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A quercetina protege o fígado na lesão hepática induzida por tiocetamida (TAA) e suas complicaçõesDavid, Cintia de January 2011 (has links)
A ocorrência de lesão hepática induzida por drogas representa um problema de saúde crescente e um desafio para os médicos, órgãos reguladores e a indústria farmacêutica, não só devido à sua potencial gravidade, mas também porque muitas vezes é diagnosticada de forma imprecisa, e outras vezes não são declaradas. Estudos sobre o metabolismo de drogas, juntamente com avaliações patológicas e histológicas, fornecem conjuntos de dados importantes para ajudar a compreender mecanismos subjacentes à hepatotoxicidade da droga. Neste estudo avaliamos a participação das espécies reativas de oxigênio (EROs) e do estresse oxidativo, bem como o envolvimento da sinalização intracelular relacionada ao processo de apoptose, através da ativação de membros da família Bcl-2 (Bcl-2 e Bax) e da família das MAPKs (p-ERK1/2), na hepatotoxicidade induzida por tioacetamida (TAA). Ratos machos Wistar foram divididos em 4 grupos experimentais: CO (controle); CO + Q (controle + quercetina); TAA (tioacetamida) e TAA + Q (tioacetamida + quercetina). Nos grupos que receberam TAA, administrou-se duas doses de 350 mg/Kg de TAA em ratos, em intervalo de 8 horas e, 2 horas após a segunda dose, iniciou-se o tratamento com quercetina (50 mg/Kg). Os grupos tratados com quercetina receberam o flavonóide intraperitonealmente por 4 dias, quando os animais foram mortos para análises de enzimas séricas (AST e ALT) e análises morfológicas, bioquímicas e moleculares de amostras de fígado. Os grupos que receberam TAA mostraram um aumento significativo nas aminotransferases séricas acompanhado de alterações morfológicas, com presença de necrose perivenular em absorção, infiltrado inflamatório com linfócitos e macrófagos e eventuais células gigantes multinucleadas. Além disso, estes animais apresentaram aumento da lipoperoxidação e dos metabólitos de óxido nítrico (nitritos e nitratos) no fígado, com alterações na atividade das enzimas antioxidantes e na expressão das enzimas na apoptose das células hepáticas, Bax, Bcl-2 e pERK1/2. O tratamento com quercetina por 4 dias mostrou níveis séricos significativamente reduzidos de AST e ALT, e as alterações morfológicas foram amplamente prevenidas. A administração de quercetina mostrou também uma redução da lipoperoxidação hepática, bem como dos níveis de metabólitos de óxido nítrico. Também observou-se retorno no equilíbrio das defesas antioxidantes e aumento das enzimas antiapoptóticas em relação às pró-apoptóticas. Os resultados obtidos sugerem efeito protetor da quercetina em ratos com lesão hepática induzida por TAA. / Drug-induced liver injury is an increasing health problem and a challenge for physicians, regulatory bodies and the pharmaceutical industry, not only because of its potential severity and elusive pathogenesis but also because it is often inaccurately diagnosed, commonly missed entirely and more often not reported. Drug metabolism studies, together with pathologic and histologic evaluation, provide critical data sets to help understand mechanisms underlying drug-related hepatotoxicity. We evaluated the involvement of reactive oxygen species (ROS) and oxidative stress, as well as the intracellular apoptosis via activation of the Bcl-2 (Bcl-2 and Bax) and MAPK (p-ERK 1/2) signaling pathway on the thioacetamide (TAA)-induced hepatotoxicity. Male Wistar rats were divided into four groups: CO (control), CO + Q (control + quercetin), TAA (thioacetamide) and TAA + Q (thioacetamide + quercetin). TAA group was administered intraperitoneally (i.p.) two doses of TAA (350 mg / kg) in the range of 8 hours, while TAA + Q group was administered i.p. quercetin (50 mg / kg), 2h after administration of thioacetamide (50 mg / kg). This group received flavonoid quercetin during 4 days, when animals were killed for analysis of serum enzymes (AST and ALT) and morphological, biochemical and molecular study of liver samples. The group receiving TAA showed a significant increase in serum aminotransferases accompanied by morphological changes, with extensive necrosis and inflammatory infiltration, mainly in the centrilobular region and portal tract. Moreover, these animals showed increased lipid peroxidation and nitric oxide metabolites (nitrites and nitrates) in the liver and changes in antioxidant enzyme activity, as wel as expression of apoptotic enzymes in the liver cells (Bax, Bcl-2 and pERK1 / 2). After 4 days treatment with quercetin, rats showed significantly reduced AST and ALT serum levels, with the morphological changes largely prevented. The administration of quercetin also showed a reduction of lipid peroxidation and in the levels of nitric oxide metabolites. It was observed a balance between antioxidant defense systems and production of ROS and increased ratio of anti- versus pro-apoptotic enzymes. The results suggest a protective effect of quercetin in rats with TAA-induced liver disease.
