• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 286
  • 5
  • 3
  • 1
  • Tagged with
  • 297
  • 208
  • 82
  • 64
  • 50
  • 45
  • 44
  • 42
  • 27
  • 23
  • 23
  • 22
  • 21
  • 20
  • 19
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
241

Leptina e grelina na regulação do comportamento alimentar da tartaruga Eretmochelys imbricata (Linnaeus 1766) / Leptin and ghrelin regulates the feeding behavior of the sea turtle Eretmochelys imbricata (Linnaeus, 1766)

Daphne Wrobel Goldberg 28 January 2013 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Durante a temporada de nidação, fêmeas de tartarugas marinhas costumam reduzir ou cessar por completo a ingestão de alimentos. Este fato sugere que o armazenamento de energia e nutrientes para a reprodução ocorra durante o período que antecede a migração para os sítios reprodutivos, enquanto estes animais ainda se encontram nas áreas de alimentação. Do ponto de vista fisiológico, tartarugas em atividade reprodutiva são capazes de permanecer longos períodos em jejum. Fatores neuroendócrinos vêm sendo recentemente apontados como os mais relevantes para a manutenção da homeostase energética de todos os vertebrados; entre eles, a leptina (hormônio anorexígeno) e a grelina (peptídeo orexígeno). Com o objetivo de compreender o mecanismo de fome e saciedade nas tartarugas marinhas, investigamos os níveis séricos destes hormônios e de outros indicadores nutricionais em fêmeas de Eretmochelys imbricata desovando no litoral do Rio Grande do Norte, Brasil. Foram coletadas amostras de sangue de 41 tartarugas durante as temporadas reprodutivas de 2010/2011 e 2011/2012. Os níveis séricos de leptina diminuíram significativamente ao longo do período de nidação, de modo a explicar a busca por alimentos ao término da temporada. Ao mesmo tempo, registramos uma tendência crescente nos níveis séricos de grelina, fator este que também justifica a remigração para as áreas de alimentação no fim do período. Não foram observadas tendências lineares para alguns dos parâmetros avaliados, entre eles: hematócrito, alanina aminotransferase (ALT), aspartato aminotransferase (AST), fosfatase alcalina (FA), gama glutamil transferase (GGT), lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e lipoproteínas de alta densidade (HDL). É possível que a maior parte dos indicadores nutricionais tenha apresentado redução gradativa devido ao estresse fisiológico decorrente da vitelogênese e de repetidas oviposições. No entanto, é valido ressaltar que o quadro de restrição calórica por tempo prolongado é o principal responsável pelas alterações em índice de massa corpórea e padrões bioquímicos nestes animais. / Reproductive female sea turtles rarely have been observed foraging during the nesting season. This suggests that prior to their reproductive migration to nesting beaches, the adult females must store sufficient energy and nutrients at their foraging grounds, and must be physiologically capable of undergoing months without feeding. Leptin (an appetite-suppressing protein) and ghrelin (a hunger-stimulating peptide) affect body weight by influencing energy intake in all vertebrates. We investigated the levels of these hormones and other physiological and nutritional parameters in nesting female hawksbill sea turtles in Rio Grande do Norte State, Brazil, by collecting consecutive blood samples from 41 turtles during the 2010/2011 and 2011/2012 reproductive seasons. We found that levels of serum leptin decreased over the nesting season, which potentially relaxed appetite suppression and led females to begin foraging either during or after the post-nesting migration. Concurrently, we recorded an increasing trend in ghrelin, which stimulated appetite towards the end of the nesting season. Both findings are consistent with the prediction that post-nesting females will begin to forage, either during or just after their post-nesting migration. We observed no seasonal trend for other physiological parameters: PCV values, alanine aminotransferase (ALT), aspartate aminotransferase (AST), alkaline phosphatase (ALP), gamma glutamyl transferase (GGT) low-density lipoprotein (LDL) and high-density lipoprotein (HDL) serum levels. The observed downward trends in general serum biochemistry levels were likely due to the physiological stress of vitellogenesis and nesting in addition to limited energy resources and probable fasting.
242

Níveis circulantes de Grelina, índices de adiposidade e fatores de risco cardiovascular e metabólico relacionados, em população multiétnica do Estado do Rio de Janeiro / Circulating levels of ghrelin, adiposity indices and related cardiovascular and metabolic risk factors in a multiethnic population from the State of Rio de Janeiro

