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Avaliações sedativa e analgésica da morfina em teiús (Salvator merianae) / Sedative and analgesic evaluations of morphine in tegus (Salvator merianae)William Petroni Leal 18 September 2015 (has links)
O presente estudo objetivou avaliar a sedação e analgesia promovida pela morfina em teiús (Salvator merianae). Foram utilizados oito animais jovens, de ambos os sexos, pesando entre 300 e 1800gr, os quais foram submetidos a três tratamentos, a saber: G5 - 5mg/kg de morfina via intramuscular (IM); G10 - 10mg/kg de morfina IM e G0 - o qual recebeu 0,5mL de NaCl 0,9% IM. O presente estudo foi dividido em duas etapas. A primeira etapa avaliou a sedação promovida pela morfina através da avaliação da atividade locomotora e através dos parâmetros comportamentais. A segunda etapa consistiu na avaliação da analgesia promovida pela morfina frente a um desafio de estímulo térmico. Em ambas as etapas, os animais foram avaliados antes do tratamento (basal) e em 0,5, 1, 2, 3, 4, 6, 12 e 24 horas após o tratamento e os avaliadores desconheciam os tratamentos. As diferenças foram consideradas significantes quando P < 0,05. A temperatura corpórea foi avaliada durante a realização das duas etapas, e em ambas, a temperatura se manteve constante em todos os grupos em relação ao basal, com exceção do momento 12 horas. Na comparação entre grupos, G5 e G10 diferiram de G0 nos momentos 4 e 6 horas durante a primeira etapa e não apresentaram diferenças em relação a G0 durante a segunda etapa. Na avaliação da atividade locomotora, G0 manteve-se constante em todos os momentos em relação ao basal, exceto no momento 12 horas, G5 se mostrou diferente do basal nos momentos 0,5, 4 e 12h e G10 entre os momentos 0,5 hora e 12 horas. Na comparação entre grupos, G5 foi menor que G0 e igual a G10 nos momentos 0,5, 3 e 4horas, porem foi maior que G10 e igual a G0 nos momentos 1,2 e 6h. A avaliação dos parâmetros comportamentais evidenciou diferença entre G5 e o basal nos momentos 2 e 4 horas e em G10 nos momentos 3 e 6 horas, na comparação entre grupos, G5 foi diferente de G0 nos momentos 2 e 4h, e G10 e G0 diferiram entre 1 e 6 horas. G5 e G10 foram iguais entre si em todos os momentos, com exceção do momento 6 horas. A avaliação da analgesia mostrou G0 igual ao basal em todos os momentos de avaliação, exceto em 12 horas após o tratamento, já G5 e G10 demonstraram maior tolerância ao estímulo térmico nos momentos 0,5, 1 e 12h e nos momentos 2, 3, 4, 6 e 12 horas, respectivamente. A comparação entre grupos demonstrou um maior tempo para a retirada do membro, G5 foi maior que G0 nos momentos 0,5, 1 e 4 horas e G10 a partir de 1 hora até 12 horas após o tratamento. A morfina promove redução da atividade locomotora, aumento na pontuação dos parâmetros comportamentais e aumento do tempo de retirada do membro de forma dose-dependente, sugerindo uma ação sedativa e analgésica em teiús. / This study aimed evaluate the sedation and analgesia provided by morphine in tegus (Salvator merianae). Eight young animals were used, of both sexes, weighing between 300 and 1800gr, which underwent three treatments: G5 - 5 mg / kg of morphine intramuscularly (IM); G10 - 10 mg / kg IM and G0 morphine - which received 0.5 ml of 0.9% NaCl (IM). The study was divided into two stages. The first step sedation assessed by morphine promoted by evaluating locomotor activity and through behavioral parameters. The second step was to assess the analgesia provided by morphine facing a challenge of thermal stimulus. In both phases, animals were assessed before treatment (baseline) and 0.5, 1, 2, 3, 4, 6, 12 and 24 hours after treatment and blinded to the treatments. The body temperature was evaluated during the course of the two stages, and both the temperature remained constant in all groups compared to baseline, except the moment 12 hours. In the comparison between groups, G5 and G10 differed G0 in moments 4 and 6 hours during the first stage and showed no differences from G0 during the second stage. In the assessment of locomotor activity, G0 remained constant at all times over the baseline, except at 12 hours, G5 showed different from baseline at times 0.5, 4 and 12 hours and G10 times between 0.5 hours and 12 hours. In the comparison between groups, G5 was lower than G0 and the same of G10 at times 0.5, 3 and 4 hours, however was higher than G10 and the same as G0 in times 1.2 and 6 hours. The behavioral parameters showed difference between G5 and baseline at times 2 and 4 hours and G10 and baseline at times 3 and 6 hours, in comparison between groups G5 and G10 were different in at 2 and 4 hours, and G10 and G0 were different at 1 to 6 hours. G5 and G10 were the same at all times, except at 6 hours after treatment. The evaluation of analgesia showed G0 equal to baseline at all times except at 12 hours after treatment, as G5 and G10 showed increased tolerance to thermal stimulus at times 0.5, 1 and 12h and at times 2, 3, 4, 6 and 12 hours, respectively. Comparison between groups showed a longer time for the withdrawal hind limb, G5 is greater than G0 at times 0.5, 1 and 4 hours and G10 from 1 hour to 12 hours after treatment. Morphine causes a reduction of locomotor activity, increased score of behavioral parameters and increased time of withdrawal hind limb in a dose-dependent manner, suggesting a sedative and analgesic action in tegus.
