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Risco de morbidade no primeiro ano de vida em filhos de mães adolescentes de baixa renda / Risk of morbidity in the first year of life in children of teenage mothers from low incomeParahyba, Marilia Joffily Pereira da Costa January 2002 (has links)
PARAHYBA, Marília Joffily Pereira da Costa. Risco de morbidade no primeiro ano de vida em filhos de mães adolescentes de baixa renda. 2002. 139 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2002. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-01-06T16:19:22Z
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Previous issue date: 2002 / Introduction: The immediate repercussions of a teenage motherhood, both on the women and their children, are widely addressed in the literature. However, it is not clear which are the medium and long-term effects the teenage and low income status of the mothers have on their offspring. The first year of life, the most vulnerable period in life to aggressions of any kind, seems to be the most critical stage for the effects of such conditions to appear. Objective: Verify which factors or conditions could determine a higher morbidity risk in children under one year of age. Methodology: Transversal-type study, carried out between March 2001 and March 2002 at the Integrated Medical Care Center (Núcleo de Atenção Médica Integrada), Fortaleza University, and at the Albert Sabin Hospital for Children (Hospital Infantil Albert Sabin - HIAS). The study variables contemplate the mothers and children approaching behaviors, social, economics, demographic and biological aspects. Results: 296 mothers were studied, with ages ranging between 14-19 years, and their not older than one year children, all of them registered at the above mentioned healthcare services. The mothers’ average school-attending time was 6,5 years, and 8,1% of them performed a remunerated activity. There was no significant association between child disease and the mother’s literacy level (p>0,05). The family’s income was one minimum wage in 75,5% of the cases. An important number of mothers (65,2%) would have preferred to wait longer before getting pregnant, and 19,5% of them tried an abortion. There was no significant association between child disease and these variables. Of the mothers under 16, 17,7% newborn weight were equal or less than 2500g, as from the more than 16, 13,0% newborn weight was the same (p>0,05). Separately, youngest mothers procreated newborn weight lower than oldest mothers (p<0,05). Almost 60,0% of the women do take care of their children. The oldest take care more than the youngest (p<0,05) and 11 the single less than the married (p<0,05). Women that accept financial help take care more than that ones who do not accept (p<0,05). There was no significant association between child care and disease (p>0,05). The average age of the children was 3,5 months, and 99,2% of them had Child Card (Cartão da Criança). It was good the vaccination status. The average breast-feeding period was 117 days for exclusive breast-feeding, and 180 days for a mixed feeding. A statistically significant association was found between the breast-feeding period and the occurrence of child diseases (p<0,05). The most common pathologies were the IRAs (44,8%), skin affections (21,1%), and diarrhea (18,2%). The incidence of child morbidity was not influenced by the desire, or lack of desire, of the mother to get pregnant (p>0,05). The gestational age at birth, the newborn’s vitality and birth weight did not show to be significant parameters affecting child morbidity. Conclusion: The main factor for children’s sickness was the short period of breast-feeding. Recommendation: The results of the study suggests that teenage mothers should be oriented about how to manage child diseases, and be given information regarding the normal growth and development of their children as well to prevent new pregnancy / Introdução: A literatura é ampla no conhecimento das repercussões imediatas da maternidade na adolescência, tanto para as mulheres como para os filhos. Entretanto, ainda não estão muito claros, os efeitos, em médio e longo prazo, sobre as crianças, de uma maternidade, entre mães adolescentes de baixa renda. O primeiro ano de vida, período mais vulnerável aos agravos de qualquer natureza, parece ser a fase mais crítica para os efeitos desta condição. Objetivos: Verificar que fatores ou condições poderiam determinar maior risco de morbidade em crianças com menos de um ano, de mães adolescentes. Metodologia: Estudo transversal, desenvolvido entre março de 2001 e março de 2002, no Núcleo de Atenção Medica Integrada, UNIFOR e no Hospital Infantil Albert Sabin. As variáveis do estudo contemplam as mães e as crianças abordando aspectos comportamentais, sociais, econômicos, demográficos e biológicos. Resultados: Foram estudadas 296 mães com idades entre 14 e 19 anos e seus filhos menores de 12 meses, matriculados nos referidos serviços. A média de escolaridade das mães foi de 6,5 anos e 8,1% exerciam atividade trabalhista remunerada. Não houve associação significativa entre doença nas crianças e escolaridade da mãe (p>0,05). A renda familiar foi de 01SM, em 75,5% dos casos. Um número significativo de mães (65,2%) preferia ter esperado mais tempo para engravidar e 19,5% tentaram o aborto. Não houve associação significativa entre doença nas crianças e essas variáveis estudadas. Das mães com até 16 anos, 17,7% tiveram filhos com PN igual ou menor que 2500g e das maiores de 16, 13,0% também os tiveram (p>0,05). Analisadas isoladamente, mães mais jovens geraram filhos com peso menor que mães mais velhas, apesar de não ser baixo peso (p<0,05). Quase 60,0% das mães, cuidam sozinhas das crianças. As mais velhas (>16 anos) cuidam mais que as mais jovens (14-16 anos) (p<0,05) e as solteiras cuidam menos que as casadas 9 (p<0,05). As que recebem ajuda financeira cuidam mais sozinhas do que as que não a recebem (p<0,05). Não houve associação entre doença e cuidados infantis (p>0,05). A idade média das crianças foi de 3,5 meses e 99,2% tinham Cartão da Criança. Foi considerada boa a cobertura vacinal. A duração média do aleitamento exclusivo foi de 117 dias e 180 dias para alimentação mista. Vê-se associação estatisticamente significativa entre não mamar e adoecer (p<0,05). As doenças mais freqüentes foram as IRAs (44,8%), as afecções cutâneas (21,1%) e as diarréias (18,2%). O desejo ou não da mãe engravidar não influenciou na morbidade das crianças (p>0,05). O tempo gestacional, vitalidade e peso, ao nascer, não mostraram associação com doença nas crianças. Conclusão: O fator determinante para doença nas crianças foi o menor tempo de amamentação. Recomendação: Os resultados do estudo mostram que mães adolescentes devem receber orientações sobre o manejo de doenças da infância, crescimento e desenvolvimento normal das crianças, além de se intensificar a proposta de orientação continuada para prevenir a gestação.