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Modelo experimental estável de aneurisma sacular em carótida de suínos utilizando veia jugular interna / Stable experimental model of carotid artery saccular aneurysm in swine using the internal jugular veinSilva Junior, Severino Lourenço da January 2012 (has links)
Objetivo: Desenvolver um modelo experimental estável de aneurisma sacular em carótida de suínos utilizando veia jugular interna. Materiais e Métodos: Em 12 suínos sadios, com peso variando entre 25 e 50kg, sendo 5 machos e 7 fêmeas, foi confeccionado aneurisma na artéria carótida comum direita. Após arteriotomia elípitica foi realizada anastomose término-lateral com coto distal de veia jugular interna. O volume do aneurisma era calculado de maneira que o valor não excedia em 27 vezes o valor da área da arteriotomia. Após 6 dias era realizada angiografia e a análise microscópica dos aneurismas para avaliar perviedade, trombose parcial ou total dos mesmos. Resultados: Houve ganho de peso significante dos suínos no intervalo de tempo entre a confecção do aneurisma e a angiografia (p=0,04). Foi observada perviedade aneurismática em 10 suínos (83%). Ocorreu infecção de ferida operatória em 2 animais (16,6%) ambas com início de aparecimento 3 dias após a confecção do aneurisma. Após análise histológica dos aneurismas, foram detectados trombos ocluindo parcialmente a luz aneurismática em 9 suínos (75%). Nesses animais observou-se que em média 9% da luz aneurismática estava preenchida por trombos. Conclusão: O modelo experimental estável de aneurisma sacular em carótida de suínos utilizando veia jugular interna foi desenvolvido. / Purpose: To develop an stable experimental model of carotid artey saccular aneurysm in swine using the internal jugular vein. Methods: In 12 healthy swines, weighing between 25 and 50kg, 5 males and 7 females, aneurysms were made aneurysm in the right common carotid artery. After elliptical arteriotomy it was made end-to-side anastomosis with the distal stump of the internal jugular vein. The volume of aneurysms was calculated in a way that the value did not exceed on 27 times the value of the area of arteriotomy. After six days was performed angiography and microscopic analysis of aneurysms to assess patency, partial or total thrombosis of them. Results: There was a significant weight gain of swines in the time interval between the making of the aneurysm and angiography (p = 0.04). Aneurysmal patency was observed in 10 swines (83%). Wound infection occurred in 2 animals (16.6%) both with early onset 3 days after making of the aneurysm. After histological analysis of aneurysms, thrombus were founded partially occluding the light aneurysm in 9 animals (75%). In these animals it was observed that in average 9% of the aneurysmal lumen was filled with thrombus. Conclusion: The stable experimental model of carotid artey saccular aneurysm in swine using the internal jugular vein was developed.
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A glutamina protege a mucosa gástrica dos danos na gastropatia da hipertensão portalMarques, Camila Aparecida Moraes January 2012 (has links)
Hipertensão portal (HP) é uma síndrome clínica caracterizada por aumento do fluxo de sangue e/ou da resistência vascular no sistema porta. Uma conseqüência direta da HP é o surgimento de lesões na mucosa e submucosa gástrica, denominada gastropatia portal hipertensiva. O objetivo deste trabalho foi investigar os efeitos da glutamina sobre o estresse oxidativo em um modelo experimental de hipertensão portal, induzida por ligadura parcial da veia parcial portal (LPVP). Foram quantificadas a pressão portal, transaminases e fosfatase alcalina. O dano no tecido gástrico foi avaliado por análise histológica. O estresse oxidativo foi medido pela quantificação da concentração citosólica de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) e hidroperóxidos por quimiluminescência (QL) e os metabólitos do óxido nítrico (NO), por nitritos e nitratos. Além disso, a atividade das enzimas antioxidantes superóxido dismutase (SOD), glutationa peroxidase (GPx) e catalase (CAT) foram analisadas. Todos os dados são apresentados como a média ± erro padrão (SE). As transaminases e a fosfatase alcalina não foram significativamente alteradas no grupo LPVP, indicando ausência de lesão hepática. A análise histológica das seções da mucosa gástrica mostraram uma perda de arquitetura normal, com edema e vasodilatação. TBARS, QL, e produção de NO estavam significativamente aumentados em animais LPVP. A redução da atividade da SOD foi observada. Diante