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O trono vazio: a teoria unitária do poder na genealogia teológica de Giorgio Agamben / The empty throne: a unitary theory of power in theological genealogy of Giorgio Agamben

Pereira, Pedro Lucas Dulci 20 February 2015 (has links)
Submitted by Cláudia Bueno (claudiamoura18@gmail.com) on 2016-01-13T16:49:22Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Pedro Lucas Dulci Pereira - 2015.pdf: 1874336 bytes, checksum: 4468d29925f5bc0be8c2a2b936bc1105 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2016-01-14T11:20:18Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Pedro Lucas Dulci Pereira - 2015.pdf: 1874336 bytes, checksum: 4468d29925f5bc0be8c2a2b936bc1105 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-01-14T11:20:18Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Pedro Lucas Dulci Pereira - 2015.pdf: 1874336 bytes, checksum: 4468d29925f5bc0be8c2a2b936bc1105 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2015-02-20 / The present dissertation aims to explore only one of the input ports of the philosophy of Giorgio Agamben: the theological genealogy signature "power" in its unitary form. Despite the multifaceted work of Agamben, there is a kind of spine that runs through all the philosopher's reasoning in the last 25 years. Agamben usually puts his reader that place he calls the zone of indifference, or even of inoperativity. The origin of the idea of a zone of indifference or inoperativity that Agamben uses as ubiquitous assumption in his work, is precisely the Judeo-Christian messianic theology - so it is a theological genealogy. This philosophy of indifference or political messianism present in the work of Agamben always shown from three basic movements operated by the author. First, he criticizes between two categories historically placed in opposition in Western thought. Zoe and bios, inside and out, law and anomy, exception and rule, etc. After highlighting this polarity, it passes to the second movement that comes to bring out an indifference zone between these two poles. The figure of the homo sacer, the state of emergency, the concentration camp, etc., are also examples of people, places and situations where these bilateral oppositions become indifferent and enter a inoperativity zone. All this he shows that, finally, in the third movement of his argument, be able to present what is perhaps a unique proposition: the messianic moment of destituinte suspension. The Franciscan way of life, the use without possession, divine violence, or profanity are different ways of bringing an action that is outside the reading key metaphysical power / act. Each of these fundamental movements will be explored in the three parts of this dissertation focusing mainly on the signature “power” in his philosophy. / A presente dissertação tem por objetivo explorar apenas uma das portas de entrada da filosofia de Giorgio Agamben: a genealogia teológica da assinatura “poder” em sua forma unitária. A revelia da multifacetada obra de Agamben, existe uma espécie de coluna vertebral que perpassa todo o raciocínio do filósofo nos últimos 25 anos. Agamben habitualmente coloca o seu leitor naquele lugar que ele chama de zona de indiferença, ou mesmo, de inoperosidade. A origem da ideia de uma zona de indiferença ou de inoperosidade, que Agamben usa como pressuposto ubíquo em sua obra, é justamente a teologia messiânica judaico-cristã – por isso se trata de uma genealogia teológica. Essa filosofia da indiferença ou messianismo político presente na obra de Agamben sempre se mostra a partir de três movimentos básicos operados pelo autor. Em primeiro lugar, ele faz uma crítica entre duas categorias historicamente colocadas em oposição no pensamento ocidental. Zoē e bíos, dentro e fora, lei e anomia, exceção e regra, etc. Após destacar esta polaridade, ele passa ao segundo movimento que se trata de fazer emergir uma zona de indiferença entre estes dois pólos. A figura do homo sacer, o estado de exceção, o campo de concentração, etc., são também exemplos de pessoas, lugares e situações em que essas oposições bilaterais se tornam indiferentes e entram em uma zona de inoperosidade. Tudo isso ele mostra para que, por fim, no terceiro movimento de sua argumentação, poder apresentar aquela que talvez seja sua única proposta: o momento messiânico de suspensão destituinte. A forma de vida franciscana, o uso sem posse, a violência divina, ou a profanação são diferentes modos de apresentar uma ação que esteja fora da chave de leitura metafísica potência/ato. Cada um desses movimentos fundamentais será explorado nas três partes da presente dissertação tendo como foco principal a assinatura “poder” em sua filosofia.
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O valor político do inútil

