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Avaliações sedativa e analgésica da morfina em teiús (Salvator merianae) / Sedative and analgesic evaluations of morphine in tegus (Salvator merianae)Leal, William Petroni 18 September 2015 (has links)
O presente estudo objetivou avaliar a sedação e analgesia promovida pela morfina em teiús (Salvator merianae). Foram utilizados oito animais jovens, de ambos os sexos, pesando entre 300 e 1800gr, os quais foram submetidos a três tratamentos, a saber: G5 - 5mg/kg de morfina via intramuscular (IM); G10 - 10mg/kg de morfina IM e G0 - o qual recebeu 0,5mL de NaCl 0,9% IM. O presente estudo foi dividido em duas etapas. A primeira etapa avaliou a sedação promovida pela morfina através da avaliação da atividade locomotora e através dos parâmetros comportamentais. A segunda etapa consistiu na avaliação da analgesia promovida pela morfina frente a um desafio de estímulo térmico. Em ambas as etapas, os animais foram avaliados antes do tratamento (basal) e em 0,5, 1, 2, 3, 4, 6, 12 e 24 horas após o tratamento e os avaliadores desconheciam os tratamentos. As diferenças foram consideradas significantes quando P < 0,05. A temperatura corpórea foi avaliada durante a realização das duas etapas, e em ambas, a temperatura se manteve constante em todos os grupos em relação ao basal, com exceção do momento 12 horas. Na comparação entre grupos, G5 e G10 diferiram de G0 nos momentos 4 e 6 horas durante a primeira etapa e não apresentaram diferenças em relação a G0 durante a segunda etapa. Na avaliação da atividade locomotora, G0 manteve-se constante em todos os momentos em relação ao basal, exceto no momento 12 horas, G5 se mostrou diferente do basal nos momentos 0,5, 4 e 12h e G10 entre os momentos 0,5 hora e 12 horas. Na comparação entre grupos, G5 foi menor que G0 e igual a G10 nos momentos 0,5, 3 e 4horas, porem foi maior que G10 e igual a G0 nos momentos 1,2 e 6h. A avaliação dos parâmetros comportamentais evidenciou diferença entre G5 e o basal nos momentos 2 e 4 horas e em G10 nos momentos 3 e 6 horas, na comparação entre grupos, G5 foi diferente de G0 nos momentos 2 e 4h, e G10 e G0 diferiram entre 1 e 6 horas. G5 e G10 foram iguais entre si em todos os momentos, com exceção do momento 6 horas. A avaliação da analgesia mostrou G0 igual ao basal em todos os momentos de avaliação, exceto em 12 horas após o tratamento, já G5 e G10 demonstraram maior tolerância ao estímulo térmico nos momentos 0,5, 1 e 12h e nos momentos 2, 3, 4, 6 e 12 horas, respectivamente. A comparação entre grupos demonstrou um maior tempo para a retirada do membro, G5 foi maior que G0 nos momentos 0,5, 1 e 4 horas e G10 a partir de 1 hora até 12 horas após o tratamento. A morfina promove redução da atividade locomotora, aumento na pontuação dos parâmetros comportamentais e aumento do tempo de retirada do membro de forma dose-dependente, sugerindo uma ação sedativa e analgésica em teiús. / This study aimed evaluate the sedation and analgesia provided by morphine in tegus (Salvator merianae). Eight young animals were used, of both sexes, weighing between 300 and 1800gr, which underwent three treatments: G5 - 5 mg / kg of morphine intramuscularly (IM); G10 - 10 mg / kg IM and G0 morphine - which received 0.5 ml of 0.9% NaCl (IM). The study was divided into two stages. The first step sedation assessed by morphine promoted by evaluating locomotor activity and through behavioral parameters. The second step was to assess the analgesia provided by morphine facing a challenge of thermal stimulus. In both phases, animals were assessed before treatment (baseline) and 0.5, 1, 2, 3, 4, 6, 12 and 24 hours after treatment and blinded to the treatments. The body temperature was evaluated during the course of the two stages, and both the temperature remained constant in all groups compared to baseline, except the moment 12 hours. In the comparison between groups, G5 and G10 differed G0 in moments 4 and 6 hours during the first stage and showed no differences from G0 during the second stage. In the assessment of locomotor activity, G0 remained constant at all times over the baseline, except at 12 hours, G5 showed different from baseline at times 0.5, 4 and 12 hours and G10 times between 0.5 hours and 12 hours. In the comparison between groups, G5 was lower than G0 and the same of G10 at times 0.5, 3 and 4 hours, however was higher than G10 and the same as G0 in times 1.2 and 6 hours. The behavioral parameters showed difference between G5 and baseline at times 2 and 4 hours and G10 and baseline at times 3 and 6 hours, in comparison between groups G5 and G10 were different in at 2 and 4 hours, and G10 and G0 were different at 1 to 6 hours. G5 and G10 were the same at all times, except at 6 hours after treatment. The evaluation of analgesia showed G0 equal to baseline at all times except at 12 hours after treatment, as G5 and G10 showed increased tolerance to thermal stimulus at times 0.5, 1 and 12h and at times 2, 3, 4, 6 and 12 hours, respectively. Comparison between groups showed a longer time for the withdrawal hind limb, G5 is greater than G0 at times 0.5, 1 and 4 hours and G10 from 1 hour to 12 hours after treatment. Morphine causes a reduction of locomotor activity, increased score of behavioral parameters and increased time of withdrawal hind limb in a dose-dependent manner, suggesting a sedative and analgesic action in tegus.
