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Esclerose múltipla = produção de citocinas pelos linfócitos Th17 e Th1 de pacientes tratados ou não com interferon beta e quantificação das células dentríficas plasmocitóides no líquido cefalorraquiano / Multiple sclerosis

Silva, Felipe von Glehn, 1978- 08 March 2010 (has links)
Orientador: Leonilda Maria Barbosa dos Santos, Benito Pereira Damasceno / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-16T11:38:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Silva_FelipevonGlehn_M.pdf: 1493222 bytes, checksum: 1c072cf5c2ad9f82ecb1b1e27c688bfc (MD5) Previous issue date: 2010 / Resumo: A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença primária do sistema nervoso central. Geralmente, expressa-se numa fase clínica de surto e remissão, mediada por lesões focais inflamatórias agudas na substância branca cerebral e medula espinhal, podendo evoluir para uma fase progressiva, mediada por perda axonal e neuronal. Paralelamente ao aumento do conhecimento sobre a participação dos linfócitos na execução da resposta imune, cresce a importância das células dendríticas na subseqüente regulação da resposta imune adquirida. O presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito do tratamento com o interferon beta na produção de citocinas pelos linfócitos Th17 / Th1 no sangue dos pacientes com EM forma remitente recorrente (EMRR), comparando-os com grupo controle e estudar a concentração de células dendríticas plasmocitóides (pDCs) no líquido cefalorraquiano (LCR) de pacientes com EMRR nas fases aguda e de remissão da doença. Trinta e quatro pacientes, divididos em grupos tratados com interferonß e não tratados, e um grupo controle de 20 voluntários sadios, foram avaliados quanto a resposta de linfoproliferação de células mononucleares extraídas do sangue periférico e colocadas em cultura com estímulo específico e inespecífico, além do grau de produção de citocinas pró- e anti- inflamatória. Posteriormente, a concentração de pDCs foi mensurada no LCR e sangue periférico de pacientes em fase de surto e em fase remissão da EMRR, comparadas com pacientes com doenças não inflamatórias do sistema nervoso central, analisados por citometria de fluxo. Os resultados demonstraram que o tratamento com o IFN-ß diminui a resposta proliferativa fisiológica dos linfócitos T de pacientes em tratamento, e modifica o padrão de citocinas pró- (IFN-? e IL-17) e anti- inflamatória (IL-10) nos pacientes com EMRR. As pDCs estão aumentadas no líquor de pacientes em surto, quando comparada a fase de remissão, sem correspondência no sangue periférico, indicando uma provável migração seletiva / Abstract: Multiple sclerosis (MS) is a primary disease of the central nervous system, clinically characterized by relapses mediated by acute inflammatory lesions in white matter. With time, the disease could evolve to a neurodegenerative phase, characterized by axonal loss. In parallel to the importance of T helpers lymphocytes in the genesis of disease, enhance the knowledge about the participation of dendritic cells in orchestrating the immune response. The objective of this study is to evaluate the effect of interferon beta therapy on the cytokine production of Th1 and Th17 subsets from MS patients, comparing with controls, and to study the plasmacytoid dendritic cells concentration in cerebrospinal fluid of MS patients in different phases, relapse and remitting, of disease. The proliferative response of lymphocytes from PBMC from thirty four patients divided in two groups, interferon beta therapy and no treatment, and a control group with twenty individuals were evaluated in culture with specific and non specific stimulation. After that, the level of pro and anti-inflammatory cytokine production were measure. In a second step, the pDCs concentrations were measured in CSF and PBMC of patients in different phases, comparing with patients with others non inflammatory diseases. The results showed that interferon beta therapy diminished the proliferative response of T lymphocytes compared with the non treated group and modify cytokine production of IFN-y, IL-17 and IL-10 in MS patients. The pDCs were increased in CSF in phase of relapse compared with remittion, with no corresponding increasing in PBMC, indicating a selective migration / Mestrado / Neurologia / Mestre em Ciências Médicas
