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Efeito do treinamento físico no controle neurovascular e capacidade funcional em pacientes com insuficiência cardíaca em uso de carvedilol / Effects of exercise training on neurovascular control in heart failure patients treated with Carvedilol

Fraga, Raffael Francisco Pires 29 October 2008 (has links)
Evidências sugerem que o carvedilol diminui a atividade nervosa simpática muscular (ANSM) nos pacientes com insuficiência cardíaca (IC), mas não melhora o fluxo sangüíneo muscular (FSM) e a capacidade funcional nestes pacientes. Por outro lado, o treinamento físico reduz a ANSM, além de melhorar o FSM e a capacidade funcional nos pacientes com disfunção ventricular que não utilizam -bloqueadores. O objetivo deste estudo foi investigar o efeito do treinamento físico sobre a ANSM, FSM e capacidade funcional em pacientes com IC em uso de carvedilol. Foram estudados vinte e sete pacientes com IC, tratados com carvedilol, CF II-III, FE<35%, VO2 pico <20 ml/Kg/ min. Os pacientes foram randomizados em dois grupos: treinamento físico (n-15) e não treinamento (n-12). A ANSM foi medida diretamente pela colocação de um microeletrodo no nervo fibular. O FSM foi medido pela técnica de pletismografia de oclusão venosa. O treinamento físico foi realizado três vezes na semana, em cicloergômetro, durante 60 minutos, entre o limiar anaeróbio e 10% do ponto de compensação respiratório, por 4 meses. Antes do período experimental, todos os parâmetros avaliados eram semelhantes entre os grupos. O treinamento físico reduziu significativamente a ANSM (-14 ± 3 impulsos/100batimentos, p<0,01) e aumentou o FSM (0,6 ± 0,1 ml.min-1.100ml-1, p<0,01). Adicionalmente, ocorreu um aumento significativo do VO2 pico (20 ± 6%, p=0,05) no grupo treinamento físico. ANSM, FSM e pico do VO2 não se alteraram nos pacientes com IC que permaneceram sedentários. Conclui-se que o treinamento físico reduz significativamente a ANSM em pacientes com IC em uso de carvedilol. Adicionalmente, os benefícios do treinamento físico sobre o FSM e a capacidade funcional são mantidos nestes pacientes. / Evidence suggests that carvedilol decreases muscle sympathetic nerve activity (MSNA) in patients with heart failure(HF) but carvedilol fails to improve forearm vascular resistance and overall functional capacity. Exercise training in HF reduces MSNA and improves forearm vascular resistance and functional capacity. The aim of study was to investigate whether exercise training in the presence of carvedilol maintains its beneficial effects on MSNA, forearm blood flow and functional capacity. Twenty seven HF patients, Functional Class II III(NYHA), EF<35%, peak VO2 <20ml/kg/min, treated with carvedilol were randomly divided into two groups: exercise training(n=15) and untrained(n=12). MSNA was recorded by microneurography. Forearm blood flow(FBF) was measured by venous occlusion plethysmography. The four-month training program consisted of three 60-min exercise/week on cycloergometer. Baseline parameters were similar between groups. Exercise training reduced MSNA (-14 ± 3.3bursts/100HB, p<0.01) and increased FBF (0.6 ± 0.1 ml.min-1.100ml-1, p<0.01) in HF patients on carvedilol. In addition, exercise training improved peak VO2 in HF patients (20 ± 6%, p=0.05). MSNA, FBF and peak VO2 were unchanged in untrained HF patients on carvedilol. In conclusion, exercise training reduces MSNA in heart failure patients treated with carvedilol. In addition, the beneficial effects of exercise training on muscle blood flow and functional capacity are still realized in patients on carvedilol.
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Avaliação das condições de vida de pacientes de São Vicente e Cubatão portadores de insuficiência cardíaca

Cunha, Carlos José Albuquerque 17 June 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-02-04T21:42:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Carlos Jose Cunha.pdf: 580760 bytes, checksum: d25c830030eb54435744b5762929279c (MD5) Previous issue date: 2011-06-17 / Este estudo teve como principal objetivo compreender o impacto gerado pelo diagnóstico de insuficiência cardíaca nas condições de vida de sujeitos moradores nos municípios de Cubatão e São Vicente. O estudo foi desenvolvido através de pesquisa qualitativa, envolvendo cinco sujeitos em cada um dos referidos munícipios, no total de dez, com intuito de: avaliar a compreensão das informações recebidas pelos sujeitos através dos profissionais de saúde; avaliar as condições de acesso dos mesmos ao tratamento da insuficiência cardíaca; avaliar as perspectivas de futuro dos referidos sujeitos e o impacto da referida doença em suas atividades produtivas, familiares, sociais e sexuais. Para atender aos objetivos do estudo, utilizamos a entrevista com roteiro. Os resultados apontam que, de foma geral, a doença foi muito impactante nos sujeitos estudados, os quais manifestaram reduzidos entendimento de sua patologia e relatam dificuldades de acesso ao tratamento de forma geral. Em concordância com a literatura médica, corroborou-se tratar de patologia com elevado grau de limitação produtiva. O presente estudo mostrou que tal grau de limitação estende-se também às esferas familiar, social e sexual.