Rogerio Fabris Mangia 29 August 2013 (has links)
O objetivo deste estudo foi analisar o comportamento dos níveis plasmáticos de grelina, em relação aos fatores de risco cardiometabólico, em uma população multiétnica de eutróficos e de obesos..A grelina é um peptídeo produzido predominantemente pelas células oxínticas gástricas, que desempenha importante papel na homeostase energética, promovendo estímulo do apetite e aumento do peso corporal, além de participar do controle do metabolismo lipídico e glicídico, interagindo diretamente com os fatores de risco cardiometabólico. Este é um estudo transversal. Duzentos indivíduos entre 18 e 60 anos com diferentes graus de índice de massa corporal (IMC) compuseram a amostra, assim dividida: cem eutróficos (IMC < 25 kg/m2) e 100 obesos (IMC &#8805; 30 kg/m2). Todos foram avaliados para parâmetros antropométricos, determinação da pressão arterial (aferida por método oscilométrico através de monitor automático) e variáveis metabólicas (métodos usuais certificados). A grelina acilada foi mensurada pela técnica de sanduíche ELISA; a leptina, pelo método Milliplex MAP. O marcador inflamatório proteína C reativa ultrassensível(PCRUS)foi estimado por nefelometria ultrassensível. A insulina foi determinada por quimioluminescência e o HOMA-IR calculado pelo produto insulinemia (U/ml) X níveis de glicemia de jejum (mmol/L) / 22.5. Foram excluídos do estudo aqueles com história de comorbidades crônicas, doenças inflamatórias agudas, dependência de drogas e em uso de medicação nos dez dias anteriores à entrada no estudo. As concentrações de grelina acilada mostraram tendência de redução ao longo dos graus de adiposidade (P<0,001); a leptina se comportou de maneira oposta (P<0,001). Os níveis de grelina se correlacionaram negativamente com IMC (r = -.36; P<0,001), circunferência da cintura (CC) (r=-.34; P<0,001), relação cintura/quadril (RCQ) (r=-.22; P=0,001), diâmetro abdominal sagital (DAS) (r=-.28; P<0,001), pressão arterial sistólica (PAS) (r=-.21; P=0,001), insulina (r=-.27; P<0,001), HOMA-IR (r=-.24; P=0,001) e PCRUS (r=-.29; P<0,001); e positivamente com o HDL-colesterol (r=.30; P<0,001).A PCRUS acompanhou o grau de resistência insulínica e os níveis de grelina também mostraram tendência de redução ao longo dos tercis de resistência insulínica (P=0,001). Em modelo de regressão linear múltipla as principais associações independentes da grelina acilada foram sexo feminino (P=0,005) e HDL-colesterol (P=0,008), ambos com associação positiva e IMC (P<0,001) (associação negativa). Esses achados apontam para uma associação da grelina acilada com melhor perfil metabólico, já que seus níveis se correlacionaram positivamente com HDL-colesterol e negativamente com indicadores de resistência insulínica e atividade inflamatória. / The aim of this study was to analyze the behaviour of ghrelin levels in relation to cardiometabolic risk factors, in a multiethnic population of lean and obese subjects. Ghrelin is a peptide produced mainly by oxyntic gastric cells. It has an important role in energetic balance, stimulating appetite and weight gain, with a role in lipid and carbohydrate metabolism. It interacts directly with the cardiometabolic risk factors. This is a cross-sectional study. Two hundred individuals between 18 and 60 years with varying degrees of body mass index (BMI) comprised the sample, divided as follows: one hundred eutrophic (BMI < 25 kg/m2), 50 men and 50 women and 100 obese (BMI &#8805; 30 kg/m2), 50 men and 50 women. All were evaluated by anthropometric parameters, blood pressure determination (measured by the oscilometric method using an automatic monitor) and metabolic variables (usual methods certificates). The acylated ghrelin was measured by sandwich ELISA technique; leptin by Milliplex MAP method. The inflammatory marker sensitive C reactive protein (hsCRP) was estimated by ultrasensitive nephelometry. Insulin was determined by quimioluminescency and HOMA-IR calculated as the product of insulin (U/ml) X fasting glucose levels (mmol/L) / 22.5. Those subjects with a history of chronic comorbidities, acute inflammatory diseases, drug addiction and on medication in the ten days prior to study entry were withdrawn from the study. There was a trend of decreasing acylated ghrelin (P<0,001) and increasing leptin levels (P<0,001), respectively, along increasing degrees of adiposity. Acylated ghrelin levels were negatively correlated with BMI (r = -.36; P<0,001), waist circumference (r=-.34; P<0,001), waist-to-hip ratio (r=-.22; P=0,001), sagittal abdominal diameter (r=-.28; P<0,001) , systolic blood pressure (r=-.21; P=0,001) , insulin (r=-.27; P<0,001), HOMA-IR (-.24; P=0,001) and high sensitive C reactive protein (hsCRP) (r=-.29; P<0,001); the correlation of acylated ghrelin with HDL-cholesterol was positive (r=.30; P<0,001).The hsCRP followed insulin resistance degree and acyated ghrelin levels also showed decreasing linear trend along increasing HOMA-IR tertiles (P=0,001). In a linear multiple regression model the independent positive correlates of ghrelin were female sex (P=0,005) and HDL-cholesterol (P=0,008), while BMI associated negatively and independently with ghrelin levels (P<0,001). These findings suggest an association of ghrelin with a better metabolic profile, since its levels were positively correlated with HDL-cholesterol and negatively associated with insulin resistance and inflammatory activity indicators.
243

Efeitos da exposição crônica a adoçantes artificiais durante a gestação sobre o desenvolvimento, metabolismo energético e parâmetros comportamentais de ratos na vida adulta