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Quantificação nefelométrica da proteína beta-trace para o diagnóstico da fístula liquórica da base anterior do crânio = determinação do valor de corte em fluídos nasais utilizando dois grupos controles / Predictability of quantification of beta-trace protein for diagnosis of cerebrospinal fluid leak : cut off determination in nasal fluids with two control groups

Sampaio, Marcelo Hamilton 18 August 2018 (has links)
Orientador: Carlos Takahiro Chone / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-18T05:37:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Sampaio_MarceloHamilton_D.pdf: 2255683 bytes, checksum: 64e5351d5d01506d6f0127054945558d (MD5) Previous issue date: 2010 / Resumo: Introdução: A Fístula liquórica da base anterior do crânio é a comunicação anormal entre a cavidade nasal ou os seios paranasais e o espaço subaracnóideo. Sua presença aumenta a incidência de complicações, como principalmente a meningite, com riscos de morte ou de seqüelas, como surdez, déficits motores e cognitivos. O diagnóstico precoce e correto da fistula liquórica é importante para que o tratamento cirúrgico seja realizado o mais brevemente possível. A detecção de liquor em fluidos nasais é realizada como método diagnóstico da fistula liquórica e baseia-se na pesquisa de proteínas específicas do líquor em secreções nasais, e pode ser feita através da pesquisa da ß2-transferrina, um teste imunológico caro e pouco disponível no Brasil. Recentemente foi descrita a quantificação nefelométrica da proteína ß-trace para a identificação da fístula liquórica, uma proteína específica do cérebro e presente em altas concentrações no líquor. Os dados da literatura sugerem a mesma sensibilidade e especificidade que a ß2-transferrina. Grande parte dos laboratórios de análises clínicas possuem o equipamento nefelômetro para a quantificação da proteína ß-trace. Objetivo: Determinar o valor de corte para a medida da concentração da proteína ß-trace e a previsibilidade do teste em confirmar ou não a presença de fístula liquórica em secreções nasais no dois lados da cavidade nasal. Métodos: Secreção nasal foi coletada de pacientes com suspeita de fístula liquórica e de voluntários saudáveis. Amostras de liquor puro foram usadas. O teste nefelométrico foi utilizado para determinar a concentração da proteína ß-trace nas amostras. Os achados durante a cirurgia endonasal endoscópica foram o padrão ouro para o diagnóstico da fístula liquórica. RESULTADOS: Foi encontrado um valor de corte entre 0,244 e 0,496 mg/L. Os valores preditivos positivo e negativo foram de 100%. As médias de concentração de proteína ß- trace no lado nasal acometido foram maiores que as médias de concentração de proteína ß- trace no lado nasal não acometido, com diferença estatisticamente significante. Conclusão: Concentrações de proteína ß-trace acima de 0,496 mg/L são altamente sugestivas da presença de liquor nas secreções nasais examinadas. O teste nefelométrico da proteína ß-trace pode prever o lado nasal acometido pela fístula liquórica. O teste da proteína ß-trace é uma boa / Abstract: Background: Cerebrospinal fluid (CSF) leak of the anterior skull base is an abnormal communication between the subarachnoid space and the nasal cavity or the paranasal sinus. Its presence increases the incidence of complications, as meningitis, with risk of sequels. The early and correct diagnosis of the CSF leaks is important in order to perform surgical treatment as soon as possible. The CSF detection in nasal fluids is performed as a diagnostic method of CSF leak, based on the detection of brain-specific proteins in nasal fluids, and could be made through the ß2-transferrin test, an expensive immunological test, not available to the majority of the Brazilian hospitals. Recently, the detection of ß-trace protein for identification of CSF leaks has been described. Literature data suggests the same sensibility and specificity to the ß2-transferrin, because ß-trace protein is also a specific brain protein and it is present in CSF in high concentrations. The majority of Brazilian laboratories of clinical analysis have the nephelometric equipment for ß-trace protein detection. Objective: To determine threshold values for ß-trace protein concentrations in nasal cavity secretions as a predictor of CFS leak. Methods: Nasal secretions were collected from patients with suspicion of CSF leak and from healthy volunteers. Pure CSF samples were used. A nephelometric assay was used to determine the ß-trace protein concentration in samples. The gold standard diagnostic method was the surgery. Results: Values between 0.244 and 0.496 mg/L were determined for the cut-off. Positive predictive value and negative predictive value were 100%. The concentration in the affected side were higher than the contralateral side. Conclusion: ß-trace concentrations above 0.496 mg/L are highly suggestive of the presence of cerebrospinal fluid in examined nasal secretion. ß-trace protein nephelometric test can predict the side of the CSF leak. The ß-trace protein test is a good alternative for the detection of CSF leak in Brazilian hospitals / Doutorado / Otorrinolaringologia / Doutor em Ciências Médicas
