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Conhecimentos e juízos morais de crianças e de adolescentes sobre o meio ambiente: considerações acerca da educação ambientalVestena, Carla Luciane Blum [UNESP] 18 February 2010 (has links) (PDF)
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vestena_clb_dr_mar.pdf: 2421232 bytes, checksum: 79d1ca65dcf1594d6d3cd6e98148b020 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O presente estudo teve como objetivo analisar o conhecimento e o juízo moral de crianças e adolescentes sobre questões ambientais, em diferentes contextos escolares. O público alvo consistiu em 240 crianças e adolescentes da terceira à oitava séries do ensino fundamental de oito anos, entre oito e quatorze anos, de escolas com características diversificadas, pública e privada, confessional e não confessional, com e sem proposta pedagógica bem definida e de diferentes níveis socioeconômicos, que participassem de projeto de Educação Ambiental há mais de dois anos. Os instrumentos de investigação utilizados foram observações das crianças e dos adolescentes no ambiente escolar e uma entrevista semiestruturada, contendo questões de conhecimento e de dilemas morais sobre temas ambientais. Os resultados obtidos demonstraram que a maioria das crianças e dos adolescentes investigados apresenta juízo moral de respeito para com temas ambientais, assim como casos de juízo moral de desrespeito ambiental independente da idade. O conhecimento ambiental das crianças e dos adolescentes, de modo geral, é preliminar e intermediário, ou seja, eles não possuem entendimentos sistematizados das inter-relações entre os elementos do sistema ambiental e muitos não apresentam conhecimento da constituição de diferentes tipos de matéria presentes no meio ambiente. O conhecimento ambiental das crianças e dos adolescentes, diferentemente do juízo moral ambiental, apresentou uma tendência moderada de ampliação com a idade, entre oito e quatorze anos. O juízo moral de respeito ambiental não apresentou relação com o conhecimento que as crianças e os adolescentes possuíam dos temas ambientais. No entanto, verificamos na análise e interpretação dos dados que, apesar do conhecimento ambiental e do Juízo Moral sobre questões ambientais... / The present study had as objective to analyze the moral knowledge and judgments of children and teenagers about environmental issues, in different school contexts. The target audience was consisted of 240 children and teenagers from third to eighth grade of elementary education of eight years, between 8 and 14 years, of schools with different characteristics, public and private, confessional and non-confessional, with or without a pedagogical propose, and different socioeconomic levels, who participate in environmental education project for over two years. The research instruments used were observations of children and teenagers in the school environment and a semi-structured interview, with questions of knowledge and moral dilemmas on environmental issues. The results showed that most of the investigated children and teenagers show Moral Judgment of respect for environmental issues, as well as cases of Moral Judgment atmosphere of disrespect for all ages, regardless of age. The environmental knowledge of children and teenagers, in general, is preliminary and intermediate, in other words, they have no systematic understanding about the interrelationships between the elements of the environmental system, and many have no knowledge of the different constitution of various themes present in environment. The environmental knowledge of children and teenagers, unlike the Moral Judgment environmental showed a moderated trend of growth with the age, between 8 and 14 years. The Moral Judgment of respect for the environment didn’t show any relation with the knowledge that children and teenagers have about the environmental issues. However, we found in the analysis and interpretation of data, that despite the environmental knowledge and Moral Judgment on environmental issues not being determinant, they are constraints, mainly after 11 years... (Complete abstract click electronic access below)
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A concepção da posição original na filosofia de John Rawls: uma reconstrução histórico-filosófica até A theory of justice / The conception of original position in John Rawls’s philosophy: a historical-philosophical reconstruction to A theory of justiceMarinho, William Tito Schuman [UNIFESP] 18 October 2013 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2013-10-18 / A ideia central da teoria da justiça de John Rawls, a justiça como equidade, como elaborada desde os seus
escritos iniciais até a “edição-tradução revista” de A theory of justice, é apresentar uma concepção de justiça que
generalize e eleve a um nível mais alto de abstração a tradicional concepção do contrato social, tal como
estabelecida por Locke, Rousseau e Kant. O contrato social, no entanto, é substituído por uma situação inicial
que contém certas restrições (sobre a concepção de bem e pelo véu de ignorância) aos argumentos, com o
objetivo de conduzir as partes a um consenso justo sobre princípios de justiça. Essa interpretação (mais geral e
abstrata da concepção do contrato social) é alcançada por intermédio da ideia, tanto intuitiva, quanto
fundamental e de justificação, da posição original. A posição original é apresentada como artifício hipotético e
heurístico de representação, verdadeiro experimento do pensamento, e a sua construção é analisada segundo
suas categorias próprias. Em linhas gerais, é ela uma situação hipotética de liberdade igual (definição) sobre o
justo no status quo que, semelhante ao estado de natureza do contrato social (fundamento filosófico), assegura
que pessoas livres e iguais (pressupostos), de forma racional, na condição de representantes dos cidadãos de
uma sociedade bem-ordenada, sob um véu de ignorância (característica), escolham certa concepção de justiça,
com a finalidade de chegar a um consenso sobre os princípios de justiça para a regulação, na cooperação entre
