more complex and diverse than the simple dichotomised idea of high/low-tech sectors. There are firms that, despite belonging to a low-tech industry, are innovative. Innovation has many different interpretations and a discussion about innovation from the internal perspective, i.e., capabilities (development – DC, operations – OC, management – MC and transaction – TC), opens up its definition and allows identifying a phenomenon that often has been overlooked. This research’s main objective is to understand the nature of innovation in low-tech firms. The proposed goal is achieved through a hybrid-method approach comprising cluster analysis and fuzzy set/qualitative comparative analysis (fs/QCA) with 631 low-tech manufacturing firms. Three types of low-tech firms were identified and, based on their general characteristics, the level of their innovation capabilities and of their innovative performance, they were named Low capabilities, Intermediate capabilities and High capabilities. Overall, Low capabilities low-tech firms have the lowest performance, and High capabilities have the highest. The fsQCA, used to analyse the configurations of innovation capabilities, identified four different possible combinations that lead firms to achieve high innovative performance: TC.MC.dc, TC.mc.DC, TC.MC.oc, and TC.oc.DC. Transaction capability is present in all causal conditions, but it needs is combined with either high-level of development capability or high-level management capability. Therefore, innovative performance in low-tech firms occurs when they follow one of the two patterns of innovation: design-oriented or business-oriented. Currently, only 13% of low-tech firms are highly innovative, however, with the right incentives, this number could grow. Public policies aiming at promoting innovation within Brazilian firms must look into low-tech firms, since they represent a large share of the economy. Managers should identify which pattern of innovation is the most adequate for their firm and, from there, work to improve the necessary capabilities to achieve innovative performance. For example, they may focus on brand development, on enhancing the relationship with suppliers and clients, on integrating all firm’s processes and on being up-to-date with the industry’s technologies.
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The nature of innovation in low-tech firmsReichert, Fernanda Maciel January 2015 (has links)
Inovação é o impulso para o desenvolvimento econômico, e é entendida, sobretudo, como um resultado advindo de setores de alta intensidade tecnológica. No entanto, em muitos países, os setores de baixa intensidade tecnológica, tais como de alimentos, têxteis e calçado, são responsáveis por uma grande parte de suas economias. No Brasil, 76% das empresas pertencem a setores industriais de baixa ou média-baixa tecnologia (IBGE, 2009). A inovação é realmente um produto de esforços realizados exclusivamente por setores de alta tecnologia? A presente Tese preocupa-se em explorar a inovação em setores de baixa tecnologia, especialmente em uma economia emergente como o Brasil. Setores de baixa tecnologia são setores tradicionais que trabalham com tecnologia madura e conhecimento altamente difundido. As empresas nestes setores não necessariamente têm como base de seu sucesso os investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D). Na verdade, elas são empresas não intensivas em P&D, que produzem os mesmos produtos por longos períodos. A realidade é muito mais complexa e ampla do que a simples ideia dicotômica de setores de alta/baixa tecnologia. Há empresas que, apesar de pertencer a um setor de baixa tecnologia, são inovadoras. Se a inovação é necessária para a sobrevivência e perpetuidade de qualquer empresa, então ela deve estar presente em qualquer setor, independentemente da sua classificação de intensidade tecnológica, seja de alta ou de baixa tecnologia. A inovação tem diferentes interpretações e Schumpeter ([1942] 2008b, p. 83) já a relacionava ao desenvolvimento econômico, dizendo que o impulso para manter o motor capitalista em movimento vem de “novos bens de consumo, novos métodos de produção ou transporte, novos mercados, e novas formas de organização industrial”. A expressão muito usada por Schumpeter – novo – lembra mudança e, por essa razão, fazer algo novo ou mudar alguma coisa é uma característica inata da inovação, ou seja, é de sua natureza. Em essência, a inovação é o resultado de mudanças impulsionadas pelas capacidades de inovação da empresa (de desenvolvimento, de operação, de gestão e de transação). A configuração interna das capacidades permite que as empresas promovam essa mudança. Essa inovação pode ser em aspectos tecnológicos e de novos produtos, ou referente a outras áreas, muitas vezes esquecidas em estudos de inovação, tais como aquelas relacionadas a novas formas de transação, gestão ou operação. Afinal, qual é a natureza da inovação em empresas de baixa intensidade tecnológica? Este estudo visa contestar a sabedoria convencional e explorar a ideia de que é possível ter empresas inovadoras em setores de baixa intensidade tecnológica. A discussão sobre a inovação a partir da perspectiva interna, ou seja, das capacidades, amplia a