Toigo, Eduardo von Poser January 2015 (has links)
Ao longo das últimas décadas tem se verificado um aumento concomitante no consumo de adoçantes artificias e na epidemia da obesidade. Adicionalmente ao seu disseminado uso em bebidas dietéticas, os adoçantes artificias são utilizados em milhares de outros produtos, desde comidas congeladas, iogurtes até papinhas para bebês. Apesar de ser muito utilizado por pessoas que visam um estilo de vida mais saudável, vários estudos têm demonstrado que o consumo de adoçantes artificiais pode levar a ganho de peso e ao desenvolvimento de diversas alterações metabólicas enquadradas dentro da síndrome metabólica. Por outro lado, o número de estudos avaliando os efeitos do consumo materno de adoçantes artificiais não calóricos sobre o metabolismo dos filhotes ao longo de sua vida são quase inexistentes. Na primeira parte dessa tese verificamos que a exposição intrauterina a aspartame e sacarina, dois adoçantes artificiais não calóricos, interferiu no metabolismo dos animais quando adultos, sendo que o aspartame apresentou efeitos mais pronunciados. Demonstrou-se que os animais expostos ao aspartame durante o período pré-natal apresentaram um maior consumo de alimentos doces durante a idade adulta e que eles estavam mais suscetíveis a alterações metabólicas, apresentando níveis aumentados de glicose, LDL e triglicerídeos. Na segunda fase deste trabalho, verificou-se que os machos expostos ao aspartame apresentaram aumento nos níveis de leptina, um hormônio secretado por adipócitos e conhecidamente envolvido no controle do metabolismo energético. Concomitantemente, esses animais apresentaram uma diminuição em receptores hipotalâmicos envolvidos na via de sinalização da insulina. Os resultados encontrados nessa tese vão de encontro com a literatura, que também tem verificado efeitos mais expressivos dos adoçantes artificiais sobre os machos. Analisando-se em conjunto, os dados encontrados nessa tese sugerem que o consumo de adoçantes artificiais, especialmente o aspartame, durante a gravidez pode levar a efeitos deletérios ao filhote no longo prazo, sendo um fator de risco para o desenvolvimento de resistência à insulina e aumentando a susceptibilidade ao desenvolvimento de desordens metabólicas na idade adulta. / Over the past decades, the consumption of artificial sweeteners have grown alongside the obesity epidemic. In addition to its widespread use in diet drinks, artificial sweeteners are used in thousands of other products ranging from frozen foods, yogurt to baby food. Despite being widely used by those seeking a healthier lifestyle, several studies have shown that consumption of artificial sweeteners can lead to weight gain and development of several metabolic disorders classified in the metabolic syndrome spectrum. Nonetheless, the number of studies evaluating the effects of maternal consumption of non-caloric artificial sweeteners on the metabolism of offspring throughout his life are almost nonexistent. In the first part of this thesis we found that intrauterine exposure to aspartame and saccharin, two artificial non-caloric sweeteners, interfere with the metabolism of animals as adults, and the aspartame had more pronounced effects. The study showed that animals exposed to aspartame during prenatal period increased their intake of sweet foods during adulthood and that they were more susceptible to metabolic alterations, with elevated levels of glucose, triglycerides and LDL. In the second phase of this study, it was found that males exposed to aspartame showed increases in the plasma levels of leptin, a hormone secreted by adipocytes and known to be involved in the control of energy metabolism. Concomitantly, these animals showed a decrease in hypothalamic receptors involved in insulin signaling pathway. The result found in this thesis are in line with the literature that has also found that males are more sensitive to the effects of artificial sweeteners. Analyzing together, the data found in this thesis suggest that the consumption of artificial sweeteners, especially aspartame, during pregnancy can lead to deleterious effects on the puppy in the long run, being a risk factor for the development of insulin resistance and increasing the susceptibility to develop metabolic disorders in adulthood.
244

Efeito da dieta hipocalórica de baixo índice glicêmico sobre níveis de grelina, leptina, parâmetros metabólicos e desfechos reprodutivos em mulheres inférteis com excesso de peso : um ensaio clínico randomizado

Becker, Geórgia Franco January 2015 (has links)
Introdução: A resistência insulínica (RI) decorrente da obesidade está relacionada a distúrbios hormonais que afetam o sistema reprodutor. Leptina e grelina são hormônios que regulam o balanço energético; porém, informações acerca da relação destes hormônios com a infertilidade são escassas. A dieta de baixo índice glicêmico (BIG) parece exercer impacto positivo sobre as alterações metabólicas decorrentes da RI. Objetivo: Verificar o efeito de uma dieta hipocalórica de baixo índice/carga glicêmica sobre parâmetros antropométricos e metabólicos, níveis de grelina e leptina e desfechos reprodutivos em mulheres inférteis com excesso de peso candidatas à fertilização in vitro (FIV). Métodos: Ensaio clínico randomizado. Foram analisadas vinte e seis mulheres inférteis com obesidade Grau I ou II ou pré-obesidade associada à circunferência da cintura aumentada. As pacientes foram alocadas no grupo Dieta Hipocalórica de BIG, ou no grupo Controle (manutenção do hábito alimentar) e acompanhadas por 12 semanas. Parâmetros avaliados: peso corporal, índice de massa corporal (IMC), percentual de gordura (%G), glicose, insulina, HOMA-IR, lipídios séricos, hormônios reprodutivos, grelina acilada, leptina, dose de gonadotrofinas, número e qualidade oocitária e embrionária, taxa de fertilização e de gestação. Resultados: Houve redução de 5,5% do peso corporal e também do IMC (p < 0,001), do %G (p = 0,002), dos níveis de glicose (p = 0,034) e de leptina (p = 0,013) no grupo BIG quando comparado ao grupo controle. Houve um aumento de 18% nos níveis de grelina no grupo BIG quando comparado ao controle, mas esse aumento não foi significativo (p > 0,05). O grupo BIG obteve 85,4% mais oócitos coletados, quando comparado ao grupo controle (7,75 ± 1,44 vs. 4,18 ± 0,87, respectivamente, p = 0.039) no ciclo de FIV. Não houve diferença entre os grupos na dose de gonadotrofinas, na qualidade oocitária e embrionária, e na taxa de fertilização. Três (21,4%) pacientes do grupo BIG apresentaram gestação espontânea durante o acompanhamento, gerando três nascidos vivos. Conclusões: A perda de 5,5% do peso corporal através da dieta hipocalórica BIG foi capaz de melhorar parâmetros antropométricos, metabólicos, reprodutivos e os desfechos de FIV, quando comparado às mulheres que mantiveram o peso corporal. Estes resultados dão sustentação à recomendação clínica de aconselhar mulheres com sobrepeso ou obesas a perderem peso através de uma dieta balanceada, preferencialmente com baixo índice/carga glicêmica, antes de serem submetidas a procedimentos de reprodução assistida. / Introduction: Insulin resistance (IR) resulting from obesity is related to hormonal disorders that affect reproductive system. Leptin and ghrelin are hormones that regulate energy balance; however, the relationship of these hormones with infertility is not clear. The low glycemic index (LGI) diet seems to exert a positive impact on obesity and metabolic changes resulting from IR. Objective: To verify the effect of a hypocaloric diet with low glycemic index/load on anthropometric and metabolic parameters, ghrelin and leptin levels and reproductive outcomes in overweight and obese infertile women candidates to in vitro fertilization (IVF). Methods: Randomized clinical trial. Twenty six infertile women with grade I and II obesity, or pre-obesity with increased waist circumference were analysed. Patients were assigned to hypocaloric LGI diet group or control group (maintenance of usual diet), and followed the protocol for 12 weeks. Parameters evaluated: body weight, body mass índex (BMI), body fat percentage (%BF), glucose, insulin, HOMA-IR, serum lipids, reproductive hormones, leptin, acylated ghrelin, gonadotrophin doses, number and quality of oocytes and embryos, fertilization and pregnancy rates Results: There was a 5.5% weight loss and also a reduction in BMI (p < 0.001), BF% (p = 0.002), glucose (p = 0.034) and leptin levels (p = 0.013) in the LGI group compared to control. There was a 18% increase in ghrelin levels in the LGI group compared to control, but this increase was not significant (p > 0.05). The LGI diet group had 85.4% more oocytes retrieved compared to control group (7.75 ± 1.44 vs. 4.18 ± 0.87, respectively, p = 0.039) in the IVF cycle. The gonadotrophin dose, oocyte and embryo quality, and fertilization rate were similar between groups (p > 0.05). Three (21.4%) patients in the LGI group experienced spontaneous pregnancy during the follow-up, generating three live births. Conclusion: The 5.5% weight loss trough the hypocaloric LGI diet was able to improve antropometric, metabolic, reproductive and IVF outcomes when compared with women that not lose weight. These results support the clinical recommendation to advise overweight and obese women to lose weight through a balanced diet, preferably with low glycemic index/load, prior to be submitted to assisted reproduction technologies.
245