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Avaliação do emprego epidural de morfina ou morfina-fentanil, associados à lidocaína, em cães / Evaluation of the use of epidural morphine or morphine-fentanyl, associates to lidocaine, in dogsCótes, Lourenço Candido 28 January 2011 (has links)
Os opióides de curta duração e de alta potencia analgésica, como o fentanil, embora amplamente utilizados em cães, ainda são pouco empregados pela via epidural nesta espécie. O presente estudo teve como objetivo avaliar a associação do anestésico local lidocaína à morfina ou à combinação morfina-fentanil, pela via epidural. Foram analisados os efeitos cardiovasculares, respiratórios bem como a analgesia pós-operatória, em cães submetidos a cirurgia de joelho. Para tanto, 24 animais da espécie canina foram aleatoriamente divididos em 2 grupos. Todos os animais receberam acepromazina (0,05 mg/kg), foram induzidos com propofol (5 mg/kg) e mantidos em anestesia inalatória. Os animais do GRUPO I foram tratados com lidocaína (5mg/kg) associada a morfina (0,1mg/kg) e os animais do GRUPO II receberam, pela via epidural, a combinação lidocaína-morfina-fentanil, sendo este último na dose de 2µ/kg. Parâmetros como frequência cardíaca, respiratória, pressão arterial (sistólica, média e diastólica) foram mensurados, bem como pH e gases sanguíneos. Para a avaliação da analgesia foram utilizadas a escala Analógica-visual (EAV), a escala proposta por Lascelles, 1994 e a termoalgimetria. Amostras de sangue foram coletadas para posterior dosagem de cortisol e Interleucina-06. O período de avaliação imediata foi de 06 horas após a cirurgia, sendo os animais reavaliados no período de 24 horas após o procedimento. No tocante aos parâmetros cardiorrespiratórios os grupos se comportaram de maneira muito semelhante. Entretanto, pode-se observar que os animais tratados com a combinação lidocaína-fentanil-morfina apresentaram menor escore de dor quando avaliados pelas escalas do estudo no período pós-operatório. De fato verificou-se diferença significativa nos escores da EAV (p <0,05) nos tempos T180 e T360; na escala de Lascelles obteve-se diferença estatística nos tempos T180, T360 e T24h e na termoalgimetria houve diferença estatística nos tempos T180, T360 e T24h. A analgesia de resgate foi necessária em 3 animais do Grupo II, enquanto no Grupo I a necessidade desta medicação foi observada em 6 animais. Pode-se concluir, com os resultados obtidos, que a associação do fentanil no protocolo de anestesia epidural, promoveu adequada analgesia perioperatória, além de produzir um efeito sinérgico-residual, o que melhorou a analgesia pós-operatória, diminuindo a necessidade de analgesia de resgate. / Short duration opioids and high potency analgesics such as fentanyl, although widely used in dogs are seldom used for epidural anesthesia in this species. This study aimed to evaluate the association of lidocaine with morphine or morphine-fentanyl combination, epidurally. 24 dogs were randomly divided into two groups. All animals received acepromazine intramuscularlly (0.05 mg / kg), were induced with propofol (5 mg / kg) and maintained under inhalation anesthesia. The animals in group I were treated with lidocaine (5 mg / kg) combined with morphine (0.1 mg / kg) epidurally and the animals of group II received epidurally, the combination lidocaine-morphine-fentanyl, the latter at the dose of 2µ/kg. Parameters such as heart and respiratory rate, blood pressure (systolic, mean and diastolic), blood gases and pH were measured. For the assessment of analgesia were used visual-analogue scale (VAS), the scale proposed by Lascelles and thermoalgimetry. Blood samples were collected for later determination of cortisol and interleukin-06. The evaluation period was 06 hours after surgery, the animals were re-evaluated within 24 hours after the procedure. Except the cardiorespiratory parameters, the groups were similarly. However, was observed that animals treated with the combination lidocaine-fentanyl-morphine had lower pain scores in the postoperative period. In fact there were significant differences in VAS scores (p <0.05) at times T180 and T360; in Lascelles scores at times T180, T360 and T24h and there were no statistical diferences in thermoalgimetry at times T180, T360 and T24h. The rescue analgesia was required in three animals in Group II, and six animals in Group I. It can be concluded that the combination of fentanyl in epidural anesthesia protocol, promoted adequate perioperative analgesia, producing synergistic and residual effects, which improved postoperative analgesia.
