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Expressão gênica e proteica do fator de transcrição foxp3+ em biópsias do aloenxerto renal e sua associação com a função e sobrevida tardias do rim transplantado

Dummer, Claus Dieter January 2011 (has links)
Introdução: O fator de transcrição FOXP3 está aumentado em pacientes com rejeição aguda do transplante renal, mas a sua influência na função e sobrevida do enxerto ainda não é clara. O objetivo deste estudo foi correlacionar a expressão gênica e protéica de FOXP3 com os desfechos do enxerto renal, e avaliar a sua associação com células apresentadoras do antígeno em biópsias do enxerto renal. Métodos: Foram avaliados 91 receptores de transplante renal submetidos à biópsia do enxerto por disfunção aguda ou crônica, classificados pela histologia de Banff. O RNAm de FOXP3 foi analisado por PCR em tempo real, e a proteína de FOXP3 e as células dendríticas CD83+ (CDs) por imuno-histoquímica. Todas as análises foram feitas em tecidos fixados em formalina e incluídos em parafina. A magnitude de expressão de FOXP3 foi estabelecida por curva ROC. A função e a sobrevida do enxerto em 5 anos pós-transplante foram avaliados, assim como fatores preditores de perda do enxerto. Resultados: A correlação da expressão intra-enxerto do gene e da proteína de FOXP3 foi positiva e significativa (r=0.541, p<0.001). Tanto o RNAm quanto a proteína de FOXP3 estavam aumentados em pacientes com rejeição aguda (RA), em comparação com aqueles sem rejeição (SR) (p=0,039 e p<0,001, respectivamente) ou fibrose intersticial/atrofia tubular (FI/AT) (p=0,035 e p=0,034, respectivamente). Níveis elevados do RNAm de FOXP3 (≥ 2,36 log10 RNAm) ou da proteína (≥ 2,5 células FOXP3+/mm2) não se correlacionaram com variáveis demográficas ou do transplante, mas pacientes com FOXP3 RNAm elevado tiveram maiores taxas de filtração glomerular estimada (TFGe) e uma tendência de variação positiva da TFG ao final do seguimento. O número de CDs CD83+ tendeu a ser maior nas biópsias com FI/AT em comparação com SR (p=0,065), mas não na RA. Pacientes com alta expressão de FOXP3 apresentaram maior número de CDs CD83+ na biópsia: 0,86 (0,25-4,0) vs. 0,44 (0-1,12) células/mm2, p=0,032. A sobrevida cumulativa do enxerto em 5 anos não foi influenciada pela expressão do RNAm de FOXP3 (p = 0,69, log-rank test). Na análise de regressão Cox, RNAm e proteína de FOXP3 não foram preditores independentes da perda do enxerto, somente maior TFGe foi fator protetor contra perda do enxerto. Conclusões: Este estudo mostra que a análise molecular de FOXP3 em tecido parafinado do enxerto renal é possível, uma vez que o RNAm e proteína correlacionaram-se positiva e significativamente. Como esperado, houve uma expressão aumentada de FOXP3 em biópsias com RA. Bióspias com alta expressão de FOX3 tiveram maior densidade de células dendríticas. Nesta coorte, o FOXP3 não foi associado à melhor função ou sobrevida do enxerto renal. / Background. The transcription factor FOXP3 is increased in acute rejection in renal transplant recipients, but its influence in graft function and survival is not clear yet. The aim of this study was to correlate FOXP3 gene and protein expression with graft outcomes, and to evaluate its association with antigen presenting cells in kidney graft biopsies. Methods. We assessed 91 kidney transplant recipients undergoing allograft biopsy for acute or chronic dysfunction, classified by Banff histology. FOXP3 mRNA was analyzed by real-time PCR, and FOXP3 protein and dendritic cells (CD83+ DCs) by immunohistochemistry. All analyzes were done in formalinfixed, paraffin-embedded tissue. The magnitude of FOXP3 expression was established by the receiver operating characteristics (ROC) curve. Graft function and survival at 5 years post transplantation were assessed, as well as independent predictors of graft loss. Results. Intra-graft FOXP3 gene and protein expression were significantly correlated (r=0.541, p<0.001). Both FOXP3 mRNA and protein were increased in patients with acute rejection (AR) as compared to those with no rejection (NR) (p=0.039 and p<0.001, respectively) or interstitial fibrosis/tubular atrophy (IF/TA) (p=0.035 and p=0.034, respectively). FOXP3-RNAmhigh (≥ 2.36 log10RNAm ) or FOXP3-proteinhigh (≥ 2.5 FOXP3+ cells/mm2) did not correlate with demographic or transplant variables, but patients with FOXP3-RNAmhigh had higher glomerular filtration rates (GFR) and tended to have a positive delta of GFR at last follow up. CD83+ DCs tended to be increased in biopsies with IF/TA as compared to NR (p=0.065), but were not associated to AR. Patients with FOXP3-RNAmhigh had more CD83+ DCs on biopsy: 0.86 (0.25-4.0) vs. 0.44 (0-1.12) cells/mm2, p=0.032. The cumulative 5-year graft survival of these renal allografts was not influenced by FOXP3 mRNA expression (p=0.69, log-rank test). Neither FOXP3 mRNA or protein were predictors of graft survival, only higher eGFR at biopsy was a protective factor against graft loss. Conclusions: This study gives support for performing FOXP3 molecular analysis in archival tissue of renal graft biopsies, where FOXP3 mRNA and protein had a good correlation. As expected, there was an increased FOXP3 expression in biopsies with AR, and biopsies with FOXP3-RNAmhigh associated with greater number of dendritic cells. In this cohort, FOXP3 was not associated with better renal graft outcomes.