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Análise das Internações Por Causas Externas em Crianças e Adolescentes no Estado do Espírito Santo.BERGAMI, C. M. C. 10 April 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-04-10 / Trata-se de um estudo descritivo sobre a morbidade por causas externas, com o
objetivo de descrever o perfil de internações por causas externas em crianças e
adolescentes (0 a 19 anos) no estado do Espírito Santo, no período de 1998 a 2005,
e identificar quais os municípios com maior índice de internação. Foi utilizado o
Banco de Dados do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de
Saúde, codificadas segundo a 10ª revisão da Classificação Internacional de
Doenças. As internações diminuíram em 10,3%, estando na 4ª colocação entre as
internações por todas as causas. Houve predomínio do sexo masculino (71,2%) e da
faixa etária entre 10 a 19 anos (57,6%). As causas mais freqüentes foram as quedas
(50,5%, 129,6/100.000 hab.), seguida dos acidentes de transporte (15,2%,
39,1/100.000 hab.), queimaduras (9,4%, 24,3/100.000 hab.) e intoxicações
acidentais (5,4%, 13,7/100.000 hab.). Em relação a faixa etária destacam-s as
quedas entre 10 a 14 anos (29,1%), os acidentes de transporte e as intoxicações
entre 15 a 19 anos (45,9% e 41,8%, respectivamente) e as queimaduras entre 1 a 4
anos (45,9%). A principal lesão encontrada foi o traumatismo, responsável por mais
de 70% das internações (170,8/100.000 hab.). Deste, a fratura de membros foi a
mais encontrada (53,4%). Quanto os acidentes de transporte, predominaram os
atropelamentos (54,3%). Líquidos, bebidas e óleos quentes (62,5%) foram as
principais causas de queimadura e o contato com animais e plantas venenosas
(68,3%) foi a principal causa de intoxicação acidental. O tempo médio de internação
foi de 5,7 dias sendo maior na fratura de pescoço, tórax e pelve (13,4 dias), seguido
das queimaduras (12,3 dias). A taxa de mortalidade hospitalar foi de 1,4%, sendo
maiores no quase-afogamento e submersão acidentais (4,0%), seqüelas de causas
externas (3,7%) e acidentes de trânsito (3,5%). O gasto médio das internações por
causas externas (R$ 487,29) superou o de outras causas (R$ 381,87) em 27,6%. A
queimadura foi a causa (R$ 1.015,91) e a lesão (R$ 1.033,08) com o maior gasto.
Quanto às internações segundo mês de ocorrência, não foram encontradas qualquer
tendência e sazonalidade no período estudado. O município da Serra foi o que gerou
o maior número de casos, mas foi Vitória que mais internou. O maior coeficiente de
morbidade foi encontrado em Afonso Cláudio (492,3/100.000 hab.), seguido por
Alegre (475,9/100.000 hab.) e Itapemirim (435,4/100.000 hab.). Alegre e Vila Velha
foram os municípios que mais aumentaram o número de casos (50,0%) e de
internações (136,9%), respectivamente. Os municípios que mais diminuíram a
incidência de internações foram Guaçuí (44,2%), Itapemirim (43,5%) e Santa Maria
de Jetibá (42,4%). Os maiores coeficientes de morbidade foram encontrados em
Marataízes para os acidentes de transporte, Alegre para as quedas, São Gabriel da
Palha para as queimaduras e Afonso Cláudio para as intoxicações acidentais. O
conhecimento das internações por causas externas se torna relevante para o
subsídio na preparação de políticas públicas de prevenção destes agravos, melhoria
no atendimento de resgate e remoção e a melhoria dos departamentos de
emergência e reestruturação dos serviços de saúde.