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Efeitos da instilação de morfina na inflamação ocular induzida experimentalmente em coelhos /Ortencio, Kethye Priscila. January 2013 (has links)
Orientador: José Luiz Laus / Banca: Paola Castro Moraes / Banca: Alexandre Pinto Ribeiro / Resumo: Avaliou-se o efeito da instilação local de morfina 1% sobre a expressão do fator de necrose tumoral alfa (TNF-alfa), da interleucina-1 beta (IL-1beta), da prostaglandina E2 (PGE2) e da mieloperoxidase (MPO) e a turbidez do humor aquoso (flaremetria a laser) em olhos de coelhos com uveíte induzida por injeção intravítrea de endotoxina. Empregou-se 30 leporinos da raça Nova Zelândia Branco, separados em 5 grupos (n=6), a saber : basal, grupo controle (GC), grupo morfina (GM), grupo naloxona (GN), grupo morfina-naloxona (GMN). Sob anestesia dissociativa, injetou-se 0,1 mL, contendo 0,2 μg de endotoxina (parede celular de Salmonella typhimurium), na câmara vítrea do olho direito de cada animal para a indução da uveíte experimental. Para a avaliação, realizou-se a flaremetria a "laser" antes da injeção intravítrea de endotoxina (basal), e às 10 e 20 horas da indução da uveítes, ocasião em que os olhos tratados foram enucleados para a quantificação do fator de necrose tumoral alfa (TNF-alfa), da interleucina-1 beta (IL-1beta), da mieloperoxidase (MPO) e da prostaglandina E2 (PGE2) por ELISA. Os dados foram analisados estatisticamente, quanto contagem de fótons no humor aquoso (flaremetria a "laser"), aplicando-se análise de variância não paramétrica de Friedman, seguida do "post hoc test" de Dunn, ao nível mínimo de significância de p>0,05 e quanto à quantificação das citocinas, utilizando-se Análise de Variância de via única, seguida pelo teste de Tukey, nas avaliações entre grupos. Considerou-se o nível mínimo de significância p<0,05. Observou-se, após a indução da uveíte, elevação significativa no nível TNF-alfa e IL-1beta, comparativamente aos olhos basais (p<0,05) em todos os tratamentos estudados (GC, GM, GN, GMN). A atividade da MPO apresentou uma elevação não significativa após a indução da uveíte. Os níveis dessas citocinas ... / Abstract: To evaluate the effects of instillation of morphine 1% on the expression of tumor necrosis factor alpha (TNF-alpha), interleukin-1 beta (IL-1beta), prostaglandin E2 (PGE2) and myeloperoxidase (MPO) and the turbidity of aqueous humor (laser flaremetry) in the eyes of rabbits with uveitis induced by intravitreal injection of endotoxin. Were used 30 New Zealand White rabbits, separated into 5 groups (n = 6), as follows: healthy control group (CG), morphine group (GM), naloxone group (GN), morphine-naloxone group (GMN). Under dissociative anesthesia it was injected 0.1 mL containing 0.2 mg of endotoxin (cell wall of Salmonella typhimurium) in the vitreous of the right eye of each animal to induce experimental uveitis. For the evaluation, it was used laser flarimetry before intravitreal injection of endotoxin (baseline) and at 10 and 20 hours after the induction of uveitis, at which time the treated eyes were enucleated for the quantification of tumor necrosis factor alpha (TNF-alpha), interleukin-1 beta (IL-1beta), mieloperoxidase (MPO) and prostaglandin E2 (PGE2) by ELISA. The data were treated statistically, the photon count in the aqueous humor (laser flarimetry), applying Friedman's nonparametric two-way analyses of variance test, then the Dunn's "post hoc test", the minimum level of significance was p> 0.05 and for quantification of cytokines using ANOVA one-way followed by Tukey test in ratings between groups. Considered the minimum level of significance p <0.05. It was observed after induction of uveitis, significant increase in the level of TNF-alpha and IL-1beta compared to baseline eyes (p <0.05) in all treatments (GC, GM, GN, GMN). The MPO activity showed a nonsignificant increase after induction of uveitis. The levels of these cytokines between groups presented similar except in the quantification of PGE2, which showed significant variation between groups GM and GNM (p <0,05). Based ... / Mestre
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Efeitos analgésicos da neostigmina e morfina, isoladas ou associadas, pela via peridural em cães submetidos a cirurgia ortopédica nos membros pélvicos / Analgesic effect of epidural neostigmine and/or morphine after canine orthopedic surgery on a pelvic limbMarucio, Rodrigo Luiz 10 December 2012 (has links)