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Concentrações de neopterina no soro e líquido cefalorraquidiano em pacientes com paraparesia espástica tropical/mielopatia associada ao HTLV-I (TSP/HAM) e indivíduos HTLV-I assintomáticos em Manaus, AM-Brasil

Takatani, Massanobu, 92-99987-2079 16 September 2004 (has links)
Submitted by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2017-09-15T13:43:10Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Massanobu Takatani.pdf: 640000 bytes, checksum: b0f89f0de528d3719eaa8b86952fc650 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2017-09-15T13:43:25Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Massanobu Takatani.pdf: 640000 bytes, checksum: b0f89f0de528d3719eaa8b86952fc650 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2017-09-15T13:43:55Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Massanobu Takatani.pdf: 640000 bytes, checksum: b0f89f0de528d3719eaa8b86952fc650 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-15T13:43:55Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Massanobu Takatani.pdf: 640000 bytes, checksum: b0f89f0de528d3719eaa8b86952fc650 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2004-09-16 / FAPEAM - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas / Introduction: The HTLV-I infection may lead to the HTLV-I-associated myelopathy/tropical spastic paraparesis (HAM/TSP), which is a chronic demyelinating neurological disease that affects the spinal cord and the white brain substance. Less than 5% of HTLV-I asymptomatic individuals will develop this disease. The first appearances of the disease occur in the fourth life decade and the march disorders, the muscle weakness and the hardness of the inferior members constitute the most important signs and symptoms. There is no effective treatment for this myelopath. Numerous researches sustain the idea that the inflammation and immunological process contribute for HAM/TSP pathophysiology. In this research, the neopterin concentrations in cerebrospinal fluid (CSF) serum were evaluated in patients with HAM/TSP and individuals with HTLV-I asymptomatic. Neopterin is a substance released by macrophage after stimulation by interferon-γ during the immune system activation process. Methodology: A neopterin concentrations were being in eleven HAM/TSP patients and twenty-one HTLV-I asymptomatic individuals. From this, eleven (34, 4%) of serum samples and ten (62, 5%) CSF samples from HAM/TSP patients, and twentyone (65, 6%) serum samples and six (37, 5%) CSF samples from HTLV-I asymptomatic individuals. The quantitative determination of neopterin concentration in serum and CSF was carried out by using a commercial diagnosis set, based on the principle of Enzyme immunoassay (ELISA), competitive type. Results: The average age for HAM/TSP patients was 48, 5 +11, 1 years-old and for HTLV-I asymptomatic individuals was 41, 5 + 7,7 years-old (p=0, 0440). The neopterin concentration average (DP) in serum of HAM/TSP patients was 10, 3 + 8, 9 nmol/l and for HTLV-I asymptomatic individuals was 4, 6 +/- 1, 2 nmol/l (Mann- Whitney, p=0, 0069). The average neopterin concentration (DP) in CSF of HAM/TSP patients was 30, 8 + 47, 8 nmol/l and for HTLV-I asymptomatic individuals was 3, 4 + 1, 1 nmol/l (Mann-Whitney, p=0, 0011). The average duration of the disease of HAM/TSP patients was 8,0 + 5 years and the average (DP) for motor disability was 4,6 + 1,8 (variation from 0 to 10). Conclusion: Differences in the average of neopterin concentration in serum and CSF were found between HAM/TSP patients and HTLV-I asymptomatic individuals. In HAM/TSP patients, neopterin concentration in serum and CSF haven’t shown any correlation with the disease period. The neopterin concentrations in CSF have shown correlation with the grade of motor disability, however, the same result was not observed in the serum. / Introdução: A infecção pelo vírus HTLV-I pode levar a Paraparesia Espástica Tropical/Mielopatia