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Ação de opióides, isquemia intermitente e treinamento físico na redução da área de infarto do miocárdio experimental em ratos / Effects of opioids, transient ischemia, and exercise training on reduction of myocardial infarction area in ratsGalvão, Tatiana de Fatima Gonçalves 08 August 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: Baseados em estudo que evidenciou menor área de infarto do miocárdio (IM) em ratos submetidos a treinamento físico (TF),na ausência de reperfusão; e na liberação de endorfinas que ocorre durante o TF, nossos objetivos são: demonstrar se não só TF, mas também opióides e isquemia/reperfusão (IR) intermitente são capazes de reduzir área de IM, na ausência de reperfusão; se TF e opióides exibem efeito sinérgico e se o mecanismo de redução da área de IM pelo TF envolve receptores opióides. MATERIAIS E MÉTODOS: Ratos Wistar machos (n=76) foram divididos em 7 grupos:1- controle;2- TF (esteira elétrica,1 hora/dia,5 vezes/semana,por 12 semanas), antes do IM; 3- morfina antes do IM; 4- morfina+TF; 5- grupo com 3 ciclos de IR antes do IM; 6- naloxone antes da morfina; 7- naloxone antes de cada dia de TF. Todos os ratos foram submetidos à mensuração da pressão diastólica final (PDF) e a IM através da oclusão da artéria descendente anterior. A eficácia do TF foi avaliada através do consumo de oxigênio (VO2) e da distância máxima percorrida. Os ratos foram sacrificados no 8o pós-IM e a área de IM mensurada por planimetria. RESULTADOS: Não houve diferença no peso inicial (p=0,94), mortalidade (p=0,99), e relação peso cardíaco/peso corporal (p=0,29) entre os grupos. Entretanto, houve aumento do deltaVO2 (VO2 pico - VO2repouso) (p=0,0001)e da distância máxima percorrida (p=0,0001), nos grupos treinados. A PDF aumentou no pós-IM, em todos os grupos (p=0,0001). Os grupos tratados tiveram menor área de IM (p=0,0001), com exceção dos grupos morfina + naloxone e TF+ naloxone sendo que não houve maior redução no grupo TF+morfina. Os grupos TF e TF+morfina apresentaram maior espessura do septo inter-ventricular, em relação ao grupo controle (p=0,0008). Já o grupo TF + naloxone não apresentou maior espessura do septo IV, em relação aos outros grupos. Também não houve diferença na densidade capilar (p=0,88). CONCLUSÃO: Não só TF, mas também morfina e IR reduzem a área de IM, na ausência de reperfusão, sendo que não há efeito sinérgico entre TF e morfina. Esta redução não ocorre através do aumento da densidade capilar. Além disto, a ação do TF sobre a área de IM provavelmente ocorre através do estímulo de receptores opióides, visto que seu bloqueio anulou o efeito cardioprotetor do TF / BACKGROUND AND OBJECTIVES: Studies have shown a decrease in infarcted area in rats submitted to exercise training (ET), in the absence of reperfusion. Based on that, we tested four hypotheses: 1- not only ET but also another stimulus that causes myocardial protection, like opioid infusion and brief periods of ischemia-reperfusion (IR) before irreversible left anterior descending (LAD) coronary occlusion could reduce infarct area, 2- ET plus opioid infusion could have additive effects in reducing infarct size, 3- blocking the opioid system we could lose the myocardial protection caused by ET, 4-myocardial protection given by different strategies could occur due to the increase in capillary density. METHODS: Male Wistar rats (n=76) were randomly assigned to 7 groups: control (n=11); ET (n=12); morphine infusion before myocardial infarction (MI) (n=14); ET plus morphine (n=11); naloxone (a non selective opioid receptor blocker) plus morphin (n=9); intermittent IR (n=12) before MI; naloxone before each ET session (n=7). All groups were submitted to MI by LAD ligation technique and to measurement of left ventricular end-diastolic pressure (LVEDP) before and 5 min after MI. ET was performed on a treadmill for 60 min, 5 times/week for 12 weeks at 60% peak oxygen (peak VO2). To evaluate the efficacy of ET, we tested the exercise capacity and the peak VO2 before and after experimental period. Seven days after MI induction, rats were killed and hearts were harvested. Infarct size was expressed by evaluation of necrotic area, expressed as a % of the risk region (total left ventricle area). RESULTS: There were no differences in initial weight, cardiac/animal weight or mortality among groups. Exercise training increased exercise capacity (p=0.0001) and delta VO2 (VO2 peak-VO2 rest) (p=0.0001). Inter-ventricular septum thickness was higher in the ET and ET plus morphine groups, compared to the control group (p=0.0008). The LVEDP increased in the post-MI period, for all groups (p=0.0001). All treatment groups but not morphine plus naloxone and ET plus naloxone showed a decrease in infarcted area (p=0.0001). There was no additional decrease in infarct size in the ET+ morphine group, comparing with each group alone . There was no difference in capillary density for all groups. CONCLUSION: Not only ET, but also morphine and IR decrease infarcted area, in the absence of reperfusion. There is no additional effect between ET and morphine. Moreover, this reduction is not due to an increase in capillary density. The effect of ET in decreasing infarct size might occur by opioid receptor stimulus
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Modulação opioidérgica na seleção comportamental após o parto / Opioidergic modulation of behavioral selection during lactationCruz, Aline de Mello 01 July 2009 (has links)