definição de inovação e permite identificar um fenômeno que tem sido muitas vezes negligenciado. O principal objetivo da pesquisa é compreender a natureza da inovação nas empresas de baixa tecnologia. O objetivo proposto é atingido por uma combinação de métodos incluindo análise de clusters e fuzzy set/qualitative comparative analysis (fs/QCA). Foram identificados três tipos de empresas de baixa intensidade tecnológica que, com base em suas características, no nível das suas capacidade e do seu desempenho, foram nomeados de Baixa Capacidade, Capacidade Intermediária e Alta Capacidade. No geral, as empresas de Baixa Capacidade têm o menor desempenho dentre as empresas, e as empresas de Alta Capacidade, o melhor. método fsQCA foi usado para explorar possíveis configurações de capacidades que impactam na inovação das empresas e identificou quatro diferentes combinações possíveis que levam as empresas de baixa tecnologia a alcançar um alto desempenho inovador: TC.MC.dc, TC.mc.DC, TC.MC.oc, TC.oc.DC. A capacidade de transação está presente em todas as configurações, mas precisa estar combinada com um alto nível de capacidade de gestão ou de desenvolvimento, independentemente do nível das outras capacidades. Portanto, o desempenho inovador em empresas de baixa tecnologia ocorre quando eles seguem um dos dois padrões de inovação: orientadas para o design ou orientadas para os negócios. Atualmente, apenas 13% das empresas de baixa tecnologia são altamente inovadores, no entanto, com os incentivos adequados, esse número pode crescer. As políticas públicas que visam a promoção da inovação dentro das empresas brasileiras devem olhar para aquelas de baixa tecnologia, uma vez que representam uma grande fatia da economia. Os gestores devem identificar qual padrão de inovação é o mais adequado para sua empresa e, a partir disso, trabalhar para melhorar as capacidades necessárias para alcançar um desempenho inovador. Por exemplo, focar no desenvolvimento da marca, no reforço do relacionamento com fornecedores e clientes, na integração de todos os processos da empresa e em se manter atualizados com as tecnologias do setor. Com a identificação dessas configurações, é possível combinar quais delas são mais apropriados para as os diferentes tipos de empresas. Isso permitirá que as empresas escolham o padrão mais adequado de inovação, dependendo de suas características, pontos fortes e fracos, uma vez que não existe uma única “melhor” maneira de ser inovador. Após analisar o conjunto de todas essas informações, uma compreensão mais rica do que é, de fato, a natureza da inovação nas empresas de baixa intensidade tecnológica foi finalmente possível. / Innovation is the impulse to economic development; however, it is mostly understood as a result of high-technology (high-tech) firms and industries. Yet, in many countries, low-technology (low-tech) industries are responsible for a large share of their economies. Reality is much more complex and diverse than the simple dichotomised idea of high/low-tech sectors. There are firms that, despite belonging to a low-tech industry, are innovative. Innovation has many different interpretations and a discussion about innovation from the internal perspective, i.e., capabilities (development – DC, operations – OC, management – MC and transaction – TC), opens up its definition and allows identifying a phenomenon that often has been overlooked. This research’s main objective is to understand the nature of innovation in low-tech firms. The proposed goal is achieved through a hybrid-method approach comprising cluster analysis and fuzzy set/qualitative comparative analysis (fs/QCA) with 631 low-tech manufacturing firms. Three types of low-tech firms were identified and, based on their general characteristics, the level of their innovation capabilities and of their innovative performance, they were named Low capabilities, Intermediate capabilities and High capabilities. Overall, Low capabilities low-tech firms have the lowest performance, and High capabilities have the highest. The fsQCA, used to analyse the configurations of innovation capabilities, identified four different possible combinations that lead firms to achieve high innovative performance: TC.MC.dc, TC.mc.DC, TC.MC.oc, and TC.oc.DC. Transaction capability is present in all causal conditions, but it needs is combined with either high-level of development capability or high-level management capability. Therefore, innovative performance in low-tech firms occurs when they follow one of the two patterns of innovation: design-oriented or business-oriented. Currently, only 13% of low-tech firms are highly innovative, however, with the right incentives, this number could grow. Public policies aiming at promoting innovation within Brazilian firms must look into low-tech firms, since they represent a large share of the economy. Managers should identify which pattern of innovation is the most adequate for their firm and, from there, work to improve the necessary capabilities to achieve innovative performance. For example, they may focus on brand development, on enhancing the relationship with suppliers and clients, on integrating all firm’s processes and on being up-to-date with the industry’s technologies.
