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Os sentidos da liberdade... A gíria prisional como resultado de uma produção léxica criativa e significativa /Silva, Maria Edileuza Tavares. January 2008 (has links)
Orientador: Alessandra Del Ré / Banca: Gladis Barcellos Almeida / Banca: Rosane de Andrade Berlinck / Resumo: Este trabalho traz à tona uma das variedades presentes no léxico português: a gíria, falada, em especial, por um grupo socialmente delimitado: sujeitos na condição de presos. Estas gírias prisionais estão distribuídas em torno de um corpus configurado como um léxico. Por essa razão, as gírias serão analisadas com base numa abordagem léxico-semântica e, sobretudo, sociolingüística. A análise dessas unidades lexicais foi desenvolvida a partir de algumas etapas, nas quais as gírias foram agrupadas de acordo com seu campo lexical; identificadas por meio do recurso lingüístico utilizado; identificadas de acordo com seu registro em dicionário. A pesquisa visa destacar a importância de se estudar a gíria, em meio a essas abordagens lingüísticas, tratando-a como uma unidade do léxico, passível de ser analisada enquanto tal e, quando necessário, em unidades ainda menores. Neste trabalho, destacam-se os processos lingüístico-semânticos, empregados pelos falantes na formação dessas gírias, que, na sua maioria, resultam de comparações feitas entre elementos presentes no próprio ambiente carcerário, ou ainda de associações semânticas estabelecidas entre a designação (gíria) e o conceito (seu referente naquele contexto). Disso, decorrem variados processos formativos de palavras, evidenciando que as gírias são formadas a partir de regras que norteiam a concepção de todas as outras unidades do léxico. O tema em questão abre discussões acerca do uso da gíria enquanto uma "ferramenta a mais" que seus falantes (aqui, os presos) dispõem para se adaptar às condições ditadas pela instituição penal e, ainda, do "papel" da gíria enquanto uma variedade da língua, utilizada pela massa de falantes em geral, e que, igualmente as demais variedades lexicais, a gíria deve se adequar à situação de uso, contribuindo, sobretudo, para condenar possíveis formas de preconceito lingüístico. / Abstract: Cette recherche aborde une des variétés dans le lexique portugais : l'argot, parlée, en particulier, par un groupe, délimité socialment : des individus qui sont prisonniers. Ces argots sont distribués dans un corpus figuré, comme un lexique. C'est pourquoi nous proposons l'étude des argots de prisonniers, du point du vue d'une approche lexicale, sémantique et surtout, sociolinguistique. L' analyse des unités lexiques a été faite à partir de quelques étapes, dans lesquels les argots ont été groupés selon leurs champs lexicaux ; identifiés par des procédés linguistiques et sémantiques utilisés ; identifiés conformément leurs registres dans les dictionaires. La recherche veut souligner l'importance d'étudier l'argot, devant cettes approches linguistiques, comme une unité du lexique qui peut être analisée en tant que tel et, s'il le faut, en unités encore plus petites. Dans cette recherche, nous avons souligné les procédés linguistiques et sémantiques que les parlants emploient dans la formation des argots qui dans la plupart viennent des comparaisons entre les éléments présents au milieu des prisionniers, ou encore des comparaisons sémantiques entre la désigantion et le concept (des argots). En partant de ce principe,on peut avoir de procédés variés qui forment des mots, tout en mettant en évidence le fait que les argots sont aussi formés à partir de régles qui composent la conception de tous les autres mots du lexique. Le sujet en débat ouvre des discussions sur l'utilisation des argots, comme « un outil de plus » que leur parlants disposent pour s'adapter au contexte de la prison, et encore « de la foction » des argots comme une variété de la langue, utilisé pour tous les parlants en général, et, comme des autres variétés de la langue, doivent s'adapter aux circonstances d'utilisation, en contribuant, surtout...(Complete abstract, click electronic access below) / Mestre
