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O olhar pós-colonial na construção de uma identidade irlandesa: um estudo da peça Translations, de Brian FrielSampaio, Alexandre [UNESP] 18 February 2008 (has links) (PDF)
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sampaio_a_me_sjrp.pdf: 947406 bytes, checksum: 439f9305de41533c9a4b49fefb3caad1 (MD5) / Esta dissertação analisa a peça Translations (1980), de Brian Friel, a partir de uma leitura póscolonial da situação irlandesa do final da década de 1970. Como primeira produção da Companhia de Teatro Field Day, Translations fez parte do projeto de restabelecer a consciência política das artes em relação às tradições da nação, do sujeito irlandês e sua língua. Nossa proposta é a de que a peça de Friel se constrói como uma atualização histórica, a qual se desdobra em dois planos textuais, um denotativo e um figurativo, em que a relação colonial entre Irlanda e Inglaterra se apresenta como metáfora dos problemas contemporâneos que envolvem a República e o Norte. Assim, na busca por um conceito de identidade nacional e cultural irlandesa, pensamos a peça de Friel sob o enfoque da revisão histórica do nacionalismo, representada na releitura ficcional da colonização no período do século XIX. Para tanto, trabalhamos o desenvolvimento discursivo do nacionalismo irlandês para, então, focarmos na questão do discurso e suas formações e no pós-colonialismo como resposta às práticas hegemônicas. Por meio da seleção de trechos da peça – diálogos e rubricas –, analisamos a posição discursiva de cada personagem no embate cultural entre colonizado e colonizador, segundo as estratégias pós-coloniais de que se serve o escritor na representação do sujeito. Vemos que, em Translations, a busca por uma identidade livre de qualquer essencialismo revela uma consciência e intenção política do autor; além disso, subjacente a esse processo, está um exame “auto-crítico” da imagem do escritor pós-colonial e de seu posicionamento estratégico dentro da representação literária. / This dissertation is an analysis of Brian Friel’s play Translations (1980), based on a postcolonial reading of the Irish situation at the end of the 1970s. As the first production of the Field Day Theatre Company, Translations was part of a project which was aimed at reestablishing a political conscience in the artistic world regarding the nation’s tradition, as well as the Irish subject and his/her language. We propose that Friel’s play takes the form of a historical updating which operates both denotatively and figuratively, in which aspects of the colonial history of Ireland and England are used as a metaphor for contemporary problems involving the Republic and the North. Thus, in seeking a concept for Irish national and cultural identity, we consider Friel’s play as a form of nationalist historical revision, represented as a fictional re-reading of nineteenth-century colonisation. We study the discursive development of Irish nationalism in order to focus on the issue of discourse and its formation, as well as on post-colonialism as a response to hegemonic practices. Based upon a selection of extracts from the play – both dialogue and stage directions –, we analyse the discursive position of the principal characters with regard to the cultural confrontation between colonised and coloniser, according to the postcolonial strategies available to the writer in his representation of the subject. In Translations, we see that the search for an identity free of essentialism reveals the author’s conscience and political intention; in addition, we demonstrate that Friel is conducting a self-critical examination of the image and strategic position of the postcolonial writer.
