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Comparação entre dois protocolos de reabilitação após reconstrução do ligamento cruzado anterior através de análise biomecânica / Comparison between two rehabilitation protocols after anterior cruciate ligament reconstruction using biomechanics analysis

Lima, Claudia Silveira January 2006 (has links)
Exercícios em cadeia cinética aberta e fechada tem sido propostos para a reabilitação no pós operatório de reconstrução do ligamento cruzado anterior. Não há consenso na literatura sobre qual o tipo de exercício é mais apropriado e ao mesmo tempo seguro, não pondo em risco o procedimento cirúrgico. O propósito deste estudo foi verificar os efeitos da utilização de protocolos de reabilitação em cadeia cinética aberta e fechada de indivíduos em pós operatório de reconstrução do ligamento cruzado anterior, através de respostas comportamentais verificadas por indicadores biomecânicos. A amostra experimental foi constituída de trinta indivíduos, divididos em três grupos amostrais independentes: (CON) dez indivíduos normais que não sofreram nenhum tipo de intervenção; (CCF) dez pacientes submetidos ao programa de reabilitação em cadeia cinética fechada e (CCA) dez pacientes submetidos ao programa de reabilitação em cadeia cinética aberta. Os testes para avaliar os parâmetros biomecânicos selecionados foram realizados em duas etapas: avaliação clínica (deslocamento tibial anterior e escore de Lysholm) e avaliação da marcha (análise dinâmica, cinemática e eletromiográfica). O tratamento foi realizados três vezes por semana, durante doze semanas. Os pacientes foram submetidos a três testes; o primeiro no pré-operatório; o segundo após quatro semanas da cirurgia e o terceiro após quatro meses de cirurgia. O grupo controle realizou apenas um teste e não foi submetido a nenhum tipo de tratamento. Para a análise do deslocamento tibial anterior foi utilizado o aparelho KT1000. A análise da marcha foi realizada através da esteira rolante Gaitway Kistler, a análise da atividade eletromiográfica através do sistema Bagnoli 8, composta de eletrodos de superfície e a análise da variação angular do joelho através do eletrogoniômetro Elgon-Burns. Os dados foram registrados, armazenados, processados e analisados estatisticamente, levando-se em consideração o nível de significância de 0,05. As variáveis relativas à força de reação do solo foram analisadas através da determinação de componentes principais. O deslocamento tibial anterior diminuiu ao final do tratamento e o escore de Lysholm aumentou em ambos os grupos, sem diferença significativa entre eles. Das variáveis analisadas relativas à marcha o tempo de apoio simples, as taxas de crescimento para os picos da força vertical, a deflexão da força mínima, a força mínima e o segundo pico parecem-nos serem as variáveis mais sensíveis para identificar diferenças na forma de andar em função do protocolo de reabilitação. Ao analisar a amplitude de movimento percebe-se que esta variável é sensível a mudanças expressivas na variação angular do joelho, como ocorreram no teste após quatro semanas de pós-operatório. Pela análise descritiva, diferenças angulares menores devem ser analisadas através dos ângulos em momentos específicos da marcha. Em relação à atividade elétrica muscular o M.bíceps femoral foi o que apresentou maior variação na sua atividade. E os valores de simetria demonstram que o grupo cadeia cinética aberta foi o que apresentou maiores diferenças entre as pernas no teste após quatro semanas de cirurgia, o que demonstra maior instabilidade no andar. O presente estudo permite concluir que as alterações da marcha são mais expressivas um mês após a cirurgia do que no período pré-operatório. O escore de Lysholm, os componentes principais das variáveis relativas a força de reação do solo e a variação angular do joelho indicam que os exercícios em cadeia cinética fechada são mais eficientes para a recuperação da marcha do que os de cadeia cinética aberta. No entanto, os dois tipos de exercícios propiciam melhora dos parâmetros da marcha e parecem ser eficientes na recuperação da marcha dos pacientes submetidos à reconstrução do ligamento cruzado anterior. O período de quatro meses de reabilitação assegura uma marcha sem riscos para o paciente, mas ainda distinta da característica da marcha de indivíduos não acometidos pela lesão. / Open kinetic chain and closed kinetic chain exercises have been proposed for rehabilitation protocol in the reconstruction of the anterior cruciate ligament. There is no consensus in the literature regarding which exercise is more appropriate and at the same time safe without putting in risk the surgical procedure. The purpose of this study was to evaluate the results of the open kinetic chain and closed kinetic chain protocols in the rehabilitation of those individuals that were subject to the reconstruction of the anterior cruciate ligament based on biomechanical indicatives. The sample was made of thirty individuals, divided in three independent groups: (CON) ten normal individuals that were not submitted to the surgical intervention; (CCF) ten patients submitted to the closed kinetic chain rehabilitation program, and (CCA) ten patients submitted to the open kinetic chain rehabilitation program. Tests to evaluate the desired biomechanical parameters had been carried out through two stages: clinical evaluation (anterior tibial displacement and Lysholm`s score) as well as gait evaluation (dynamic, kinematic and electromyografic analysis). The treatment was carried out three times per week, during twelve weeks. Each patient had been evaluated in three occasions: before the surgery; four weeks after the surgery; and four months after the surgery. The group control was submitted to only one evaluation test and no treatment at all. KT1000 equipament was used for evaluating the tibial displacement. The gait analysis was carried out through the Gaitway Kistler treadmill; the electromyography analysis was evaluated through the System Bagnoli 8 composed of surface electrodes and the analysis of the angular variation of the knee through Elgon-Burns electrogoniometer. Data had been collected and analyzed considering the 0,05 significance level. The ground reaction force variable had been analyzed through of the determination of main components. The anterior tibial displacement diminished at the end of the treatment and the Lysholm`s score increased in both groups without significant difference between them. From the analyzed variables regarding gait, the time of simple support, the taxes of growth for peaks of the vertical force, the deflection of the minimum force, the minimum force and as the peak, seem to be the most sensible variables to identify gait differences due to the rehabilitation protocol. Upon analyzing the amplitude of movement it was noticed that this variable was sensible to huge changes in the angular variation, as those observed after four weeks from the surgery. By the descriptive analysis, lesser angular differences must be analyzed through the angles at specific moments of the gait. Regarding the muscular activity the femoral biceps femoris (long head) presented greater variation in its activity. And, the symmetry values demonstrate that the open kinetic chain group presented greater differences between both legs in the test four weeks after the surgery, demonstrating greater instability in walking. The current study permit to conclude that the variations in the gait are higher in one month after the surgery than in the pre-surgery period. The Lysholm`s score, the ground reaction force, variable the main components and the angular variation of the knee indicates that the exercises in closed kinetic chain are more efficient than opened kinetic chain for recovering the gait. However, the two exercises improved the parameters of gait and seem to be efficient in recovering the gait pattern of patients submitted to the anterior cruciate ligament reconstruction. Although the four months period of rehabilitation is enough to reinstate a harmless gait pattern to patients, it is still not sufficient to return the patients` gait standards to those of individuals without injury.