Alvim, Mayara Helena 11 April 2016 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-07-27T19:13:25Z No. of bitstreams: 1 mayarahelenaalvim.pdf: 1146999 bytes, checksum: 2c4fbd4518e9077719ff3717df7557eb (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-07-28T12:13:38Z (GMT) No. of bitstreams: 1 mayarahelenaalvim.pdf: 1146999 bytes, checksum: 2c4fbd4518e9077719ff3717df7557eb (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-07-28T12:13:47Z (GMT) No. of bitstreams: 1 mayarahelenaalvim.pdf: 1146999 bytes, checksum: 2c4fbd4518e9077719ff3717df7557eb (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-28T12:13:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 mayarahelenaalvim.pdf: 1146999 bytes, checksum: 2c4fbd4518e9077719ff3717df7557eb (MD5) Previous issue date: 2016-04-11 / Diante de experiências no Movimento Estudantil e em programas e projetos de extensão universitária junto a movimentos de cunho político e social, me pus a questionar sobre a vitalidade de fazeres artísticos e poéticos em espaços de militância. A partir disso, posso dizer que sinto que estes fazeres são incorporados de diferentes maneiras em diferentes organizações políticas e é sobre o lugar que estes fazeres ocupam que me pergunto aqui, por perceber muitas vezes uma relação utilitária com a arte e poucas vezes com o entendimento de seu fazer como um fim em si ou um meio sem fim. Acreditando que nestas coletividades vive-se uma constante urgência de demandas estratégicas, táticas, enfrentamentos e de solução de necessidades básicas de sobrevivência, suponho que fazeres artísticos acabam por se posicionar em um segundo plano de prioridade e me proponho a estranhar essa realidade. Estranhar que nota-se no mundo capitalista, a apreensão do tempo aiônico por desejos cronotípicos e que em movimentos sociais de base de esquerda como os que convivi, surpreendentemente, a mesma lógica de apreensão se aplica. Os momentos de suspensão do tempo produtivo também são tomados pela razão e pela objetividade de construir um projeto contra hegemônico de futuro. Cantar, dançar, encenar etc. aparecem como ferramentas de um propósito. Estranhando esta realidade é que proponho esta reflexão sobre a (in)utilidade dos fazeres artísticos, que despontam nestes espaços, valorizando tal condição. Entendendo este estudo como uma escrita como experiência, desde a experiência e, algumas vezes, sobre a experiência de lidar com os temas que abordo, cabe compartilhar que, como modo de organizar esta experiência, tenho alguns pontos que se configuram em capítulos. O primeiro esforço é a apresentação do milagre de Caná como introdução ao problema da temporalidade e da produtividade. O segundo é um estudo sobre o tempo e suas configurações. O terceiro, sobre o que quero chamar de “inútil” a partir de suas características de gratuidade e utopia. Por fim, o quarto capítulo diz do valor político da inutilidade, apontando que o inútil precisa ser sagrado, para que a suspensão do trabalho sirva a si mesma e não ao trabalho; que o inútil precisa ser gratuito, para que o presente não seja colonizado em dívida com o futuro e precisa ser utópico e poético, para que resguarde um espaço de indeterminação inalcançável pelo sistema capitalista, incalculável e aberto à felicidade. / Mediante las experiencias con el movimiento estudiantil, programas y proyectos de extensión universitaria, con objetivos políticos y sociales, empecé a cuestionarme sobre la vitalidad de espacios artísticos y poéticos en organizaciones políticas. A partir de esto, puedo decir que siento que estos espacios se incorporan de manera diferente en diferentes organizaciones políticas y es sobre el lugar que estas obras ocupan que me pregunto aquí, por observar muchas veces una relación utilitaria con el arte y pocas veces con la comprensión de su causa en sí. Creyendo que en estos espacios de carácter político se vive una constante urgencia de demandas estratégicas, tácticas, enfrentamientos y soluciones de necesidades básicas de supervivencia, supongo que estos espacios artísticos terminan colocados en segundo plano prioritario y me propongo a cuestionar esta realidad. Cuestionar que se nota en este mundo capitalista, la aprensión del tiempo aiónico por deseos cronotípicos y que en movimientos sociales con base izquierdista como los que interactué, sorprendentemente, la misma lógica de aprensión se aplica. Los momentos de suspensión del tiempo productivo también son tomados por la razón y la objetividad para construir un proyecto contra-hegemónico para el futuro. Cantar, bailar, actuar, no aparece con un fin en sí mismo sino como herramientas de un propósito. Cuestionando esta realidad propongo esta reflexión sobre la (in)utilidad de estas obras artísticas, que se destacan en estos espacios, valorando su condición de inutilidad. Entiendo este estudio como un escrito de una experiencia, desde la experiencia y a veces, sobre la experiencia de enfrentar los temas que se abordan y cabe compartir que, como una forma de organizar esta experiencia, tengo un par de puntos que están configurados en capítulos. El primer esfuerzo es la presentación del milagro de Caná como una introducción al problema de la temporalidad y la productividad. El segundo es un estudio sobre el tiempo y su configuración. El tercer dice de lo que quiero llamar de "inútil" a partir de sus características de gratuidad y utopia y, por último, el cuarto dice su valor político. Estos esfuerzos conducen a la defensa de los valores políticos de la inutilidad, señalando que él inútil necesita ser sagrado, para que la suspensión del trabajo sirva a sí y no al trabajo; él inútil necesita ser gratuito, para que el presente no sea colonizado en deuda con el futuro; él inútil tiene que ser utópico y poético, para que proteja un espacio de indeterminación imposible de obtener por el sistema capitalista, incalculable y abierto a la felicidad.
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Nos meandros da história: a inoperosidade em Nem só mas também, de Augusto Abelaira / Inside historys entanglements: non-functionality in Augusto Abelairas Nem só mas também