O tratamento com morfina ao final da prenhez, faz com que uma única dose dessa droga durante a lactação iniba o comportamento maternal e estimule a caça predatória. A intensidade dessa mudança comportamental depende da dose desafio de morfina utilizada. A exposição a drogas de abuso pode levar a um fenômeno denominado tolerância reversa, que consiste na exacerbação dos efeitos do tratamento agudo com um fármaco observada após a interrupção de um tratamento crônico. O objetivo deste estudo foi avaliar como os efeitos do pré-tratamento com morfina durante a gestação podem influenciar na seleção comportamental após o parto. Ratas foram expostas simultaneamente a filhotes e insetos, sendo observada a expressão dos comportamentos maternal e predatório. As ratas foram tratadas com injeções diárias de morfina (3,5 mg/Kg, s.c.) do 17º ao 21º dia de gestação, e desafiadas agudamente no 5o ou 6o dia de lactação com doses distintas de morfina (0,5, 1,0 e 1,5mg/Kg; grupos MM0,5, MM1,0 e MM1,5) ou salina (grupo MS). Grupos controle foram pré-tratados com salina e desafiados com morfina (0,5, 1,0 e 1,5mg/Kg; grupos SM0,5, SM1,0 e SM1,5) ou salina (grupo SS), respectivamente. Em seguida foram testadas no paradigma de escolha entre cuidar dos filhotes e caçar. Animais pré-tratados com morfina e desafiados com 1,0 mg/Kg tiveram parâmetros de comportamento maternal prejudicados e facilitação ao comportamento de caça de maneira significante, o que não foi observado nos animais desafiados com a dose de 0,5 mg/Kg. Animais desafiados com 1,5 mg/Kg de morfina tiveram prejuízo em relação ao comportamento maternal e facilitação do comportamento predatório tanto no grupo de fêmeas pré-tratadas com morfina, quanto com salina. Em ratas lactantes a exposição simultânea a filhotes e insetos permitiu revelar a existência de tolerância reversa à mudança comportamental induzida por estímulo opioidérgico. / Treatment of postpartum female rats with morphine inhibits maternal behavior. The same treatment also stimulates foraging in adult animals. Exposure to drugs of abuse may result in a progressive and enduring enhancement of their reinforcing effects. Puerperal treatment with morphine leads to reverse tolerance to this drug, ultimately influencing the effects of opiates on maternal behavior. The aim of the present study was to investigate whether abrupt withdrawal from repeated morphine treatment during late pregnancy may influence the effects of morphine on behavioral selection in lactating rats. Animals were exposed simultaneously to pups and insects, and the choice between taking care of the pups and hunting for insects was observed. Female Wistar rats were treated with morphine (3.5 mg/kg/day, subcutaneous [s.c.]) or saline for 5 days beginning on pregnancy day 17. On day 5 of lactation, animals were acutely challenged with morphine (0.5, 1.0, or 1.5 mg/kg, s.c.; MM0.5, MM1.0, and MM1.5 groups, respectively) or saline (MS group) and simultaneously tested for predatory hunting and maternal behavior. Control groups were pretreated with saline and challenged with morphine (SM0.5, SM1.0, and SM1.5 groups) or saline (SS group). Animals treated with morphine during late pregnancy and acutely challenged with 1.0 mg/kg morphine (MM1.0 group) exhibited significantly decreased maternal behavior and enhanced hunting. This effect was not evident for the 0.5 mg/kg dose. The 1.5 mg/kg morphine dose decreased maternal behavior and increased hunting in both the MM1.5 group and in animals acutely challenged with morphine after previous saline treatment (SM1.5 group). These results provide evidence of plasticity of the opioidergic role in behavioral selection during lactation.
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Avaliação da dor no pós-operatório de artroscopia em eqüinos / Evaluation of post-operative pain in equine arthroscopic surgeryBorja, Mariana Chaparro 01 December 2008 (has links)
Durante muito tempo a dor nos animais foi subestimada, pensando-se que não sentiam dor ou que seu limiar era alto. As manifestações de dor eram mal interpretadas ou ignoradas, e por este motivo não existia uma justificativa para a prevenção ou tratamento adequado da dor. Existem sinais de dor nos animais que podem passar desapercebidos, como sons e mudanças comportamentais ou gestuais que necessitam ser tomado em conta. Devemos observar tanto as variações de conduta como as fisiológicas, que nos indicam dor, para conseguir tratá-la adequada e oportunamente. Neste estudo foram utilizados 20 eqüinos encaminhados para cirurgia artroscópica junto ao Serviço de Cirurgia de Grandes Animais da FMVZ/USP, estabelecendo-se protocolos de avaliação de dor dos pacientes associados a tratamento da dor pós-operatória. Os animais foram divididos aleatoriamente em dois grupos, sendo que no grupo 1 foi aplicada morfina na dosagem 0,1 mg/kg, por via intra-articular ao término do procedimento artroscópico, e no grupo 2 administrou-se fenilbutazona na dose de 4.4 mg/kg, uma vez ao dia, durante três dias, sendo a primeira aplicação realizada imediatamente antes ao procedimento cirúrgico. Dez eqüinos, pertencentes aos Departamentos de Clínica Médica e de Cirurgia da FMVZ / USP, formaram o grupo controle para valores séricos de cortisol, que também foi mensurado nos grupos 1 e 2. Nestes animais não foi realizado procedimento artroscópico. Os animais operados que apresentaram dor acentuada, não controlada com o protocolo do experimento, receberam terapia analgésica adicional e foram então retirados da avaliação nos momentos seguintes. Os parâmetros observados para avaliação da dor foram: grau de claudicação, resposta à palpação local, escala numérica visual (ENV), escala facial de dor e mensuração de freqüência cardíaca, freqüência respiratória e cortisol sérico. Onze