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Avaliação da analgesia pós-operatória com raquianestesia, fentanil e bloqueio do nervo femoral na operação de reconstrução artroscópica do ligamento cruzado anterior

Guirro, Úrsula Bueno do Prado January 2017 (has links)
Orientador: Profª. Drª Elisabeth Milla Tambara / Co-orientador: Prof. Dr. Jorge Eduardo Fouto Matias / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Clínica Cirúrgica. Defesa: Curitiba, 27/06/2017 / Inclui referências : f.59-63 / Área de concentração : Clínica cirúrgica / Resumo: A raquianestesia é a anestesia padrão nas operações do membro inferior, podendo ser associada à técnica opioides e bloqueios de nervos periféricos. Uma opção é o bloqueio do nervo femoral (BNF), pois é de fácil execução e auxilia o controle da dor pós-operatória. O objetivo deste estudo foi avaliar a analgesia, a solicitação de tramadol, o bloqueio motor e os eventos adversos pós-operatórios dos pacientes submetidos à raquianestesia com fentanil e BNF, de maneira isolada ou associados, na operação de reconstrução do ligamento cruzado anterior (RLCA). Foram avaliados 166 pacientes de ambos os sexos, com idade entre 18 e 65 anos, submetidos à RLCA com enxerto de tendão dos músculos flexores semitendíneo e grácil. No Grupo 1 (G1), 45 pacientes receberam raquianestesia com 15 mg de bupivacaína isobárica 0,5%; no Grupo 2 (G2), 34 pacientes receberam raquianestesia com 15 mg de bupivacaína isobárica 0,5% e fentanil 25 ?g; no Grupo 3 (G3), 43 pacientes receberam raquianestesia com 15 mg de bupivacaína isobárica 0,5%, fentanil 25 ?g e BNF com 100 mg de bupivacaína 0,5% sem vasoconstritor; e no Grupo 4 (G4), 44 pacientes receberam raquianestesia com 15 mg de bupivacaína isobárica 0,5% e BNF com 100 mg de bupivacaína 0,5% sem vasoconstritor. Todos os pacientes receberam cetoprofeno, dipirona, ondansetrona e poderiam solicitar tramadol a qualquer momento, caso o escore para a dor fosse igual ou superior a 4, de acordo com a Escala Numérica. Foram avaliados nos momentos 6, 12 e 24 horas após a raquianestesia. Os grupos de pacientes não apresentaram diferenças quanto às variáveis demográficas e clínico-cirúrgicas, exceto a idade e o lado em que foi feita a operação.Os escores médios de dor nos momentos 6 e 24 horas não apresentaram diferença, porém houve diferença no momento 12 horas após raquianestesia. O menor escore médio de dor foi encontrado no G4 (2,9 ± 2,3) e o mais elevado, no G2 (4,5 ± 2,3). O G4 mostrou estabilidade dos escores médios de dor nos três períodos avaliados. A solicitação de tramadol foi menor no G3 (18%) e maior no G2 (52,9%). O bloqueio motor do músculo quadríceps da coxa ocorreu em 83,7% do G3 e 81,2% do G4. Os eventos adversos foram náuseas e vômitos, cefaleia pós-punção dural, dor no local do BNF, sensação de frio nos pés e sangramento. As náuseas e vômitos foram mais frequentes no G2 e ocorreram em pacientes que solicitaram tramadol. Ocorreu queda de um paciente do G3 e de um do G4. Concluiu-se que a analgesia pósoperatória com raquianestesia e BNF proporcionou escores médios de dor menos elevados no G4, no entanto o grupo que pediu menos tramadol foi o G3. O bloqueio motor da coxa foi frequente quando feito o BNF, e os eventos adversos com as técnicas estudadas foram raros e de menor gravidade. Porém, deve-se estar atento à possibilidade de queda quando for feito o BNF. Palavras-chave: Analgesia pós-operatória. Reconstrução do ligamento cruzado anterior. Raquianestesia. Bloqueio do nervo femoral. Fentanil. Tramadol. Evento adverso. Bloqueio motor. / Abstract: Spinal anesthesia is the standard anesthesia in lower limb operations, and it can be associated with opioid and peripheral nerve blocks. One option is the femoral nerve block (BNF), it is easy to perform and helps control postoperative pain. This study aimed to evaluate the analgesia, tramadol request, the motor block and postoperative adverse events in patients undergoing spinal anesthesia with fentanyl and BNF, isolated or associated, for the anterior cruciate ligament reconstruction (ACLR). We evaluated 166 patients of both sexes, aged between 18 and 65 years, who underwent ACLR with flexor tendon graft of semitendinosus and gracilis muscles. In Group 1 (G1), 45 patients received spinal anesthesia with 15 mg of 0.5% isobaric bupivacaine; Group 2 (G2), 34 patients received spinal anesthesia with 15 mg of isobaric 0.5% bupivacaine and fentanyl 25 g; Group 3 (G3), 43 patients received spinal anesthesia with 15 mg of isobaric 0.5%, 25 g fentanyl and BNF 100 mg of 0.5% bupivacaine without vasoconstrictor; and Group 4 (G4), 44 patients received spinal anesthesia with 15 mg of 0.5% isobaric BNF and 100 mg of 0.5% bupivacaine without vasoconstrictor. All patients received ketoprofen, dipyrone, ondansetron and tramadol could request at any time, if the score for pain was equal to or higher than 4 according to the numerical scale. They were evaluated at 6, 12 and 24 hours after spinal anesthesia. Patient groups showed no differences in demographic and clinical and surgical variables, except age and side of the operation was performed. Mean pain scores at times 6 and 24 hours showed no difference, but there was a difference in the time 12 hours after spinal anesthesia. The lowest average pain score was found in the G4 (2.9 ± 2.3) and the highest was found in G2 (4.5 ± 2.3). The G4 was stable in average pain scores in the three periods. The request of tramadol was lower in G3 (18%) and higher in G2 (52.9%). The quadriceps muscle motor block occurred in 83.7% of G3 and G4 81.2%. Adverse events were nausea and vomiting, post-dural puncture headache, pain at the site of the BNF, feeling cold feet and bleeding. Nausea and vomiting were more frequent in G2, and occurred in patients who requested tramadol. One patient in G3 and one in G4 fell. It was concluded that postoperative analgesia with spinal anesthesia and BNF has provided medium scores of less high pain G4, however the group that asked less tramadol was the G3. The thigh motor block was frequent when it accomplished the BNF, and adverse events with the techniques studied were rare and minor. However, one should be aware of the possibility of falling when the BNF is performed. Keyword: Post-operative Analgesia. Anterior Cruciate Ligament Reconstruction. Spinal anesthesia. Femoral nerve block. Fentanyl. Tramadol. Adverse event. Motor block.