Souza, Carolina Catarina Medeiros de 20 February 2018 (has links)
Este estudo analisa a inoperosidade no romance Nem só mas também, de Augusto Abelaira. Deslindamos o conceito agambeniano a partir do encadeamento da dimensão estética ao plano histórico-social, com o objetivo de demonstrar, sobretudo, a relação da obra de arte literária com a realidade. Esta, na obra, é representada com a complexidade da ficção que, ao problematizar a realidade portuguesa do Pós-25 de Abril de 1974, incide, enquanto denúncia e testemunho, sobre uma estrutura social. No que concerne ao nosso recorte teórico, propomos refletir sobre a inoperância da obra ancorados, principalmente, nas reflexões de Giorgio Agamben e na hermenêutica de Paul Ricoeur, mas, ao longo dos capítulos desta pesquisa, relacionamos este eixo teórico basilar a outras teorias, com o intuito de afirmarmos o aspecto comparativo da Literatura. Dessa forma, com esta dissertação de mestrado, esperamos contribuir para os estudos da Literatura Portuguesa, como também reintroduzir a obra de Augusto Abelaira no campo da crítica literária. / This work presents a study of the novel Nem só mas também, from Augusto Abelaira. We have based our analysis on Agamben`s notion of non-functionality (operositá, usually translated as inoperative), what made it possible to exhibit the way in which this work of art relates to its particular (social) reality. We maintain that Abelaira`s book represents this reality and, by means of its complex narrative, articulates a pungent criticism of its structure. This is mainly accomplished through the covert denunciative character of the novel, as well as through the testimony of Portuguese society post Carnation Revolution it presents us with. Besides Agamben, we have also relied upon Paul Ricoeur`s hermeneutics to build up our conceptual framework, as well as on various other theories, by means of which we expect to have done justice to literature`s comparative methodology. Our objectives were to thus contribute to the field of Portuguese Literature by means of a novel interpretation of Nem só mas também, and it is our wish that it shall help shedding new light on Abelaira`s work as an object of literary criticism.
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Nos meandros da história: a inoperosidade em Nem só mas também, de Augusto Abelaira / Inside historys entanglements: non-functionality in Augusto Abelairas Nem só mas também

Carolina Catarina Medeiros de Souza 20 February 2018 (has links)
Este estudo analisa a inoperosidade no romance Nem só mas também, de Augusto Abelaira. Deslindamos o conceito agambeniano a partir do encadeamento da dimensão estética ao plano histórico-social, com o objetivo de demonstrar, sobretudo, a relação da obra de arte literária com a realidade. Esta, na obra, é representada com a complexidade da ficção que, ao problematizar a realidade portuguesa do Pós-25 de Abril de 1974, incide, enquanto denúncia e testemunho, sobre uma estrutura social. No que concerne ao nosso recorte teórico, propomos refletir sobre a inoperância da obra ancorados, principalmente, nas reflexões de Giorgio Agamben e na hermenêutica de Paul Ricoeur, mas, ao longo dos capítulos desta pesquisa, relacionamos este eixo teórico basilar a outras teorias, com o intuito de afirmarmos o aspecto comparativo da Literatura. Dessa forma, com esta dissertação de mestrado, esperamos contribuir para os estudos da Literatura Portuguesa, como também reintroduzir a obra de Augusto Abelaira no campo da crítica literária. / This work presents a study of the novel Nem só mas também, from Augusto Abelaira. We have based our analysis on Agamben`s notion of non-functionality (operositá, usually translated as inoperative), what made it possible to exhibit the way in which this work of art relates to its particular (social) reality. We maintain that Abelaira`s book represents this reality and, by means of its complex narrative, articulates a pungent criticism of its structure. This is mainly accomplished through the covert denunciative character of the novel, as well as through the testimony of Portuguese society post Carnation Revolution it presents us with. Besides Agamben, we have also relied upon Paul Ricoeur`s hermeneutics to build up our conceptual framework, as well as on various other theories, by means of which we expect to have done justice to literature`s comparative methodology. Our objectives were to thus contribute to the field of Portuguese Literature by means of a novel interpretation of Nem só mas também, and it is our wish that it shall help shedding new light on Abelaira`s work as an object of literary criticism.

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