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Mirrors and holographic labyrinths : the process of a "new" aesthetic synthesis in John Banville's work /

Zuntini de Izarra, Laura P. January 1900 (has links)
Translation of the author's thesis written in Portuguese (doctoral)--University of São Paulo, Brazil, 1995. / Includes bibliographical references (p. [163]-177) and index.
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The myth of the vampire and blood imagery in Bram Stoker's Dracula

Zanini, Claudio Vescia January 2007 (has links)
O objetivo deste trabalho é apresentar uma leitura do romance Drácula, do escritor irlandês Bram Stoker, publicado em 1897. O propósito do estudo é identificar os arquétipos e imagens predominantes em Drácula, mostrando em que medida eles representam questões pertinentes à sociedade vitoriana e aos públicos receptores que obra teve desde então. A obra é publicada em um momento histórico que se configura ponto crucial na conflituada transição entre os antigos valores rurais britânicos e os da moderna sociedade urbana contemporânea, e a conseqüência desta transição é uma mudança drástica no código comportamental britânico. Diversos elementos desta transformação podem ser identificados nas representações simbólicas encontradas no romance de Stoker, e a voracidade com que a obra é consumida pelos leitores desde a época vitoriana se configura sintoma das premências decorrentes da excessiva repressão daquele período. A análise do arquétipo do vampiro e das imagens arquetípicas apresentadas em Drácula se dará predominantemente através do exame das implicações psicológicas e antropológicas ligadas ao imaginário do Sangue. O embasamento teórico se ampara nas contribuições prestadas por Carl Gustav Jung e Gilbert Durand. A dissertação vem subdividida em três capítulos. Na primeira parte do capítulo um apresento as contextualizações referentes a certos fenômenos observados na sociedade vitoriana, especialmente no que tange às implicaturas de gênero no código comportamental da época, e na segunda apresento contextualizações referentes a personagens históricos que influenciaram Bram Stoker na criação de seu personagem principal. No segundo capítulo, remeto ao embasamento teórico, apresentando os conceitos definidos por Jung nos quais a leitura do capítulo 3 se ampara, bem como analiso símbolos, imagens e arquétipos em Drácula de acordo com os regimes da imaginação propostos por Durand. No terceiro capítulo ofereço minha leitura do romance, na qual identifico e analiso imagens e símbolos do Sangue presentes no romance. Na conclusão, apresento as últimas considerações, com o intuito de ratificar as fortes ligações que se estabelecem entre os significados velados inscritos no romance e as vivências da sociedade receptora, tendo como base o mito do vampiro e sua associação com o imaginário do sangue na tentativa de explicar a bemsucedida e contínua recepção do romance. / The aim of this thesis is to present a reading of Dracula, published in 1897 by the Irish author Bram Stoker. The purpose of the investigation is to identify the predominant archetypes and images in Dracula, showing to what extent they represent relevant issues to Victorian society and the audiences the novel has had since then. The work is published in a crucial historical moment, during which the British traditional rural values are replaced by modern and urban ones. A major consequence of such a transition is a drastic change in the British behavioral code. Several elements in such a transformation can be identified in Stoker’s novel, and the eagerness with which the work was accepted by Victorian audiences is a symptom of the needs that resulted from the excessive repression from that period. The analysis of the archetype of the vampire and the archetypal images presented in Dracula unfolds predominantly through the examination of the psychological and anthropological implications connected to blood imagery. The main theoretical tools come from the studies of Carl Gustav Jung and Gilbert Durand. The thesis is subdivided in three chapters. In the first part of chapter one I present some contextualization referring to certain phenomena perceived in the Victorian society, mainly the ones regarding the gender implications in the behavioral code of the time, and in the second part I present contextualization connected to historical characters who influenced Bram Stoker in the creation of his main character. In chapter two I present the theoretical approach, introducing the concepts defined by Jung upon which the reading in chapter 3 is based. I also analyze symbols, images and archetypes in Dracula according to the orders of the image proposed by Durand. In chapter three I offer my reading, identifying and analyzing blood images and symbols in the novel. In the conclusion, I present the final considerations, with the purpose of ratifying the strong bonds connecting the underlying meanings present in the novel and the life experience of the audience, having as a basis the myth of the vampire and its association to the blood imaginary, in an attempt to explain the successful and continuous reception of the novel.