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Standard e substandard do alemão em contato com o português : variação na competência de fala em hochdeutsch de falantes de hunsrückischMachado, Lucas Löff January 2016 (has links)
Die vorliegende Masterarbeit betrifft das Thema der Präsenz des Hochdeutschen (Hdt.) in der linguistischen oralen Kompetenz von Gemeinschaften des Hunsrückischen (Hrs.) als brasilianische Einwanderersprache neben dem Portugiesischen und Spanischen in Brasilien und teils von Argentinien und Paraguay. Diese Gemeinschaften gehören zum Netz des Sprachkontaktatlas der deutschen Minderheiten im Rio de la Plata-Beckenojektes: Hunsrückisch (ALMA-H). Dieses Thema geht davon aus, dass Studien in der letzten Zeit ihren Blick auf die Standard Achse im Kontakt mit dem Hrs.gerückt haben (cf. ALTENHOFEN, 2016, no prelo). Durch die Nationalisierung des Portugiesischen, v. a. in der Diktatur (cf. Estado-Novo, 1937-1945) und durch den Mangel am Gebrauch des Hdt. nach dem zweiten Weltkrieg, hat sich der Glaube und der Stereotyp verbreitet, dass die Kompetenz der Sprecher auf den Dialekt als abweichende Varietät beschränkt sei. Es scheint in neuerer Zeit einen Aufruf zum Gebrauch der Standardsprache zu geben (z. B. Deutschunterricht in der Schule und die Nutzung von Internet und Fernsehen). Außerdem ist weiter festzustellen, dass das Hdt. in dem Bereich der Religion genutzt wird. Mit Rücksicht auf diese und andere historische Aspekte haben wir die folgende Frage in den Mittelpunkt der Forschung gestellt: Inwiefern ist das Hdt. als linguistische Kompetenz in diesen Gemeinschaften existent? Ziel dieses Beitrags ist dabei zu analysieren, inwieweit das Hdt. in der Sprachkompetenz hunsrückischer Sprecher präsent ist, wobei die Parameter Raum, Alter und Schulniveau berücksichtigt werden. Die verwendeten Daten integrieren die Datenbank des ALMA-H Projektes. Als grundlegende Theorie werden die Prinzipien der Pluridimensionalen Dialektologie (RATDKE & THUN, 1998), deren Dimension die diatopische (41 Punkte), diagenerationale (ab 55 Jahren [GII] vs. zwischen 18 und 36 Jahren [GI]) und diastratische (Obere [Ca] und niedrige Schulniveau [Cb]) ausgewählt wurden. Über die drei Dimensionen hinaus werden auch die diarreligiöse (Katholiken vs. Evangelischen) und die diarreferentiale Dimension (metasprachliche Kommentare) beobachtet. Die bisherigen Ergebnisse weisen darauf hin, dass (1) die Einwanderer westlich der Alten Kolonien (nach 1850), (2) die Gruppe GII (in der trotz allem ein Kompetenzverlust im Hdt. festzustellen ist) und (3) die Gruppe Ca mit höherem Sprachniveau, in denen der Unterricht auf Deutsch bereits wieder aufgenommen wurde, die gröten Kenntnisse im Hdt. haben. Unter den Evangeliken lassen sich mehr Merkmale der Standardvarietät im Vergleich zu den Katholiken festzustellen. Andere Faktoren, die besser erforscht werden müssen, sind die Wahrnehmung, sowie die Salienz von spezifischen Marken (z. B. Umlaute; /a/ Verdumpfung bei Hahn [pt. 'galo']. Darüber hinaus lässt sich festhalten, dass der Kontakt zwischen Standard und Substandard bzw. Varietät unter dem Einfluss von vielfältigen soziologischen und linguistischen Faktoren steht. Dies widerspricht unter anderem dem monolinguistischen Glauben, dass nur der falsche Dialekt in diesem Raum gesprochen wird. / A presente dissertação de mestrado tem como tema a presença do Hochdeutsch (Hdt.) na competência linguística oral de comunidades falantes de Hunsrückisch (Hrs.) como língua brasileira de imigração em contato com o Português e o Espanhol no Brasil e em parte da Argentina e do Paraguai, os quais constituem a rede de pontos do projeto Atlas Linguístico-Contatual das Minorias Alemãs na Bacia do Prata (ALMA-H). Pesquisas linguísticas focadas anteriormente no dialeto-base da língua acabaram favorecendo a ideia de unicidade do dialeto. O interesse pelo eixo standard em contato com as variedades dialetais vem crescendo, conforme demonstram estudos mais recentes (cf. ALTENHOFEN, 2016, no prelo). Com as políticas de nacionalização