Spelling suggestions: "subject:"literatura mexican"" "subject:"iteratura mexican""
1 |
En busca del mundo. Dos generaciones de escritores mexicanos proyectadas a la world literature: el Medio Siglo y el CrackHernandez y Rojas, Mariana, 0009-0006-1902-8427 08 1900 (has links)
La presente disertación es un análisis de la literatura mexicana en la segunda mitad del siglo XX, con enfoque en las generaciones de Medio Siglo y el Crack. Se utiliza el método de Pierre Bourdieu con el fin de especificar las posiciones existentes en el campo literario mexicano, sus condiciones y las maneras en que se producen bienes simbólicos, con el objetivo de identificar las estrategias que los autores han creado para proyectarse dentro de la world literature. Para ello, se hace un énfasis en el estudio de las condiciones materiales, procesos, prácticas y actores que constituyen los campos literarios. Se utiliza también la world literature theory, tanto las perspectivas que han perpetuado la hegemonía europea como aquellas que priorizan a Latinoamérica y, específicamente, México. A partir de la figura del rizoma de Gilles Deleuze y Felix Guattari, se ilustra la fracturación de la relación vertical largamente instaurada a partir de la estructura centro-periferia, y se muestran los múltiples contactos y direcciones de intercambio cultural hacia dentro y fuera del campo mexicano. Por último, se acude a las teorías de las generaciones para explicar su relevancia para la literatura mexicana, puesto que es un concepto que ha institucionalizado a la misma y, por tanto, ha sido crucial para la formación del canon.
La generación de Medio Siglo surge en la década de los sesenta, en un periodo de reciente consolidación de las instancias culturales del Estado, por lo tanto, las condiciones de posibilidad dependen de las instituciones gubernamentales, desde donde los autores generan estrategias a través del uso de dichas instituciones como espacios de reunión, trabajo y de expresión de un cosmopolitismo particular. Se suman a ellas los suplementos culturales y revistas, que se volvieron espacios donde se asumieron distintas posiciones (editor, crítico, traductor), a partir de las cuales se definen nuevos caminos simbólicos que vinculan a México con la world literature.
La generación del Crack aparece en un contexto político y económico en el que el avance del capitalismo y la instauración del neoliberalismo han creado un campo literario dominado por los conglomerados internacionales. Por lo tanto, sus miembros deben lidiar con los imperativos del mercado que han dado preeminencia a un tipo de literatura latinoamericana que los autores impugnan. El Crack idea sus propias estrategias para insertarse en la world literature. Estas pueden ser textuales, como retomar la noción de novela total y escribir novelas ambiciosas, con una pluralidad de personajes e intertextualidad. También recurren a la apropiación de espacios y tiempos con el fin de apelar a una universalidad a partir de la negativa a escribir sobre México. Incluyen además elementos extratextuales, como actos performativos en apariciones públicas, publicaciones conjuntas y participar de las prácticas de circulación de la literatura (ferias, presentaciones, promoción cultural, etc.).
A partir del análisis de estas dos generaciones se contribuirá con el estudio de dos periodos de la literatura mexicana que han sido pasados por alto en la academia. Al comprender las condiciones para la construcción de campos culturales determinados, podemos identificar las estrategias de reestructuración, de tal forma que haya una apertura para intercambios y posicionamientos. Así, la literatura mexicana mundial se constituye con base en los materiales disponibles para la producción y las prácticas que generan sus condiciones de posibilidad como world literature. / Spanish
|
2 |
José Agustín literatura de la Onda en su contexto social /Jiménez, Antonio J. January 1994 (has links)
Thesis (Ph. D.)--University of California, Los Angeles, 1994. / Vita. Includes bibliographical references (leaves 186-194).
