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Desenvolvimento neuropsicomotor infantil: fatores determinantes na pobrezaSouza de Paiva, Giselle 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Nos primeiros anos de vida, crianças em situação de pobreza são expostas a
múltiplos fatores de risco que podem levar a um comprometimento global no
desenvolvimento infantil. No entanto, ainda não estão bem estabelecidos os mecanismos
pelos quais estes fatores influenciam o desenvolvimento. A maior parte dos estudos nesta
área agrupa os indivíduos em uma ampla categoria socioeconômica baixa, não levando em
conta os diferentes níveis de pobreza e a possível concentração de fatores de risco em
algum destes níveis, justificando a realização de novas pesquisas que venham a abordar esta
questão. Objetivos: verificar a associação entre o desenvolvimento neuropsicomotor e a
condição socioeconômica de lactentes atendidos no Programa Saúde da Família. Métodos:
estudo transversal com componente analítico, realizado em quatro Unidades de Saúde da
Família da Microrregião 4.2 do Distrito Sanitário IV da Prefeitura do Recife, Pernambuco,
Brasil. De fevereiro a agosto de 2008, foram recrutadas 136 crianças entre 9 e 12 meses de
vida, representando 86% dos lactentes nesta faixa etária cadastrados nas Unidades de Saúde
da Família. A condição socioeconômica da família foi verificada segundo um instrumento
de medição adaptado para realidade brasileira por Issler e Giugliani, denominado Índice do
Nível Socioeconômico. Este instrumento incluía 13 itens relacionados com a constituição
da família e condições do domicílio e peridomicílio. O desenvolvimento neuropsicomotor
foi estudado através do teste de triagem da Bayley III. Foram coletados ainda dados
demográficos das famílias e biológicos das crianças. Resultados: observou-se que a
Resumo
Paiva, Giselle Souza de Desenvolvimento neuropsicomotor infantil: fatores determinantes na pobreza
Resumo
maioria dos lactentes encontrava-se na categoria Competente em todos os domínios do
desenvolvimento infantil. Cerca de 20% das famílias encontravam-se no quartil inferior do
Índice do Nível Socioeconômico. O nível socioeconômico esteve associado à suspeita de
atraso no domínio da comunicação receptiva (p=0,05). O desemprego materno e paterno
apresentou impacto negativo nos domínios da comunicação receptiva e na cognição
(p=0,01 e p=0,03, respectivamente). Não possuir telefone celular, refletindo o baixo nível
socioeconômico da família, esteve associado a um pior desempenho cognitivo (p=0,03) e
da motricidade grossa (p=0,04). Conclusões: os resultados do presente estudo sugerem que
lactentes de níveis socioeconômicos mais baixos apresentam mais frequentemente suspeita
de atraso em seu desenvolvimento infantil, especificamente no desenvolvimento da
comunicação receptiva. Políticas públicas que promovam a vigilância do desenvolvimento
infantil e estratégias de intervenção a longo prazo devem ser enfatizadas em subgrupos de
pior nível socioeconômico, contribuindo para que estas crianças tenham maior chance de se
tornar cidadãos produtivos no futuro
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Consumo alimentar de lactentes no primeiro ano de vida na Zona da Mata Meridional de Pernambuco: um estudo de coorteSEQUEIRA, Leopoldina Augusta de Souza January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Esta tese, constituída de dois artigos, investigou o impacto da alimentação de uma coorte de
lactentes nascidos entre setembro de 1997 a agosto de 1998, nas áreas urbanas de quatro
municípios da Zona da Mata Meridional de Pernambuco, por meio da ingestão mediana de
nutrientes. O primeiro artigo relacionou o consumo alimentar, considerando a presença ou
ausência do leite materno, com o crescimento no primeiro semestre de vida, utilizando as
novas curvas da OMS. Os lactentes em aleitamento materno exclusivo ou predominante
apresentaram melhor perfil de crescimento. O consumo de energia dos lactentes sem
aleitamento materno ou com aleitamento complementado ultrapassou as Dietary Reference
Intakes. O segundo artigo analisa os lactentes no primeiro ano de vida, comparando estado
nutricional e ingestão de nutrientes com o padrão de aleitamento aos quatro meses de idade
(aleitamento materno exclusivo ou predominante versus sem aleitamento materno).
Comparou-se a ingestão de nutrientes com as DRI e o estado nutricional segundo os índices
peso e comprimento para idade, peso para comprimento e índice de massa corporal. Os
resultados demonstraram introdução precoce de outros alimentos, especialmente água, chás e
leite de vaca e reduzida variedade de alimentos complementares a partir do sexto mês de vida.