momentos foram avaliados durante cinco dias pela manhã e à tarde, e as duas, quatro e seis horas após o procedimento cirúrgico. A análise dos resultados baseou-se na comparação entre os grupos e entre os diferentes momentos. Os resultados analisados demonstraram que a avaliação comportamental e a mensuração da concentração de cortisol foram essenciais para complementar o exame habitualmente realizado através dos parâmetros fisiológicos, como freqüência cardíaca e respiratória. Para esta avaliação comportamental é necessário o uso de escalas que permitam fazer uma avaliação mais especifica para a espécie, portanto, a escala numérica visual e em especial a escala de dor pela face são uma boa maneira de avaliar a dor em cavalos e podem ser utilizadas rotineiramente para a determinação clínica de dor na espécie eqüina.Também pudemos observar que a utilização de fenilbutazona sistêmica foi mais efetiva no tratamento da dor após cirurgia artroscópica que a administração de morfina intra-articular, nas doses empregadas. / For a long time the pain in animals was underestimated, thought that they didnt feel pain or that its threshold was high. Demonstrations of pain were misinterpreted or ignored, for that reason there wasnt a justification for its prevention or adequate treatment. There are signs of pain in animals that can pass unnoticed, like sounds and behavioral or gesture changes that most be taken into account. We must to observe behavioral and physiological variations that would indicate existence of pain in animals in order to manage and treat it adequate and opportunely. In this study were used 20 horses referred for arthroscopic surgery to the Veterinary Hospital at FMVZ/USP, and were established protocols for the patient evaluation and treatment of postoperative pain. Horses were divided randomly in two groups: in the group 1, it was performed the intra-articular administration of morphine in a dose of 0,1mg/kg at the end of the arthroscopic procedure and in the group 2 It was administered phenilbutazone in a dose of 4.4mg/kg once a day for three days, being carried out the first application immediately before the surgical procedure. Ten horses, which belong to the Departments of Clinics and Surgery at FMVZ/USP, formed the control group for the seric cortisol levels determination that was also measured in groups 1 and 2. In these animals wasnt carried out any arthroscopic procedure. In specific cases when the horse presented intense pain that couldnt be controlled with the experimental protocol, it was instituted additional analgesia and the animal withdrawn of the subsequent evaluations. Parameters observed for pain evaluation were: degree of lameness, response to local palpation, numeric rating scale (NRS), scale of pain determined by the facial expression, measurement of respiratory and cardiac rate, and seric cortisol measurement. Eleven moments were evaluated during 5 days, in the morning and in the afternoon and at two, four and six hours after the surgical procedure. Results analysis was based on the comparison between the groups and among the different moments. Results of analysis showed that the behavioral evaluation and measurement of cortisol concentrations were essential to complement the routine exam carried out to obtain physiological parameters, as respiratory and cardiac rate. For the behavioral testing it is necessary the use of scales that allow to perform a more specific pain evaluation for the specie, for that purpose the visual analog scale and especially the scale of pain determined by the facial expression are a good way to evaluate the level of pain in horses, and they can be used in a routine way for the clinical pain assessment in horses. Also we could observe that the use of systemic phenilbutazone was more effective in the pain control after arthroscopic surgery that intra-articular administration of morphine at the end of the arthroscopic procedure in the doses used in the present study.
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Administração de morfina durante o período neonatal : avaliação de sistemas de neurotransmissão, parâmetros comportamentais e bioquímicosOliveira, Carla de January 2017 (has links)
Dor em pediatria tem sido o foco de muitos estudos nas últimas décadas devido ao fato de que neonatos apresentam menor limiar a estímulos nocivos e inócuos em relação aos adultos. Desta forma, o uso de analgésicos é frequente para sedação e analgesia em UTIs pediátricas, e entre os opioides, a morfina é um dos mais utilizados. Adicionalmente, exposição a estímulos estressantes como a deprivação materna está entre os fatores ambientais relacionados a alterações no desenvolvimento neural. O estresse social ou a negligência do cuidado parental, e mais precisamente do cuidado materno em ratos, está associado a importantes alterações comportamentais na vida adulta. Entre estas alterações apresentadas ao longo da vida estão alterações na resposta ao estresse, e à alteração na sensibilidade a estímulos dolorosos, indexadas por hiperalgesia. Consquentemente, o estresse social gerado pela deprivação materna está relacionado a prejuízos cognitivos, emocionais e sociais, além de alterações neuroquímicas de longo prazo. Deste modo, é necessário atenção, prevenção e tratamento a esses eventos físicos, emocionais e comportamentais no período neonatal e durante a infância, uma vez que as bases neurobiológicas envolvidas nestes fenômenos ainda não foram completamente elucidadas. Considerando a relevância do tema, o objetivo deste estudo foi verificar os efeitos do tratamento com 5 μg de morfina, uma vez ao dia, do P8 ao P14 e a exposição