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Implicações das atividades tecnologicas de subsidiarias de empresas multinacionais para a constituição de capacidades inovativas de fornecedores na industria automotiva brasileira / Implications of technological activities of subsidiaries of multinational companies for the building up of suppliers' innovation capabilities in the Brazilian automotive industryQuintão, Rubia Auxiliadora Constancio 12 August 2018 (has links)
Orientador: Ruy de Quadros Carvalho / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Programa de Pós-Graduação em Politica Cientifica e Tecnologica / Made available in DSpace on 2018-08-12T18:56:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2008 / Resumo: Neste trabalho, buscou-se investigar se o crescimento e fortalecimento das atividades de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) das subsidiárias brasileiras de empresas multinacionais (MNCs), na indústria automobilística brasileira, tem levado ao envolvimento de seus fornecedores localizados no Brasil em atividades tecnológicas e resultado em sua maior capacitação tecnológica. A tese se vale do quadro conceitual desenvolvido por Lall (1992) a respeito do processo de aquisição de capacidades de inovação das empresas industriais em países em desenvolvimento, bem como de sua taxonomia para classificar os tipos e níveis dessas capacidades. A contribuição das relações entre fornecedores e clientes da indústria automotiva para a aquisição de capacidades inovativas pelos fornecedores é estudada a partir dos conceitos de tipos de vínculos de aprendizado entre empresas, desenvolvidos por Ariffin e Bell (1999). A tese analisa os resultados da investigação das trajetórias percorridas por empresas de autopeças, dispostas em cinco grupos, segundo seus processos de acúmulo de capacidades tecnológicas. Procurou-se identificar quais são os tipos de vínculo de aprendizado que empresas subsidiárias clientes (montadoras e sistemistas) estabelecem com seus fornecedores (nacionais ou subsidiárias de MNCs), e sua contribuição para o desenvolvimento das capacidades inovativas desses fornecedores. Procurou-se também entender se e como os vínculos com instituições, como universidades e institutos de pesquisa, contribuíram para a aquisição de competências para inovar dos fornecedores de autopeças. A metodologia privilegiou estudos de caso, focados no detalhamento dos eventos inovativos mais expressivos - inovações tecnológicas específicas, de maior alcance em cada empresa - liderados por subsidiárias brasileiras de montadoras ou por produtores de autopeças locais. Para cada inovação, buscou-se identificar a participação dos diversos atores da cadeia de inovação, bem como, a qualidade e intensidade dessa participação e seus efeitos para o aprendizado. Assim, o foco nos eventos inovativos permitiu identificar o grau de capacitação tecnológica alcançado pelas empresas pesquisadas. A amostra compreendeu 6 subsidiárias de multinacionais produtoras de sistemas e autopeças e 8 empresas fornecedoras de autopeças nacionais. Os principais achados sugerem que, efetivamente, o incremento e a intensificação de atividades de P&D de MNCs automotivas no Brasil gera demanda por atividades tecnológicas nos fornecedores locais e contribui para seu progresso em termos de aquisição de capacidades tecnológicas. O desenvolvimento das capacidades de inovação dos fornecedores locais refere-se primordialmente a seu envolvimento com o codesenvolvimento de produtos. Apenas nos casos em que as subsidiárias efetivamente se engajam em atividades de pesquisa tecnológica, isso se desdobra no envolvimento de parceiros brasileiros com a criação de novas tecnologias. Por outro lado, a pesquisa também constatou que o incremento das capacidades tecnológicas dos fornecedores locais atua como fator de atração importante nas decisões de investimento em P&D das MNCs em suas subsidiárias brasileiras. / Abstract: The thesis investigates whether the growing and strengthening of Research and Development (R&D) activities performed by Brazilian subsidiaries of multinational companies in the automotive industry has led their suppliers located in Brazil to engage in technological activities, thus resulting in the upgrading in their technological capabilities. The thesis departs from the conceptual framework developed by Lall (1992) and by Bell and Pavitt (1995) respective to the acquisition of innovation capabilities of industrial firms in developing countries. It also makes use of their taxonomy to classify types and levels of such capabilities. The investigation has also focused how the relation between suppliers and customers contributes for the acquisition of innovation capabilities