Lactentes que estavam sem aleitamento materno apresentaram elevada ingestão da maioria
dos nutrientes estudados, acima do recomendado (DRI), quando comparados aos que estavam
em aleitamento materno exclusivo ou predominante. Lactentes em aleitamento apresentaram
melhor situação nutricional no primeiro semestre de vida. Os resultados reforçam os
benefícios do aleitamento materno nos primeiros seis meses de vida, ressaltando a
necessidade de intensificar ações de estímulo ao aleitamento exclusivo até seis meses e à
introdução de alimentação complementar em tempo oportuno para o adequado crescimento e
desenvolvimento da criança
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Análise dos vínculos afetivos na adoção : um olhar para as condições ambientais e afetivas na maternagem de mães adotivas. /Silva, Anna Cecilia Latanzio Rodrigues January 2019 (has links)
Orientador: Jorge Luís Ferreira Abrão / Resumo: A proposta deste trabalho é contribuir para a compreensão da constituição do vínculo mãe-bebê nas experiências de maternagem em mãe adotivas, a partir de uma perspectiva teórica winnicottiana. Tais construções vinculares referem-se à construção da maternagem na relação mãe-bebê, a partir de um vivenciar da preocupação materna primária, holding, handling, das apresentações de objeto, entre outros movimentos psíquicos que compõem o desenvolvimento da “mãe suficientemente boa”. Neste sentido, amplia-se essa compreensão e análise deste fenômeno em mães adotivas, que em grande parte advêm de um processo de infertilidade e chegam carregadas de estigmas e fantasias que precisam ser descontruídas para a efetivação do maternar, além de transitarem por um processo jurídico que desperta conteúdos psíquicos, muitas vezes oriundos de fatores inconscientes que ficam expostos na construção da maternagem. Diante disso, para o desenvolvimento desta pesquisa qualitativa, foi utilizado o Procedimento do Desenho-Estória com Tema e a entrevista semiestruturada, com quatro mães que estavam no momento da pesquisa com filhos de até 4 anos de idade. O método psicanalítico e a narrativa psicanalítica percorreram toda a análise dos dados e construção dos resultados. Verificou-se que há diversos lutos a serem vividos dentro do campo da adoção, ou seja, o luto da perda da fertilidade, dos filhos e dos pais ideais, entre outros. A vivência da preocupação materna primária e os desdobramentos desta experiên... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The proposal of this paper is to contribute to the understanding of the constitution of the mother-baby bond in the experiences of adoptive mothers, from a winnicottian theorical perspective. Such binding constructions refer to the construction of motherhood in the mother-baby relationship, from the experience of primary maternal concern, holding, handling, from object presentations, among other psychic movements that take part in the development of the “sufficiently good mother”. In this sense, this understanding and analysis of this phenomenon is broadened in adoptive mothers, which in a great part come from a process of infertility and come loaded of stigmas and fantasies that need to be deconstructed to realize the maternal, besides passing through a legal process, which arouses psychic contents, often coming from unconscious factors that are exposed in the construction of motherhood. Therefore, for the development of this qualitative research, it was used the Story-Drawing Procedure with Theme and the semi-structured interview with four mothers who were in the moment of the research with children up to four years old. The psychoanalytic method and the psychoanalytic narrative went through all the analysis of data and the construction of results. It was found that there are several mourning to be experienced within the adoption field, that is, the mourning of fertility loss, ideal children and parents, among others. The experience of primary maternal concern and the conse... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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"Estudo do sono em crianças portadoras de doenças cardíacas" / Sleep study in infants with congenital cardiacYkeda, Daisy Satomi 16 August 2005 (has links)
Avaliou-se a arquitetura do sono e distúrbios respiratórios do sono (DRS) em crianças (6 a 12 meses) portadoras de doenças cardíacas congênitas (DCC) sem (DCC-NH) e com presença hipoxemia (DCC-H) durante a vigília. Foram estudadas 21 crianças através de polissonografia noturna (7 DCC-NH, 7 DCC-H e 7 controles). O índice de distúrbios respiratórios (eventos/hora de sono) foi de 2,2, 2,5 e 0,7 nos grupos DCC-NH, DCC-H e controle, respectivamente, p < 0,05. A saturação de oxigênio mínima foi de 79%, 73% e 90% nos grupos DCC-NH, DCC-H e controle, respetivamente, p < 0,05. Apesar do alto índice de DRS nas crianças com DCC, a arquitetura do sono mostrou-se preservada / This study has investigated the sleep architecture and sleep breathing disorders (SBD) in infants (6 to 12 months) with congenital cardiac disease (CCD). Nocturnal polysomnography was performed in 21 infants: 7 non-hypoxemic, 7 hypoxemic and 7 healthy infants (control group). The respiratory disturbance index (events/hour) was 2.2, 2.5 and 0.7 in the non-hypoxemic, hypoxemic and control group (p < 0.05). The minimum oxygen saturation was 79% for the non-hypoxemic group, 73% for the hypoxemic group and 90% for the control group. Despite the high respiratory disturbance index the sleep architecture was preserved in infants with CCD