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The myth of the vampire and blood imagery in Bram Stoker's Dracula

Zanini, Claudio Vescia January 2007 (has links)
O objetivo deste trabalho é apresentar uma leitura do romance Drácula, do escritor irlandês Bram Stoker, publicado em 1897. O propósito do estudo é identificar os arquétipos e imagens predominantes em Drácula, mostrando em que medida eles representam questões pertinentes à sociedade vitoriana e aos públicos receptores que obra teve desde então. A obra é publicada em um momento histórico que se configura ponto crucial na conflituada transição entre os antigos valores rurais britânicos e os da moderna sociedade urbana contemporânea, e a conseqüência desta transição é uma mudança drástica no código comportamental britânico. Diversos elementos desta transformação podem ser identificados nas representações simbólicas encontradas no romance de Stoker, e a voracidade com que a obra é consumida pelos leitores desde a época vitoriana se configura sintoma das premências decorrentes da excessiva repressão daquele período. A análise do arquétipo do vampiro e das imagens arquetípicas apresentadas em Drácula se dará predominantemente através do exame das implicações psicológicas e antropológicas ligadas ao imaginário do Sangue. O embasamento teórico se ampara nas contribuições prestadas por Carl Gustav Jung e Gilbert Durand. A dissertação vem subdividida em três capítulos. Na primeira parte do capítulo um apresento as contextualizações referentes a certos fenômenos observados na sociedade vitoriana, especialmente no que tange às implicaturas de gênero no código comportamental da época, e na segunda apresento contextualizações referentes a personagens históricos que influenciaram Bram Stoker na criação de seu personagem principal. No segundo capítulo, remeto ao embasamento teórico, apresentando os conceitos definidos por Jung nos quais a leitura do capítulo 3 se ampara, bem como analiso símbolos, imagens e arquétipos em Drácula de acordo com os regimes da imaginação propostos por Durand. No terceiro capítulo ofereço minha leitura do romance, na qual identifico e analiso imagens e símbolos do Sangue presentes no romance. Na conclusão, apresento as últimas considerações, com o intuito de ratificar as fortes ligações que se estabelecem entre os significados velados inscritos no romance e as vivências da sociedade receptora, tendo como base o mito do vampiro e sua associação com o imaginário do sangue na tentativa de explicar a bemsucedida e contínua recepção do romance. / The aim of this thesis is to present a reading of Dracula, published in 1897 by the Irish author Bram Stoker. The purpose of the investigation is to identify the predominant archetypes and images in Dracula, showing to what extent they represent relevant issues to Victorian society and the audiences the novel has had since then. The work is published in a crucial historical moment, during which the British traditional rural values are replaced by modern and urban ones. A major consequence of such a transition is a drastic change in the British behavioral code. Several elements in such a transformation can be identified in Stoker’s novel, and the eagerness with which the work was accepted by Victorian audiences is a symptom of the needs that resulted from the excessive repression from that period. The analysis of the archetype of the vampire and the archetypal images presented in Dracula unfolds predominantly through the examination of the psychological and anthropological implications connected to blood imagery. The main theoretical tools come from the studies of Carl Gustav Jung and Gilbert Durand. The thesis is subdivided in three chapters. In the first part of chapter one I present some contextualization referring to certain phenomena perceived in the Victorian society, mainly the ones regarding the gender implications in the behavioral code of the time, and in the second part I present contextualization connected to historical characters who influenced Bram Stoker in the creation of his main character. In chapter two I present the theoretical approach, introducing the concepts defined by Jung upon which the reading in chapter 3 is based. I also analyze symbols, images and archetypes in Dracula according to the orders of the image proposed by Durand. In chapter three I offer my reading, identifying and analyzing blood images and symbols in the novel. In the conclusion, I present the final considerations, with the purpose of ratifying the strong bonds connecting the underlying meanings present in the novel and the life experience of the audience, having as a basis the myth of the vampire and its association to the blood imaginary, in an attempt to explain the successful and continuous reception of the novel.