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Avaliação da analgesia pós-operatória na operação de reconstrução artroscópica do ligamento cruzado anterior com e sem bloqueio do nervo femoral

Guirro, Úrsula Bueno do Prado 15 February 2013 (has links)
Resumo: O período pós-operatório da reconstrução do ligamento cruzado anterior do joelho (RLCA) pode ser doloroso se as técnicas para o controle da dor não forem empregas adequadamente e não há consenso na literatura atual sobre a técnica mais adequada. O bloqueio do nervo femoral (BNF) é uma opção, pois é de fácil execução, baixo custo e duração prolongada. O objetivo deste estudo foi avaliar a analgesia, a solicitação de tramadol e os eventos adversos pós-operatórios dos pacientes submetidos à raquianestesia isolada ou associada ao BNF para a operação de RLCA. Foram avaliados 53 pacientes de ambos os sexos, com idade entre 18 e 65 anos, admitidos pelo Grupo de Cirurgia do Joelho do Hospital do Trabalhador, submetidos à RLCA. No Grupo A, 26 pacientes receberam raquianestesia com 15 mg de bupivacaína isobárica 0,5% e no Grupo B, 27 pacientes receberam raquianestesia com 15 mg de bupivacaína isobárica 0,5% e BNF com 100 mg de bupivacaína 0,5% sem vasoconstritor. Todos os pacientes receberam cetoprofeno, dipirona e ondansetrona e poderiam solicitar tramadol a qualquer momento, caso o escore para a dor fosse igual ou superior a 4, de acordo com a Escala Visual Numérica (EVN). Foram avaliados nos momentos 6, 12 e 24 horas após a raquianestesia. Os testes estatísticos utilizados foram Qui-quadrado, t de Student, de Mann-Whitney, não-paramétrico de Friedman e post hoc para comparações múltiplas de Friedman. Os Grupos não apresentaram diferenças quanto as variáveis demográficas e clínico-cirúrgicas. Os escores de dor nos momentos 6, 12 e 24 horas não apresentaram diferença, porém houve diferença no momento 12 horas após raquianestesia, quando os escores de dor foram estratificados em ausente, leve, moderado e intenso. Dos pacientes do Grupo A, 55,6% apresentavam dor moderada e do Grupo B, 53,8% dor leve. Na avaliação da evolução da dor, os pacientes do Grupo A apresentaram ápice da dor 12 horas após raquianestesia, com escore médio de 3,9 ± 2,5 e os do Grupo B não apresentaram ápice de dor. Não houve diferença estatisticamente significativa na solicitação de tramadol pelos pacientes. No Grupo A, dois pacientes apresentaram náusea e vômito, um cefaleia pós-raquianestesia com boa evolução em 72 horas, um falha da raquianestesia e recebeu nova punção e um relatou sensação de frio no membro inferior. No Grupo B, 80,8% dos pacientes apresentaram bloqueio motor do músculo quadríceps da coxa, sendo que dois sofreram queda no período pós-operatório e um relatou dor no local do BNF com boa evolução. Concluiu-se que a analgesia pós-operatória avaliada por meio de escores estratificados foi mais efetiva com a associação de raquianestesia com o BNF em relação à raquianestesia isolada; não houve diferença na solicitação do tramadol pelos pacientes no período pós-operatório e os eventos adversos apresentados pelos pacientes não foram graves. Porém, deve-se estar atento ao bloqueio motor do músculo quadríceps da coxa e à possibilidade de queda dos pacientes quando o BNF for realizado.
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Correlação entre o posicionamento do túnel tibial e a sobrecarga medial na reconstrução intra-articular do ligamento cruzado anterior com tendão semitendinoso e grácil

Migon, Eduardo Zaniol January 2014 (has links)
Introdução: O ligamento cruzado anterior (LCA) é o principal restritor à translação tibial anterior. O tratamento indicado para indivíduos atleticamente ativos é cirúrgico. Apesar de serem encontradas descrições de bons-excelentes resultados em mais de 90% dos casos, ainda há complicações relevantes, sendo a evolução para a artrose uma ocorrência frequente. Sabese que pacientes com desvio do eixo em varo, lesões condrais mediais e/ou meniscectomia medial têm maior evolução para artrose do compartimento medial. A realização da reconstrução intra-articular clássica, com tensionamento do enxerto e fixação do mesmo no túnel tibial, o qual tem ponto de entrada na metáfise medial, pode ser causa de sobrecarga medial. Objetivo: O presente estudo visa comparar duas técnicas de reconstrução intra-articular do LCA distintas entre si apenas no que tange ao ponto de entrada tibial (metáfise medial ou lateral) e o resultante grau de sobrecarga medial. Método: Estudo transversal, não randomizado, experimental em cadáveres. Três cadáveres (06 joelhos) foram submetidos à reconstrução intra-articular do ligamento cruzado anterior. Foi mensurado o grau de abertura articular medial em milímetros (mm) a 0 e 20° de flexão durante o estresse controlado em valgo (40 N) em quatro situações: LCA íntegro (grupo I), LCA seccionado (Grupo S), LCA reconstruído com o ponto de entrada do túnel tibial na posição clássica anteromedial (Grupo RC) e LCA reconstruído com o ponto de entrada do túnel tibial na posição alternativa anterolateral (Grupo RA). Resultados: A média de abertura medial a 0 e a 20 graus de flexão foram respectivamente de 3,48 e 3,55 (grupo I), 5,82 e 5,97 (grupo S), 3,22 e 3,27 (grupo RC), 5,27 e 5,28 (Grupo RA). Houve diferença significativa entre todos os grupos, com exceção da comparação Grupo I x Grupo RC, tanto a 0 como a 20 graus de flexão. Conclusão: O túnel tibial com entrada na região anterolateral da metáfise tibial lateral causa menor restrição medial do que a técnica de posicionamento clássico do túnel. / Introduction: Anterior Cruciate Ligament (ACL) is the main stabilizer of the anterior tibial translation. Surgical treatment usually is indicated for Young and active individuals. Even though good to excellent results are expected in 90% of the cases, there are several complications, and arthrosis progression still is a concern. Varus, condral and menisci injuries are well known risk of factors to gonarthrosis. Classic intra-articular ACL reconstruction with medial sided tibial tunnel positioning and tensioning can be a cause of medial compartment overload. Purpose: The present study aims to compare two similar intra-articular ACL reconstructions, differing one another only by the tibial tunnel entry, and its effect on medial compartment load. Methods: Transversal, non-randomized, experimental biomechanical study. ACL reconstruction was performed in three fresh cadavers (06 knees). Medial joint opening was measured in terms of millimeters (mm) during controlled valgus stress (40 N) both at 0 and 20 degrees of flexion. The specimens were tested in the intact state (group I) and after sectioning of ACL (group S). Also, they were tested after ACL reconstruction with medial (group MT) and lateral tunnel fixation (group LT). Results: Mean medial joint opening at 0 and 20 degrees of flexion were respectively 3,48 and 3,55 (group I), 5,82 and 5,97 (group S), 3,22 and 3,27 (group MT), 5,27 and 5,28 (group LT). Statistically significant difference occurred in comparisons between all groups, but in group I x MT, both at 0 and 20 degrees of flexion. Conclusion: The lateral based tibial tunnel for ACL reconstruction leads to lesser medial joint overload than the classic medial one.
