• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 88
  • Tagged with
  • 88
  • 64
  • 40
  • 16
  • 15
  • 14
  • 13
  • 13
  • 13
  • 13
  • 13
  • 12
  • 12
  • 12
  • 11
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
61

Características faciais, palatinas e erupção dentária em crianças pré-termo com idades entre 12 e 24 meses que receberam assistência respiratória / Facial and palate characteristics and tooth eruption in preterm children aged 12-24 months who have received mechanical ventilation

Costa, Soraya Carvalho da 15 May 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: As crianças pré-termo, principalmente aquelas de muito baixo peso (MBP) podem apresentar alterações no seu padrão craniofacial, no desenvolvimento da cavidade bucal e no padrão eruptivo dental. Este estudo teve como objetivos descrever as características faciais, palatinas e a erupção dentária em crianças pré-termo que receberam assistência respiratória; comparar os efeitos da ventilação mecânica invasiva (VMI) e do CPAP sobre as mesmas variáveis; observar o impacto do aleitamento, uso de chupeta e presença de displasia brocopulmonar em crianças pré-termo com idades entre 12 e 24 meses. MÉTODOS: Participaram deste estudo crianças pré-termo, procedentes do Ambulatório de Seguimento de Recém- Nascidos Pré-Termo do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo e do Ambulatório de Seguimento dos Prematuros A5 RN 002 do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, com peso ao nascimento inferior a 2000g. Foram constituídos dois grupos a partir dos dados sociodemográficos coletados dos prontuários de internação neonatal das crianças participantes. O Grupo 1 (G1) constituise de 34 crianças pré-termo que receberam VMI por intubação orotraqueal (IOT) por um período igual ou maior que 7 dias, e o Grupo 2 (G2) é composto por 34 crianças pré-termo que receberam CPAP por um período de tempo igual ou maior que 72 horas. Foi realizada entrevista com a mãe ou responsável pela criança, com objetivo de obter as informações relativas à duração do aleitamento, uso da chupeta, presença/ausência de displasia broncopulmonar como sequela da prematuridade. As crianças foram submetidas a um exame de inspeção da cavidade bucal para detectar a presença de alterações no rebordo ou palato, para classificar o formato do palato (quadrado, estreito e ovoide) e para visualizar a erupção dos dentes decíduos, classificada em atrasada, normal ou adiantada para a idade. Foram realizadas medidas faciais, com emprego de um paquímetro, dos pontos antropométricos como: larguras facial e mandibular, terços superior, médio e inferior da face, altura facial e índice facial. Foi realizada análise descritiva e inferencial (teste t-Student, teste F da ANOVA, teste Mann- Whitney, Kruskal-Walis, teste exato de Fisher e o coeficiente de correlação de Pearson). Os cálculos foram realizados com auxílio do software R 3.1.1 (R Core Team, 2014). Utilizou-se nível de significância de 5% para o teste de hipóteses. RESULTADOS: Os grupos G1 e G2 foram homogêneos em relação ao gênero (p=1; feminino: n=17; masculino n=17 para ambos os grupos) e em relação à raça (p= 0,627; não caucasiano: n=14 CPAP; n=17 IOT). Porém, quando se analisou a duração da assistência respiratória, as crianças do G1 permaneceram um tempo médio de dias em IOT (25,3 ± 25,8) significantemente maior (p < 0,001) quando comparado ao CPAP. Em relação à erupção dentária, os grupos G1 e G2 foram homogêneos, p=1 (atrasada: 47,1%; normal: 38,2% e adiantada:14,7%), entretanto, o grupo G1 apresentou porcentagens significantemente maiores do formato do palato estreito (p=0,005) e valores significantemente maiores para a altura do terço inferior da face (p=0,019) quando comparadas às crianças do G2. As crianças com palato ovoide apresentaram um terço inferior da face significantemente menor (p = 0,038) quando comparado aos outros tipos de formato de palato, porém para as outras medidas da face e para os outros formatos de palato não houve diferença. Os grupos G1 e G2 não diferiram em relação às alteração de palato, medidas faciais e uso da chupeta. Da mesma maneira, o aleitamento materno não influenciou as medidas faciais da população estudada. Crianças submetidas à IOT, com sequela da DBP, apresentam altura do terço inferior da face significantemente maior (p= 0,019). CONCLUSÕES: As crianças pré-termo que receberam assistência respiratóra (CPAP ou IOT) não apresentam alterações em rebordo, palato, medidas faciais e na erupção dentária. Entretanto, quando estas foram submetidas à IOT, observou-se presença de palato de formato estreito e profundo, enquanto naquelas em CPAP o palato é de formato quadrado. As crianças pré-termo com hábitos nutritivos e não nutritivos não apresentam alteração no formato palatino nem nas medidas faciais. A presença da DBP em crianças submetidas à IOT acarreta maior altura no terço inferior da face / INTRODUCTION: Preterm children, especially those of very low birth weight, (VLBW), may show changes in the craniofacial pattern in the development of the oral cavity and tooth eruption pattern. This study aimed to describe the facial and palate characteristics as well as tooth eruption in preterm infants who have receiving mechanical ventilation; compare the effects of invasive mechanical ventilation (IMV) and CPAP on the same variables; observe the impact of breastfeeding, use of pacifier and presence of bronchopulmonary dysplasia in preterm children aged 12-24 months. METHODS: The study included preterm infants, coming from the Pre-Term Newborn Follow-up Clinic of the University Hospital at University of São Paulo and from the Preterm Follow-up Clinic A5 RN 002 of the Children\'s Institute of the Medical School of the University of São Paulo, weighting less than 2000g at birth. Based on the sociodemographic data collected from newborn hospital records of participating children, two groups were divided. Group 1 (G1) consisted of 34 preterm infants who received IMV by tracheal intubation (TI) for a period equal to or greater than 7 days and Group 2 (G2) consisted of 34 preterm infants who received CPAP for a period of time equal to or greater than 72 hours. An interview was conducted with the mother or the child\'s guardian in order to obtain information on breastfeeding duration, nursing nipple use, presence/absence of bronchopulmonary dysplasia as prematurity-related sequelae. The children underwent an oral cavity inspection to detect the presence of changes in alveolar ridge or palate, so as to sort palate shape (square, narrow, oval) and to view the eruption of primary teeth, classified as delayed, average or early for the age. Facial measures were taken with the use of a caliper on anthropometric points, such as facial and mandibular width, upper, middle and lower thirds of faces, facial height and facial index. A descriptive and inferential analysis was carried out (t-Student test, ANOVA F test, Kruskal-Wallis, Mann-Whitney test, Fisher\'s exact test and Pearson\'s correlation coefficient). Calculations were performed with the aid of the R 3.1.1 software (R Core Team, 2014). A 5% significance level was used to test the hypotheses. RESULTS: Groups G1 and G2 were homogeneous with respect to gender (p=1; female: n=17; male n=17 for both groups) and to race (p=0.627; non-Caucasian: n=14 CPAP; n=17 TI). However, when analyzing the duration of the mechanical ventilation, G1\'s children remained a significantly higher average of days in TI (25.3 ± 25.8) (p < 0.001) as compared to CPAP. Concerning tooth eruption, groups G1 and G2 were homogeneous, p=1, (delayed: 47.1%; average: 38.2% and early: 14.7%), however, G1 showed significantly higher percentages of narrow palate shape (p = 0.005) and significantly higher values for the height of the lower third of faces(p = 0.019) when compared to children of the G2. Children with oval palate have shown a significantly smaller lower third of the face (p = 0.038) when compared to other types of palate shapes, nevertheless, for other facial sizes and other palate shapes, no difference has been observed. The groups G1 and G2 did not differ with regard to palate change, facial sizes and use of pacifiers. Moreover, breastfeeding has also not affected the facial sizes of the study population. The height of the lower third of the face is significantly higher (p=0.019) in children with bronchopulmonary dysplasia sequelae who have received TI. CONCLUSIONS: Preterm infants who have received mechanical ventilation (CPAP or TI) have shown no changes on the ridge, palate, facial sizes and tooth eruption. However, when submitted to TI, the presence of narrow- and deep-shaped palate was noted, while infants who have undergone CPAP showed square-shaped palates. Preterm infants with nutritive and nonnutritive sucking habits have shown no changes in palatal shape or facial sizes. The presence of BPD in children who have undergone TI entails greater height in the lower third of the face
62