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O Folclórico e o político no teatro de yeats: estética romântica e nacionalismo em The countess cathleen

Vieira, Bruno Rafael de Lima 28 August 2015 (has links)
Submitted by Maike Costa (maiksebas@gmail.com) on 2016-06-27T12:23:20Z No. of bitstreams: 1 arquivo total.pdf: 2597204 bytes, checksum: 93adc2c2f6c11eb964b51941bf768654 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-27T12:23:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivo total.pdf: 2597204 bytes, checksum: 93adc2c2f6c11eb964b51941bf768654 (MD5) Previous issue date: 2015-08-28 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Heavy chains had been keeping Ireland attached to the English colonial system. During seven hundred years, Ireland had been fighting for its political, military, financial and religious independence. The nationalists, arising from the process of seeking for sovereignty, had idealized on the historical roots and on the necessary weaponry for their national project to succeed. This path, nonetheless, pervaded the Celts, the people that became the nation’s spirit for the national movement. Thus, the myths, tales and ancient Gaulish folk tales were freshend. Literature became one of the most important pillars for Ireland’s independence enterprise. William Butler Yeats (1865-1939) founds the Celtic Twilight characterized by a group that started, in short, the presentation of the Irish people, by emphasizing to the Celtic inheritance over culture though drama. By this time, Yeats writes The Countess Cathleen, a play that opens both Celtic Twilight and Abbey Theater, in Ireland. The plot presents the conflicts of a community devasted by starvation. It spins around a heroic character, Countless Cathleen, the action evolves with the appeal for the nationalist sacrifice. By offering her soul towards the country people, Cathleen evokes pagan and Christian myths, in a plot that inspires historical facts and political ideals. In this scenario, our work has for its purpose to investigate the building of Cathleen as an Irish heroin, and the folkloric tales used by Yeats during this learning process of this main character for the play, during the action. For this, we turn to theorists like Propp (1984), Sperber (2009), Campbell (2007), Bettelheim (2012). Due to the Romantic aesthetics overlaid Yeat’s plot, we also had to carry a historical and theoretical analysis on Romantic movement main aspects, especially the movement that brought to life medieval feelings through the Medieval Revival during the nineteenth century. The analysis is built as symbolic and allegorical literature reflecting , respectively , the engagement of the work to the Celtic folklore and the political purpose of the nationalist struggle waged by Yeats / Pesadas correntes mantinham a Irlanda presa ao sistema colonial inglês. Durante setecentos anos, os irlandeses lutaram por sua independência política, militar, financeira e religiosa. Os nacionalistas, resultado do processo de busca pela soberania, idealizaram nas raízes históricas do país as armas necessárias para que seu projeto nacional tivesse êxito. Esse caminho, porém, perpassava pelos Celtas, povo que se tornou para o movimento nacionalista o espírito da nação. Sendo assim, os mitos, os contos e as lendas folclóricas ancestrais gaulesas foram revividas. A literatura se tornou um dos pilares mais importes no projeto de independência da Irlanda. William Butler Yeats (1865-1939) funda a Renascença Celta que ficou caracterizada como um grupo que começou de forma concisa a representação do povo irlandês, dando ênfase à herança céltica na cultura através da dramaturgia. Com isso, Yeats escreve The Countess Cathleen, peça do dramaturgo que inaugura a Renascença Celta e o Abbey Theater, na Irlanda. A trama encena os conflitos de uma comunidade devastada pela fome. Centralizada em uma personagem heróica, a Condessa Cathleen, a ação desenvolve-se como apelo ao sacrifício nacionalista. Ao ofertar sua alma em prol dos camponeses, Cathleen evoca mitos pagãos e cristãos, numa trama que mimetiza fatos históricos e ideais políticos. Diante desse cenário, nosso trabalho teve como proposta investigar a construção de Cathleen enquanto heroína irlandesa e como os contos folclóricos Celtas foram utilizados por Yeats nesse processo de aprendizado da personagem central da peça durante a ação. Para isso, nos voltamos a teóricos como Propp (1984), Sperber (2009), Campbell (2007), Bettelheim (2012). Devido à estética Romântica que reveste a trama de Yeats, tivemos ainda que fazer uma análise histórica e teórica dos principais pontos Romantismo, principalmente o movimento que reviveu no século XIX os valores e sentimentos medievais através do Medieval Revival. A análise constrói-se, como uma literatura simbólica e alegórica refletindo, respectivamente, o débito da obra ao folclore Celta e ao propósito político da luta nacionalista travada por Yeats.
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A mulher na mitologia e dramaturgia irlandesa: o feminino no mito de Deirdre, em peças de John M. Synge e Vincent Woods

Tokita, Juliana Figueiredo [UNESP] 28 February 2012 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:29:49Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2012-02-28Bitstream added on 2014-06-13T21:00:13Z : No. of bitstreams: 1 tokita_jf_me_sjrp.pdf: 1102521 bytes, checksum: 04547ae0d04a2a0520c86b16cea07dec (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O resgate da antiga tradição literária irlandesa é um contínuo processo de ressignificação e manutenção de todo arcabouço que representa a própria identidade do país. As personagens mitológicas estão presentes na memória da população e servem como inspiração para novas leituras e adaptações. O trabalho de releituras mitológicas intensificou- se principalmente durante o movimento do revivalismo celta (Celtic Revival, início do século XX), tendo como principal figura o dramaturgo William Butler Yeats. Inspirado pelo espírito nacionalista de dado movimento, John Millington Synge produziu diversas peças voltadas para a temática da vida e história celta, entre elas está Deirdre of the Sorrows (1910). Quase um século mais tarde, Vincent Woods escreveu A Cry from Heaven (2005), peça que também tem por base o mito The Exile of the Sons of Uisliu, vulgarmente conhecido como o mito de Deirdre. Esta dissertação analisa uma particularidade acerca da mitologia irlandesa, ou seja, o fato de esta tradição nos presentear com uma vasta quantidade de importantes personagens femininas. O mito de Deirdre, que originalmente leva o nome dos guerreiros, e filhos de Uisliu (The Exile of the Sons of Uisliu), possui como principal personagem uma mulher, Deirdre. Esta característica foi mantida e revisada por Synge e Woods. Neste sentido, averiguamos aspectos acerca da caracterização das personagens femininas presentes em cada uma das peças, de modo comparativo com as presentes no mito. Para tanto, utilizamos