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Uso de diuréticos e de sildenafil em pacientes com insuficiência cardíaca crônica : revisão sistemática, metanálise e dados preliminares de ensaio clínico randomizado multicêntrico

Rosa, Priscila Raupp da January 2017 (has links)
A necessidade de buscar novos tratamento para a Insuficiência Cardíaca (IC) crônica levanta o questionamento da eficácia e segurança de drogas que não foram adequadamente testadas ou que ainda não tiveram sua eficácia aceita pela comunidade científica. O sildenafil é um vasodilatador com potencial eficácia na redução da pressão sistólica da artéria pulmonar (PSAP), mas com pequenos estudos e sem demonstração de impacto em desfechos duros. Os diuréticos de alça são utilizados rotineiramente em pacientes com IC sem sinais de congestão e tal prática não está recomendada nas diretrizes terapêuticas, desconhecemos sua eficácia e segurança neste cenário. No intuito de elucidar estas questões, foram desenvolvidos I) revisão sistemática com metanálise para estudo uso de sildenafil. II) revisão sistemática com metanálise para estudo uso de diurético de alça, III) Delineamento e execução em andamento de ensaio clínico randomizado multicêntrico testando a retirada de diurético de alça. I e II) Métodos e resultados: Ambas revisões sistemáticas foram realizadas no Pubmed, Embase e Cochrane, e termos relacionados à insuficiência cardíaca crônica diurético de alça e sildenafil foram utilizados, respectivamente. Após avaliação de texto completo, apenas estudos em humanos foram incluídos na metanálise. A droga sildenafil foi avaliada em 9 estudos randomizados contra placebo e demonstrou redução de hospitalização (RR 0.29, 95% C.I 0.11 to 0.78) e melhora progressiva em parâmetros funcionais e hemodinâmicos O uso de diurético de alça foi testado em 7 ensaios clínicos e não mostrou significância em piora da função renal, distúrbio eletrolítico e mudança de peso. III) Métodos e resultados: Em um estudo duplo-cego randomizado, de não inferioridade, multicêntrico compara-se o a segurança e tolerabilidade da retirada de furosemida de pacientes com IC crônica e estável com disfunção ventricular. Com início da coleta em setembro de 2015, até o momento 96 pacientes foram randomizados. Conclusão: Quanto ao sildenafil, já temos evidências que apontam para um efeito benéfico e progressivo na melhora da capacidade funcional, perfil hemodinâmico e redução de hospitalização em pacientes com IC com disfunção ventricular e pressão da artéria pulmonar elevada A recomendação para uso de diurético de alça em pacientes estáveis com IC permanece uma incógnita e o ensaio clínico em andamento nos trará uma resposta de importante impacto clínico na tomada de decisão para manutenção do uso de diurético. / The challenges and promises of new treatments for chronic heart failure (CHF) raises the question of the efficacy and safety of drugs that have not been properly tested or that have not yet had their efficacy accepted by the scientific community. Sildenafil is a vasodilator with potential efficacy in reducing pulmonary artery systolic pressure (PSAP), but with small studies and no demonstration of impact on hard outcomes. Routinely, Loop diuretics are used in patients with HF without signs of congestion and such practice is not recommended in the therapeutic guidelines, we do not know its efficacy and safety in this scenario. In order to elucidate these questions, I) systematic review with meta-analysis were developed to study the use of sildenafil. II) systematic review with meta-analysis to study the use of loop diuretics, III) Design and execution in progress of a multicenter randomized clinical trial testing for loop diuretic withdrawal. I and II) Methods and results: Both systematic reviews were performed in PubMed, Embase and Cochrane, and terms related to chronic diuretic heart failure of the loop and sildenafil were used, respectively. After full-text evaluation, only human studies were included in the meta-analysis. The drug sildenafil was evaluated in 9 randomized placebo-controlled studies and demonstrated a reduction in hospitalization (RR 0.29, 95% CI 0.11 to 0.78) and progressive improvement in functional and hemodynamic parameters. The use of a loop diuretic was tested in 7 clinical trials and did not show significant deterioration in renal function, electrolyte disturbance and weight change. III. METHODS AND RESULTS: In a double-blind randomized, non-inferiority, multicenter study, the safety and tolerability of furosemide withdrawal from patients with chronic and stable HF with ventricular dysfunction were compared. Randomization started at September 2015, to the moment 96 patients were randomized. CONCLUSION: Regarding sildenafil, we already have evidence of a beneficial and time-related effect on the improvement of functional capacity, hemodynamic profile and reduction of hospitalization in patients with HF with ventricular dysfunction and elevated pulmonary artery pressure. The recommendation for the use of a loop diuretic in stable patients with HF remains an unknown and the ongoing clinical trial will provide us with an important clinical impact response in the decision making to maintain the use of diuretics.
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Efeitos do acetato de metilprednisolona sobre a função cardíaca de ratos após o infarto agudo do miocárdio

Bahr, Alan Christhian January 2018 (has links)