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Comparação entre dois protocolos de reabilitação após reconstrução do ligamento cruzado anterior através de análise biomecânica / Comparison between two rehabilitation protocols after anterior cruciate ligament reconstruction using biomechanics analysis

Lima, Claudia Silveira January 2006 (has links)
Exercícios em cadeia cinética aberta e fechada tem sido propostos para a reabilitação no pós operatório de reconstrução do ligamento cruzado anterior. Não há consenso na literatura sobre qual o tipo de exercício é mais apropriado e ao mesmo tempo seguro, não pondo em risco o procedimento cirúrgico. O propósito deste estudo foi verificar os efeitos da utilização de protocolos de reabilitação em cadeia cinética aberta e fechada de indivíduos em pós operatório de reconstrução do ligamento cruzado anterior, através de respostas comportamentais verificadas por indicadores biomecânicos. A amostra experimental foi constituída de trinta indivíduos, divididos em três grupos amostrais independentes: (CON) dez indivíduos normais que não sofreram nenhum tipo de intervenção; (CCF) dez pacientes submetidos ao programa de reabilitação em cadeia cinética fechada e (CCA) dez pacientes submetidos ao programa de reabilitação em cadeia cinética aberta. Os testes para avaliar os parâmetros biomecânicos selecionados foram realizados em duas etapas: avaliação clínica (deslocamento tibial anterior e escore de Lysholm) e avaliação da marcha (análise dinâmica, cinemática e eletromiográfica). O tratamento foi realizados três vezes por semana, durante doze semanas. Os pacientes foram submetidos a três testes; o primeiro no pré-operatório; o segundo após quatro semanas da cirurgia e o terceiro após quatro meses de cirurgia. O grupo controle realizou apenas um teste e não foi submetido a nenhum tipo de tratamento. Para a análise do deslocamento tibial anterior foi utilizado o aparelho KT1000. A análise da marcha foi realizada através da esteira rolante Gaitway Kistler, a análise da atividade eletromiográfica através do sistema Bagnoli 8, composta de eletrodos de superfície e a análise da variação angular do joelho através do eletrogoniômetro Elgon-Burns. Os dados foram registrados, armazenados, processados e analisados estatisticamente, levando-se em consideração o nível de significância de 0,05. As variáveis relativas à força de reação do solo foram analisadas através da determinação de componentes principais. O deslocamento tibial anterior diminuiu ao final do tratamento e o escore de Lysholm aumentou em ambos os grupos, sem diferença significativa entre eles. Das variáveis analisadas relativas à marcha o tempo de apoio simples, as taxas de crescimento para os picos da força vertical, a deflexão da força mínima, a força mínima e o segundo pico parecem-nos serem as variáveis mais sensíveis para identificar diferenças na forma de andar em função do protocolo de reabilitação. Ao analisar a amplitude de movimento percebe-se que esta variável é sensível a mudanças expressivas na variação angular do joelho, como ocorreram no teste após quatro semanas de pós-operatório. Pela análise descritiva, diferenças angulares menores devem ser analisadas através dos ângulos em momentos específicos da marcha. Em relação à atividade elétrica muscular o M.bíceps femoral foi o que apresentou maior variação na sua atividade. E os valores de simetria demonstram que o grupo cadeia cinética aberta foi o que apresentou maiores diferenças entre as pernas no teste após quatro semanas de cirurgia, o que demonstra maior instabilidade no andar. O presente estudo permite concluir que as alterações da marcha são mais expressivas um mês após a cirurgia do que no período pré-operatório. O escore de Lysholm, os componentes principais das variáveis relativas a força de reação do solo e a variação angular do joelho indicam que os exercícios em cadeia cinética fechada são mais eficientes para a recuperação da marcha do que os de cadeia cinética aberta. No entanto, os dois tipos de exercícios propiciam melhora dos parâmetros da marcha e parecem ser eficientes na recuperação da marcha dos pacientes submetidos à reconstrução do ligamento cruzado anterior. O período de quatro meses de reabilitação assegura uma marcha sem riscos para o paciente, mas ainda distinta da característica da marcha de indivíduos não acometidos pela lesão. / Open kinetic chain and closed kinetic chain exercises have been proposed for rehabilitation protocol in the reconstruction of the anterior cruciate ligament. There is no consensus in the literature regarding which exercise is more appropriate and at the same time safe without putting in risk the surgical procedure. The purpose of this study was to evaluate the results of the open kinetic chain and closed kinetic chain protocols in the rehabilitation of those individuals that were subject to the reconstruction of the anterior cruciate ligament based on biomechanical indicatives. The sample was made of thirty individuals, divided in three independent groups: (CON) ten normal individuals that were not submitted to the surgical intervention; (CCF) ten patients submitted to the closed kinetic chain rehabilitation program, and (CCA) ten patients submitted to the open kinetic chain rehabilitation program. Tests to evaluate the desired biomechanical parameters had been carried out through two stages: clinical evaluation (anterior tibial displacement and Lysholm`s score) as well as gait evaluation (dynamic, kinematic and electromyografic analysis). The treatment was carried out three times per week, during twelve weeks. Each patient had been evaluated in three occasions: before the surgery; four weeks after the surgery; and four months after the surgery. The group control was submitted to only one evaluation test and no treatment at all. KT1000 equipament was used for evaluating the tibial displacement. The gait analysis was carried out through the Gaitway Kistler treadmill; the electromyography analysis was evaluated through the System Bagnoli 8 composed of surface electrodes and the analysis of the angular variation of the knee through Elgon-Burns electrogoniometer. Data had been collected and analyzed considering the 0,05 significance level. The ground reaction force variable had been analyzed through of the determination of main components. The anterior tibial displacement diminished at the end of the treatment and the Lysholm`s score increased in both groups without significant difference between them. From the analyzed variables regarding gait, the time of simple support, the taxes of growth for peaks of the vertical force, the deflection of the minimum force, the minimum force and as the peak, seem to be the most sensible variables to identify gait differences due to the rehabilitation protocol. Upon analyzing the amplitude of movement it was noticed that this variable was sensible to huge changes in the angular variation, as those observed after four weeks from the surgery. By the descriptive analysis, lesser angular differences must be analyzed through the angles at specific moments of the gait. Regarding the muscular activity the femoral biceps femoris (long head) presented greater variation in its activity. And, the symmetry values demonstrate that the open kinetic chain group presented greater differences between both legs in the test four weeks after the surgery, demonstrating greater instability in walking. The current study permit to conclude that the variations in the gait are higher in one month after the surgery than in the pre-surgery period. The Lysholm`s score, the ground reaction force, variable the main components and the angular variation of the knee indicates that the exercises in closed kinetic chain are more efficient than opened kinetic chain for recovering the gait. However, the two exercises improved the parameters of gait and seem to be efficient in recovering the gait pattern of patients submitted to the anterior cruciate ligament reconstruction. Although the four months period of rehabilitation is enough to reinstate a harmless gait pattern to patients, it is still not sufficient to return the patients` gait standards to those of individuals without injury.