a deprivação materna por 3 horas durante os primeiros 10 dias de vida em curto (P16), médio (P30) e longo prazo (P60), sobre o desenvolvimento dos reflexos neuromotores da prole por meio do Reflexo de Endireitamento, Geotaxia Negativa e Marcha; comportamento nociceptivo por meio dos testes Tail-Flick e Placa Quente, respectivamente. Um total de 58 filhotes foi utilizado. Os animais foram divididos em 5 grupos: controle total (C), que não recebeu nenhuma intervenção; salina (S), que recebeu solução salina; morfina (M), que recebeu morfina; deprivado salina (DS), que foram submetidos a deprivação maternal e receberam solução salina; e deprivado morfina (DM), que foram submetidos a deprivação maternal e receberam morfina. Em relação aos testes neuroquímicos, foram analisados níveis de BDNF, NGF, IL-1β e IL-4 em tronco e córtex cerebral que estão relacionados a fenômenos modulatórios em sistemas nervoso e imune. Os animais que receberam morfina e os deprivados maternos que receberam morfina apresentaram atraso no desenvolvimento dos reflexos iniciais. Alterações neuroquímicas também foram observadas. Os níveis de BDNF no tronco encefálico foram diminuídos em animais que receberam morfina e deprivação materna. Animais deprivados apresentaram um aumento nos níveis de NGF no tronco encefálico. Além disso, observou-se um aumento nos níveis de NGF do córtex cerebral em animais que receberam morfina, deprivados maternos e deprivados maternos que receberam morfina. Uma diminuição no limiar nociceptivo foi observada em animais que receberam morfina, deprivados maternos e os deprivados maternos que receberam morfina. Também houve interações em tronco encefálico e córtex cerebral nos níveis de BDNF, IL-1β e IL-4 entre as variáveis independentes: tratamento, deprivação e tempo, o que levou à modificação nos níveis centrais dos neuroimunomoduladores avaliados. Estes dados demonstram a importância de estudos focados nos efeitos do tratamento com morfina no período neonatal ao longo da vida, assim como na busca por alternativas terapêuticas que possam reverter possíveis alterações decorrentes da separação materna no período neonatal. / Pediatric pain has been the focus of many studies in the last decades due to the fact that neonates have a lower threshold for innocuous and noxious stimuli than for adults. Thus, the use of analgesics is frequent for sedation and analgesia in pediatric intensive care units, and among opioids, morphine is one of the most used. Additionally, exposure to stressful stimuli such as maternal deprivation is among the environmental factors related to changes in neural development. The social stress or neglect of parental care, and more precisely maternal care in rats, is associated with important behavioral changes in adult life. Among these changes presented throughout life are changes in the response to stress, and the change in sensitivity to painful stimuli, indexed by hyperalgesia. Consequently, the social stress generated by maternal deprivation is related to cognitive, emotional and social impairments, further to long-term neurochemical changes. Thus, attention, prevention and treatment are necessary to these physical, emotional and behavioral events in the neonatal period and during childhood, since the neurobiological bases involved in these phenomena have not yet been fully elucidated. Considering the relevance of the subject, the objective of this study was to verify the effects of treatment with 5 μg of morphine once a day from P8 to P14 and exposure to maternal deprivation for 3 hours during the first 10 days of short (P16), medium (P30) and long- term (P60), on the development of neuromotor reflexes of offspring through the righting Reflex, Negative Geotaxis and Gait; nociceptive behavior through the Tail-Flick and Hot Plate tests, respectively. A total of 58 puppies were utilized. The animals were divided in 5 groups: the total control group (C), which did not receive any intervention; saline group (S), which receive saline solution; morphine group (M), which receive morphine; deprived saline (DS), which were subjected to maternal deprivation and receive saline solution; and deprived morphine group (DM), which were subjected to maternal deprivation and receive morphine. In relation to the neurochemical tests, levels of BDNF, NGF, IL-1β and IL-4 were analyzed in the brainsteam and cerebral cortex and are related to modulatory phenomena of the nervous and immune systems. Animals that received morphine and deprived animais that received morphine showed a delay in the development of early reflexes. Neurochemical changes were also observed. BDNF levels in the brainstem were decreased in animals receiving morphine and maternal deprivation. Deprived animals had an increase in NGF levels in the brainstem. Besides, an increase in NGF levels of the cerebral cortex was observed in animals receiving morphine, maternal deprivation and maternal deprivation receiving morphine. A decrease in the nociceptive threshold was observed in animals receiving morphine, maternal deprivation, and maternal deprivation receiving morphine. There were also interactions in the brainstem and cerebral cortex in the levels of BDNF, IL-1β and IL-4 among the independent variables: treatment, deprivation and time, which led to the modification in the central levels of the neuroimmunomodulators evaluated. These data demonstrate the importance of studies focused on the effects of treatment with morphine in the neonatal period throughout life, as well as on the search for therapeutic alternatives that may reverse possible changes due to maternal deprivation in the neonatal period.