by suppliers. In this connection, it is based on concepts of types of learning links between companies, developed by Ariffin and Bell (1999). The work analyzes the results of the empirical study of the trajectories carried out by autopart companies in Brazil, which have been arranged in five groups, according to their accumulation of technological capabilities. The thesis seeks to identify the types of learning links that customer, subsidiary companies (assemblers and system suppliers) establish with their suppliers (national firms or multinational subsidiaries), and also their contribution to the development of the innovative capabilities of these suppliers. The thesis also seeks to understand whether and how the learning links with institutions - such as universities and research institutes - have contributed to the acquisition of innovation competencies by autopart suppliers. The research methodology was primarily based on case studies, which focused the detailed development of the most significant innovation events in each firm - specific technological innovations which impacted the companies in a larger scale - which have been leaded by Brazilian subsidiaries of local assemblers or of local autopart suppliers. For each innovation event, there was an attempt to identify the involvement of the several actors in the innovation chain, as well as an attempt to identify the quality and the intensity of this involvement and its impact on learning. Thus, the focus on innovation events allowed the identification of the level of technological capability reached by the companies studied. The sample comprised 6 subsidiaries of systems and autopart multinationals and 8 national autopart suppliers. The main findings suggest that improving and intensifying the R&D activities of automotive multinationals in Brazil generates demand for technological activities among local suppliers, besides contributing for their progress in terms of the acquisition of technological capability. The development of innovation capabilities by suppliers is basically related to their involvement in product co-design. Only in the cases in which the subsidiaries are actually engaged in activities of technological research, this leads to Brazilian partners being involved in the creation of new technologies. On the other hand, another finding was that improving the technological capabilities of local suppliers plays an important role in the decisions about R&D investments in Brazilian Subsidiaries of multinational companies. / Doutorado / Doutor em Política Científica e Tecnológica
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Innovation measurement & activities for manufacturing companiesElyasir, Taha, Salman, Sarah January 2019 (has links)
Today's business environment has become increasingly competitive, which is partly due to an expansion in globalization coupled with higher consumer demands. This places greater demands on flexibility and consciously of innovation. Traditional innovation measurement focuses on measuring output, which means that it can take years to evaluate and map the innovation process. The aim of the following project is to identify activities that enable companies to monitor and develop their innovative activities. The metrics are tools that help organizations control and develop innovations, to strengthen their innovation process. The study was initiated with a systematic literature review with the objective to highlight important aspects of innovation and innovation measurement. Empirical data was collected through the qualitative method, where 13 semi-structured interviews were conducted. Three of the interviews were with researchers that have knowledge in the field of innovation. The remaining interviews were conducted with employees at case company Dynapac. Based on the theoretical and empirical findings, a definition of innovation has been identified for the manufacturing sector. Within the case company, the challenge was to analyse the current metrics and develop future metrics. The researchers reveal the importance of implementing a measurement system that drives activities related to the development of innovative work and capabilities, to ensure continuity. Ten metrics have been identified for the innovation process. These have been categorized into input, process, and output to guide companies in the innovation process. The metrics were categorized by four types: capability, organization, market and financial. The objectives with the metrics are to capture the full range of the innovation process and the activities that are relevant to each metrics. The metrics are actively promoting keeping track or supporting reflection about innovation activities.