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Polimorfismos genéticos de TCRBV20S1 e TCRBV3S1 na esclerose sistêmica

Bredemeier, Markus January 2006 (has links)
Resumo não disponível
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Os receptores do linfócito T vbeta03 e vbeta20 e a suscetibilidade ao lúpus eritematoso sistêmico

Marasca, Joao Adalberto January 2006 (has links)
O repertório de linfócitos T de um dado indivíduo reflete uma amostra selecionada de receptores do linfócito T (TCR) composta por todas variáveis que existem numa linhagem de DNA. Durante o desenvolvimento da célula T, as variáveis do TCR se combinam para formar cadeias alfa e beta que são responsáveis pela interação com o peptídeo e o complexo de histocompatibilidade principal, e desta forma, modelar respostas imunes específicas. Considerando o envolvimento do TCR no desenvolvimento de respostas imunes, vários estudos foram direcionados para analisar polimorfismos de certos genes do TCR e suas associações com condições patológicas. Neste estudo foram descritas as freqüências alélicas e genotípicas de dois segmentos variantes do TRCBV (TCRBV3S1 e TCRBV20) num grupo de 138 pacientes com lúpus eritematoso sistêmico. Os resultados foram comparados com o grupo controle (indivíduos de diferentes grupos étnicos e previamente hígidos). Já foi sugerido que alguns genes do TCRBV são preferencialmente expressados por celulas T infiltrando os rins em pacientes com nefrite lúpica, e polimorfismos genéticos de citocinas e, provavelmente, do TCR, podem contribuir para desregular a atividade do linfócito T. Ambos polimorfismos analisados estão relacionados com a expressão de segmentos na superfície do linfócito T. A variante TCRBV3S1 se correlaciona com o número de linfócitos T usando este segmento gênico no sangue periférico, e um dos alelos do TCRBV20 determina um segmento não funcional do TCRBV; provocando, em indivíduos homozigotos, uma falha no repertório dos linfócitos T periféricos. Desta forma, modificaria a capacidade de um certo individuo desenvolver uma resposta imune. Embora a freqüência alélica destes dois segmentos gênicos difira de acordo com o grupo étnico analisado, não houve correlação das variantes estudadas com o desenvolvimento de lúpus ou nefrite lúpica. Não está claro se a ausência de certos segmentos gênicos do TCR tem significado funcional. A hipótese que polimorfismos genéticos do TCR possam determinar se os linfócitos T vão provocar uma doença auto-imune ainda é discutida. / The peripheral T cell repertoire present in a given individual reflects a selected sample of the potential repertoire, composed from all TCR variable segments that exist in germline configuration at the DNA. During T cell development, the TCR variable segments rearrange to form alpha and beta chains that, as an heterodimer, are responsible by the interaction with the peptide-MHC complex and can, consequently, shape specific immune responses. Considering the TCR involvement in the development of immune responses, several studies are directed to the analysis of TCR gene segment polymorphisms and association of allelic variants with pathological conditions. Here we describe the allelic and genotypic frequencies of biallelic variants of two TCRBV gene segments (TCRBV3S1 and TCRBV20) in a sample of 138 systemic lupus erythematosus patients comparing with data from control samples obtained from human populations with different ethnic backgrounds. It was already suggested that some TCRBV gene segments are preferentially expressed by T cells infiltrating the kidneys of patients with lupus nephritis, and that genetic polymorphisms of cytokines and, perhaps, of the TCR may contribute to deregulate lymphocyte activity. Both analysed polymorphisms are related to the expression of the segment at the T cell surface (the TCRBV3S1 variants correlates with the number of T cells using the relevant gene segment at the peripheral pool, and one of the TCRBV20 alleles codes a non-functional TCRBV segment, leading in homozygous individuals to the presence of a “gap” in the peripheral T cell repertoire) thus modifying the capacity of a given individual to develop an immune response. Although allelic frequencies of these both TCRBV gene segments differs according to the ethnic group analysed, there were no correlation of the variants studied and development of lúpus and lupus nephrites. It is not yet well established whether the absence of certain TCRBV gene segments has functional significance. The suggestion that genomic polymorphisms of TCR genes (along with the correct HLA alleles) determine whether T cells can direct a pathogenic autoimmune response is discussed.