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Controle da dor pós-operatória em pacientes submetidos à reconstrução do ligamento cruzado anterior do joelho: comparação de soluções analgésicas intra-articulares

Leão, Marcos George de Souza 17 February 2017 (has links)
Submitted by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2017-03-03T10:32:01Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertação - Marcos G. S. Leão.pdf: 9887937 bytes, checksum: 47ea5adffb4ea4c5feb13fe88c147c65 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-03T10:32:01Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertação - Marcos G. S. Leão.pdf: 9887937 bytes, checksum: 47ea5adffb4ea4c5feb13fe88c147c65 (MD5) Previous issue date: 2017-02-17 / JUSTIFICATION: Knee Surgery cause postoperative functional disability due to pain. The anterior cruciate ligament (ACL) injury can lead to a catastrophic future effect in the knees, because this ligament is essential for proper joint function. The treatment of choice for active patients with gross instability is arthroscopic ACL reconstruction (ACLR). The ACLR aims to stabilize the knee through reproduction of ligament anatomy, thus reducing the potential adverse effects of intra-articular late sequels. The appropriate management of postoperative pain in the early days after surgery should be a common concern of the orthopedic surgeon, anesthesiologist, patient and physiotherapist. The intraarticular injection of analgesics (IA) is one of techniques employed to control postoperative pain in patients undergoing knee arthroscopy. Bupivacaine is a local anesthetic administered IA by some orthopedic surgeons to avoid acute pain, in this type of surgery. Techniques to control the surgery postoperative pain present the potential to reduce the time of hospitalar stay, confer lower cost to the treatment and abbreviate the patient return to activities and the complete joint functional recovery. OBJECTIVES: This research aimed to evaluate postoperative pain in patients undergoing ACL reconstruction using the analogic visual scale (AVS) who received analgesic IA solutions and specific objectives to assess what analgesic solution is more effective to control postoperative pain and evaluate in which periods there is a better pain control, the solutions side effects and the analgesic consumption. METHODS: A triple blinded randomized clinical trial, was performed at the Serviço de Cirurgia do Joelho da Fundação Hospital Adriano Jorge, Manaus, Amazonas, Brazil, with forty-eight patients who underwent ACL reconstruction randomized into 4 groups: Group I (n = 12) 20 ml of normal saline (control); Group II (n = 12) 20 ml of 0.5% bupivacaine; Group III (n = 12) 20 ml of 0.5% bupivacaine + 0.1 mg of epinephrine; Group IV (n = 12) 20 ml of normal saline + 0.1 mg of epinephrine injected into the knee at the end of the operation before the tourniquet deflation. Pain was assessed by visual analogue scale immediately after, six, 12, 24 and 48 hours after surgery, as well the other variables seen in the objectives. RESULTS: The great variability of the AVS results was observed among the patients evaluated in each group. It was found by Kruskal-Wallis ANOVA, considering a 5% level of significance, the analgesic IA solutions of each group influence the assessment of patients pain (p = 0.003), and the Group 3 had patients with lower postoperative pain. It did not revealed a greater or lesser consumption of supplementary analgesic drugs. CONCLUSIONS: It was concluded that the combination of bupivacaine and epinephrine solution is the most effective clinically in pain control in patients undergoing ACL reconstruction, but has no statistical difference with the Group III (p = 0,547), and was not observed in this study decrease or increase in consumption of additional analgesics as well as their adverse effects (p > 0,05). / JUSTIFICATIVA: Intervenções cirúrgicas sobre o joelho são causa de incapacidade funcional pós-operatória devido à dor. A ruptura do ligamento cruzado anterior (LCA) pode ter um efeito deletério a longo prazo, pois ele é essencial para a função adequada da articulação. O tratamento de eleição para os pacientes ativos e instabilidade do joelho é a reconstrução artroscópica do LCA (RLCA). A RLCA tem como objetivo estabilizar o joelho por meio da reprodução da anatomia ligamentar, reduzindo assim o potencial efeito adverso das sequelas das lesões intra-articulares tardias. O manejo apropriado da dor pós-operatória nos primeiros dias após a cirurgia é uma preocupação comum do cirurgião ortopédico, do anestesiologista, do paciente e do fisioterapeuta. A bupivacaína é um anestésico local, administrado IA por alguns cirurgiões ortopédicos, a fim de prevenir a dor aguda nesse tipo de cirurgia. Técnicas para controlar a dor pós-operatória das cirurgias apresentam o potencial de diminuir o tempo de internação pós-operatório, conferir menor custo ao tratamento e abreviar o retorno do paciente a atividades e a recuperação funcional do joelho operado. OBJETIVOS: Avaliar a dor pós-operatória, nos pacientes submetidos à RLCA que receberam soluções analgésicas intra-articulares; objetivos específicos: verificar qual solução analgésica é mais eficaz no controle da dor pós-operatória, quais períodos existe melhor controle da dor pós-operatória, quais são os potenciais efeitos adversos dessas soluções, assinalar a quantidade de medicações adjuvantes analgésicas e anti-inflamatórias utilizadas, verificar os efeitos sistêmicos adversos causados pelas medicações analgésicas e antiinflamatórias e existência ou não de relação com as soluções. METODOLOGIA: Foi realizado um ensaio clínico randomizado, triplo cego, no Serviço de Cirurgia do Joelho da Fundação Hospital Adriano Jorge em Manaus, com 48 pacientes que foram submetidos à RLCA, divididos aleatoriamente em 4 grupos: Grupo I (n=12) 20 ml de solução fisiológica (controle); Grupo II (n=12) 20ml de bupivacaína a 0,5%; Grupo III (n=12) 20 ml de bupivacaína a 0,5% + 0,1 mg de epinefrina; Grupo IV (n=12) 20 ml de solução fisiológica + 0,1 mg de epinefrina, injetados no joelho ao término da operação antes da desinsuflação do torniquete. A dor foi avaliada pela escala visual analógica imediatamente após o procedimento, e seis, 12, 24 e 48 horas ao fim da cirurgia, bem como as variáveis descritas nos objetivos. RESULTADOS: Observou-se a grande variabilidade dos resultados da EVA entre os pacientes avaliados em cada grupo. Nesse sentido, verificou-se, pela ANOVA de Kruskal-Wallis, considerando um nível de 5% de significância, que as soluções analgésicas IA de cada grupo influenciaram na avaliação da dor desses pacientes (𝑝 = 0,003), sendo os pacientes do Grupo III os que apresentaram menor dor pós-operatória. Não se evidenciou um maior ou menor consumo de drogas analgésicas suplementares, bem como efeitos adversos das decorrentes das soluções empregadas. CONCLUSÕES: A solução combinada de bupivacaína e epinefrina foi a mais eficaz no controle da dor nos pacientes que foram submetidos à RLCA, porém sem diferenças estatisticamente significativas com o grupo II (p = 0,547); não se observou diminuição ou aumento no consumo de analgésicos suplementares nem aparecimento de efeitos sistêmicos adversos (p > 0,05).