Associada ao HTLV-I (TSP/HAM), a qual é uma doença desmielinizante crônica progressiva que afeta a medula espinhal e a substância branca do cérebro. Menos de 5% dos portadores crônicos do HTLV-I desenvolverão essa complicação. As primeiras manifestações da doença ocorrem na quarta década de vida sendo que os distúrbios da marcha, a fraqueza e o enrijecimento dos membros inferiores constituem os principais sinais e sintomas de sua apresentação. Não há tratamento eficaz para essa mielopatia. Numerosos estudos sustentam a idéia de que processos inflamatórios e imunológicos contribuem para a etiopatogênese da TSP/HAM. Nesse estudo avaliaram-se as concentrações de neopterina no soro e líquido cefalorraquidiano (LCR), em pacientes com TSP/HAM e indivíduos HTLV-I assintomáticos. Neopterina é uma substância liberada pelos macrófagos após estimulação pelo interferon gama durante o processo de ativação do sistema imune. Metodologia: Concentrações de neopterina foram avaliadas em 11 pacientes com TSP/HAM e 21 indivíduos HTLV-I assintomáticos. Sendo 11 (34,4%) amostras de soro e 10 (62,5%) amostras de LCR de pacientes com TSP/HAM, e 21 (65,6%) amostras de soro e 06 (37,5%) amostras de LCR de indivíduos HTLV-I assintomáticos. A determinação quantitativa das concentrações de neopterina no soro e LCR foram realizadas empregando-se um conjunto diagnóstico comercial, baseado no princípio dos ensaios imunoenzimático (ELISA), do tipo competitivo. Resultados: A média de idade para os pacientes com TSP/HAM foi de 48,5 + 11,1 anos e para os indivíduos HTLV-I assintomáticos de 41,5 + 7,7 anos (p=0,0440). A concentração média (DP) de neopterina no soro de pacientes com TSP/HAM foi 10,3+8,9nmol/l e 4,6+1,2nmol/l em indivíduos HTLV-I assintomáticos (Mann- Whitney, p=0,0069). A concentração média (DP) de neopterina no LCR em pacientes com TSP/HAM foi 30,8+47,8 nmol/l, e 3,4 +1,1 nmol/l em indivíduos HTLVI assintomáticos (Mann-Whitney, p=0,0011). A média (DP) para o tempo de doença na TSP/HAM foi de 8,0 + 5,0 anos e a média (DP) para o grau de incapacidade motora foi de 4,6+ 1,8 (variação de 0 a 10). Conclusão: Encontramos diferenças nas médias das concentrações de neopterina no soro e LCR entre pacientes com TSP/HAM e indivíduos HTLV-I assintomáticos. Em pacientes com TSP/HAM, concentrações de neopterina no soro e LCR não apresentaram correlação com o tempo de doença. As concentrações de neopterina no LCR apresentaram correlação com o grau de incapacidade motora, porém, o mesmo não foi observado no soro.
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Estudo de bandas oligoclonais restritas ao líquido cefalorraquidiano em pacientes com esclerose múltipla na cidade de São Paulo / Study of oligoclonal bands restricted to the cerebrospinal fluid in multiple sclerosis patients in the city of São Paulo

Paulo Diniz da Gama 02 October 2009 (has links)
Introdução: O diagnóstico da esclerose múltipla (EM) embora seja clínico, se completa com os resultados de imagem de ressonância magnética, somados ainda com a análise do líquido cefalorraquidiano (LCR), que se constituem em ferramentas indispensáveis. A presença das bandas oligoclonais (BOC) no LCR faz parte do estudo da EM, assim como auxilio no diagnóstico. Existem grandes variações quanto à frequência de BOC em pacientes com EM nas diferentes populações, desde 90% em países nórdicos europeus, até 30 a 60% no Japão, China, Índia e Líbano. O presente estudo tem o objetivo de estabelecer o valor da análise do LCR para o diagnóstico da EM em nossa população, com ênfase na pesquisa de BOC. O estudo também objetiva correlacionar os resultados destas análises com as características clínicas e demográficas da amostra selecionada. Casuística e Métodos: Foram estudados 145 pacientes selecionados do Centro de Referência de Doenças Desmielinizantes do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Universidade de São Paulo, no período de agosto de 2005 a janeiro de 2008. Foram registrados para o estudo os dados demográficos, clínicos e da evolução da doença. O diagnóstico da EM foi estabelecido segundo o painel internacional de McDonald, revisado em 2005. A técnica utilizada para a pesquisa de BOC foi a focalização isoelétrica, seguida do immunoblotting, simultaneamente no LCR e no soro sanguíneo. Os resultados desta análise não foram utilizados para estabelecer o diagnóstico, ou para incluir pacientes na casuística da pesquisa. O grupo controle foi selecionado entre aqueles que se submeteram à anestesia raquidiana para cirurgias de pequeno