|
3 |
Mulheres que habitavam ComalaBezerra, Mara Gonzalez January 2011 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-26T01:48:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1
295800.pdf: 1154021 bytes, checksum: 457df8c966eafa119c736268ce77c7a4 (MD5) / Este trabalho realiza uma análise das personagens femininas do romance Pedro Páramo, de Juan Rulfo, de 1955. Investiga como foi construída a representação das mulheres e como se constituem ficcionalmente as relações entre homem e mulher na sociedade do período da Revolução Mexicana. Para compreender como Rulfo constrói tais personagens, seleciono algumas delas, a partir de pesquisa bibliográfica documental e ficcional, e desenvolvo uma leitura sobre a construção desses papeis femininos. A construção estético e ficcional de perfis psicológicos do romance procura mostrar uma sociedade rural em decadência, onde o cotidiano e as relações são regidos pelo desencanto e pela (des)esperança de uma outra história. / This dissertation analyzes the female characters in the romance novel "Pedro Paramo", written by Juan Rulfo in 1955. The novel investigates the construction of the representation of women and how they fictionally constitute the relations between men and women in the society of the Mexican Revolutionary era. To understand how Rulfo creates these personages, I select some of them, and through documentary and fictional bibliographic research, I develop a reading on the construction of these female roles. The aesthetic and fictional development of the psychological profiles of this romance novel attempts to show a decadent rural society where everyday life and relationships are governed by disenchantment and the hope(lessness) of a different story.
|
4 |
A história antigua de México de Clavijero e a disputa do novo mundo: configuração de identidades e fundação da consciência de nacionalidade mexicanaARAÚJO, Amanda Brandão 31 January 2014 (has links)
Submitted by Amanda Silva (amanda.osilva2@ufpe.br) on 2015-04-17T13:41:56Z
No. of bitstreams: 2
DISSERTAÇÃO Amanda Brandão Araújo.pdf: 1577073 bytes, checksum: ab7332f12876eb6f2b3ac274d4a37cea (MD5)
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-17T13:41:56Z (GMT). No. of bitstreams: 2
DISSERTAÇÃO Amanda Brandão Araújo.pdf: 1577073 bytes, checksum: ab7332f12876eb6f2b3ac274d4a37cea (MD5)
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
Previous issue date: 2014 / CNPq / O século das Luzes e a Razão Ilustrada demandaram a necessidade de rever conceitos até então disponíveis, alguns deles sacralizados, outros ainda esperando por uma melhor definição. A conquista da América, a natureza de seu espaço físico e de seus habitantes, bem como seu caráter, foram revistos através dos parâmetros de racionalidade europeus. A conclusão a que chegaram naturalistas ilustrados como o Conde de Buffon, Cornelius De Pauw, Guillaume Raynal e William Robertson foi a de que, tanto no campo humano como no natural, o que vinha do Novo Continente era inferior, pueril ou degenerado. Em meio à profusão de textos que tentavam demonstrar sistematicamente o porquê dessa inferioridade, surgiram outros que se propunham a dizer o oposto. É este o caso da obra objeto deste trabalho, a Historia Antigua de México, de Francisco Javier Clavijero, um mexicano jesuíta criollo expulso dos domínios espanhóis em 1767 e exilado na Itália. Privado do direito de exercer seu ofício, expatriado, longe da terra natal, dos familiares e dos amigos e ciente das difamações destinadas à América, não só Clavijero como outros inacianos expulsos pela Coroa espanhola se dedicaram a escrever sobre o lugar onde viviam e a expor um ponto de vista diferente daquele criado pelos antiamericanistas. No caso da Historia, o alvo da obra é não apenas refutar as teorias de inferioridade, mas contar a história das sociedades que habitavam o território mexicano antes da conquista espanhola. Os diálogos em torno da América ficaram conhecidos como “polêmica” ou “disputa” do Novo Mundo e estão relacionados não apenas a definições científicas, mas a imposições de dominação política e econômica. Através da comprovação da inferioridade da América, ficava em aberto a necessidade de algum povo dito superior exercer o papel de “tutor” do povo “desamparado e ignorante”; a pouquidade do Novo Mundo justificaria sua colonização. Neste trabalho expomos as associações entre as teorias demeritórias da América e a necessidade de justificar o domínio europeu sobre ela. Analisamos como a Companhia de Jesus participou desse processo, em especial o envolvimento dos padres exilados, representados pelo autor da obra alvo da nossa análise. Permeiam nossa argumentação as ideias de, entre outros, Aníbal Quijano, Santiago Castro-Gómez, Serge Gruzinski, Jonathan Wright, Adone Agnolin, Antonello Gerbi, José Carlos Chiaramonte, José Luis Romero e Beatriz Helena Domingues. Compreendemos que os escritos de Clavijero não apenas dinamizaram as discussões em torno da “polêmica” como foram responsáveis pela criação de uma identidade nacional e de uma consciência de nacionalidade mexicana que se relacionaram com os movimentos emancipatórios, além de resgatar identidades perdidas de povos que habitavam o México antes da conquista.