Agonistas colinérgicos (neostigmina), administrados por via espinhal, potencializam a analgesia dos opióides por aumentar a concentração de acetilcolina no líquido cérebro-espinhal. O objetivo deste trabalho foi verificar a duração e a eficácia analgésica, assim como a ocorrência de efeitos adversos, da neostigmina e morfina, isoladas ou associadas, administradas por via peridural em cães submetidos à cirurgia ortopédica nos membros pélvicos. Foram utilizados 30 cães de diferentes raças, machos ou fêmeas, de comportamento dócil submetidos à cirurgia ortopédica. Os cães foram prémedicados com meperidina (4 mg/kg IM); após 30 minutos, indução anestésica com propofol (5 mg/kg) e manutenção da anestesia com isofluorano. Após estabilização da anestesia, um cateter peridural era introduzido e a anestesia peridural foi realizada com lidocaína 2% (5 mg/kg). No final da cirurgia, os animais eram distribuídos aleatoriamente em 3 grupos de 10 e recebiam tratamento analgésico pelo cateter peridural como segue: grupo MOR, 0,1 mg/kg de morfina; grupo NEO, 5 µg/kg de neostigmina; e grupo MOR+NEO, associação de 0,1 mg/kg de morfina e 5 µg/kg de neostigmina. Soluções ajustadas com solução NaCl 0,9% até um volume total de 0,4 ml/kg, sendo o estudo caracterizado como prospectivo, clínico, tipo cego. Variáveis paramétricas mensuradas: frequência cardíaca (FC), frequência respiratória (f), temperatura retal (T°C) e as pressões arteriais sistólica, média e diastólica (PAS, PAM e PAD). Analgesia pós-operatória verificada por meio da escala analógica visual (EAV) e escala numérica descritiva (END). Tempos de avaliação: 1, 2, 3, 4, 6, 8, 12, 16 e 24 horas após o final da cirurgia. Caso o animal recebesse nota maior ou igual a quatro para EAV ou END, era realizado resgate analgésico com morfina 0,2 mg/kg (IV), morfina 0,1 mg/kg (peridural) mais meloxican 0,2 mg/kg (IV). Não houve diferenças significativas entre os grupos quanto aos valores demográficos e às variáveis paramétricas. Realizou-se resgate analgésico em 7 animais do grupo NEO, 4 do grupo MOR e 2 do grupo MOR+NEO. O grupo MOR+NEO apresentou menores valores nos escores de dor (EAV) no tempo 1 h em relação ao grupo NEO e no tempo 4 h em relação ao grupo MOR. Quanto aos efeitos adversos, não houve diferenças entre os grupos. A neostigmina como agente isolado não foi eficaz para o tratamento da dor pósoperatória, e a associação de morfina e neostigmina apresentou benefícios sem aumentar a incidência dos efeitos adversos comumente observados quando comparado ao uso isolado da morfina. / The epidural administration of cholinesterase inhibitor drug (nesotigmine) improves morphine analgesia for increased acetylcholine concentration in the cerebrospinal fluid. The aim of this study was to evaluate the possible analgesic effects of neostigmine and the possible potentiation of morphine analgesia in dogs undergoing orthopaedic pelvic limb surgery. Thirty healthy dogs, males or females, from several breeds were selected. They were sedated with meperidine (4 mg/kg IM). 30 minutes later, anestesia was induced with propofol (5 mg/kg IV) and anesthesia was maintained with isoflurane. An epidural catheter was inserted and local anaesthesia was performed with lidocaine 2% (5 mg/kg). At the end of surgical operation, the animals were randomly distributed into three groups of 10 animals each and received the analgesic treatment via epidural catheter using a factorial design: MOR group received 0.1 mg/kg morphine, while NEO group received 5 µg/kg neostigmine and MOR+NEO group received the combination of 0.1 mg/kg of morphine plus 5 µg/kg of neostigmine. In all cases, drug administration was completed with 0.4 ml of 0,9% NaCl. The study was characterized as a prospective, double-blind, randomized clinical trial. Parametric variables measured were heart rate (HR), respiratory rate (f), rectal temperature (T °C) and noninvasive estimation of systolic, diastolic and mean blood pressure (SBP, DBP, and MAP). Postoperative analgesia was evaluated on a visual analogue scale (VAS) and a descriptive numerical scale (DNS) at 1, 2, 3, 4, 6, 8, 10, 12, 16 and 24 hours after the end of the surgery. When the VAS and DNS were equal or greater than four, postoperative analgesia was supplied with morphine 0.2 mg/kg (IV), morphine 0.1 mg/kg (epidural) plus meloxicam 0.2 mg/kg (IV). There were no statistically significant differences in demographic and parametric variables between the groups. Supplemental analgesia were administered in 7 animals of NEO group, 4 animals of MOR group and 2 animals of MOR+NEO group. Animals of MOR+NEO group showed lower values in pain scores (VAS) than animals of NEO group at time 1 hour and animals of MOR group at time 4 hours. The incidence of side effects was similar between the three treatment groups. In short, neostigmine alone was not effective in treatment postoperative pain in dogs undergoing orthopaedic surgery. The analgesics effects of neostigmine plus morphine showed benefits without increasing the incidence of adverses events commonly observed when compared to the use of morphine alone.