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Efeitos da Vacina da Influenza na Morbidade e Mortalidade do Idoso no Espírito Santo.ALMEIDA, S. G. 14 June 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-06-14 / Este estudo avalia os efeitos da vacina da influenza na morbidade e mortalidade do
idoso. Analisa uma amostra de pessoas com 65 anos e mais, que tenham registro de
internação hospitalar no Sistema Único da Saúde, e pessoas com 60 anos e mais, com
registro de óbitos, por doenças atribuíveis à influenza, no período de 1995 a 2003, no
estado do Espírito Santo. Campanhas de vacinação contra a influenza (gripe), para
toda a população maior de 60 anos acontecem anualmente desde 1999. Isto possibilita
avaliar como os idosos se comportam quanto a duas variáveis, morbidade e
mortalidade, antes e depois das campanhas de vacinação da influenza. No tratamento
estatístico utiliza o SPSS - versão 8.0 (1997). Conclui que os dados encontrados são
estatisticamente significativos para a morbidade (internação hospitalar), demonstrando
que a intervenção da vacina é significativa para esta variável. Para a variável
mortalidade, não encontrou diferença significativa nos dados pós-vacinal comparado ao
pré-vacinal, necessitando de mais esclarecimentos.
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Tipo de aleitamento e morbidade / Not availableSonia Buongermino de Souza 20 June 1988 (has links)
O presente trabalho tem por objetivo verificar a possível associação entre tipo de aleitamento (materno, misto ou artificial) e a ocorrência de queixas, sinais e sintomas relatados pela mãe ou responsável, em crianças de 0-3 meses de idade, matriculadas no Centro de Saúde Geraldo de Paula Souza da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. Foram acompanhadas 77 crianças no período. O levantamento dos eventos ocorridos com as crianças foi feito mediante o acompanhamento diário das mesmas, pela mãe ou responsável e os dados familiares foram coletados no prontuário da família no Centro de Saúde. Para a análise dos dados foram definidos três grupos de crianças: com aleitamento materno, com aleitamento misto e com aleitamento artificial. Calculou-se, para cada evento ocorrido com a criança, o número médio e a duração em dias dos episódios e ainda a proporção da duração em dias dos episódios em relação ao total de dias de exposição. Calculou-se também, a proporção de crianças ainda sem episódios segundo tempo de seguimento, utilizando-se para tanto a técnica de tábua de sobrevivência para dados censurados. Foram feitos testes X2 e análise de variância para a comparação dos três grupos. Os resultados dos testes estatísticos mostraram que as diferenças encontradas nos três grupos estudados não são significantes. Conclui-se, portanto, que na população estudada não existe associação entre tipo de aleitamento e ocorrência de queixas, sinais e sintomas, relatadas pela mãe ou responsável. / The objective of this research is to study a possible association between kind of feeding (breast feeding, mixt feeding and artificial feeding), and the occurence of complaints, signals and symptons informed by mother or responsible, in infants aged 0-3 months, registered in the Health Center of the School of Public Health of the University of Sao Paulo. Seventy seven infants were followed in the period. The information about the events occurred with each child was registered daily by their mothers or responsibles; the information about family were retrieved directly from the medical records in the Health Center. For data analysis, three groups of infants were defined: with breast feeding, with artificial feeding and with mixt feeding. The mean number the mean duration of episodes for each event and the proportion of duration of episodes by the total exposition were calculated. Also, the proportion of infants yet without episodes were calculated by time of follow up, using the method of life table for censored observation. Chi square and analysis of variance were made for comparison between the three groups. Results showed that the diferences between the groups were not significant. It was concluded that in the studied population association was not found between kind of feeding and the occurrence of complaints, signals and symptons informed by mother or responsible.
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Morbidade Neonatal Near Miss em Hospitais Terciários da Cidade do Recife - PEBRASIL, Danyelle Rodrigues Pinheiro de Araújo 27 February 2015 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2015-05-25T15:23:29Z
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Previous issue date: 2015-02-27 / A morbidade neonatal near miss tem sido proposta para ser utilizada como uma ferramenta
de avaliação da qualidade do atendimento neonatal. O presente estudo objetivou caracterizar
a morbidade neonatal near miss em hospitais terciários, na cidade do Recife/PE, no ano de
2012. Trata-se de um estudo descritivo e transversal, incluindo os casos de near miss neonatal
identificados a partir do linkage determinístico entre os bancos de dados SIM e Sinasc. Foi
realizada uma análise do número de casos segundo critério de risco e tipo de serviço de
saúde. As variáveis biológicas, de nascimento e do óbito das crianças utilizados neste estudo,
assim como as variáveis referentes às características maternas foram apresentadas em
freqüências absolutas e relativas, segundo tipo de serviço de saúde. Os indicadores de near
miss foram calculados por tipo de serviço e por hospital. Dos 2098 casos de morbidade
neonatal near miss estudados, a maioria se concentrou no segmento público e houve diferença
estatisticamente significante entre os segmentos para as variáveis, idade materna, tipo de
gravidez, consultas de pré- natal, paridade e tipo de parto. Variações significativas entre os
indicadores de near miss neonatal foram observadas, independente da prevalência de casos
graves nos hospitais em estudo. Neste contexto, o conceito de near miss neonatal e seus
indicadores constituem-se uma ferramenta preliminar e adicional para sinalizar quais os
serviços necessitam de avaliações aprofundadas e investimentos para prevencão do óbito
neonatal.