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Análise da simetria em tarefas motoras em sujeitos submetidos à reconstrução do ligamento cruzado anterior / Symmetry analysis of motor tasks after anterior cruciate ligament reconstruction

Bruno Serafim da Luz 03 July 2009 (has links)
O ser humano desenvolve uma série de atividades motoras bilaterais que, aparentemente, deveriam ser simétricas, tais como o salto, o agachamento e o caminhar. Porém, quando um dos membros inferiores sofre um acometimento estrutural, estas tarefas passam a ser realizadas de forma assimétrica. Quando uma assimetria está presente mesmo após um período de reabilitação, devida atenção deve ser tomada, pois, provavelmente, o membro acometido ainda apresenta algum déficit e o membro contralateral está sendo sobrecarregado. Um exemplo disso é a lesão do Ligamento Cruzado Anterior (LCA) que, mesmo após o período total de reabilitação, os sujeitos podem apresentar déficits no membro operado. A pesar da grande quantidade de trabalhos relacionados à lesão e à reconstrução do LCA, poucos analisam a simetria do movimento entre os membros inferiores durante a realização de tarefas bipedais. Sendo assim, o objetivo do presente estudo foi analisar a simetria entre os membros inferiores desses sujeitos, durante a realização das seguintes tarefas: agachamento bipedal com e sem carga e salto bipedal com contramovimento. A amostra foi composta por 34 indivíduos, divididos em dois grupos: 17 sujeitos do grupo LCA (todos submetidos à reconstrução do LCA, tendo como enxerto os tendões flexores e com mais de um ano de cirurgia) e 17 indivíduos do grupo controle (sem qualquer afecção nos membros inferiores). Para coleta dos dados foi utilizado um sistema de análise cinemática 3D, composto por seis câmeras de emissão de sinais infra-vermelhos, além de um sistema de análise cinética, composto por duas plataformas de força. Pôde-se observar que, durante o 6 agachamento sem carga, não foram detectadas assimetrias. Já no agachamento com carga, observou-se que os sujeitos do grupo LCA são mais assimétricos nas variáveis: potência articular do joelho e razão entre os momentos de quadril e joelho. Na realização do salto, além dessas assimetrias, o grupo LCA apresentou déficits nos seu membro operado, em relação ao membro contralateral, nas seguintes variáveis: potência mecânica, potência articular do joelho e razão entre os momentos de quadril e joelho. Os resultados do presente estudo mostram que os sujeitos submetidos à reconstrução do LCA, mesmo após um ano de pós-operatório, e mesmo após o retorno à prática esportiva, ainda apresentam assimetrias entre seus membros inferiores. Sugere-se a revisão dos protocolos de reabilitação, tendo em vista que a presença dessas assimetrias pode predispor esses sujeitos à lesão do membro contralateral, assim como de casos de recidiva. Os protocolos atuais enfatizam a realização de exercícios bipedais em cadeia fechada os quais possibilitam alguns padrões de compensação, enquanto que exercícios unipedais em cadeia aberta isolam mais o grupo muscular a ser exercitado. / Human beings develop various bilateral motor activities that should supposedly be symmetrical, for example; jumping, squatting and walking. However, when one of the lower limb suffers from a structural injury, these tasks are then performed asymmetrically. When asymmetry is present, even after a rehabilitation period special attention must be paid to it, because the injured limb may still present some deficits and the contralateral limb may be overloaded. An example of this is the Anterior Cruciate Ligament (ACL) injury. The patient can present deficits in the operated limb even after the rehabilitation period has been completed. In spite of the vast amount of studies related to ACL injuries and reconstruction, only few of them analyze the symmetry of the movement between the lower limbs during the execution of bipedal tasks. Therefore, the objective of this study was to analyze the symmetry between the lower limbs of these patients, during the accomplishment of the following tasks: bipedal squat with and without load and bipedal jump with countermovement. The analysis was based on 34 people, divided in two groups: 17 patients in ACL group (all admitted for ACL reconstruction, having the flexor tendons as graft and more than a year after the surgery) and 17 people in the control group (without any lesion in the lower limbs). For data collection, a 3D-kinematics analysis system was used, composed of six cameras with an infrared signal emission, also in addition to a kinetic analysis system composed of two force plates. It was possible to observe that asymmetries were not detected during the squat without a load. However, in the squat with a load, it was observed that the ACL group were more asymmetrical in the 8 following variables: knee power and ratio between hip and knee moments. During jumping, beyond these asymmetries, deficits were observed in the operated limbs of the ACL group, in relation to the contralateral limb, in the following variables: mechanical power, knee power and ratio between hip and knee moments. The results of this study show that the patients admitted for ACL reconstruction, even after one year of postoperative treatment and returning to practical sports, still present lower limb asymmetries. It is suggested to review the rehabilitation protocols considering that the presence of these asymmetries can predispose these people to contralateral limb injuries, as well as cases of reinjury. The current protocols emphasize the accomplishment of closed chain bipedal exercises which make some compensations possible, whereas unipedal open chain exercises isolate the muscular group to be exercised.