Influência de diferentes ambientes intrauterinos sobre a composição hormonal do colostro e leite maduro e o peso de lactentes : coorte ivapsa

Nunes, Marina January 2015 (has links)
Objetivo: Avaliar a influência de diferentes ambientes intrauterinos na concentração de hormônios no leite materno e sua relação com o peso da criança nos primeiros seis meses de vida. Materiais e Métodos: Trata-se de um de estudo de coorte prospectivo de uma amostra de recém-nascidos a termo da cidade de Porto Alegre. O recrutamento dos pares mãe-bebê ocorria 24 a 48 horas após o parto e os sujeitos incluídos em um dos cinco grupos: Diabetes, Hipertensão, Tabagistas, Pequenos para Idade Gestacional (PIG) e Controle. O colostro foi coletado no pós-parto e o leite maduro no 1º mês. Foram quantificadas as concentrações de Leptina, Adiponectina e Insulina pelo método ELISA. O peso e a estatura das mães e das crianças foram obtidos em todas as entrevistas Resultados: A concentração dos hormônios diminuiu com a maturação do leite materno com diferença estatística do colostro para o leite maduro para leptina no PIG (p=0,05) e Insulina nos grupos PIG (p=0,012) e Controle (p=0,041). O grupo PIG diferiu estatisticamente do Controle na concentração de leptina no 1M (p=0,045). O peso dos recém-nascidos PIG foi inferior aos outros grupos no nascimento e na alta hospitalar, mantendo-se diferente aos 15 dias do diabetes e controle, e, apenas do controle, no 1º mês. A partir dessa entrevista, a média de peso do PIG foi semelhante aos outros grupos indicando um catch up precoce avaliado pela diferença de escore-Z de peso para idade (>0,67). Tanto a leptina (r=-0,295; p=0,03) quanto a insulina (r=0,262; p=0,047) do leite maduro se correlacionaram com o ganho de peso da criança no 1º mês. Conclusões: A concentração dos hormônios no leite materno dos cinco grupos é semelhante ao nascimento, mas diminui do colostro para o leite maduro. A leptina e a insulina tem redução estatisticamente significativa no grupo PIG. O estudo demonstra uma antecipação metabólica do leite materno sobre a condição de PIG, relacionando-se com a possibilidade de um catch up precoce no primeiro mês de vida desses lactentes. / Objective: To evaluate the influence of different intrauterine environments on breast milk hormones concentration and its relationship with infant weight up to 6 months. Material and Methods: This is a thematic, prospective and longitudinal term born cohort from Porto Alegre, Brazil. Mother-infant pairs were recruited 24 to 48 hours after birth and then included in one of five groups: diabetes, hypertension, smoking, mothers of Small for Gestational Age (SGA) and controls. Colostrum was collected at 24h postpartum and mature milk 1 month later. Breast milk leptin, adiponectin and insulin were determined by ELISA. In all interviews mother and infant weight and height were obtained. Results: Adipokines levels decreased according to milk maturation with statistical difference in leptin from colostrum to mature milk in SGA group (p=0.05) and insulin in SGA (p=0.012) and control (p=0.041) groups. SGA differed statistically from control at colostrum in leptin concentration (p=0,045). SGA had low maternal BMI means values in all measurements reflecting in lower leptin and insulin concentration. SGA infant weight was statistically different from all groups at born and at discharge keeping different from diabetes and control at 15 days postpartum and only from control at 1 month. After, the weight mean of SGA was similar from others groups indicating an early catch up. Both, leptin (r=-0.295; p=0.03) and insulin (r=0.262; p=0.047) at 1 month were correlated with infant weight gain at 1 month. Conclusion: Breast milk hormones are similar at birth in all groups but the concentration decreases from colostrum to mature milk. SGA had a significant reduction in leptin and insulin concentration. This study demonstrates breast milk metabolic anticipation on SGA, probably is related to early catch up at 1 month of life.
246

Influência de diferentes ambientes intrauterinos sobre a composição hormonal do colostro e leite maduro e o peso de lactentes : coorte ivapsa