disso, sugere-se que a administração de glutamina atenua alterações histológicas e o estresse oxidativo, a atividade das enzimas mostrou-se normalizada e reduziu a superprodução de NO. Nossos resultados confirmam que a utilização de moléculas com capacidade antioxidante pode fornecer proteção do tecido gástrico na hipertensão portal. O tratamento com glutamina pode ser útil para reduzir o dano oxidativo induzido pela gastropatia portal hipertensiva. / Portal hypertension (PHI) is a clinical syndrome characterized by increase of the blood flow and/or of the vascular resistance in the portal system. A direct consequence of PHI can be the appearance of different lesions on the gastric mucosa and submucosa, cumulatively termed portal hypertensive gastropathy (PHG). To investigate the effects of glutamine on oxidative stress in an experimental model of PHG induced by partial portal vein ligation (PPVL). Portal pressure, transaminase and alkaline phosphatase activity were quantified. Gastric tissue damage was assessed by histological analysis. Oxidative stress was measured by quantification of cytosolic concentration of thiobarbituric acid reactive substances (TBARS), hydroperoxide-initiated chemiluminescence (QL), and nitric oxide (NO) production. Moreover, activities of the antioxidant enzymes superoxide dismutase (SOD), glutathione peroxidase (GPx), and catalase (CAT) were analyzed. Transaminase and alkaline phosphatase activities were not significantly modified by PPVL, indicating absence of liver injury. Histological analysis of gastric sections showed a lost of normal architecture, with edema and vasodilatation. TBARS, QL, and NO production were significantly increased in PPVL animals. A reduction of SOD activity was found. Glutamine administration markedly alleviated histological abnormalities and oxidative stress, normalized SOD activity, and blocked NO overproduction. Our results confirm that the use of molecules with antioxidant capacity can provide protection of the gastric tissue in portal hypertension. Glutamine treatment can be useful to reduce the oxidative damage induced by PHI on gastric tissue.
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Ação hepatoprotetora do antioxidante quercitina no modelo esperimental de esteato-hepatite não alcoólicaMarcolin, Éder January 2012 (has links)
Introdução: A Esteato-Hepatite Não-Alcoólica (EHNA) é uma doença com alta incidência, difícil diagnóstico e tratamentos ainda não efetivos, o que impulsiona a utilização de modelos experimentais para indução da EHNA e o estudo das rotas de desenvolvimento desta doença, bem como tentativas de tratamento. Objetivo: Tem-se como objetivo desenvolver um modelo experimental de EHNA a partir do uso de uma dieta deficiente de metionina e colina (MCD) fabricada no Brasil, avaliar as alterações hepáticas, o estresse oxidativo, os danos ao DNA e os parâmetros moleculares de inflamação e fibrose decorrentes da doença, bem como avaliar a modulação resultante da suplementação do flavonóide antioxidante quercetina (Q). Métodos: Foram utilizados camundongos machos da linhagem C57BL/6 com 8 semanas. No primeiro experimento, que visou estabelecer o modelo experimental de EHNA, os animais foram divididos em dois grupos (n=15), onde um grupo foi alimentado com dieta MCD e o outro com dieta controle no período de duas semanas. No segundo experimento, utilizaram-se quatro grupos (n = 16): (i) controle + veículo (ração controle com carboximetilcelulose sódica a 1%, usada como veículo, CO + V), (ii) ração controle mais Q 50 mg / kg administrada intragastricamente (CO + Q), (iii) dieta MCD mais veículo (EHNA + V), e (iv) dieta MCD mais Q (EHNA + Q). As dietas foram administradas por 4 semanas e avaliou-se as alterações bioquímicas hepáticas, a repercussão histopatológica e imuno-histoquímica, a lipoperoxidação e as enzimas antioxidantes, os danos causado ao DNA por ensaio cometa, bem como, os parâmetros moleculares de inflamação e fibrose através da avaliação de mRNA de TNF-α, HMGB-1, COX-2, CTGF, TGF-β, MMP-9 e AREG por RT-PCR, e a expressão proteíca de TLR-4, JNK e pJNK por Western blotting, avaliando-se o efeito da suplementação do flavonóide antioxidante Q. Resultados: Os camundongos que receberam a dieta MCD apresentaram perda de peso e aumento significativo das enzimas de integridade hepática e diminuição dos níveis bioquímicos sistêmicos de glicemia, triglicerídeos, colesterol total, HDL e VLDL. Todos os animais EHNA mostraram, pelo menos, algum grau de esteatose macrovesicular. O diagnóstico de EHNA foi realizado em 100% dos camundongos que