do português, sobretudo a partir do Estado-Novo (1937-1945), e o desuso forçado da variedade standard do alemão no Brasil após as duas guerras mundiais ampliou-se a crença e o estereótipo, entre falantes externos e da própria comunidade, de que sua fala estaria limitada apenas ao dialeto, o qual seria agramatical e errôneo em relação ao Hdt. Observa-se, contudo, uma retomada de práticas amparadas na língua alemã standard (ex. ensino de alemão nas escolas e acesso a meios de comunicação como a TV e a Internet, entre outros) - sem contar a preservação daquelas ligadas ao uso da variedade standard, como no âmbito da religião. Em vista desses e dos demais indícios históricos, nossa pesquisa ocupou-se da pergunta em que medida a variedade Hdt. está presente na competência linguística dos falantes dessas comunidades? Constitui, portanto, o objetivo central desta contribuição analisar em que medida o Hdt. está presente na competência oral de fala dos falantes de Hrs. dessas comunidades, considerando os parâmetros espaço, faixa etária e nível de escolaridade. A fundamentação teórica da pesquisa segue os princípios da dialetologia pluridimensional (RATDKE & THUN, 1998) e os dados utilizados integram a base de dados do projeto ALMA-H. O recorte do estudo considerou as dimensões diatópica (41 pontos de análise), diageracional (geração entre 18 e 36 anos [GI] e geração acima de 55 [GII]) e diastrática (nível de escolaridade maior [Ca] e menor [Cb]). De modo complementar, foram analisados fatores da religião (dimensão diarreligiosa [católicos vs. luteranos]) e metalinguísticos explicitados em comentários dos próprios falantes (dimensão diarreferencial). Os resultados sugerem maior competência oral no nível fonético em (1) subáreas de imigração posteriores a 1850 (colônias velhas ao oeste); (2) falantes do grupo GII, o que indica uma mudança em curso com perda da competência em Hdt. e (3) grupo Ca, em pontos com aparente reinserção do ensino de alemão e possivelmente aumento do intercâmbio e do turismo nos últimos anos. Entre falantes luteranos parece haver uma presença maior de marcas em Hdt. Outro fator que precisa ser mais bem aprofundado é o conhecimento de marcas específicas (ex. arredondamento de vogais) ou saliência de determinados traços do Hdt. (elevação de /a/ em Hahn 'galo') por parte dos falantes. Sob a influência de variados fatores sociais e linguísticos, percebe-se a presença considerável e o contato entre variedades standard e substandard do alemão na competência linguística dos falantes, o que, entre outras coisas contraria a crença de cunho monolinguista de que só é falado o alemão mais dialetal e “errado” nas comunidades pesquisadas.
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Construções de "é que" em Português EuropeuGonçalves, Sofia Cluysen Pereira January 2001 (has links)
Este trabalho que agora submete à Universidade do Porto consiste na apresentação e análise das construções com "é que" descontínuo e com é que " contínuo. Todas as construções têm em comum a presença do verbo ser e a forma "que ". Procurei dar respostas a questões como:(i) qual a natureza do constituinte à esquerda de "que"?(ii) qual a natureza de "que"?(iii) quais as propriedades das construções com "é que" contínuo? Concluo que o constituinte à esquerda de "que " é foco e que o "que" é a mesma forma do complementador. Em todas as construções de clivagem o verbo ser selecciona uma oração pequena com dois membros; a variedade das construções deve-se em parte, ao movimento ou não de um membro da mesma.
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As construções com progressivo no português : uma abordagem semânticaCunha, Luís Filipe Alvão Serra Leite da January 1998 (has links)
Este trabalho começa por abordar algumas questões gerais sobre o Tempo e o Aspecto e as suas relações. É apresentada em seguida uma tentativa de caracterização do Progressivo no Português finalizando com a avaliação do comportamento, desta estrutura relativamente a alguns operadores aspectuais e a algumas construções predicativas adjectivais.