Introdução: A inflamação e o estresse oxidativo estão associados à progressão do infarto agudo do miocárdio (IAM) para a insuficiência cardíaca (IC). Logo, o tratamento com metilprednisolona, um conhecido glicocorticoide com propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, tem o potencial de mitigar a piora da função do ventrículo esquerdo após o IAM. Entretanto, a utilização de glicocorticoides após o IAM tem apresentado resultados contraditórios que podem ser decorrentes da maneira como são aplicados. Objetivo: Verificar a influência do período de administração de acetato de metilprednisolona sobre a função cardíaca de ratos após o infarto agudo do miocárdio. Materiais e Métodos: No experimento 1, foram utilizados 29 ratos Wistar machos divididos em 3 grupos: Sham (n=14), infartado tratado com salina logo após o IAM (IAM0 n=7) e infartado tratado 7 dias pós-IAM (IAM7 n=8). A função cardíaca foi avaliada 2 e 56 dias pós-IAM pelo exame de ecocardiografia. No experimento 2 foram utilizados 45 ratos Wistar machos divididos em 4 grupos: Sham (Sham, n=13); infartado (IAM, n=14); infartado e tratado com metilprednisolona no dia da indução do infarto (IAM+M0, n=7); infartado e tratado com metilprednisolona no 7º dia após a cirurgia (IAM+M7, n=7). A cirurgia do IAM foi realizada pela oclusão da artéria coronária descendente anterior esquerda. Uma dose única de acetato de metilprednisolona (40mg/kg,i.m.) foi aplicada nos animais dos grupos IAM+M. A função cardíaca foi avaliada pela ecocardiografia e pelo cateterismo ventricular 56 dias após a indução do infarto. Dados morfométricos e de estresse oxidativo do coração foram avaliados No experimento 3, foram utilizados 16 ratos Wistar machos, sendo divididos em 2 grupos: grupo controle tratado com salina no dia 0 (C, n=5) e grupo tratado com acetato de metilprednisolona (40mg/kg. i.m.) no dia 0. A coleta de sangue ocorreu uma vez por semana durante oito semanas, para avaliação de parâmetros do soro. A função cardíaca foi avaliada pelo cateterismo ventricular 56 dias o início da administração farmacológica. Dados morfométricos e de estresse oxidativo do coração foram avaliados. Parecer CEUA/UFRGS: 30797. Resultados: Os grupos IAM e IAM+M0 e IAM+M7 apresentaram área de infarto de 50,4%, 54,8% e 55,1%, respectivamente. A fração de encurtamento e a mudança de área fracional do ventrículo esquerdo diminuíram significativamente (37% e 39%) no grupo IAM em relação ao Sham. O tratamento iniciado no 7º dia promoveu um declínio adicional na mudança da área fracional (66%) quando comparado ao IAM. Tais parâmetros foram semelhantes entre os grupos IAM e IAM+M0. Observamos um aumento de 69% na pressão diastólica final do ventrículo esquerdo (PDFVE) no grupo IAM quando comparado ao grupo Sham. O tratamento com acetato de metilprednisolona, independentemente do tempo de administração, foi capaz de atenuar a PDFVE apenas os grupos IAM e IAM+M7 apresentaram congestão pulmonar. Conclusão: Nossos resultados demonstram que o tratamento com metilprednisolona iniciado logo após o infarto agudo do miocárdio impede ou reverte o aumento da PDFVE e a congestão pulmonar. O tratamento realizado no 7º dia após o IAM também foi eficaz em atenuar a PDFVE, porém não reverteu a congestão pulmonar. Portanto, concluímos que o tratamento iniciado precocemente apresenta potencial em mitigar a transição do IAM para a insuficiência cardíaca. / Introduction: Inflammation and oxidative stress are associated with the progression of acute myocardial infarction (AMI) to heart failure (HF). Therefore, treatment with methylprednisolone, a known glucocorticoid with anti-inflammatory and antioxidant properties, has the potential to mitigate the worsening of left ventricular function after AMI. However, the use of glucocorticoids after AMI has presented contradictory results that may be due to the way they are applied. Aim: To verify the influence of the period of administration of methylprednisolone acetate on the cardiac function of rats after acute myocardial infarction. Materials and Methods: In the experiment 1, 29 male Wistar rats were divided into 3 groups: Sham (n = 14), infarcted treated with saline immediately after AMI (AMI0 n = 7) and infarcted treated 7 days after AMI n = 8). Cardiac function was assessed 2 and 56 days post AMI by echocardiography. In the experiment 2, 45 male Wistar rats were divided into 4 groups: Sham (Sham, n = 13); infarcted (AMI, n = 14); infarcted and treated with methylprednisolone on the day of infarction induction (AMI+M0, n = 7); infarcted and treated with methylprednisolone on the 7th day after surgery (AMI+M7, n = 7). The AMI surgery was performed by occlusion of the left anterior descending coronary artery. A single dose of methylprednisolone acetate (40 mg / kg, i.m.) was applied to animals in the AMI-M groups. Cardiac function was assessed by echocardiography and ventricular catheterization 56 days after infarction induction. Morphometric and oxidative stress of the heart were evaluated. In the experiment 3, 16 male Wistar rats were divided into 2 groups: control group treated with saline at day 0 (C, n = 5) and group treated with methylprednisolone acetate (40mg / kg, im) at day 0 Blood collection occurred once a week for eight weeks for evaluation of serum parameters. Cardiac function was assessed by ventricular catheterization 56 days after initiation of pharmacological administration. Morphometric data and oxidative stress of the heart were evaluated. CEUA / UFRGS opinion: 30797. Results: The AMI and AMI+M0 and AMI+M7 groups presented an infarct area of 50.4%, 54.8% and 55.1%, respectively. The fraction of shortening and the change in fractional area of the left ventricle decreased significantly (37% and 39%) in the AMI group in relation to Sham. The treatment started on day 7 promoted an additional decline in the fractional area change (66%) when compared to AMI. These parameters were similar between the AMI and AMI + M0 groups. We observed a 69% increase in left ventricular end-diastolic pressure (LVEDP) in the AMI group when compared to the Sham group. Treatment with methylprednisolone acetate, irrespective of the time of administration, was able to attenuate LVDEP only the AMI and AMI+M7 groups presented pulmonary congestion. Conclusion: Our results demonstrate that treatment with methylprednisolone initiated shortly after acute myocardial infarction prevents or reverses the increase in LVEDP and pulmonary congestion. Treatment on the 7th day after AMI was also effective in attenuating LVEDP, but did not reverse pulmonary congestion. Therefore, we conclude that the treatment started early has the potential to mitigate the transition from AMI to heart failure.