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How to build and irish artist : Joyce's first portraits of DublinCorrêa, Alan Noronha January 2012 (has links)
James Joyce é um dos escritores mais famosos do século 20, sendo sua obra muito comentada por leitores e acadêmicos, especialmente devido ao alto nível de complexidade de Ulisses e Finnegans Wake, os romances da fase madura. O foco da presente dissertação, todavia, são os primeiros livros de Joyce que, apesar de serem mais acessíveis ao público em geral, também contêm toda a elaboração linguística e simbólica que caracteriza o autor. Trato especificamente do volume de contos Dublinenses e do romance Um Retrato do Artista Quando Jovem, utilizando para análise deste o suporte oferecido pelo outro romance anterior, não publicado em vida, Stephen Hero. O objetivo da pesquisa é investigar aspectos presentes na prosa de Joyce que revelem a formulação e a aplicação de sua teoria estética. Como a cidade de Dublin surge como uma metáfora sobre as circunstâncias de ser irlandês, interessa ao leitor adquirir alguma familiaridade com a cultura e a história daquele país e com as relações existentes entre os irlandeses e sua terra natal, especialmente no que tange às questões sobre religiosidade e sobre a dominação inglesa. A dissertação vem estruturada em quatro capítulos. O primeiro apresenta James Joyce tanto como pessoa quanto como escritor em formação, nascendo e crescendo em Dublin na virada dos séculos XIX e XX. São analisadas as influências exercidas pelo contexto católico de sua criação e pela crise social e econômica enfrentadas tanto pelo país quanto pela família do autor. O segundo capítulo lida com Dublinenses, o conjunto de contos que apresenta a visão de Joyce sobre a cidade de Dublin. Esses contos podem ser lidos individualmente, mas a obra assume um significado maior quando considerada de forma unificada em termos de linguagem, simbologia, estratégias narrativas e objetivos, em um plano de evolução que abrange fases da infância, da adolescência, da maturidade e da vida pública. As personagens compartilham características comuns: paralisia, falta de perspectivas e incapacidade de entender ou de reagir aos fatores históricos e sociais que os colocam naquela posição. Entre tais fatores predominam três, a cultura católica, a dominação inglesa e a inabilidade das pessoas para reagir de maneira criativa e produtiva aos problemas que se apresentam. O terceiro capítulo analisa a evolução do fazer artístico de Joyce a partir do binômio Stephen Hero e Um Retrato do Artista Quando Jovem, tendo como elemento comum a ideia do Künstlerroman. No quarto e último capítulo, apresento um comentário sobre as marcas de individuação de Joyce em relação a alguns de seus contemporâneos que também tratam sobre questões envolvendo arte, história e tradição. Ao término do trabalho, espero que a minha percepção sobre o conjunto de fatores que propiciaram o surgimento de um autor como Joyce possa ser de utilidade para pessoas que, como eu, acreditam tanto na importância estética quanto na relevância política e social desses três primeiros livros, os primeiros retratos de Dublin que James Joyce produziu. / James Joyce is one of the most famous writers in the 20th century, whose work is very commented both by readers and scholars, especially because of the high level of complexity of Ulysses and Finnegans Wake, the two mature masterpieces. The focus of the present thesis, however, lies on the first books written by Joyce, because they are more manageable for reading, and yet bear all the linguistic and symbolic sophistication that marks Joyce’s production. The corpus of the research comprises the book of short stories Dubliners and the novel A Portrait of the Artist as a Young Man, using as support to the analysis of the latter, the previous novel, never published in life, Stephen Hero. The aim of this thesis is to investigate aspects of Joyce’s prose that expose the stages of construction and application of his aesthetic theory. The city of Dublin comes as a metaphor about the condition of being Irish. As a consequence, some familiarity with Irish history and culture is relevant for a better understanding of the books, and of the complex relations involving the Irish and their land, especially in matters concerning Catholicism and English domination. The thesis is divided in four chapters. The first draws on James Joyce, considered both as a person and as a writer in progress, born and raised in Dublin in the turn of the 19th into the 20th centuries. The chapter centres on the relations involving the influence of the Catholic context of his formation and the economic and social crises experienced by Ireland and by the Joyce family at the time. Chapter two is about Dubliners, the collection of short stories that presents Joyce’s view about the city of Dublin. These stories can be read independently from one another, but they acquire a finer meaning if considered as a unit in terms of language, symbolism, narrative strategies and goals, besides following a plan of evolution from childhood to adolescence, and to maturity, and public life. The characters share common characteristics: paralysis, lack of perspective, incapacity to understand or to react to the historical and social factors that put them in that position. Among those factors we have the Catholic tradition, the English domination and the inability of the people to react to circumstantial problems in a creative and productive way. Chapter three analyses the evolution of Joyce’s craftsmanship through the duo Stephen Hero/A Portrait of the Artist as a Young Man, using the notion of Künstlerroman as a starting point. In the last chapter I deal with the peculiarities in Joyce’s style, contrasting them to the practice of some other contemporary authors who also state their views about art, history and tradition. As an aftermath to this thesis, I hope that my comments about the body of elements that propitiated the rise of Joyce as the author he is may prove useful to other people like me, who believe in the relevance of his contribution to the aesthetics of literature and to the discussion about political and social issues related to Ireland, in the first portraits of Dublin displayed in Joyce’s three first books.