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Fatores sociodemográficos e excesso de peso em crianças participantes de programa governamental de distribuição de leite fortificado / Sociodemographic factors and overweight in children participating in governmental program for the distribution of fortified milkEscaldelai, Fernanda Martins Dias 02 September 2014 (has links)
Introdução: Estudos anteriores mostraram a efetividade do Projeto VIVALEITE para o ganho de peso de crianças menores de dois anos. Como o programa é efetivo, é possível que crianças ingressantes com peso próximo ao limite considerado adequado para idade o ultrapassem no decorrer de sua participação. Verificar se há variáveis sociodemográficas associadas ao excesso de peso poderá permitir o estabelecimento de medidas preventivas por parte dos gestores do programa. Objetivo: Analisar a associação entre fatores sociodemográficos e excesso de peso em participantes do Projeto VIVALEITE. Métodos: Estudo de coorte com dados de 1.039 crianças de famílias de baixa renda do interior do Estado de São Paulo, ingressantes no projeto VIVALEITE com seis meses de idade e peso próximo ao limite superior de adequação, no período de janeiro de 2003 a setembro de 2008. Investigou-se a proporção de crianças que ficam com excesso de peso durante a participação no programa e as associações com as condições sociodemográficas de cada criança (amamentação aos seis meses, sexo e peso ao nascer) e dos respectivos responsáveis (condição conjugal, idade, situação de trabalho e escolaridade). A modelagem foi feita por meio de regressão logística, com as variáveis socioeconômicas em cada idade de pesagem (9 a 23 meses) e regressão logística multinível das variáveis socioeconômicas e o conjunto das idades de pesagem. O processamento foi feito com o pacote estatístico Stata 10.1. Resultados: Conforme análise multinível, a categoria sim da variável aleitamento materno aos seis meses (OR=0,29, p=0,000) e a categoria trabalha da variável situação de trabalho materno (OR=0,36, p=0,012) foram associadas significantemente ao excesso de peso das crianças. As variáveis peso ao nascer, sexo, condição conjugal, idade materna e escolaridade não foram associadas estatisticamente ao excesso de peso. Conclusões: A não amamentação aos seis meses e a condição de não trabalho materno são os fatores sociodemográficos positivamente / Introduction: Previous studies have shown the effectiveness of VIVALEITE Project to gain weight in children under two years old. As the program is effective, it is possible that children who began weighting close to the limit considered appropriate for the age during their participation this weight exceed the limit. Examine for sociodemographic variables associated with overweight may allow the establishment of preventive measures by program managers. Objective: To analyze the association between sociodemographic factors and overweight in participants of VIVALEITE Project. Methods: Cohort study with data from 1,039 infants from low-income families in the state of São Paulo, who were admitted on Vivaleite design with six months of age and weight near the upper limit of adequacy, from January 2003 to September 2008. Investigate the proportion of children who became overweight during participation in the program and associations with sociodemographic conditions of each child (breastfeeding at six months, sex and birth weight) and their guardians (marital status, age, employment status and education). The modeling was performed using logistic regression with socioeconomic variables in each age in the moment by weigh (9-23 months) and multilevel logistic regression of socioeconomic variables and all the ages of weighing. Stata 10.1 program version was used for analysis. Results: As multilevel analysis, the category yes of breastfeeding at six months (OR = 0.29, p = 0.000) and maternal work category (OR = 0.36, p = 0.012) were significantly associated with the overweight in children. The variables birth weight, sex, marital status, maternal age and education were not statistically associated with overweight. Conclusions: The absence of breastfeeding at six months and the condition of maternal unemployment are the sociodemographic factors positively associated with overweight infants participating in the program
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Aleitamento materno em lactentes com e sem fissura labial: estratégias de enfrentamento e nível de estresse materno / Breastfeeding in infants with and without cleft lip: coping strategies and level of maternal stressCarvalho, Maria Lúcia Nejm de 03 September 2012 (has links)
