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Importância da resposta auditiva de estado estável no diagnóstico da surdez em lactentes com risco para a deficiência auditiva : correlações com os achados do potencial evocado auditivo de tronco encefálico /Silva, Daniela Polo Camargo da. January 2015 (has links)
Orientador: Jair Cortez Montovani / Banca: João Cesar Lyra / Banca: Victor Nakajima / Banca: Mário Sérgio Lei Munhoz / Banca: Jorge Rizzato Paschoal / Resumo: Introdução: A avaliação auditiva em neonatos é realizada atualmente por testes objetivos, como as emissões otoacústicas e o potencial evocado auditivo de tronco encefálico (PEATE), porém, a principal limitação desses métodos de avaliação é a de não fornecer informações precisas sobre os limiares auditivos por frequência específica, especialmente nas graves. A resposta auditiva de estado estável (RAEE) é uma técnica complementar às existentes, para o diagnóstico da surdez na população pediátrica, sendo sua principal vantagem a de predizer, de forma objetiva e automática, os limiares auditivos por frequência específica. Objetivo: Verificar se há concordância entre os exames PEATE e RAEE na avaliação do limiar auditivo em lactentes. Metodologia: Estudo observacional analítico prospectivo. Critérios de inclusão: lactentes nascidos no local do estudo, com indicadores de risco para a deficiência auditiva e que realizaram os testes PEATE e RAEE na mesma sessão. Variáveis estudadas: dados pessoais, indicadores de risco para a deficiência auditiva e os achados dos exames de PEATE e RAEE. As comparações foram consideradas significativas para p<0,05. Resultados: Atenderam aos critérios de inclusão 66 neonatos, sendo 47% deles do sexo masculino (n=31), idade mediana de 1,2 meses, idade gestacional média de 31 semanas, peso médio ao nascimento 1601g. Treze neonatos tiveram PEATE alterado (20%), sendo que dez deles tinham mais de um indicador de risco acumulado. Os pontos de maior sensibilidade e especificidade na RAEE para as frequências de 500, 1000, 2000 e 4000Hz na orelha direita foram, respectivamente, 47,5; 62,5; 42,5 e 37,5 e na orelha esquerda 65; 45; 55 e 52,5. Conclusão: Houve concordância entre o PEATE e a RAEE em lactentes de risco para deficiência auditiva, sendo possível diferenciar os ouvintes daqueles com deficiência auditiva. Palavras-chave: audição, eletrofisiologia, indicador de risco,... / Abstract: Introduction: The hearing assessment in neonates is currently done by objective tests, such as otoacoustic emissions and the brainstem auditory evoked potential (BAEP), however the main limitation of these assessment methods it is not to provide accurate information on the hearing threshold by specific frequencies, especially in low frequencies. Auditory steady-state response (ASSR) is a complementary technique to the ones existing for the deafness diagnosis in children and its main advantage is to, objectively and automatically predict the hearing thresholds by specific frequency. Objective: To verify if there is concordance between the BAEP and ASSR tests in the infants hearing threshold assessment. Methods: Prospective analytical study. Comprisal criterion: born infants in the study site, with risk indicators for hearing loss and who were submitted to ABR and ASSR tests in the same session. Variants studied: personal data, risks indicators for hearing loss and findings of BAEP and ASSR tests. Comparisons were considered significant for p <0.05. Results: 66 neonates were included, 47% were male (n = 31), median age of 1.2 months, mean gestational age of 31 weeks and mean birth weight 1601g. Thirteen infants had abnormal BAEP (20%), and ten of them had accumulated more than one risk indicator. Higher sensitivity and specificity points in the ASSR for the frequencies of 500, 1000, 2000 and 4000 Hz in the right ear were, respectively, 47.5; 62.5; 42.5 and 37.5 and the left ear 65; 45; 55 and 52.5. Conclusion: There was concordance between the ABR and ASSR tests in infants with risk for hearing loss, being possible to distinguish who have normal hearing from those with hearing loss / Doutor
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Reposição de corticoesteróides em crianças com choque sépticoAmoretti, Carolina Friedrich January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / Objectives: To evaluate hydrocortisone treatment and response to ACTH adrenal stimulation test, with or without respect to basal cortisol, in children with volume refractory septic shock. Method: Randomized placebo controlled clinical trial, including children admitted to the Pediatric Intensive Care Unit at São Lucas Hospital (HSL-PUCRS, Brazil) with a diagnosis of volume refractory septic shock, between Jun/2008 and Sep/2012. Basal cortisol level was determined and, then, ACTH test (1mcg/1,73m2) was performed. Then, patients were randomized to hydrocortisone or placebo treatment groups. Study protocol was approved by the HSL´s ethics committee. Results: Fifty six patients were analyzed. Median age was 5 months old, and mortality was 17. 8%. Mortality rate was higher in patients that failed to respond to ACTH test, regardless of treatment (36% versus 6%; p=0. 