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Critérios rastreáveis na aplicação de inseticida no controle do bicho-mineiro do cafeeiro / Traceable criteria in applying the insecticide for controlling the leaf miner in the coffee plant

Rodrigues, Gilton José 15 July 2005 (has links)
Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2017-03-09T16:48:50Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 1516987 bytes, checksum: e3b714bd953ba7f0688504c281c32d14 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-09T16:48:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 1516987 bytes, checksum: e3b714bd953ba7f0688504c281c32d14 (MD5) Previous issue date: 2005-07-15 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de definir os parâmetros da aplicação de inseticidas para o controle do bicho-mineiro do cafeeiro (Leucoptera coffeella) usando um pulverizador hidropneumático, para estabelecer critérios técnicos possíveis de ser rastreados. Foram determinadas as características técnicas de conjuntos de bicos de pulverização, as características aerodinâmicas do pulverizador na saída do rotor, a velocidade do jato de ar em diversas distâncias horizontal e vertical em relação à periferia do ventilador e a característica da população de gotas de pulverização ao longo da faixa de aplicação. Para o estudo da população de gotas foram avaliadas etiquetas de plástico, tipo contact como superfície amostradora, cujo fator de espalhamento foi determinado utilizando uma microsseringa como instrumento gerador de gotas e uma lupa microscópica para efetuar as medições das manchas. Os parâmetros de aplicação do inseticida relacionados com a eficácia do inseticida avaliados foram o coeficiente de uniformidade (CH), o diâmetro da mediana volumétrica (DMV), a densidade populacional das gotas de pulverização (gotas cm -2 ), a porcentagem de cobertura e o volume de aplicação. Na avaliação dos parâmetros da pulverização, usados como critérios rastreáveis, foram realizados ensaios em laboratório para determinar a eficácia de controle do bicho-mineiro, utilizando-se folhas de café com larvas de Leucoptera coffeella. As pulverizações foram feitas usando o ineticida cartap 500 PS. Os resultados de mortalidade foram avaliados em função das características da população de gotas. As etiquetas amostradoras de plástico possibilitaram a coleta das gotas para o estudo da deposição, apresentando um fator de espalhamento de 1,61 para as gotas de diâmetro entre 250 e 900 μm. A distribuição da calda de pulverização não foi uniforme, no sentido vertical, com maiores diferenças nas posições mais próximas da saída do ventilador. Houve aumento da porcentagem de cobertura, da densidade de gotas e do DMV com a diminuição da velocidade do ventilador. A densidade populacional equivalente a 170 gotas cm -2 e o DMV de 200 μm proporcionaram controle de 90% com o menor consumo de inseticida. Foi necessário aumento de 50% no DMV para manter o controle em 90% com a redução de 7,5% na densidade populacional das gotas. O DMV e a densidade populacional foram os parâmetros que mais influenciaram o resultado de controle. Analisando-se apenas o DMV e a densidade populacional das gotas, foi possível explicar o fenômeno da eficácia de maneira satisfatória. O coeficiente de homogeneidade, a porcentagem de cobertura e o volume de aplicação estiveram correlacionados com o DMV e a densidade populacional das gotas. Há que se considerar o DMV e a densidade populacional das gotas como os principais parâmetros, uma vez que esses podem ser rastreados em um processo de certificação, estando diretamente relacionados com a qualidade das aplicações, a quantidade de inseticida introduzido no ambiente, a quantidade de resíduos no produto agrícola e os riscos para o aplicador. / This study was carried out to determine the parameters of the insecticide application for controlling the leaf miner in the coffee plant (Leucoptera coffeella) by using a hydropneumatic sprayer in order to establish the technical criteria possible to be tracked. Determination were performed for the technical characteristics of the spray nozzle sets; the aerodynamic characteristics of the sprayer at the rotor outlet; the speed of the air jet in several horizontal and vertical distances, relative to the fan periphery fan; and the characteristic of the spray drop population along the application range. To study the spray drop population, some plastic contact-type labels were evaluated as sampling surface, from which the dispersion factor was determined, by using a microsyringe as drop-generating instrument and a microscopic magnifying glass to measure the spots. The following parameters of the insecticide application related to the effectiveness of the insecticide were evaluated: the uniformity coefficient (CH); the diameter of the volumetric median (DMV); the population density of the spray drops (drops cm -2 ); the percent covering; and the application volume. In evaluating the spray parameters used as traceable criteria, the assays were accomplished under laboratory conditions to determine the effectiveness of the leaf miner control, by using coffee leaves with Leucoptera coffeella. larvae The insecticide cartap 500 PS was used in spraying. The mortality results were evaluated as a function of the drop population characteristics. The plastic sampling labels made possible the collection of the drops for the study of the deposition, as presenting dispersion factor of 1.61 for the drops with a diameter from 250 to 900 μm. The distribution of the spraying syrup was vertically nonuniform, with higher differences at the positions closest to the outlet of the fan. The percentages of the covering, drop densities and DMV were increased as the speed of the fan decreased. The population density corresponding to 170 drops cm -2 and the 200 μm DMV provided a 90% control with the lowest insecticide consumption. An increase of 50% in DMV was required to keep the control at 90% with the reduction of 7.5% in the drop population densities. The parameters DMV and population density showed the highest influence upon the control result. By analyzing only DMV and the drop population densities, it was possible to explain satisfactorily the effectiveness phenomenon. The homogeneity coefficient, the covering percentage and the application volume were correlated to both DMV and drop population densities. Therefore, the DMV and the drop population densities are considered as the main parameters, since they may be tracked in a certification process because they are directly related to the quality of the applications, the amount of the insecticide introduced into environment, the residue amount in the agricultural product, and the risks to the applicator might be reduced. / Tese importada do Alexandria
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Avaliaçäo da contaminaçäo por HCH e DDT dos leites de vaca e humano provenientes da Cidade dos Meninos, Duque de Caxias - RJ / Analysis of the contamination by HCH and DDT of the cow and human milks coming from city of boys, Duque de Caxias-RJ

Mello, Jaiza Lucena de January 1999 (has links)
Made available in DSpace on 2012-09-06T01:11:03Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 111.pdf: 2776034 bytes, checksum: cd5d292adda12f842507c4ab64ae2603 (MD5) Previous issue date: 1999 / Os resíduos de pesticidas organoclorados säo contaminantes persistentes e penetram em todos os compartimentos do ecossistema global. A investigaçäo e controle desses resíduos é de interesse sanitário, ecológico, econômico e social, tendo em vista que säo considerados biocidas e näo säo facilmente eliminados do meio ambiente. Na localidade da Cidade dos Meninos, em Duque de Caxias, Estado do Rio de Janeiro, foi desativada uma fábrica de hexaclorociclohexano (HCH, comumente conhecido como BHC), organoclorado, amplamente utilizado no combate de vetores da malária e doença de Chagas. No mesmo local também se produzia pastas de DDT(tricloro bis(clorofenil etano). O processo de desativaçäo dessa fábrica ocorreu sem controle, deixando cerca de 300 toneladas de produtos tóxicos no local, contaminando o meio ambiente e toda a populaçäo local. A principal rota de exposiçäo humana e pesticidas organoclorados é através dos alimentos, sendo o leite a fonte mais importante de contaminaçäo. O leite acumula resíduos de organoclorados na sua fraçäo gordurosa e é considerado como um indicador adequado para subsidiar uma avaliaçäo da exposiçäo a estes compostos. Investiga a contaminaçäo por HCH e DDT, dos leites de vaca e materno, provenientes da Cidade dos Meninos, para que os dados obtidos possam contribuir para uma melhor avaliaçäo da contaminaçäo ambiental dessa área. As amostras de leite de vaca apresentaram contaminaçöes significantes de ß HCH, que é o isômero do HCH mais estável e com maior acúmulo em organismos vivos. Os resultados encontrados confirmaram a exposiçäo anterior ao DDT e a persistência do p,p' DDE, uma vez que foi o único meólito encontrado nas amostras de leite de vaca. A contaminaçäo das amostras de leite materno foi altamente significativa para o ß HCH atingindo valores de ingestäo diária estimada de até 20 vezes o valor da ingestäo diária aceitável (IDA). O DDT näo ultrapassou o valor da IDA. A maior contaminaçäo das amostras de leite materno, em relaçäo às amostras de leite de vaca, pode ser atribuída ao processo de biomagnificaçäo na cadeia trófica.