a tradução de Thomas Kinsella, presente na obra The Táin (1969), The Exile of the Sons of Uisliu. As ações e os discursos das personagens foram examinados. Deste modo, utilizamos a hipótese de que as personagens femininas nas peças de Synge e Woods poderiam (ou não) ser caracterizadas como mulheres mais independentes... / The work of deliverance from the ancient Irish literary tradition is a continuous process of re-signification and maintenance of all the collection of stories that represent the country´s own identity. The mythical characters are present in the people´s memories and are a source of inspiration for new readings and new adaptations. The work of mythological rereading became intense mainly during the Celtic Revival Movement, having as leading role the playwright William Butler Yeats. Inspired by the nationalist spirit from this period, John Millington Synge produced several plays regarding the celtic life and history, among them is Deirdre of the Sorrows (1910). Almost a century after Vincent Woods wrote A Cry from Heaven (2005), a play that is also shaped having the myth The Exile of the Sons of Uisliu, widely known as the myth of Deirdre, as source. This dissertation aimed to analyze one specificity regarding the Irish mythology, in other words, the fact that this traditions presents us with a wide amount of important female characters. The myth of Deirdre, that originally has the name of its warriors, and sons of Uisliu, has as the main character a woman, Deirdre. This feature was maintained and revised in a special manner by Synge and Woods. Thus, our goal was to research aspects of the female characterization present in each play, in a comparative manner with the same ones present in the myth. For such, Thomas Kinsella´s translation, present in The Táin (1969), The Exile of the Sons of Uisliu was used. The female actions and speeches were examined, especially in dialogues with the male figure. Therefore, we worked with the hypothesis that the female characters in Vincent Woods´s and Synge´s plays could (or couldn´t) have been characterized as independent and powerful women, if compared with their traditional... (Complete abstract click electronic access below)
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The myth of the vampire and blood imagery in Bram Stoker's Dracula

Zanini, Claudio Vescia January 2007 (has links)
O objetivo deste trabalho é apresentar uma leitura do romance Drácula, do escritor irlandês Bram Stoker, publicado em 1897. O propósito do estudo é identificar os arquétipos e imagens predominantes em Drácula, mostrando em que medida eles representam questões pertinentes à sociedade vitoriana e aos públicos receptores que obra teve desde então. A obra é publicada em um momento histórico que se configura ponto crucial na conflituada transição entre os antigos valores rurais britânicos e os da moderna sociedade urbana contemporânea, e a conseqüência desta transição é uma mudança drástica no código comportamental britânico. Diversos elementos desta transformação podem ser identificados nas representações simbólicas encontradas no romance de Stoker, e a voracidade com que a obra é consumida pelos leitores desde a época vitoriana se configura sintoma das premências decorrentes da excessiva repressão daquele período. A análise do arquétipo do vampiro e das imagens arquetípicas apresentadas em Drácula se dará predominantemente através do exame das implicações psicológicas e antropológicas ligadas ao imaginário do Sangue. O embasamento teórico se ampara nas contribuições prestadas por Carl Gustav Jung e Gilbert Durand. A dissertação vem subdividida em três capítulos. Na primeira parte do capítulo um apresento as contextualizações referentes a certos fenômenos observados na sociedade vitoriana, especialmente no que tange às implicaturas de gênero no código comportamental da época, e na segunda apresento contextualizações referentes a personagens históricos que influenciaram Bram Stoker na criação de seu personagem principal. No segundo capítulo, remeto ao embasamento teórico, apresentando os conceitos definidos por Jung nos quais a leitura do capítulo 3 se ampara, bem como analiso símbolos, imagens e arquétipos em Drácula de acordo com os regimes da imaginação propostos por Durand. No terceiro capítulo ofereço minha leitura do romance, na qual identifico e analiso imagens e símbolos do Sangue presentes no romance. Na conclusão, apresento as últimas considerações, com o intuito de ratificar as fortes ligações que se estabelecem entre os significados velados inscritos no romance e as vivências da sociedade receptora, tendo como base o mito do vampiro e sua associação com o imaginário do sangue na tentativa de explicar a bemsucedida e contínua recepção do romance. / The aim of this thesis is to present a reading of Dracula, published in 1897 by the Irish author Bram Stoker. The purpose of the investigation is to identify the predominant archetypes and images in Dracula, showing to what extent they represent relevant issues to Victorian society and the audiences the novel has had since then. The work is published in a crucial historical moment, during which the British traditional rural values are replaced by modern and urban ones. A major consequence of such a transition is a drastic change in the British behavioral code. Several elements in such a transformation can be identified in Stoker’s novel, and the eagerness with which the work was accepted by Victorian audiences is a symptom of the needs that resulted from the excessive repression from that period. The analysis of the archetype of the vampire and the archetypal images presented in Dracula unfolds predominantly through the examination of the psychological and anthropological implications connected to blood imagery. The main theoretical tools come from the studies of Carl Gustav Jung and Gilbert Durand. The thesis is subdivided in three chapters. In the first part of chapter one I present some contextualization referring to certain phenomena perceived in the Victorian society, mainly the ones regarding the gender implications in the behavioral code of the time, and in the second part I present contextualization connected to historical characters who influenced Bram Stoker in the creation of his main character. In chapter two I present the theoretical approach, introducing the concepts defined by Jung upon which the reading in chapter 3 is based. I also analyze symbols, images and archetypes in Dracula according to the orders of the image proposed by Durand. In chapter three I offer my reading, identifying and analyzing blood images and symbols in the novel. In the conclusion, I present the final considerations, with the purpose of ratifying the strong bonds connecting the underlying meanings present in the novel and the life experience of the audience, having as a basis the myth of the vampire and its association to the blood imaginary, in an attempt to explain the successful and continuous reception of the novel.