01). There was no difference between treatment groups regarding time and dose of vasoactive drugs, PICU length of stay and mortality, even when those who fail to respond to ACTH test were analyzed separately. Conclusion: Mortality was higher among patients who failed to respond to ACTH stimulation test, regardless of group of treatment. In our study, steroid replacement in children with volume refractory septic shock failed to improve mortality or any other studied outcome. More studies are needed to confirm these results. / Objetivo: Avaliar o efeito do tratamento com hidrocortisona e da resposta ao teste de estimulação adrenal com ACTH, com e sem relação ao cortisol basal, em pacientes pediátricos com choque séptico refratário a volume.Método: Ensaio clínico randomizado, duplo cego, placebo controlado, incluindo crianças admitidas na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica do Hospital São Lucas, entre junho/2008 e setembro/2012. Os pacientes tinham diagnóstico de choque séptico refratário a volume. Foi dosado cortisol basal e após, realizado o teste de estimulação com ACTH (1mcg/1,73m2). O paciente era então randomizado para tratamento com hidrocortisona ou placebo. O protocolo de estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética do referido hospital. Resultados: Foram analisadas 56 crianças. A mediana de idade foi de 5 meses, e a mortalidade foi de 17,8%. A mortalidade foi mais alta entre pacientes que não responderam ao teste com ACTH, independente do tratamento recebido (36% versus 6%; p=0,01). Não houve diferença estatística entre os pacientes tratados ou não com hidrocortisona, com relação à mortalidade, horas e quantidade de drogas vasoativas e tempo de internação em UTIP. Este resultado se mantém, mesmo quando analisados separadamente os pacientes que responderam ou não ao teste do ACTH. Conclusão: Pacientes que não respondem a estímulo com ACTH apresentaram mortalidade aumentada, independente do tratamento recebido. A reposição de corticoesteróides em crianças com choque séptico refratário a volume não mostrou melhora de mortalidade, ou dos outros desfechos avaliados neste estudo. Novos estudos são necessários para confirmar estes achados.
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Uso de dose baixa de vasopressina em crianças em ventilação mecânicaBaldasso, Elisa January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Objective: To evaluate the efficacy of vasopressin to conserve the hemodinamic stability in sick children requiring mechanical ventilation (MV), and to assess its complications. Method: Double blinded, randomized controlled trial of low dose vasopressin in children with severe respiratory disease. Children admitted to our pediatric intensive care unit (PUCRS, Brazil) from August 2005 to December 2006 requiring MV and without hemodynamical instability were included. Children were randomized (1:1 ratio) to receive either Vasopressin (0. 0005U/Kg/min) or NaCl0. 9% infusions for a period of 48hours. Hemodynamic variables, urine output and serum electrolytes were closely monitored. The study protocol was approved by our Hospital Ethics and Research Committee. Results: 24 children were included in the study. Bronchiolitis was the most common diagnosis (75%). No child died. The initial MAP was similar in both groups and, after infusions started, the MAP of children in the vasopressin group was significantly higher (p<0. 05). Requirement for vasoactive support was similar in both groups. After the end of vasopressin infusion a drop in MAP was noted (p<0. 05). Baseline sodium was similar in both groups (137 vs 135 mEq/L, p=0,63) but lower in the vasopressin group at the end of the study (137 vs 127mEq/L, p=0,003). Hyponatremia was more frequent in children in the vasopressin group (66% vs 8%, p<0. 01). Urine output was similar in children in either groups (2. 9 vs 3,8 ml/Kg/hour, p=0. 13), but it was observed oliguria in some patientes. After the end of the infusions, children who received vasopressin had bigger urine output than children that received placebo (6,8 vs 3. 8 ml/Kg/hour, p=0. 005).Conclusion: Low dose vasopressin infusion increased MAP in children requiring MV. However, vasopressin decreased urine output and decreased sodium, with a high incidence of hyponatremia. / Objetivo: Avaliar os efeitos da vasopressina na manutenção da estabilidade hemodinâmica em pacientes pediátricos em ventilação mecânica (VM), bem como seus efeitos adversos. Método: Ensaio clínico, duplo-cego, randomizado e controlado, utilizando doses baixas de vasopressina em crianças com doenças respiratórias graves. Foram incluídas crianças admitidas na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica do Hospital São Lucas (HSL-PUCRS, Brasil), entre Agosto/2005 e Dezembro/2006, necessitando VM e sem instabilidade hemodinâmica. As crianças foram randomizadas (proporção 1:1) para receberem vasopressina (0,0005U/kg/min) ou soro fisiológico durante um período de 48 horas. Variáveis hemodinâmicas, débito urinário e eletrólitos séricos foram monitorizados. O protocolo de estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética do HSL-PUCRS. Resultados: Foram incluídas 24 crianças. Bronquiolite foi o diagnóstico mais freqüente (75%). Não ocorreu nenhum óbito. A PAM inicial era semelhante entre os grupos; após o início da infusão da vasopressina a PAM neste grupo foi significativamente maior (p<0,005). A necessidade de suporte com outras drogas foi semelhante entre os grupos. Após o término da infusão da vasopressina foi notada uma queda na PAM (p<0. 