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Avaliaçäo da contaminaçäo do leite materno por pesticidas organoclorados persistentes em mulheres doadoras do banco de leite do Instituto Fernandes Figueira, RJ

Mesquita, Sueli Alexandra de January 2001 (has links)
Made available in DSpace on 2012-09-06T01:11:40Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 263.pdf: 1927069 bytes, checksum: 9520e2b8b93c1176a3016efc64897687 (MD5) Previous issue date: 2001 / Pesticidas organoclorados säo substâncias altamente resistentes à degradaçäo tanto por meios químicos biológicos, pouco solúveis em água, semi-voláteis e altamente lipofílicos, características responsáveis pela bioacumulaçäo desses compostos no meio ambiente pela biomagnificaçäo através da cadeia trófica. Em humanos, a principal fonte de exposiçäo em populaçöes näo expostas ocupacionalmente é através da alimentaçäo. Atualmente a maioria dos organoclorados têm uso restrito ou foram definitivamente proibidos no Brasil, assim como em várias partes do mundo. O leite materno é bastante utilizado para avaliaçäo da exposiçäo a compostos lipofílicos por ser uma rota importante de excreçäo dessas substâncias, ser um bom indicador da carga corpórea a ser de fácil obtençäo. As amostras de leite humano, utilizadas no presente trabalho, foram provenientes do Banco de Leite do Instituto Fernandes Figueira, que forneceu uma boa amostragem da populaçäo do município do Rio de Janeiro e Grande Rio. Para essas amostras foi encontrada uma evidente contaminaçäo multiresidual de pesticidas organoclorados com a prevalência do p,p' DDE em 100 por cento das amostras, seguido do p,p' (90 por cento) e do ß-HCH (84por cento), embora os valores para a maior parte dos compostos, estejam abaixo do descrito pela literatura como limites aceitáveis. A IDA (ingestäo diária aceitável) média calculada para E DDT, foi de 0.00341 mg.kg- de peso. dia- , inferior portanto ao valor de referência da FAO/WHO (codex alimentarius) que é de 0005. mg.kg- de peso. dia- . A razäo IDAobser./IDAref foi de 0.68 (68 por cento). Entretanto para 18 por cento da populaçäo estudada os valores calculados estäo acima da ingesta diária aceitável recomendada.
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Estudo das alterações hematológicas e bioquímicas em população exposta a resíduos de pesticidas organoclorados: inquérito na cidade dos meninos, município de Duque de Caxias, 2004 / Study of the hematológicas alterations and biochemists in displayed population the organochlorine pesticide residues: inquiry in the city of the boys, city of Duque de Caxias, 2004

Rondon, Mariza Grimmer de Almeida January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2012-09-06T01:11:55Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 988.pdf: 1069350 bytes, checksum: 4502a53f5a1024ee98b70fdd92a84b28 (MD5) Previous issue date: 2007 / Este é um estudo descritivo exploratório sobre as alterações hematológicas ebioquímicas causadas pela exposição crônica a resíduos de pesticidas organoclorados da população de Cidade dos Meninos, Município de Duque de Caxias, Estado do Rio de Janeiro.Foi observado aumento da prevalência de anemia, em especial entre os homens,com aumento proporcional ao aumento dos níveis de contaminação, e ao maior número de contaminantes, leucocitose e neutropenia. Em relação às provas de função hepática, houve aumento significativo da y-GT, em ambos os sexos, com prevalências maioresnas mulheres. As prevalências são também maiores nos indivíduos que declararam não fazer uso de bebidas alcoólicas, independentemente do sexo.