Avaliação da durabilidade dos diferentes modelos de sondas de troca de gastrostomia / Durability of five different percutaneous endoscopic gastrostomy (PEG) tubes

Villela, Emanuele Lima 22 March 2013 (has links)
Introdução: No acompanhamento diário de pacientes que realizam troca de sonda de gastrostomia endoscópica percutânea (GEP), observa-se a preco- cidade com que ocorrem essas trocas devido à curta durabilidade da sonda, especialmente decorrente da ruptura do balão interno da sonda. Objetivo: Este estudo prospectivo visou à avaliação da durabilidade de cinco diferen- tes marcas de sondas de troca de GEP. Método: Cem procedimentos con- secutivos de troca de sonda de GEP (realizados em 65 pacientes) foram dis- tribuídos, a cada grupo de 20 procedimentos, em cinco grupos determinados pelas marcas de sondas avaliadas (Kangaroo®, Wilson Cook®, Silmag®, Fre- ka® e Bard®). Conforme o protocolo proposto, após a troca, os pacientes fo- ram seguidos ao longo de seis meses, e, nesse período, foram realizadas três avaliações para verificação de eventuais intercorrências. Para avaliação da durabilidade das sondas, foi considerado o período de permanência dos pacientes no protocolo, determinada pelo término do período de estudo ou pela necessidade de troca da sonda por ruptura do balão ou desgaste do tubo ou da tampa. As curvas de durabilidade das sondas foram determina- das pelo Método de Kaplan Meier e pelo Modelo de Regressão de Cox. Resultados: Houve variações importantes na durabilidade das sondas quando considerados os três motivos de troca da sonda associados. Essa diferença não foi observada quando se considerou apenas a ruptura do balão, cujas ocorrências se mostraram associadas com pacientes em uso de GEP por distúrbios neurológicos sem diagnóstico. A durabilidade das sondas foi tanto menor, quanto maior o número de trocas anteriores. Conclusões: A marca da sonda de troca de GEP não influenciou a sua durabilidade quando deter- minada pela ruptura do balão, mas, quando determinada também por des- gaste em tubo e tampa, as sondas Wilson Cook® apresentaram durabilidade significativamente maior do que as sondas Silmag® e Bard®. O número de trocas anteriores se mostrou fator determinante de menor durabilidade das sondas / Introduction: During the follow-up of patients after replacement of percuta- neous endoscopic gastrostomy (PEG) tubes, the early need of new replace- ments seems to be consequence of the short durability of the tubes, espe- cially due to the rupture of their internal balloon. Objectives: In this prospec- tive study, the durability of five different PEG tubes was estimated. Methods: One hundred consecutive procedures (in 65 patients) for replacing PEG tubes were divided into five groups determined by the tubes model: Kanga- roo®, Wilson Cook®, Silmag®, Freka® and Bard®. According to the protocol developed for the study, patients were followed up along six months, and three evaluations for verifying eventual outcomes were carried out during this period. Estimation of the tubes durability considered the time patients re- mained in the protocol, which was determined by the termination of the follow up period or by the need for replacing the tubes due to the balloon rupture or to the loss of use of tube or cover. Curves of tubes durability were estab- lished by applying the Kaplan-Meier Method and the Cox Regression Model. Results: Important variations of the tubes durability were observed when the three causes for replacement were considered all together. Differences were not observed when considered only the balloon rupture, which was associated with patients using PEG in virtue of not specified neurologic disorders. Shorter tubes durability was associated with more previous replacements. Spontaneous opening of the cover and slipping of the external protection were significantly less frequent in the Freka® tubes, although such outcomes did not determined the tubes durability. Conclusion: The model of PEG re- placement tubes did not influence their durability regarding the balloon rup- ture alone. Considering such occurrence associated with problems in tubes or covers, the longest durability was observed in Wilson Cook®, followed by Freka, ® Kangaroo®, Silmag® and Bard® tubes. The number of previous re- placements showed to be determining factor for the tubes durability
63