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Voz e consciência narrativa: a percepção da família pela perspectiva feminina em três romances irlandeses / Narrative voice and consciousness: female perspectives on the family in three irish novels

Ferreira, Rejane de Souza 09 December 2014 (has links)
Submitted by Cássia Santos (cassia.bcufg@gmail.com) on 2015-03-04T11:37:19Z No. of bitstreams: 2 Tese - Rejane de Souza Ferreira - 2014.pdf: 1564158 bytes, checksum: d4cde772241ab8bc9319f126773e056e (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2015-03-04T12:25:18Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Tese - Rejane de Souza Ferreira - 2014.pdf: 1564158 bytes, checksum: d4cde772241ab8bc9319f126773e056e (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-04T12:25:18Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tese - Rejane de Souza Ferreira - 2014.pdf: 1564158 bytes, checksum: d4cde772241ab8bc9319f126773e056e (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2014-12-09 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This doctoral dissertation has as its aim to analyse in three Irish novels (The Gathering, by Anne Enright, The Blackwater Lightship, by Colm Tóibín, and The Light of Evening, by Edna O‟Brien), how the female main protagonists of the novels perceive or understand their families, from the point of view through which their stories are narrated, as well as through the way they understand their own generation and those of their mothers and grandmothers. Through these perceptions the dissertation also tried to analyse the political and cultural transformation Ireland went through in the Twentieth Century. This period witnessed two great historical events for the country: its Independence in 1922, and its glorious years of economic development, which began around 1990, with the so called Celtic Tiger Years, and lasted until 2008. The analysis of the selected novels as the corpus of this dissertation according to their narrative points of view and the historical, political and cultural contexts in which they are set is also a way of analysing the contribution their authors gave to our own understanding of Ireland as a nation. / Esta tese tem por objetivo analisar, em três romances irlandeses (The Gathering, de Anne Enright, The Blackwater Lightship, de Colm Tóibín e The Light of Evening, de Edna O‟Brien), como as protagonistas das obras percebem ou entendem suas famílias, tanto a partir do ponto de vista através do qual suas histórias são narradas, quanto através do modo como compreendem suas próprias gerações e as gerações de suas mães e avós. Através dessas percepções, procurou-se analisar também as alterações políticas e culturais pelas quais a Irlanda passou, ao longo do século XX. Esse período marca dois grandes acontecimentos históricos para o país: sua independência, em 1922, e seus anos de glória e crescimento econômico, iniciados por volta de 1990, com o chamado Tigre Celta, e que durou até 2008. A análise dos romances selecionados como corpus desta tese, de acordo com seus pontos de vista narrativos e os contextos histórico, político e cultural em que eles estão inseridos é também uma forma de analisar a contribuição que seus autores deram para nosso próprio entendimento da Irlanda enquanto nação.
