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Isenções fiscais e proteção ambiental: entre o poluidor-pagador, o usuário-pagador e o protetor-recebedorBRITO, Luis Antonio Gomes de Souza Monteiro de 02 September 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-09-02 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este trabalho tem como objetivo analisar a validade das isenções fiscais verdes em relação aos princípios jurídico-ambientais do poluidor-pagador, do usuário-pagador e do protetor-recebedor. Para tanto, no primeiro capítulo será realizada uma abordagem essencialmente propedêutica, com a caracterização do Direito, a apresentação de suas fontes e a conceituação de ordenamento, sanção e norma jurídica, esta última com ênfase na diferenciação entre regras e princípios e na caracterização da validade. No segundo capítulo serão apresentados os fundamentos econômicos da tributação ambiental, com uma exposição genérica sobre a economia dos recursos naturais e a caracterização destes como recursos comuns, bem como a definição econômica de externalidade e a explicitação de suas formas de eliminação pela extensão ou pela correção do mercado. No terceiro capítulo será realizada a estruturação jurídica do princípio-matriz da eficiência econômica-ambiental, que se considera que representa a base jurídico-normativa comum da qual derivam os princípios jurídico-ambientais do poluidor-pagador, do usuário-pagador e do protetor-recebedor. O quarto capítulo será dedicado à construção conceitual das isenções fiscais verdes, delimitando-as em relação às isenções fiscais em geral, com a demonstração específica de seu potencial caráter extrafiscal indutor de condutas ecologicamente benéficas. Por fim, com base nos resultados obtidos nos demais capítulos, analisar-se-á a relação das isenções fiscais verdes com o princípio do protetor-recebedor e depois com os princípios do poluidor-pagador e do usuário-pagador, para depois, finalmente, definir acerca da validade ou da invalidade desse benefício tributário em face dos princípios jurídico-ambientais. / This study aims to analyze the legal validity of the green tax exemption in relation to the environmental-legal principles of the polluter-pays, the user-pays and the protector-receiver. Therefore, in the first chapter is going to be done an analysis essentially propaedeutic, to feature the Law, presenting its sources and the concept of legal system, legal sanction and legal norm, the latter emphasizing the distinction between rules and principles and the characterization of validity. In the second chapter is going to presented the economic fundaments of environmental taxation, with a generic presentation of the economy of natural resources and the characterization of them as common resources and the economic definition of externality and explicitness of the means available to its elimination with the market extension or with the market correction. In the third chapter is going to be done the legal structuration of the matrix-principle of the economic-environmental efficiency, which is considered the common legal-normative basis of the legal-environmental principles of the polluter-pays, the user-pays and the protector-receiver. The fourth chapter is going to be dedicated to the conceptual construction of the green tax exemptions, delimiting them in relation to the general tax exemptions and demonstrating specifically its potential extrafiscal inductor of ecologically beneficial behaviors feature. Lastly, based on the results obtained within the last chapters, is going to be analyzed the relation between the green tax exemptions and the protector-receiver principle and after with the polluter-pays and the user-pays principles, then finally define about the validity or the invalidity of that tax benefit against the economic-environmental principles.