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Efeito da alizaprida intravenosa sobre o prurido provocado pela morfina administrada por via subaracnóidea /Horta, Marcio Leal. January 2002 (has links)
Orientador: Pedro Thadeu Galvão Vianna / Resumo: Vários antieméticos têm sido utilizados contra o prurido provocado pela morfina, utilizada por via peridural ou por via subaracnóidea. As diferenças de perfil farmacodinâmico entre as diversas drogas do grupo das benzamidas substituídas motivaram o estudo da alizaprida, embora a metoclopramida já se houvesse mostrado inativa com relação a esse aspecto. Em estudo duplo-cego, foram estudadas 84 mulheres submetidas a cesariana sob anestesia subaracnóidea (100 mg de lidocaína pesada a 5% e 0,2 mg de morfina), distribuídas aleatoriamente em dois grupos de 42 pacientes. Logo após o nascimento da criança, eram injetados, por via intravenosa, 50 mg de alizaprida (Grupo Alizaprida), ou 10 mg de metoclopramida (Grupo Controle). No período pós-operatório, as pacientes foram avaliadas com relação ao prurido (ausente, leve, moderado ou intenso) ou a outros efeitos adversos. Para as comparações entre porcentagens, foi utilizado o teste do Qui-quadrado, com a correção de Yates no caso de tabelas 2 x 2. Para as comparações entre porcentagens, foi utilizado o teste do Qui-quadrado, com a correção de Yates no caso de tabelas 2 x 2. Para as comparações entre médias, foi utilizada a análise de variância. Os valores foram considerados significativos quando P < 0,05. A alizaprida, usada na dose de 50 mg por via intravenosa, produziu uma redução na intensidade do prurido (P < 0,05), sem alteração da incidência de outros possíveis efeitos colaterais avaliados (hipotensão, sonolência, etc.) / Abstract: Several antiemetic drugs have been shown to be effective against epidural or spinal morphine-induced pruritus. The pharmacodynamic differences among the drugs in the substituted benzamide group motivated the study of alizapride, though metoclopramide has already been shown not to alter this side effect. In a double-blind study, 84 womem submitted to cesarean under spinal anesthesia (100 mg of 5% hyperbaric lydocaine plus 0,2 mg of morphine) were randomly divided into two groups of 42 patients. Just after birth, they were injected intravenously either 50 mg of alizapride (Alizapride group) or 10 mg of metoclopramide (Control group). In the postoperativge period, they were assessed as for pruritus (absent, mild, moderate or severe) or any other side-effects. Percentages were compared using the chi-square test, with Yates correction in the case of 2 x 2 tables. Means were compared using the analysis of variance. Values were considered as significant when p < .05. Alizapride, in the conditions it was used, reduced severity of pruritus (p < .05) without altering the incidence of any other assessed side effects (hypotension, somnolence, etc.) / Doutor
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Influência da morfina na carcinogênese esofágica e hepática induzida pela dietilnitrosamina em ratosDillenburg, Carlos Frota January 2005 (has links)
A alta incidência de câncer esofagiano no norte do Irã foi associada ao consumo de ópio e exposição às nitrosaminas. A dietilnitrosamina (DEN) possui potencial estabelecido de produzir câncer experimental em esôfago e fígado. Avaliou-se por histopatologia o efeito da administração oral de morfina e DEN na carcinogênese esofágica e hepática em 176 ratos, durante 23 semanas, divididos em grupos: Morf: morfina; Den: DEN; Den+morf: DEN e morfina numa mesma solução; Den/morf: DEN e morfina em diferentes soluções e dias. Morf não promoveu neoplasias. Encontraram-se maiores incidências neoplásicas: a) no esôfago, Den em relação à Den/morf e Den+morf (71,1%, 55,8% e 50,0%); b) no fígado, Den e Den/morf em relação à Den+morf (73,8%, 81,4% e 40,9%); c) maior incidência de neoplasia hepática do que esofágica em Den/morf (81,4% e 55,8%). Diferentes doses de DEN foram ingeridas entre os grupos Den, Den/morf e Den+morf, respectivamente 2,9, 2,8 e 2,3 mg/kg/dia. Estes resultados mostram que a morfina não promoveu a carcinogênese esofágica e pode ter estimulado o metabolismo hepático de primeira passagem do carcinógeno.