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Innovationsstyrning i förändring och utveckling : En studie om styrning av innovationsprocesser i ett innovationsekosystemStadig, Christoffer January 2017 (has links)
Utifrån en föränderlig omvärld har allt fler organisationer insett att de inte kan agera oberoende av omgivningen. Förändringarna beskrivs ofta i termer av mer intensiv konkurrensen, kortare livscykler för produkter och tjänster samt ständig teknikutveckling. Internet och den digitala transformationen har dessutom skapat en övergång till den digitala ekonomin vilket omvandlat grundläggande antaganden för flertalet affärsmodeller. Den intensifierade konkurrensen, teknologiska utvecklingen och ökade rörligheten av kunskap har resulterat i att allt fler organisationer måste analysera sitt sätt att organisera och styra innovationsarbetet för att öka innovationsförmågan. Mot bakgrund av de förändrade spelreglerna bör det ifrågasättas om interna innovationsprocesser är den mest framgångsrika strategin för att generera förutsättningar för en ökad innovationsförmåga. I linje med detta visar en tydlig trend under de senare åren att allt fler organisationer utforskar och efterfrågar kunskap från ett omfångsrikare spektrum av källor än tidigare. Detta åskådliggörs genom hur allt fler organisationer utnyttjar kunskapsflöden från nätverk utanför den egna organisationens gränser. Innovationsprocesser som fångar kunskapsflöden utifrån ett nätverkssynsätt ger upphov till nya potentiella fördelar för innovationsförmågan. En av de möjliga fördelarna beskrivs som kombinationen av interna och externa kunskaper. Förskjutningen från interna till mer öppna innovationsprocesser, innebär dock att innovationsstyrningen måste förändras. Med öppna innovationsprocesser har det uppdagats nya utmaningar, något som till stor del grundas i den bärande idén om involvering av flertalet individer. En central utmaning handlar om att styra öppna innovationsprocesser utan formell auktoritet över samtliga individer. Syftet med denna studie har därmed varit att identifiera och analysera vad som kännetecknar öppna innovationsprocesser och styrningsaspekterna för att öka innovationsförmågan. Utifrån en litteraturstudie upprättades ett styrningskoncept för att analysera, förklara och utveckla begrepp inom öppna innovationsprocesser. Styrningskonceptet kan beskrivas som ett paraply under vilket författaren samlar praktiska aspekter som kan utnyttjas på olika sätt för att styra en öppen innovationsprocess med målsättningen att öka innovationsförmågan. Den empiriska delen omfattar en fallstudie innehållande nio stycken intervjuer av innovationsstyrningen inom Lindholmen Science Park. Det är en internationell samverkansmiljö för forskning och innovation. Resultatet påvisar vikten av en flexibel styrning där fokus riktas mot ständig följsamhet gentemot den externa kontexten. Dessutom poängteras ledningen av till synes oförenliga paradoxer, där vikten av att vara ”både och” för att hantera olika motsatsförhållanden konstateras som viktigt. Dessutom fastslås betydelsen av ledare som frigör den inneboende innovationskraften genom nyfikenheten att lära och ett varaktigt fokus på att etablera relationer för att bygga tillit. / Based on a changing environment, more organizations have realized that they cant act independently of the environment. The changes are often described in terms of more intense competition, shorter life cycles for products and services and constant technology development. Internet and digital transformation has also created a transition to the digital economy which transforms assumptions for most business models. Intensified competition, technological development and increased mobility of knowledge, has resulted in that more organizations need to analyze the way they organize and manage innovation efforts to increase the capacity for innovation. In view of the changing rules of the game, it should be questioned whether internal innovation processes are the most successful strategy to generate conditions for increased innovation capabilities. In line with this, a clear trend in recent years points out that more organizations explore and demand knowledge from a wider range of sources than before. This is illustrated by how more organizations utilize knowledge flows from networks beyond the boundaries of their own organization. Innovation processes that capture knowledge flows based on a networking perspective gives new potential benefits for the innovation capabilities. One of the possible benefits is described as the combination of internal and external knowledge. However, the shift from internal to more open innovation processes, means that the innovation management must change. With open innovation processes, new challenges has been discovered, largely based on the supportive idea of involving more individuals. A central challenge is to control open innovation