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Morbidade materna grave em uma maternidade de referencia municipalLuz, Adriana Gomes, 1968- 08 February 2007 (has links)
Orientador: Eliana Martorano Amaral / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-09T01:54:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2007 / Resumo: Objetivo: Rever a literatura sobre prevalência, definições e experiências de
utilização de auditorias para morbidade materna grave e morbidade extremamente
grave, e descrever prevalência e identificar fatores que diferenciam este último grupo das outras morbidades graves em uma maternidade de referência de um grande centro urbano. Métodos: Foi elaborado um artigo de revisão sobre morbidade materna grave. Também foi realizado um estudo de corte transversal entre mulheres internadas no HMCP-PUC-Campinas durante o período gravídico-puerperal. Os dados foram coletados dos prontuários médicos, em período de 10 meses. Identificaram-se os casos de morbidade materna grave pelos critérios de
Waterstone. Um subgrupo de morbidade materna extremamente grave, com
falência orgânica e demandas especiais para manejo, foi identificado utilizandose
critérios de Mantel. Os casos de severidade extrema e os outros casos de
morbidade grave foram comparados quanto às suas condições clínicas e fatores
associados, utilizando-se razão de prevalência e seu respectivo intervalo de
confiança a 95%. Resultados: Na revisão bibliográfica, observou-se prevalência
de morbidade materna grave variando de 0,4% até 12%, de acordo com os
critérios definidores. Também se verificou a dificuldade em apenas utilizar os critérios de Mantel que identificam os casos extremamente graves ou near miss
porque estes excluem quadros clínicos graves e comuns, como os associados a
síndromes hipertensivas. Constatou-se o interesse crescente no uso da morbidade, particularmente no extremo da gravidade, em auditorias clínicas visando qualificar a assistência. No estudo realizado, foram encontrados 99 casos de outras morbidade grave (44,9/1000 partos) e 15 de morbidade materna extremamente grave (6,8/1000 partos) em 2.207 nascimentos. Não houve diferença entre os dois grupos com relação à idade materna, paridade, idade gestacional no parto, estado marital e local de moradia. Os casos de morbidade extremamente grave (near miss) foram identificados predominantemente por internação em UTI e hemorragia, mas nos outros casos predominou hipertensão, seguida por hemorragia.
Conclusão: Apesar da ausência de consenso sobre definições operacionais, parece viável e promissor utilizar o potencial dos eventos de morbidade materna grave na qualificação da assistência obstétrica. A prevalência dos casos de extrema gravidade e outros casos de morbidade grave não diferiu da literatura, sendo o último grupo quase sete vezes mais freqüente que o primeiro na maternidade de referência municipal de um grande centro urbano. Exceto a condição clínica de base, com hemorragia predominando nos casos extremos e hipertensão nos outros, não houve diferenças em potenciais fatores de risco para ocorrência de situações mais severas / Abstract: Objectives: to review the literature regarding prevalence, definitions of near miss, and previous experiences on auditing severe maternal morbidity and near miss
events; also to describe prevalence and identify risk factors for near miss at a
reference municipal maternity from an urban area. Methods: We prepared a
literature review on severe maternal morbidity. A cross-sectional study was
conducted at the HMCP-PUC-Campinas, among women admitted during pregnancy and post-partum. Cases on severe maternal morbidity by Waterstone criteria were identified, at admission from logbooks and ward rounds, and data was retrospectively after discharge during a 10-months period. A sub-group of extreme severe morbidity, with organ failure and requiring special interventions, including intensive care unit admission (Mantel criteria), was also identified. Near miss cases and other severe morbidity cases were compared for clinical conditions and demographic risk factors, including prevalence ratio and its 95% confidence interval. Results: From the literature review, the prevalence ranged from 0.4 to 12%, according to the defining criteria. It was also observed the difficulties utilizing the most used operational definition for near miss, by Mantel criteria, which excludes common clinical conditions during pregnancy or post-partum as hypertensive disorders. It was evident the growing interest in using these events for auditing with the purpose of qualifying care. In the study conducted, 99 cases of other severe maternal morbidity (44.9/1000 births) and 15 cases of extremely severe cases or near miss (6.8/1000 births) were identified among 2,207 births. Both groups were similar regarding maternal age, parity, gestational age at birth, marital status and home place. Hypertension and hemorrhage were the predominant clinical complications for other severe morbidity, while near miss was related to ICU admission and hemorrhage.