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How to build and irish artist : Joyce's first portraits of Dublin

Corrêa, Alan Noronha January 2012 (has links)
James Joyce é um dos escritores mais famosos do século 20, sendo sua obra muito comentada por leitores e acadêmicos, especialmente devido ao alto nível de complexidade de Ulisses e Finnegans Wake, os romances da fase madura. O foco da presente dissertação, todavia, são os primeiros livros de Joyce que, apesar de serem mais acessíveis ao público em geral, também contêm toda a elaboração linguística e simbólica que caracteriza o autor. Trato especificamente do volume de contos Dublinenses e do romance Um Retrato do Artista Quando Jovem, utilizando para análise deste o suporte oferecido pelo outro romance anterior, não publicado em vida, Stephen Hero. O objetivo da pesquisa é investigar aspectos presentes na prosa de Joyce que revelem a formulação e a aplicação de sua teoria estética. Como a cidade de Dublin surge como uma metáfora sobre as circunstâncias de ser irlandês, interessa ao leitor adquirir alguma familiaridade com a cultura e a história daquele país e com as relações existentes entre os irlandeses e sua terra natal, especialmente no que tange às questões sobre religiosidade e sobre a dominação inglesa. A dissertação vem estruturada em quatro capítulos. O primeiro apresenta James Joyce tanto como pessoa quanto como escritor em formação, nascendo e crescendo em Dublin na virada dos séculos XIX e XX. São analisadas as influências exercidas pelo contexto católico de sua criação e pela crise social e econômica enfrentadas tanto pelo país quanto pela família do autor. O segundo capítulo lida com Dublinenses, o conjunto de contos que apresenta a visão de Joyce sobre a cidade de Dublin. Esses contos podem ser lidos individualmente, mas a obra assume um significado maior quando considerada de forma unificada em termos de linguagem, simbologia, estratégias narrativas e objetivos, em um plano de evolução que abrange fases da infância, da adolescência, da maturidade e da vida pública. As personagens compartilham características comuns: paralisia, falta de perspectivas e incapacidade de entender ou de reagir aos fatores históricos e sociais que os colocam naquela posição. Entre tais fatores predominam três, a cultura católica, a dominação inglesa e a inabilidade das pessoas para reagir de maneira criativa e produtiva aos problemas que se apresentam. O terceiro capítulo analisa a evolução do fazer artístico de Joyce a partir do binômio Stephen Hero e Um Retrato do Artista Quando Jovem, tendo como elemento comum a ideia do Künstlerroman. No quarto e último capítulo, apresento um comentário sobre as marcas de individuação de Joyce em relação a alguns de seus contemporâneos que também tratam sobre questões envolvendo arte, história e tradição. Ao término do trabalho, espero que a minha percepção sobre o conjunto de fatores que propiciaram o surgimento de um autor como Joyce possa ser de utilidade para pessoas que, como eu, acreditam tanto na importância estética quanto na relevância política e social desses três primeiros livros, os primeiros retratos de Dublin que James Joyce produziu. / James Joyce is one of the most famous writers in the 20th century, whose work is very commented both by readers and scholars, especially because of the high level of complexity of Ulysses and Finnegans Wake, the two mature masterpieces. The focus of the present thesis, however, lies on the first books written by Joyce, because they are more manageable for reading, and yet bear all the linguistic and symbolic sophistication that marks Joyce’s production. The corpus of the research comprises the book of short stories Dubliners and the novel A Portrait of the Artist as a Young Man, using as support to the analysis of the latter, the previous novel, never published in life, Stephen Hero. The aim of this thesis is to investigate aspects of Joyce’s prose that expose the stages of construction and application of his aesthetic theory. The city of Dublin comes as a metaphor about the condition of being Irish. As a consequence, some familiarity with Irish history and culture is relevant for a better understanding of the books, and of the complex relations involving the Irish and their land, especially in matters concerning Catholicism and English domination. The thesis is divided in four chapters. The first draws on James Joyce, considered both as a person and as a writer in progress, born and raised in Dublin in the turn of the 19th into the 20th centuries. The chapter centres on the relations involving the influence of the Catholic context of his formation and the economic and social crises experienced by Ireland and by the Joyce family at the time. Chapter two is about Dubliners, the collection of short stories that presents Joyce’s view about the city of Dublin. These stories can be read independently from one another, but they acquire a finer meaning if considered as a unit in terms of language, symbolism, narrative strategies and goals, besides following a plan of evolution from childhood to adolescence, and to maturity, and public life. The characters share common characteristics: paralysis, lack of perspective, incapacity to understand or to react to the historical and social factors that put them in that position. Among those factors we have the Catholic tradition, the English domination and the inability of the people to react to circumstantial problems in a creative and productive way. Chapter three analyses the evolution of Joyce’s craftsmanship through the duo Stephen Hero/A Portrait of the Artist as a Young Man, using the notion of Künstlerroman as a starting point. In the last chapter I deal with the peculiarities in Joyce’s style, contrasting them to the practice of some other contemporary authors who also state their views about art, history and tradition. As an aftermath to this thesis, I hope that my comments about the body of elements that propitiated the rise of Joyce as the author he is may prove useful to other people like me, who believe in the relevance of his contribution to the aesthetics of literature and to the discussion about political and social issues related to Ireland, in the first portraits of Dublin displayed in Joyce’s three first books.