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Terceiro Livro de Crónicas de Lobo Antunes nas aulas de portuguêsSouto, Ana Mafalda Pires do January 2008 (has links)
Este trabalho sublinha a natureza comunicativo-pragmática do Texto, sem abandonar as dimensões mais tradicionais da frase e da palavra. Sendo o Texto (e a sua actualização em discurso) um domínio tão complexo e heterogéneo, considerou-se a integração dos seguintes níveis da textualidade: a coesão, a coerência, a intencionalidade, a aceitabilidade, a situacionalidade, a intertextualidade e a informatividade. Nesta tese, estudam-se as crónicas incluídas em Terceiro Livro de Crónicas de uma forma global, especializando-se a análise nos três fenómenos da textualidade - coesão, coerência e adequação -, que, embora separados para uma melhor observação das conclusões, não se querem distanciar nem isolar. Após a análise do corpus, identificam-se como marcas do estilo de Lobo Antunes o equilíbrio gerido entre a continuidade do tema e os longos acrescentamentos de informação nova, a interacção entre outros discursos e o discurso do enunciador, a interpretação irónica e crítica sugerida a meio do texto e a polifonia estabelecida nas reformulações discursivas recorrentes. Finalmente, propõem-se três conjuntos de estratégias de ensino-aprendizagem com crónicas de Lobo Antunes como ponto de partida para o estudo da língua num uso particular como o de este autor e, paralelamente, para o desenvolvimento da leitura e da escrita. Em conclusão, pretendemos contribuir para que os alunos do Ensino Secundário sejam leitores em estado de vigília e curiosos por investir nos labirintos da língua e desenvolver a sua competÊncia textual e comunicativa.
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Sujeitos negativos e concordância negativa em português numa perspectiva de Sintaxe ComparadaGuedes, Carla Fernanda Ferreira January 2001 (has links)
Este trabalho teve como primeiro objectivo a análise de alguns procedimentos usados pelos falantes de uma determinada língua para levar a cabo um acto de negar. Em segundo lugar, procurámos desenvolver um estudo sobre a estrutura da frase negativa, em especial sobre o fenómeno da Concordância Negativa., por oposição à Dupla Negação, nas línguas românicas e germânicas. Tentámos encontrar pontos de contacto entre duas línguas tão distintas como são o português e o afrikaans, procurando uniformizar a análise estrutural das frases negativas nestas duas línguas. Na segunda parte, procedemos ao tratmento da questão da posição e natureza dos sujeitos negativos. Finalmente, analisámos os fenómenos de Concordância Negativa e da dupla Negação nas línguas românicas e germânicas dando especial relevo ao portuguÊs europeu e ao afrikaans
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Ausência do artigo no português de Moçambique : análise de um corpus constituído por textos de alunos do Ensino Básico em NampulaAtanásio, Nicolau January 2002 (has links)
A tese resulta da pesquisa das estruturas dos SNs no PM. A prática escolar como docente permite dar conta da existência de problemas no uso e interpretação de artigos em alunos de Ensino Básico-estes não utilizam artigos em contexto em que seriam obrigatórios no Pe e os seus discursos aludem sempre referentes fixos. O trabalho defende que todas as línguas possuem determinantes, embora nem todas tenham artigos. O falante do PM tem dificuldades em utilizar artigos por interferência. A análise faz o levantamento dos sistemas de determinação, explica as causas da escassez de artigos e adopta SDET para enquadrar o PM nos universais linguísticos.