Avaliação da interferência do sulfato de magnésio na latência do rocurônio em diferentes doses

Almeida, Carlos Eduardo David de January 2017 (has links)
Orientador: Norma Sueli Pinheiro Módolo / Resumo: Justificativa: O magnésio potencializa o efeito dos bloqueadores neuromusculares, atenua a resposta hemodinâmica à intubação e reduz o consumo de anestésico no intraoperatório. A inibição da liberação de acetilcolina mediada pelo cálcio nos terminais pré-sinápticos das junções neuromusculares, a redução da sensibilidade pós-sináptica à acetilcolina e os efeitos diretos no potencial de membrana dos miócitos parecem ser responsáveis pela ação relaxante muscular do magnésio. Além da ação do magnésio na placa motora e nos miócitos, esse íon pode interferir na farmacocinética dos bloqueadores neuromusculares por alteração do fluxo sanguíneo provocado pela vasodilatação e consequentemente aumento do aporte de bloqueador neuromuscular na placa motora. O objetivo do presente estudo é avaliar o efeito do magnésio sobre a latência de três doses diferentes do rocurônio. Avaliou-se ainda, a ação sobre a resposta hemodinâmica à intubação traqueal, as condições de intubação traqueal e a relação da variação do índice de perfusão com a latência do rocurônio. Métodos: 180 pacientes foram distribuídos em seis grupos de acordo com a administração ou não de magnésio (60 mg.kg-1) e pela dose de rocurônio (0,3, 0,6 ou 1,2 mg.kg-1) utilizada na indução anestésica. Determinando desse modo os seguintes grupos: ROC0.3, ROC0.6, ROC1.2, ROC0.3MG, ROC0.6MG e ROC1.2MG. A latência do rocurônio foi aferida por meio da aceleromiografia ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Doutor
64

Estudo da interação respiração - deglutição de pacientes submetidos à intubação orotraqueal e ventilação mecânica prolongada / Study of the interaction breath - swallowing patients undergoing intubation and prolonged mechanical ventilation

Camargo, Fernanda Pereira de 05 October 2010 (has links)
Introdução: Pacientes criticamente doentes frequentemente requerem intubação endotraqueal e suporte ventilatório prolongado. Estudos encontraram e demonstraram uma correlação temporal e fisiológica da deglutição entre a respiração e os componentes envolvidos na proteção de via aérea durante a deglutição, no entanto a contribuição desta interação permanece desconhecida após um período de intubação endotraqueal e ventilação mecânica (VM). Objetivo: O propósito deste estudo prospectivo foi de avaliar a interação da respiração - deglutição em pacientes submetidos à intubação orotraqueal e ventilação mecânica. Método: Avaliamos prospectivamente 10 voluntários saudáveis e 30 pacientes que foram submetidos à VM invasiva 24 horas em três momentos distinto de avaliação (48h; 5º dia e 15º dia) após a extubação. A interação da respiração deglutição foi investigada e gravada simultaneamente beira leito com o uso de eletromiografia de superficie da musculatura infra hióidea associada à acelerometria da deglutição (sensor piezoeletrico) e pletismografia de indutância da respiração durante a deglutição espontânea inicial (1min.), bolo de água com volumes de 3, 5 e 10 ml previamente randomizados e deglutição espontânea final (1min). Resultados: Voluntários saudáveis apresentaram uma deglutição por ciclo respiratório mantendo o padrão de ocorrência da deglutição nos padrões 1 e 2 de acoplamento no ciclo respiratório associado a ocorrência da pausa respiratória da deglutição. Pacientes apresentaram um maior número de deglutições e de ciclos respiratórios com os volumes de 5 e 10 ml (p<0,001) mantendo padrões de coordenação 1, 2 e 3 no ciclo respiratório. Conclusão: Pacientes submetidos à intubação orotraqueal e ventilação mecânica apresentam alterações da interação respiração deglutição / Introduction: Critically ill patients frequently require prolonged endotracheal intubation and ventilatory support. Studs findings showed a temporal and physiological correlation between the breathing and the components involved in protection of airway during swallowing; however the contribution of this interaction remains unknown after a period of the endotracheal intubation and mechanical ventilation (MV). Objectives: The purpose this prospective study was investigates the respiratory swallowing interactions in patients submitted to endotracheal intubation and mechanical ventilation 24 hours. Methods: Evaluated prospectively 10 healthy volunteers and thirty patients that were submitted to invasive MV 24 hours in three different moments of evaluation (48h; 5 º and 15 º days) after extubation. The respiratory and swallowing interaction was investigate and recorded simultaneously bedside using infrahyoid muscle surface electromyography (sEMG), swallowing accelerometry (piezoelectric sensor) and inductive respiratory plethysmograph (RIP) during initial volitional swallowing (1min), water boluses previous randomly of 3, 5 and 10 ml and final volition swallowing (1min). Results: Health volunteers showed occurrence of one cycle respiratory by swallowing with pattern of coordination 1 and 2. Patients showed more swallowing by respiratory cycle when compared to healthy for 5 and 10 ml. (p<0.001) with pattern 1, 2 e 3 of coordination in respiratory cycle. Conclusion: Patients submitted to endotracheal intubation and mechanical ventilation showed alteration in respiratory and swallowing interaction
65

Avaliação da interferência do sulfato de magnésio na latência do rocurônio em diferentes doses / Effects of magnesium sulphate on the onset time of rocuronium at different doses