Objetivos: Investigar o nível de estresse e as estratégias de enfrentamento adotadas na situação de aleitamento materno exclusivo e não aleitamento materno exclusivo para a comparação entre mães de lactentes com fissura labial e de lactentes sem fissura labial, com idades inferiores a seis meses; analisar e descrever interações entre nível de estresse materno, estratégias de enfrentamento, aspectos sociodemográficos, gênero, idade e extensão da fissura labial do lactente e tipo de aleitamento.Métodos: Estudo transversal, alinhado à perspectiva quanti-qualitativa, com amostra de 200 mães de lactentes com e sem fissura labial subdivididas em quatro grupos: grupo 1: 50 mães de lactentes com fissuras de lábio completas e incompletas e que estavam em aleitamento materno exclusivo, agendadas para o caso novo no Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC), grupo 2: 50 mães de lactentes sem fissuras de lábio em aleitamento materno exclusivo, atendidas em duas Unidades Básicas de Saúde (UBS), grupo 3: 50 mães de lactentes com fissuras de lábio completas e incompletas e que não estavam em aleitamento materno exclusivo, agendadas para caso novo no HRAC, grupo 4: 50 mães de lactentes sem fissuras de lábio e que não estavam em aleitamento materno exclusivo, atendidas nas UBS. Realizado no Ambulatório, setor de caso novo, do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais, USP e em duas Unidades Básicas de Saúde, Bauru. Instrumentos: Inventário de Sintomas de Stress de Lipp (ISSL), Inventário de Estratégias de Coping, Prontuários de pacientes do HRAC, Entrevista semi-estruturada e Questionário de situação socioeconômica familiar nas UBS. Resultados: Constatou-se que o diagnóstico de stress ocorreu em 55 mães de lactentes com fissura e em 70 mães de lactentes sem fissura, sendo que o stress não foi associado com fissuras de lábio, de lactentes. Destacaram-se as estratégias de coping: autocontrole no aleitamento materno e no aleitamento materno exclusivo; afastamento, busca de suporte social e fuga/esquiva no aleitamento artificial.Conclusões: Os resultados indicam a importância do apoio para a redução do estresse e na utilização de estratégias de enfrentamento que minimizem os estressores na situação de aleitamento materno, com ênfase nos trabalhos multidisciplinares. / Objectives: To investigate the level of stress and coping strategies in situations of exclusive breastfeeding and not breastfeeding exclusively for the comparison between mothers of infants with cleft lip and infants without cleft lip, under the age of six months; to analyze and describe interactions between level of maternal stress, coping strategies, sociodemographic characteristics, gender, age and extent of cleft lip and type of infant feeding. Methods: A cross-sectional study along with a quantitative and qualitative perspective, with a sample of 200 mothers of infants with and without cleft lip divided into four groups: group 1: 50 mothers of infants with complete and incomplete cleft lip, who, had been exclusively breastfeeding and scheduled for medical care at the Hospital for Rehabilitation of Craniofacial Anomalies (HRAC), group 2: 50 mothers of infants without cleft lip on exclusive breastfeeding, seen at two Basic Health Units (BHU), group 3: 50 mothers of infants with complete and incomplete cleft lip that hadnt been exclusively breastfeeding and scheduled for medical care at the HRAC, group 4: 50 mothers of infants without cleft lip and who had not been exclusively breastfeeding and that had been seen at the BHU. Held at the Ambulatory, where new cases arrive, at the Hospital for Rehabilitation of Craniofacial Anomalies, USP and at two Basic Health Units, Bauru. Instruments: Inventory of Stress Symptoms of Lipp (ISSL), Coping Strategies Inventory, medical records from the HRAC, semi-structured interview, family and socioeconomic questionnaire at the BHUs. Results: The diagnosis of stress occurred in 55 mothers of infants with cleft lip and 70 mothers of infants without cleft lip, and the stress was not associated with the occurrence of cleft lip in infants. The following coping strategies stood out: self-control in breastfeeding and in exclusive breastfeeding; detachment, seeking for social support, and escape / avoidance in artificial feeding. Conclusions: The results indicate the importance of support for stress reduction and the use of coping strategies that minimize stress on breastfeeding status, with emphasis on multidisciplinary work.
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O desenvolvimento motor de recém-nascidos pré-termo e a termo até a aquisição da marcha segundo Alberta Infant Motor Scale: um estudo de coorte / Motor development in preterm and term infants until walking independently according to Alberta Infant Motor Scale: a cohort studyRestiffe, Ana Paula 28 August 2007 (has links)
A prematuridade se caracteriza por ser qualitativamente distinta do nascimento de termo, em função das intercorrências neonatais, do impacto do período de permanência na incubadora e da influência da ação da gravidade no desenvolvimento postural, do equilíbrio e da locomoção. Este estudo teve como OBJETIVOS: 1- comparar a coordenação motora axial de lactentes pré-termo (RNPT) saudáveis, com a de lactentes de termo (RNT), por meio dos escores da Alberta Infant Motor Scale (AIMS), segundo a idade cronológica (ICr) e corrigida (ICo), a partir do termo até a utilização da marcha independente como principal meio de locomoção; 2- verificar período de aquisição, entre RNPT e RNT, segundo ICo, de 7 itens avaliados pela AIMS (transição de quatro apoios para sentado; engatinhar; segurar o(s) pé(s) em supino; sentar-se independente; transição