Conclusions: Regardless the absence of consensus on operational definitions, it is feasible and promising to use the great potential of extreme cases of severe morbidity to qualify obstetrical care. The prevalence of the cases of extreme
morbidity and other cases of severe maternal morbidity didn't differ of the literature,
being the last group almost 7 times more frequent than the first in this reference
municipal maternity from a great urban center. Except the underlying clinical
condition, with hemorrhage prevailing in the extreme cases and hypertension in
the other ones, there were no differences in potentials risk factors for occurrence
of more severe situations / Mestrado / Tocoginecologia / Mestre em Tocoginecologia
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Perfil epidemiológico do uso de medicamentos em estudo de base populacional em Campinas/SP / Epidemiologic profile of the use of drugs in baseline populationCosta, Karen Sarmento, 1983- 15 August 2018 (has links)
Orientadores: Marilisa Berti de Azevedo Barros, Priscila Maria Stoless Bergamo Francisco / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-15T23:33:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2010 / Resumo: Os medicamentos tem sido considerados instrumentos terapêuticos fundamentais que produzem curas, prolongam a vida e retardam o surgimento de complicações associadas a doenças, sendo responsáveis por parte significativa da melhoria da qualidade e expectativa de vida da população. São vários os fatores que influenciam o uso de medicamentos, entre eles se destacam os aspectos demográficos, sócio-econômicos e culturais da população e as políticas governamentais para o setor e o mercado farmacêutico. Analisar o padrão de utilização e os fatores associados a esse uso justifica-se devido ao crescente consumo dos medicamentos e o alto investimento do Estado com a Política de Assistência Farmacêutica no país. Os inquéritos de saúde são instrumentos importantes para obter informações relativas a utilização de medicamentos pelos diferentes segmentos sociais da população. O objetivo do presente estudo e analisar a prevalência da utilização de medicamentos segundo variáveis demográficas, sócio-econômicas e de comportamentos relacionadas a saúde da população, identificando os fatores associados ao uso. Trata-se de um estudo transversal, cujos dados foram obtidos do inquérito ISA-SP. A população de estudo e residente da área urbana de Campinas, com idade igual ou superior a 18 anos. A amostragem foi realizada em múltiplos estágios, estratificada e por conglomerados. O período recordatorio do uso de medicamentos foi os 3 dias anteriores a realização da entrevista. Utilizou-se a classificação ATC para a codificação dos medicamentos. As estimativas de prevalência e as analises de regressão consideraram as ponderações relativas ao desenho amostral, utilizando o software STATA 8.0. Utilizou-se o teste qui-quadrado para verificar a associação estatística entre a variável dependente e as variáveis independentes. Foram estimadas razoes de prevalência ajustadas por sexo e idade e respectivos IC 95% utilizando regressão múltipla de Poisson. Foi desenvolvido um modelo hierárquico de regressão múltipla de Poisson para ajuste de variáveis de confundimento. A prevalência global do uso de medicamentos foi de 48,5%. Observou-se que mulheres referiram maior consumo de medicamentos que os homens e que a media de medicamentos aumentou com a idade em ambos os sexos. Apos ajuste por idade e sexo, observa-se que as variáveis religião, renda, numero de doenças crônicas, presença de morbidade nos últimos 15 dias e transtorno mental comum permaneceram significativamente associadas ao uso de medicamentos. No modelo hierarquizado final verificou-se consumo significativamente maior de medicamentos nas pessoas no sexo feminino, nas idades de 40 anos ou mais, renda familiar superior a 4 salários mínimos, religião evangélica, morbidade referida nos últimos 15 dias e apresentando doenças crônicas (uma a duas, três ou mais). Os medicamentos mais consumidos foram os que atuam no sistema cardiovascular, sistema nervoso e fitoterápicos. O perfil de utilização de medicamentos em Campinas encontra-se dentro dos parâmetros observados em outros estudos. Os resultados podem subsidiar ações da Política de Assistência Farmacêutica, visando a ampliação do acesso e a promoção do uso racional de medicamentos. / Abstract: The drugs have been considered key therapeutic tools that produce healing, prolong life and delay the onset of complications associated with diseases, accounting for a significant part of improving the quality and life expectancy of the population. There are several factors influencing the use of drugs, among them stand out the demographic, socioeconomic and cultural population and government policies for the sector and the pharmaceutical market. To analyze the pattern of use and factors associated with such use is justified due to the increasing consumption of drugs and the high investment from the State Pharmaceutical Assistance Policy in the country. Health surveys are important tools for information concerning the use of drugs by different social segments of the population. The aim of this study is to analyze the prevalence of use of medicines according to demographic, socioeconomic and health-related behaviors of the population, identifying the factors associated with use. This is a cross-sectional study with data obtained from