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Componentes do valor adaptativo e investigação do polimorfismo genético do gene Cyp6g1 (exons 1 e 2) em linhagens resistentes e suscetíveis de Drosophila melanogaster e de Drosophila simulans

Gomes, Mariana Oliveira [UNESP] 09 March 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:26:04Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-03-09Bitstream added on 2014-06-13T19:12:51Z : No. of bitstreams: 1 gomes_mo_me_sjrp.pdf: 699414 bytes, checksum: ee095f99dc71e8ce40b12d06b033a24f (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Uma questão central da evolução da resistência a inseticidas é o custo adaptativo do organismo contendo um genótipo que confere a resistência. O custo adaptativo refere-se à sobrevivência e à habilidade reprodutiva de um organismo. As mutações que conferem resistência aos inseticidas são preditas trazerem um custo na ausência dos mesmos e, consequentemente não se fixam nas populações. Entretanto, a resistência ao DDT em Drosophila melanogaster (DDT-R) está se aproximando de uma fixação global, mesmo após ter sido abolido o uso do DDT. Existem evidências consideráveis na literatura apoiando a hipótese que a resistência ao DDT baseada no metabolismo é poligênica em Drosophila e está parcialmente associada à superexpressão de genes do citocromo P450. Alguns trabalhos, entretanto consideram que a superexpressão de um único gene, Cyp6g1, associado com a inserção de um elemento transponível, Accord em D. melanogaster e Doc em D. simulans, é suficiente para promover a resistência, enquanto outros discutem que a superexpressão desse gene não confere necessariamente a resistência em D. melanogaster. O presente trabalho avaliou sete componentes do valor adaptativo (fertilidade, fecundidade, viabilidade ovo-pupa, viabilidade pupa-imago, viabilidade ovoimago, longevidade e o tempo de desenvolvimento) em quatro experimentos que diferiram quanto à metodologia. Essa análise teve por objetivo avaliar o custo dos fenótipos resistentes de linhagens recém coletadas e de laboratório de D. melanogaster e de D. simulans. Além disso, foi realizada uma análise do polimorfismo dos exons 1 e 2 do gene Cyp6g1, de linhagens resistentes e suscetíveis de laboratório, e resistentes recém coletadas dessas espécies, com o objetivo de examinar a relação entre o nível de suscetibilidade ao DDT e o polimorfismo. Foi verificado que, mesmo após um período de dois anos em... / A central matter of the evolution in insecticide resistance is the adaptive cost of the organism carrying a genotype that confers resistance. The adaptive cost refers to the survival and reproductive capacity of an organism. Mutations that confer pesticide resistance are predicted to carry a cost in the absence of the pesticide and consequently they are not fixed in the population. However, DDT resistance in Drosophila melanogaster (DDT-R) is closer to a global fixation, even after the suppression of DDT use. There is considerable evidence in the literature supporting the hypothesis that DDT resistance in Drosophila, based on metabolism, is poligenic and partially associated with overexpression of CYP genes. However, a recent study concluded that a single P450 gene, Cyp6g1, associated with the insertion of Accord element in the upstream region, in D. melanogaster, is sufficient to promote resistance. In a striking example of parallel evolution, the insertion of a different transposon, Doc element, is correlated with overtranscription of Cyp6g1 homolog in D. simulans and also show to be related to resistance. Other studies disagree that the overexpression of this gene necessarily confers resistance in D. melanogaster. Seven fitness components (fertility, fecundity, viability – egg-pupa, pupa-imago, egg-imago – developmental time and longevity) were evaluated in the present study, in four experiments that differed in methodology. This analysis aimed at evaluating the cost of the resistant phenotype in both species. In addition, the analysis of the polymorphism of exons 1 and 2 of Cyp6g1 gene of the susceptible and resistant strains of D. melanogaster and D. simulans was performed with the aim of examining the relationship between the degree of polymorphism and the susceptibility to DDT. D. melanogaster and D. simulans strains showed high intra and interspecific variability... (Complete abstract click electronic access below)
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The Sw-5 gene cluster : analysis of tomato resistance against tospoviruses

Oliveira, Athos Silva de 02 December 2015 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Molecular, 2015. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-09-16T15:51:30Z No. of bitstreams: 1 2015_AthosSilvadeOliveira.pdf: 12748933 bytes, checksum: 9219eb4b52c4419292e5b3c66c671f0e (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2016-11-24T15:34:13Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_AthosSilvadeOliveira.pdf: 12748933 bytes, checksum: 9219eb4b52c4419292e5b3c66c671f0e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-11-24T15:34:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_AthosSilvadeOliveira.pdf: 12748933 bytes, checksum: 9219eb4b52c4419292e5b3c66c671f0e (MD5) / Tomato spotted wilt virus (TSWV) bem como outras espécies de tospovírus (Família Bunyaviridae) é responsável por perdas substanciais na produção de vegetais ao redor do mundo. Tospovírus são transmitidos de maneira circulativa e propagativa por tripes (Ordem Thysanoptera). Como para outros patógenos, ações contra tospovírus exigem um olhar holístico, envolvendo uma combinação de táticas culturais, fitosanitárias, químicas e biológicas, quando apropriadas, além do uso de cultivares resistentes. Entretanto, o controle de doenças causadas por tospovírus tem se mostrado difícil, dado o grande espectro de hospedeiros desses vírus e a grande eficiência dos tripes vetores em transmiti-los. Além disso, a dependência e o aumento no uso de inseticidas de baixo custo tem exacerbado a presença de tospovírus pela forte pressão de seleção sobre os tripes vetores que se tornam resistentes a diferentes inseticidas. Para solucionar de forma simples todas as questões financeiras e ambientais associadas ao uso abusivo de inseticidas para o controle de tripes, esforços têm aumentado para a obtenção de cultivares geneticamente resistentes como um componente integral das estratégias de controle de doenças. Até o momento existem duas fontes de resistência disponíveis para o melhoramento genético de hortaliças à TSWV. Uma dessas fontes é o cluster genético Sw-5, o qual foi encontrado em Solanum peruvianum L., uma espécie de tomate selvagem do Peru, e tem sido introduzido em cultivares de S. lycopersicum L. (tomate comercial). Após mapeamento gênico, pelo menos cinco parálogos compõem o cluster genético Sw-5 em S. peruvianum, os quais foram nomeados de Sw-5a a Sw-5e. Esses parálogos codificam receptores do tipo NB-LRR, uma classe de proteínas citoplasmática que ativam resistência após reconhecimento direto ou indireto de patógenos que tenham ultrapassado as primeiras barreiras de defesa do sistema imune vegetal. Transformação de plantas de tabaco com os parálogos Sw-a e Sw-5b revelou que somente o último ativa resistência contra isolados de TSWV. Com a disponibilidade do genoma do tomate, genes ortólogos também foram mapeados em S. lycopersicum. Esta tese inicia-se com uma descrição detalhada do sistema imune vegetal e descobertas anteriores sobre o cluster genético Sw-5 (Capítulo 1). Como parte da introdução, os problemas causados por tospovírus e suas características são descritas. Tendo essas informações como ponto de partida, esta tese focou no entendimento de pontos-chaves da resistência mediada pela proteína Sw-5b contra tospovírus com uma atenção especial nos eventos moleculares e celulares