de sentado para quatro apoios; ficar em pé sem apoio; marcha independente); 3- determinar a influência de variáveis biológicas e sóciodemográficas para obtenção da marcha em RNPT. MÉTODOS: estudo coorte, prospectivo, observacional, mensal e comparativo entre 101 RNPT (grupo de estudo) e 52 RNT (grupo controle). Foram ajustados modelo de regressão beta e equações de estimação generalizada para curvas de ICr e ICo, a fim de comparar a média mensal dos escores entre os grupos. Para comparar as idades de aquisição dos sete itens da AIMS entre os RNT e RNPT, foram utilizadas estimativas de Turnbull da distribuição da idade e modelo de taxa de falhas proporcionais de Cox para censuras intervalares. Para análise estatística dos resultados das médias mensais entre os grupos e as idades de aquisição dos itens, recorreu-se à construção de intervalo de confiança (IC). Para análise das variáveis prognósticas no tempo da aquisição da marcha nos RNPT, análise de sobrevivência para censuras intervalares e modelo de regressão Weibull foram utilizados. O nível de significância considerado foi < 5%. RESULTADOS: Finalizaram o estudo 77 RNPT e 49 RNT. Os escores segundo ICr dos RNPT demonstraram ser estatisticamente inferiores em relação aos dos RNT. Segundo a ICo, os escores dos RNPT tornaram-se equivalentes aos dos RNT, não demonstrando diferença estatística significativa. Dos 7 itens analisados, somente em pé sem apoio e a marcha foram adquiridos mais tardiamente pelos RNPT. As variáveis biológicas com influência significante no tempo de aquisição da marcha foram: peso ao nascimento (PN), estatura ao nascimento (EN) e permanência no hospital após nascimento. CONCLUSÃO: A coordenação motora axial dos RNPT deve ser avaliada segundo ICo para não ser subestimada. A aquisição da marcha e a posição em pé sem apoio se desenvolvem mais tardiamente nos RNPT. Além disto, a aquisição da marcha em RNPT foi tão mais tardia quanto menor o PN e EN, assim como o longo período de internação após o nascimento retardaram a marcha nos RNPT. / The prematurity characterizes to be qualitatively different from term delivery, due to neonatal morbidities, impact of the long period in the incubator and the influence of gravidity in the postural development. This study has as OBJECTIVES:1- to compare the gross motor development in healthy preterm infants (PT) with term infants (T), using Alberta Infant Motor Scale (AIMS) scores, according to corrected and chronological ages, from term to walking independently; 2- To compare the age attainment of seven AIMS items, according to corrected age (four-point kneeling to sitting; reciprocal creeping; hands to feet in supine; sitting independently; sitting to four-point kneeling; stand alone; early stepping) between PT and T infants; 3- To study biologic and sociodemographic factors that affect walking attainment in PT. METHODS: cohort, prospective, observational monthly and comparative study between 101 PT and 52 T. In order to compare descriptively mean monthly scores, beta regression models and general estimated equations were used to adjust the chronological and corrected age graphics and for statistics purposes, the confidence interval of monthly mean scores were used. Turnbull estimation of age distribution and Cox´s proportional hazards model were used to compare the age in each seven items between groups. For prognostic factors of age walking attainment in PT, methods of Kaplan-Meyer and Weibull regression model were used. The level of significance was considered significant, if p < 5%. RESULTS: 77 PT and 49 T infants finished the study. Chronological age scores of PT were statistically lower in comparison with T scores. According to corrected age, PT monthly mean scores were not statistically different from T scores. Of seven analysed items, only standing alone and early stepping were attained later in PT infants. The variables that seemed to influence statistically in age of walking attainment were: birth weight and stature and duration of hospitalization. CONCLUSION: Gross motor development of PT infants should be assessed according to corrected age, in order not to be underestimated. The both milestones standing alone and early stepping developed later in PT infants. The lower the birth stature and weight were, the longer it took for the PT infants to attain walking, while the longer the PT newborns stayed hospitalized, the later they started walking.
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Estudo de parâmetros ventilatórios em registros poligráficos de recém-nascidos a termo saudáveis / Study of ventilatory parameters in polygraphic recordings of healthy term newborn infantsAlmeida, Leila Azevedo de 08 October 2018 (has links)