|
5 |
O universo de feitiçaria em Aura, entre o aprisionamento e a libertaçaoGonçalves, Valdenir da Fonseca 13 October 2010 (has links)
No description available.
|
6 |
Aspectos do real maravilhoso no romance Pedro Páramo, de Juan Rulfo /Faria, Larissa Müller de. January 2015 (has links)
Orientador: Guacira Marcondes Machado Leite / Banca: Silvia Adoue / Banca: Deolinda de Jesus Freire / Resumo: O romance escolhido para análise é Pedro Páramo, do escritor mexicano Juan Rulfo, publicado em 1955. A obra de Rulfo é capaz de suscitar diversas leituras, tanto dos aspectos da vida social quanto da individual, concretizando-se como espaço de uma nova linguagem. Nesse sentido, o que se propõe é uma abordagem da relação entre a realidade e o mundo ficcional, a memória e o elemento sobrenatural no desenvolvimento da narrativa. Para tanto, o objetivo deste trabalho é estudar a obra Pedro Páramo a partir do viés do romance moderno hispano-americano e do real maravilhoso, valorizando o estudo das vozes que eclodem a todo momento no decorrer da narrativa. A pesquisa será realizada através de levantamento bibliográfico que terá como fontes os periódicos e bancos de dados de pesquisas virtuais, além de bibliotecas. A base teórica está centrada nas obras de Chiampi, Propp e Octavio Paz, bem como em outras que possam contribuir ao problema proposto. Assim, o estudo do mito, do contexto histórico, do narrador, do espaço, bem como da 'função' de leitor e da lírica na prosa de Rulfo também se fará presente. Importante atentarmos para o fato de todos esses aspectos possuírem pontos em comum quando relacionados e tratados dentro das vertentes elencadas, o romance moderno e o real maravilhoso. Dessa forma, traçar um paralelo e entrelaçar tais categorias é uma preocupação que está por trás do objetivo apresentado / Resumen: La novela elegida para el presente análisis es Pedro Páramo, del escritor mexicano Juan Rulfo, publicada en 1955. La obra de Rulfo es capaz de suscitar diversas lecturas, tanto de los aspectos de la vida social como de la individual, concretizándose como el espacio de un nuevo lenguaje. En ese sentido, lo que se propone es un abordaje de la relación entre la realidad y el mundo ficcional, la memoria y el elemento sobrenatural en el desarrollo de la narrativa. De este modo, el objetivo de este trabajo es estudiar la obra Pedro Páramo a partir de la perspectiva de la novela moderna hispanoamericana y del real maravilloso, valorizando el estudio de las voces que surgen a cada momento en el transcurrir de la narrativa. La investigación se realizará sirviéndose de la consulta bibliográfica que tendrá como fuentes los periódicos y bancos de datos de investigaciones virtuales, además de las bibliotecas. La base teórica está centrada en las obras de Chiampi, Propp y Octavio Paz, así como en otras que puedan contribuir con el problema propuesto. Por lo tanto, el estudio del mito, del contexto histórico, del narrador, del espacio, así como de la 'función' del lector y de la lírica en la prosa de Rulfo también se hará presente. Es importante estar atentos para el hecho de que todos estos aspectos poseen puntos en común cuando se les relaciona y son tratados dentro de las vertientes abordadas, la novela moderna y el real maravilloso. De esa forma, trazar un paralelismo y entrelazar tales categorías es una preocupación que está latente por detrás del objetivo presentado / Mestre
|
7 |
Ateneo (re-creación y crisis) de MéxicoMozó M., Fernanda January 2008 (has links)
En la siguiente investigación, me propongo analizar cómo la asociación civil mexicana“Ateneo de la Juventud” socavó las bases intelectuales y culturales patentadas por el Porfiriato, gracias a las férreas críticas al sistema que desembocaron en alternativas viables, principalmente en el ámbito educacional, que condujeron al pueblo mexicano a un cambio efectivo en su sociedad.