envolvidos atrás desse mecanismo de resistência. Análises funcionais foram realizadas para esclarecer as delimitações genéticas entre os ortólogos funcionais e não funcionais do cluster Sw-5 no reconhecimento de tospovírus e ativação de resistência. Já que transformantes de N. tabacum com o gene Sw-5b feitos anteriormente não apresentaram resposta hipersensitiva (HR) após inoculação com TSWV, plantas de N. benthamiana foram transformadas com o gene Sw-5b buscando linhas transgênicas que poderiam responder com HR e assim facilitar a identificação do determinante de avirulência (Avr) de TSWV (Capítulo 2). Enquanto N. tabacum foi transformada com o gene Sw-5b sob controle de seus próprios elementos regulatórios, N. benthamiana foi transformada com o gene Sw-5b sob controle do promotor 35S do Cauliflower mosaic virus (CaMV). De forma interessante, as plantas transformadas de N. benthamiana apresentaram forte HR após inoculação de suas folhas com TSWV e outras quatro espécies de tospovírus: Alstroemeria necrotic streak virus (ANSV), Tomato chlorotic spot virus (TCSV), Groundnut ringspot virus (GRSV) and Impatiens necrotic spot virus (INSV) (Capítulos 2 e 7). Para identificação do Avr, os genes de TSWV foram clonados e expressos individualmente em folhas de N. benthamiana expressando Sw-5b e em isolinhas de tomate resistentes (contendo Sw-5) para monitoramento de HR. Como resultado, HR foi induzida após expressão da proteína não-estrutural NSM do isolado BR-01 de TSWV que induz resistência, mas não do isolado GRAU de TSWV que quebra resistência (Capítulo 2). Foco sobre a proteína NSM seguiu no capítulo 3. Versões truncadas dessa proteína foram transientemente co-expressas com Sw-5b em folhas de N. benthamiana (wild type). Tais versões truncadas excluíam domínios anteriormente associados com formação de túbulos, movimento viral célula-célula e sistêmico. Proteínas NSM truncadas faltando até 50 aminoácidos (aa) de ambos N e C terminais (NSM inteira contém 301 aa) ainda induziram HR, sugerindo que funções associadas ao movimento viral e comportamento como Avr são características independentes para NSM. No capítulo 4 experimentos foram realizados para caracterizar uma nova espécie de tospovírus observado em plantas de feijão que apresentavam sintomas de mosaico necrótico em São Paulo, Brasil (2006). Microscopia eletrônica de folhas sintomáticas revelou partículas pleiomórficas agrupadas em vesículas. Devido ao fato de feijão ser um hospedeiro não usual e pelo resultado negativo em testes de ELISA para outras espécies já conhecidas por circular no Brasil, testes biológicos, sorológicos e moleculares foram realizados para caracterização de uma provável nova espécie de tospovírus. Este vírus apresentou um estreito espectro de hospedeiros, infectando sistemicamente três de vintes espécies de plantas indicadoras e apresentou propriedades sorológicas únicas quando comparado com outras espécies de tospovírus encontradas no Brasil. O sequenciamento do genoma deste tospovírus revelou uma nova espécie que, junto com Soybean vein necrosis-associated virus (SVNaV), representa uma nova linhagem evolutiva de tospovírus circulando no continente americano. Este tospovírus foi tentativamente chamado Bean necrotic mosaic virus (BeNMV). Já que a proteína Sw-5b reconhece pelo menos cinco espécies de tospovírus de origem “americana”, a proteína NSM do BeNMV também foi testada para monitoramento de HR através de sua co-expressão com Sw- 5b em folhas de N. benthamiana. O resultado, entretanto, mostrou que a proteína NSM do BeNMV não é um Avr cognato da proteína Sw-5b. No capítulo 5 é mostrado que a proteína Sw-5b induz HR dependentemente e independentemente da presença de NSM. A forma independente foi observada através da coexpressão da proteína Sw-5b com supressores de silenciamento gênico (p19 e NSS), os quais aumentaram a acumulação celular da proteína Sw-5b, induzindo auto-HR. Esta observação permitiu o screening de indução de HR e reconhecimento de NSM como eventos independentes para as outras proteínas Sw-5. Enquanto Sw-5a induziu auto-HR, ela não foi capaz de reconhecer NSM como Avr. De forma diferente, o ortólogo mais conservado das proteínas Sw- 5a e Sw-5b de S. lycopersicum susceptível a TSWV, nomeado Sw-5aS, não induziu qualquer tipo de HR. Através da co-expressão dos domínios individuais de Sw-5b, CC, NB-ARC, LRR ou de versões combinadas (CC-NB-ARC e NB-ARC-LRR) com NSM e com o supressor de silenciamento gênico p19, o papel desses domínios na indução de HR e no reconhecimento de NSM foram determinados. Enquanto NB-ARC foi suficiente para induzir auto-HR, NB-ARC-LRR induziu tanto auto quanto HR dependente de NSM, indicando que o domínio LRR especifica o reconhecimento do Avr. Já o domínio CC suprimiu HR induzida por NB-ARC em cis e trans, apontando para uma função regulatória de CC. A superexpressão do domínio NB-ARC de Sw- 5aS não resultou em HR, similar ao resultado da proteína Sw-5aS completa. Após alinhamento dos domínios NB-ARC, três variações de aminoácidos (aa) foram encontradas entre as proteínas Sw-5a, Sw-5b e Sw-5aS, os quais foram revertidos no último. Quando a glutamina da posição 599 foi convertida em uma arginina (Q599R), igual a proteína Sw-5b nesta posição, o domínio NB-ARC da proteína Sw-5aS tornou-se funcional para indução de HR. Modelagem deste domínio revelou que esta mutação encontra-se fora do domínio de ligação de ADP/ATP, o qual é importante para o switching entre os estados on e off dos domínios NB-ARC. Finalmente, a fusão do domínio LRR da proteína Sw-5b na variante Q599R do domínio NBARC de Sw-5aS resultou em auto-HR e HR dependente de NSM. Os construtos codificando os domínios da proteína Sw-5b também foram usados para estudos subcelulares no capítulo 6. Para este propósito, todas as proteínas estavam fusionadas a Green Fluorescence Protein (GFP) na porção N-terminal para tornar possível a visualização por microscopia confocal em tecido folhear. Enquanto a proteína Sw-5b inteira, os domínios CC, NB-ARC e LRR e o combinado CC-NB-ARC apresentaram distribuição nucleocitoplasmática, NB-ARC-LRR localizou-se somente no citoplasma, sugerindo que CC sinaliza o importe nuclear. Os domínios NB-ARC e LRR também foram investigados para uma possível interação direta com NSM através da técnica Bimolecular Fluorescence Complementation (BiFC). Enquanto interação direta não foi observada entre LRR e NSM, o domínio NB-ARC aparentou interagir com NSM. As especificidades para o reconhecimento de NSM como Avr são discutidas no capítulo 7, levando em consideração aspectos evolutivos de tomates e tospovírus. Um modelo da ativação da proteína Sw-5b é postulado no texto tendo como base a dissecção desta proteína e os ensaios de localização subcelular, além de sua putativa interação direta com NSM. / Tomato spotted wilt virus (TSWV) along with other tospovirus species (family Bunyaviridae) is responsible for substantial losses in crop production around the world. Tospoviruses are transmitted in a propagative and circulative manner by thrips vectors (Order Thysanoptera). As for other pathogens, disease management against tospoviruses pursues a holistic approach involving a combination of cultural, phytosanitary, chemical, and biological tactics, when suitable in addition to the use of resistant crops. Nevertheless, successful control has proven difficult given the broad host range of these viruses and their effective spread by thrips vectors. More importantly, increased reliance on the use of low-cost insecticides has exacerbated tospovirus spread by causing thrips resistance. To ease the financial and environmental constraints associated with insecticide abuse to control thrips, efforts have been increased to obtain genetically resistant cultivars as an integral component of disease management strategies. So far there are two resistance sources available for commercial