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History as fiction in Reading in the Dark, by Seamus Deane

Wolwacz, Andrea Ferrás January 2009 (has links)
Esta dissertação de mestrado propõe-se a apresentar um estudo sobre a obra ficcional de Seamus Deane Reading in the Dark à luz das recentes idéias sobre a redefinição do conceito de identidade norte-irlandesa. No pano de fundo deste romance autobiográfico, identificamos a presença de episódios históricos envolvendo o choque entre unionistas pró-britânicos e Nacionalistas irlandeses, que levou ao conflito conhecido como "The Troubles". Esses episódios, e suas conseqüências, são apresentados através da perspectiva de um protagonista autodiegético, que relata três décadas, de 1940 a 1960. Enquanto o personagem cresce, sua percepção obviamente vai-se alterando. O efeito final da minha leitura do romance - que foi escrito na década de 1990 - é a abertura de uma nova perspectiva, relacionada com a necessidade de redefinir questões da nacionalidade irlandesa. Reading in the Dark é um romance sobre contradições entre duas culturas que não conseguem - mas necessitam - co-existir, vistas através da perspectiva de um adolescente inteligente e bem intencionado. Este texto literário oferece uma formulação sobre os novos avanços a em relação às questões de identidade e tolerância, as quais podem ser abordadas de três formas: o conflito pode ser analisado internamente, através da oposição entre as comunidades Católicas e Protestantes, ou externamente, considerando os interesses da ilha da Irlanda, em oposição aos oitocentos anos de dominação inglesa. A terceira solução propõe uma redefinição de todos os conceitos implicados. Como conseqüência dessa crise, o romance denuncia e redefine os sistemas políticos usados como instrumentos de dominação e de manutenção e validação do choque entre as duas ideologias existentes que levaram ao sectarismo no território da Irlanda do Norte. A discussão levada a cabo nesta dissertação está baseada nos presentes debates sobre estudos culturais, especialmente como propostos por Terry Eagleton e por outros membros do "Field Day Theatre Company", que analisam as questões relativas à identidade. Esses intelectuais escolheram reavaliar as narrativas dominantes sobre a Irlanda, incluindo a formação dos mitos que motivou o acirramento dessa hostilidade contra a parte oposta. Esta dissertação está estruturada em três capítulos principais. Dois deles contextualizam o plano de fundo da narrativa e da agenda política crítica do "Field Day Theatre Company". O capítulo de análise é centrado em treze cenas fortes selecionadas do romance, as quais são comentadas a partir de considerações tecidas nos limites dos capítulos anteriores. No final do trabalho, eu espero validar a importância do romance autobiográfico de Seamus Deane Reading in the Dark no processo de reexame dos discursos que levaram à falta de comunicação entre duas comunidades que vivem em um mesmo território. / This thesis consists of a study of Seamus Deane's Reading in the Dark in the light of recent ideas regarding the redefinition of the concept of Northern Irish identity. In the background of this auto-biographical novel we identify the presence of historical episodes involving the clash between British Unionists and Irish Nationalists, which led to the conflicts known as "The Troubles." These episodes, and their consequences, are presented through the filter of an autodiegetic protagonist/narrator, through a time-span of three decades, from the 1940s to the 1960s. As the character grows, perception is obviously altered. The final effect of my reading of this novel - which was written in the 1990's - is the opening a new perspective, related to the need of redefining issues of national identity. Reading in the Dark is a novel about the contradictions between two cultures which cannot - but must - co-exist, as seen through the eyes of one growing perceptive, well-meaning intelligent young man. This literary text offers a statement about a new advance towards the issues of identity and toleration, which can be approached in three ways: the conflict can be analyzed internally, through the opposition between the Catholic and the Protestant parts of the community; or externally, considering the interests of the island of Ireland, as opposed to eight-hundred years of English domination. The third solution proposes a redefinition of all concepts implied. As a consequence of this crisis, the novel simultaneously denounces and redefines the political systems used as instruments of domination, and the maintenance and validation of the clash between the two existing ideologies that led to sectarianism within the northern territory. The discussion held in this thesis is based on the present state of the debate regarding Cultural Studies, especially as proposed by Terry Eagleton and by other members of the Field Day Theatre Company, who analyze the questions concerning identity. These intellectuals choose to revaluate the dominant narratives about Ireland, including the formation and the use made of myths that have heightened the sense of hostility against the opposite part. This thesis is structured in three main chapters. Two of them contextualize the background of the narrative and present the critical-political agenda of the Field Day Theatre Company. The chapter of analysis centers on thirteen strong scenes selected from the novel, which are woven within the framing previous chapters. At the end of the work, I hope to validate my belief in the social function of literature, by stressing the importance of Seamus Deane's Reading in the Dark in this process of re-examination of old discourses that led to the failure of communication between the two communities living in the same territory.