processes without formal authority over all individuals. Thus, the purpose of this study has been to identify and analyze what characterizes open innovation processes and governance aspects in order to increase the innovation capabilities. Based on a literature study, a management concept was established to analyze, explain and develop concepts in open innovation processes. The management concept can be described as an umbrella under which the author brings together practical aspects that can be utilized in different ways to manage an open innovation process with the aim of increasing innovation capabilities. The empirical part comprises a case study containing nine interviews of the innovation management within Lindholmen Science Park. It is an international environment for research and innovation. The result demonstrates the importance of flexible governance, focusing on constant compliance with the external context. In addition, the management of seemingly incompatible paradoxes is poached, where the importance of dealing with different opposites is found important. In addition, the result underline the importance of leaders who releases the inherent power of innovation by curiosity for learning and a sustained focus on establishing relationships to build trust.
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Model hodnocení přínosu moderních technologií ve vztahu k udržitelnosti podniku / The evaluation model of the benefit of modern technologies in relation to corporate sustainabilityDušková, Monika January 2019 (has links)
The thesis is focused at the measurement of the benefit of modern technologies in relation to sustainable development for companies that are implementing the so-called Key Enabling Technologies, into their production processes. The multidisciplinarity of these technologies and their huge impact on societal and environmental challenges of the current society are the reason, why the companies implementing these technologies have to be assessed differently, more comprehensively. It is also proven within the detailed literature review. The aim of the thesis is to develop evaluation model of the benefit of modern technologies in manufacturing companies that reflects the aspects of the sustainable development. For this purpose, the relevant performance indicators have to be developed. The various statistical methods are applied, especially the structural equation modelling, in order to achieve the goal of the thesis. Finally, the pilot testing of the optimized model is realized on the specific company.
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The contribution of innovation capabilities to business performance in state owned enterprises in South AfricaMarweshe, Sefako Isaiah 04 1900 (has links)
PhD. (Department of Business Administration, Faculty of Management Sciences), Vaal University of Technology. / State owned enterprises (SOEs) form one of the largest sectors within the economy in many countries and are important contributors to national development. They globally make up a greater part of the national gross domestic product (GDP). However, the performance of most SOEs in developing countries, such as South Africa, is substandard, prompting practitioners and researchers to continue searching for lasting solutions. The aim of this study was to investigate the contribution of innovation capabilities to market and business performance in SOEs in South Africa. The study followed a quantitative survey research method. A self-completion questionnaire was distributed to a purposive sample of 278 professional employees and managers in a selected South African SOE who were based in three provinces, namely, Gauteng, North-West and the Free State provinces. The collected data were analysed using the Statistical Packages for the Social Sciences (SPSS version 25.0) and Analysis of Moment Structures (AMOS version 25.0). The techniques used to analyse the data include descriptive statistics, exploratory factor analysis, and structural equation modelling to test the hypotheses.
Out of the seven hypotheses tested in this study, six were accepted. Innovative strategy, market innovation and technological innovation all significantly predicted market competitiveness. Market competitiveness significantly predicted three business performance dimensions, namely, environmental, financial, and operational. The study proposes a unique model for managing the contribution of innovation capabilities to business performance in SOEs in South Africa. Theoretically, the study contributes to the existing body of knowledge since it is an addition to the available literature on innovation capabilities and performance of SOEs. Practically, in the study for the optimisation of market competitiveness and business performance, in SOEs, emphasis should be placed on understanding and considering the appropriate innovation capabilities as input factors.