porte. Resultados: Apresentaram BOC: 54,4% dos 90 pacientes com EM; 31,2% dos 16 pacientes com síndrome clínica isolada; 17,9% dos 39 pacientes com doenças neurológicas inflamatórias. No grupo controle, os 19 pacientes não apresentaram BOC. A sensibilidade das BOC foi calculada em 54,4%. A especificidade foi de 100% quando comparado ao grupo controle. Quando comparado com o grupo de pacientes com doenças neurológicas inflamatórias, a especificidade foi de 82,1%. Nos pacientes que se autodeclaram de cor parda ou preta, a frequência de BOC foi maior, com significância na borda do nível de significância de 5% (p=0,0518). Quanto aos aspectos clínicos evolutivos foi constatada maior presença de BOC nas formas progressivas recorrentes (100%); seguida da forma primariamente progressiva (87,5%); secundariamente progressiva (54,5%) e forma remitente recorrente (44,3%). A homogeneidade das BOC segundo as formas clínicas foi significante (p=0,0103), ao nível de significância de 5%. Conclusões: Este trabalho demonstra que a frequência de BOC em pacientes com EM foi de 54,4%, sendo menor que em outras séries mundiais. Estes resultados também não confirmam aqueles obtidos em estudos brasileiros prévios. A etnia e as formas de evolução clínica da doença influenciaram com significância na frequência de aparecimento das BOC. A baixa frequência das BOC no LCR de pacientes com EM pode ser decorrente de fatores associados à baixa e média prevalência da doença nesta região. / Introduction: The diagnosis of multiple sclerosis (MS) although clinical, is rounded out with the results of magnetic resonance imaging, in addition to an analysis of the cerebrospinal fluid (CSF), which form a set of indispensible tools. The presence of oligoclonal bands (OCB) in the CSF is used in the study and for the diagnosis of MS. The frequency of OCB in MS patients varies widely in different populations, ranging from 90% in Nordic countries, to 30 to 60% in Japan, China, India and Lebanon. The objective of the present study is to establish a reference value for the analysis of CSF for the diagnosis of MS in our population, with an emphasis on the study of OCB. A further objective of the study is to correlate the results of these analyses with the clinical and demographic characteristics of the sample selected. Methods: The sample was composed of 145 patients selected from the Demyelinating Diseases Reference Center of the Clinical Hospital of the University of São Paulo, from August 2005 to January 2008. Records containing demographic, clinical and disease progression were used for the study. The diagnosis of MS was established according to 2005 Revisions of the McDonald Criteria. To detect OCB, isoelectric focusing was employed, followed by immunoblotting, simultaneously in both the CSF and blood serum. The results of this analysis were not used to establish the diagnosis or to include patients in the study sample. The control group was selected from those who were submitted to spinal tap for anesthesia in minor surgery. Results: OCB were found in 54.4% of the 90 patients with MS, 31.2% of the 16 patients with isolated clinical syndrome, and 17.9% of the 39 patients with inflammatory neurological diseases. In the control group, 19 patients did not present OCB. The sensitivity of OCB was calculated to be 54.4%. The specificity was 100% when compared to the control group. When compared with the group of patients with inflammatory neurological diseases, the specificity was 82.1%. For the patients who classified themselves as colored or black, the frequency of OCB was higher, with borderline significance using a significance level of 5% (p=0.0518). With regard to clinical evolution of MS, the highest presence of OCB was found in the relapsing progressive types (100%); followed by the primary progressive type (87.5%); secondary progressive type (54.5%); and relapsing remitting type (44.3%). The homogeneity of the OCB in relation to the clinical types was significant (p=0.0103), at a significance level of 5%. Conclusions: This study shows that the frequency of OCB in patients with MS was 54.4%, lower than the findings of other worldwide series. Moreover, these results do not confirm those obtained in other Brazilian studies. Race and clinical progression of the disease influenced, in a statistically significant manner, the frequency of the presence of OCB. The low frequency of OCB in the CSF of patients with MS may be the result of factors associated with the low and medium prevalence of this disease in this region.