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Investigação da hiperinsuflação pulmonar dinâmica durante o exercício e sua relação com a força dos músculos inspiratórios em pacientes com insuficiência cardíaca

Plachi, Franciele January 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: Estudos prévios demonstram que pacientes com insuficiência cardíaca (IC) podem apresentar redução dinâmica na capacidade inspiratória (CI) durante o exercício associada à redução da capacidade aeróbia. Poucas informações estão disponíveis atualmente sobre se esta redução está relacionada a anormalidades da mecânica ventilatória ou à disfunção muscular inspiratória. OBJETIVOS: Comparar a atividade muscular inspiratória e a intensidade da dispneia durante o exercício em pacientes com IC estável que apresente (Grupo 1) ou não (Grupo 2) redução da CI durante o exercício. MÉTODOS: Foram avaliados 16 pacientes com IC clinicamente estáveis (11 homens, 30 ± 5% de fração de ejeção) e não obesos tratados de acordo com diretrizes baseadas em evidências, sem outras doenças sistêmicas ou evidência espirométrica de obstrução do fluxo aéreo (VEF1/CVF = 83 ± 5%). Os pacientes realizaram teste de exercício cardiopulmonar incremental com medidas seriadas de CI, percepção de dispneia (Borg) e monitoramento contínuo das pressões esofágica (Pes) e gástrica (Pga). A pressão transdiafragmática (Pdi) foi obtida a partir de Pga–Pges. As manobras de Sniff e pressão inspiratória máxima (PImax) foram comparadas em repouso e imediatamente após o exercício. RESULTADOS: Quatro pacientes (25%, Grupo 1) apresentaram redução da CI durante o exercício (-0,18 ± 0,01 vs 0,28 ± 0,05L, p < 0,05). Não houve diferença significativa entre os grupos na função pulmonar e variáveis ecocardiográficas, exceto por uma menor capacidade residual funcional no Grupo 1 (72 ± 9 vs 97 ± 17%; p < 0,05) e menor PImax no Grupo 2 (-101± 25 vs 67 ± 24 cmH2O, p < 0,05). Pes,Sniff (Grupo 1: -77,9 ± 8,7 a -79,6 ± 8,8; Grupo 2: -63,3 ± 4,8 a -66,3 ± 3,8 cmH2O) e Pdi,Sniff (Grupo 1: 116,3 ± 13,9 a 118,3 ± 14,2; Grupo 2: 92,3 ± 5,6 a 98,0 ± 6,0 cmH2O) não diminuíram significativamente com o exercício, assim como Pes,PImax (Grupo 1: -90,5 ± 6,2 a 90,0 ± 9,7; Grupo 2: -64,5 ± 7,3 a 62,3 ± 7,5 cmH2O) e Pdi,PImax (Grupo 1: 140,0 ± 14,0 a 129,3 ± 15,1; Grupo 2: 102,1 ± 15,4 a 90,4 ± 11,4 cmH2O). Apesar de Pga e Pdi terem reduzido ao longo das manobras seriadas de CI durante o exercício no Grupo 1, a Pes não diferiu entre os grupos. A dispneia também foi semelhante entre os grupos. Por fim, o Grupo 1 apresentou volume de reserva inspiratório menor que o Grupo 2 somente no pico do exercício (0,90 ± 0,08 vs 1,47 ± 0,21L; p <0,05). CONCLUSÃO: A redução da CI durante o exercício em alguns pacientes com IC parece ser acompanhada por queda da força diafragmática que é totalmente compensada pelos músculos inspiratórios acessórios. O Grupo 1 apresentou dispneia similar em relação ao grupo 2, provavelmente, pelo fato de o exercício ter sido interrompido antes de os pacientes atingirem limiares ventilatórios críticos para expansão do volume corrente. / BACKGROUNG: It has been described that patients with chronic heart failure (CHF) may present with dynamic reduction in inspiratory capacity (IC), which was associated with low peak aerobic capacity. Little information is currently available about whether this reduction is related to respiratory mechanics abnormalities or to impaired inspiratory muscle function. OBJECTIVE: To compare inspiratory muscle activity and intensity of dyspnea during exercise in stable patients with CHF presenting (Group 1) or not (Group 2) with dynamic reduction in IC. METHODS: We studied 16 clinically stable, non obese patients with CHF (11 males, 30 ± 5% ejection fraction) treated according to current evidence-based guidelines with no other systemic diseases or spirometric evidence of airflow obstruction (FEV1/FVC = 83 ± 5%). They performed incremental cardiopulmonary cycle exercise test with serial measurements of IC, dyspnea rating (Borg), and continuous monitoring of esophageal (Pes) and gastric (Pga) pressures. Transdiaphragmatic pressure (Pdi) was obtained from Pga–Pes. Sniff and maximal inspiratory pressure (MIP) maneuvers were compared at rest and immediately post exercise. RESULTS: Four patients (25%, Group 1) showed IC reduction during exercise (-0.18 ± 0.02 vs 0.28 ± 0.19L; p<0.05). There were no significant between-groups differences in lung function and echocardiographic variables, except for a lower functional residual capacity (72 ± 9 vs 97 ± 17%; p < 0.05) in Group 1 and a lower MIP (-101 ± 25 vs 67 ± 24 cm H2O; p < 0.05) in Group 2. Pes,Sniff (Group 1: -77.9 ± 8.7 to -79.6 ± 8.8; Group 2: -63.3 ± 4.8 to -66.3 ± 3.8 cmH2O) and Pdi,Sniff (Group 1: 116.3 ± 13.9 to 118.3 ± 14.2; Group 2: 92.3 ± 5.6 to 98.0 ± 6.0 cmH2O) did not significantly decrease with exercise. Despite Pga and Pdi felt along successive IC maneuvers in Group 1, Pes did not differ between groups. Dyspnea was also similar between groups. Finally, inspiratory reserve volume was lower in Group 1 only at peak exercise (0.90 ± 0.08 vs 1.47 ± 0.21L; p <0.05). CONCLUSIONS: Decrements in exercise IC in some patients with CHF seems accompanied by a dynamic impairment in diaphragm strength that is fully compensated by other inspiratory rib cage muscles. Group 1 presented similar dyspnea compared to Group 2 probably because they stopped exercise before reaching critical ventilatory constraints to tidal volume expansion.