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How to build and irish artist : Joyce's first portraits of DublinCorrêa, Alan Noronha January 2012 (has links)
James Joyce é um dos escritores mais famosos do século 20, sendo sua obra muito comentada por leitores e acadêmicos, especialmente devido ao alto nível de complexidade de Ulisses e Finnegans Wake, os romances da fase madura. O foco da presente dissertação, todavia, são os primeiros livros de Joyce que, apesar de serem mais acessíveis ao público em geral, também contêm toda a elaboração linguística e simbólica que caracteriza o autor. Trato especificamente do volume de contos Dublinenses e do romance Um Retrato do Artista Quando Jovem, utilizando para análise deste o suporte oferecido pelo outro romance anterior, não publicado em vida, Stephen Hero. O objetivo da pesquisa é investigar aspectos presentes na prosa de Joyce que revelem a formulação e a aplicação de sua teoria estética. Como a cidade de Dublin surge como uma metáfora sobre as circunstâncias de ser irlandês, interessa ao leitor adquirir alguma familiaridade com a cultura e a história daquele país e com as relações existentes entre os irlandeses e sua terra natal, especialmente no que tange às questões sobre religiosidade e sobre a dominação inglesa. A dissertação vem estruturada em quatro capítulos. O primeiro apresenta James Joyce tanto como pessoa quanto como escritor em formação, nascendo e crescendo em Dublin na virada dos séculos XIX e XX. São analisadas as influências exercidas pelo contexto católico de sua criação e pela crise social e econômica enfrentadas tanto pelo país quanto pela família do autor. O segundo capítulo lida com Dublinenses, o conjunto de contos que apresenta a visão de Joyce sobre a cidade de Dublin. Esses contos podem ser lidos individualmente, mas a obra assume um significado maior quando considerada de forma unificada em termos de linguagem, simbologia, estratégias narrativas e objetivos, em um plano de evolução que abrange fases da infância, da adolescência, da maturidade e da vida pública. As personagens compartilham características comuns: paralisia, falta de perspectivas e incapacidade de entender ou de reagir aos fatores históricos e sociais que os colocam naquela posição. Entre tais fatores predominam três, a cultura católica, a dominação inglesa e a inabilidade das pessoas para reagir de maneira criativa e produtiva aos problemas que se apresentam. O terceiro capítulo analisa a evolução do fazer artístico de Joyce a partir do binômio Stephen Hero e Um Retrato do Artista Quando Jovem, tendo como elemento comum a ideia do Künstlerroman. No quarto e último capítulo, apresento um comentário sobre as marcas de individuação de Joyce em relação a alguns de seus contemporâneos que também tratam sobre questões envolvendo arte, história e tradição. Ao término do trabalho, espero que a minha percepção sobre o conjunto de fatores que propiciaram o surgimento de um autor como Joyce possa ser de utilidade para pessoas que, como eu, acreditam tanto na importância estética quanto na relevância política e social desses três primeiros livros, os primeiros retratos de Dublin que James Joyce produziu. / James Joyce is one of the most famous writers in the 20th century, whose work is very commented both by readers and scholars, especially because of the high level of complexity of Ulysses and Finnegans Wake, the two mature masterpieces. The focus of the present thesis, however, lies on the first books written by Joyce, because they are more manageable for reading, and yet bear all the linguistic and symbolic sophistication that marks Joyce’s production. The corpus of the research comprises the book of short stories Dubliners and the novel A Portrait of the Artist as a Young Man, using as support to the analysis of the latter, the previous novel, never published in life, Stephen Hero. The aim of this thesis is to investigate aspects of Joyce’s prose that expose the stages of construction and application of his aesthetic theory. The city of Dublin comes as a metaphor about the condition of being Irish. As a consequence, some familiarity with Irish history and culture is relevant for a better understanding of the books, and of the complex relations involving the Irish and their land, especially in matters concerning Catholicism and English domination. The thesis is divided in four chapters. The first draws on James Joyce, considered both as a person and as a writer in progress, born and raised in