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Defesa da concorrência e comércio internacional no contexto do desenvolvimento: os cartéis de exportação como isenção antitrusteDomingues, Juliana Oliveira 12 November 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-11-12 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The discussion about the relationship between competition defense and international
trade is not a novelty. However, even in the globalized world there are countries that
still lack the necessary expertise to deal with conducts of foreign agents that may
distort the competition within their markets. International organizations have taken
steps to discuss best practices and offer support to countries that intend to develop
or improve their competition laws and policies and, in particular, to fight against the
effects of anticompetitive practices. In the past it was argued that a set of multilateral
competition rules should be created in view of international anticompetitive conducts
and the use of artificial protectionist measures directed to annul the competition of
imported products. However, the creation of multilateral competition rules has not
been the focus of recent debates. The present study starts from the premise that the
law is fundamental to development. The notion of development adopted herein is
extensive, and based mainly in the new institutionalism (Douglass North) and in
development as freedom (Amartya Sen). The analysis performed in this study was
directed to export cartel practices that are antitrust exemptions in most jurisdictions
and may be harmful to development. Export cartels may generate international trade
distortions, especially in less developed or developing countries that do not have the
expertise to handle such conducts. This theme has not been sufficiently debated
even because it is a very particular conduct that relies on governmental support more
often than not. Notwithstanding, in light of the need to foment development and
based on the premises adopted in the present study, it is clear that such theme
should be granted proper treatment considering the existing interface between
competition and international trade. So, this study intends to deepen the analysis of
export cartel exemptions and, within the development context that was adopted,
indicate the need to create specific multilateral rules to regulate such practice / A discussão sobre a relação entre a defesa da concorrência e o comércio
internacional não é nova. Entretanto, mesmo no mundo globalizado existem países
que ainda carecem do conhecimento necessário para tratar das condutas de
agentes estrangeiros que possam distorcer a concorrência em seus mercados. As
organizações internacionais têm envidado esforços para discutir as melhores
práticas e para oferecer suporte aos países que desejam criar ou aprimorar suas leis
e políticas de concorrência, especialmente para combater os efeitos de práticas
anticoncorrenciais. No passado houve muita argumentação sobre a necessidade de
se criar um conjunto de regras multilaterais de concorrência em razão das condutas
anticoncorrenciais que tem dimensão internacional e também pelo uso de medidas
artificiais com fins protecionistas direcionados a anular a concorrência dos produtos
importados. No entanto, a criação de regras multilaterais de concorrência não tem
sido o foco dos debates recentes. No presente estudo, parte-se da premissa que o
direito possui um papel fundamental na promoção do desenvolvimento. A noção de
desenvolvimento adotada é mais ampla, baseada principalmente no novo
institucionalismo (Douglass North) e no desenvolvimento como liberdade (Amartya
Sen). A análise realizada voltou-se à prática dos cartéis de exportação, que são
isenções antitruste em grande parte das jurisdições e que podem prejudicar o
processo de desenvolvimento. Os cartéis de exportação podem gerar distorções ao
comércio internacional, especialmente aos países menos desenvolvidos ou em
desenvolvimento que não possuem expertise para lidar com essas condutas. Esse
tema tem sido pouco debatido até mesmo por tratar-se de conduta com muitas
particularidades e que conta, muitas vezes, com o apoio governamental. Contudo,
diante da necessidade de fomentar o desenvolvimento e com base nas premissas
adotadas neste estudo, entende-se que o tema precisa ter um tratamento adequado,
considerando a interface existente entre a concorrência e o comércio internacional.
Assim, o presente estudo aprofundará a análise das isenções aos cartéis de
exportação e, dentro do contexto de desenvolvimento adotado, apontará a
necessidade de criação de regras multilaterais específicas que regulem essa prática
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Reflexos anticoncorrenciais da guerra fiscalVilar, Ana Cristina Sathler de Queiroz 21 August 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-08-21 / This paper aims to analyze the phenomenon of the "tax war" under ICMS taxation can harm free competition, because the matched competition can easily be distorced by unilateral granting of tax incentives. Introducing the study of the subject we have government economy intervention through taxation, which is currently a powerful instrument of intervention and not only a source of funding. The taxation to do so, should conform to limits, of which the principle of Free- Enterprise and Free-Competition, guiding the exercise of the competence. Below we discuss the principle of Free-Competition and unilateral granting of tax incentives. At this point of the work shows the importance of article 146-A of the Constitution to the subject, allowing the creation of special tax criteria to prevent disturbances of competition, as well as shows what is the position adopted by the STF against the granting of incentives unilateral tax. Following, going more specifically into the phenomenon of tax war and the unilateral granting of tax incentives under ICMS and its consequences for competition. Approach