Almeida, Carlos Eduardo David de [UNESP] 17 February 2017 (has links)
Submitted by CARLOS EDUARDO DAVID DE ALMEIDA null (cedalmeida@terra.com.br) on 2017-03-09T03:15:29Z No. of bitstreams: 1 Carlos Eduardo David de Almeida (Doutorado) após a defesa.pdf: 870499 bytes, checksum: 641d701ba65d5d16a6acd96d7d003702 (MD5) / Approved for entry into archive by LUIZA DE MENEZES ROMANETTO (luizamenezes@reitoria.unesp.br) on 2017-03-14T16:57:13Z (GMT) No. of bitstreams: 1 almeida_ced_dr_bot.pdf: 870499 bytes, checksum: 641d701ba65d5d16a6acd96d7d003702 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-14T16:57:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 almeida_ced_dr_bot.pdf: 870499 bytes, checksum: 641d701ba65d5d16a6acd96d7d003702 (MD5) Previous issue date: 2017-02-17 / Justificativa: O magnésio potencializa o efeito dos bloqueadores neuromusculares, atenua a resposta hemodinâmica à intubação e reduz o consumo de anestésico no intraoperatório. A inibição da liberação de acetilcolina mediada pelo cálcio nos terminais pré-sinápticos das junções neuromusculares, a redução da sensibilidade pós-sináptica à acetilcolina e os efeitos diretos no potencial de membrana dos miócitos parecem ser responsáveis pela ação relaxante muscular do magnésio. Além da ação do magnésio na placa motora e nos miócitos, esse íon pode interferir na farmacocinética dos bloqueadores neuromusculares por alteração do fluxo sanguíneo provocado pela vasodilatação e consequentemente aumento do aporte de bloqueador neuromuscular na placa motora. O objetivo do presente estudo é avaliar o efeito do magnésio sobre a latência de três doses diferentes do rocurônio. Avaliou-se ainda, a ação sobre a resposta hemodinâmica à intubação traqueal, as condições de intubação traqueal e a relação da variação do índice de perfusão com a latência do rocurônio. Métodos: 180 pacientes foram distribuídos em seis grupos de acordo com a administração ou não de magnésio (60 mg.kg-1) e pela dose de rocurônio (0,3, 0,6 ou 1,2 mg.kg-1) utilizada na indução anestésica. Determinando desse modo os seguintes grupos: ROC0.3, ROC0.6, ROC1.2, ROC0.3MG, ROC0.6MG e ROC1.2MG. A latência do rocurônio foi aferida por meio da aceleromiografia do nervo ulnar (tempo entre o início da injeção do bloqueador neuromuscular até a redução da resposta motora a 5% da resposta inicial). A avaliação hemodinâmica foi feita imediatamente antes do início da infusão da solução estudada e um minuto após a intubação traqueal. As condições de intubação traqueal foram avaliadas pelo anestesiologista por meio das condições de laringoscopia, do posicionamento das cordas vocais e da resposta a inserção do tubo traqueal. Os níveis séricos de magnésio foram avaliados por coleta de 3 mL sangue do paciente antes e após a administração de magnésio. A aferição do índice de perfusão foi realizado com o objetivo de correlacionar a perfusão tecidual periférica com a alteração da latência do rocurônio. Resultados: Todos os pacientes tiveram condições excelentes ou boas de intubação traqueal. O MgSO4 reduziu a latência do rocurônio nas doses de 0,3 (de 88,5 s para 60 s) ou 0,6 mg.kg-1 (de 76 s para 44 s). Não ocorreu potencialização da dose de 1,2 mg.kg-1 de rocurônio. Os grupos que receberam MgSO4 apresentaram maiores variações do índice de perfusão comparativamente aos controles. Houve correlação entre redução da latência e aumento do índice de perfusão para as doses de 0,3 mg.kg-1 (p < 0,001 R= -0,50) e 0,6 mg.kg-1 (p < 0,001, R= -0,424) de rocurônio. Para a dose de 1,2 mg.kg-1 de rocurônio não existiu essa correlação. Entre os grupos que receberam MgSO4 e controles, não houve diferença estatística nos valores de pressão arterial, havendo um aumento discreto da frequência cardíaca nos pacientes do MgSO4. Conclusões: Neste estudo, o MgSO4 reduziu a latência do rocurônio nas doses de 0,3 e 0,6 mg.kg-1 . Não houve alteração da latência quando utilizado 1,2 mg.kg-1 de rocurônio. O aumento do índice de perfusão provocado pelo MgSO4 pode ter contribuído para a redução da latência. O sulfato de magnésio não alterou as condições de intubação entre os grupos que receberam a mesma dose de rocurônio. O sulfato de magnésio não promoveu alterações estatisticamente significante da pressão arterial, no entanto promoveu uma elevação da frequência cardíaca 1 min após a intubação traqueal. / Background: Magnesium potentiates the effect of neuromuscular blockers (NMBs), attenuates the hemodynamic response to intubation, and reduces intraoperative anesthetic consumption. Inhibition of calcium-mediated acetylcholine release at the presynaptic terminals of the neuromuscular junctions, the reduction of postsynaptic sensitivity to acetylcholine, and the direct effects on myocyte membrane potential appear to be responsible for the muscle relaxant action of magnesium. In addition to the action of magnesium on the motor plate and myocytes, this ion may interfere with the pharmacokinetics of NMB due to changes in the blood flow caused by vasodilation and consequently an increase in the NMB load in the motor plate. The aim of the present study is evaluate the effect of magnesium on the onset time of three different doses of rocuronium. We also evaluated action on the hemodynamic response to tracheal intubation, intubation conditions and the relationship between perfusion index variation and rocuronium onset time. Method: One hundred and eighty patients were randomised into six groups according to rocuronium dose received (0.3, 0.6, or 1.2 mg.kg-1) and the administration of saline or MgSO4 (60 mg. kg-1). The following groups were determined: ROC0.3, ROC0.6, ROC1.2, ROC0.3MG, ROC0.6MG e ROC1.2MG. Rocuronium onset time was measured by ulnar nerve acceleromyography (time between onset of NMB injection and reduction of motor response to 5% of initial response). The hemodynamic parameters were done immediately before the beginning of the infusion of the studied solution and one minute after the tracheal intubation. The conditions of tracheal intubation were evaluated by the anesthesiologist using the conditions of laryngoscopy, positioning of the vocal cords and response to the insertion of the tracheal tube. Serum magnesium levels were assessed by blood collection (3 mL) of the patient before and after administration of magnesium. The correlation between tissue perfusion and rocuronium onset time was determined by measuring variations in the perfusion index. Results: All patients had excellent or good conditions for tracheal intubation. Magnesium sulphate decreased onset time of rocuronium at doses of 0.3 and 0.6 mg.kg-1 (60 and 44 seconds, respectively; p < 0.05). Potentiation was not observed for rocuronium dosis of 1.2 mg.kg-1. Perfusion index variations in the groups that received MgSO4 were greater than in controls. A correlation between reduced onset time and increased perfusion index was observed for rocuronium doses of 0.3 mg.kg-1 (p < 0.001, R = -0.50) and 0.6 mg.kg-1 (p < 0.001, R = -0.424). However, this correlation was not observed for rocuronium doses of 1.2 mg.kg-1. There was no significant difference in blood pressure among the study groups; however, heart rate was increased slightly in patients who received MgSO4. Conclusions: In this study, MgSO4 reduced the rocuronium onset time at doses of 0.3 and 0.6 mg.kg-1, and onset time was not significantly affected for rocuronium dosis of 1.2 mg.kg-1. The increase in perfusion index may have contributed to the reduction in rocuronium onset time. Magnesium sulfate did not alter the intubation conditions between the groups receiving the same dose of rocuronium. Magnesium sulphate did not promote statistically significant changes in blood pressure, however, it promoted an increase in heart rate 1 min after tracheal intubation.
66