Introdução: O conhecimento de parâmetros respiratórios em recém-nascidos a termo saudáveis pode contribuir para a construção de critérios poligráficos utilizados no diagnóstico da Apneia do Sono Central do Lactente. No período neonatal tais critérios não se encontram bem estabelecidos. Método: Foi realizado estudo descritivo de 60 poligrafias de recém-nascidos a termo saudáveis, entre 37 e 44 semanas de idade pósconcepcional, entre os anos de 2017 e 2018, com controle de variáveis maternas, do recém-nascido e variáveis ambientais durante a aquisição de exames. Eventos respiratórios foram identificados conforme critérios do Manual para estadiamento do sono e dos eventos associados da Academia Americana de Medicina do Sono. Foram adicionalmente contabilizados apneias centrais com durações >= 3 segundos, >= 10 segundos, >= 15 segundos, >= 20 segundos; episódios de dessaturação < 90% e 85%; bradicardia < 100 e < 80 batimentos por minuto (bpm). Resultados: A frequência cardíaca (FC) em sono variou entre 82 e 199 bpm, com média de 120,3 ± 10,6 bpm. Antecedente positivo para tabagismo materno prévio foi associado a menores valores de frequência cardíaca mínima, em relação ao antecedente negativo (94 ± 8,4 bpm x 104,9 ± 10,5 bpm). Não foram registrados eventos de bradicardia com FC < 80 bpm. A saturação de oxigênio (SatO2) em sono variou entre 85% e 100%, com média de 97,6% ± 1,5. Não houve episódio de dessaturação com SatO2 < 85%. O percentil 90 para o índice de apneias e hipopneias foi 41,4/hora, e para o índice de apneias centrais foi 10,8/hora. A maioria (90%) dos recém-nascidos apresentou respiração periódica ausente ou presente em < 3% do tempo total de sono. Indivíduos com menores perímetros cefálicos apresentaram maiores índices totais de apneias, e indivíduos com menores perímetros torácicos apresentaram maiores índices de apneias e hipopneias. Conclusões: Não houve episódio de dessaturação com SatO2 < 85% ou eventos de bradicardia com FC< 80 bpm em recém-nascidos a termo saudáveis, e eventos prolongados de apneia foram raros. O percentil 90 para o índice de apneias e hipopneias foi 41,4/hora, e para o índice de apneias centrais foi 10,8/hora. Respiração periódica esteve geralmente ausente ou ocupando menos que 3% do tempo total de sono. Menores perímetros cefálicos e menores perímetros torácicos estiveram associados a maiores índices de eventos respiratórios. / Introduction: The knowledge of respiratory parameters in healthy term newborns can contribute to construction of diagnostic polygraphic criteria in Central Sleep Apnea of Infancy. In the neonatal period these criteria are not well established. Methods: A descriptive study of 60 polygraphic recordings of healthy term newborns (37-44 weeks of postconceptional age) was carried out between 2017 and 2018, with control of maternal, newborn and environmental variables during exams acquisition. Respiratory events were identified according to the American Academy of Sleep Medicine criteria. Central apneas >= 3 seconds, >= 10 seconds, >= 15 seconds, >= 20 seconds were analyzed as well as desaturation <90% and 85%; bradycardia <100 and <80 beats per minute (bpm). Results: The heart rate in sleep ranged from 82 to 199 bpm, with an average of 120.3 ± 10.6 bpm. Previous maternal smoking was associated with lower values in minimum heart rate, as compared to negative antecedent (94 ± 8.4 bpm x 104.9 ± 10.5 bpm). No bradycardia of <80 bpm events was recorded. Oxygen saturation in sleep ranged from 85% to 100%, with an average of 97.6% ± 1.5. There was no episode of desaturation <85%. Central apneas longer than 10 seconds were rare. The 90th percentile for apnea and hypopnea index was 41.4/hour, and for central apnea index was 10.8/hour. The majority (90%) of the newborns did not experience periodic breathing or presented it in <3% of total sleep time. Lower cephalic perimeters were associated with higher total apnea indices, and lower thoracic perimeters with higher apnea and hypopnea indices. Conclusions: There were no episodes of desaturation <85% or bradycardia < 80 bpm in healthy term newborns and prolonged apneas were rare. The 90th percentile for apnea and hypopnea index was 41.4/hour, and for central apnea index was 10.8/hour. Periodic breathing was usually absent in normal term newborns occupying less than 3% of total sleep time. Lower cephalic perimeters and lower thoracic perimeters were associated with higher rates of respiratory events.
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Prevalência dos transtornos ansiosos em mães durante a gestação, sua incidência no puerpério e sua associação com a saúde da criança nos primeiros meses de vida / Prevalence of anxiety disorders in mothers during pregnancy, their incidence on puerperium and its association with the health of the child in the first months of lifeSilva, Lucineide Maria da 26 July 2018 (has links)
Há muitos estudos sobre saúde mental e gestação, mas a maioria concentra-se em depressão e psicose pós-parto. Entretanto, os Transtornos Ansiosos (TA) estão entre os mais prevalentes, com grandes consequências. O objetivo deste estudo foi estimar a prevalência e a incidência, em gestantes e puérperas, dos TAs e seus fatores associados. Trata-se de uma coorte de nascimento com 775 pares mãe-crianças, realizada na região Oeste do município de São Paulo. As mulheres foram recrutadas enquanto frequentavam suas Unidades Básicas de Saúde (UBS). A coleta de dados ocorreu em dois momentos: durante a gestação (26ª a 34ª semanas) e no puerpério (aos 2 meses do lactente). As mães foram subdivididas em quatro categorias, conforme seu diagnóstico mental nos TAs: 1. Sem TA; 2. TA só na gestação (G); 3. TA só no puerpério (P); 4. Em ambos. Resultados: A prevalência dos Transtornos Ansiosos foi de 18,8% durante a G e de 10,6% no P, com incidência de 5,8% de casos novos (45 casos). Os fatores