Nunes, Marina January 2015 (has links)
Objetivo: Avaliar a influência de diferentes ambientes intrauterinos na concentração de hormônios no leite materno e sua relação com o peso da criança nos primeiros seis meses de vida. Materiais e Métodos: Trata-se de um de estudo de coorte prospectivo de uma amostra de recém-nascidos a termo da cidade de Porto Alegre. O recrutamento dos pares mãe-bebê ocorria 24 a 48 horas após o parto e os sujeitos incluídos em um dos cinco grupos: Diabetes, Hipertensão, Tabagistas, Pequenos para Idade Gestacional (PIG) e Controle. O colostro foi coletado no pós-parto e o leite maduro no 1º mês. Foram quantificadas as concentrações de Leptina, Adiponectina e Insulina pelo método ELISA. O peso e a estatura das mães e das crianças foram obtidos em todas as entrevistas Resultados: A concentração dos hormônios diminuiu com a maturação do leite materno com diferença estatística do colostro para o leite maduro para leptina no PIG (p=0,05) e Insulina nos grupos PIG (p=0,012) e Controle (p=0,041). O grupo PIG diferiu estatisticamente do Controle na concentração de leptina no 1M (p=0,045). O peso dos recém-nascidos PIG foi inferior aos outros grupos no nascimento e na alta hospitalar, mantendo-se diferente aos 15 dias do diabetes e controle, e, apenas do controle, no 1º mês. A partir dessa entrevista, a média de peso do PIG foi semelhante aos outros grupos indicando um catch up precoce avaliado pela diferença de escore-Z de peso para idade (>0,67). Tanto a leptina (r=-0,295; p=0,03) quanto a insulina (r=0,262; p=0,047) do leite maduro se correlacionaram com o ganho de peso da criança no 1º mês. Conclusões: A concentração dos hormônios no leite materno dos cinco grupos é semelhante ao nascimento, mas diminui do colostro para o leite maduro. A leptina e a insulina tem redução estatisticamente significativa no grupo PIG. O estudo demonstra uma antecipação metabólica do leite materno sobre a condição de PIG, relacionando-se com a possibilidade de um catch up precoce no primeiro mês de vida desses lactentes. / Objective: To evaluate the influence of different intrauterine environments on breast milk hormones concentration and its relationship with infant weight up to 6 months. Material and Methods: This is a thematic, prospective and longitudinal term born cohort from Porto Alegre, Brazil. Mother-infant pairs were recruited 24 to 48 hours after birth and then included in one of five groups: diabetes, hypertension, smoking, mothers of Small for Gestational Age (SGA) and controls. Colostrum was collected at 24h postpartum and mature milk 1 month later. Breast milk leptin, adiponectin and insulin were determined by ELISA. In all interviews mother and infant weight and height were obtained. Results: Adipokines levels decreased according to milk maturation with statistical difference in leptin from colostrum to mature milk in SGA group (p=0.05) and insulin in SGA (p=0.012) and control (p=0.041) groups. SGA differed statistically from control at colostrum in leptin concentration (p=0,045). SGA had low maternal BMI means values in all measurements reflecting in lower leptin and insulin concentration. SGA infant weight was statistically different from all groups at born and at discharge keeping different from diabetes and control at 15 days postpartum and only from control at 1 month. After, the weight mean of SGA was similar from others groups indicating an early catch up. Both, leptin (r=-0.295; p=0.03) and insulin (r=0.262; p=0.047) at 1 month were correlated with infant weight gain at 1 month. Conclusion: Breast milk hormones are similar at birth in all groups but the concentration decreases from colostrum to mature milk. SGA had a significant reduction in leptin and insulin concentration. This study demonstrates breast milk metabolic anticipation on SGA, probably is related to early catch up at 1 month of life.
247

Efeitos da exposição crônica a adoçantes artificiais durante a gestação sobre o desenvolvimento, metabolismo energético e parâmetros comportamentais de ratos na vida adulta

Toigo, Eduardo von Poser January 2015 (has links)
Ao longo das últimas décadas tem se verificado um aumento concomitante no consumo de adoçantes artificias e na epidemia da obesidade. Adicionalmente ao seu disseminado uso em bebidas dietéticas, os adoçantes artificias são utilizados em milhares de outros produtos, desde comidas congeladas, iogurtes até papinhas para bebês. Apesar de ser muito utilizado por pessoas que visam um estilo de vida mais saudável, vários estudos têm demonstrado que o consumo de adoçantes artificiais pode levar a ganho de peso e ao desenvolvimento de diversas alterações metabólicas enquadradas dentro da síndrome metabólica. Por outro lado, o número de estudos avaliando os efeitos do consumo materno de adoçantes artificiais não calóricos sobre o metabolismo dos filhotes ao longo de sua vida são quase inexistentes. Na primeira parte dessa tese verificamos que a exposição intrauterina a aspartame e sacarina, dois adoçantes artificiais não calóricos, interferiu no metabolismo dos animais quando adultos, sendo que o aspartame apresentou efeitos mais pronunciados. Demonstrou-se que os animais expostos ao aspartame durante o período pré-natal apresentaram um maior consumo de alimentos doces durante a idade adulta e que eles estavam mais suscetíveis a alterações metabólicas, apresentando níveis aumentados de glicose, LDL e triglicerídeos. Na segunda fase deste trabalho, verificou-se que os machos expostos ao aspartame apresentaram aumento nos níveis de leptina, um hormônio secretado por adipócitos e conhecidamente envolvido no controle do metabolismo energético. Concomitantemente, esses animais apresentaram uma diminuição em receptores hipotalâmicos envolvidos na via de sinalização da insulina. Os resultados encontrados nessa tese vão de encontro com a literatura, que também tem verificado efeitos mais expressivos dos adoçantes artificiais sobre os machos. Analisando-se em conjunto, os dados encontrados nessa tese sugerem que o consumo de adoçantes artificiais, especialmente o aspartame, durante a gravidez pode levar a efeitos deletérios ao filhote no longo prazo, sendo um fator de risco para o desenvolvimento de resistência à insulina e aumentando a susceptibilidade ao desenvolvimento de desordens metabólicas na idade adulta. / Over the past decades, the consumption of artificial sweeteners have grown alongside the obesity epidemic. In addition to its widespread use in diet drinks, artificial sweeteners are used in thousands of other products ranging from frozen foods, yogurt to baby food. Despite being widely used by those seeking a healthier lifestyle, several studies have shown that consumption of artificial sweeteners can lead to weight gain and development of several metabolic disorders classified in the metabolic syndrome spectrum. Nonetheless, the number of studies evaluating the effects of maternal consumption of non-caloric artificial sweeteners on the metabolism of offspring throughout his life are almost nonexistent. In the first part of this thesis we found that intrauterine exposure to aspartame and saccharin, two artificial non-caloric sweeteners, interfere with the metabolism of animals as adults, and the aspartame had more pronounced effects. The study showed that animals exposed to aspartame during prenatal period increased their intake of sweet foods during adulthood and that they were more susceptible to metabolic alterations, with elevated levels of glucose, triglycerides and LDL. In the second phase of this study, it was found that males exposed to aspartame showed increases in the plasma levels of leptin, a hormone secreted by adipocytes and known to be involved in the control of energy metabolism. Concomitantly, these animals showed a decrease in hypothalamic receptors involved in insulin signaling pathway. The result found in this thesis are in line with the literature that has also found that males are more sensitive to the effects of artificial sweeteners. Analyzing together, the data found in this thesis suggest that the consumption of artificial sweeteners, especially aspartame, during pregnancy can lead to deleterious effects on the puppy in the long run, being a risk factor for the development of insulin resistance and increasing the susceptibility to develop metabolic disorders in adulthood.
248