breeding of vegetables against TSWV. One of these sources is the Sw-5 gene cluster, which has been found in Solanum peruvianum L., a wild species of tomato from Peru, and has been introgressed in S. lycopersicum L. cultivars (commercial tomatoes). After gene mapping, it has been reported that at least five paralogs compose the Sw-5 gene cluster in S. peruvianum, which were named Sw- 5a to Sw-5e. These paralogs encode NB-LRR receptors, a class of cytoplasmic proteins that activate disease resistance upon direct or indirect recognition of pathogens that have overcome the first lines of defense of the plant immune system. Transformation of tobacco plants with the paralogs Sw-5a and Sw-5b, revealed that only the latter triggers resistance against TSWV isolates. With the availability of the tomato genome, highly conserved orthologs have been mapped in S. lycopersicum as well. This thesis started off with a detailed description of the plant immune system and previous findings about the Sw-5 gene cluster (Chapter 1). As part of this introduction, the problems caused by tospoviruses, to which Sw-5b locus confers resistance and the characteristics of these viruses have been described. With this knowledge as a starting point, this thesis focused on unraveling the key features of Sw-5b-mediated resistance against TSWV with special attention to the molecular and cellular events underlying the resistance mechanism. Functional analyses have been performed towards clarification of the genetic delimitations between functional and non-functional Sw-5 orthologs considering tospovirus recognition and resistance triggering. Since earlier made N. tabacum transformants containing Sw-5b did not show a hypersensitive response (HR) upon challenging with TSWV, N. benthamiana have been transformed with Sw-5b aiming to obtain transgenic lines that would respond with a visual HR and thereby facilitate the identification of the avirulence determinant (Avr) from TSWV (Chapter 2). While N. tabacum plants were transformed with Sw-5b gene under control of its own regulatory elements, the N. benthamiana plants were transformed with the Sw-5b gene under control of the Cauliflower mosaic virus (CaMV) 35S promoter. Interestingly, the Sw-5btransformed N. benthamiana plants presented a strong HR upon challenging with TSWV and four other tospoviruses: Alstroemeria necrotic streak virus (ANSV), Tomato chlorotic spot virus (TCSV), Groundnut ringspot virus (GRSV) and Impatiens necrotic spot virus (INSV) (Chapter 2 and 7). To identify the Avr, TSWV genes were cloned and expressed individually in leaves of Sw-5b-transformed N. benthamiana plants and Sw-5-resistant tomato isolines for HR monitoring. As a result, HR was triggered upon expression of the non-structural protein NSM from the resistance-inducing TSWV isolate BR-01, but not from the resistance-breaking TSWV isolate GRAU (Chapter 2). The research on NSM was continued in Chapter 3, in which truncated versions of this protein were transiently co-expressed with Sw-5b in wild type N. benthamiana leaves. These truncations lacked domains previously associated with tubule formation, cell-tocell and systemic viral movement. Truncated NSM proteins lacking up to 50 amino acids (aa) from either the N- or C-terminus (full NSM is 301 aa in size) still triggered Sw-5b-mediated HR, suggesting that viral movement functions of NSM and its fate as Avr are independent from each other. Chapter 4 described experiments to characterize a new tospovirus collected from bean plants showing necrotic mosaic symptoms during a field survey in São Paulo, Brazil (2006). Electron microscopy of symptomatic leaves revealed pleomorphic particles packed in vesicles. Due to its unusual natural host for a “Brazilian” tospovirus and being negative in ELISA for tospovirus species known to be circulating in Brazil, biological, serological, and molecular tests were performed to further characterize this putatively new tospovirus species. The virus appeared to have a narrow host-range, systemically infecting only three out of twenty test-plants of various species and presented unique serological properties when compared to other known tospovirus species. The genome sequencing of this tospovirus revealed a completely new species, which, together with Soybean vein necrosis-associated virus (SVNaV), represents a second evolutionary lineage of tospoviruses circulating in the American continent. This new tospovirus was tentatively named Bean necrotic mosaic virus (BeNMV). Since the Sw-5b protein recognizes at least five tospovirus species of “American” origin, the NSM protein of BeNMV was also tested for HR-triggering through co-expression with Sw-5b in N. benthamiana leaves. The outcome, however, indicated that the NSM protein of BeNMV is not a cognate Avr of the Sw-5b protein. In Chapter 5 it is shown that the Sw-5b protein triggers both NSM-dependent and - independent HR. The latter was achieved by co-expression of Sw-5b with RNA silencing suppressors (p19 and NSS), which increased the Sw-5b cellular accumulation and lead to auto- HR. This observation allowed the screening of HR-triggering and NSM-recognition as uncoupled events for other Sw-5 proteins as well. While Sw-5a could trigger auto-HR, it lacked the ability to recognize NSM as Avr. On the other hand, the highest conserved ortholog of Sw-5a and Sw-5b from susceptible S. lycopersicum, named here as Sw-5aS, lacked both auto-HR and NSMdependent HR. By co-expression of the individual Sw-5b domains CC, NB-ARC, LRR or combined versions (CC-NB-ARC and NB-ARC-LRR) with NSM and the silencing suppressor p19, the role of these domains in HR-triggering and NSM-recognition was determined. While NBARC was sufficient for auto-HR, NB-ARC-LRR triggered both auto- and NSM-dependent HR, indicating that LRR specifies the Avr recognition. The CC domain suppressed HR triggered by NB-ARC in cis and trans, pointing towards a regulatory function for CC. The overexpression of the NB-ARC domain from Sw-5aS did not result in HR, similar to the outcome with the full-length Sw-5aS protein. After alignment of the NB-ARC domain, three mismatches were found between Sw-5a, Sw-5b, and Sw-5aS which were reverted in the latter. When the glutamine at position 599 was converted into an arginine (Q599R), to mimic the situation in the Sw-5b protein at this position, the Sw-5aS NB-ARC domain became functional for auto-HR triggering. Modeling of this domain revealed that this mutation was outside of the ADP/ATP binding site, which is important for the switching between “on” and “off” states of NB-ARC domains. Finally, the fusion of the LRR domain of Sw-5b to the Q599R variant of the Sw-5aS NB-ARC domain resulted in both auto- and NSM-dependent HR. The constructs encoding the various Sw-5b domains were used for subcellular studies in Chapter 6. To this end, all constructs encoded proteins were fused with Green Fluorescence Protein (GFP) at their N-terminus, to enable easy visualization by confocal microscopy in leaf tissue. Whereas the full-length Sw-5b protein, the individual domains CC, NB-ARC, and LRR and the combined CC-NB-ARC version showed a nucleocytoplasmic distribution, NB-ARC-LRR localized only in the cytoplasm, suggesting that CC signalizes nuclear import. The subdomains NB-ARC and LRR were also investigated for a possible direct interaction with NSM using Bimolecular Fluorescence Complementation (BiFC). While for LRR interaction with NSM was not observed, the NB-ARC domain seemed to directly bind to NSM. The specificities for NSM recognition have been discussed in Chapter 7 taking into consideration evolutionary aspects of tomatoes and tospoviruses. A model for Sw-5b activation is postulated throughout the text based on the dissection of this protein in HR-triggering and subcellular localization assays and on its putative direct interaction with NSM.