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Polimorfismos genéticos de TCRBV20S1 e TCRBV3S1 na esclerose sistêmica

Bredemeier, Markus January 2006 (has links)
Resumo não disponível
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Os receptores do linfócito T vbeta03 e vbeta20 e a suscetibilidade ao lúpus eritematoso sistêmico

Marasca, Joao Adalberto January 2006 (has links)
O repertório de linfócitos T de um dado indivíduo reflete uma amostra selecionada de receptores do linfócito T (TCR) composta por todas variáveis que existem numa linhagem de DNA. Durante o desenvolvimento da célula T, as variáveis do TCR se combinam para formar cadeias alfa e beta que são responsáveis pela interação com o peptídeo e o complexo de histocompatibilidade principal, e desta forma, modelar respostas imunes específicas. Considerando o envolvimento do TCR no desenvolvimento de respostas imunes, vários estudos foram direcionados para analisar polimorfismos de certos genes do TCR e suas associações com condições patológicas. Neste estudo foram descritas as freqüências alélicas e genotípicas de dois segmentos variantes do TRCBV (TCRBV3S1 e TCRBV20) num grupo de 138 pacientes com lúpus eritematoso sistêmico. Os resultados foram comparados com o grupo controle (indivíduos de diferentes grupos étnicos e previamente hígidos). Já foi sugerido que alguns genes do TCRBV são preferencialmente expressados por celulas T infiltrando os rins em pacientes com nefrite lúpica, e polimorfismos genéticos de citocinas e, provavelmente, do TCR, podem contribuir para desregular a atividade do linfócito T. Ambos polimorfismos analisados estão relacionados com a expressão de segmentos na superfície do linfócito T. A variante TCRBV3S1 se correlaciona com o número de linfócitos T usando este segmento gênico no sangue periférico, e um dos alelos do TCRBV20 determina um segmento não funcional do TCRBV; provocando, em indivíduos homozigotos, uma falha no repertório dos linfócitos T periféricos. Desta forma, modificaria a capacidade de um certo individuo desenvolver uma resposta imune. Embora a freqüência alélica destes dois segmentos gênicos difira de acordo com o grupo étnico analisado, não houve correlação das variantes estudadas com o desenvolvimento de lúpus ou nefrite lúpica. Não está claro se a ausência de certos segmentos gênicos do TCR tem significado funcional. A hipótese que polimorfismos genéticos do TCR possam determinar se os linfócitos T vão provocar uma doença auto-imune ainda é discutida. / The peripheral T cell repertoire present in a given individual reflects a selected sample of the potential repertoire, composed from all TCR variable segments that exist in germline configuration at the DNA. During T cell development, the TCR variable segments rearrange to form alpha and beta chains that, as an heterodimer, are responsible by the interaction with the peptide-MHC complex and can, consequently, shape specific immune responses. Considering the TCR involvement in the development of immune responses, several studies are directed to the analysis of TCR gene segment polymorphisms and association of allelic variants with pathological conditions. Here we describe the allelic and genotypic frequencies of biallelic variants of two TCRBV gene segments (TCRBV3S1 and TCRBV20) in a sample of 138 systemic lupus erythematosus patients comparing with data from control samples obtained from human populations with different ethnic backgrounds. It was already suggested that some TCRBV gene segments are preferentially expressed by T cells infiltrating the kidneys of patients with lupus nephritis, and that genetic polymorphisms of cytokines and, perhaps, of the TCR may contribute to deregulate lymphocyte activity. Both analysed polymorphisms are related to the expression of the segment at the T cell surface (the TCRBV3S1 variants correlates with the number of T cells using the relevant gene segment at the peripheral pool, and one of the TCRBV20 alleles codes a non-functional TCRBV segment, leading in homozygous individuals to the presence of a “gap” in the peripheral T cell repertoire) thus modifying the capacity of a given individual to develop an immune response. Although allelic frequencies of these both TCRBV gene segments differs according to the ethnic group analysed, there were no correlation of the variants studied and development of lúpus and lupus nephrites. It is not yet well established whether the absence of certain TCRBV gene segments has functional significance. The suggestion that genomic polymorphisms of TCR genes (along with the correct HLA alleles) determine whether T cells can direct a pathogenic autoimmune response is discussed.