todos, da estrutura básica da sociedade (objetivo). A perspectiva adotada na pesquisa é tanto histórica quanto
interpretativa. É sugerida, logo na Introdução, uma reanálise da leitura da obra de John Rawls, considerando-a,
na perspectiva histórico-evolutiva, não segundo sua “data de publicação”, mas segundo a “evolução de seus
conceitos”. Por isso, a edição-revista de A theory of justice e Justice as fairness: A restatement, sob tal
justificativa, são realocadas. No Capítulo 1 é apresentada uma visão geral sobre os pontos de vistas morais
adotados, como justificativas, pela justiça como equidade. No Capítulo 2 é iniciada a descrição da “evolução
conceitual” da posição original, segundo os escritos iniciais de John Rawls, em consideração aos anos de 1950
até 1971. Neste período são apresentados os elementos estruturais da posição original. No Capítulo 3 é analisada
a posição original como estabelecida em A theory of justice, nos aspectos que diferem dos escritos anteriores e
no que veio a ser considerado como mais polêmico. A “natureza” da posição original como “experimento do
pensamento” é discutida. O Capítulo 4 retoma a descrição da “evolução conceitual” da posição original, mas,
agora, a partir dos escritos posteriores a 1971, e institui um diálogo das ideias de John Rawls com outros, a partir
de seus esclarecimentos, de suas réplicas e de suas (eventuais) revisões, considerando as críticas que lhe foram
dirigidas após a edição original de A theory of justice até 1975, ano de publicação da sua “edição-tradução
revista” em alemão. Como Conclusão, sugiro que a posição original, ao menos até 1975, é essencial ao sistema
filosófico sobre a justiça de John Rawls; porém, isolada, é insuficiente para, no seu plano, justificar, seja
inicialmente, a escolha dos dois princípios de justiça da justiça como equidade, ou, seja posteriormente,
estabilizá-los. A justiça como equidade, nestas duas etapas ou graus de justificação, de escolha e de estabilidade
– e sem considerar o “giro” do liberalismo político –, além da posição original, necessita, como “complemento”,
de outras ideias fundamentais: a de pessoa, a de sociedade bem-ordenada e a de equilíbrio reflexivo. / The central idea of John Rawls’ theory of justice, the justice as fairness, as elaborated from his first writings up
to the “translated-edition revised” of A theory of justice, is to present a conception of justice that generalizes and
elevates to a higher level of abstraction the traditional concept of social contract, such as established by Locke,
Rousseau and Kant. The social contract, however, is replaced by an initial situation that contains certain
restrictions (about the conception of good and by the veil of ignorance) to the arguments, with the purpose of
conducting the parties to a fair consensus about the principles of justice. This interpretation (more general and
abstract of the conception of social contract) is reached through the idea, both intuitive and fundamental, and of
justification of the original position. The original position is presented as hypothetical and heuristic artifice of
representation, a real thought experiment, and its construction is analyzed according to its own categories. In
outline, it is a hypothetical situation of equal liberty (definition) about the just in the status quo that, similar to
the state of nature of the social contract (philosophical fundament), assures that free and equal persons
(presuppositions), in a rational way, in the condition of representatives of citizens of a well-ordered society,
under the veil of ignorance (characteristic), choose certain conception of justice, with the purpose of reaching a
consensus about the principles of justice for the regulation, in the cooperation among all, of the basic structure of
society (objective). The perspective adopted in the research is both historical and interpretative. It is suggested,
soon in the Introduction, a re-analysis of the reading of John Rawls’s work, considering it, in the historicalevolutional
perspective, not according to “the date of its publication”, but according to the “evolution of their
concepts”. For that reason, the revised-edition of A theory of justice and Justice as fairness: A restatement, under
such justification, are relocated. On Chapter 1 is presented a general view about the moral point of views
adopted, as justifications, by the justice as fairness. On Chapter 2 is initiated a description of the “conceptual
evolution” of the original position, according to John Rawls’s initial writings, in consideration to years 1950 to
1971. In that period, the structural elements of the original position are presented. On Chapter 3 is analyzed the
original position as established in the A theory of justice, in the aspects that differ from previous writings and
which came to be considered as the most controversial. The “nature” of original position as “thought
experiment” is discussed. The Chapter 4 retakes the description of the “conceptual evolution” of the original
position, but now beginning from writings after 1971 and establishes a dialogue of John Rawls’s ideas with
others, starting from his explanations, his replies and his (eventual) revisions, considering the critiques directed
to him after the original edition of A theory of justice, up to 1975, year of the publication of the “translatededition
revised” in German. As Conclusion, I suggest that the original position, at least until 1975, it is essential
to the John Rawls’s philosophical system about justice; however, isolated, it is not sufficient to, in his plan,
justify, be initially, the choice of the two principles of justice of the justice as fairness, or, be later, to stabilize
them. The justice as fairness, in these two stages or justifications degrees, of choice and of stability – and
without considering the political liberalism’s “turn” – besides the original position, needs, as “complement”, of
other fundamental ideas: of person, of well-ordered society and of reflective equilibrium.