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Conhecimento e significado da doença: as expressões de pessoas com insuficiência cardíaca / Knowledge and Meaning of the disease: Expressions of people with heart failure (HF)

Freitas, Maria Teresa Silva de 25 October 2010 (has links)
Introdução e Objetivos: Este estudo teve como objetivos: caracterizar um grupo de pessoas com Insuficiência Cardíaca (IC) acompanhado em ambulatório de um hospital de alta complexidade em cardiologia, segundo perfil sócio-demográfico, perfil de saúde e de tratamento; identificar o conhecimento das pessoas com IC sobre o tratamento farmacológico e não farmacológico e analisar o conhecimento e o significado que atribuem à doença. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa qualitativa. Foram entrevistados 42 pacientes que atenderam aos critérios de inclusão, utilizando-se um questionário semiestruturado, cujos dados foram analisados por meio da análise de conteúdo e discutidos à luz do referencial teórico da educação em saúde e da aprendizagem significativa. O projeto de pesquisa foi aprovado pela Comissão de Ética do HCFMUSP. Resultados: Da análise de conteúdo das entrevistas emergiram três categorias que evidenciaram o Conhecimento da Doença, o Conhecimento do Tratamento e o Significado de Ter e Viver com a IC. Do conhecimento sobre a doença emergiram uma gama de significados atribuídos à doença que extrapolaram o conhecimento, uma vez que o fato de serem perguntados sobre a doença foi o canal necessário para poderem expressar o significado da IC em suas vidas. Em relação ao conhecimento do tratamento as respostas são permeadas por uma disponibilidade interna para se cuidar, para evitar a descompensação da doença e manter a vida motivada pela fé, pela família e pelos profissionais. O significado de ter e viver com a IC trouxe modificações na vida dos entrevistados de ordem física, emocional e social, o que gera incertezas e projeto de vida interrompido. Em geral, essas modificações são carregadas de sentidos e de emoções geradas pelas mudanças do hábito e estilo de vida, caracterizadas por limitações relacionadas às manifestações clínicas da IC, depressão, medo da morte e mudanças no convívio social e trabalho. Considerações Finais: Os resultados da pesquisa abrem perspectivas para a ressignificação da prática do enfermeiro no acompanhamento de pessoas com IC, uma vez que intervenções educativas feitas de forma sistematizada a partir do conhecimento e do significado da doença expresso pelas pessoas com insuficiência cardíaca poderão contribuir para melhor enfrentamento e manejo da doença pelos sujeitos envolvidos, profissionais e pacientes. / Introduction and Objectives: The objective of this study was to characterize a group of people with Heart Failure (HF), followed in an outpatient hospital of high complexity in cardiology, according to socio-demographic profile, health profile and treatment; to identify peoples knowledge about HF regarding pharmacological and non-pharmacolocical treatment and analyze this knowledge and meaning that they attribute to the disease. Methods: This was a qualitative study where forty two (42) patients were interviewed who each met the inclusion criteria, using a semi-structered questionairre, and data was analyzed using content analysis and discussed in light of the theoretical framework of health education and meaningful learning. This research project was approved by the HCFMUSP Ethics Commission. Results: The following three (3) categories emerged during content analysis of the interviews: the Knowledge of the disease, the Knowledge of the Treatment and the Meaning of Having and Living with HF. In the category, the Knowledge about the Disease, a range of meanings emerged, attributed to the disease, that had surpassed the knowledge, since the fact of being asked about the disease was the channel required in order to express the meaning of HF in their lives. With respect to, the Knowledge about the Treatment, responses are suffused with an inner necessity to be careful, to avoid decomposition of the disease and sustain life motivated by faith, family and the professionals. And finally, the Significance of Having and Living with HF, has brought changes in the lives of the respondents from physical, emotional and social development , which creates uncertainty and projects an interrupted life. In general, these changes are laden with meanings and emotions generated by changes of habits and lifestyle, characterized by the limitations related to the clinical manifestations of heart failure, depression, fear of death and changes in social life and work. Final Considerations: The results of this study open perspectives for the reframing of nursing practices in monitoring patients with HF, since educational interventions performed in a systematic way, beginning with the Knowledge and the Meaning of the Disease, expressed by people with HF, may contribute to better coping and managment of the disease by the individuals involved, professionals and patients.
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Dose de diuréticos em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva descompensada / Dose of diuretic therapy in the decompensated congestive heart failure

Cardoso, Juliano Novaes 24 March 2011 (has links)