05). O sódio plasmático basal era similar entre os grupos (137 vs 135mEq/L, p=0,63), mas foi menor ao término da infusão da vasopressina (137 vs 127mEq/L, p=0,003). Hiponatremia foi mais freqüente no grupo vasopressina (66% vs 8%, p<0. 01). O débito urinário foi semelhante entre os grupos durante a infusão da vasopressina (2. 9 vs 3,8ml/Kg/h, p=0. 13), porém alguns pacientes apresentaram oligúria. Após o término da infusão, as crianças que haviam recebido vasopressina apresentaram maior débito urinário em relação às crianças que receberam placebo (6,8 vs 3. 8ml/kg/h, p=0. 005).Conclusão: Doses baixas de vasopressina podem aumentar a PAM de crianças que estão necessitando de ventilação mecânica. Entretanto o uso de vasopressina pode diminuir o débito urinário, com maior incidência de hiponatremia.
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Variabilidade dos índices ventilatórios preditores de sucesso de extubação em crianças submetidas à ventilação mecânicaGatiboni, Silvia January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Objective: to analyze the behavior of rapid shallow breathing index, maximal inspiratory pressure and tidal volume in pre-extubation period of children submitted to mechanical ventilation. Design: prospective observational cross-sectional study. Methods: between August 2007 and August 2008, were evaluated all children able to be withdrawal from mechanical ventilation, according to the medical staff of São Lucas Hospital of PUCRS. Were measured ventilatory variables (minute volume, respiratory rate, maximal inspiratory and expiratory pressures). From these variables, were calculated tidal volume and rapid shallow breathing index. Successful extubation was considered when there was not reintubation up to 48 hours after the withdrawal of the endotracheal tube. Results: were included in the study 100 children, with a medium age of 2,1 years. Thirteen children necessitated re-intubation (13%). The medium weight was 9. 6 Kg and the medium time of mechanical ventilation was 6. 5 days. Most of the patients were from male gender (63%) and presented a diagnostic of acute bronchiolitis (47%). The children under one year (61) presented 18% of extubation failure. The maximal inspiratory pressure presented significant difference between the success and failure extubation groups (-62. 6±29 cmH2O vs -42. 7±20. 2 cmH2O; p=0. 03). Through the ROC curve it was identified 82% of sensitivity and 55% of specificity in the PImax -37cmH2O cutoff (area of 0. 7). Conclusions: the maximal inspiratory pressure seems to be the best variable to identify children with potential to successful extubation but with a predictive power considered weak. The analyzed ventilatory variables presented a very big dispersion so in general sample as in the subdivision for illness and age. / Objetivo: analisar o comportamento do índice de respiração superficial, pressão inspiratória máxima e volume corrente no período pré-extubação de crianças submetidas à ventilação mecânica. Delineamento: estudo transversal observacional prospectivo. Métodos: entre Agosto de 2007 e agosto de 2008, foram avaliadas todas as crianças aptas para a retirada da ventilação mecânica, de acordo com a equipe médica do Hospital São Lucas da PUCRS. Foram mensuradas variáveis ventilatórias (volume minuto expiratório, freqüência respiratória, pressão inspiratória e expiratória máximas). A partir destas variáveis, calculou-se o volume corrente e o índice de respiração superficial. O sucesso de extubação foi considerado quando não houve reintubação em até 48 horas após a retirada do tubo endo-traqueal. Resultados: foram incluídas no estudo 100 crianças, com idade média de 2,1 anos. Treze crianças necessitaram de reintubação (13%). O peso médio foi de 9,6Kg e o tempo médio de ventilação mecânica foi de 6,5 dias. A maioria dos pacientes era do sexo masculino (63%) e apresentava diagnóstico de bronquiolite viral aguda (47%). As crianças menores de um ano (61) apresentaram 18% de falha de extubação. A pressão inspiratória máxima apresentou diferença significativa entre o grupo sucesso e falha de extubação (- 62,6 ± 29 cmH2O vs -42,7 ± 20,2 cmH2O; p=0,03). Através da curva ROC identificou-se 82% de sensibilidade e 55% de especificidade no ponto de corte da pressão inspiratória máxima de -37cmH2O (área de 0,7). Conclusões: a pressão inspiratória máxima parece ser a melhor variável para identificar crianças com potencial para sucesso de extubação, mas com um poder preditivo considerado baixo. As variáveis ventilatórias analisadas apresentaram uma dispersão muito grande, tanto na amostra geral, quanto na subdivisão por doença e faixa etária.