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Fatores associados à hidrocefalia em pacientes com mucopolissacaridose

Dalla Corte, Amauri January 2017 (has links)
Introdução: As mucopolissacaridoses (MPS) constituem um grupo de doenças lisossômicas caracterizadas pela deficiência de uma das enzimas responsáveis pela degradação dos glicosaminoglicanos (GAGs). É difícil determinar a incidência precisa de hidrocefalia em pacientes com MPS, pois não possui uma definição formal por consenso. Além disso, é difícil distinguir a hidrocefalia comunicante da dilatação ventricular secundária à atrofia cerebral, porque ambas apresentam características clínicas e neuroradiológicas comuns. Embora várias técnicas sejam usadas para identificar pacientes com MPS com maior probabilidade de ter hidrocefalia e responder ao tratamento cirúrgico, não existe um método definitivo para provar o diagnóstico. Objetivos: Avaliar a relação entre ventriculomegalia, volume cerebral e liquórico, fluxo de líquor aquedutal e cervical e pressão de abertura liquórica em pacientes com MPS, e detectar potenciais biomarcadores para as alterações da circulação liquórica. Métodos: Quarenta e três pacientes com MPS (12 MPS I, 15 MPS II, 5 MPS III, 9 MPS IV A e 2 MPS VI) realizaram testes clínicos e de desenvolvimento neurológico, ressonância magnética (RM) nas sequências T1, T2, FLAIR e por contraste de fase, seguidas por punção lombar para avaliação da pressão de abertura liquórica. Para a análise das variáveis da RM, foram medidos: volume cerebral e liquórico, carga de lesões na substância branca (LSB), índice de Evans, largura do terceiro ventrículo, ângulo do corpo caloso, espaços perivasculares dilatados (EPVD), estenose da junção craniocervical, volume de stroke aquedutal e cervical, e concentração de GAGs no líquor. Resultados: As formas graves e a macrocefalia estiveram significativamente associadas com a ventriculomegalia, principalmente com o índice de Evans (p = 0.004 e p = 0.008, respectivamente). A carga de LSB apresentou uma forte correlação com as medidas ventriculares e o volume liquórico ventricular (rs = 0.51, p = 0.001). A dilatação ventricular supratentorial e o volume de líquor ventricular apresentaram uma correlação moderada com o volume de stroke aquedutal (VSA) (rs = 0.46, p = 0.002). A pressão de abertura liquórica não se correlacionou nem com as três medidas da ventriculomegalia, nem com a volumetria liquórica, nem com o VSA. O prejuízo cognitivo e os EPVD mostraram uma associação significativa com a ventriculomegalia, especialmente com a largura do terceiro ventrículo (p = 0.019 e p = 0.001, respectivamente). Os EPVD em quantidade aumentada também apresentaram uma significativa associação com o VSA elevado (p = 0.007). Conclusões: Nos pacientes com MPS, a ventriculomegalia está associada a um fenótipo grave da doença, maior declínio cognitivo e maior extensão das LSB e EPVD. Existem associações entre as medidas de fluxo liquórico e as medidas relacionadas à volumetria liquórica. Além disso, as medidas volumétricas estão associadas a quantidade de EPVD. / Background: The mucopolysaccharidoses (MPS) are a group of lysosomal diseases characterized by a deficiency in one of the lysosomal enzymes responsible to degrade glycosaminoglycans (GAGs). The precise incidence of hydrocephalus in patients with MPS is hard to determine, because it lacks a formal, consensus-based definition. In addition, it is difficult to distinguish communicating hydrocephalus from ventricular dilatation secondary to brain atrophy, because both share common clinical and neuroradiological features. Although various techniques are used to identify MPS patients who are most likely to have hydrocephalus and respond to surgical treatment, no definitive method exists to prove diagnosis. Objectives: To assess the relationship between ventriculomegaly, brain and cerebrospinal fluid (CSF) volumes, aqueductal and cervical CSF flows, and CSF opening pressure in MPS patients, and to provide potential biomarkers for abnormal CSF circulation. Methods: Forty-three MPS patients (12 MPS I, 15 MPS II, 5 MPS III, 9 MPS IV A and 2 MPS VI) performed clinical and neurodevelopmental tests, and T1, T2, FLAIR and phase-contrast magnetic resonance imaging (MRI) followed by a lumbar puncture with the CSF opening pressure assessment. For the analysis of MRI variables, the following measures were performed: brain and CSF volumes, white matter (WM) lesion load, Evans’ index, third ventricle width, callosal angle, dilated perivascular spaces (PVS), craniocervical junction stenosis, aqueductal and cervical CSF stroke volumes, and CSF GAGs concentration Results: The severe forms and the macrocephaly were significantly associated with the ventriculomegaly, mainly with the Evans’ index (p = 0.004 and p = 0.008, respectively). The WM lesion load presented a high correlation with the ventricular measurements and the ventricular CSF volume (rs = 0.51, p = 0.001). The supratentorial ventricular dilation and the ventricular CSF volume presented a moderate correlation with the aqueductal CSF stroke volume (ACSV) (rs = 0.46, p = 0.002). The CSF opening pressure did not correlate with either the three measures of ventriculomegaly, either with the CSF volumetry or with the ACSV. The cognitive impairment and the dilated PVS showed a significant association with the ventriculomegaly, especially with the width of the third ventricle (p = 0.019 and p = 0.001, respectively). Increased amount of dilated PVS also had a significant association with the elevated ACSV (p = 0.007). Conclusions: In MPS patients ventriculomegaly is associated with a severe phenotype, increased cognitive decline, WM lesion severity and enlarged PVS. There are associations between CSF flow measurements and measurements related to CSF volumetrics. Also, the volumetric measurements are associated with the degree of dilated PVS.