the survey ISA-SP. The study population is resident in the urban area of Campinas, aged over 18 years. Sampling was performed in multiple stages, stratified by conglomerates. The recall period of drug use was the three days prior to the interview. We used the ATC classification for the coding of medicines. The prevalence estimates and regression analysis considered the weights from the sample design, using STATA 8.0. We used the chi-square test to verify the statistical association between the dependent and independent variables. We estimated adjusted prevalence ratios by sex and age and their respective 95% using Poisson multiple regression. We developed a hierarchical model of Poisson multiple regression to adjust for confounders. The overall prevalence of drug use was 48.5%. It was observed that women reported higher consumption of drugs than men and that the mean number of medications increased with age in both sexes. After adjusting for age and sex, it is observed that the variables of religion, income, number of chronic diseases, presence of morbidity in the last 15 days and common mental disorder remained significantly associated with drug use. In the final hierarchical model was found significantly higher consumption of medicines in people in females, ages 40 years or more family income than 4 minimum wages, evangelical religion, reported morbidity in the last 15 days and presenting chronic diseases (one two, three or more). Most frequently consumed drugs were acting on the cardiovascular system, nervous system and herbal medicines. The profile of drug utilization in Campinas is within the parameters observed in other studies. The results can support the actions of Pharmaceutical Policy, aimed at expanding access and promoting rational drug use. / Mestrado / Epidemiologia / Mestre em Saude Coletiva
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Vinte anos de suplementação de vitamina A no Ceará : estudo da cobertura, do efeito na morbidade infantil e dos aspectos políticos, nutricionais e socioeconômicos associados / Twenty years of supplementation of vitamin A in Ceará : study of coverage, the effect on infant morbidity and the political aspects, nutritional and socioeconomic factors associatedRocha, Hermano Alexandre Lima January 2012 (has links)
ROCHA, Hermano Alexandre Lima. Vinte anos de suplementação de vitamina A no Ceará : estudo da cobertura, do efeito na morbidade infantil e dos aspectos políticos, nutricionais e socioeconômicos associados. 2012. 87 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2012. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-12-17T14:15:29Z
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Previous issue date: 2012 / Estima-se que a carência de vitamina A atinja atualmente 250 milhões de pré-escolares. Destas, de 250.000 a 500.000 se tornam irreversivelmente cegas, e metade desse número evolui para o óbito nos primeiros 12 meses seguintes, após a perda da visão. A defici-ência de vitamina A ainda é a principal causa de cegueira infantil no mundo. Os efeitos mais divulgados da suplementação de vitamina A são a redução da gravidade de episódios de diar-reia e de infecções de vias aéreas superiores. A redução da mortalidade total em crianças atra-vés da suplementação é identificada em grupos populacionais de extrema pobreza e com alta prevalência de diarreia. A suplementação periódica de vitamina A em crianças é o método recomendado pela Organização Mundial de Saúde para a correção desta deficiência nutricio-nal, e a suplementação com altas doses é efetiva, suprindo a carência por vários meses. Neste trabalho, objetiva-se observar a prevalência da suplementação de vitamina A em cinco perío-dos distintos, entre 1987 e 2007, medindo o impacto que esta suplementação causa na morbi-dade, e, através da série histórica, observar a importância dos programas de suplementação nos níveis de vitamina A populacionais, bem como os fatores socioeconômicos e biológicos que levaram a esta suplementação em cada período e nível nutricional. Os estudos utilizados como base foram do tipo transversal de base populacional, com abrangência estadual, estu-dando uma amostra representativa da população de crianças pré-escolares do Ceará, de cerca de duas mil crianças em cada ano. O estado do Ceará se caracteriza como um dos mais pobres do país. Fez-se análise inicialmente descritiva, seguida por análise bivariada e multivariada. Ao se analisar a prevalência de suplementação no estado do Ceará nos períodos estudados, pode-se observar uma tendência de aumento na distribuição das megadoses, variando de 9,6% a 65,8% de cobertura, porém com flutuações devido a mudanças na política de distribuição de vitamina A. Pode-se observar também que o impacto da suplementação na redução das mor-bidades tem se tornado cada vez menor. Além disso, observa-se que a suplementação pode estar associada com maior frequência de morbidades, mesmo quando esta é corrigida para a alimentação rica em vitamina A (RC 1,8, IC95% [1,204-2,956]). Viu-se que os fatores mais impactantes na adesão a suplementação são os associados a cuidados em saúde e os socioeco-nômicos (RC 1,7, IC95% [1,416-2,274]). Verificou-se diminuição da inequidade na cobertura de vitamina A. Conclui-se que os programas políticos são essenciais para a cobertura, que os cuidados em saúde são os fatores de maior importância para a frequência da suplementação, e que esta tem benefício controverso na redução de morbidade.