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Avaliação da função pulmonar em lactentes com displasia broncopulmonar através do teste de multiple breath washoutChakr, Valentina Coutinho Baldoto Gava January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Introduction: Studies have demonstrated airways obstruction and decreased pulmonary diffusing capacity in infants with bronchopulmonary dysplasia (BPD); however, the pulmonary pathophysiology of this disease still remains poorly defined. The aim of this study was to compare functional residual capacity (FRC) and ventilation inhomogeneity indices between infants with BPD and fullterm healthy controls. Methods: A new technique is described to obtain multiple breath washout using slow augmented breathes, which enables the assessment of ventilation inhomogeneity using slopes of phase III (SIII), as well as lung clearance index (LCI) and measurement of FRC in sleeping infants. Results: Fullterm controls (n = 28) and BPD (n = 22) between 3 and 28 months corrected-age were evaluated. FRC increased, while LCI and SIII decreased with body length; however, there were no significant differences for FRC (183 vs. 172 ml; p = 0. 32), LCI (9. 3 vs. 9. 5; p = 0. 56), or SIII adjusted for expired volume (211 vs. 218; p = 0. 77) between controls and BPD. Conclusions: Ventilation within the lung becomes more homogenous with somatic growth early in life; however, there is no evidence that ventilation inhomogeneity is a significant component of the pulmonary pathophysiology of CLDI. / Introdução: Estudos têm demonstrado obstrução das vias aéreas e redução da capacidade de difusão em lactentes com displasia broncopulmonar (DBP). Entretanto, a fisiopatologia desta doença ainda não está bem definida. O objetivo deste estudo é comparar a capacidade residual functional (CRF) e a heterogeneidade da ventilação pulmonary entre lactentes com DBP e controles a termo sadios. Métodos: Uma nova técnica de multiple breath washout é descrita. Insuflações pulmonares lentas com volume aumentado permitiram a avaliação da heterogeneidade da ventilação através do slope da fase III (SIII) e do lung clearance index (LCI), assim como a aferição da CRF em lactentes sedados. Resultados: Foram avaliados lactentes controles a termo (n = 28) e com DBP (n = 22) entre 3 e 28 meses de idade corrigida. A CRF aumentou, enquanto que o LCI e o SIII diminuíram com o comprimento somático. Não houve diferenças significativas entre lactentes controles e com DBP para a CRF (183 vs. 172 ml; p = 0,32), o LCI (9,3 vs. 9,5; p = 0,56) e a SIII ajustada pelo volume expiatório (211 vs. 218; p = 0,77). Conclusão: A ventilação pulmonar se torna mais homogênea com o crescimento somático no início da vida. Contudo, não há evidêcia de que a heterogeneidade da ventilação seja um componente significativo da fisiopatologia da DBP.