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Testes de repelencia com nova metodologia em Aedes aegypti Linnaeus, 1762 (Culicidae, Diptera) e determinação química do óleo essencial de Trichilia pallida (Meliaceae)

Tissot, Ana Cristina 31 July 2009 (has links)
No description available.
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Efeitos das doses subletais de fipronil para abelhas africanizadas (Apis mellifera L.), por meio de análises morfológicas e comportamentais

Souza, Tiago Favaro de [UNESP] 07 August 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:22:59Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-08-07Bitstream added on 2014-06-13T20:10:16Z : No. of bitstreams: 1 souza_tf_me_rcla.pdf: 1237007 bytes, checksum: fe5f2ff0023b2ceaaa9190729308c607 (MD5) / Muitos inseticidas atuam inibindo a ação de neurotransmissores específicos, causando a super atividade dos neurônios, como por exemplo, aqueles ligados ao aprendizado e a memória e, como conseqüência, podem alterar estruturas cerebrais. Atualmente, o inseticida fipronil é muito utilizado como defensivo agrícola, principalmente em culturas como cana-de-açúcar, soja e citrus, sendo que sua pulverização, que visa o controle de insetos-praga, vem causando sérios danos aos insetos não-alvo, como os polinizadores. Embora alguns estudos tenham sido realizados para os efeitos das doses subletais de inseticidas em abelhas A. mellifera, não existe nenhum trabalho documentado sobre esses efeitos para as abelhas africanizadas, híbrido predominante no país. Assim, esse projeto teve como objetivo estabelecer as doses subletais para o inseticida fipronil, administrado oralmente e por contato; os efeitos no comportamento de forrageamento das abelhas; e as possíveis alterações na morfologia do cérebro das abelhas (A. mellifera). Para isso, previamente foi calculado a DL50 oral e por contato, para que posteriormente estabelecesse os valores das doses subletais. Para as abelhas tratadas foram avaliados teste da atividade locomotora durante o forrageamento e de sensibilidade ao alimento, através da metodologia de Resposta e Extensão da Probóscide (REP), que é uma reprodução no que ocorre na interação abelha-planta. Por fim, foram realizados cortes histológicos no cérebro das abelhas tratadas a fim de detectar as possíveis alterações morfológicas destas estruturas e utilizar a técnica de imunohistoquímica para marcar e mapear as regiões cerebrais de atuação do inseticida. Os resultados mostraram-se promissores para as avaliações sobre o efeito de baixas doses do inseticida fipronil para as abelhas africanizadas, embora mais estudos deverão ser realizados e os testes melhores adaptados. / Many pesticides act as an inhibitor of the action of specific neurotransmissors, causing a super activity of neurons, for example, those linked with learning and memory and, as consequence, they can alter cerebral structures. Nowadays, the pesticide fipronil is largely used as an agricultural defense, manly in sugar cane, soy and citrus cultures. Its use that targets the control of plague insects has been causing serious effects on other insects, such as pollinators. Although some studies have been done on the effects of sublethal doses of pesticides on bees Apis mellifera, there are no documented work on those effects on Africanized bees, a hybrid very abundant in this country. Therefore, this project has the objective of establishing the sublethal doses of the pesticide fipronil, administrated orally and by contact; the effects of the foraging behavior of work bees; possible alterations on the brain morphology of Africanized bees (A. mellifera). For that, the oral and by contact DL50 were calculated previously, so that the values of sublethal doses could be established later. For bees treated with sublethal doses of fipronil, tests of dislocation activity during foraging and sensitivity to food were evaluated through the PER methodology, which is a reproduction of what happens in the interaction bee/plant. At last, histological cuts were made in the brains of treated bees to detect possible morphological alterations on these structures and to use the imunehistochemistry technique to mark and map the cerebral regions affected by the pesticide. The results showed themselves very promising for the evaluations of small doses of fipronil pesticide on Africanized bees, although further studies should be made and tests more adapted.