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Você ou tu? Nordeste versus Sul: o tratamento do interlocutor no português do Brasil a partir de dados do Projeto ALiBDeus, Viviane Gomes de 14 February 2013 (has links)
Submitted by Cynthia Nascimento (cyngabe@ufba.br) on 2013-02-14T15:46:24Z
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Viviane Gomes de Deus.pdf: 1058043 bytes, checksum: de56f1b9e0936470f810903854618be7 (MD5) / O estudo aqui apresentado enfoca o uso de pronomes específicos para a referência ao
interlocutor no Português do Brasil (PB), considerando-se contextos lingüísticos e sociais que costumam favorecer uma das variantes. Estas formas pronominais usadas na interlocução podem denotar maior ou menor grau de intimidade, além de servirem como estratégia de indeterminação (MENON, 2006a), ou seja, uma referência [- específica], ou propriamente genérica. Sendo o uso diversificado dos pronomes de 2ª pessoa um dos aspectos comuns às línguas românicas, o PB diferencia-se das demais por não apresentar um limite definido entre
a formalidade e a não-formalidade, ou entre relações de maior ou menor intimidade, no
emprego dessas formas de interlocução. Os falantes do francês e espanhol, por exemplo,
distinguem, por sua vez, de maneira mais clara e socialmente marcada, os usos ‘informal versus formal’ e/ou ‘íntimo versus não-íntimo’, das formas pronominais de segunda pessoa.Diante dessa problemática, este trabalho visa apresentar uma possível descrição das formas interlocutórias observadas no vernáculo brasileiro, sobretudo do uso dos pronomes tu e você,
no Sul e no Nordeste do país, no que diz respeito à fala das capitais constituintes da amostra. Pretende-se, com isso, contribuir para o conhecimento da realidade lingüística do Brasil,
objetivo precípuo do Projeto Atlas Lingüístico do Brasil – Projeto ALiB –, ao qual se vinculada esta pesquisa. Para tanto, baseou-se nos pressupostos da Teoria Variacionista (LABOV, 2008 [1983]), segundo a qual a variação lingüística pode ser sistematizada,partindo do princípio da heterogeneidade ordenada. Abordagens a respeito da variável em análise, realizadas sob essa mesma perspectiva teórico-metodológica, em capitais e/ou suas
cercanias (LOREGIAN, 1996, 2004; MODESTO, 2006), apontam para a alternância de
tu/você, de maneira indiscriminada, em algumas circunstâncias/áreas, enquanto em outras predomina uma das variantes. A diversidade de usos das formas de interlocução no PB não
corresponde, pelo que se observa, à descrição tradicional, o que tem suscitado
questionamentos sobre as definições e sistematizações já postuladas. Contando-se, pois, com o suporte estatístico do pacote de programas do VARBRUL (PINTZUK, 1988), procedeu-se a análise quantitativa dos dados seguida da interpretação qualitativa dos percentuais e pesos obtidos. Desse modo, foram analisados 48 inquéritos, sendo 4 de cada sexo, igualmente
distribuídos por 2 faixas etárias e 2 níveis de escolaridade, em cada uma das 6 capitais
constituintes do corpus, a saber: as três do Sul – Santa Catarina, Florianópolis e Porto Alegre–, e três do Nordeste – Teresina, Recife e Salvador. Diante das ocorrências documentadas,confirmou-se a hipótese de que o fator geográfico interfere mais no uso das formas de tratamento do que os fatores sociais. Por fim, identificados usos distintos das formas pronominais, nas regiões Nordeste e Sul do Brasil, espera-se ter contribuído para o conhecimento da diversidade que constitui o multiforme cenário lingüístico-social do país,visando à formulação de políticas de ensino-aprendizagem da língua materna. / Universidade Federal da Bahia. Instituto de Letras. Salvador-Ba, 2009.
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História de Portugal de Fernão de Oliveiira: edição diplomático-interpretativaSantos, Eliéte Oliveira 20 February 2013 (has links)
324 f. / Submitted by Cynthia Nascimento (cyngabe@ufba.br) on 2013-02-20T13:14:01Z
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Eliete Oliveira Santos.pdf: 2713717 bytes, checksum: 35a278297f4e1ecba76bc353b3b96156 (MD5) / Approved for entry into archive by Fatima Cleômenis Botelho Maria (botelho@ufba.br) on 2013-02-20T13:39:51Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Eliete Oliveira Santos.pdf: 2713717 bytes, checksum: 35a278297f4e1ecba76bc353b3b96156 (MD5) / A edição de textos do passado representa uma importante etapa para a constituição da história de uma língua. Assim, vinculada à linha de pesquisa Constituição histórica da língua portuguesa do Programa de Pós-Graduação em Letras e Lingüística da Universidade Federal da Bahia, a presente Dissertação de Mestrado tem como objetivo realizar uma edição diplomático interpretativa do texto Historia de Portugal, escrito pelo humanista Fernão de
Oliveira por volta de 1581 em conseqüência dos fatos políticos que sucederam à derrota de Portugal na guerra de Alcácer-Quibir. A meta principal de Fernão de Oliveira, ao escrever esse documento historiogáfico de caráter nacionalista, era conclamar o povo a reivindicar o trono português que fora entregue ao reino espanhol sob o domínio de Filipe II em 1581 e,assim, provar a primazia de Portugal perante às outras nações. Com isso, esse manuscrito, que atualmente se encontra guardado na Biblioteca Nacional de Paris, registrado no Fundo Português sob a nova cota nº 12, tem uma especial importância, não só por apresentar a
situação da língua portuguesa em um momento de acontecimentos marcantes para a história
de Portugal, como também por representar o pensamento de Fernão de Oliveira quase
cinqüenta anos após a publicação de sua gramática descritiva da língua portuguesa. / Universidade Federal da Bahia. Instituto de Letras. Salvador-Ba, 2006.