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The role of Research and Technology Organizations (RTOs) in open service innovation : a dual perspective / Le rôle des organisations pour la recherche et la technologie (RTO) dans l'innovation ouvert de service : une double perspectiveGiannopoulou, Eleni 25 November 2016 (has links)
Dans une logique d’innovation ouverte une attention particulière a été accordée à la relation entre le monde académique et l'industrie, en focalisant surtout sur les universités. Mais les "Research and Technology Organizations" (RTOs) sont également une partie importante, quoique peu étudiée, du monde académique. Le but de ce projet est d'étudier le rôle des RTOs dans l'innovation ouverte de service, en prenant en compte une double perspectif; interne et externe. Plus précisément, dans la première partie du projet, nous entreprenons une analyse théorique et des études de cas dans 4 RTOs, afin d'identifier les capacités d'innovation de service uniques des RTOs. Dans la deuxième partie du projet, nous étudions les RTOs du point de vue externe, en comparant les RTOs aux TTOs/universités en termes de leur «offre» à l'industrie. L'analyse est effectuée au niveau conceptuel mais aussi empiriquement basée sur l'analyse statistique des données de l'Enquête Communautaire sur l'innovation (ECI). Nos résultats indiquent que les RTOs sont des types supérieurs d'intermédiaire qui sont en mesure non seulement de faciliter, mais de catalyser le processus d'innovation. / In the current complex and open innovation landscape, researchers have given special attention in the relationship between academia and industry, focusing mainly on the role of universities. But Research and Technology Organizations (RTOs) are also an important, yet understudied, part of public research world. The purpose of this PhD project is to study the role of RTOs in the open service innovation landscape, taking a dual perspective. More specifically, in the first part of the project, we undertake a theoretical analysis together with case studies in 4 selected and renowned RTOs, in order to identify the unique service innovation capabilities of RTOs. In the second part of the project we take an external perspective, comparing RTOs to TTOs/ universities in terms of their “offering” to their partners. The analysis is performed on the conceptual level but also empirically based on statistical analysis of the Community Innovation Survey data. Our overall results indicate that RTOs represent a superior type of intermediary in open innovation that are able not only to facilitate but also to catalyse the innovation process.
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Exploring the early phase of professionalization in innovation management through voluntary personal certification. : A comparative study between certified and non-certified innovation management professionalsRodda Srinivasan, Harshitha, Jyotsna Joseph, Neelima January 2021 (has links)
Purpose - Innovation management as a profession is gaining importance. Personal certification within the field has become a newly developing trend, however, this aspect has not been studied much. Therefore, our master thesis explores the individual level motivations and de-motivation to enter the professional certification within innovation management. In addition, the work aimed at identifying the perceived effects of having an innovation management professional certification on individuals and organizations. Finally, our master thesis discusses whether professionalization and IMP certification can contribute to innovation capabilities and innovation performance. Design/methodology - The study uses a comparative research design that includes semi-structured interviews of eighteen innovation management professionals (12 certified and 6 non-certified). The responses of the innovation professionals were thematically analyzed and categorized into nine final themes answering the research questions. Findings/result -Several motivations were identified, out of which the frequent were personal interest, knowledge enhancement, quality mark and innovation management terminology, the motivators to take up certification. While indifference, in-house certification and aversion for standardization are found to be strong de-motivators to not take up the certifications. After identifying the motivations, the perceived effects from taking up certification on an individual level are confirmation of knowledge, network expansion and pioneers in certification, and assignment of new tasks, effective communication was spotted as the perceived effects to the organization. It is however too early to arrive at a consensus whether professionalization and innovation management certification contributes to innovation capabilities and innovation performance. Conclusion - The certification process as a whole is considered as an attempt in terms of professionalizing the field of innovation management that showed some potential benefits as well as contradictions. It might take a few years more for innovation management to fully blossom into a developed profession through certifications. Limitations - If the professionalization of innovation management was more mature, providing an established theoretical framework and concept testing would have been beneficial to include in our study.
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