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Avaliação isocinética do joelho após reconstrução bicruzado em dois tempos / Isokinetic knee evaluation after two stages bicruciate reconstruction

Takaes, Igor Giglio, 1978- 24 August 2018 (has links)
Orientador: Sérgio Rocha Piedade / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-24T00:56:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Takaes_IgorGiglio_D.pdf: 3495607 bytes, checksum: 997a8e42e41218f941a9801fb74230d6 (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: INTRODUÇÃO: A Avaliação pós-operatória das lesões ligamentares do joelho realizada por escores clínicos, na maioria das vezes, privilegia a análise subjetiva e não fornece dados do equilíbrio muscular. A dinamometria isocinética fornece dados objetivos do déficit e equilíbrio muscular do joelho e aprimora a análise e a interpretação dos resultados pós-operatórios. OBJETIVOS: Avaliar o equilíbrio funcional do joelho pela dinamometria após reconstrução do complexo bicruzado e sua correlação com escores clínicos. MATERIAL E MÉTODOS: Foram avaliados 21 pacientes (16 homens e 05 mulheres), com idade media de 33 anos, IMC médio de 26,2 ± 3.4. Todos os pacientes foram submetidos à reconstrução cirúrgica do LCP e do LCA em dois tempos, com intervalo médio de 03 meses entre os procedimentos. Com tempo mínimo de 01 ano de pós-operatório, foi realizada a análise isocinética dos joelhos e aplicado o escore de Lysholm, Tegner e SF-36. Os testes isocinéticos foram conduzidos a 05 repetições nas velocidades de 60º/s e 180º/s e 15 repetições a 300º/s. RESULTADOS: A média do escore de Lysholm foi 82,6 ± 16,9 pontos, enquanto o escore de Tegner apresentou redução de 38,6% comparada ao nível pré-lesão. Foram obtidos os seguintes valores médios no SF- 36 nos itens: capacidade funcional (70,71); limitação por aspectos físicos (58,33); dor (73,79); aspectos gerais de saúde (80,71); vitalidade (72,0); aspectos sociais (85,12); aspectos emocionais (85,7); e saúde mental (76,76). Na avaliação isocinética, o lado operado apresentou déficit de torque extensor médio de 20 % a 60º/s, 15% a 180º/s e 14% a 300º/s, enquanto no torque flexor o déficit médio foi de 11% a 60º/s, 12% a 180º/s e 12% a 300º/s. Embora tenha sido registrado menor valor médio de torque nos joelhos operados comparado aos joelhos controle, não houve diferenças estatísticas com relação ao equilíbrio funcional do joelho (isquiotibiais/quadríceps). CONCLUSÃO: Os resultados isocinéticos da reconstrução do complexo bicruzado realizada em dois tempos evidenciaram déficit do torque extensor e flexor no lado operado. Embora, nenhum paciente tenha retornado ao nível pré-lesão, o equilíbrio funcional do joelho (flexor-extensor) pode ter contribuído para avaliação subjetiva regular nos escores clínicos / Abstract: INTRODUCTION: Postoperative evaluation of knee ligament injuries made by clinical scores, in most cases, favors the subjective analysis of the data and does not provide muscular balance. Isokinetic dynamometry provides torque deficit and knee muscle balance and thus enhances analysis and interpretation of clinical results after surgery. OBJECTIVES: To assess the functional balance of the knee after bicruciate reconstruction and its correlation with clinical scores. MATERIALS AND METHODS: We evaluated 21 patients (16 men and 05 women), mean age 33 years, mean BMI of 26.2 ± 3.4. All patients underwent surgical reconstruction of the PCL and ACL in two stages, with a mean interval of 03 months between the procedures. With a minimum of one year postoperatively, the analysis was performed isokinetic knee and applied the Lysholm score, Tegner and SF-36. The isokinetic tests were conducted to 05 repetitions at 60°/s and 180°/s and 15 repetitions at 300°/s. RESULTS: The Lysholm score was 82.6 ± 16.9 points and Tegner scores showed a deficit of 38,6% compared to pre-injury level. We obtained the following average values in items of SF-36: functional capacity (70.71); limitations due to physical aspects (58.33); pain (73.79), general health (80.71), vitality 72, social aspects (85.12), emotional aspects (85.7) and mental health (76.76). In isokinetic evaluation, the deficit of the operated quadriceps average torque was 20% at 60 º/s, 180°/s at 15% and 14% up to 300°/s, while the average flexor torque deficit was 11% at 60°/s, 12% at 180°/s and 12% at 300º /s. Although, it was registered that operated knees presented a minor mean values of torque compared to the control knees, no difference was founded to the knee functional balance (hamstrings/quadriceps). CONCLUSION: The results of isokinetic bicruciate reconstruction, performed at two stages, showed a deficit of extensor and flexor torque in the operated side. Although no patient has returned to pre-injury level, the functional balance of the knee (flexor-extensor) may have contributed to the good subjective Lysholm score / Doutorado / Fisiopatologia Cirúrgica / Doutor em Ciências
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Influencia del portal femoral artroscópico sobre el resultado de la reconstrucción del ligamento cruzado anterior

Ruiz-Lozano, Matias 08 April 2022 (has links)
Antecedentes: la técnica de la realización del túnel femoral para la reparación artroscópica del ligamento cruzado anterior de la rodilla está en controversia. El objetivo del presente estudio era comparar los resultados entre los túneles transtibial (TT) y transportal (TP) en deportistas aficionados jóvenes. Métodos: se compararon dos cohortes prospectivamente utilizando reconstrucciones artroscópicas con isquiotibiales del ligamento cruzado anterior mediante un túnel TT o TP. El resultado principal era la escala de Lyshom. La satisfacción del paciente fue también evaluada. La estabilidad de la rodilla se valoró mediante un artrómetro. Resultados: el grupo TT (42 pacientes) y el TP (41 pacientes) fueron comparados. El rango de edad era entre 18 y 40 años. El seguimiento medio fue de 42 (rango 24-60) meses. Al final del seguimiento, no había diferencias significativas respecto de la escala de Lysholm (p = 0,286), la reanudación de las actividades deportivas (p = 0,128) o la satisfacción del paciente (p = 0,095). La satisfacción con la cirugía se relacionaba significativamente con la escala Lysholm (OR 1,3; IC 95% 1,06-1,6; p = 0,012), pero la falta de reanudación del deporte (p = 0,128) o la laxitud de la rodilla (p = 0,239) no afectaba negativamente a la satisfacción. Conclusión: No había diferencias significativas entre los dos grupos respecto de los resultados funcionales o satisfacción con la cirugía en los deportistas aficionados jóvenes. La falta de reanudación del deporte no era un factor negativo para la satisfacción en estos pacientes.