Efeito da dieta hipocalórica de baixo índice glicêmico sobre níveis de grelina, leptina, parâmetros metabólicos e desfechos reprodutivos em mulheres inférteis com excesso de peso : um ensaio clínico randomizado

Becker, Geórgia Franco January 2015 (has links)
Introdução: A resistência insulínica (RI) decorrente da obesidade está relacionada a distúrbios hormonais que afetam o sistema reprodutor. Leptina e grelina são hormônios que regulam o balanço energético; porém, informações acerca da relação destes hormônios com a infertilidade são escassas. A dieta de baixo índice glicêmico (BIG) parece exercer impacto positivo sobre as alterações metabólicas decorrentes da RI. Objetivo: Verificar o efeito de uma dieta hipocalórica de baixo índice/carga glicêmica sobre parâmetros antropométricos e metabólicos, níveis de grelina e leptina e desfechos reprodutivos em mulheres inférteis com excesso de peso candidatas à fertilização in vitro (FIV). Métodos: Ensaio clínico randomizado. Foram analisadas vinte e seis mulheres inférteis com obesidade Grau I ou II ou pré-obesidade associada à circunferência da cintura aumentada. As pacientes foram alocadas no grupo Dieta Hipocalórica de BIG, ou no grupo Controle (manutenção do hábito alimentar) e acompanhadas por 12 semanas. Parâmetros avaliados: peso corporal, índice de massa corporal (IMC), percentual de gordura (%G), glicose, insulina, HOMA-IR, lipídios séricos, hormônios reprodutivos, grelina acilada, leptina, dose de gonadotrofinas, número e qualidade oocitária e embrionária, taxa de fertilização e de gestação. Resultados: Houve redução de 5,5% do peso corporal e também do IMC (p < 0,001), do %G (p = 0,002), dos níveis de glicose (p = 0,034) e de leptina (p = 0,013) no grupo BIG quando comparado ao grupo controle. Houve um aumento de 18% nos níveis de grelina no grupo BIG quando comparado ao controle, mas esse aumento não foi significativo (p > 0,05). O grupo BIG obteve 85,4% mais oócitos coletados, quando comparado ao grupo controle (7,75 ± 1,44 vs. 4,18 ± 0,87, respectivamente, p = 0.039) no ciclo de FIV. Não houve diferença entre os grupos na dose de gonadotrofinas, na qualidade oocitária e embrionária, e na taxa de fertilização. Três (21,4%) pacientes do grupo BIG apresentaram gestação espontânea durante o acompanhamento, gerando três nascidos vivos. Conclusões: A perda de 5,5% do peso corporal através da dieta hipocalórica BIG foi capaz de melhorar parâmetros antropométricos, metabólicos, reprodutivos e os desfechos de FIV, quando comparado às mulheres que mantiveram o peso corporal. Estes resultados dão sustentação à recomendação clínica de aconselhar mulheres com sobrepeso ou obesas a perderem peso através de uma dieta balanceada, preferencialmente com baixo índice/carga glicêmica, antes de serem submetidas a procedimentos de reprodução assistida. / Introduction: Insulin resistance (IR) resulting from obesity is related to hormonal disorders that affect reproductive system. Leptin and ghrelin are hormones that regulate energy balance; however, the relationship of these hormones with infertility is not clear. The low glycemic index (LGI) diet seems to exert a positive impact on obesity and metabolic changes resulting from IR. Objective: To verify the effect of a hypocaloric diet with low glycemic index/load on anthropometric and metabolic parameters, ghrelin and leptin levels and reproductive outcomes in overweight and obese infertile women candidates to in vitro fertilization (IVF). Methods: Randomized clinical trial. Twenty six infertile women with grade I and II obesity, or pre-obesity with increased waist circumference were analysed. Patients were assigned to hypocaloric LGI diet group or control group (maintenance of usual diet), and followed the protocol for 12 weeks. Parameters evaluated: body weight, body mass índex (BMI), body fat percentage (%BF), glucose, insulin, HOMA-IR, serum lipids, reproductive hormones, leptin, acylated ghrelin, gonadotrophin doses, number and quality of oocytes and embryos, fertilization and pregnancy rates Results: There was a 5.5% weight loss and also a reduction in BMI (p < 0.001), BF% (p = 0.002), glucose (p = 0.034) and leptin levels (p = 0.013) in the LGI group compared to control. There was a 18% increase in ghrelin levels in the LGI group compared to control, but this increase was not significant (p > 0.05). The LGI diet group had 85.4% more oocytes retrieved compared to control group (7.75 ± 1.44 vs. 4.18 ± 0.87, respectively, p = 0.039) in the IVF cycle. The gonadotrophin dose, oocyte and embryo quality, and fertilization rate were similar between groups (p > 0.05). Three (21.4%) patients in the LGI group experienced spontaneous pregnancy during the follow-up, generating three live births. Conclusion: The 5.5% weight loss trough the hypocaloric LGI diet was able to improve antropometric, metabolic, reproductive and IVF outcomes when compared with women that not lose weight. These results support the clinical recommendation to advise overweight and obese women to lose weight through a balanced diet, preferably with low glycemic index/load, prior to be submitted to assisted reproduction technologies.
249