Dublin in the turn of the 19th into the 20th centuries. The chapter centres on the relations involving the influence of the Catholic context of his formation and the economic and social crises experienced by Ireland and by the Joyce family at the time. Chapter two is about Dubliners, the collection of short stories that presents Joyce’s view about the city of Dublin. These stories can be read independently from one another, but they acquire a finer meaning if considered as a unit in terms of language, symbolism, narrative strategies and goals, besides following a plan of evolution from childhood to adolescence, and to maturity, and public life. The characters share common characteristics: paralysis, lack of perspective, incapacity to understand or to react to the historical and social factors that put them in that position. Among those factors we have the Catholic tradition, the English domination and the inability of the people to react to circumstantial problems in a creative and productive way. Chapter three analyses the evolution of Joyce’s craftsmanship through the duo Stephen Hero/A Portrait of the Artist as a Young Man, using the notion of Künstlerroman as a starting point. In the last chapter I deal with the peculiarities in Joyce’s style, contrasting them to the practice of some other contemporary authors who also state their views about art, history and tradition. As an aftermath to this thesis, I hope that my comments about the body of elements that propitiated the rise of Joyce as the author he is may prove useful to other people like me, who believe in the relevance of his contribution to the aesthetics of literature and to the discussion about political and social issues related to Ireland, in the first portraits of Dublin displayed in Joyce’s three first books.
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History as fiction in Reading in the Dark, by Seamus DeaneWolwacz, Andrea Ferrás January 2009 (has links)
Esta dissertação de mestrado propõe-se a apresentar um estudo sobre a obra ficcional de Seamus Deane Reading in the Dark à luz das recentes idéias sobre a redefinição do conceito de identidade norte-irlandesa. No pano de fundo deste romance autobiográfico, identificamos a presença de episódios históricos envolvendo o choque entre unionistas pró-britânicos e Nacionalistas irlandeses, que levou ao conflito conhecido como "The Troubles". Esses episódios, e suas conseqüências, são apresentados através da perspectiva de um protagonista autodiegético, que relata três décadas, de 1940 a 1960. Enquanto o personagem cresce, sua percepção obviamente vai-se alterando. O efeito final da minha leitura do romance - que foi escrito na década de 1990 - é a abertura de uma nova perspectiva, relacionada com a necessidade de redefinir questões da nacionalidade irlandesa. Reading in the Dark é um romance sobre contradições entre duas culturas que não conseguem - mas necessitam - co-existir, vistas através da perspectiva de um adolescente inteligente e bem intencionado. Este texto literário oferece uma formulação sobre os novos avanços a em relação às questões de identidade e tolerância, as quais podem ser abordadas de três formas: o conflito pode ser analisado internamente, através da oposição entre as comunidades Católicas e Protestantes, ou externamente, considerando os interesses da ilha da Irlanda, em oposição aos oitocentos anos de dominação inglesa. A terceira solução propõe uma redefinição de todos os conceitos implicados. Como conseqüência dessa crise, o romance denuncia e redefine os sistemas políticos usados como instrumentos de dominação e de manutenção e validação do choque entre as duas ideologias existentes que levaram ao sectarismo no território da Irlanda do Norte. A discussão levada a cabo nesta dissertação está baseada nos presentes debates sobre estudos culturais, especialmente como propostos por Terry Eagleton e por outros membros do "Field Day Theatre Company", que analisam as questões relativas à identidade. Esses intelectuais escolheram reavaliar as narrativas dominantes sobre a Irlanda, incluindo a formação dos mitos que motivou o acirramento dessa hostilidade contra a parte oposta. Esta dissertação está estruturada em três capítulos principais. Dois deles contextualizam o plano de fundo da narrativa e da agenda política crítica do "Field Day Theatre Company". O capítulo de análise é centrado em treze cenas fortes selecionadas do romance, as quais são comentadas a partir de considerações tecidas nos