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History as fiction in Reading in the Dark, by Seamus Deane

Wolwacz, Andrea Ferrás January 2009 (has links)
Esta dissertação de mestrado propõe-se a apresentar um estudo sobre a obra ficcional de Seamus Deane Reading in the Dark à luz das recentes idéias sobre a redefinição do conceito de identidade norte-irlandesa. No pano de fundo deste romance autobiográfico, identificamos a presença de episódios históricos envolvendo o choque entre unionistas pró-britânicos e Nacionalistas irlandeses, que levou ao conflito conhecido como "The Troubles". Esses episódios, e suas conseqüências, são apresentados através da perspectiva de um protagonista autodiegético, que relata três décadas, de 1940 a 1960. Enquanto o personagem cresce, sua percepção obviamente vai-se alterando. O efeito final da minha leitura do romance - que foi escrito na década de 1990 - é a abertura de uma nova perspectiva, relacionada com a necessidade de redefinir questões da nacionalidade irlandesa. Reading in the Dark é um romance sobre contradições entre duas culturas que não conseguem - mas necessitam - co-existir, vistas através da perspectiva de um adolescente inteligente e bem intencionado. Este texto literário oferece uma formulação sobre os novos avanços a em relação às questões de identidade e tolerância, as quais podem ser abordadas de três formas: o conflito pode ser analisado internamente, através da oposição entre as comunidades Católicas e Protestantes, ou externamente, considerando os interesses da ilha da Irlanda, em oposição aos oitocentos anos de dominação inglesa. A terceira solução propõe uma redefinição de todos os conceitos implicados. Como conseqüência dessa crise, o romance denuncia e redefine os sistemas políticos usados como instrumentos de dominação e de manutenção e validação do choque entre as duas ideologias existentes que levaram ao sectarismo no território da Irlanda do Norte. A discussão levada a cabo nesta dissertação está baseada nos presentes debates sobre estudos culturais, especialmente como propostos por Terry Eagleton e por outros membros do "Field Day Theatre Company", que analisam as questões relativas à identidade. Esses intelectuais escolheram reavaliar as narrativas dominantes sobre a Irlanda, incluindo a formação dos mitos que motivou o acirramento dessa hostilidade contra a parte oposta. Esta dissertação está estruturada em três capítulos principais. Dois deles contextualizam o plano de fundo da narrativa e da agenda política crítica do "Field Day Theatre Company". O capítulo de análise é centrado em treze cenas fortes selecionadas do romance, as quais são comentadas a partir de considerações tecidas nos limites dos capítulos anteriores. No final do trabalho, eu espero validar a importância do romance autobiográfico de Seamus Deane Reading in the Dark no processo de reexame dos discursos que levaram à falta de comunicação entre duas comunidades que vivem em um mesmo território. / This thesis consists of a study of Seamus Deane's Reading in the Dark in the light of recent ideas regarding the redefinition of the concept of Northern Irish identity. In the background of this auto-biographical novel we identify the presence of historical episodes involving the clash between British Unionists and Irish Nationalists, which led to the conflicts known as "The Troubles." These episodes, and their consequences, are presented through the filter of an autodiegetic protagonist/narrator, through a time-span of three decades, from the 1940s to the 1960s. As the character grows, perception is obviously altered. The final effect of my reading of this novel - which was written in the 1990's - is the opening a new perspective, related to the need of redefining issues of national identity. Reading in the Dark is a novel about the contradictions between two cultures which cannot - but must - co-exist, as seen through the eyes of one growing perceptive, well-meaning intelligent young man. This literary text offers a statement about a new advance towards the issues of identity and toleration, which can be approached in three ways: the conflict can be analyzed internally, through the opposition between the Catholic and the Protestant parts of the community; or externally, considering the interests of the island of Ireland, as opposed to eight-hundred years of English domination. The third solution proposes a redefinition of all concepts implied. As a consequence of this crisis, the novel simultaneously denounces and redefines the political systems used as instruments of domination, and the maintenance and validation of the clash between the two existing ideologies that led to sectarianism within the northern territory. The discussion held in this thesis is based on the present state of the debate regarding Cultural Studies, especially as proposed by Terry Eagleton and by other members of the Field Day Theatre Company, who analyze the questions concerning identity. These intellectuals choose to revaluate the dominant narratives about Ireland, including the formation and the use made of myths that have heightened the sense of hostility against the opposite part. This thesis is structured in three main chapters. Two of them contextualize the background of the narrative and present the critical-political agenda of the Field Day Theatre Company. The chapter of analysis centers on thirteen strong scenes selected from the novel, which are woven within the framing previous chapters. At the end of the work, I hope to validate my belief in the social function of literature, by stressing the importance of Seamus Deane's Reading in the Dark in this process of re-examination of old discourses that led to the failure of communication between the two communities living in the same territory.

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