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Adicción a los opiáceros: mecanismos neurobiológicos implicados en la recaída.Ribeiro do Couto, Bruno Rodolfo 28 October 2005 (has links)
El objetivo general de la presente Tesis Doctoral fue el de estudiar los mecanismosneurobiológicos subyacentes al fenómeno de recaída, analizando qué neurotransmisores y quésistemas de neurotransmisión pueden estar involucrados en esta conducta. Mediante elcondicionamiento de preferencia de lugar desarrollamos un modelo de recaída utilizando comosujetos ratones macho de la cepa OF1. Nuestra hipótesis fue que la administración de morfinainducirá una preferencia por el lugar donde es administrada, efecto que se prolongará por algúntiempo e irá extinguiéndose espontáneamente. Después del período de extinción, dosis bajas demorfina o de psicoestimulantes y diferentes protocolos de estímulos estresantes, produjeron unrestablecimiento del condicionamiento, haciendo que los animales mostrasen otra vez preferenciapor el lugar asociado con la administración inicial de la droga, sugiriéndose que esta reinstauración orecaída podría ser similar a la que es observada en humanos. Los resultados confirmaron que lareinstauración de la preferencia de lugar puede ser útil como un modelo para estudiar losmecanismos neurobiológicos subyacentes al fenómeno de recaída a la drogadicción. Una vezdefinido adecuadamente este modelo, estudiamos el papel que juegan diferentes neurotransmisoresen el fenómeno de la recaída. El presente trabajo demostró que el condicionamiento de preferenciade lugar inducido por morfina es muy persistente al paso del tiempo y, una vez extinguido, puede serreinstaurado por la administración no contingente de diferentes dosis "priming" de morfina, cocaínay anfetamina. Los resultados también nos sugieren el papel fundamental del sistema glutamatérgicoen la reinstauración producida por la re-exposición a la morfina. Asimismo hemos observado lareinstauración (recaída) del condicionamiento previamente extinguido tras la exposición de losanimales a un estrés físico o emocional. Este trabajo contribuye al conocimiento de las basesneurobiológicas implicadas en la adicción, especialmente en las conductas de búsqueda y deseo porla droga (craving), que constituyen los elementos básicos en el fenómeno de recaída. Además, losresultados obtenidos también nos ayudan a comprender en que medida los factores estresantesfísicos y emocionales contribuyen en el fenómeno de la recaída, y las posibles estrategiaspreventivas y terapéuticas que se deberían considerar en el abordaje de este fenómeno. / The general aim of the present Doctoral Thesis was to study the neurobiological mechanismsunderlying the relapse phenomenon, analysing which neurotransmitters and whichneurotransmission systems could be involved in this behaviour. Using the place preferenceconditioning paradigm we developed a model of relapse using OF1 male mice as subjects. Ourhypothesis was that the administration of morphine would induce a preference by the place in whichwas administered, effects that will prolonged by some time and will spontaneously be extinguished.After an extinction period, low doses of morphine or psychostimulants and different stressfulprocedures, will produce the reinstatement of conditioning, making that animals show againpreference by the initially drug paired compartment, suggesting that this reinstatement or relapsemaybe similar to that observed in humans. The results confirmed that reinstatement of placepreference could be useful as a model to study the neurobiological mechanisms underlying therelapse to drug addiction phenomenon. Once well defined this model, we study the role of differentneurotransmitters in relapse phenomenon. The present work demonstrates that the morphine inducedconditioning place preference is very persistent over time and, once is extinguished, it could bereinstated by the non-contingent administration of different priming doses of morphine, cocaine andamphetamine. The results also suggests the fundamental role of glutamatergic system in thereinstatement produced by the re-exposition to morphine. we also have observed the reinstatement(relapse) of the previously extinguished morphine-induced place preference after the exposure to aphysical or emotional stressor. This work contributes to the knowledge of the neurobiological basisinvolved in addiction, specially in the drug seeking and craving, which are basic elements in therelapse phenomenon. This results also help us to understanding in which way the emotional andphysical stressors contributes to relapse, and the possible preventive and therapeutically strategieswhich should be considered in the treatment of this phenomenon.
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Influência da morfina na carcinogênese esofágica e hepática induzida pela dietilnitrosamina em ratosDillenburg, Carlos Frota January 2005 (has links)
A alta incidência de câncer esofagiano no norte do Irã foi associada ao consumo de ópio e exposição às nitrosaminas. A dietilnitrosamina (DEN) possui potencial estabelecido de produzir câncer experimental em esôfago e fígado. Avaliou-se por histopatologia o efeito da administração oral de morfina e DEN na carcinogênese esofágica e hepática em 176 ratos, durante 23 semanas, divididos em grupos: Morf: morfina; Den: DEN; Den+morf: DEN e morfina numa mesma solução; Den/morf: DEN e morfina em diferentes soluções e dias. Morf não promoveu neoplasias. Encontraram-se maiores incidências neoplásicas: a) no esôfago, Den em relação à Den/morf e Den+morf (71,1%, 55,8% e 50,0%); b) no fígado, Den e Den/morf em relação à Den+morf (73,8%, 81,4% e 40,9%); c) maior incidência de neoplasia hepática do que esofágica em Den/morf (81,4% e 55,8%). Diferentes doses de DEN foram ingeridas entre os grupos Den, Den/morf e Den+morf, respectivamente 2,9, 2,8 e 2,3 mg/kg/dia. Estes resultados mostram que a morfina não promoveu a carcinogênese esofágica e pode ter estimulado o metabolismo hepático de primeira passagem do carcinógeno.