receberam a dieta MCD e nenhum dos animais que recebeu dieta controle apresentou alterações histológicas. Os animais EHNA apresentaram aumento de lipoperoxidação e do antioxidante glutationa (GSH). O ensaio cometa revelou um aumento significativo nos danos de DNA no fígado do grupo EHNA + V em comparação com CO + V. O grupo EHNA + Q mostrou danos ao DNA significativamente menores do que EHNA + V e uma significativa diminuição do processo inflamatório através da avaliação da expressão de: TNF-α, HMGB1, TLR-4, a COX-2 e JNK e na fibrose pela expressão de CTGF, TGF-β, MMP-9 e AREG no fígado. Conclusão: A dieta deficiente de metionina e colina induziu no fígado de camundongos C57BL/6 características histopatológicas semelhantes à esteatose e à esteato-hepatite de humanos. A suplementação com o flavonoide antioxidante quercetina (50 mg / kg) reduziu os níveis de lipoperoxidação, os danos ao DNA no fígado, os níveis enzimáticos hepáticos, bem como os níveis dos parâmetros moleculares inflamatórios e de fibrose estudados, sugerindo proteção hepática neste modelo. / Introduction: Non-alcoholic steatohepatitis is a disease with a high incidence, difficult diagnosis, and yet no effective treatment. This reasons lead to the use of experimental models for induction of NASH, and the study of routes developing this disease, as well as attempts to a effective therapy. Aims: This study was designed to develop an experimental model of non-alcoholic steatohepatitis based on a methionine- and choline-deficient diet which is manufactured in Brazil. Furthermore, evaluate the liver alterations, oxidative stress parameters, lipoperoxidation, DNA damage, and the molecular parameters of inflammatory and fibrosis, as well as the response to the antioxidant flavonoid quercetin (Q). Methods: Male C57BL/6 mice were used with 8 weeks of age. In the first experiment, which aimed to establish an experimental model of NASH, the animals were divided into two groups (n = 15), the experimental group fed with a methionine- and choline-deficient diet manufactured by Brazilian company PragSoluções®, and the control group fed with a normal diet, for a period of 2 weeks. In the second experiment, we used four groups (n = 16): (i) Control plus Vehicle (control ration plus carboxymethylcellulose 1% used as vehicle, CO + V); (ii) Control ration plus Q 50 mg/kg (CO + Q); (iii) MCD diet plus vehicle (NASH + V); and (iv) MCD diet plus Q (NASH + Q). Diets were administered for 4 weeks, which aimed to evaluate the hepatic biochemical changes, the histopathological impact and immunohistochemical analysis, lipid peroxidation and antioxidant enzymes, the damage caused to DNA, and the molecular parameters of inflammation and fibrosis by assessment of mRNA of TNF-α, HMGB-1, COX-2, CTGF, TGF-β, MMP-9 and AREG by RT-PCR Protein expression and TLR-4, pJNK and JNK by Western blotting to assess the effects of supplementation of the antioxidant flavonoid Q. Results: The mice that received the methionine- and choline-deficient diet showed weight loss and significant increase in hepatic damage enzymes, as well as a decrease on systemic levels of glycemia, triglycerides, total cholesterol, HDL and VLDL. The diagnosis of non-alcoholic steatohepatitis was performed in 100% of the mice that were fed the methionine- and choline-deficient diet. All non-alcoholic steatohepatitis animals showed some degree of macrovesicular steatosis, ballooning, and inflammatory process. None of the animals which were fed with the control diet presented histological alterations. All non-alcoholic steatohepatitis animals showed significantly increased lipoperoxidation and antioxidant GSH activity. The comet assay revealed a significant increase in DNA damage in the NASH + V group, in comparison to CO + V. The NASH + Q group showed significantly lower DNA damage than NASH + V. The NASH+Q group showed a significant reduction of inflammation based on the expression of TNF-α, HMGB1, TLR-4, COX-2 and JNK and a reduction in fibrosis based on the expression of CTGF, TGF-β, MMP-9 and AREG in the liver. Conclusion: The low cost and easily accessible methionine- and choline-deficient diet explored in this study is highly effective in inducing steatosis and steatohepatitis in animal model, leading to alterations that are similar to those observed in human livers. The results demonstrate that an antioxidant supplementation of Q 50 mg / kg reduced the levels of lipid peroxidation, DNA damage, liver enzymes, as well as the levels of inflammation and fibrosis in the liver, suggesting protective effects of the liver in this model.