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Modulação opioidérgica na seleção comportamental após o parto / Opioidergic modulation of behavioral selection during lactationAline de Mello Cruz 01 July 2009 (has links)
O tratamento com morfina ao final da prenhez, faz com que uma única dose dessa droga durante a lactação iniba o comportamento maternal e estimule a caça predatória. A intensidade dessa mudança comportamental depende da dose desafio de morfina utilizada. A exposição a drogas de abuso pode levar a um fenômeno denominado tolerância reversa, que consiste na exacerbação dos efeitos do tratamento agudo com um fármaco observada após a interrupção de um tratamento crônico. O objetivo deste estudo foi avaliar como os efeitos do pré-tratamento com morfina durante a gestação podem influenciar na seleção comportamental após o parto. Ratas foram expostas simultaneamente a filhotes e insetos, sendo observada a expressão dos comportamentos maternal e predatório. As ratas foram tratadas com injeções diárias de morfina (3,5 mg/Kg, s.c.) do 17º ao 21º dia de gestação, e desafiadas agudamente no 5o ou 6o dia de lactação com doses distintas de morfina (0,5, 1,0 e 1,5mg/Kg; grupos MM0,5, MM1,0 e MM1,5) ou salina (grupo MS). Grupos controle foram pré-tratados com salina e desafiados com morfina (0,5, 1,0 e 1,5mg/Kg; grupos SM0,5, SM1,0 e SM1,5) ou salina (grupo SS), respectivamente. Em seguida foram testadas no paradigma de escolha entre cuidar dos filhotes e caçar. Animais pré-tratados com morfina e desafiados com 1,0 mg/Kg tiveram parâmetros de comportamento maternal prejudicados e facilitação ao comportamento de caça de maneira significante, o que não foi observado nos animais desafiados com a dose de 0,5 mg/Kg. Animais desafiados com 1,5 mg/Kg de morfina tiveram prejuízo em relação ao comportamento maternal e facilitação do comportamento predatório tanto no grupo de fêmeas pré-tratadas com morfina, quanto com salina. Em ratas lactantes a exposição simultânea a filhotes e insetos permitiu revelar a existência de tolerância reversa à mudança comportamental induzida por estímulo opioidérgico. / Treatment of postpartum female rats with morphine inhibits maternal behavior. The same treatment also stimulates foraging in adult animals. Exposure to drugs of abuse may result in a progressive and enduring enhancement of their reinforcing effects. Puerperal treatment with morphine leads to reverse tolerance to this drug, ultimately influencing the effects of opiates on maternal behavior. The aim of the present study was to investigate whether abrupt withdrawal from repeated morphine treatment during late pregnancy may influence the effects of morphine on behavioral selection in lactating rats. Animals were exposed simultaneously to pups and insects, and the choice between taking care of the pups and hunting for insects was observed. Female Wistar rats were treated with morphine (3.5 mg/kg/day, subcutaneous [s.c.]) or saline for 5 days beginning on pregnancy day 17. On day 5 of lactation, animals were acutely challenged with morphine (0.5, 1.0, or 1.5 mg/kg, s.c.; MM0.5, MM1.0, and MM1.5 groups, respectively) or saline (MS group) and simultaneously tested for predatory hunting and maternal behavior. Control groups were pretreated with saline and challenged with morphine (SM0.5, SM1.0, and SM1.5 groups) or saline (SS group). Animals treated with morphine during late pregnancy and acutely challenged with 1.0 mg/kg morphine (MM1.0 group) exhibited significantly decreased maternal behavior and enhanced hunting. This effect was not evident for the 0.5 mg/kg dose. The 1.5 mg/kg morphine dose decreased maternal behavior and increased hunting in both the MM1.5 group and in animals acutely challenged with morphine after previous saline treatment (SM1.5 group). These results provide evidence of plasticity of the opioidergic role in behavioral selection during lactation.
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Compara??o entre o efeito analg?sico da morfina e do tramadol epidural em gatos (Felis catus domesticus). / Comparison between the analgesic effect of the epidural morphine and tramadol in cats (Felis catus domesticus)Castro, Douglas dos Santos e 17 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-01-17 / The purpose of this study was to compare the effectiveness and duration of the analgesic tramadol to the morphine, administered by the epidural route in cats (Felis catus domesticus) For this, six females cats were used, without defined breed, weighing between three and four kilograms and age ranging from one to three years. After fasting food, in 12 hours and water, four hours, the animals were subjected to general anesthesia with isoflurane through an anesthetic box, in order to allow the completion of the epidural technique. Each animal received at random, in a blind study, three epidural route treatments at intervals of one week between them, with: saline solution to 0.9% in a volume equivalent to 0.22ml.kg-1 (Control Group), tramadol 1 mg.kg-1 diluted in saline solution and volume equivalent to 0.22 ml.kg-1 (Tramadol Group) and morphine 0.1mg.kg-1 diluted in saline solution and volume equivalent to 0.22ml.kg-1 (Morphine Group). One hour after administration of each drug and general anesthesia recovery, the animals were subjected to painful stimuli in three pre-defined places: in the dorsal tail basis, the side of the right and left thigh, giving continuity, 2, 3, 4, 6, 8, 10 and 12 hours respectively. The pain was qualified by the implementation of two Simple Descriptive Scales (SDS), a Visual Analog Scale (VAS), measurement of heart and respiratory rate. For qualitative variables used in the Latin Square design 3 x 3 with the Kruskal-Wallis test and for the quantitative variables used in Analysis of Variance (ANOVA). There was no difference in relation to the time of anesthesia and respiratory frequency, However, the heart rate was significantly different (p<0.05) in hours two and four between control