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Características e evolução de lactentes com bronquiolite viral aguda submetidos à ventilação mecânicaBueno, Fernanda Umpierre January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Objective: To characterize the respirator parameters used in children with acute viral bronchiolitis, submitted to mechanical ventilation, as to age and evolution. Methods: We performed a retrospective study, between March/2004 and September/ 2006, involving all infants (below the age of 12 months) submitted to mechanical ventilation for bronchiolitis at a pediatric intensive care unit which is a center of reference in Southern Brazil. We evaluated the evolution (presence of Acute Respiratory Distress Syndrome, mortality), interventions (transfusions, drugs), complications (pneumothorax) and respiratory parameters used throughout the mechanical ventilation period. Results: Fifty-nine infants (3. 8 ± 2. 7 months), 59% male were included. The mean length of time on mechanical ventilation was 9. 0 ± 9. 4 days. In 51 (86. 5%) the obstructive pattern of lower airways was observed until extubation. Mortality in this group was nil, with a low incidence of pneumothorax (7. 8%), despite the use of high peak inspiratory pressure (PIP), independent of age. Acute Respiratory Distress Syndrome occurred in 8 infants (13. 5%), with 4 deaths and a higher incidence of pneumothorax. This group of patients used higher PIP, positive end-expiratory pressure (PEEP), inspired oxygen fraction (FiO2) and respiratory frequency (RF) than those with an obstructive pattern. Conclusions: Acute viral bronchiolitis with an obstructive pattern presents nil mortality and a minimum rate of complications, and, in mechanical ventilation it is necessary to use high PEEP, low RF and FiO2, independent of age. The complications of this disease appear to be related to the development of Acute Respiratory Distress Syndrome, with a mortality of up to 50%. / Objetivo: Caracterizar os parâmetros de ventilação mecânica utilizados em crianças com bronquiolite viral aguda relacionando-os a idade e evolução. Métodos: Realizamos um estudo retrospectivo, entre março de 2004 e setembro de 2006, envolvendo todos os lactentes (menores de 12 meses) submetidos à ventilação mecânica por bronquiolite, em uma Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica de referência, do Sul do Brasil. Avaliamos a evolução (presença de Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo, mortalidade), intervenções (transfusões, drogas), complicações (pneumotórax) e parâmetros respiratórios utilizados durante todo o período de ventilação mecânica. Resultados: Foram incluídos 59 lactentes (3,8 ± 2,7 meses), 59% do sexo masculino. O tempo médio de ventilação foi de 9,0 ± 9,4 dias. Em 51 deles (86,5%), observou-se o padrão obstrutivo de vias aéreas inferiores até a extubação. A mortalidade, neste grupo, foi nula com baixa incidência de pneumotórax (7,8%), apesar do uso de pico de pressão inspiratória (PIP) elevado, independente da idade. A Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo ocorreu em 8 lactentes (13,5%), havendo 4 óbitos e maior incidência de pneumotórax. Esse grupo de pacientes utilizou maiores PIP, pressão expiratória final positiva (PEEP), fração inspirada de oxigênio (FiO2) e freqüência respiratória (FR) do que aqueles com padrão obstrutivo. Conclusões: A bronquiolite viral aguda com padrão obstrutivo apresenta mortalidade nula e mínima incidência de complicações, necessitando utilizar na ventilação mecânica PEEP elevada e baixas FR e FiO2, independente da idade. As complicações desta patologia parecem estar relacionadas à evolução para Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo, com uma mortalidade de até 50%.
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Relação entre os sinais clínicos de doença de vias aéreas inferiores em crianças observadas em sala de emergência e a decisão de tratamentoXavier, Flávia Letícia Righi January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Introduction: Lower respiratory tract infections (LRI) are responsible for the majority of hospitalizations of children in the south of Brazil. Even though these infections are generally of viral origins, they are recognized as caused by the incorrect and abusive use of antibacterials all over the world. According to the criteria established by the Pan– American Health Organization (PAHO), through the identification of some signs and symptoms it is possible to prevent and control the LRIs during childhood, including strategies that simplify the diagnosis in order to establish the correct treatment by defining the adequate use of microbiological agents. Objective: Describe the clinical findings, family and previous history and treatments given to children between the ages of 1 and 36 months hospitalized due to lower respiratory tract infection. Methods: all children hospitalized for at least 6 hours, diagnosed with lower respiratory tract infection and admitted at Hospital São Lucas at PUCRS during a year, were included. The register of vital signs was made and the history of the responsible for the infants was collected. After discharge a new questionnaire was filled in, with admission data, search for respiratory viruses, treatment and discharge plan. Results: 298 patients who had answered questionnaires and were monitored during admission were included in the study. The average age was of 6 months old. There was high prevalence of tabagism in the residence and during the prenatal period. Even though 92,9% of the patients needed supplementary oxygen, there were few admissions in the Intensive Care Unit (n = 17 – 5,7%) and little necessity of mechanical ventilation (n = 12 – 4%). In the clinical findings 81,5% presented subcostal recession and 87% wheezing. More than half (55%) of the patients had samples collected for research of respiratory viruses and, out of these, 40% (n = 68) were positive for some of the viruses researched. There was low rate of co-infection (n = 3) and the virus most frequently isolated was the Respiratory Syncytial virus, in almost a third of the patients tested. At discharge the great majority of patients received a prescription for bronchodilators (87%); however, the prescription of antibiotics was low, in 23% of the cases. / Introdução: As infecções respiratórias (IR) de vias aéreas inferiores são responsáveis por grande parte das hospitalizações de crianças no sul do Brasil. Embora essas infecções, em sua maioria sejam de origem preponderantemente viral, elas são reconhecidas como causa mundial de uso abusivo e errôneo de antibacterianos. De acordo com os critérios estabelecidos pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) através da identificação de alguns sinais e sintomas é possível prevenir e controlar as IR na infância, incluindo estratégias que simplificam o diagnóstico, afim de estabelecer o tratamento correto definindo o uso adequado de agentes microbianos. Objetivo: descrever os achados clínicos, história familiar e pregressa e tratamentos instituídos a crianças entre 1 e 36 meses de idade hospitalizadas por infecção respiratória de vias aéreas inferiores. Métodos: foram incluídas todas as crianças hospitalizadas por pelo menos 6 horas, com diagnóstico de infecção respiratória de vias aéreas inferiores, internadas no Hospital São Lucas da PUCRS, pelo período de um ano. Foi feito o registro de sinais vitais e coletada história padronizada dos responsáveis. Após a alta hospitalar, novo questionário foi preenchido, com os dados da internação, pesquisa de vírus respiratórios, tratamentos instituídos e plano de alta. Resultados: foram incluídos no estudo 298 pacientes que tiveram questionários respondidos e foram acompanhados na internação.A mediana da idade foi de 6 meses. Houve alta prevalência de tabagismo no domicílio e no período prénatal. Embora 92,9% dos pacientes tenham necessitado de oxigênio suplementar, houve poucas internações em Unidade de Tratamento Intensivo (n = 17 – 5,7%) e pouca necessidade de ventilação mecânica (n = 12 – 4%). Dos achados clínicos, 81,5% apresentou tiragem e 87% sibilância. Mais da metade (55%) dos pacientes teve amostras coletadas para pesquisa de vírus respiratórios e, destes, 40% (n = 68) foram positivos para algum dos vírus pesquisados. Houve baixa taxa de coinfecção (n = 3) e o vírus mais frequentemente isolado foi o Vírus Sincicial Respiratório, em quase um terço dos pacientes testados. Na alta hospitalar a grande maioria dos pacientes recebeu prescrição de broncodilatador (87%); contudo, a prescrição de antibióticos foi baixa, em 23% dos casos. Conclusões: Os achados desse estudo sugerem que em nossa sala de emergência são usados critérios diferentes dos propostos pela OMS para o diagnóstico de pneumonia. Ainda assim, um terço das crianças vistas em nossa SE recebeu antibióticos, sugerindo uma superestimação do diagnóstico de pneumonias bacterianas em nosso meio. Também foi observada alta prevalência de tabagismo domiciliar e materno em nossa amostra de crianças internadas em SE por doença respiratória.
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Peso ao nascer e cuidado parental percebido pela mãe : interações pré e pós-natais sobre o comportamento infantil aos 18 meses de vidaNeuwald, Marla Finkler January 2012 (has links)
Introdução: Evidências sugerem uma associação entre nascer pequeno para idade gestacional (PIG) e o risco aumentado de desenvolver problemas de comportamento. Além disso, indivíduos que relatam ter recebido menor cuidado materno apresentam mais sintomas de depressão e de ansiedade, e, de modo geral, cuidam com menos eficiência de seus filhos. Portanto, uma interação entre nascer PIG e a percepção da mãe de baixo cuidado materno recebido nos seus primeiros dezesseis anos de vida poderia estar associada a prejuízos na função cognitiva e risco aumentado para psicopatologias ao longo da vida. O objetivo deste trabalho foi avaliar a interação entre nascer PIG e o cuidado parental percebido pela mãe sobre o comportamento infantil aos 18 meses de vida. Métodos: Estudo transversal aninhado a uma coorte prospectiva canadense de nascimentos – MAVAN (Maternal Adversity, Vulnerability and Neurodevelopment) – realizada entre os anos de 2003 e 2010. Os dados analisados são provenientes de 3 questionários (Parental Bonding Instrument, PBI, Early Chidhood Behavior Questionnaire, ECBQ e Infant-Toddler Social and Emotional Assessment, ITSEA) respondidos pelas mães de 305 crianças. Para análise utilizamos Multivariate Analysis of Variance (MANOVA) com análise de interação para detecção das diferenças entre os grupos. Resultados: Observou-se uma interação entre o cuidado materno percebido pela mãe e o peso ao nascimento na habilidade atencional de crianças aos 18 meses de vida em ambos os instrumentos ECBQ e ITSEA. Crianças nascidas PIG e de mães que relataram ter recebido baixo cuidado materno alcançaram menores escores de atenção relatados nos dois questionários analisados - ECBQ (p=0,002) e ITSEA (p=0,05). Efeitos principais das variáveis preditoras peso ao nascimento sobre os domínios aconchego (p=0,011), assim como do cuidado materno sobre os domínios prazer de baixa intensidade (p=0,016) e transferência de atenção (p=0,004) do ECBQ também foram encontrados. Conclusão: Os achados reforçam