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Efeitos da terapia com células-tronco mesenquimais em ratos Wistar submetidos à isquemia focal e tratamento de reabilitaçãoCosta, Débora Abreu da January 2011 (has links)
O AVE é uma doença com alto índice de mortalidade no Brasil. Grande parte dos sobreviventes desta patologia permanece com algum tipo de incapacidade sensório-motora, mesmo após o tratamento de reabilitação. Evidências têm sugerido que a reabilitação por meio da realização de tarefas motoras de habilidade podem induzir mudanças comportamentais e neurológicas em animais submetidos à lesão no SNC. Estas mudanças também têm sido observadas em animais que realizam o transplante de células-tronco mesenquimais, uma vez que essas células apresentam grande capacidade proliferação e diferenciação, propiciando melhora do micro-ambiente em acometimentos patológicos do SNC. Desta forma, o objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos da terapia com células-tronco mesenquimais derivadas de polpa de dente humano em ratos submetidos à isquemia focal e tratamento de reabilitação por meio da realização da tarefa de habilidade do alcance. Para tanto, 60 ratos Wistar adultos foram inicialmente adaptados à tarefa de habilidade ao longo de uma semana e distribuídos aleatoriamente nos seguintes grupos experimentais: Sham: n=12, Isquemia-Veículo: n=12, Isquemia-Célula: n=12, Isquemia-Veículo-Tarefa: n=12 e Isquemia-Célula-Tarefa: n=12. Após, os mesmos foram submetidos à cirurgia de indução de isquemia focal por meio da administração de endotelina-1 no estriado e no córtex motor ou veículo (salina). Uma semana após a isquemia focal foi realizado a injeção intra-cardíaca de células tronco-mesenquimais nos grupos IC e ICT, e de veículo nos grupos S, IV e IVT. O tratamento de reabilitação para os grupos ICT e IVT teve início 24h após o transplante celular, sendo realizado ao longo de 2 semanas. Os animais dos grupos S, IV e IC não realizaram nenhum tipo de tarefa motora como forma de reabilitação. Os animais foram testados no teste do cilindro quanto ao desempenho sensório-motor nos períodos pré-cirurgia, pós-cirurgia e pós-tratamento. Encerrado o período de tratamento, os animais foram profundamente anestesiados e tiveram seus encéfalos processados para análise morfológica. Os resultados demonstraram que a terapia celular por infusão de células-tronco mesenquimais (CTMs), derivadas de polpa de dente decíduo humano não foi é capaz de potencializar a recuperação sensório-motora em animais submetidos à isquemia focal. Foi evidenciado que os animais que realizaram a tarefa de habilidade, independente do transplante celular, apresentaram melhor recuperação funcional, além da diminuição da área encefálica lesada. Também foi possível observar a presença das CTMs, células GFAP+ e NeuN+ na região de penumbra isquêmica, com pouca co-localização. Com base nesses resultados, concluímos que a tarefa motora de habilidade, utilizada como forma de reabilitação, tem potencial para induzir redução da área de infarto isquêmico e recuperação da motricidade ampla quando administrada isoladamente ou em conjutno ao transplante celular de CMTs. / Stroke is a disease with high mortality rate in Brazil. Most survivors of this disease remains some kind of sensory or motor disabilities, even after rehabilitation treatment. Evidence has suggested that rehabilitation by performing motor tasks of skill can induce behavioral changes and neurological damage in animals submitted to the CNS. These changes have also been observed in animals that carry out the transplantation of mesenchymal stem cells, since these cells have great capacity proliferation and differentiation, providing improved micro-environment in pathological affections of the CNS. Thus, the purpose of this study was to evaluate the effects of therapy with mesenchymal stem cells derived from human tooth pulp in rats subjected to focal ischemia and treatment of rehabilitation by performing the skill task reach. For this purpose, 60 adult Wistar rats were initially adapted to the task of skill over a week and randomly distributed in the following experimental groups: Sham: n = 12, Ischemia-Vehicle: n = 12, ischemia-Cell: n = 12, Ischemia-Task-Vehicle: n = 12 and Ischemia-Cell-Task: n = 12. After, they underwent surgery to induce focal ischemia by administration of endothelin-1 in the striatum and motor cortex or vehicle (saline). One week after focal ischemia was performed intra-cardiac injection of mesenchymal stem cells in groups IC and ICT, and vehicle groups S, IV and IVT. The rehabilitation treatment for ICT and IVT groups began 24 hours after cell transplantation, being conducted over two weeks. The animals in groups S, IV and IC did not perform any type of motor task as a form of rehabilitation. The animals were tested in the cylinder test and sensorimotor performance in the pre-surgery, post-surgery and post-treatment. Concludes the treatment, the animals were deeply anesthetized and their brains were processed for morphological analysis. The results showed that cell therapy by infusion of mesenchymal stem cells (MSCs) derived from human deciduous tooth pulp was not able to enhance sensorimotor recovery in animals subjected to focal ischemia. It was shown that the animals performed the task of skill, independent of cell transplantation showed better functional recovery, and decreasing the area of injured brain. It was also possible to observe the presence of MSCs, cells GFAP+ and NeuN+ in the region of ischemic penumbra, with little colocalization. Based on these results, we conclude that the motor skill task, used as a form of rehabilitation, has the potential of reducing the area of ischemic infarction and recovery of motor function when administered alone or wide conjutno cell transplantation in the CMTs.