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Efeito oxidante do imidacloprido em abelhas melíferas (Apis mellifera L.) e potencial ação antioxidante da cafeína / Oxidant effect of imidacloprid in honey bees (Apis mellifera L.) and potential antioxidant action of caffeine

Balieira, Kamila Vilas Boas [UNESP] 20 February 2017 (has links)
Submitted by Kamila Vilas Boas Balieira null (kamilabalieira@hotmail.com) on 2017-04-20T22:52:04Z No. of bitstreams: 1 balieira_kvb_me_dra.pdf: 947660 bytes, checksum: fa949acd91361a3dbe01dd4ed06cbed3 (MD5) / Approved for entry into archive by Luiz Galeffi (luizgaleffi@gmail.com) on 2017-04-25T18:32:20Z (GMT) No. of bitstreams: 1 balieira_kvb_me_ilha.pdf: 947660 bytes, checksum: fa949acd91361a3dbe01dd4ed06cbed3 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-25T18:32:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 balieira_kvb_me_ilha.pdf: 947660 bytes, checksum: fa949acd91361a3dbe01dd4ed06cbed3 (MD5) Previous issue date: 2017-02-20 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Pesticidas são considerados um dos principais fatores do declínio populacional das abelhas e substâncias antioxidantes podem auxiliar na proteção desses insetos contra esses produtos. Foram avaliados o efeito oxidante do imidacloprido em abelhas melíferas (Apis mellifera L.) e a ação antioxidante da cafeína. Foram usadas seis dietas à base de xarope (água e açúcar 1:1), controle (apenas xarope); xarope com adição de 0,1 ng de imidacloprido/abelha; xarope com adição de 0,3 ng de imidacloprido/abelha; xarope com 5 μg/mL de cafeína; xarope com adição de 5 μg/mL cafeína e 0,1 ng de imidacloprido/abelha; xarope com adição de 5 μg/mL cafeína e 0,3 ng de imidacloprido/abelha. Após 72 horas da alimentação, foi preparado homogenato do tórax e avaliados: atividade das enzimas glutationa peroxidase (GPx) e catalase (CAT), concentrações de glutationa reduzida (GSH), glutationa oxidada (GSSG), estado oxidativo dos nucleotídeos de piridina (NAD(P)H) e grupos tióis de proteínas, além da formação de malondialdeído (MDA), um indicador de lipoperoxidação. Foi avaliada a sobrevida média de 360 abelhas recém-emergidas (1°dia), alimentadas com as dietas experimentais até às 72 horas, e o consumo médio da dieta por abelha. O imidacloprido aumentou a atividade da GPx em relação ao controle nas duas doses testadas, apresentando um efeito dose-dependente, e o mesmo foi observado com a cafeína. A adição de cafeína juntamente com 0,3 ng de imidacloprido/abelha, estimulou ainda mais a atividade da enzima. Observou-se também aumento na atividade da CAT pelas duas doses do imidacloprido e pela cafeína em relação ao controle. A adição da cafeína não alterou o efeito das doses do inseticida sobre a CAT. Nenhum dos tratamentos alterou a razão entre as concentrações de GSH e GSSG (GSH/GSSG) ou a concentração de NAD(P)H. Foi observada uma redução significante na concentração de grupo tióis de proteínas em relação ao grupo controle nas abelhas tratadas com as duas doses do imidacloprido, e a adição de cafeína protegeu contra a oxidação desses grupos. Para a concentração de MDA, observou-se aumento dose-dependente do imidacloprido em relação ao controle. A cafeína diminuiu parcialmente esse efeito, indicando que inibiu a lipoperoxidação. A sobrevida média das abelhas durante 72 horas não foi alterada por nenhum dos tratamentos. O consumo das dietas foi maior para as abelhas tratadas com 0,3 ng de imidacloprido/abelha. Os resultados do presente estudo indicam que o imidacloprido provocou danos oxidativos nas abelhas melíferas, enquanto que a cafeína atuou como antioxidante, e ainda, que as abelhas melíferas têm o consumo estimulado quando o alimento estiver intoxicado com o imidacloprido. / Pesticides are the main factors in the population decline of bees and antioxidant substances may aid in protecting these insects against these products. The oxidizing effect of imidacloprid in honey bees (Apis mellifera L.) and the antioxidant action of caffeine were evaluated. Six diets based on syrup (water and sugar 1: 1), control (syrup only) were used; syrup with addition of 0.1 ng imidacloprid/bee; syrup with addition of 0.3 ng imidacloprid/bee; Syrup with 0.5 μg/mL caffeine; syrup with addition of 5 μg/mL caffeine and 0.1 ng imidacloprid/bee; syrup with addition of 5 μg/mL caffeine and 0.3 ng imidacloprid/bee. After 72 hours of use, the activity of glutathione peroxidase (GPx) and catalase (CAT), concentrations of reduced glutathione (GSH), oxidized glutathione (GSSG), oxidative state of pyridine nucleotides (NAD(P)H) and thiol groups of protein, besides the production of malondialdehyde (MDA), an indicator of lipoperoxidation. The longevity of 360 freshly emerged bees (1st day), fed experimental diets, was evaluated. Imidacloprid increased GPx activity compared to the control, in a dose-dependent manner, and the same and was observed with caffeine. The addition of caffeine with 0.3 ng of imidacloprid/bee stimulated the activity of the enzyme. There was an increase in CAT activity by the two doses of imidacloprid in relation to the control and also by caffeine. The addition of caffeine did not alter the effect of doses of the insecticide on the CAT activity. The GSH:GSSG ratio or the NAD(P)H concentration were not affected. A significant reduction in the concentration of thiol group of proteins was observed in the two groups of imidacloprid relative to the control group, and the addition of caffeine protected against the oxidation of these groups. Imidacloprid caused a dose-dependent increase in the MDA concentration while the addition of caffeine partially decreased this effect, indicating that it inhibited the lipoperoxidation. The average survival of the bees during 72 hours was not altered by any of the treatments. Diets consumption was higher for bees treated with 0.3 ng imidacloprid/bee. The results of the present study indicate that imidacloprid caused oxidative damage in honey bees, whereas the caffeine acted as an antioxidant, and also that the consumption is stimulated when the food is intoxicated with imidacloprid.