the need for effective protection of free competition against the "tax war", discussing the actions of the CADE, the antitrust agency in Brazil, to minimize the anticompetitive consequences of the tax war. Finally, we present the conclusions, with criticism directed to the states that use of the autonomy constitutionally assigned them, to grant unilateral tax incentives denying legal principles for being granted. We point out the suggestion largest power of competence to CADE to act with the companies that are benefiting from the exemptions granted unilaterally harming local markets, as the CADE has no power to punish the unfair competition among states. / Este trabalho tem como objetivo analisar como o fenômeno da guerra fiscal no âmbito do ICMS pode prejudicar a Livre Concorrência, vez que a igualdade de competição pode facilmente ser falseada por meio da concessão dos incentivos fiscais unilaterais. Introduzindo o estudo do tema tratamos da intervenção do Estado sobre o domínio econômico por meio da tributação, que passou a servir de potente instrumento de intervenção deixando de figurar como mera forma de custeio. A utilização da tributação, para tanto, deve obedecer a limites, dentre os quais o princípio da Livre Iniciativa e da Livre Concorrência, delineadores do exercicio da competência tributaria. A seguir, abordamos o princípio da Livre Concorrência e a concessão dos incentivos fiscais unilaterais. Neste tópico do trabalho, demonstramos a importância do artigo 146-A da Constituição Federal para o tema, permitindo a criação de critérios especiais de tributação para prevenir distúrbios da concorrência, além de demonstrar qual é a posição adotada pelo Superior Tribunal Federal quanto à concessão dos incentivos fiscais unilaterais. Seguimos, adentrando mais especificamente na abordagem sobre o fenômeno da guerra fiscal , a concessão dos incentivos fiscais unilaterais no âmbito do ICMS e seus reflexos para a concorrência. Discutimos ainda a necessidade de efetiva defesa da concorrência frente à guerra fiscal , discutindo as ações do CADE, órgão de defesa da concorrência no Brasil, para minimizar os reflexos anticoncorrenciais da guerra fiscal . Por fim, apresentamos as conclusões, com críticas aos Estados que se utilizam da autonomia que lhes fora atribuída constitucionalmente para conceder incentivos fiscais unilateralmente, ou seja, sem observância dos preceitos legais necessários a sua concessão. Além disso, apontamos como sugestão, maior atribuição de competência ao CADE para intervir junto às empresas que se beneficiam das isenções concedidas e prejudicam os mercados locais, já que o órgão não possui competência para punir a concorrencia desleal dos Estados.
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Os limites nas celebrações dos tratados internacionais em matéria tributária concessivos de isenções convencionais de tributos estaduaisAlmozara, Amanda Alves 16 April 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-04-16 / This study analyzes the Nation States experiencing a new global reality,
characterized by increasing interdependence in several areas, especially the taxfinancial
area. Sovereign States, to achieve their goals, now have to increasingly
establish international treaties and conventions. Assuming obligations at a global
level, in many cases, involves incorporating international regulations into internal
ordinance. Law agents have to face such incorporation of regulations into the
internal legal system. Internally, the selection of a federal system for the State
has led to several political agents, with their own competence and autonomy. The
tax area is one segment in the Brazilian legal system that has received strong
impact of regulations from international treaties and conventions. After all, federal
agents find in the 1988 Constitution the support to obtain the revenues required
to perform their assignments, especially for the distribution of tax competencies.
In a federal system that ensures economic-financial autonomy of political agents,
it is important to highlight Article 151, III of the Federal Constitution, which
prohibits interventions of a partial legal order (the Union) in the other members
(states, federal district and municipalities), by granting heteronomous
exemptions. Thus, debates have been conducted about the incorporation of
exemptions granted abroad into the legal system affecting the tax competency of
member States. Considering this reality, the purpose of this study is to
demonstrate the possibility to establish international treaties that grant
conventional state tax exemptions. It also addresses national limits applicable to
such exemptions, which result from the structure and constitutional organization
of the Brazilian Federal State, the financial autonomy of federal agents and
interests safeguarded by the Constitution / A temática desta tese envolve a análise dos Estados nacionais diante de uma
nova realidade mundial, marcada pela crescente interdependência em várias
áreas, das quais se sobressai a área tributária-financeira. Os Estados
soberanos, para atingir seus propósitos e objetivos, necessitam, cada vez mais,
celebrar tratados e convenções internacionais. A assunção de obrigações no
âmbito global, em inúmeras situações, importa na recepção de normas
internacionais nos ordenamentos jurídicos internos. A incorporação de tais
normas no sistema jurídico pátrio deve ser enfrentado pelos operadores do
Direito. Internamente, a opção pela forma federal de Estado levou a existência
de várias pessoas políticas, dotadas de competência e autonomia próprias. O
campo tributário é uma das áreas do sistema jurídico brasileiro em que mais se
sentem os reflexos do ingresso das normas decorrentes de tratados e
convenções internacionais. Afinal, a Constituição de 1988 confere aos entes
federados os meios de obtenção de receitas indispensáveis ao desempenho de
suas atribuições, com destaque para a distribuição das competências tributárias.