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Métodos de barreira na prevenção de aderências peritoniais em videolaparoscopia : estudo em coelhasBalbinotto, Rosi Pereira January 2009 (has links)
Introdução: A aderência cirúrgica tem sido encontrada em 56% a 100% das pacientes em uma segunda laparotomia, depois de uma cirurgia ginecológica. Há vários estudos sobre o beneficio dos métodos de barreira para diminuição do aparecimento das aderências póscirúrgicas, no entanto não são conclusivos. O uso de substâncias em videolaparoscopia, na prevenção de aderências, suscita, ainda, estudos com maior rigor metodológico para a sua indicação. Objetivo: Avaliar a eficácia entre métodos de barreira na prevenção de aderências pélvicas, em videolaparoscopia, em um modelo experimental, comparando o uso de Surgicel® e Interceed® com o grupo controle. Métodos: Estudo experimental controlado para a intervenção, realizado no Centro de Pesquisa do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Foram utilizadas 33 coelhas brancas (Oryctolagus cuniculus), da raça Nova Zelândia, adultas (entre 5 e 7 meses), saudáveis e não prenhas. Após anestesia geral, com os animais intubados, realizaram-se procedimentos padronizados videolaparoscópicos que consistiam em indução de adesões em parede abdominal anterior por ressecção de fragmento peritonial e cauterização com monopolar, mantendo o campo operatório sem coágulos. No grupo controle, foi realizada a cirurgia, sendo os outros grupos - Surgicel® e Interceed® - randomizados para o emprego do método de barreira. Após 21 dias, repetida a videolaparoscopia, sob anestesia geral, verificou-se a presença ou ausência de aderência e escore das mesmas, realizando biópsias do local da cirurgia em todos os grupos. Resultados: Não foram encontradas diferenças estatísticas nos achados de formação de aderências e no escore de aderências entre os três grupos. No grupo controle, havia 6 (54,5%) casos de formação de aderências; escore total mediano de aderências de 6 (3-10). No grupo Surgicel®, 5 (45,5%) casos de formação de aderências; escore total mediano de aderências de 6 (4-10). No grupo Interceed®, 5 (45,5%) casos de formação de aderências; escore total mediano de aderências de 5 (3-11). No estudo histopatológico da biópsia, todos os animais apresentavam inflamação no local da cirurgia prévia. O granuloma tipo corpo estranho foi encontrado em 9 casos (81,8%), no grupo controle; em 8 (72,7%), no grupo Surgicel®; e, em 10 (90,9%), no grupo Interceed®. Conclusão: Não houve diferença estatística significativa no uso dos métodos de barreira: Surgicel® e Interceed®, na prevenção de formação de aderências em videolaparoscopia.
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Avaliação dos efeitos do álcool e da cafeína em modelo de carcinogênese pancreática induzida por 7,12 dimetilbenzentraceno (DMBA) em camundongosWendt, Luiz Roberto Rigo January 2004 (has links)
Introdução: Modelos experimentais de indução da carcinogênese pancreática são necessários para melhor compreensão da biologia tumoral e para estudar os efeitos de agentes promotores ou protetores. Objetivos: Avaliar os efeitos do álcool e da cafeína na carcinogênese pancreática induzida pelo 7,12- dimetilbenzantraceno (DMBA), aplicando a classificação sistematizada de neoplasias intra-epitelias pancreáticas (PanIN) de Hruban e cols. (2001)(1) em camundongos. Métodos: Cento e vinte camundongos mus musculus, machos, adultos foram divididos em quatro grupos. Em todos os animais foi induzida a carcinogênese pancreática pela implantação de 1mg de DMBA no pâncreas dos animais. Os animais recebiam ou água ou cafeína ou álcool ou álcool+cafeína de acordo com seu grupo. Para a análise histológica do pâncreas, adotou-se a classificação sistematizada das lesões precursoras (PanIN). Resultados: No grupo água + DMBA, 16,6% dos animais desenvolveram adenocarcinoma ductal pancreático (ADP) e 66,6% apresentaram neoplasias intra-epiteliais pancreáticas (PanIN). No grupo álcool + DMBA, 52,9% desenvolveram ADP (p<0,05) e 35,3% PanIN. No grupo cafeína + DMBA, 15% apresentaram ADP e 65% PanIN. No grupo álcool+cafeína + DMBA, 23,8% desenvolveram ADP e 71,4% PanIN. Conclusões: O modelo experimental de carcinogênese pancreática em camundongos utilizando o DMBA, é eficaz na indução de lesões precursoras e de adenocarcinoma pancreático. O álcool está associado ao aumento da freqüência de adenocarcinoma pancreático, enquanto que a cafeína não demonstrou este efeito.