Características faciais, palatinas e erupção dentária em crianças pré-termo com idades entre 12 e 24 meses que receberam assistência respiratória / Facial and palate characteristics and tooth eruption in preterm children aged 12-24 months who have received mechanical ventilation

Soraya Carvalho da Costa 15 May 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: As crianças pré-termo, principalmente aquelas de muito baixo peso (MBP) podem apresentar alterações no seu padrão craniofacial, no desenvolvimento da cavidade bucal e no padrão eruptivo dental. Este estudo teve como objetivos descrever as características faciais, palatinas e a erupção dentária em crianças pré-termo que receberam assistência respiratória; comparar os efeitos da ventilação mecânica invasiva (VMI) e do CPAP sobre as mesmas variáveis; observar o impacto do aleitamento, uso de chupeta e presença de displasia brocopulmonar em crianças pré-termo com idades entre 12 e 24 meses. MÉTODOS: Participaram deste estudo crianças pré-termo, procedentes do Ambulatório de Seguimento de Recém- Nascidos Pré-Termo do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo e do Ambulatório de Seguimento dos Prematuros A5 RN 002 do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, com peso ao nascimento inferior a 2000g. Foram constituídos dois grupos a partir dos dados sociodemográficos coletados dos prontuários de internação neonatal das crianças participantes. O Grupo 1 (G1) constituise de 34 crianças pré-termo que receberam VMI por intubação orotraqueal (IOT) por um período igual ou maior que 7 dias, e o Grupo 2 (G2) é composto por 34 crianças pré-termo que receberam CPAP por um período de tempo igual ou maior que 72 horas. Foi realizada entrevista com a mãe ou responsável pela criança, com objetivo de obter as informações relativas à duração do aleitamento, uso da chupeta, presença/ausência de displasia broncopulmonar como sequela da prematuridade. As crianças foram submetidas a um exame de inspeção da cavidade bucal para detectar a presença de alterações no rebordo ou palato, para classificar o formato do palato (quadrado, estreito e ovoide) e para visualizar a erupção dos dentes decíduos, classificada em atrasada, normal ou adiantada para a idade. Foram realizadas medidas faciais, com emprego de um paquímetro, dos pontos antropométricos como: larguras facial e mandibular, terços superior, médio e inferior da face, altura facial e índice facial. Foi realizada análise descritiva e inferencial (teste t-Student, teste F da ANOVA, teste Mann- Whitney, Kruskal-Walis, teste exato de Fisher e o coeficiente de correlação de Pearson). Os cálculos foram realizados com auxílio do software R 3.1.1 (R Core Team, 2014). Utilizou-se nível de significância de 5% para o teste de hipóteses. RESULTADOS: Os grupos G1 e G2 foram homogêneos em relação ao gênero (p=1; feminino: n=17; masculino n=17 para ambos os grupos) e em relação à raça (p= 0,627; não caucasiano: n=14 CPAP; n=17 IOT). Porém, quando se analisou a duração da assistência respiratória, as crianças do G1 permaneceram um tempo médio de dias em IOT (25,3 ± 25,8) significantemente maior (p < 0,001) quando comparado ao CPAP. Em relação à erupção dentária, os grupos G1 e G2 foram homogêneos, p=1 (atrasada: 47,1%; normal: 38,2% e adiantada:14,7%), entretanto, o grupo G1 apresentou porcentagens significantemente maiores do formato do palato estreito (p=0,005) e valores significantemente maiores para a altura do terço inferior da face (p=0,019) quando comparadas às crianças do G2. As crianças com palato ovoide apresentaram um terço inferior da face significantemente menor (p = 0,038) quando comparado aos outros tipos de formato de palato, porém para as outras medidas da face e para os outros formatos de palato não houve diferença. Os grupos G1 e G2 não diferiram em relação às alteração de palato, medidas faciais e uso da chupeta. Da mesma maneira, o aleitamento materno não influenciou as medidas faciais da população estudada. Crianças submetidas à IOT, com sequela da DBP, apresentam altura do terço inferior da face significantemente maior (p= 0,019). CONCLUSÕES: As crianças pré-termo que receberam assistência respiratóra (CPAP ou IOT) não apresentam alterações em rebordo, palato, medidas faciais e na erupção dentária. Entretanto, quando estas foram submetidas à IOT, observou-se presença de palato de formato estreito e profundo, enquanto naquelas em CPAP o palato é de formato quadrado. As crianças pré-termo com hábitos nutritivos e não nutritivos não apresentam alteração no formato palatino nem nas medidas faciais. A presença da DBP em crianças submetidas à IOT acarreta maior altura no terço inferior da face / INTRODUCTION: Preterm children, especially those of very low birth weight, (VLBW), may show changes in the craniofacial pattern in the development of the oral cavity and tooth eruption pattern. This study aimed to describe the facial and palate characteristics as well as tooth eruption in preterm infants who have receiving mechanical ventilation; compare the effects of invasive mechanical ventilation (IMV) and CPAP on the same variables; observe the impact of breastfeeding, use of pacifier and presence of bronchopulmonary dysplasia in preterm children aged 12-24 months. METHODS: The study included preterm infants, coming from the Pre-Term Newborn Follow-up Clinic of the University Hospital at University of São Paulo and from the Preterm Follow-up Clinic A5 RN 002 of the Children\'s Institute of the Medical School of the University of São Paulo, weighting less than 2000g at birth. Based on the sociodemographic data collected from newborn hospital records of participating children, two groups were divided. Group 1 (G1) consisted of 34 preterm infants who received IMV by tracheal intubation (TI) for a period equal to or greater than 7 days and Group 2 (G2) consisted of 34 preterm infants who received CPAP for a period of time equal to or greater than 72 hours. An interview was conducted with the mother or the child\'s guardian in order to obtain information on breastfeeding duration, nursing nipple use, presence/absence of bronchopulmonary dysplasia as prematurity-related sequelae. The children underwent an oral cavity inspection to detect the presence of changes in alveolar ridge or palate, so as to sort palate shape (square, narrow, oval) and to view the eruption of primary teeth, classified as delayed, average or early for the age. Facial measures were taken with the use of a caliper on anthropometric points, such as facial and mandibular width, upper, middle and lower thirds of faces, facial height and facial index. A descriptive and inferential analysis was carried out (t-Student test, ANOVA F test, Kruskal-Wallis, Mann-Whitney test, Fisher\'s exact test and Pearson\'s correlation coefficient). Calculations were performed with the aid of the R 3.1.1 software (R Core Team, 2014). A 5% significance level was used to test the hypotheses. RESULTS: Groups G1 and G2 were homogeneous with respect to gender (p=1; female: n=17; male n=17 for both groups) and to race (p=0.627; non-Caucasian: n=14 CPAP; n=17 TI). However, when analyzing the duration of the mechanical ventilation, G1\'s children remained a significantly higher average of days in TI (25.3 ± 25.8) (p < 0.001) as compared to CPAP. Concerning tooth eruption, groups G1 and G2 were homogeneous, p=1, (delayed: 47.1%; average: 38.2% and early: 14.7%), however, G1 showed significantly higher percentages of narrow palate shape (p = 0.005) and significantly higher values for the height of the lower third of faces(p = 0.019) when compared to children of the G2. Children with oval palate have shown a significantly smaller lower third of the face (p = 0.038) when compared to other types of palate shapes, nevertheless, for other facial sizes and other palate shapes, no difference has been observed. The groups G1 and G2 did not differ with regard to palate change, facial sizes and use of pacifiers. Moreover, breastfeeding has also not affected the facial sizes of the study population. The height of the lower third of the face is significantly higher (p=0.019) in children with bronchopulmonary dysplasia sequelae who have received TI. CONCLUSIONS: Preterm infants who have received mechanical ventilation (CPAP or TI) have shown no changes on the ridge, palate, facial sizes and tooth eruption. However, when submitted to TI, the presence of narrow- and deep-shaped palate was noted, while infants who have undergone CPAP showed square-shaped palates. Preterm infants with nutritive and nonnutritive sucking habits have shown no changes in palatal shape or facial sizes. The presence of BPD in children who have undergone TI entails greater height in the lower third of the face
67