limites dos capítulos anteriores. No final do trabalho, eu espero validar a importância do romance autobiográfico de Seamus Deane Reading in the Dark no processo de reexame dos discursos que levaram à falta de comunicação entre duas comunidades que vivem em um mesmo território. / This thesis consists of a study of Seamus Deane's Reading in the Dark in the light of recent ideas regarding the redefinition of the concept of Northern Irish identity. In the background of this auto-biographical novel we identify the presence of historical episodes involving the clash between British Unionists and Irish Nationalists, which led to the conflicts known as "The Troubles." These episodes, and their consequences, are presented through the filter of an autodiegetic protagonist/narrator, through a time-span of three decades, from the 1940s to the 1960s. As the character grows, perception is obviously altered. The final effect of my reading of this novel - which was written in the 1990's - is the opening a new perspective, related to the need of redefining issues of national identity. Reading in the Dark is a novel about the contradictions between two cultures which cannot - but must - co-exist, as seen through the eyes of one growing perceptive, well-meaning intelligent young man. This literary text offers a statement about a new advance towards the issues of identity and toleration, which can be approached in three ways: the conflict can be analyzed internally, through the opposition between the Catholic and the Protestant parts of the community; or externally, considering the interests of the island of Ireland, as opposed to eight-hundred years of English domination. The third solution proposes a redefinition of all concepts implied. As a consequence of this crisis, the novel simultaneously denounces and redefines the political systems used as instruments of domination, and the maintenance and validation of the clash between the two existing ideologies that led to sectarianism within the northern territory. The discussion held in this thesis is based on the present state of the debate regarding Cultural Studies, especially as proposed by Terry Eagleton and by other members of the Field Day Theatre Company, who analyze the questions concerning identity. These intellectuals choose to revaluate the dominant narratives about Ireland, including the formation and the use made of myths that have heightened the sense of hostility against the opposite part. This thesis is structured in three main chapters. Two of them contextualize the background of the narrative and present the critical-political agenda of the Field Day Theatre Company. The chapter of analysis centers on thirteen strong scenes selected from the novel, which are woven within the framing previous chapters. At the end of the work, I hope to validate my belief in the social function of literature, by stressing the importance of Seamus Deane's Reading in the Dark in this process of re-examination of old discourses that led to the failure of communication between the two communities living in the same territory.
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O padre e o médico: as vozes de autoridade em In a glass darklySilva, Danilo Tavares Marinho da 29 May 2017 (has links)
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Danilo - Mestrado.pdf: 4582767 bytes, checksum: e268d638f435833cc3b7d2e69a1ac790 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esse trabalho tem por objetivo analisar como os pensamentos religioso e científico
se relacionam nos contos “O demônio familiar”, “Chá verde” e “Carmilla, a Vampira
de Karnstein”, do autor irlandês Joseph Sheridan Le Fanu, incluídos na coletânea In
a Glass Darkly. Nessas narrativas, os representantes da fé e da razão são
apresentados com enfoques distintos, o que permite observar as diferentes
maneiras como Le Fanu aborda a religião e a ciência. Com base nessas leituras,
procura-se observar se o autor dá mais credibilidade a algum desses ramos ou se
ambos se mostram ineficazes perante os elementos sobrenaturais. Neste estudo
também será levada em consideração a ambientação das narrativas e a quem
pertence a voz narrativa de cada um dos relatos, que não permanecem as mesmas
em todos os contos. Para fins teóricos, foram utilizados autores que estudaram o
gênero do fantástico – Todorov e Roas – e do horror – Carroll / This work aims to analyze how the religious and scientific mentalities relate in “The