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Similaridade estrutural de complexos peptídeo : MHC como um indicador para a ocorrência de reatividade cruzada

Antunes, Dinler Amaral January 2014 (has links)
A coevolução parasita-hospedeiro pode ser apontada como uma das principais responsáveis pela grande diversificação de genes envolvidos na resposta imunológica. A chamada “região do MHC” (na sigla em inglês para Major Histocompatibility Complex), localizada no braço curto do cromossomo 6 humano, é a região mais polimórfica e densa do nosso genoma. Os três genes mais polimórficos deste locus codificam a cadeia pesada de um complexo referido como MHC de classe I, responsável pela apresentação (na superfície celular) de peptídeos provenientes da degradação de proteínas intracelulares. Este mecanismo é central na resposta antiviral, permitindo que células infectadas sejam identificadas e eliminadas pelos Linfócitos T Citotóxicos. Apesar de estruturalmente similares, cada molécula de MHC apresenta maior afinidade por peptídeos com determinadas características bioquímicas. Assim, quanto maior a variabilidade de MHCs em uma dada população, menor o risco de que todos os indivíduos sejam incapazes de apresentar pelo menos alguns alvos derivados de um determinado vírus. Por outro lado, a resposta imunológica celular e a geração de memória contra este alvo apresentado pelo MHC, depende do reconhecimento específico deste complexo peptídeo:MHC (pMHC) por uma dada população de linfócitos. Neste trabalho empregamos ferramentas de bioinformática para realizar a análise estrutural de complexos pMHC, identificando propriedades envolvidas na estimulação da resposta imunológica celular. Nossos resultados in silico, corroborados por experimentos in vitro e ex vivo, sugerem que a similaridade estrutural de complexos pMHC (em termos de topografia e potencial eletrostático) desempenha um papel central na reatividade cruzada de linfócitos T, com implicações sobre imunidade heteróloga, imunopatologia e desenvolvimento de vacinas. / Host-pathogen coevolution can be implicated as one of the main features driving the great diversity of genes involved with immunological response. The so-called “MHC region” (Major Histocompatibility Complex), located at the short arm of human chromosome 6, is the most polymorphic and dense region of our genome. The three most polymorphic genes in this locus encode the heavy chain of a complex referred as MHC class I, which is responsible for presentation (at cell surface) of peptides derived from the digestion of cytosolic proteins. This mechanism plays a key role in antiviral immune response, allowing infected cells to be identified and eliminated by Cytotoxic T Lymphocytes. Although structurally similar, each MHC molecule presents higher affinity for peptides with certain biochemical properties. Therefore, the greater the variability of MHCs in a given population, the smaller the risk that all individuals are unable to present at least some targets derived from a given virus. On the other hand, cellular immune response and memory generation against the target presented by the MHC, depends on specific recognition of this peptide:MHC (pMHC) complex by a given T cell population. In this work, we use bioinformatics tools to perform structural analysis of pMHC complexes, identifying features involved in triggering cellular immune responses. Our in silico results, corroborated by in vitro and ex vivo experiments suggest that structural similarity among pMHC complexes (topography and electrostatic potential) plays a central role in cross-reactivity of cytotoxic T cells, with implications over heterologous immunity, immunopathology and vaccine development.
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Avaliação da expressão de CD4, CD25, IL-10, IL-17 E FOXP 3 em cistos radiculares

SANTOS, Raphaela Silva Leandro 31 August 2015 (has links)
Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-08-02T20:16:51Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) TESE Raphaela Silva Leandro Santos.pdf: 2858553 bytes, checksum: fed89296295c51fb6999d3c552b880f5 (MD5) / Approved for entry into archive by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-08-03T21:59:14Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) TESE Raphaela Silva Leandro Santos.pdf: 2858553 bytes, checksum: fed89296295c51fb6999d3c552b880f5 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-03T21:59:14Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) TESE Raphaela Silva Leandro Santos.pdf: 2858553 bytes, checksum: fed89296295c51fb6999d3c552b880f5 (MD5) Previous issue date: 2015-08-31 / Introdução: Pouco se sabe sobre o papel modulador exercido pelos linfócitos T reguladores (Treg) e pelas diferentes citocinas envolvidas no desenvolvimento e manutenção dos cistos radiculares (CR). Diante disso, o objetivo deste estudo foi avaliar a imuno-expressão dos marcadores CD4, CD25, interleucina-10 (IL-10), interleucina -17 (IL-17) e forkhead box P3 (FoxP3) em CR e associar esses achados com características histológicas dessas lesões. Métodos: Cinquenta e cinco espécimes teciduais de CR foram analisados quanto às suas características histológicas e submetidos à análise imuno-histoquímica utilizando os anticorpos anti-CD4, anti-CD25, anti IL-10, anti-IL-17 and anti-FoxP3. Os resultados da imunoexpressão foram correlacionados com a intensidade do infiltrado inflamatório e a espessura do revestimento epitelial cístico. Resultados: Todos os casos apresentaram marcação positiva para todos os marcadores estudados, mas com intensidades de expressão diferentes. A expressão de CD4, CD25, IL-10 e FoxP3 foi considerada fraca para todos os casos avaliados, enquanto que a IL-17 apresentou expressão forte e foi observada tanto nas células inflamatórias quanto no revestimento epitelial. Não foi observada diferença estatisticamente significante entre os marcadores avaliados e a intensidade do infiltrado inflamatório e a espessura do revestimento epitelial. Foi observada correlação positiva as marcações de IL-17 e FoxP3. Conclusão: Os presentes resultados evidenciaram uma participação menos expressiva de células Treg em cistos radiculares, através da fraca expressão de CD4, CD25, IL-10 e FoxP3, em detrimento de uma presença mais significativa de IL-17. / Introduction: Little is known about T regulatory (Treg) lymphocytes and cytokines modulation in development and maintenance of radicular cysts (RC). In this perspective, the aim of this study was to evaluate immunoexpression of the markers CD4, CD25, interleukin-17 (IL-17) and interleukin-10 (IL-10) and forkhead box P3 (FoxP3) in RC and to correlate these findings with the histological features of these lesions. Methods: Fifty five RC tissue specimens were analyzed for their histological characteristics and submitted to immunohistochemical analysis using anti-CD4, anti-CD25, anti IL-10, anti-IL-17 and anti-FoxP3 antibodies. The results of immunoexpression were correlated with the intensity of the inflammatory infiltrate and thickness of the epithelial lining. Results: All cases were positive to all studied markers, but with different expression intensity. The immunoexpression of CD4, CD25, IL-10 and FoxP3 was weak for all evaluated cases, whereas IL-17 exhibited strong expression in all cases. In addition, IL-17 was expressed in both inflammatory and epithelial cells of cystic lining. No significant differences in the number of positive cells were observed in terms of the intensity of the inflammatory infiltrate or epithelial thickness. It was observed positive correlations between the immunoexpressions of IL- 17 and FoxP3. Conclusion: The present results showed a less expressive participation of Treg cells in radicular cysts due to weak expression of CD4, CD25, IL-10 and FoxP3 in detriment to a more significant presence of IL-17.