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Investigação anatômica e funcional das lesões cerebrais induzidas pelo Lupus Eritematoso sistêmico

Jackowski, Andrea Parolin January 2001 (has links)
Resumo não disponível.
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Avaliação do transplante intratecal de células tronco mesenquimais alogênicas em equinos sadios e portadores de sequelas neurológicas

Barberini, Danielle Jaqueta. January 2017 (has links)
Orientador: Rogerio Martins Amorim / Resumo: As células-tronco mesenquimais (CTM) apresentam propriedades antiinflamatórias, imunomoduladoras, neuroprotetoras e neurorregenerativas. Pela capacidade regenerativa limitada do tecido neural, o potencial terapêutico das células-tronco tem sido estudado em várias enfermidades do sistema nervoso central (SNC). Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a viabilidade, segurança e a resposta a transplantes intratecais sucessivos, de CTM provenientes de diversas fontes em equinos. Para isso, foram avaliados o potencial de transdiferenciação, terapêutico e o co-cultivo com líquido cefalorraquidiano (LCR) de CTM provenientes da medula óssea, tecido adiposo e cordão umbilical. Posteriormente, as CTM foram utilizadas para o transplante por via intratecal (IT) pela cisterna lombo-sacra (LS), atlanto-occipital (AO) e entre as vértebras C1-C2 em animais sadios (GS), totalizando 3 aplicações com intervalo de 30 dias. Adicionalmente as CTM foram rastreadas por cintigrafia após os transplantes pelas via AO e LS. Finalmente, as CTM foram utilizadas para o transplante IT entre as vértebras C1-C2 em animais com incoordenação motora decorrente de Mieloencefalite Equina por Protozoário (MEP) – grupo doente (GD), sob o mesmo protocolo. Todos os animais (GS e GD) foram avaliados por exame clínico e neurológico, análise hematológica e do LCR antes e após os transplantes. Os resultados demonstraram que as CTM provenientes de diversas fontes apresentaram efeitos positivos na presença de LCR,... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Doutor
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Investigação anatômica e funcional das lesões cerebrais induzidas pelo Lupus Eritematoso sistêmico

Jackowski, Andrea Parolin January 2001 (has links)
Resumo não disponível.
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Fatores associados à hidrocefalia em pacientes com mucopolissacaridose

Dalla Corte, Amauri January 2017 (has links)
Introdução: As mucopolissacaridoses (MPS) constituem um grupo de doenças lisossômicas caracterizadas pela deficiência de uma das enzimas responsáveis pela degradação dos glicosaminoglicanos (GAGs). É difícil determinar a incidência precisa de hidrocefalia em pacientes com MPS, pois não possui uma definição formal por consenso. Além disso, é difícil distinguir a hidrocefalia comunicante da dilatação ventricular secundária à atrofia cerebral, porque ambas apresentam características clínicas e neuroradiológicas comuns. Embora várias técnicas sejam usadas para identificar pacientes com MPS com maior probabilidade de ter hidrocefalia e responder ao tratamento cirúrgico, não existe um método definitivo para provar o diagnóstico. Objetivos: Avaliar a relação entre ventriculomegalia, volume cerebral e liquórico, fluxo de líquor aquedutal e cervical e pressão de abertura liquórica em pacientes com MPS, e detectar potenciais biomarcadores para as alterações da circulação liquórica. Métodos: Quarenta e três pacientes com MPS (12 MPS I, 15 MPS II, 5 MPS III, 9 MPS IV A e 2 MPS VI) realizaram testes clínicos e de desenvolvimento neurológico, ressonância magnética (RM) nas sequências T1, T2, FLAIR e por contraste de fase, seguidas por punção lombar para avaliação da pressão de abertura liquórica. Para a análise das variáveis da RM, foram medidos: volume cerebral e liquórico, carga de lesões na substância branca (LSB), índice de Evans, largura do terceiro ventrículo, ângulo do corpo caloso, espaços perivasculares dilatados (EPVD), estenose da junção craniocervical, volume de stroke aquedutal e cervical, e concentração de GAGs no líquor. Resultados: As formas graves e a macrocefalia estiveram significativamente associadas com a ventriculomegalia, principalmente