Em um sistema federal que garante a autonomia econômico-financeira dos entes
políticos, ressalta-se a importância do artigo 151, inciso III da Constituição
Federal, que veda a ingerência de uma ordem jurídica parcial (a União) nas
demais (Estados, Distrito Federal e Municípios), por meio da concessão das
chamadas isenções heterônomas. Justificam-se, assim, os debates quanto ao
ingresso no ordenamento jurídico das isenções concedidas no plano
internacional, e que atinjam a competência tributária dos Estados-membros.
Considerando essa realidade, a presente dissertação tem como propósito
demonstrar a possibilidade de celebração de tratados internacionais concessivos
de isenções convencionais de tributos estaduais. Dando um passo além, trata
dos limites aplicáveis no âmbito interno a tais isenções, que decorrem da própria
estrutura e organização constitucional do Estado Federal Brasileiro, da
autonomia financeira dos entes federados e dos interesses salvaguardados pela
Constituição
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Tratados internacionais: exceção à regra de paridade no âmbito tributárioDellova, Adriana Souza 13 September 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-09-13 / The present study is to delineate the scope within the epitome of
International Law, the Exception to the Rule of Parity remanded to the Tax Law
for the existence of Article 98 of the Internal Revenue Code and its implications.
First, it presents issues for basic understanding of the issue in comment, basic
concepts, general characteristics of the treaties, theories, monist and dualist, on
the reception of treaties in domestic law and the way how it is operationalized. It
follows the evolution of the topic in the field of hierarchy, with the aim of entering
the reader on aspects peculiar to the rule of parity and the case law regarding
positioning, addressing the normative species, starting immediately for the
Exception to the Rule of Parity in tax, which addresses the criteria to be used in
case of contradiction between the treaty and domestic law. Care was taken of the
exemptions from state and local taxes granted by international treaties, and the
concept of exemption and heteronomous positioning of jurisprudence on the
matter, as well as the importance of agreements to avoid double taxation and tax
evasion / O presente trabalho tem o escopo de delinear dentro do epítome do
Direito Internacional, a Exceção à Regra de Paridade deferida ao Direito
Tributário, pela existência do artigo 98, do Código Tributário Nacional e suas
implicações. Apresenta, inicialmente, assuntos basilares para compreensão do
tema em comento, conceitos básicos, características gerais dos tratados, as
teorias - monista e dualista - sobre a recepção dos tratados no direito interno e a
forma de como ela é operacionalizada. Segue-se pela evolução do tema no
campo da hierarquia, com o fito de inserir o leitor nos aspectos peculiares à
regra de paridade e o posicionamento jurisprudencial a respeito, abordando as
espécies normativas, partindo-se imediatamente para a Exceção à Regra de
Paridade no âmbito tributário, que aborda os critérios a serem utilizados no caso
de antinomia entre tratado e lei interna. Cuidou-se das isenções de tributos
estaduais e municipais concedidas por tratados internacionais, além do conceito
da isenção heterônoma e o posicionamento jurisprudencial sobre a matéria, bem
como a importância dos acordos para evitar a bitributação e a evasão fiscal
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Tema: incentivos fiscais: uma visão a partir do constructivismo lógico-semânticoPiva, Sílvia Helena Gomes 11 June 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-06-11 / This thesis analyzes tax incentives under the regulation point of view and based on logical-semantic constructivism. The starting point is the analysis of the lack of consensus surrounding the term tax incentives and the wastage in the use of it by the doctrine. The main studies related to tax incentives already produced were analyzed, as well as the absence of systemic organization of the rules dealing with tax incentives at the constitutional and infraconstitutional levels. The analysis of tax incentives that are presented in this work is based on logical semantic constructivism, which brings a new point of view on the subject. Whereas most tax incentives related analysis takes into consideration the tax object, the