Familiar”, “Green Tea” and “Carmilla”,short stories included in the collection In a
Glass Darkly, written by the Irish author Joseph Sheridan Le Fanu. In these short
stories, the representatives of both faith and reason are presented in distinct
perspectives, which makes it possible to observe Le Fanu’s different approaches to
science and religion in these works. Based on these readings, there is an attempt to
observe whether the author gives more credibility to any of these branches of thought
or if both prove to be ineffective in dealing with the supernatural events. This study
will also take into account the settings of these short stories and their narrative
voices, which do not remain the same in all short stories considered here. Authors
who worked with the fantastic genre – Todorov and Roas – and with horror – Carroll
– provided the theoretical support for this dissertation
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Modalidades do estranho na poesia de William Butler Yeats / Modalities of the uncanny in the poetry of William Butler YeatsCORSI, Edson Manzan 10 December 2010 (has links)
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Dissertacao Edson Manzan Corsi.pdf: 892608 bytes, checksum: 7241984b3e1a9a6410ecca4287ae543c (MD5)
Previous issue date: 2010-12-10 / This thesis has as its object of study three modalities of the uncanny as they appear in the poetry of Irish writer William Butler Yeats. They are: the incidence of the Double, the
contact with the Deads, their way of operation in the metaphysical sphere as well as in the world of the Living, and the Animist way of thinking which embraces the omnipotence of thought. We believe that this is possible to be theoretically thought and analyzed through the ideas presented by Sigmund Freud in his essay titled The uncanny ( Das Unheimliche ), edited in 1919. In order to help our discussion of the problem, we used some considerations from French psychoanalyst Jacques Lacan. For example, what he exposes in his seminar dedicated to the anxiety and in his essay on the mirror stage . Many important ideas and concepts from literary critics such as T. S. Eliot, W. H. Auden, Tzvetan Todorov, Emil Staiger, Joseph Warren Beach, Ezra Pound, among others, were also used as basis for the development of our discussion on the theme of the strangeness (uncanny) in the frontiers between literature and psychoanalysis. The thought of Friedrich Nietzsche also helped us to understand the concept that Yeats developed and used of tragic joy and the relationship of the poet with the tragic thinking, discussed by the German philosopher and which influenced
the work of the Irish writer. This influence made possible, in the poetry Yeats wrote, appear an aspect of absurdity, of ambition for being assimilated in the chorus of the tragedy visible, for instance, in the chapter about the Double and that we can find in his most important poems. / Esta dissertação tem, como objeto de estudo, três modalidades do estranho na poesia do escritor irlandês William Butler Yeats. São elas: a incidência do Duplo, o contato com os Mortos, o modo de operação deles, tanto no âmbito metafísico quanto no mundo dos Vivos, e o modo de pensar Animista que abarca a onipotência de pensamento. Acreditamos que isso é possível de ser teoricamente pensado e estudado a partir das ideias apresentadas por Sigmund
Freud, em seu ensaio O estranho ( Das Unheimliche ), publicado em 1919. Para auxiliar nossa discussão do problema, utilizamos algumas considerações do psicanalista francês
Jacques Lacan. Por exemplo, o que ele expõe em seu seminário dedicado à angústia e no seu ensaio sobre o estádio do espelho . Muitas ideias e conceitos importantes de críticos literários como T. S. Eliot, W. H. Auden, Tzvetan Todorov, Emil Staiger, Joseph Warren Beach, Ezra Pound, entre outros, foram também utilizados como base para o desenvolvimento de nossa discussão sobre o tema do estranho, nas fronteiras entre a literatura e a psicanálise. O
pensamento de Friedrich Nietzsche também ajudou-nos a entender o conceito que Yeats desenvolveu e usou de alegria trágica e a relação do poeta com o pensamento trágico, discutido pelo filósofo alemão e que influenciou a obra do escritor irlandês. Isso possibilitou, na poesia que Yeats escreveu, aparecer um aspecto de absurdidade, de ambição por assimilar-se ao coro da tragédia visível, por exemplo, no capítulo sobre o duplo e que podemos encontrar em seus mais importantes poemas.
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