|
8 |
La literatura de Homero Aridjis desde la cosmovisión ecológica, "alma en la naturaleza"Kim, Jung Hwa January 2010 (has links)
En esta tesis se indaga la cosmovisión ecológica de Homero Aridjis. La revisión de textos poéticos y narrativos, muestra que su temática central son el cuerpo y el alma de la naturaleza de modo comprometido, intentando generar conciencia ambiental desde la literatura, en una visión ecopsicológica de lo sagrado y de lo mítico. En una primera etapa se aborda el tema del posmodernismo, las representaciones centrales de las temáticas ecocríticas, la preocupación por la técnica, el progreso versus naturaleza y la alienación del sujeto. Se sondea el vínculo entre la literatura y la ecología, aclarando qué es la literatura comprometida de contenido social, en el momento actual y en el ámbito ecológico. Se discute el concepto de ecología, su evolución histórica y su vinculación con la literatura posmoderna. Utilizando metódicamente el concepto de ecocrítica, campo crítico de la ecoliteratura, se analizan los textos de Aridjis desde la mirada del ecocidio y la ecopsicología. Aparecen así, sus conceptos claves como lo sagrado, el alma, la naturaleza, el apocalipsis, la utopía, el biocentrismo y el antropocentrismo, la relación entre la naturaleza y la técnica. Se vincula la noción de la utopía aridjisiana como una posibilidad cierta de equilibrio ecológico con el concepto del tiempo circular relacionándolos con el fin del apocalipsis. Paralelamente, se dilucida el sentido de la luz y del sol en Aridjis, los que proyectan también la utopía ecológica. La indagación en los textos revisados se orienta por la añoranza de la fusión cósmica y la empatización armoniosa con la naturaleza que este autor persigue. Para fortalecer esta creencia, la autora hizo una entrevista por e-mail a Aridjis en la temática de la cosmovisión ecológica. Se profundiza en la reformulación contratextual del mito del Génesis propuesta por este autor.
|
9 |
O arquétipo da bruxa: de Aura a Inquieta compañíaAzenha, Jucely Aparecida [UNESP] 31 May 2012 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:26:48Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2012-05-31Bitstream added on 2014-06-13T18:55:13Z : No. of bitstreams: 1
azenha_ja_me_arafcl.pdf: 429845 bytes, checksum: d68339091cde70ba4e7ac06fdce085aa (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Aura (1962) et Inquieta Compañía (2004) sont des récits qui appartiennent à Carlos Fuentes. En plus d’être considerées, essentiellement, des récits fantastiques ou des textes d’une nature similaire, un autre aspect fondamental de ces textes est l’organisation mythique sur laquelle ils sont basés structuralement, et encore la présence du personnage archétype de la sorcière – dans ce dernier cas, sauf dans « Vlad » et « El amante del teatro », de Inquieta Compañía. Ainsi, notre corpus est constitué des récits fantastiques qui reprennent la mythologie précolombienne et universelle à la fois, surtout en ce qui concerne l’organisation cyclique/elliptique qui caractérise le mythe; en autre, ces textes introduisent le personnage archétype dont la feminilité est manifestée négativement, ce qui converge vers la formation d’une femme qui possède les caractéristiques de quelques genres de sorcière. Basée sur la théorie de l‘archétypologie générale crée par Gilbert Durant et sur les théories de la littérature fantastique développées par Tzvetan Todorov, Louis Vax et Irène Bessière, notre étude voudrait dévoiler la matérialisation du personnage de la sorcière et ses diverses répresentations dans le texte littéraire fantastique, tout en considérant les spécificités du genre narratif, le dialogue établi avec l’imaginaire et bien évidemment, la littérarité des oeuvres / Aura (1962) e Inquieta Compañía (2004) são narrativas de autoria do mexicano Carlos Fuentes. Além de poderem ser consideradas, essencialmente, como narrativas pertencentes ao fantástico ou uma expressão similar, outro aspecto fundamental dos referidos textos é a organização mítica que lhes dá suporte estrutural, somado ainda à presença recorrente da personagem arquetípica da bruxa – à exceção de “Vlad” e “El amante del teatro”, de Inquieta Compañía. Quer dizer, nosso corpus é composto de narrativas fantásticas, que se relacionam tanto com a mitologia pré-colombiana, quanto com a universal, especialmente no que diz respeito à organização cíclica/elíptica característica dos mitos, e além disso, traz como recorrência a personagem arquetípica cuja feminilidade é negativizada, o que converge para a formação de uma mulher que possui, em maior ou menor grau, as características de certos tipos de bruxa. Com base na teoria da arquetipologia geral criada por Gilbert Durand e nas teorias sobre a literatura fantástica desenvolvidas especificamente por Tzvetan Todorov, Louis Vax e Irène Bessière, nosso estudo propõe-se a desvendar a materialização da personagem da bruxa e suas diversas representações no texto literário fantástico, tendo em vista as especificidades do gênero narrativo, o diálogo estabelecido com o imaginário e ademais, evidentemente, da literariedade das obras