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Participação das citocinas Th1 e Th2 na lesão de isquemia e reperfusão renal. / Participation of Th1 and Th2 cytokines ischemia and reperfusion injury of kidney.

Vanessa Nunes de Paiva 12 December 2008 (has links)
A lesão renal induzida pela I/R é a principal causa de IRA nos rins nativos e nos rins transplantados e estudos enfatizam a participação de células inflamatórias na sua patogênese, através da caracterização de lesão endotelial, infiltração leucocitária e a geração de mediadores inflamatórios pelas células epiteliais tubulares. Evidências recentes mostram que as células T CD4+ exercem um papel fundamental como mediadoras da agressão renal na I/R, ressaltando-se o envolvimento do paradigma Th1/Th2 como um possível mecanismo efetor. O presente estudo foi realizado com o objetivo de estudar a participação de algumas citocinas Th1 e Th2 no desenvolvimento da lesão de I/R renal. Para tanto, nós nos propusemos a desenvolver um modelo experimental de I/R renal em camundongos deficientes em IL-12, IFN-, e duplo deficientes em IFN- e IL-12 (representando defeito da via de ativação Th1), camundongos deficientes em IL-4 e IL-10 (representando defeito da via de ativação Th2) e duplo deficientes em IL-10 e IL-12, tendo como controles camundongos normais (selvagens). Todos os animais foram submetidos a uma lesão de I/R por ligadura reversível do pedículo renal por 45 minutos seguidos de 24 horas de reperfusão. Após a indução da isquemia, nós analisamos as alterações funcionais (creatinina e uréia por método bioquímico colorimétrico) e morfológicas renais (morfometria renal), além de investigar a expressão molecular de HO-1 (um gene de proteção tecidual), de t-bet (um transcrito envolvido na diferenciação Th1), de GATA-3 (um transcrito envolvido na diferenciação Th2), citocina pró-inflamatória IL-6 e de uma quimiocina pró-inflamatória MCP-1, visando caracterizar a influência da polarização Th1/Th2 da resposta imune na lesão renal induzida pela I/R. Nós mostramos que os camundongos deficientes em IL-4, IFN-, IL-10/IL-12 e IL-10 apresentaram uma disfunção renal importante, caracterizada por altos níveis séricos de creatinina e uréia e por um alto grau de agressão morfológica renal, avaliada pela percentagem de área de necrose tubular. Todos estes resultados foram significativamente mais acentuados que obtidos nos camundongos deficientes em IL-12 e IFN-/IL-12, sendo comparáveis aos animais selvagens. Por outro lado, a capacidade de reparação renal, medida pela percentagem de área de regeneração tubular, foi mais precoce nos camundongos deficientes em IFN-, quando comparada com os camundongos deficientes em IL-12 e IFN-/IL-12. A análise molecular quantitativa, utilizando-se o PCR em tempo real mostrou uma expressão significantimente maior de RNAm de HO-1, IL-6 MCP-1 e do fator transcricional pata Th2 (GATA-3) nos camundongos deficientes em IL-4, IFN-, IL-10/IL-12 e IL-10, em comparação com os camundongos deficientes em IL-12, IFN-/IL-12 que apresentaram baixa expressão do fator transcricional para Th1 (T-bet), em 24 horas após a I/R renal. Quando fomos fazer a transferência adotiva de médula óssea de animais deficientes em IL-12 e IL-4 para animais selvagens previamente com depleção subletal celular, esses animais vieram apresentar resultados semelhantes aos animais deficientes em IL-12 e IL-4, onde os animais selvagens reconstituídos com medula óssea dos animais IL-12 apresentaram menor níveis de uréia sérica e menor expressão de RNAm IL-6, enquanto que os animais selvagens recontituídos com medula óssea dos animais IL-4 apresentaram maior níveis de uréia sérica e maior expressão de RNAm IL-6, esses dados comprovam que realmente a citocina IL-12 parece ser a principal citocina envolvida no processo inflamatório desencadeado pela lesão de isquemia e reperfusão renal. Tais achados favorecem a hipótese dos efeitos deletérios das células com per_l Th1 e o papel protetor das células Th2 na lesão isquêmica renal. Estes novos episódios podem fornecer a base para uma melhor compreensão fisiopatológicos, bem como para o desenvolvimento de métodos preventivos e terapêuticos para a insuficiência renal aguda isquêmica. / Renal ischemia/reperfusion injury (I/R) is the major cause of acute renal failure (ARF) in the native as well as in the transplanted kidneys, with a complex pathogenesis that involves many components of inflammatory response such as leukocyte infiltration and generation of inflammatory mediators by tubular cells. Recent evidences show a critical role of the CD4+ T cell, with the Th1/Th2 paradigm as a possible ejectors mechanism. The present study has the objective to investigate the participation of some main Th1 and Th2 cytokines in the development of the renal of I/R. For that, we developed an experimental model of renal I/R in deficient in IL-12, IFN-, double deficient IFN- and IL-12 (representing defect of the pathway