associados à evolução do quadro de TA foram: classe econômica (D+E); naturalidade (nascer em SP); violência doméstica; consumo de tabaco e gravidez não planejada. Comorbidades: todos com relevâncias estatísticas, com ênfase ao Transtorno de Humor (TH). Marcadores independentes: Na categoria Só Gestação: violência doméstica (risco aumentado em 88%) e gravidez não planejada ( risco aumentado em 20%). Na categoria Só no Puerpério: classe econômica ( risco 82% maior) e violência doméstica ( risco aumentado em 2,55 vezes mais). Na categoria Em ambos: classe econômica ( risco 2,11 vezes mais), violência doméstica ( risco 5,02 vezes mais) e nascer em SP (risco 2,69 vezes mais). Em relação às comorbidades, o Transtorno de Humor (TH) com as prevalências (32,7% na G e 8,6% no P) aumentou a probabilidade em 2,55 vezes mais na G e 11,72 vezes mais no P. Já o Risco de Suicídio (21,9% prevalência na G) aumentou a probabilidade em 3,39 vezes mais na G. Os fatores neonatais não se apresentaram associados à evolução do quadro de ansiedade, porém nascer pequeno para a idade gestacional (PIG) teve uma tendência à significância estatística. Conclusão: Os fatores associados à evolução do quadro de ansiedade perinatal foram: Classe econômica, violência doméstica, nascer em SP, uso de tabaco e gravidez não planejada. Sugere-se como contribuição desse estudo a importância de se capacitar os profissionais de saúde que trabalham no período perinatal a fazerem o diagnóstico e intervirem de forma precoce, ajudando a diagnosticar, acompanhar e tratar esses transtornos minimizando assim os riscos de desenvolvimento e agravamento dos transtornos de ansiedade em mulheres gestantes e no período puerperal / There are many studies on mental health and gestation, but most of them focus on depression and postpartum psychosis. However, Anxiety Disorders (AD) are among the most prevalente ones, with great consequences to both mother and child. The objective of this study was to estimate the frequency of AD in pregnant and postpartum women and analyze the associated factors. It is a birth cohort with 775 mother-child pairs, followed-up in the western region of the city of São Paulo. Women were recruited while attending their Primaty Health Care Units (PHCU). The data were collected in two moments: during gestation (26th to 34th weeks) and in the puerperium (2 months after the delivery). Mothers were subdivided into a category, according to their mental diagnosis of AD: 1. No AD; 2. Only at gestation (G); 3. AD only in the puerperium (P); 4. In both. Results: The prevalence of AD was 18.8% during G and 10.6% in P, with an incidence of 5.8% of new cases (45 cases). Factors associated with the progression of AD were: economic class (D + E); being born in Sao Paulo; domestic violence; smoking and unplanned pregnancy. Comorbidities: all had statistical relevance, with emphasis on Mood Disorder (MD). Independent markers: In the category Only Gestation: domestic violence (risk increased by 88%) and unplanned pregnancy (risk increased by 20%). In the category Only in the Puerperium: economic class (risk 82% higher) and domestic violence (risk increased by 2.55 times). In the category In both: economic class (risk 2.11 times), domestic violence (risk 5.02 times more) and born in SP (risk 2.69 times more). Concerning comorbidities, Mood Disorder (MD) were highly prevalent (32.7% in G and 8.6% in P) and they increased the probability of AD by 2.55 times more in G and 11.72 times in P. The risk of suicide (prevalence in G=21.9%) increased the probability of AD by 3.39 times more in G. Neonatal factors were not associated with DA, but small for gestational age (SGA) had a statistical significance trend. Conclusion: Factors associated with the evolution of perinatal anxiety were: Economic class, domestic violence, being born in Sao Paulo, tobacco use and unplanned pregnancy. It is suggested that it is important to enable health professionals working in the perinatal period to diagnose and intervene at an early stage, thus minimizing the risks of AD in pregnant women and in the puerperal period
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Estudo comparativo das características clínicas das infecções por um ou mais vírus respiratórios em lactentes hospitalizados com doença aguda do aparelho respiratório inferior / Comparative study of clinical features of infections by one or more viruses in infants hospitalized with acute lower respiratory tract diseasePaulis, Milena de 11 August 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: As infecções do aparelho respiratório inferior (IARI) constituem importante causa de morbi-mortalidade nas crianças abaixo dos cinco anos de idade e são responsáveis por um grande número de hospitalizações. Os vírus são os seus principais agentes causadores. A maioria das IARI, na criança, tem um único agente viral identificado. Com o advento de técnicas moleculares, tornou-se possível a identificação de mais de um agente viral numa mesma amostra de secreção respiratória. No que diz respeito à gravidade da doença entre crianças infectadas por um único vírus em relação às crianças infectadas por dois ou mais vírus (coinfecção), a literatura científica revela-se conflitante. No presente estudo, os autores comparam a gravidade da