com o índice de Evans (p = 0.004 e p = 0.008, respectivamente). A carga de LSB apresentou uma forte correlação com as medidas ventriculares e o volume liquórico ventricular (rs = 0.51, p = 0.001). A dilatação ventricular supratentorial e o volume de líquor ventricular apresentaram uma correlação moderada com o volume de stroke aquedutal (VSA) (rs = 0.46, p = 0.002). A pressão de abertura liquórica não se correlacionou nem com as três medidas da ventriculomegalia, nem com a volumetria liquórica, nem com o VSA. O prejuízo cognitivo e os EPVD mostraram uma associação significativa com a ventriculomegalia, especialmente com a largura do terceiro ventrículo (p = 0.019 e p = 0.001, respectivamente). Os EPVD em quantidade aumentada também apresentaram uma significativa associação com o VSA elevado (p = 0.007). Conclusões: Nos pacientes com MPS, a ventriculomegalia está associada a um fenótipo grave da doença, maior declínio cognitivo e maior extensão das LSB e EPVD. Existem associações entre as medidas de fluxo liquórico e as medidas relacionadas à volumetria liquórica. Além disso, as medidas volumétricas estão associadas a quantidade de EPVD. / Background: The mucopolysaccharidoses (MPS) are a group of lysosomal diseases characterized by a deficiency in one of the lysosomal enzymes responsible to degrade glycosaminoglycans (GAGs). The precise incidence of hydrocephalus in patients with MPS is hard to determine, because it lacks a formal, consensus-based definition. In addition, it is difficult to distinguish communicating hydrocephalus from ventricular dilatation secondary to brain atrophy, because both share common clinical and neuroradiological features. Although various techniques are used to identify MPS patients who are most likely to have hydrocephalus and respond to surgical treatment, no definitive method exists to prove diagnosis. Objectives: To assess the relationship between ventriculomegaly, brain and cerebrospinal fluid (CSF) volumes, aqueductal and cervical CSF flows, and CSF opening pressure in MPS patients, and to provide potential biomarkers for abnormal CSF circulation. Methods: Forty-three MPS patients (12 MPS I, 15 MPS II, 5 MPS III, 9 MPS IV A and 2 MPS VI) performed clinical and neurodevelopmental tests, and T1, T2, FLAIR and phase-contrast magnetic resonance imaging (MRI) followed by a lumbar puncture with the CSF opening pressure assessment. For the analysis of MRI variables, the following measures were performed: brain and CSF volumes, white matter (WM) lesion load, Evans’ index, third ventricle width, callosal angle, dilated perivascular spaces (PVS), craniocervical junction stenosis, aqueductal and cervical CSF stroke volumes, and CSF GAGs concentration Results: The severe forms and the macrocephaly were significantly associated with the ventriculomegaly, mainly with the Evans’ index (p = 0.004 and p = 0.008, respectively). The WM lesion load presented a high correlation with the ventricular measurements and the ventricular CSF volume (rs = 0.51, p = 0.001). The supratentorial ventricular dilation and the ventricular CSF volume presented a moderate correlation with the aqueductal CSF stroke volume (ACSV) (rs = 0.46, p = 0.002). The CSF opening pressure did not correlate with either the three measures of ventriculomegaly, either with the CSF volumetry or with the ACSV. The cognitive impairment and the dilated PVS showed a significant association with the ventriculomegaly, especially with the width of the third ventricle (p = 0.019 and p = 0.001, respectively). Increased amount of dilated PVS also had a significant association with the elevated ACSV (p = 0.007). Conclusions: In MPS patients ventriculomegaly is associated with a severe phenotype, increased cognitive decline, WM lesion severity and enlarged PVS. There are associations between CSF flow measurements and measurements related to CSF volumetrics. Also, the volumetric measurements are associated with the degree of dilated PVS.
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Investigação anatômica e funcional das lesões cerebrais induzidas pelo Lupus Eritematoso sistêmico

Jackowski, Andrea Parolin January 2001 (has links)
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