Densidade mineral óssea alta em mulheres na pós menopausa: fatores determinantes / High bone mineral density in postmenopausal women: determinant factors

Maria Guadalupe Barbosa Pippa 02 December 2009 (has links)
O conceito de densidade mineral óssea alta (DMOAL) é controverso, e valores diferentes de DMO têm sido considerados como limite para essa classificação. Considerando que DMOAL pode estar presente em indivíduos normais e anormais, é importante analisar os possíveis fatores clínicos determinantes desta condição. Estudamos 337 mulheres pós-menopausa (180 com DMOAL e 157 grupo controle). A tecnologia DXA foi usada para medir a DMO e os compartimentos da composição corpórea. O grupo DMOAL tinha que apresentar DMO areal com valores absolutos 1,228 g/cm 2 (L1-L4) e 1,006 g/cm 2 (colo do fêmur). Além disso, o T-score deveria ser 0,1 SD (OMS) e o percentil do índice T > 100% em todos os sítios (L1, L2, L3, L4, L1-L4, DP colo do fêmur (CF) wards, trocanter e fêmur total (FT). As pacientes que não apresentavam estes critérios foram incluídas no grupo controle (GC). Todas as voluntárias realizaram testes laboratoriais e responderam questionário de Baecke para avaliar atividade física. A correlação entre as variáveis foram estimadas (coeficiente de correlação de Pearson, Deviance and Hosmer Lemeshow). Modelos de regressão múltipla foram usados para identificar os preditores independentes determinantes de DMOAL. Resultados: A média de idade no grupo DMOAL foi de 60 anos (DP = 8,3); peso 77,0 kg (DP = 11,7); altura 1,57 cm (DP = 0,05) e IMC 31,1 kg/m 2 (DP = 4,9). O não uso prévio de terapia de reposição hormonal (TRH) mostrou correlação negativa com DMOAL no colo do fêmur (r 2 = - 0,011) e o estado eutireoideo mostrou um possível efeito protetor e mantenedor nos valores de DMO . Pacientes com DMOAL em fêmur total não apresentavam antecedentes de fratura prévia por fragilidade (r 2 = 0,008). Valores normais de VB12 mostraram correlação positiva com DMOAL (r 2 = 0,098). O mesmo aconteceu para valores normais ou elevados de leptina. Pacientes com baixa atividade física apresentaram correlação inversa com DMOAL. Estes resultados sugerem que o uso prévio de TRH, estado eutireóideo, uso atual de sinvastatina, e altos níveis de leptina podem ser importantes para a manutenção de DMOAL. Interessantemente, quando utilizamos o cutoff >1 DP para determinar as mulheres com DMOAL nos sítios já referidos, usando este mesmo banco de dados, observamos que para cada aumento de 1 kg de massa magra, a chance de apresentar DMOAL aumentou em 15%. Além disso, o hábito de não fumar, aumentou em 4,21 vezes a chance de apresentar DMOAL. Finalmente, observamos que a massa magra total manteve sua influência positiva na DMO, mesmo quando usamos um valor de corte (cutoff) 1,5 DP no colo do fêmur e fêmur total, como critério de seleção de DMOAL / The concept of high bone mineral density (HBMD) is controversial and different values of BMD have been considered as threshold for this classification. Whereas HBMD may be present in normal and abnormal, it is important to analyze the possible factors determining this clinical condition. We studied 337 postmenopausal women (180 with HBMD and 157 control group). DXA technology was used to measure BMD and body composition compartments. The group HBMD had to present areal BMD with absolute values 1.228 g/cm 2 (L1-L4) and 1.006 g/cm 2 (femoral neck). Moreover, the T-score should be 0,1 SD (WHO) and the percentile of the index T >100% at all sites (L1, L2, L3, L4, L1-L4, Femoral neck, wards, trochanter and Total femur). The patients without these criteria were included in the control group (CG). All volunteers performed laboratory tests and answered the Baecke Questionnaire to assess physical activity. The correlation between variables were estimated (correlation coefficient of Pearson, Deviance and Hosmer- Lemeshow test). Multiple regression models were used to identify independent predictors determinants HBMD. Results: The mean age in group HBMD was 60 years (SD = 8.3), weight 77.0 kg (SD = 11.7), height 1.57 cm (SD = 0.05) and BMI 31,1 kg/m 2 (SD = 4.9). Non prior using of hormone replacement therapy (HRT) showed negative correlation with HBMD in femoral neck (r 2 = - 0.011) and euthyroid state seemed to favor and to maintain HBMD on this site. Patients with negative history of previous fracture fragility had HBMD in total femur (r 2 = 0.008). Normal values of vitamin B12 showed positive correlation with HBMD (r 2 = 0.098). The same occurred for normal or high levels of leptin. Patients with low physical activity correlated inversely with HBMD. Our results suggest that previous use of HRT, euthyroid state, current use of simvastatin, and high levels of leptin may be important to maintaining HBMD. Interestingly, when we used the cutoff >1 SD to determine HBMD women on the sites already mentioned, using this same database, we found that for each increase of 1 kg of lean body mass, the chance of presenting HBMD increased by 15%. Yet, the habit of not smoking, increased by 4.21 times the chance of having HBMD. Finally, we observed that the total lean mass maintained its positive influence on BMD, even when using a cutoff value 1.5 SD in femoral neck and total femur as a criterion of selection for HBMD
250