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Cicatrização da menbrana timpânica na timpanocentese com laser de argônio comparado à técnica com microlanceta : estudo experimental em ratosCastagno, Lucio Almeida January 2003 (has links)
Introdução: Otite média secretora (OMS) e otite média aguda recorrente (OMAR) podem necessitar tratamento cirúrgico para adequada ventilação da orelha média. A abertura clássica do tímpano (timpanocentese) requer incisão por microlanceta sob controle de microscópio cirúrgico e mantém-se patente por alguns dias. Estudos recentes sugerem que a timpanocentese feita por diferentes lasers pode permanecer permeável por maior tempo, o que possibilitaria a normalização da otite média. Objetivo: Comparar a técnica de timpanocentese incisional com microlanceta à timpanocentese feita com laser de argônio. Material e métodos: Estudo experimental com 34 ratos linhagem Wistar, albinos, machos adultos pesando cerca de 300g, anestesiados com cetamina 27 mg/kg e xilazina 2,7 mg/kg, e submetidos à timpanocentese incisional com microlanceta no ouvido direito (ML-OD), e à timpanocentese mediada por laser de argônio no ouvido esquerdo (LA-OE). As timpanocentes foram avaliadas periodicamente até a cicatrização. Resultados: Não houve diferença significativa no tempo de cicatrização das timpanocenteses feitas com laser de argônio ou microlanceta. Todas timpanocenteses cicatrizaram dentro de 10 dias. Conclusão: A timpanocentese com laser de argônio apresentou patência e cicatrização semelhantes à técnica clássica com microlanceta realizada em ratos Wistar sem enfermidades de orelha média.
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Modelo experimental de metástases pulmonares de melanoma murino B16-F10 em camundongos C57BL/6N com células tronco mesenquimais de pulmão de camundongo C57BL/6N transgênicoJunqueira Junior, Gerson January 2005 (has links)
O melanoma cutâneo representa 1 a 3% de todas as neoplasias malignas. Sua incidência vem aumentando em várias partes do mundo, inclusive no Brasil. Em 2005, conforme dados obtidos a partir dos Registros de Base Populacional de algumas grandes capitais brasileiras, incluindo Porto Alegre, a incidência de melanoma cutâneo chegou a 5,2 por 100 mil habitantes. Sua forma metastática é, na maioria das vezes, incurável, com taxas de sobrevida em 5 anos menores que 5% e de sobrevida mediana em torno de 4 meses. O órgão mais freqüentemente acometido pela disseminação metastática do melanoma cutâneo é o pulmão (18-36%). O arsenal terapêutico disponível para o tratamento da doença avançada traz resultados insatisfatórios, estimulando a realização de estudos experimentais com novas drogas. Um modelo experimental com bastante aplicabilidade para esses estudos é o de metástases pulmonares de melanoma cutâneo. A linhagem celular selecionada para o experimento foi a variante F10 do melanoma murino B16. Seu cultivo em laboratório apresenta rápido crescimento e é facilmente transplantada em camundongos C57BL/6N, com alta capacidade de disseminação metastática. Como as células tronco mesenquimais possuem efeito imunomodulador, questiona-se se suas propriedades imunossupressoras podem ter como para-efeito o favorecimento do crescimento tumoral. O objetivo do presente estudo é observar a presença de metástases pulmonares de melanoma murino B16-F10 desenvolvidas experimentalmente em camundongos C57BL/6N, com ou sem a inclusão de células tronco mesenquimais de pulmão de camundongo C57BL/6N transgênico. Para tanto, dividiram-se 31 camundongos da cepa C57BL/6N em 2 grupos, denominados grupo controle - 17 animais - e grupo experimental - 14 animais. Os animais do grupo controle receberam uma dose individual de 3 x 105 células de melanoma murino B16-F10. Já os camundongos do grupo experimental receberam, além da dose de células de melanoma murino, uma dose individual de 105 células tronco mesenquimais de pulmão de camundongo C57BL/6N transgênico. Os camundongos foram inoculados no primeiro dia do experimento (dia 1) por via intravenosa e acompanhados até a sua morte (dia 28). Após, era feita a excisão completa do pulmão para avaliação histológica da presença ou não de metástases nesse órgão. A comparação entre os dois grupos não mostrou diferença estatisticamente significativa (α = 0,05).