Estudo da interação respiração - deglutição de pacientes submetidos à intubação orotraqueal e ventilação mecânica prolongada / Study of the interaction breath - swallowing patients undergoing intubation and prolonged mechanical ventilation

Fernanda Pereira de Camargo 05 October 2010 (has links)
Introdução: Pacientes criticamente doentes frequentemente requerem intubação endotraqueal e suporte ventilatório prolongado. Estudos encontraram e demonstraram uma correlação temporal e fisiológica da deglutição entre a respiração e os componentes envolvidos na proteção de via aérea durante a deglutição, no entanto a contribuição desta interação permanece desconhecida após um período de intubação endotraqueal e ventilação mecânica (VM). Objetivo: O propósito deste estudo prospectivo foi de avaliar a interação da respiração - deglutição em pacientes submetidos à intubação orotraqueal e ventilação mecânica. Método: Avaliamos prospectivamente 10 voluntários saudáveis e 30 pacientes que foram submetidos à VM invasiva 24 horas em três momentos distinto de avaliação (48h; 5º dia e 15º dia) após a extubação. A interação da respiração deglutição foi investigada e gravada simultaneamente beira leito com o uso de eletromiografia de superficie da musculatura infra hióidea associada à acelerometria da deglutição (sensor piezoeletrico) e pletismografia de indutância da respiração durante a deglutição espontânea inicial (1min.), bolo de água com volumes de 3, 5 e 10 ml previamente randomizados e deglutição espontânea final (1min). Resultados: Voluntários saudáveis apresentaram uma deglutição por ciclo respiratório mantendo o padrão de ocorrência da deglutição nos padrões 1 e 2 de acoplamento no ciclo respiratório associado a ocorrência da pausa respiratória da deglutição. Pacientes apresentaram um maior número de deglutições e de ciclos respiratórios com os volumes de 5 e 10 ml (p<0,001) mantendo padrões de coordenação 1, 2 e 3 no ciclo respiratório. Conclusão: Pacientes submetidos à intubação orotraqueal e ventilação mecânica apresentam alterações da interação respiração deglutição / Introduction: Critically ill patients frequently require prolonged endotracheal intubation and ventilatory support. Studs findings showed a temporal and physiological correlation between the breathing and the components involved in protection of airway during swallowing; however the contribution of this interaction remains unknown after a period of the endotracheal intubation and mechanical ventilation (MV). Objectives: The purpose this prospective study was investigates the respiratory swallowing interactions in patients submitted to endotracheal intubation and mechanical ventilation 24 hours. Methods: Evaluated prospectively 10 healthy volunteers and thirty patients that were submitted to invasive MV 24 hours in three different moments of evaluation (48h; 5 º and 15 º days) after extubation. The respiratory and swallowing interaction was investigate and recorded simultaneously bedside using infrahyoid muscle surface electromyography (sEMG), swallowing accelerometry (piezoelectric sensor) and inductive respiratory plethysmograph (RIP) during initial volitional swallowing (1min), water boluses previous randomly of 3, 5 and 10 ml and final volition swallowing (1min). Results: Health volunteers showed occurrence of one cycle respiratory by swallowing with pattern of coordination 1 and 2. Patients showed more swallowing by respiratory cycle when compared to healthy for 5 and 10 ml. (p<0.001) with pattern 1, 2 e 3 of coordination in respiratory cycle. Conclusion: Patients submitted to endotracheal intubation and mechanical ventilation showed alteration in respiratory and swallowing interaction
68