Participação do fator liberador de corticotrofina nos efeitos do estradiol no controle da homeostase energética / The role of corticotropin-releasing factor on estradiol effects on regulation of energy homeostasis

Paula Beatriz Marangon 16 May 2011 (has links)
A homeostase energética é controlada por fatores neurais, endócrinos, adipocitários e intestinais. O sistema nervoso central (SNC) recebe sinalização de fatores periféricos e exerce uma função fundamental no controle da homeostase energética, estando bem estabelecido que existem populações neuronais que expressam neuropeptídeos que medeiam efeitos específicos na ingestão e/ou gasto energético. O fator liberador de corticotrofina (CRF), além de seus efeitos no controle da atividade do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, tem sido descrito como potente neuropeptídeo anorexígeno, modulando a ingestão alimentar e o gasto energético. Foi observado que a síntese de CRF é influenciada pela leptina, que atuaria aumentando a ativação de neurônios produtores de CRF no núcleo paraventricular (PVN). Os hormônios gonadais também participam na regulação da ingestão alimentar, do peso e da composição corporal. O efeito anorexígeno do estradiol é mediado pela ativação de receptores presentes nas áreas envolvidas no controle da homeostase energética. Em trabalho prévio de nosso laboratório foi observado que o menor ganho de peso e ingestão alimentar com o tratamento com estradiol em ratas ovariectomizadas está associado à maior expressão de RNAm de CRF no PVN. Dessa forma, este trabalho visa esclarecer a participação do CRF nos efeitos do estradiol no controle da homeostase energética. Para tanto, foram utilizadas ratas Wistar adultas, pesando entre 200-230g, provenientes do Biotério Central do Campus de Ribeirão Preto USP. Todos os animais foram submetidos à cirurgia de ovariectomia bilateral. Em todos os experimentos, houve três grupos de animais: ratas ovariectomizadas (OVX), ratas ovariectomizadas com reposição de estradiol (OVX+E) e ratas ovariectomizadas com dieta pareada ao grupo OVX+E (OVX+DP). Durante os oitos dias de cada experimento, estes animais receberam injeção subcutânea de cipionato de estradiol (10 g/Kg peso corporal, Grupo OVX+E) ou veículo (óleo de milho: 0,2 mL/rata, Grupos OVX e OVX+DP) entre 8h e 10h. Para avaliarmos a participação do CRF nos efeitos da leptina nos animais castrados com e sem reposição de estradiol, foi realizado o tratamento com injeção central de leptina (10g/5L) com e sem injeção central prévia de antagonista de CRF (antisauvagina-30). Observamos que o tratamento com cipionato de estradiol causa a redução na ingestão alimentar e no ganho de peso corporal. Ainda, quando realizamos a administração central de leptina há anorexia, perda de peso corporal, aumento na expressão de UCP-1 no BAT e na ativação neuronal no ARQ. Esses efeitos são revertidos quando realizamos administração central prévia do antagonista de CRF-R2. Os dados obtidos sugerem que o estradiol aumenta a sensibilidade à leptina, sendo este efeito mediado, pelo menos em parte, pelo receptor tipo 2 do CRF. / Energy homeostasis is controlled by neural, endocrine, adipocyte and gut factors. Central nervous system plays a key role in the control of energy homeostasis; it receives signals from peripheral factors and it is well established that the hypothalamus contains neuronal populations that express important neuropeptides to the control of food intake and energy expenditure. Besides its action in the control of hypothalamus-pituitary-adrenal axis, corticotropin releasing factor (CRF), has been described as an anorexigenic neuropeptide, modulating food intake and energy expenditure. It was shown that CRF synthesis is influenced by leptin, which would act increasing CRF neuron activation in the paraventricular nucleus (PVN). Gonadal hormones also participate in the regulation of food intake, body weight and body composition. Estradiol anorexigenic effect is mediated by specific receptors located in areas involved in the control of energy homeostasis. It was previously demonstrated that the reduction of food intake and body weight gain in ovariectomized treated rats is associated with an increase in CRF mRNA expression in the PVN. The present study aimed to investigate the role of CRF on estradiol regulation of energy homeostasis. Wistar female rats, weighing 200 230g, were bilaterally ovariectomized and divided into three groups: ovariectomized rats (OVX), ovariectomized rats treated with estradiol (OVX+E) and ovariectomized rats pair-fed with OVX+E rats (OVX+PF). The animals received daily subcutaneous injections of either estradiol cypionate (10 g/Kg bw, OVX+E) or vehicle (corn oil, OVX, OVX+PF) between 8 10 am, during 8 days. To evaluate the role of CRF on leptins effects we performed intracerebroventricular (icv) injection of recombinant leptin (10g/5L) with or without previous icv treatment with CRF-R2 antagonist (ansauvagin-30). We observed that estradiol replacement in OVX rats induced lower food intake and body weight gain. Leptin icv treatment reduced food intake, body weight gain and increased UCP-1 expression in brown adipose tissue and neuronal activation in the arcuate nucleus. These effects were abolished with previous icv administration of CRF-R2 antagonist. In conclusion, our data suggest that estradiol increases central sensitivity to leptin and this effect is mediated, at least in part, by CRF type 2 receptor.

Page generated in 0.08 seconds