Th1), IL-4 and IL-10 (representing defect of the pathway Th2) and in double deficient IL-10 and IL-12 knockout mice, having wild-type mice as controls. All animals were submitted to renal I/R by reversible ligation of the renal pedicles for 45 minutes followed by 24 hours of reperfusion. After induction of the ischemia, we analyzed renal function and morphometric histological analyzes. Furthermore, we quantified the expression of HO-1 (cytoprotection gene), t-bet (transcription factor involved in the differentiation Th1), GATA-3 (transcription factor involved in the differentiation Th2), and cytokine pro-inflammatory IL-6 and chemokine pro-inflammatory MCP-1, aiming to characterize the influence of Th1/Th2 polarization in the immune response driven by the renal I/R. We showed that the IL-4, IFN-, IL-10 and IL-10/IL-12-de_cient mice presented an important kidney dysfunction, characterized by higher levels serum creatinine and tubular necrosis, being comparable to the wild-type animals. The molecular analyses, utilizing the real-time PCR, showed a significantly higher expression of HO-1, IL-6, MCP-1 and transcription factor involved in the differentiation Th2 (GATA-3) in the in IL-4, IFN-, IL-10 and IL-10/IL-12-defficient mice, in comparison with the in IL-12, IFN-/IL-12-de_cient mice showed lower expression transcription factor involved in the differentiation Th1 (T-bet) . Moreover, the renal dysfunction seen in Th2-de_cient mice was followed by a higher expression of IL-6. When we make the transfer adoptive of bone marrow of animals deficient in IL-12 and IL-4 to wild animals previously with sublethal cell depletion, these animals produce similar results to animals deficient in IL-12 and IL-4, where the animals reconstituted wild animals with bone marrow IL-12 showed lower levels of serum urea and lower expression mRNA of IL-6, while the wild animals reconstituted with bone marrow of animals IL-4 showed higher levels of serum urea and greater expression of mRNA IL-6. These data show that really the cytokine IL-12 appears to be the main cytokine involved in the inflammatory process triggered by the injury of ischemia and reperfusion kidney. Such _ndings favor the hypothesis of the deleterious effects of Th1 cells with prole and the protective role of Th2 cells in ischemic renal injury. These novel insights may provide basis for the better pathophysiological understanding, as well as for development of preventive and therapeutic methods for the ischemic acute renal failure.
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Moléculas associadas com migração, memória imunológica e ativação celular em linfócitos T de lesões de leishmaniose cutânea

Aguiar, Carolina de Oliveira Mendes January 2010 (has links)
Submitted by Tatiana Silva (tsilva@icict.fiocruz.br) on 2012-11-19T16:43:27Z No. of bitstreams: 1 carolina_om_aguiar_ioc_bp_0029_2010.pdf: 1531544 bytes, checksum: df1c3ac611efc557a24493255fa19eff (MD5) / Made available in DSpace on 2012-11-19T16:43:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 carolina_om_aguiar_ioc_bp_0029_2010.pdf: 1531544 bytes, checksum: df1c3ac611efc557a24493255fa19eff (MD5) Previous issue date: 2010 / Fundação Oswaldo Cruz.Instituto Oswaldo Cruz. Rio de janeiro, RJ, Brasil / A leishmaniose tegumentar americana é uma doença infecciosa causada, no Brasil, principalmente pela Leishmania (Viannia) braziliensis, onde ocorre o acometimento de pele e mucosas. A resposta imune protetora na leishmaniose é mediada por células T antígenos específicos. A freqüência destas células é muito mais elevada nas lesões do que no sangue periférico, o que demonstra que os eventos imunopatogênicos mais importantes devem estar ocorrendo no sítio infeccioso. O infiltrado inflamatório é do tipo granulomatoso, composto predominantemente por linfócitos, macrófagos e plasmócitos, com padrão de distribuição heterogêneo, o que não tem possibilitado uma boa correlação com o prognóstico da doença. As análises in situ também vêm mostrando resultados controversos em relação à distribuição das subpopulações CD4+ e CD8+. Entretanto, pouco se sabe sobre os mecanismos que determinam a formação do infiltrado inflamatório das lesões e como a função efetora influencia a patogênese ou a cura da leishmaniose. Assim, o presente trabalho teve como objetivo estudar o perfil fenotípico dos linfócitos das lesões cutâneas de leishmaniose em termos de migração, memória e ativação celular. Os resultados apresentados neste trabalho mostram que há um menor percentual de linfócitos T CLA+ no sangue periférico de pacientes de leishmaniose do que indivíduos sadios. A estimulação com antígenos de Leishmania aumenta o percentual de células T CLA+ nos pacientes de leishmaniose, mas o mesmo não ocorre com o percentual de células T CD62L+, sugerindo que os antígenos parasitários podem modular positivamente a migração de células para o sitio cutâneo. Corroborando com a hipótese de migração dos linfócitos