Lesões laríngeas agudas pós-extubação : fatores de risco e associação com estridor

Netto, Cátia de Souza Saleh January 2014 (has links)
Objetivos: Descrever a incidência de lesões laríngeas agudas após extubação em unidade de terapia intensiva pediátrica (UTIP), e avaliar os seus fatores de risco e sua relação com a presença de estridor pós-extubação. Delineamento: Coorte Prospectiva. Métodos: Foram elegíveis todas as crianças de zero a cinco anos incompletos internadas na UTIP do Hospital de Clínicas de Porto Alegre que necessitaram de intubação endotraqueal por mais de 24 horas. Foram excluídas aquelas com história de intubação, patologia laríngea prévia, presença de traqueostomia atual ou no passado, presença de malformações craniofaciais e consideradas terminais pela equipe assistente. As crianças incluídas foram acompanhadas diariamente e, após a extubação, foram submetidas à fibronasolaringoscopia (FNL). Resultados: Foram acompanhadas 202 pacientes entre novembro de 2005 e dezembro de 2012. Na FNL após a extubação, 88 pacientes (43,6%) apresentaram lesões laríngeas agudas moderadas ou graves. Após análise multivariada dos fatores de risco, verificamos que tais lesões estão associadas com a presença de balonete no tubo endotraqueal (TET), risco relativo de 1,42 (IC 95%: 1,02-1,97; P=0,039). Dos pacientes com lesões moderadas a graves, 21 (23.9%) tiveram estridor por mais de 72 horas (P<0,001). Houve associação estatisticamente significativa entre a persistência de estridor após 72horas e a presença de balonete no TET (P=0,036). Conclusões: Este estudo encontrou uma alta frequência de lesões laríngeas agudas após a extubação, que foram associadas com o uso de TET com balonete. Além disso, o estridor persistente após 72 horas da extubação foi mais frequente em pacientes que apresentaram lesões laríngeas e naqueles que usaram TET com balonete. / Objectives: To describe acute laryngeal injuries after extubation in a pediatric intensive care unit (PICU) and to assess risk factors and their association with post-extubation stridor. Design: Prospective cohort. Methods: Children aged zero to five years admitted to the PICU of Hospital de Clínicas de Porto Alegre who required endotracheal intubation for more than 24 hours were eligible for study. Patients with previous intubation, history of laryngeal disease, current or past tracheostomy, presence of craniofacial malformations and those considered terminal by the staff were excluded from the study. Children were monitored daily and underwent flexible fiber-optic laryngoscopy (FFL) after extubation. Results: We followed 202 children between November 2005 and December 2012. In the FFL after extubation, 88 children (43,6%) had moderate to severe laryngeal lesions. After multivariate analysis of potential risk factors, it was found acute lesions were associated with the presence of cuffed endotracheal tube (ETT), relative risk of 1,42 (CI 95%: 1,02-1,97; P=0,039). Among patients with moderate to severe laryngeal lesions, 21 (23,9%) had stridor for more than 72 hours (P<0,001). There was a statistically significant association between persistent stridor after 72 hours and the presence of the cuffed ETT (P=0,036). Conclusions: This study found high frequency of acute laryngeal injuries after extubation, which were associated with cuffed ETT. Moreover, persistent stridor after 72 hours of extubation was more frequent in patients with laryngeal lesions and in those who used cuffed ETT.
69

Lesões laríngeas agudas pós-extubação : fatores de risco e associação com estridor