Fundamento: A terapia com diurético é fundamental para o tratamento da insuficiência cardíaca congestiva descompensada. Entretanto, a prescrição desse medicamento é feita de maneira empírica e a piora da função renal é frequente. A perda ponderal é uma maneira objetiva e eficaz para acompanhar a melhora da congestão. Objetivos: avaliar os efeitos da terapia com diurético guiado pelo peso na evolução da função renal e na compensação dos pacientes com insuficiência cardíaca congestiva descompensada. Métodos: em estudo clínico randomizado, selecionamos pacientes com insuficiência cardíaca descompensada, sinais de congestão, fração de ejeção do ventrículo esquerdo < 45% e alocados aleatoriamente para terapia com diurético guiada pelo peso (G) ou grupo convencional (C). A perda ponderal máxima esperada no seguimento foi: dia (d) 1= - 2,1%; d 2 - 4,2%; d 3 6,1%; d 4 -7,9%; d 5 -9,5%; d 6 -11%; d 7 -12,3%; d 8 -13,3%; d 9 -14%; d 10 -14,2%. %. Na terapia guiada a dose inicial de furosemida endovenosa foi de 120 mg/dia e de hidroclorotiazida foi de 50 mg/dia. O ajuste foi realizado diariamente na dose de furosemida baseado na relação perda observada/perda esperada (O/E) até a melhora da congestão ou por um tempo máximo de 10 dias. Se O/E fosse 2 a dose de furosemida era reduzida em 33,3%, se a relação fosse 0,5 a dose era aumentada em 33,3% e se a relação obtida ficasse entre 0,51 e 1,99 a dose de furosemida era mantida. Os desfechos considerados foram a piora da função renal (aumento creatinina 0,3 mg/dl) e tempo para melhora da congestão. A análise entre associação do esquema diurético e a incidência da piora da função renal foi feita pela regressão logística. Foi considerado significante P < 0,05. Resultados: Foram incluídos 72 pacientes, sendo 34 no grupo G e 38 no grupo C. A idade média foi de 58,1 anos (11,77), a fração de ejeção média do ventrículo esquerdo foi de 23,1% (6,59) e a creatinina inicial média foi de 1,33 mg/dl(0,38). A piora da função renal ocorreu em 26,5% (G) e 26,3% (C) P=0,988. No grupo G a perda ponderal no dia 5 foi de -8,15%±4,9 vs - 4,35% ±4,14 (C) P < 0,001, o percentual de compensação foi maior no grupo G 91,2% vs 60,5% (grupo C) P < 0,001 e o tempo observação foi de 5,02 dias (2,5) no grupo G vs 8,66 dias (2,8) grupo C P < 0,001. A regressão logística revelou como preditores de mortalidade total: etiologia chagásica, BNP, ausência de IECA, sódio sérico inicial e piora da função renal. Conclusões: No grupo que utilizou hidroclorotiazida e furosemida guiada pelo peso houve perda ponderal mais intensa e resolução mais rápida da congestão, contudo sem causar piora da função renal. A piora da função renal foi preditora de pior prognóstico / Background: Diuretic therapy is an essential element in the treatment of decompensated congestive heart failure. However, since these drugs are generally prescribed in empirical way, worsening renal function is frequent. Weight loss is an objective and efficient way to follow-up the improvement of congestion. Objectives: In order to evaluate the effects of a tailored diuretic therapy based on weight-change on the evolution of renal function and on the compensation of patients with decompensated congestive heart failure. Methods: Patients with decompensated congestive heart failure, congestion signs, fraction of ejection of the left ventricle < 45% and randomly allocated to a diuretic therapy based on weight-change (G) or control group (C) were selected for a randomized clinical study. The maximum weight expected in the follow-up days was: day (d) 1- 2.1%; day 2 4.2%; day 3 6.1%; day 4 - 7.9%; day 5 -9.5%; day 6 -11%; day 7 -12.3%; day 8 -13.3%; day 9 -14%; day 10 -14.2%. In the diuretic therapy based on weight-change the initial dose of intravenous furosemide was 120 mg/day and the hydrochlorothiazide dose was 50 mg/day. The daily adjustment of the furosemide dose was based on the ratio between the observed/expected weight losses (O/E) until improvement of congestion or for a maximum period of 10 days. If O/E ratio was 2.0, furosemide was reduced by 33.3%. If O/E ratio was 0.5, furosemide was increased by 33.3%, and if the O/E ratio obtained was between 0.5 and 1.99, furosemide dose was maintained. The outcomes considered were worsening renal function (serum creatinine increase 0.3 mg/dl) and the period of improvement of congestion. The analysis of the association of the diuretic treatment and the incidence of worsening renal function was performed by logistic regression. A P value < 0.05 was considered significant. Results: 72 patients, 34 in group G and 38 in group C participated in the study. Their mean age was 58.1 years (11.77), the average fraction of ejection of the left ventricle was 23.1(6.59) and the initial serum creatinine level was 1.33 mg/dl(0.38). Worsening renal function occurred in 26.5% (G) and 26.3% (C) P=0.988. In group G weight loss on day 5 was -8.15%±4.9 vs 4.35% ±4.14 (C) P < 0.001, the percentage of compensation was higher in group G 91.2% vs 60.5% (group C) P < 0.001 and the observation period was 5.02 days (2.5) in group G vs 8.66 days (2.8) group C P < 0.001. Logistic regression revealed the following variables associated to mortality: etiology of Chagas disease, BNP level, absence of ECA inhibitor, dosage of initial serum sodium and worsening renal function. Conclusions: The group that received hydrochlorothiazide plus furosemide based on weight-change was associated to more intense weight loss and faster resolution of congestion without worsening renal function. Worsening renal function was a predictor of poor outcome
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Estudo clínico prospectivo, randomizado e velado, testando dois regimes de ingestão de sódio em pacientes com insuficiência cardíaca agudamente descompensada / Prospective, randomized and blinded clinical study testing two levels of dietary sodium intake in patients with acute decompensated heart failure

Fabricio, Camila Godoy 24 August 2016 (has links)