para o sitio da infecção, foi demonstrado que há um maior percentual de células T CLA+ nas lesões do que sangue periférico. Uma vez que os linfócitos imigraram para as lesões, as células presente nesse sítio infeccioso demonstram ter um fenótipo de células de memória efetora, de células ativadas e expressam molécula associada à citotoxicidade. Os diferentes perfis imunológicos encontrados foram correlacionados com os dados clínicos dos pacientes (tempo de evolução, área da lesão e tamanho da IDRM), a fim de avaliar a influência dessas células na patogênese da leishmaniose. Os percentuais de linfócitos T e de células T CD8+ associadas à função citotóxica, e a freqüência de células T de lesão específicas a Leishmania, assim como os percentuais de células TCD4+CD69+ e TCD3+CD244+ parecem influenciar na patogênese da doença, por se correlacionarem com a área e com tempo de evolução das lesões, respectivamente. Os dezenove pacientes estudados pertenciam a áreas endêmicas diferente, sendo assim divididos: Rio de Janeiro (RJ) e Bahia (BA). Os pacientes das áreas endêmicas da BA e RJdiferiam no tempo de evolução das lesões, onde: pacientes da BA foram classificados como lesões recentes por terem tempo mediano de evolução de 30 dias, e pacientes do RJ com lesões tardias por terem tempo mediano de evolução de 81 dias. Os pacientes BA e RJ exibem diferentes moléculas de ativação células TCD4 ativadas, onde os pacientes BA têm maiores percentuais de células TCD4+CD25+ e os pacientes RJ tem maiores percentuais de células TCD4+CD69+, mas o mesmo não ocorre com as células TCD8+ ativadas. Esses dados sugerem lesões de pacientes BA e RJ devem ser influenciadas diferentemente por células TCD4 ativadas. É possível que células TCD4+CD69+ e TCD4+CD25+ devam ter funcionalidades diferentes, mas essa hipótese deve ser futuramente avaliada nos pacientes citados acima. As quimiocinas CCL2/MCP-1, CCL3/MIP-1α e CCL5/RANTES estão presentes nas lesões de leishmaniose causadas pela L.braziliensis. Em conjunto, esses resultados demonstram que a infecção por Leishmania influencia a migração de linfócitos para a pele, com a modulação de moléculas de migração na superfície celular e com a produção de quimiocinas capazes de atrair essas células para o local da infecção. E que linfócitos presentes no infiltrado inflamatorio com fenótipo de ativação e citotoxicidade podem influenciar napatogênese da leishmaniose cutânea / American tegumentary leishmaniasis is an infectious disease, and in Brazil, is caused mainly by Leishmania (Viannia) braziliensis. The disease manifests as localized cutaneous leishmaniasis or mucosal leishmaniasis. Immune protector response is mediated by specific T cells. The frequency of these cells is high in lesions than in peripheral blood, and suggests that more important immunological events occur in the infectious site. The inflammatory infiltrate is granulomatous type, and compose mainly by macrophages, plasmocytes and lymphocytes, with heterogeneous distribution. The histopathological pattern has no correlation with disease prognostic. In situ analyses have shown controversial results about TCD4+ and TCD8+ cells. Although, little is known about the mechanism that lead the inflammatory infiltrate formation and how effector cells influence in leishmaniasis pathogenesis or cure. The objective of present work was analysed leishmaniasis lesions T cell composition in terms of homing, memory and activation molecules expression. Lower levels of CLA T cells were observed in blood of LC patients than in healthy subjects. Leishmanial antigens upregulated CLA in T cells from cutaneous leishmaniasis patients but not from healthy subjects. In contrast, CD62L is not affected. Corroborating with T cell migration to infection sites, an enrichment of CLA+ cells was observed lesion in comparison with blood. Once infiltrate to lesions, T cells express activation and citotoxic molecules, and effector memory phenotype. The frequency of Leishmania specific T cell lesions, percentual of TCD3+ cells and TCD8+CD244+ cells are associated with lesion area. The percentual of TCD4+CD69+ cells and TCD3+CD244+ cells are correlated with duration of illness. The patients analysed were grouped by endemic area of study, Bahia or Rio de Janeiro. Different endemic area patients have different duration of illness: recent lesion was observed in Bahia´s patients and late lesion was evaluated in Rio de Janeiro´s patients. Bahia and Rio de Janeiro patients´ had different TCD4 activation pattern, where Bahia patients had higher levels of TCD4CD25 T cells and Rio de Janeiro patients had higher levels of TCD4CD69 T cells. In this work, was proposed TCD4/TCD8 ration classification, where than patients with similar levels of TCD4 and TCD8 cells have a equilibrated response with less activated and citotoxic T cells. CCL2/MCP-1, CCL3/MIP-1α and CCL5/RANTES are present is cutaneous leishmaniasis lesions caused by L.braziliensis. All these results showed Leishmania infection can influence the migration pattern to skin, modulating the homing moleculesand chemokine production.Activated and citotoxic T lymphocytes can influence the leishmaniasis pathogenesis