|
10 |
A pedra e a água : uma leitura comparada de Pedro Páramo (1955), de Juan Rulfo, e Como água para chocolate (1989), de Laura Esquivel /Miranda, Kátia Rodrigues Mello. January 2013 (has links)
Orientador: Antônio Roberto Esteves / Banca: Livia Maria de Freitas Reis Teixeira / Banca: Fernanda Aparecida Ribeiro / Banca: Cleide Antonia Rapucci / Banca: Maria de Fatima Alves de Oliveira Marcari / Resumo: O presente trabalho consiste numa leitura comparada dos romances mexicanos Pedro Páramo (1955), de Juan Rulfo (1917-1986), e Como água para chocolate (1989), de Laura Esquivel (1950-), partindo da constatação de que essas narrativas são ambientadas na época da Revolução Mexicana (1910-1940), um dos movimentos sociais mais complexos e importantes da história latino-americana. Em Pedro Páramo, o personagem que dá nome ao romance é um cacique que domina toda uma região à custa de muita violência. Seu fim corresponde ao desmoronamento de uma estrutura social para a qual não havia mais lugar no novo país que estava surgindo com a Revolução. Em Como água para chocolate, impulsionada pelo desejo de romper com uma tradição familiar castradora, que a obrigava a ficar solteira para cuidar da mãe, a protagonista empreende uma trajetória de luta contra a submissão e o silenciamento impostos à mulher pela sociedade patriarcal. Sua luta tem êxito, simbolizando o movimento de conquista da mulher por um maior espaço de atuação social e emissão de sua voz. Dedicamos, em nossa leitura, especial atenção ao contorno dado à figura feminina e à rica simbologia evocada por elementos recorrentes nas narrativas, cuja exploração nos parece de grande importância na conformação do ponto de vista dos autores. Em síntese, nosso objetivo é examinar alguns pontos de aproximação e contraste entre os romances selecionados, a fim de refletir sobre as especificidades da leitura que cada um apresenta do México que emerge de suas páginas. Como resultado da análise, em linhas gerais, é possível constatar que Juan Rulfo configura um ponto de vista mais universalizante e pessimista, e Laura Esquivel, uma visão particularizadora e otimista / Abstract: The present work consists of a comparative reading of the Mexican novels Pedro Páramo (1955), by Juan Rulfo (1917-1986), and Like water for chocolate (1989), by Laura Esquivel (1950-), starting from the ascertainment that these narratives are situated at the time of the Mexican Revolution (1910-1940), one of the most complex and important social movements of the Latin America history. In Pedro Páramo, the character that names the novel after himself is a chieftain who dominates an entire region at the expense of much violence. His death corresponds to the collapse of a social structure to which there was no place in the country that was arising with the Revolution. In Like water for chocolate, impelled by the desire of breaking with an emasculating familiar tradition that forced her to remain unmarried to take care of her mother, the female protagonist undertakes a trajectory of struggle against the submission and the silence imposed on the women by the patriarchal society. Her struggle is successful, symbolizing the women's movement for the conquest of a larger space for social actuation and emission of their voices. In our reading we dedicated special attention to the outline of the female figure and the rich symbology evoked by recurrent elements in the narratives, the exploration of those seems to us to be of great importance in the conformation of the authors' point of view. In short, our objective is to examine some points of approach and contrast between the selected novels in order to reflect on the specificities of the reading that each one of them shows about the Mexico that emerges from their pages. As the result of the analysis, in broad outline it is possible to ascertain that Juan Rulfo portrays a more universalizing and pessimistic point view and Laura Esquivel, a particularizing and optimistic view / Doutor
|
Page generated in 0.1133 seconds