view presented here differs from previous studies by seeking a review of its regulatory framework. Understanding tax incentives in a linguistic study allows adding a richer view on previous work already developed on the matter, because it intersects this pragmatic load other studies undertaken by the two semiotic instances syntactic and semantic to allow a full view of the legal phenomenon. Thus an attempt was made to remove the vague and ambiguous sense of the term tax incentives and relocate it according to its legal regime of taxes, according to a classification of the analysis of legal rules and their respective interference in matrix rule of tax incidence. In this way, the analysis of tax incentives on a constitutional perspective was carried out to find its validity, limitations and motivations of constitutional order, so that the constitutional principles underlying the tax incentives were analyzed. From a normative perspective for fiscal incentives, the standard structural fiscal stimulus was built, and it starts from a standard of competence outlined in the Constitution. The identification about tax incentives being true legal rules was created and it acts upon a set of rules that interfere with the matrix rule of tax incidence. Thus, the rules that do not interfere with the matrix rule of tax incidence can be regarded as a tax incentive. The work was finished with the analysis of the constitutionality of illegitimate tax incentives and the mechanisms that the constitutional system has to flush the rules that grant incentives erratically while honoring the constitutional principles that protect the relationship between tax authorities and taxpayers / A tese que apresentamos tem por objetivo analisar os incentivos fiscais do ponto de vista normativo e com base no constructivismo lógico-semântico. O ponto de partida é a análise sobre a ausência de consenso que envolve a expressão incentivos fiscais e o desgaste em sua utilização pela doutrina. Para isso, foram analisados os principais estudos relacionados aos incentivos fiscais já desenvolvidos, bem como a ausência de organização sistêmica entre as regras que tratam dos incentivos fiscais no plano constitucional e infraconstitucional. A análise dos incentivos fiscais que é apresentada no presente trabalho é baseada no constructivismo lógico-semântico, o que traz uma nova visão aos trabalhos já empreendidos sobre o tema. Considerando que a maioria das análises relacionadas aos incentivos fiscais leva em consideração a finalidade, a visão apresentada neste trabalho se diferencia por buscar uma análise de sua estrutura normativa. A compreensão dos incentivos fiscais calcada no estudo linguístico permite agregar uma visão mais rica aos trabalhos já desenvolvidos sobre o tema, pois intersecciona esta carga pragmática empreendida pelos demais estudos às duas instâncias semióticas sintática e semântica para permitir uma visão completa do fenômeno jurídico. Assim, buscou-se retirar o sentido vago e ambíguo da expressão incentivos fiscais e realocá-lo conforme o regime jurídico dos tributos, de acordo com uma classificação que parte da análise das normas jurídicas e a sua respectiva interferência na regra-matriz de incidência tributária. Neste trilhar, foi realizada a análise dos incentivos fiscais a partir do plano constitucional, para encontrar o seu fundamento de validade, os limites e motivações da ordem constitucional, de modo que foram analisados os princípios constitucionais que norteiam os incentivos fiscais. A partir de uma construção normativa para os incentivos fiscais, foi construída a norma estrutural de incentivo fiscal, que parte de uma norma de competência esboçada na Constituição Federal. Criou-se a identificação de que os incentivos fiscais são verdadeiras normas jurídicas e atuam mediante um conjunto de normas que interferirão na regra-matriz de incidência tributária. Assim, as normas que não interferem na regra-matriz de incidência tributária não poderão ser consideradas como incentivo fiscal. Finalizamos o nosso trabalho com a análise sobre o controle de constitucionalidade dos incentivos fiscais ilegítimos e quais os mecanismos de que o sistema constitucional dispõe para expulsar as normas que concedem incentivos de forma irregular e, ao mesmo tempo, prestigiar os princípios constitucionais que protegem as relações entre Fisco e contribuintes
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