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SORTE MORAL E RESPONSABILIDADE / MORAL LUCK AND RESPONSIBILITYSilva, Paulo Henrique de Toledo da 28 April 2015 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / In the present work, we seek to elucidate the relations between the problem of moral luck and our assignments of responsibility. The problem of moral luck emerges from two dimensions of human life. On the one side, we are autonomous and rational beings, we have control over our actions and are moral agents. On the other side, we are vulnerable to every sort of external contingency that eliminates the complete control we have over our actions and their results. The contingency, also, has a significant weight on the formation of our character and personality. Therefore, the problem of moral luck takes a real importance: how can we assign responsibility to the agents, given that a lot of what configures a moral action are contingent elements? The research was elaborated based on Bernard Williams and Thomas Nagel s articles on Moral luck. Williams, in his article, seeks to show that morality, as we conceive it, is (in fact) distant from our moral evaluations. Williams introduces the role of regret and recognizes the need to understand moral justification as retrospective. Nagel, in turn, finds the center of the moral luck problem in the control principle. In trying to understand how we assign responsibility to an agent for things beyond his control, Nagel defines four methods in which luck influences our moral judgements, and lists the kinds of moral luck: resultant, circumstantial, constitutive and causal luck. Finally, we take a look at critiques pertinent to the moral luck and responsibility problem, both negating and accepting the influence of luck in moral responsibility. From the epistemic argument and Zimmerman s postulates to Walker s pure agency critique and Otsuka s strawsonian considerations about reactive attitudes. / No presente trabalho, buscamos elucidar as relações entre o problema da sorte moral e nossas atribuições de responsabilidade. O problema da sorte moral emerge a partir de duas dimensões da vida humana. Por um lado, somos seres autônomos e racionais, temos o controle sobre nossas ações e somos agentes morais. Por outro, somos vulneráveis a toda espécie de contingência externa que elimina o controle total que temos de nossas ações e de seus resultados. A contingência, também, tem um peso significativo na formação de nosso caráter e personalidade. Por isso, o problema da sorte moral assume importância real: como podemos atribuir responsabilidade aos agentes, visto que muito do que configura uma ação moral são elementos contingentes? Elaboramos esta pesquisa a partir dos artigos Moral luck de Bernard Williams e Thomas Nagel. Williams, em seu artigo, busca mostrar que a moralidade, como a concebemos, mostra-se distante de nossas avaliações morais. Williams introduz o papel do arrependimento e reconhece a necessidade de entendermos a justificação moral como retrospectiva. Nagel, por sua vez, encontra no princípio do controle o centro do problema da sorte moral. Na tentativa de entender como atribuímos responsabilidade a uma agente por coisas além de seu controle, Nagel define quatro meios pelos quais a sorte influencia nossos juízos morais e elenca os tipos de sorte moral: sorte resultante, circunstancial, constitutiva e causal. Por fim, procuramos as críticas pertinentes ao problema da sorte moral e responsabilidade, as quais neguem ou aceitem a influência da sorte na responsabilidade moral, indo do argumento epistêmico e os postulados de Zimmerman à crítica da agência pura de Walker e as considerações strawsonianas de Otsuka sobre as atitudes reativas.
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