Introdução: As diretrizes atuais recomendam restrições no sódio dietético para o tratamento de insuficiência cardíaca agudamente descompensada (ICAD), contudo sem embasamento em evidências científicas sólidas. Estudos recentes sugerem que a dieta normossódica é comparável à dieta hipossódica no tocante à resolução da congestão dos pacientes com ICAD. Levanta-se a hipótese de que o emprego de dieta não restrita em sódio pode adicionalmente preservar os níveis de natremia no tratamento dos pacientes com ICAD. Objetivo: Avaliar o efeito de dois níveis de ingestão dietética de sódio em pacientes hospitalizados para o tratamento de ICAD. Casuística e Métodos: Investigamos prospectivamente 44 pacientes internados com ICAD, randomizados em 2 grupos: grupo DH (dieta hipossódica): com dieta restrita em sódio, com 3 g de cloreto de sódio por dia (n = 22; 59,5±11,9 anos, 50% masculinos, FEVE = 30,0±13,6%); e grupo DN (dieta normossódica): com dieta sem restrição de sódio, com 7 g de cloreto de sódio por dia (n = 22; 56,4±10,3 anos; 68,2% masculinos; FEVE = 27,8±11,7%), ambos submetidos à restrição hídrica de 1.000 ml/dia. No tempo basal e no 7° dia de intervenção ou final, caso a pesquisa fosse interrompida antes dos sete dias de intervenção, avaliamos o NT-proBNP sérico, aplicamos uma escala analógica visual de dispneia e outra de bem-estar geral. Diariamente coletamos dados de peso corpóreo, sódio e potássio séricos, creatinina e ureia séricas (função renal), balanço hídrico (BH), dose diária e acumulada de diuréticos e demais medicações para o tratamento de ICAD, pressão arterial sistólica (PAS), diastólica (PAD) e média (PAM), e frequência cardíaca (FC). Resultados: Os grupos DH e DN apresentaram, respectivamente: graus semelhantes de diminuição percentual de peso corpóreo (3,9±3,0% vs 3,0±3,4%, p = 0,39), semelhantes doses médias diárias de furosemida (76,9±32,3 mg vs 67,1±20,7 mg, p = 0,5), redução comparável dos níveis de NTproBNP (15,2±40,4% vs 22,8±55,5%, p = 0,6), semelhantes BH acumulados (-3614,8±2809,2 ml vs -2801,5±1962,5 ml, p = 0,3) e melhora dos níveis de escalas visuais de dispneia (3,4±2,1 e 3,0±1,9, p = 0,6) e bem-estar geral (2,7±2,1 e 2,6±2,9, p = 0,9). No 7° dia de intervenção o grupo DH apresentou menores níveis de sódio sérico (135,4±3,5 mmol/L) em comparação ao grupo DN (137,5±1,9 mmol/L; p = 0,05). Houve 4 casos de hiponatremia no 7° dia de intervenção, todos pertencentes ao grupo DH(25%). O grupo DN exibiu valores mais preservados de PAM durante a internação (79,4±2,4 mmHg) quando comparados ao grupo DH (75,5±3,0 mmHg), p = 0,03 e de FC, 73,2±1,6 bpm vs 75,5±2,1 bpm, respectivamente, p = 0,02. A função renal e o potássio sérico não apresentaram diferença significativa entre os grupos. Conclusão: Em pacientes com ICAD, o emprego de dieta normossódica, associou-se à melhor preservação dos níveis de sódio sérico e dos valores de pressão arterial quando comparada à dieta hipossódica. Adicionalmente, o emprego da dieta hipossódica não se associou a benefícios adicionais no tocante à redução da congestão, melhora dos sintomas e na redução da ativação neurohumoral. Esses resultados sugerem que a dieta hipossódica não deva ser usada como rotina no tratamento dos pacientes com ICAD. / Background: The current guidelines endorse the use of low dietary sodium intake for the treatment of acute decompensated heart failure (ADHF). However, this recommendation is not based on robust scientific evidence. New researches suggest that normal sodium diet is comparable to a low sodium diet regarding the congestion resolution in patients of ADHF. We hypothesize that a normal sodium diet is associated with more preserved levels of serum sodium during the hospitalization. Purpose: This study aimed at assessing the effect of two levels of dietary sodium intake in hospitalized patients with ADHF. Methods: We investigated prospectively 44 patients hospitalized for ADHF, randomized to 2 groups: LS (low sodium diet), receiving 3 g/day of dietary sodium chloride (n = 22, 59.5±11.9 y.o., 50% male, LVEF = 30.0±13.6%); and NS (normal sodium diet), receiving 7 g/day of dietary sodium chloride (n = 22, 56.4±10.3 y.o., 68% male; LVEF = 27.8±11.7%). Both groups were submitted to a limit of fluid intake of 1000 ml/day. The primary endpoint was the serum sodium level at day 7. The NT-proBNP levels, a visual analogy scale about dyspnea and wellbeing were measured at baseline and at day 7 or ending, if the search was interrupted before the seven days of intervention. Daily monitoring included: body weight, accumulated fluid balance, daily and cumulative diuretic dose and other medications for treating ICAD, systolic, diastolic and mean blood pressure (BP), heart rate (HR), and serum levels of sodium, potassium, ureic nitrogen and creatinine (renal function). Results: LS and NS groups presented, respectively, similar amount of accumulated fluid balance (-3614.8±2809.2 ml vs - 2801.5±1962.5 ml, p = 0.3), percent body weight reduction(3.9±3.0% vs 3.0±3.4%, p = 0.39) , cumulative furosemide dose (76.9±32.3 mg vs 67.1±20.7 mg, p = 0.5), percent reduction of NT-proBNP levels (15.2±40.4% vs 22.8±55.5%, p = 0.6), improvement in visual analogic scale of dyspnea (3.4±2.1 e 3.0±1.9, p = 0.6) and well-being (2.7±2.1 vs 2.6±2.9, p = 0.9). Additionally, at day 7, the LS group presented lower levels of serum sodium (135.4±3.5 mmol/L) in comparison to the NS (137.5±1.9 mmol/L; p = 0.05). During hospitalization, 4 cases of hyponatremia were observed in seventh day of intervention, all in the LS diet group (25%). The NS group exhibited more preserved values of mean BP (79.4±2.4 mmHg), as compared to the LS group (75.5±3.0 mmHg), p = 0.03, and HR, 73.2±1.6 bpm vs 75.5±2.1 bpm, respectively, p = 0.02. The renal function and serum potassium tests presented no significant difference between groups. Conclusions: In patients with ADHF, the use of low dietary sodium intake is not associated to additional benefits when compared to a normal sodium diet in regard to reduction of congestive manifestations, symptoms resolution and decrease of the neurohumoral activation. In addition, the normal sodium diet was associated to preservation of serum sodium and blood pressure levels. These results suggest that a low sodium diet should not be routinely used for ADHF treatment.