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Avaliação do impacto da medicação pré-anestésica e da dose de morfina na infecção da ferida operatória de histerectomia abdominalLevandovski, Rosa Maria January 2007 (has links)
A infecção do sítio cirúrgico (ISC) tem se destacado como uma complicação do procedimento cirúrgico, associada a maior morbidade, prolongamento do tempo de internação e maiores custos de tratamento. A cirurgia constitui um procedimento de risco por si só, devido ao rompimento da barreira epitelial produzindo alterações imunológicas locais e sistêmicas no hospedeiro, desencadeando uma série de reações sistêmicas no organismo e facilitando a ocorrência do processo infeccioso. Alguns fatores têm sido associados a maior desenvolvimento de infecção pós-cirúrgica, podendo estar relacionados às características do paciente, com os cuidados do período perioperatório ou ao procedimento cirúrgico. Apesar do alívio da dor ser pré-requisito indispensável para acelerar a convalescença, a técnica analgésica pode influenciar outros fatores envolvidos na velocidade de recuperação pós-operatória, como a redução do estresse cirúrgico. Com essa finalidade, também é comum utilizar-se sedativos com propriedades ansiolíticas uma vez que a ansiedade está presente em 11% a 80% dos pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos. Considerando que ansiedade perioperatória aumentada e dor pós-operatória não controlada podem aumentar a resposta neuroendócrina ao estresse, é possível supor que uma resposta catabólica aumentada possa estar associada a um maior risco de infecções pós-operatórias.Nesse contexto, esse estudo de coorte prospectivo, composto por amostra homogênea, em que houve controle sistematizado e aferição prospectiva dos fatores de interesse em estudo e dos potenciais confundidores, avaliou a influência de ansiolíticos pré-operatórios e da dose de morfina intravenosa pósoperatória na incidência de infecção da ferida operatória. Foram avaliadas 165 pacientes do sexo feminino (ASA I-II, entre 18-65 anos de idade) submetidas à histerectomiaabdominal eletiva por miomatose que receberam medicação ansiolítica pré-operatória controlada com placebo, profilaxia antibiótica, anestesia epidural e morfina intravenosa por analgesia controlada pelo paciente (PCA). Nível de dor, consumo de morfina, estado psicológico e variáveis clínicas e cirúrgicas, foram aferidas. As infecções foram identificadas durante a hospitalização e após a alta, com seguimento de doze semanas. As infecções do sítio cirúrgico foram diagnosticadas segundo critérios do CDC. Das pacientes envolvidas, 25 (15.2%) desenvolveram ISC. A análise multivariada evidenciou que a administração de morfina, em dose superior a 57 mg, durante as primeiras 24 horas após a cirurgia, e a não utilização de ansiolítico no período pré-operatório associou-se a risco maior de ISC [odds ratio (OR) =10,00 e 5,08, respectivamente]. Como conclusão o presente estudo demonstrou que a exposição aguda e intensa de morfina no período pósoperatório imediato e o não uso de ansiolítico pré-operatório foram associados a uma incidência mais alta de ISC. / Surgical site infection (SSI), a complication of the surgical procedure, has been assiciated to high morbidity rates, longer hospital stay and increased medical expenses. The surgical procedure is a risk in itself due to the break of the epitelial barrier which produces local and sistemic immunological changes in the host, triggering a number of sistemic reactions in the organism and facilitating the ocurrence of an infectious process. Some of the factors which have been associated to a higher rate of post-surgical infection may be related to patients’ characteristics, to perioperative care and to the surgical procedure. Despite being a major requirement for recovery, analgesia techniques may influence other postoperative factors, such as the reduction of surgical stress. With that purpose, sedative medications with ansiolitic properties are used in 11 to 80% of patients who undergo surgery. Considering that increased perioperative anxiety and non controled postoperative pain may increase the neuroendocrinal response to stress, we can suppose that an increased catabolic response may be associated to a higher risk of post-surgical infections. Therefore, the present cohort study with data collected prospectively adjusted for potential confounding variables with the use of multivariate model, evaluated the influence of preoperative ansiolitic and the postoperative intravenous morphine dose on the incidence of surgical site infection.The study included one hundred sixty five female inpatients (ASA physical status I-II, age range 18-60 years old), who underwent elective abdominal hysterectomies for myomatosis. All received placebo controlled preoperative medication, antibiotic prophylaxis, epidural anesthesia and intravenous morphine by patient controlled analgesia (PCA). Level of pain, morphine consumption, psychological state, surgical and clinical variables have been assessed. Infections were identified duringeach patient’s hospital stay and after discharge with standard follow up to twelve weeks. SSI was diagnosed according to the criteria of the Centers for Disease Control and Prevention National Nosocomial Infections Surveillance System. SSI occurred in 25 patients (15.2%). The multivariate analysis indicated that a morphine dose above 57 mg during the first 24 hours after surgery and the non use of ansiolitic medication in the preoperatory period were associated with higher risk for SSI [odds ratio (OR) = 10 and 5,08, respectively]. This study has concluded that an acute and intense morphine exposition in the immediate postoperative period and the non use of ansiolitic medication in the preoperative were associated with a higher incidence of SSI.