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Avaliação da função aeróbia em atletas profissionais de futebol de campo submetidos a reconstrução do ligamento cruzado anterior / Aerobic capacity in professional football players with anterior cruciate ligament reconstruction

Almeida, Adriano Marques de 13 July 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: A lesão do ligamento cruzado anterior (LCA) é considerada uma lesão grave e pode afetar a carreira de um jogador de futebol profissional. O tratamento cirúrgico é frequentemente necessário para o tratamento da instabilidade. Embora a reconstrução do LCA seja considerada um procedimento eficaz em restaurar a estabilidade articular, a literatura mostra que apenas 55% dos atletas retornam à prática de esportes competitivos após a cirurgia. Jogadores de futebol profissional dependem de habilidades técnicas, táticas e físicas, como boa função do joelho e capacidade aeróbia. O objetivo deste trabalho é avaliar a capacidade aeróbia em jogadores profissionais de futebol de campo com lesão do LCA e após seis meses de reabilitação pós-operatória. MÉTODOS: Vinte jogadores profissionais de futebol de campo com lesão do LCA foram submetidos a reconstrução do LCA com tendões flexores autólogos e foram comparados com 20 jogadores profissionais de futebol de campo em atividade, sem histórico de lesão no joelho. Avaliamos a capacidade aeróbia máxima pelo consumo máximo de oxigênio (VO2max) e submáxima pelos limiares ventilatórios (LV1 e LV2), avaliados por ergoespirometria em esteira utilizando o protocolo de Heck modificado. Os testes foram realizados no pré-operatório e aos seis meses de pós-operatório e os resultados comparados ao grupo controle de jogadores profissionais em plena atividade. Também realizamos questionários de função subjetiva do joelho (Lysholm e IKDC), dinamometria isocinética computadorizada e avaliação da composição corporal por bioimpedância. RESULTADOS: No grupo com lesão do LCA a média da idade foi de 21,7 anos, enquanto no grupo controle foi de 22,1 anos (p=0,99). O intervalo de tempo a lesão e a cirurgia foi, em média, cinco meses. No pré-operatório, o VO2max, em mL/kg/min, foi em média ? desvio padrão de 45,2 +- 4,3, aos seis meses de pós-operatório 48,9 +- 3,8 (p < 0,001) e no grupo controle 56,9 +- 4,2 (p < 0,001 comparado ao pré-operatório e pós-operatório). A porcentagem de gordura corporal, em média +- desvio padrão, no pré-operatório foi de 14,7+- 3,7, no pós-operatório 14,9 +- 5,4 e no grupo controle 12,8 +- 4, sem diferença estatisticamente significativa entre os grupos. Os resultados do questionário Lysholm no pré-operatório, pós-operatório e no grupo controle foram, em média, 77,25, 94,12 e 97,5 (p < 0,05 em todas as comparações) e do questionário IKDC subjetivo foram 59,46, 87,75 e 97,28 (p < 0,001 em todas as comparações). O déficit de pico de torque de extensão do joelho a 60 O/s, foi de 21,5% no pré-operatório, 15,7% no pós-operatório (p=0,63) e 3,1% no grupo controle (p < 0,001 com relação ao pré-operatório e pós-operatório). CONCLUSÃO: Os jogadores profissionais de futebol de campo avaliados seis meses após a reconstrução do LCA apresentaram VO2max significativamente inferior aos resultados do grupo controle, embora os resultados pós-operatórios tenham sido significativamente superiores aos observados no pré-operatório. Houve uma melhora significativa nos scores de função do joelho no pós-operatório com relação ao pré-operatório e a composição corporal dos indivíduos não apresentou diferenças estatisticamente significativas / INTRODUCTION: Anterior cruciate ligament (ACL) injury is a severe injury and may impact a professional football player\'s career. Surgical treatment is often indicated due to knee instability. Although ACL reconstruction (ACLR) is considered a successful procedure in restoring knee stability in athletes, it has been shown that only 55% return to competitive sports after surgery. Professional football players need technical, tactical and physical skills to succeed, including adequate knee function and aerobic capacity. Our purpose is to evaluate aerobic capacity in professional football players with ACL injury and six months after ACL reconstruction. METHODS: Twenty professional football players underwent ACL reconstruction with autologous hamstring grafts and were compared to 20 active, uninjured professional football players. We assessed maximal aerobic capacity with maximal oxygen consumption (VO2max) and submaximal with ventilatory thresholds, measured by ergoespirometric test performed in a treadmill with a modified Heck protocol. The tests were performed pre-operatively and six months after ACLR, and compared to the control group. We also performed knee function questionnaires (Lysholm and IKDC), isokinetic strength test and body composition evaluation with electric bioimpedance. RESULTS: ACL group average age was 21.7 y.o., and control group 22.1 y.o.(p=.99). Time span between injury and surgery was 5 months, in average. Pre-operative VO2max was 45.2 +- 4.3 mL/kg/min, post-operative was 48.9 +- 3.8 (p > .001) and control group was 56.9 +- 4.2 (p < 001 in both comparisons). Pre-op body fat percentage was 14.7+-3.7, post-op was 14.9 +- 5.4 and control 12.8 +- 4 (n.s.). Lysholm questionnaire results were 77.25, 94.12, and 97.5 (pre-op, post-op and control, respectively, p <. 05 in all comparisons). IKDC results were 59.46, 87.75 and 97.28 (pre-op, post-op and control, respectively, p < .001 in all comparisons). Preop peak torque isokinetic knee extension deficit at 60°/s was 21.5%, postop 15.7% (p=.63) and control 3.1% (p <. 001). CONCLUSION: Professional football players had significantly lower VO2max six months after ACLR compared to controls, although their results were significantly higher than observed pre-operatively. There was a significant improvement in knee function scores after ACLR. Body composition evaluation was not significant different among the groups evaluated

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