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Análise de acurácia de diferentes escores de morbimortalidade para pretermos abaixo de 1000gGenu, Daniel Hilário Santos January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / INTRODUÇÃO: Atualmente, cada vez maior é o interesse por indicadores para a
avaliação de risco de óbito de RNs, principalmente em prematuros. Entretanto,
escores como CRIB, CRIB II e SNAPPE II, e outros marcadores como a
Troponina Cardíaca ainda não podem ser considerados como bons preditores
para essa população.
OBJETIVO: Determinar a acurácia de diferentes escores (CRIB, CRIB II e
SNAPPE II) e da Troponina Cardíaca como marcadores de mortalidade e
sobrevida com sequelas em RNs com peso de nascimento menor de 1000g.
MATERIAL E MÉTODOS: Foram incluídos no estudo todos os RNs com peso de
nascimento inferior a 1000g nascidos e admitidos na UTIN da Clínica Perinatal de
Laranjeiras e do Instituto Fernandes Figueira/FIOCRUZ, no período maio de 2006
a maio de 2011. Foi realizada uma coleta de dados retrospectiva dos dados da
gestação, do parto e do nascimento, e da internação até a Alta ou Óbito. Foram
realizados testes estatísticos para diferenças de médias (teste t de Student) e de
proporções (Qui-quadrado), medidas das áreas abaixo das Curvas ROC (Az) dos
escores e Análise de Regressão Logística.
RESULTADOS: Os escores CRIB, CRIB II e SNAPPE II são bons preditores de
mortalidade em menores de 1000g (Az 0,815; 0,835; 0,834 p-valor<0,001).
Contudo, apenas os escores CRIB II e SNAPPE II são bons preditores de
sobrevida sem sequelas (Az 0,709 e 0,737 p-valor<0,001). A Troponina Cardíaca
positiva aumenta em três vezes o risco de óbito neonatal (OR: 3,15 p-valor: 0,017)
e apresentou associação com acidose metabólica (OR: 2,88 p-valor: 0,02),
APGAR 5º minuto menor que 7 (OR: 10,06 p-valor: 0,01), PCA (OR: 4,23 p-valor:
0,005) e HIC Graus III e IV (OR: 4,56 p-valor: 0,034). No Modelo de Regressão
Logística, observou-se que Sepse Neonatal comprovada (OR: 11,96 p-valor:
0,008), Enterocolite Necrosante (OR: 14,07 p-valor: 0,006) e Hemorragia
Intracraniana (OR: 7,95 p-valor: 0,003) aumentam a chance de o RN evoluir ao
óbito. Observou-se também que os RNs pequenos para a idade gestacional (OR:
12,35 p-valor: 0,036), do sexo masculino (OR: 8,19 p-valor: 0,005) ou que
necessitaram de mais que duas doses de Surfactante exógeno (OR: 8,73 p-valor:
0,012) tiveram mais chance de sobreviver com sequelas. Na Análise de
Regressão Logística, apenas o SNAPPE II apresentou associação com os
desfechos estudados.
CONCLUSÃO: Os escores CRIB, CRIB II e SNAPPE II são bons preditores de
mortalidade, e CRIB II e SNAPPE II também se revelaram bons preditores de
sobrevida com sequelas. Após a Análise de Regressão Logística, apenas o
SNAPPE II demonstrou ter associação com ambos desfechos, sendo considerado
o melhor marcador de mortalidade e sobrevida com sequelas para a população de
RNs com peso de nascimento menor de 1000g. / BACKGROUND: Currently, there is an increasing interest in identify indicators for
assessing risk of death in newborns, especially premature infants. Despite known
scores as CRIB, CRIB II and SNAPPE II, and anothers as cardiac troponin, none
of them are considered as good preditors for this population.
OBJECTIVE: To determine the accuracy of different scores (CRIB, CRIB
SNAPPE II and II) and cardiac troponin as markers of mortality and survival with
sequelae in newborns with birth weight under 1000g.
MATERIALS AND METHODS: The study included all newborns with birth weight
less than 1000g born and admitted to the NICU Perinatal Laranjeiras Clinic and
the Fernandes Figueira Institute / FIOCRUZ in the period May 2006 to May 2011.
We performed a retrospective data collection of the data of pregnancy, labor and
birth, and hospitalization until discharge or death. Statistical tests were performed
for differences in means (t-test), and proportions (chi-square test), measuring of
area under the ROC curve (AUC) of scores and logistic regression analysis.