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Analgesia em pós-operatório de toratomias : estudo prospectivo e randomizadoLeite, André Germano January 2002 (has links)
Introdução: A dor é um importante fator de incremento da morbidade e mortalidade em pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos que incluem toracotomias. Diversos fatores contribuem para que esses pacientes apresentem um alto grau de dor no pós-operatório, entre os quais a secção da pele, músculos e pleura, retração dos músculos e ligamentos pelo afastador de Finochietto, irritação da pleura e nervos intercostais pelos drenos tubulares torácicos e fraturas ocasionais dos arcos costais. O aumento das taxas de morbidade e mortalidade é dado principalmente à respiração superficial decorrente da pouca mobilidade da parede torácica e conseqüente à dor e pela perda da efetividade do principal mecanismo de eliminação de secreções da árvore traqueobrônquica (tosse), resultando em atelectasias, inadequado gradiente ventilação / perfusão, hipoxemia e pneumonia. Uma vez caracterizada a necessidade de atenuação da dor como fator primordial na melhora dos índices de morbidade e mortalidade no período pós-operatório de cirurgia torácica, torna-se imperiosa uma análise das terapêuticas disponíveis na atualidade para tanto. Objetivos: Avaliar a utilização de três diferentes métodos de analgesia: 1. bloqueio peridural com morfina (BPM); 2. morfina parenteral (MP); e 3. bloqueio intercostal extrapleural contínuo com lidocaína” (BIC), em pacientes submetidos a procedimentos que incluíram toracotomias em sua execução, além de analisar o custo financeiro desses métodos. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo prospectivo, randomizado, no qual foram analisados 79 pacientes, submetidos a toracotomias, subdivididos de forma aleatória em três grupos, de acordo com a modalidade terapêutica instituída: 25 pacientes no grupo BIC, 29 pacientes no grupo BPM e 25 pacientes no grupo MP. Cada paciente foi observado e analisado por profissionais de enfermagem previamente treinados. As variáveis analisadas foram a dor e a sedação. (quantificadas através de escores e analisadas através do método de Kruskal-Wallis com correção pelo teste de Dunn), além do custo financeiro de cada método e da necessidade de administração de opióides adicionais. Resultados: As variáveis dor e sedação foram obtidas através das seguintes medianas, respectivamente: grupos BIC (2,5 e 0); BPM (4 e 0) e MP (3,5 e 0). O custo financeiro foi de US$ 78,69 para o grupo BIC; US$ 28,61 para o grupo BPM e US$ 11,98 para o grupo MP. A necessidade adicional de opióide foi de 4,2 mg/dia para o grupo BIC; 5,7 mg/dia para o grupo BPM e 10,7 mg/dia para o grupo MP. Conclusões: A intensidade da dor foi significativamente menor no grupo BIC, quando comparado ao grupo MP. Não foram identificadas diferenças significativas de intensidade da dor quando comparados os grupos BIC versus BPM e BPM versus MP. A intensidade de sedação foi significativamente maior no grupo MP quando comparado aos grupos BIC e BPM. Não foram evidenciadas diferenças significativas quanto à sedação entre os grupos BIC e BPM. O custo financeiro do grupo MP foi sensivelmente menor quando comparado aos grupos BIC e BPM. A necessidade adicional de morfina foi significativamente maior no grupo MP, quando comparados aos grupos BIC e BPM. / Introduction: Pain is an important factor in the increment of morbidity and mortality in patients were submited to surgical procedures, wich include thoracotomies. Several factors contribute for these patients present a high degree of pain in the postoperatory period, among wich the section of the skin, muscles and the pleuraretraction of the muscles and ligaments by the use of the Finochietto ribspreader, pleura and intercostal nerves irritation by the tubular thoracic drains and ocasional intercostal arch fractures. The increase of the morbidity and mortality rates are given mainly by superficial breathing due to the restricted mobility of the chest wall, wich heapens because of the pain and the loss of the main secretions eliminating mechanism of the respiratory system (coughing), resulting in atelectasis, an inadequate ventilation/perfusion gradient, hipoxemia and pneumonia. Once characterized the need to attenuate pain as a main factor to increase morbidity and mortality rates in the postoperative period, an analisis of the modern available therapies urges to be made. Objectives: Evaluate the different analgesic methods: 1. peridural blockage whith morphine (PBM); 2. parenteral morphine (PM); and 3. continuous extrapleural intercostal blockage with lidocaine (CIB) in patients submited to thoracotomy, in spite of analysing the costs of these methods. Material and Methods: This is a randomized, prospective study, where 79 patients submited to thoracotomy were analysed in an aleatoric way in three groups acording to therapy aplied: 25 patients in the CIB group, 29 patients in the PBM group and 29 patients in the PM group. Each patient was observed and analysed by previously trained nursing professionals. The variables analysed were pain and sedation (quantified through scoring tables and analysed through Kurskal-Wallis method and corrected by the Dunn test), besides the financial cost and the need to administrate addicional opioids. Results: The variables pain and sedation were obtained through the following medians, respectivally: CIB (2,5 and 0), PBM (4 and 0) and PM (3,5 and 0). The financial cost was US$ 78,69 for CIB group, US$ 28,61 for PBM group and US$ 11,98 for PM group. The additional need for opioids was 4,2 mg/day for CIB group; 5,7 mg/day for PBM group and 10,7 mg/day for PM group. Conclusions: The intensity of the pain was meaningfully reduced in CIB group when compared to PM group. Considering the variant pain, there was no difference between the CIB versus PBM and PBM versus PM groups. The sedation intensity was meaningfully higher in the PM group when compared to the CIB and PBM groups. No meaningful differences was showed concerning sedation between CIB and PBM groups. PM group cost less when compared to CIB and PBM groups. The additional need for morphine didn’t show differences between CIB and PBM groups, but these last two showed meaningful differences when compared to the MP groups
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