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Impacto do estresse oxidativo em diferentes eventos envolvidos no transplante pulmonar em ratosTorres, Ronaldo Lopes January 2005 (has links)
O transplante é o único tratamento definitivo para doença pulmonar terminal. A injúria pulmonar induzida por isquemia-reperfusão (I-R) permanece como importante causa de mortalidade após o transplante. A injúria por I-R está relacionada com a falência do enxerto pulmonar, sendo associada ao aumento das espécies ativas de oxigênio (EAO). A preservação do enxerto tem como objetivo diminuir a incidência da falência primária do mesmo. Soluções preservadoras têm sido estudadas, sendo que a utilizada em nosso meio é a LPD (low-potassium dextran). Estudos mostram que o uso prolongado de corticóide pode causar aumento das EAO no endotélio vascular, mas quando administrado “in bolus” em doadores após declaração de morte cerebral, melhora o desempenho do pulmão doador. Nesta tese avaliamos o estresse oxidativo em situações relacionadas ao transplante pulmonar, utilizando tecido pulmonar ou sangue. A peroxidação lipídica foi determinada com a técnica de quimiluminescência (CL) e as defesas antioxidantes com as técnicas de TRAP (total radical trapping antioxidant potential) e medidas de atividade das enzimas Catalase (CAT) e Superóxido Dismutase (SOD). A tese foi dividida em três trabalhos (A, B e C). A. O estresse oxidativo periférico foi avaliado em um modelo de transplante pulmonar em ratos. Em nove transplantes o enxerto pulmonar foi conservado com solução preservadora LPD, e submetido a 90 minutos de isquemia fria. Amostras de sangue arterial periférico do receptor foram coletadas em diferentes tempos do transplante. Ocorreu aumento significativo da CL no final do período de isquemia (imediatamente antes da reperfusão) e no período de reperfusão tardia em relação aos períodos basal (antes da toracotomia) e inicial da reperfusão. Sem diferença nos demais testes. Esses resultados podem ser indicativos de resposta adaptativa e/ou efeito protetor da solução preservadora LPD contra a lipoperoxidação. B. Avaliação do impacto da administração i.v. da solução de preservação LPD no estresse oxidativo periférico. Amostras de sangue arterial foram coletadas em diferentes tempos, em duas situações: com ou sem isquemia pulmonar por meio de dois desenhos experimentais: Experimento 1: Dois grupos de ratos: LPD e SAL. Receberam 0.5 mL i.v. de solução preservadora LPD ou salina (SAL) respectivamente. Foi observado aumento significativo na TRAP do grupo LPD em relação ao grupo SAL, sem alteração na CL. Experimento 2: Quatro grupos de ratos: controle (CON), isquemia (ISQ), salina (SAL) e LPD (solução preservadora). Exceto os do grupo CON, todos os animais dos demais grupos foram submetidos à toracotomia com clampeamento do hilo pulmonar esquerdo por 30 min, acompanhado por reperfusão de 30 min. Salina ou solução preservadora LPD foram administradas, 0.5 mL i.v., imediatamente antes da remoção do clampeamento, nos grupos SAL e LPD. Os resultados mostraram aumento significativo da CL nos grupos SAL e ISQ em relação aos grupos CON e LPD. Por outro lado, na TRAP houve diferença significativa entre tempos, grupos e interação tempo-grupo com aumento significativo no grupo LPD comparado com os demais grupos. Esses resultados sugerem que a isquemia pode ser desencadeadora de estresse oxidativo, efeito esse inibido pela utilização de LPD. A LPD mostrou-se potencializadora das defesas antioxidantes, levando-nos a sugerir a possibilidade de que seja utilizada em situações de potencial estresse oxidativo tanto in vitro quanto in vivo. Sem alteração nos demais testes. C. Avaliação do estresse oxidativo em tecido pulmonar de ratos submetidos a diferentes regimes de tratamento com metilprednisolona (MP). Seis grupos de ratos, três tratados e os respectivos controles, foram submetidos a diferentes tratamentos com MP - dose única de 50 mg/kg, i.p. (agudo), e dose oral de 6 mg/kg durante 15 (sub-crônico) ou 30 dias (crônico). Ao final dos tratamentos, os animais foram mortos e os pulmões retirados foram homogeneizados para medir CL e TRAP. Os resultados mostraram aumento significativo de CL (animais submetidos a tratamento crônico), e na medida de TRAP (animais submetidos ao tratamento agudo). Os resultados sugerem que o tratamento agudo com MP não induz dano oxidativo pulmonar e melhora o sistema de defesa antioxidante, enquanto o tratamento crônico pode induzir o dano oxidativo, podendo indicar envolvimento dos radicais livres nos efeitos farmacológicos (terapêuticos ou adversos) dos corticóides.
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