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Os sintagmas adverbiais predicativos de constituintes no português brasileiro: uma perspectiva cartográfica do IPSantos, Paulo Roberto Pereira 21 February 2013 (has links)
Submitted by Cynthia Nascimento (cyngabe@ufba.br) on 2013-02-19T11:17:22Z
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Paulo Roberto Pereira Santos.pdf: 1193031 bytes, checksum: 0913999fb036c8e40ac3e6bb8167624d (MD5) / Approved for entry into archive by Fatima Cleômenis Botelho Maria (botelho@ufba.br) on 2013-02-21T13:48:43Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Paulo Roberto Pereira Santos.pdf: 1193031 bytes, checksum: 0913999fb036c8e40ac3e6bb8167624d (MD5) / Basicamente, dentro do âmbito da Lingüística Formal, as propostas teóricas acerca da sintaxe adverbial podem ser divididas em duas grandes visões analíticas, a saber: as Teorias da Adjunção Baseada Semanticamente (TABS) e as Teoria dos Especificadores Funcionais (TEF). Compondo essas duas perspectivas teóricas, podem ser ressaltadas as seguintes teorias: as hipóteses de JACKENDOFF (1972), de POLLOCK (1989), de ERNST (2006), de LAENZLINGER (1998), de COSTA (1999) e de CINQUE (1999). A maior parte dessas teorias acerca da sintaxe adverbial fundamenta-se na perspectiva da adjunção baseada semanticamente, notadamente as propostas de JACKENDOFF (1972), ERNST (2006) e COSTA (1999). Por sua vez, o outro grande paradigma de análise da sintaxe adverbial denominada de Teorias dos Especificadores Funcionais é representado pela tese de LAENZLINGER (1998) e, sobretudo, pela tese de CINQUE (1999). Nesta dissertação de mestrado, após tecer uma revisão bibliográfica acerca de todas essas propostas formalistas de estudo da sintaxe adverbial, adotamos a tese de CINQUE (1999) de que os sintagmas adverbiais preenchem posições sintáticas de especificadores de diferentes projeções funcionais (de Tempo, Aspecto, Modo/Modalidade, Número e Voz). Essa tese é comumente denominada de Hierarquia Linear Universal (HLU). Nela, CINQUE propõe a existência de aproximadamente 32 projeções funcionais nas quais os sintagmas adverbiais preenchem a posição de argumento externo (especificadores). Essa proposta é, também, denominada de cartografia do IP, sendo que o IP é a camada na qual devem ocorrer, justamente, os núcleos funcionais do verbo e o licenciamento de traços argumentais tais como Caso e Concordância (agree), segundo RIZZI (1997). Nosso corpus de análise é composto pelos advérbios predicativos citados em ILARI et al. (1990) e os exemplos citados pelos autores lidos, além daqueles outros criados a partir da intuição de falantes nativos da língua portuguesa do Brasil. Na sua classificação semântica, ILARI et al. divide os advérbios predicativos de constituintes em quatro subclasses, a saber: qualitativos, intensificadores, modalizadores e aspectualizadores. Partindo, então, da HLU, propomos posicionamentos sintáticos para os sintagmas adverbiais pertencentes a cada uma dessas subclasses semânticas. Com base na pesquisa desenvolvida, assim, argumentamos em prol da tese de CINQUE como hipótese teórica de maior poder de adequação explicativa para a explicação do posicionamento sintático dos sintagmas adverbiais nas línguas naturais. / Universidade Federal da Bahia. Instituto de Letras. Salvador-Ba, 2011.
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