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Toxicidade de inseticidas organofosforados para as abelhas sem ferrão Scaptotrigona bipunctata e Tetragonisca fiebrigi

Dorneles, Andressa Linhares January 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2015-11-27T01:16:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000476452-Texto+Completo-0.pdf: 569 bytes, checksum: 440582c88a000f1b1e8a8b81aecafa32 (MD5) Previous issue date: 2015 / The current bee populations decline has been mainly attributed to the excessive use of pesticides. The most of researches about risks of pesticides to bees are focused on honeybee Apis mellifera. However, due to the wide diversity of stingless bees in Brazil, studies evaluating the risks to native species become necessary and relevant. In Brazil, the importance of pollination services provided by bees is recognized in economic interest crops such as apple, coffee, cotton, orange, and soybeans. In these crops, many insecticides are used for pest control, especially organophosphates such as chlorpyrifos (Lorsban®) and phosmet (Imidan®). Due to the large use of pesticides on crops that offer attractive flowers for bees in Brazil, the aim of this study was to determine the lethal concentration (LC50), via oral exposure, and the lethal dose (LD50) for topically applied of these insecticides to stingless bees Scaptotrigona bipunctata e Tetragonisca fiebrigi. In acute oral toxicity tests, five concentrations dilute in sucrose solution were offered to the bees through the food. In acute topical toxicity tests, 1μL of each one of the five doses diluted in acetone were applied topically on bees. After 48 hours of exposure, the number of dead bees was recorded. In the oral assay, the LC50 values of chlorpyrifos was 0,0112 μg a. i. /μL diet to S. bipunctata and 0,0018 μg a. i. /μL diet to T. fiebrigi. The LC50 values of phosmet was 0,0245 μg a. i. /μL diet to S. bipunctata and 0,0236 μg a. i. /μL diet to T. fiebrigi. In the topic application assay, the LD50 of chlorpyrifos was 0,0110 μg a. i. /bee to S. bipunctata and 0,0033 μg a. i. /bee to T. fiebrigi. The LD50 of phosmet was 0,0087 μg a. i. /bee to S. bipunctata and 0,0083 μg a. i. /bee to T. fiebrigi. According to the results, there was significant difference in susceptibility between the stingless bees species tested, indicating that forager workers of S. bipunctata were more tolerant to the insecticide chlorpyrifos than T. fiebrigi, in both assays. These differences in susceptibility may be related to the body weight of the bees, i. e., S. bipunctata species with the highest weight (18. 28 mg) would be more tolerant than T. fiebrigi, with the lowest weight (4. 36 mg). In addition, characteristics genetically determined, as the chemical composition of the cuticle, may facilitate penetration of the insecticide into the bee's body, increasing the susceptibility of each species. Another point is related to detoxification capacity of the bees, by the action of detoxifying enzymes present in its digestive system. In contrast, the susceptibility between the two stingless bees species showed no significant differences regarding the insecticide phosmet, an event that could be associated with the ability of these bees metabolize and remove this product. Comparing the LD50 values obtained in this study with literature data established for A. mellifera (chlorpyrifos 0. 11 μg/bee; phosmet 1. 13 μg/bee), we concluded that native bees are more sensitive to the insecticides chlorpyrifos and phosmet. This evidence emphasizes the importance of including other species of bees in toxicity assays required for the authorization of the use of pesticides, in order to ensure the protection of native bees. Our results indicate that the insecticides chlorpyrifos (Lorsban®) and phosmet (Imidan®) are potentially dangerous to S. bipunctata and T. fiebrigi species, both topically and by ingestion. Thus, it is essential to propose measures to minimize the impact on pollinators. This study is the first evaluation of the lethal effects of the insecticides chlorpyrifos and phosmet to S. bipunctata and T. fiebrigi, providing important subsidies for future studies on pesticide toxicity in stingless bees. / O atual declínio global de populações de abelhas tem sido atribuído principalmente à utilização excessiva de agrotóxicos. A maioria das pesquisas acerca dos riscos de inseticidas para abelhas têm como foco de estudo Apis mellifera. No entanto, devido à grande diversidade de abelhas sem ferrão no Brasil, estudos que avaliam os riscos a espécies nativas se tornam necessários e relevantes. No País, a importância dos serviços de polinização prestados por abelhas é reconhecida em culturas de interesse econômico a exemplo de algodão, café, laranja, maçã e soja. Nesses cultivos empregam-se muitos inseticidas para o controle de pragas, se destacando o uso de organofosforados, tais como clorpirifós (Lorsban®) e fosmete (Imidan®). Em virtude da utilização em grande escala de agrotóxicos em culturas que ofertam flores atrativas para abelhas no Brasil, o objetivo deste estudo foi determinar a concentração letal média (CL50), via exposição oral, e a dose letal média (DL50), pela aplicação tópica, desses inseticidas para as abelhas sem ferrão Scaptotrigona bipunctata e Tetragonisca fiebrigi. Nos testes de toxicidade oral aguda foram utilizadas cinco concentrações diluídas em solução de sacarose e ofertadas mediante dieta para as abelhas. Nos testes de toxicidade tópica aguda foram utilizadas cinco doses diluídas em acetona, sendo aplicado 1μL de cada dose no pronoto das abelhas. Em ambos os testes a mortalidade foi registrada após 48 horas de exposição. No teste oral os valores de CL50 de clorpirifós foram de 0,0112 μg i. a. /μL dieta para S. bipunctata e de 0,0018 μg i. a. /μL dieta para T. fiebrigi. A CL50 de fosmete para S. bipunctata foi de 0,0245 μg i. a. /μL dieta e para T. fiebrigi 0,0236 μg i. a. /μL dieta. No teste tópico, a DL50 de clorpirifós foi de 0,0110 μg i. a. /abelha para S. bipunctata e de 0,0033 μg i. a. /abelha para T. fiebrigi. A DL50 de fosmete para S. bipuEssas diferenças de suscetibilidade podem estar associadas ao peso corporal da abelha, ou seja, S. bipunctata espécie com maior peso (18,28 mg) foi mais tolerante que T. fiebrigi com menor peso (4,36 mg). Além disso características determinadas geneticamente como a composição química da cutícula podem facilitar a penetração do inseticida no corpo da abelha, aumentando a suscetibilidade de cada espécie. Outra característica está relacionada à capacidade para detoxicação, pois à ação de várias enzimas destoxificadoras presentes no sistema digestório das abelhas podem reduzir a toxicidade dos produtos. Em contrapartida, a suscetibilidade entre as duas espécies de abelhas não apresentou diferenças significativas em relação ao inseticida fosmete, fato que poderíamos inferir, estar associado à maior capacidade de metabolização e eliminação deste produto pelas abelhas. Comparando-se os valores de DL50 obtidos no presente estudo com os dados da literatura estabelecidos para A. mellifera (clorpirifós 0,11 μg/abelha; fosmete 1,13 μg/abelha), podemos concluir que as abelhas nativas são mais sensíveis aos inseticidas clorpirifós e fosmete. Esta evidência ressalta a importância de incluir outras espécies de abelhas nos testes de toxicidade exigidos para a autorização de uso de agrotóxicos, a fim de garantir a proteção das abelhas nativas. Os resultados obtidos neste estudo indicam que os inseticidas clorpirifós (Lorsban®) e fosmete (Imidan®) são potencialmente perigosos para S. bipunctata e T. fiebrigi, tanto por via tópica como pela ingestão. Dessa maneira, é fundamental a proposição de medidas para minimizar o impacto sobre os polinizadores. Este estudo representa a primeira avaliação dos efeitos letais dos inseticidas clorpirifós e fosmete para S. bipunctata e T. fiebrigi, fornecendo importantes subsídios para a continuidade de estudos acerca de toxicidade de agrotóxicos em abelhas sem ferrão.

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