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Efetividade de intervenções não-farmacológicas no sono e qualidade de vida relacionada à saúde de pacientes com insuficiência cardíaca / Effectiveness of non-pharmacological interventions on sleep and health-related quality of life of patients with heart failure

Santos, Mariana Alvina dos 20 August 2014 (has links)
As alterações do sono estão entre as respostas frequentes que interferem no bem estar das pessoas com insuficiência cardíaca (IC). Dispor de evidências sobre os efeitos e aplicabilidade de intervenções não farmacológicas para melhorar a qualidade do sono é essencial para as boas práticas em saúde. Objetivo: Investigar a exequibilidade de um ECR de intervenções não farmacológicas no sono e qualidade de vida de pacientes com IC e, adicionalmente testar o efeito da terapia de higiene do sono, da fototerapia e da terapia combinada (higiene do sono + fototerapia) no sono em comparação com orientações sobre o manejo da doença. Método: Trata-se de um piloto de um ensaio clínico randomizado cego em que 32 indivíduos (sexo feminino: 59,4%; idade média: 55,4 (DP=10,4) anos, classe funcional II-III: 90,7%) foram randomizados para três grupos intervenção (Fototerapia, Medidas de Higiene do Sono e Terapia Combinada) e um grupo controle (orientações sobre o manejo da doença e medicações em uso) para testar a efetividade na melhora do sono (Pittsburg Sleep Quality Index) e qualidade de vida relacionada à saúde (Minessota Living with Heart Failure Questionaire). Os indivíduos foram avaliados na linha de base e na 4ª, 8ª, 12ª e 24ª semanas de seguimento. As variáveis de desfecho foram analisadas longitudinalmente pela ANOVA para medidas repetidas. Foi realizada análise por intenção de tratamento. Resultados: Todos os grupos apresentaram melhora estatisticamente significante no padrão do sono na evolução até a 12ª semana (F: 63,09; p<0,001) e até a 24ª semana (F: 64,06; p<0,001); e na qualidade de vida relacionada à saúde até a 12ª semana (F: 13,81; p<0,001) e até a 24ª semana (F: 15,02; p<0,001). Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos na melhora do sono e qualidade de vida. Conclusão: Medidas de higiene do sono e fototerapia isoladas ou combinadas entre si e orientações sobre o manejo dos sintomas da doença têm efeito positivo similar no sono e qualidade de vida de pacientes com IC. Estudos com amostras maiores são necessários. / Sleep disturbances are common responses that affect well-being of people with heart failure (HF). Available evidence on effects, meaning and feasibility of non-pharmacological interventions to improve sleep are essential for best health care practices. Aim: Investigate the feasibility of an RCT of non-pharmacological interventions on sleep and quality of life of patients with HF and additionally test the effect of sleep hygiene therapy, phototherapy and combination therapy (phototherapy sleep hygiene +) sleep compared with guidance on disease management. Method: This is a pilot of a blinded randomized clinical trial in which 32 subjects (women: 59.4%; mean age: 55.4 (SD=10.4) years, NYHA II-III: 90.7%) were randomized to three intervention groups (phototherapy, measures of sleep hygiene and combined therapy) and a control group (guidance on management of the disease and medications) to test the effectiveness of sleep interventions in sleep (Pittsburg Sleep Quality Index) and health-related quality of life (Minnesota Living with Heart Failure Questionnaire) improvement. Participants were assessed at baseline, 4th, 8th, 12th and 24th weeks of follow up. Outcomes were analyzed longitudinally by repeated measures-ANOVA. An intention-to-treat analysis was conducted. Results: Statistically significant improvement were found in both intervention and control groups in sleep pattern by the 12th week (F: 63.09, p<0,001) and 24th week (F:64.06, p<0,001), and in related-health quality of life by the 12th week (F: 13.81, p<0,001) and 24th week (F:15.02, p<0,001). No statistically significant difference was found in sleep and health-related quality of life improvement between groups. Conclusion: Measures of sleep hygiene and phototherapy, isolated or combined with each other, and education about the management of the symptoms of the disease have a similar positive effect on sleep and quality of life of patients with HF. Studies with larger samples are needed.
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Avaliação ecocardiográfica da função do átrio esquerdo como marcadora de eventos em pacientes com insuficiência cardíaca / Correlation between the left atrial strain by two-dimensional speckle tracking and the clinical outcomes in patients with heart failure

Sousa, Francisco Thiago Tomaz de 30 October 2017 (has links)
Introdução: O strain do átrio esquerdo (AE) permite uma análise quantitativa da função do AE. A relevância clínica desta medida é dependente da informação incremental à análise da função do ventrículo esquerdo (VE), particularmente importante em indivíduos portadores de insuficiência cardíaca (IC). O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto prognóstico da disfunção atrial em pacientes com IC. Método: Ecocardiograma foi realizado em 217 pacientes em ritmo sinusal com IC e fração de ejeção (FE) do VE<40%. A análise do strain do AE foi avaliada por meio do speckle tracking, usando o QRS como referência. O seguimento foi realizado prospectivamente para avaliar a ocorrência de morte e transplante cardíaco (desfecho primário), além de infarto agudo do miocárdio (IAM), acidente vascular encefálico (AVE) e internação por IC. A associação do strain de reservatório, de conduto e de contração ativa com os desfechos foram avaliados por meio de análise univariada e multivariada de regressão de Cox. Resultados: Pacientes apresentaram idade média de 58±12 anos, sendo 62% homens e FE média de 29%±6. O tempo de seguimento médio foi de 2,8 anos. Os desfechos primário e secundário ocorreram em 18 e 54%, respectivamente. O strain de reservatório e de contração ativa estiveram relacionados com os desfechos primários, e o strain de reservatório e conduto estiveram relacionados com o desfecho secundário independentemente da idade, sexo, FE, classe funcional, regurgitação mitral ou grau de disfunção diastólica (p<0,05). Conclusão: O strain de reservatório do AE é um marcador independente de eventos adversos em pacientes portadores de IC e disfunção ventricular moderada e importante. Nossos achados sugerem que o strain do AE pode auxiliar na estratificação de risco de pacientes com IC. / Background: Left atrial (LA) strain imaging enables the quantitative assessment of LA function. The clinical relevance of these measurements is dependent on the provision of information incremental to the left ventricular (LV) evaluation, particulary important in heart failure (HF). The aim of this study was analyze the potential prognostic role of LA function in patients with HF. Methods: Echocardiography was undertaken in 217 patients with HF, left ventricular ejection fraction(EF)<40% and sinus rhythm. LA function was analyzed by speckle-tracking, using R-R gating. A prospective follow-up was conducted to report death and cardiac transplantation (primary endpoint), in addition to acute myocardial infarction, stroke and hospital admission (secondary endpoint). The association between LA reservoir, conduit and pump strain with adverse outcomes were assessed using univariate and multivariate Cox regression model. Results: Patients mean age 58±12 years, 62% men and mean EF 29±6%. Mean follow-up time was 2,8 years. The primary and secondary endpoints ocurred in 18 and 54%, respectively. LA reservoir and pump were associated with the primary endpoint, and LA reservoir and conduit were associated with secondary endpoint independently of age, sex, EF, functional class, mitral regurgitation or diastolic function (p<0,05). Conclusion: LA reservoir strain is an independent predictor of adverse events in pacients with moderate and severe HF. This finding suggests that LA strain can help as a marker in the risk stratification of patients with HF.

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