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Estudo da Susceptibilidade e Resposta de Linfócitos Humanos ao Vírus da Dengue

Silveira, Guilherme Ferreira January 2014 (has links)
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No entanto, o paciente que desenvolve a febre da dengue e/ou dengue com complicações recebe apenas tratamento de suporte, uma vez que não existem medicamentos ou vacinas específicas contra o vírus. Adicionalmente, pouco se sabe sobre os mecanismos imunopatológicos que desencadeiam os sintomas graves. Um dos aspectos que parece ser chave na patogenia é a resposta funcional dos linfócitos ao vírus da dengue (DV). Embora, a susceptibilidade destas células à infecção pelo DV ainda não fora bem caracterizada. Deste modo, os alvos principais deste trabalho foram à determinação da susceptibilidade e a caracterização da resposta funcional de linfócitos humanos de doadores saudáveis, analisadas na infecção por cepas dos quatro sorotipos do DV. Foi demonstrado que três diferentes populações de linfócitos (LT CD4+, LT CD8+ e LB CD19+) são susceptíveis ao DV, especialmente o LT CD8+, sendo o heparam sulfato um receptor de entrada para a infecção destas células pelo DV. Esta infecção foi produtiva, com replicação ativa e liberação de partículas virais viáveis no sobrenadante das culturas, além da produção da proteína não-estrutural 1 (NS1). Contudo, foram observados apenas níveis discretos de ativação celular e produção de citocinas. Adicionalmente, não foram observadas respostas funcionais como: apoptose de linfócitos, degranulação de LT CD8+, infecção diferencial de LT CD8+ “naïve” ou LT CD8+ de memória, resposta de polarização Th1/Th17 de LT CD4+ ou produção de IgM anti-DENV por LB CD19+. Ademais, a infecção dos linfócitos não foi capaz de reduzir a proliferação celular observada em ensaios de Ensaio Misto de Leucócitos e Ensaio de “Prime” de Linfócitos, sendo observada uma discreta elevação na proliferação quando as células foram infectadas com o DV4 360. Do mesmo modo, as infecções de culturas de células mononucleares do sangue periférico (PBMC) pelas cepas DV3 98 e DV4 360 foram capazes de induzir uma polarização de perfil Th2. Portanto, estes achados demonstram que, apesar das infecções produtivas, os linfócitos são pouco responsivos aos DV, sendo que importantes funções destas células não foram reguladas pela infecção. Desta forma, é possível sugerir que os linfócitos seriam uma fonte importante para a manutenção da viremia observada nos casos de dengue. / Dengue fever is the most prevalent arboviral disease, characterized as a serious public health problem, both in Brazil and worldwide. The patient who develops dengue fever, which could culminate in severe complications, receives only live-support therapy, since there are no specific drugs or vaccines against the virus. Furthermore, little is known about the immunopathogenic mechanisms that trigger the severe symptoms in dengue. One aspect that seems to be key in the pathogenesis is the functional response of lymphocytes to the dengue (DV) infection. The susceptibility of these cells to DV infection is not well characterized. Therefore, the main targets of this study were the determination of ex vivo susceptibility by DV infection and the characterization of functional response of human lymphocytes. Cells from healthy donors were analyzed against four DV serotypes. It has been shown that three populations of lymphocytes (LT CD4+, LT CD8+ and LB CD19+) are susceptible to DV, especially LT CD8+, infection by DV which occurs through the participation of heparan sulfate as the receptor. Infection was productive, with active replication and release of viable viral particles and NS1 protein in the culture supernatants. Only discrete levels of cellular activation and cytokine production were observed. In addition, lymphocyte apoptosis, LT CD8+ degranulation, differential infection of naïve or memory LT CD8+, LT CD4+ polarization (Th1/Th17) or production of IgM anti-DENV by LB CD19+ were not modulated. Furthermore, the infection of the lymphocytes was not able to reduce cell proliferation induced in Mixed Leukocyte Reaction and Lymphocytes Prime Assay, showing a slight increase in proliferation when the cells were infected with DV4 360. PBMC infection with DV3 98 and DV4 360 strains was able to induce a Th2 polarized response. These findings suggest that, despite the productive infection, lymphocytes are poor responders to DV, and important functions of these cells were not modulated by DV infection. However, it is possible that lymphocytes would be an important source for maintenance of viremia observed in dengue fever.

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