group and tramadol. In all scales used there were significant difference (p<0.05) in hours 8, 10 and 12. In these times the morphine produced more quality analgesia than the tramadol. Based on the results obtained, it can be concluded that the tramadol administered in epidural route resulted a satisfactory analgesia, without an adverse effects, but poorer than the morphine analgesia administered by the same route. / O objetivo do presente estudo foi comparar a efic?cia e dura??o analg?sica do tramadol ?s da morfina, administrados por via epidural em gatos (Felis catus domesticus). Para tanto, utilizaram-se seis f?meas da esp?cie felina, sem ra?a definida, com peso entre tr?s a quatro quilos e idade variando de um a tr?s anos. Ap?s o jejum alimentar, de 12 horas e h?drico, de quatro horas, os animais foram submetidos ? anestesia geral com isoflurano por meio de uma c?mara anest?sica, com a finalidade de realizar a t?cnica epidural, evitando o estresse. Cada animal recebeu de forma aleat?ria, em um estudo cego, tr?s tratamentos por via epidural com intervalos de uma semana entre estes, com: solu??o salina a 0,9% num volume equivalente a 0,22ml.kg-1 (Grupo Controle), tramadol 1mg.kg-1 dilu?do em solu??o salina e volume equivalente a 0,22ml.kg-1 (Grupo Tramadol) e morfina 0,1mg.kg-1 dilu?do em solu??o salina e volume equivalente a 0,22ml.kg-1 (Grupo Morfina). Uma hora ap?s a administra??o de cada f?rmaco e o completo retorno da anestesia geral, os animais foram submetidos a est?mulos dolorosos em tr?s locais pr?-definidos: base da cauda, face lateral da coxa direita e esquerda, dando continuidade, 2, 3, 4, 6, 8, 10 e 12 horas respectivamente. A dor foi qualificada pela implementa??o de duas Escalas Simples Descritivas (SDS), uma Escala Anal?gica Visual (VAS), mensura??o da freq??ncia card?aca e respirat?ria. Para as vari?veis qualitativas utilizou-se o delineamento em Quadrado Latino 3 x 3 com o teste de Kruskal-Wallis e para as quantitativas a An?lise de Vari?ncias (ANOVA). N?o houve diferen?a em rela??o ao tempo de anestesia e freq??ncia respirat?ria, entretanto, houve diferen?a estat?stica significante (p<0,05) na freq??ncia card?aca nas horas dois e quatro entre os animais do grupo controle e do tramadol. Em todas as escalas utilizadas houve diferen?a significante (p<0,05) nas horas 8, 10 e 12, sendo que a morfina apresentou qualidade analg?sica superior ao do tramadol nesses momentos. Com base nos resultados obtidos, pode-se concluir que o tramadol administrado por via epidural resultou analgesia satisfat?ria, isenta de efeitos adversos, por?m inferior ? analgesia da morfina, administrada pela mesma via.
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Uso da morfina no período gestacional e lactação: efeitos sobre o desenvolvimento do sistema nervoso central e comportamento / Use of morphine during pregnancy and lactation: effects on the developing central nervous system and behaviorSOUZA, Izabelle Camões de 17 September 2013 (has links)
Submitted by Cleide Dantas (cleidedantas@ufpa.br) on 2014-12-12T17:01:27Z
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Previous issue date: 2013 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / FAPESPA - Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas / O uso de substâncias psicoativas é um dos maiores problemas da sociedade moderna, causando transtornos sociais, econômicos e à saúde do usuário. Em 2010, 26,4-36 milhões de pessoas utilizaram analgésicos opióides para fins não-terapêuticos, sendo a frequência de uso nocivo por profissionais de saúde, cinco vezes maior quando comparados a população geral, devido ao acesso facilitado. A prevalência no uso durante a gravidez apresenta taxas que variam de 1% a 21%, representando preocupação na sociedade, uma vez que os efeitos ocasionados no desenvolvimento do feto ainda não estão bem elucidados. O objetivo deste estudo foi avaliar as respostas neurocomportamentais de ratos adultos após exposição crônica à morfina, durante o período intrauterino e lactação. Ratas grávidas receberam durante 42 dias, via subcutânea, morfina 10 mg/kg/dia. A prole foi pesada nos dias D1, D5, D10, D15, D20, D30, D60, e os ensaios comportamentais realizados com a prole aos 2,5 meses de idade, os quais consistiram no modelo do campo aberto, labirinto em cruz elevado, nado forçado e rota-rod. Os resultados demonstraram que a exposição à morfina promoveu redução no ganho de peso da prole após o nascimento e inclusive após o desmame, aumento da locomoção espontânea das fêmeas, bem como aumento do comportamento do tipo ansiogênico e comportamento do tipo depressivo, independente do sexo, porém sem prejuízo motor associado. / The use of psychoactive substances is a major problem in modern society, causing social upheaval, economic and health of the user. In 2010, 26,4-36 million people used opioid analgesics for non-therapeutic purposes, and the frequency of alcohol abuse by health professionals, five times greater than the general population, due to easier access. The prevalence in use during pregnancy introduces rates ranging from 1% to 21%, accounting concern in society, since the effects caused on fetal development are not well understood. The aim of this study was to evaluate the neurobehavioral responses of adult rats after chronic exposure to morphine during the intrauterine period and lactation. Pregnant rats were given for 42 days subcutaneously, morphine 10 mg / kg / day. The offspring were weighed on days D1, D5, D10, D15, D20, D30, D60, and behavioral assays performed with the progeny to 2.5 months of age, which consisted of the open field model, elevated plus maze, forced swimming and rota-rod. The results demonstrated that exposure to morphine promote changes in the weight gain after the birth of offspring and even after weaning increase in spontaneous locomotion in females, as well as increased anxiogenic-like behavior and the behavior of the depressive type, regardless of sex, but without prejudice associated motor.