RESULTS: Scores CRIB, CRIB II and SNAPPE II are good predictors of mortality
in newborns under birth weight under 1000g (AUC 0,815 and 0,835 and 0,834 pvalor<
0,001). However, only the scores SNAPPE II and CRIB II were good
performances as predictors of survival with sequelae in our samples (AUC 0,709
and 0,737 p-valor<0,001). Cardiac Troponin positive increases at three times the
risk of neonatal death (OR: 3,15 p-valor: 0,017) and was associated with metabolic
acidosis (OR: 2,88 p-valor: 0,02), five-minute Apgar score of less than 7 (OR:
10,06 p-valor: 0,01), PDA (OR: 4,23 p-valor: 0,005) and HIC Grades III and IV
(OR: 4,56 p-valor: 0,034). In the Logistic Regression Model, it was observed that
proven neonatal sepsis (OR = 11.96 p-value: 0.008), necrotizing enterocolitis (OR
= 14.07 p-value: 0.006) and intracranial hemorrhage (OR: 7.95 p -value: 0.003)
increases the chance of an infant death evolve. It was also observed that the
newborns small for gestational age (OR = 12.35 p-value: 0.036), male (OR: 8.19
p-value: 0.005) or who required more than two doses of surfactant exogenous
(OR: 8.73 p-value: 0.012) were more likely to survive with sequelae. After logistic
regression analysis, only SNAPPE II was associated with the outcomes studied.
CONCLUSION: The scores CRIB, CRIB II and II SNAPPE are good predictors of
mortality, and CRIB II and II SNAPPE also proved good predictors of survival with
sequelae. After logistic regression analysis, only the SNAPPE II demonstrated
good association with both outcomes being considered the best marker of
mortality and survival with consequences for the population of newborns with birth
weight under 1000g.
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Variabilidade genética de receptores plaquetários e componentes do inflamossoma: contribuição para a morbidade induzida por Plasmodium vivaxSantos, Marina Lima Silva January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisa René Rachou / Plasmodium vivax tem sido reconhecido por sua capacidade de causar malária grave, o
que torna prioritário os estudos acerca dos mecanismos patogênicos associados a essa espécie.
Dado o caráter inflamatório exibido pela malária vivax, faz-se relevante estudar os fatores genéticos do hospedeiro vertebrado que podem influenciar o curso da doença. Nesse sentido, o presente trabalho investigou a influência da variabilidade genética de componentes plaquetários e do inflamossoma sobre a morbidade na infecção por P. vivax. Mais especificamente, a primeira hipótese avaliada foi a de que alterações clínicas e hematológicas
na malária vivax estão envolvidas com polimorfismos em genes de receptores plaquetários, relacionados ao aumento da adesão e/ou agregação das plaquetas: integrina α2 (C807T), integrina β3 (T1565C) e glicoproteína GPIbα (T-5C). A partir do estudo de aproximadamente 200 indivíduos sintomáticos infectados por P. vivax, foi possível confirmar que os polimorfismos do receptor para colágeno (α2) e do receptor para fator de von Willebrand (GPIbα) estão associados a duas das complicações mais frequentes na malária: trombocitopenia grave e anemia. A segunda hipótese investigada foi a de que polimorfismos em genes de componentes do inflamossoma – plataforma molecular capaz de desencadear a produção de citocinas inflamatórias – estão associados à morbidade em pacientes infectados por P. vivax. Nossos achados confirmaram essa hipótese e sugeriram que polimorfismos nos
genes de NLRP1, NLRP3 e CARD8 podem contribuir para as alterações clínicas e
hematológicas observadas nos indivíduos estudados. Em conjunto, os dados aqui apresentados constituem a primeira demonstração de que a variabilidade genética de receptores plaquetários e componentes do inflamossoma pode influenciar na patogenia da malária causada por P. vivax. Estudos futuros visando esclarecer o papel da cascata de coagulação inflamação na morbidade dessa doença fazem-se necessários. / Plasmodium vivax is increasingly recognized as an important cause of severe malaria,
making studies on the mechanisms involved on its pathogenesis of high priority. Given the
marked inflammatory status of P. vivax infection, it seems to be relevant to investigate host genetic polymorphisms that might influence the course of disease. In this context, the present study investigated whether genetic variability in platelets and inflammasome components would contribute to vivax malaria morbidity. More specifically, the first hypothesis investigated was that susceptibility to P. vivax disease could be associated with polymorphisms in relevant platelet membrane glycoproteins that result in gain of function: integrin α2 (C807T), integrin β3 (T1565C) and GPIbα (T-5C). By studying about 200 symptomatic patients, we confirmed that polymorphisms associated with collagen (α2), and von Willebrand factor (GPIbα) receptors were associated with two of the most common P. vivax complications: severe thrombocytopenia and anemia. The second hypothesis investigated was that polymorphisms in inflammasome genes – molecular platforms capable of promoting pro-inflammatory cytokines production – could be associated with P. vivax
disease. Our findings confirmed this hypothesis and suggested that genetic variability in NLRP1, NLRP3 and CARD8 would partially explain the differences in hematological and clinical profiles of P. vivax patients. All together, this study represents the first demonstration that genetic variability in platelet receptors and inflammasome components might contribute
to P. vivax pathogenesis, and it opens new possibilities to investigate the crosstalk between coagulation and inflammation on malaria morbidity.
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