a importância de uma visão sistêmica do desenvolvimento que contemple aspectos do ambiente precoce e de cuidados parentais nos primeiros anos de vida. Além disso, o comprometimento da atenção encontrado já aos 18 meses nessas crianças tem implicâncias clínicas, visto que pode servir como sinal de alerta, sugerindo a necessidade de um acompanhamento precoce para esses sujeitos. / Introduction: Evidence suggests an association between being born small for gestational age (SGA) and the increased risk for behavioral problems. Besides that, individuals who report have received lower quality of maternal care show increased prevalence of depression and anxiety, as well as in general are poorer caregivers of their offspring. Therefore, an interaction between the birth weight status and the quality of maternal care perceived by the mother could affect the cognitive functioning later in life. This study aimed to evaluate the interaction between being born SGA and the parental bonding perceived by the mother on the children’s behavior at 18 months of age. Methodology: a nested cross-sectional evaluation of a prospective Canadian birth cohort (MAVAN, Maternal Adversity, Vulnerability and Neurodevelopment), developed between the years of 2003 and 2010. Data from 305 children evaluated at 18 months of age and that had all three questionnaires completed (Parental Bonding Intrument - PBI, Early Chidhood Behavior Questionnaire - ECBQ and Infant-Toddler Social and Emotional Assessment – ITSEA) were used. Multivariate ANOVA accounting for parental interactions was used for the analysis. Results: Children born SGA from mothers reporting low maternal care had lower scores in the attentional set shifting trait (ECBQ, p=0.002) and attention construct (ITSEA, p=0.05) at 18 months of age. We also found isolated effects of SGA decreasing cuddliness (p=0.011) and high maternal care per se increased ECBQ low intensity pleasure (p=0.016) and attentional shifting (p=0.004). Conclusion: The findings reinforce the importance of a systemic developmental vision that integrates early environmental aspects and parental care in the first years of life. Besides, the effects on attention found already at 18 months have clinical relevance as it may serve as a warning sign for this population.
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Crescimento somático nos seis primeiros meses de vida de lactentes expostos ao tabagismo materno durante a gestaçãoBrito, Mariana Lopes de January 2014 (has links)
Objetivo: Verificar os efeitos do tabagismo materno durante a gestação sobre o crescimento de lactentes nos seis primeiros meses de vida. Métodos: Estudo observacional longitudinal, utilizando amostra de conveniência de recém-nascidos (RN), divididos em três grupos: filhos de mães tabagistas, àqueles com restrição de crescimento intrauterino idiopático (RCIU) e um grupo controle. A amostra foi selecionada em dois hospitais de Porto Alegre, capital estadual situada no extremo sul do Brasil, no período de 2011 a 2014. Os recém-nascidos foram avaliados ao nascimento, aos 7 e 15 dias, no primeiro, terceiro e sexto mês. As medidas antropométricas utilizadas foram peso, comprimento, perímetro cefálico e dobras cutâneas. Os indicadores de crescimento utilizados foram expressos em escore-z (OMS). As análises foram realizadas pelo método de Equações de Estimativas Generalizadas. Resultados: A amostra foi composta por 194 duplas mãe/recém-nascidos: 71 no grupo tabaco, 23 no grupo RCIU e 100 no grupo controle. Em relação ao peso ao nascer, o grupo tabaco apresentou menor média em comparação ao controle (p=0,002) e o grupo RCIU diferiu de ambos (p<0,001). Comprimento ao nascer do grupo tabaco e controle foram semelhantes, porém o grupo RCIU foi menor que ambos (p<0,001). Não houve diferença na trajetória de crescimento entre o grupo tabaco e controle, porém foram verificadas diferenças no crescimento do grupo RCIU em relação aos demais. Conclusão: A restrição de crescimento intrauterino mostrou ter maior impacto sobre a trajetória de crescimento dos lactentes estudados, independente de outros fatores, como o fumo e a alimentação. / Objective: To investigate the effects of maternal smoking during pregnancy on the growth of infants in the first six months of life. Methods: Longitudinal observational study using a convenience sample of newborns (NBs) divided into three groups: infants of smoking mothers (tobacco), with idiopathic intrauterine growth restriction (IUGR), and a control group. The sample was selected from two hospitals in Porto Alegre, located in southern Brazil, between 2011 and 2014. NBs were evaluated at birth, 7 and 15 days, and in the first, third, and sixth month. Anthropometric measures were weight, length, head circumference, and skinfold thickness. The growth indicators used were expressed as z-scores (WHO). The analyses were performed using the generalized estimating equation method. Results: The sample included 194 mother/newborn pairs: 71 tobacco group, 23 IUGR group, and 100 control group. In terms of weight at birth, tobacco was lower than that of the control (p=0.002) and the IUGR had a statistically significant difference when compared with both the other groups (p<0.001). The birth length tobacco and control groups were similar, but the IUGR group was lower than both (p <0.001). We found no differences in growth trajectory between tobacco and control group, but there were differences in the growth of the IUGR group when compared with the other groups. Conclusion: Intrauterine growth restriction had major impact on the growth trajectory of the infants studied, regardless of other factors, such as smoking and diet.