infecção entre um ou mais agentes virais em crianças até 24 meses de idade hospitalizadas com infecção aguda do aparelho respiratório inferior e os possíveis fatores associados à evolução clinica. CASUÌSTICA E MÉTODOS: em estudo de coorte retrospectivo foram analisadas 304 crianças hospitalizadas com infecção respiratória aguda no período de fevereiro a novembro de 2005. Foram avaliadas as características demográficas dos pacientes (idade, sexo), diagnóstico de alta, presença de fatores de risco para gravidade (prematuridade, displasia broncopulmonar, cardiopatia, imunodepressão, neuropatia) e os seguintes desfechos de gravidade: tempo de internação, necessidade e tempo de oxigênio, necessidade e tempo de internação em UTI, necessidade e tempo de ventilação mecânica. A técnica de PCR ou RT-PCR foi utilizada para identificação de oito vírus respiratórios: vírus sincicial respiratório (VSR), metapneumovírus humano (MPV-h), parainfluenza 1, 2 e 3 (PIV), Influenza A e B (IV A e B) e adenovírus (AdV). RESULTADOS: Foram identificados agentes virais em 219 (72%) crianças sendo que 158 (72%) crianças apresentaram infecção por um único agente viral (IU) e 61 (28%) apresentaram co-infecção (CI). O VSR foi o vírus mais freqüente em ambos os grupos. No grupo IU, o VSR esteve presente em 121 amostras (76,6%), seguido do AdV em 20 amostras (12,6%) e pelo MPV-h em 11 amostras (7%). No grupo CI, o agente mais identificado em associação com o VSR foi o AdV, presente em 24 amostras (39%) seguido do MPV-h em 16 amostras (26%). Não foi encontrada diferença entre os grupos IU e CI quanto à idade (p=0,66), sexo (p=0,84), história de prematuridade (p=0,87). A distribuição das infecções virais, segundo o mês de ocorrência, foi semelhante nos grupos IU e CI, predominando nos meses de abril, maio e junho. As infecções virais foram mais frequentes nas crianças menores de 1 ano de idade tanto no grupo IU como no grupo CI. A bronquiolite foi o diagnóstico mais freqüente em ambos os grupos (42% IU e 33% CI). Não houve diferença, entre os dois grupos, quanto à necessidade de UTI (p=0,12), necessidade de oxigênio (p=0,71), necessidade de ventilação mecânica (p=0,35), tempo de internação (p=0,18), tempo de UTI (p=0,8), tempo de ventilação mecânica (p=0,8), tempo de oxigênio (p=0,81). CONCLUSÃO: A gravidade das infecções virais do aparelho respiratório inferior em lactentes hospitalizados foi semelhante tanto em pacientes com coinfecção como nos pacientes com infecção por um único agente. / BACKGROUND: Lower acute respiratory tract infections are a major cause of morbidity and mortality in children under five years of age and lead to a large number of hospitalizations. Acute bronchiolitis and pneumonia correspond to the main manifestations of these infections and viruses are the major ethiologic agents. Whether the infections caused by one or more virus are associated with the disease severity is still controversial . OBJECVIVES: to compare the severity of the infection by one or more viral agents in children up to 24 months of age hospitalized with acute lower respiratory tract infection and the possible associated factors with clinical outcome. PATIENTS AND METHODS: A retrospective study of 304 children hospitalized with acute respiratory disease from February to November 2005. We evaluated the demographics (age, sex), disease severity risk factors (prematurity, bronchopulmonary dysplasia, heart disease, immunosuppression, neuropathy, absence of breastfeeding) and the following outcomes: lengh of hospitalization, oxygen therapy, admission in the ICU, need of mechanical ventilation. The PCR or RT-PCR was used to identify eight respiratory viruses: respiratory syncytial virus (RSV), human metapneumovirus (h- MPV), parainfluenzavirus 1, 2 and 3 (PIV), influenza A and B (IV A and B) and adenovirus (AdV). RESULTS: Viral agents were identified in 219 (72%) children. Among them 158 (72%) were infected with a single viral agent and 61 (28%) had co-infection. RSV was the main ethiologic agent in 121 samples (76.6%) in the patients with a single agent , followed by AdV in 20 samples (12.6%) and the h-MPV in 11 samples (7%). In the patients with co-infection, the most common association was the RSV and AdV (39%) followed by the RSV and h-MPV (26%). There was no statistically significant difference between the group with single viral agent and the group with co-infection regarding age (p=0.66), gender (p=0.84), history of prematurity (p=0.87) and history of breastfeeding until 6 months of age (p=0.36). The monthly distribution of viral infections was similar in both groups, predominantly in April, May and June. Children under one year of age were the most afected by acute lower respiratory tract infection in both groups. Bronquiolitis was the most frequent diagnosis in both groups. There was no difference between the groups regarding the need for ICU (p=0.12), oxygen requirement (p=0.71), need for mechanical ventilation (p=0.35), length of hospitalization (p= 0.18), ICU stay (p= 0.8), duration of mechanical ventilation (p=0.8), oxygen therapy (p=0.81). CONCLUSION: In children hospitalized with acute respiratory low tract infection caused by one or more type of virus configure the same disease severity profile.
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