Netto, Cátia de Souza Saleh January 2014 (has links)
Objetivos: Descrever a incidência de lesões laríngeas agudas após extubação em unidade de terapia intensiva pediátrica (UTIP), e avaliar os seus fatores de risco e sua relação com a presença de estridor pós-extubação. Delineamento: Coorte Prospectiva. Métodos: Foram elegíveis todas as crianças de zero a cinco anos incompletos internadas na UTIP do Hospital de Clínicas de Porto Alegre que necessitaram de intubação endotraqueal por mais de 24 horas. Foram excluídas aquelas com história de intubação, patologia laríngea prévia, presença de traqueostomia atual ou no passado, presença de malformações craniofaciais e consideradas terminais pela equipe assistente. As crianças incluídas foram acompanhadas diariamente e, após a extubação, foram submetidas à fibronasolaringoscopia (FNL). Resultados: Foram acompanhadas 202 pacientes entre novembro de 2005 e dezembro de 2012. Na FNL após a extubação, 88 pacientes (43,6%) apresentaram lesões laríngeas agudas moderadas ou graves. Após análise multivariada dos fatores de risco, verificamos que tais lesões estão associadas com a presença de balonete no tubo endotraqueal (TET), risco relativo de 1,42 (IC 95%: 1,02-1,97; P=0,039). Dos pacientes com lesões moderadas a graves, 21 (23.9%) tiveram estridor por mais de 72 horas (P<0,001). Houve associação estatisticamente significativa entre a persistência de estridor após 72horas e a presença de balonete no TET (P=0,036). Conclusões: Este estudo encontrou uma alta frequência de lesões laríngeas agudas após a extubação, que foram associadas com o uso de TET com balonete. Além disso, o estridor persistente após 72 horas da extubação foi mais frequente em pacientes que apresentaram lesões laríngeas e naqueles que usaram TET com balonete. / Objectives: To describe acute laryngeal injuries after extubation in a pediatric intensive care unit (PICU) and to assess risk factors and their association with post-extubation stridor. Design: Prospective cohort. Methods: Children aged zero to five years admitted to the PICU of Hospital de Clínicas de Porto Alegre who required endotracheal intubation for more than 24 hours were eligible for study. Patients with previous intubation, history of laryngeal disease, current or past tracheostomy, presence of craniofacial malformations and those considered terminal by the staff were excluded from the study. Children were monitored daily and underwent flexible fiber-optic laryngoscopy (FFL) after extubation. Results: We followed 202 children between November 2005 and December 2012. In the FFL after extubation, 88 children (43,6%) had moderate to severe laryngeal lesions. After multivariate analysis of potential risk factors, it was found acute lesions were associated with the presence of cuffed endotracheal tube (ETT), relative risk of 1,42 (CI 95%: 1,02-1,97; P=0,039). Among patients with moderate to severe laryngeal lesions, 21 (23,9%) had stridor for more than 72 hours (P<0,001). There was a statistically significant association between persistent stridor after 72 hours and the presence of the cuffed ETT (P=0,036). Conclusions: This study found high frequency of acute laryngeal injuries after extubation, which were associated with cuffed ETT. Moreover, persistent stridor after 72 hours of extubation was more frequent in patients with laryngeal lesions and in those who used cuffed ETT.
70

Aspiração endotraqueal em pacientes críticos adultos intubados sob ventilação mecânica: revisão sistemática / Endotracheal suction in intubated critically ill adult patients with mechanical ventilation: systematic review

Débora Oliveira Favretto 02 September 2011 (has links)
Este estudo trata-se de uma revisão sistemática da literatura e tem como referencial teórico a prática baseada em evidência. Buscou-se identificar e analisar na literatura evidências oriundas de ensaios clínicos controlados e randomizados sobre os cuidados relacionados à aspiração de secreções endotraqueais em pacientes adultos, em estado crítico, intubados e sob ventilação mecânica. Os passos metodológicos desta revisão foram guiados pelas recomendações da Colaboração Cochrane. A busca foi realizada nas bases de dados PUBMED, EMBASE, CENTRAL, CINAHL e LILACS. Das 631 referências encontradas, 17 estudos foram selecionados após a análise dos títulos e resumos. Foi realizada a extração dos dados e análise do risco de viés por dois revisores, para cada estudo selecionado. Os 17 estudos foram publicados no período de 1987 à 2009. Ao todo, foram investigados 2.890 pacientes adultos, intubados e sob ventilação mecânica. Foram encontradas evidências quanto a seis categorias de intervenções relacionadas à aspiração endotraqueal: aspiração endotraqueal baseada em pesquisa x aspiração endotraqueal usual, em um estudo; aspiração endotraqueal de rotina x aspiração endotraqueal minimamente invasiva, em dois estudos; aspiração endotraqueal de sistema aberto x aspiração endotraqueal de sistema fechado, em oito estudos; troca do sistema fechado em 24 horas x 48 horas, em dois estudos; troca diária do sistema fechado x troca não rotineira, em um estudo; e instilação de soro fisiológico x não instilação de soro fisiológico, em três estudos. As intervenções foram realizadas analisando desfechos referentes a alterações hemodinâmicas, alterações dos gases sanguíneos, colonização microbiana e infecção nosocomial, e outros desfechos. Foram encontradas evidências relevantes quanto à prática da aspiração endotraqueal, entretanto, as limitações metodológicas e riscos de viés encontrados nos estudos selecionados reduzem a confiabilidade de tais evidências, demonstrando a necessidade de estudos futuros. Também, foi observada a necessidade da realização de ECCRs que contemplem os demais passos da aspiração endotraqueal e desfechos. / This systematic review of literature used the evidence-based practice as the theoretical framework. This study aimed to identify and analyze in the literature the evidence of randomized controlled trials on care related to the endotracheal secretions suctioning in critically ill adult patients who were intubated and undergoing mechanical ventilation. The methodological steps were guided by the recommendations of the Cochrane Collaboration. The search was conducted in the PUBMED, EMBASE, CENTRAL, CINAHL and LILACS databases. Of the 631 found references, 17 studies were selected after the analysis of titles and abstracts. The data extraction and the analysis of the risk of bias by two reviewers for each selected study were performed. The 17 studies were published in the period from 1987 to 2009. In the total, 2,890 adult patients who were intubated and undergoing mechanical ventilation were investigated. Evidences for six categories of interventions related to endotracheal suction were found: research-based endotracheal suction x usual endotracheal suction, in one study; routine endotracheal suction x minimally invasive endotracheal suction, in two studies; open endotracheal suction system x closed endotracheal suction system, in eight studies; change of closed system in 24 hours x 48 hours, in two studies; daily change of closed system x non-routine change, in one study; and instillation of saline x non-instillation of saline, in three studies. The interventions were performed through the analysis of outcomes related to hemodynamic alterations, blood gas alterations, microbial colonization and nosocomial infection, and other outcomes. Relevant evidences related to the practice of endotracheal suction were found; however, methodological limitations and risks of bias found in selected studies reduce the reliability of such evidences, demonstrating the need for further studies. Also, the need for the realization of ECCRs that address the remaining steps of endotracheal suction and outcomes were observed.

Page generated in 0.0606 seconds