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Contribuição de intervenção pró-aleitamento materno nos primeiros quatro meses pós-parto para a manutenção da amamentação por dois anos ou mais : ensaio clínico randomizado com mães adolescentes e avós maternasSilva, Cristiano Francisco da January 2015 (has links)
Objetivo: Avaliar se o efeito positivo de uma intervenção pró-aleitamento materno, direcionada a mães adolescentes e avós maternas, nas prevalências de amamentação no primeiro ano de vida mantinha-se aos dois anos de idade. Método: Este é a continuação de um ensaio clínico randomizado envolvendo 323 mães adolescentes, seus recém-nascidos e as avós maternas, quando em coabitação. A intervenção consistiu de seis sessões de aconselhamento em aleitamento materno, a primeira na maternidade e as demais no domicílio, aos 7, 15, 30, 60 e 120 dias. Nessas sessões eram abordados diversos assuntos relacionados ao aleitamento materno e, na última sessão, eram fornecidas orientações quanto à introdução da alimentação complementar saudável a partir dos seis meses. Os dados sobre a alimentação da criança foram obtidos mensalmente nos primeiros seis meses, a cada dois meses dos 6 aos 12 meses e quando as crianças tinham entre 4 e 7 anos. Para análise dos dados, utilizou-se modelo multivariável de regressão de Poisson com variância robusta, tendo como desfecho aleitamento materno aos dois anos de idade. Resultados: A manutenção do aleitamento materno por dois anos ou mais ocorreu em 32,2% da amostra. Quando comparados os grupos intervenção e controle, a prevalência de AM aos dois anos foi semelhante (29,9% vs. 34,3%, respectivamente; p=0,605). A análise multivariável não mostrou associação entre exposição à intervenção e manutenção da amamentação por dois anos ou mais nos diferentes modelos testados. Conclusões: O impacto positivo da intervenção testada nas prevalências de aleitamento materno no primeiro ano de vida não se manteve aos dois anos de idade. / Objective: To assess whether the positive effects of a pro-breastfeeding intervention directed at adolescent mothers and maternal grandmothers on the prevalence of breastfeeding observed in the first year of life were maintained at 2 years of age. Method: This study is the continuation of a randomized clinical trial conducted between 2006 and 2008 involving 323 adolescent mothers, their newborns and maternal grandmothers when cohabitating. The intervention consisted of six breastfeeding counseling sessions, the first one held at the maternity ward and the others at the participants’ homes at 7, 15, 30, 60, and 120 days postpartum. The sessions covered different topics related to breastfeeding; in the last session, guidance was provided on the introduction of healthy complementary feeding as of 6 months of age. Data on infant feeding were obtained monthly during the first 6 months, every 2 months between 6 and 12 months of age, and when the children were 4 to 7 years old. Data were analyzed using multivariable Poisson regression model with robust variance, with breastfeeding at 2 years of age as the outcome. Results: Maintenance of breastfeeding for 2 years or more was present in 32.2% of the sample. When the intervention and control groups were compared, the prevalence of breastfeeding at 2 years was similar (29.9 vs. 34.3%, respectively; p=0.605). Multivariable analysis did not reveal an association between exposure to the intervention and maintenance of breastfeeding for 2 years or more in the different models tested. Conclusions: The positive impact of the intervention on the prevalence of breastfeeding observed in the first year of life was not maintained at 2 years of age.
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