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Nocicepção em prole adulta de camundongo em exposição à morfina no período gestacional e lactação / Nociception off spring in mouse adult exposed to morphine during pregnancy and lactationCASTRO, Nair Correia de Freitas 18 October 2014 (has links)
Submitted by Cássio da Cruz Nogueira (cassionogueirakk@gmail.com) on 2017-01-31T12:04:47Z
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Previous issue date: 2014-10-18 / O uso de morfina como droga de abuso durante a gravidez e lactação induz à efeitos no desenvolvimento do feto que ainda não estão bem elucidados, no qual a exposição perinatal à morfina demonstrou aumento da sensibilidade ao efeito de reforço da morfina na prole adulta. O presente estudo investigou se a exposição à morfina durante a gravidez e lactação pode alterar a nocicepção em prole adulta descendentes de mães tratadas com morfina. Camundongos fêmeas grávidas foram expostas à morfina (10 mg/Kg/dia) por via subcutânea durante 42 dias (21 dias de prenhez e 21 dias de lactação). Ao completar 21 dias, a prole foi sexada em machos e fêmeas, posteriormente, aos 75 dias de vida, submetida aos testes do campo aberto e de nocicepção, pelos métodos da contorção abdominal induzida por ácido acético, placa quente e formalina. No teste da locomoção total, os animais não apresentaram alterações motoras. Nos ensaios de nocicepção, foi observado aumento da resposta nociceptiva de camundongos machos e fêmeas do grupo morfina submetidos ao teste da contorção. Os machos que foram expostos no período perinatal à morfina apresentaram redução do limiar nociceptivo na segunda fase (fase inflamatória) da formalina. Na placa quente, os animais machos e fêmeas apresentaram alteração na sensibilidade à dor, invertendo os perfis de sensibilidade dos seus controles, no qual o grupo de machos exposto no período perinatal à morfina apresentou aumento da sensibilidade ao estímulo térmico aos 120 min do teste e o grupo de fêmeas exposto no período perinatal à morfina apresentou redução da sensibilidade térmica quando comparados aos seus controles. Estes resultados sugerem que exposição à morfina no período intrauterino e lactação afeta os limiares nociceptivos na prole na vida adulta e que esta alteração é depende do tipo e do tempo de exposição ao estímulo nociceptivo. / The use of morphine as a drug of abuse during pregnancy and lactation induces effects on the developing fetus are still not well elucidated, in which the perinatal exposure to morphine showed increased sensitivity to morphine reinforcement effect in the adult offspring. The present study investigated whether exposure to morphine during pregnancy and lactation can change nociception in adult offspring offspring of mothers treated with morphine. Pregnant female mice were exposed to morphine (10 mg / kg / day) subcutaneously for 42 days (21 days of pregnancy to 21 days of lactation). Upon completion 21 days, the progeny is sexed in males and females, then at 75 days of age, subjected to the open field test and nociception by the methods of writhing induced by acetic acid, hot plate and formalin. In the test of the total locomotion, the animals showed no motor changes. In nociception tests, we observed increased nociceptive response in male mice and female morphine group tested for contortion. Males who have been exposed perinatally to morphine decreased the nociceptive threshold in the second phase (inflammatory phase) of formalin. In the hot plate, the male and female animals showed abnormalities in pain sensitivity, reversing the sensitivity profiles of its controls, in which the group of males exposed perinatally to morphine showed increased sensitivity to thermal stimulus at 120 min test and the group of females exposed perinatally to morphine decreased thermal sensitivity when compared to their controls. These results suggest that exposure to morphine in the intrauterine period and lactation affects nociceptive thresholds in the offspring in later life and that this change is dependent on the type and length of exposure to noxious stimuli.
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Morfina em diferentes doses associadas à levobupivacaína ou à ropivacaína pela via peridural em cadelas para realização de ovariossalpingohisterectomia eletivaAlbuquerque, Verônica Batista da [UNESP] 23 February 2012 (has links) (PDF)
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albuquerque_vb_dr_botfm.pdf: 1170783 bytes, checksum: 22ffeeb5255c44c090a0b2b369ecc8db (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Objetivou-se investigar a utilização da morfina em diferentes doses associada à ropivacaína ou à levobupivacaína pela via peridural de cadelas submetidas à OSH eletiva. Utilizou-se 48 cadelas hígidas, adultas, de diferentes raças e com peso médio de 9,8±4,1kg. Decorridos 20 minutos da pré-medicação com acepromazina (0,05mg/kg) e midazolam (0,2mg/kg) os animais foram submetidos à anestesia peridural e distribuídos aleatoriamente em seis grupos distintos, sendo: GRM0,15= ropivacaína + morfina (0,15 mg/kg), GRM0,2= ropivacaína + morfina (0,2 mg/kg), GL= levobupivacaína (0,3mL/kg), GLM0,1= levobupivacaína + morfina (0,1 mg/kg), GLM0,15= levobupivacaína + morfina (0,15 mg/kg) e GLM0,2= levobupivacaína + morfina (0,2 mg/kg). Em cada momento experimental foram aferidos os parâmetros: frequência e ritmo cardíaco; frequência e variáveis respiratórias; variáveis hemogasométricas obtidas de amostras de sangue arterial, glicemia e lactato sanguíneos; índice biespectral; pressão arterial sistólica, média e diastólica; temperatura retal; dosagem sérica de cortisol, morfina, levobupivacaína e ropivacaína; além da avaliação não-paramétrica do período de latência e duração da levobupivacaína e escores de analgesia pós-operatória. Os dados foram submetidos à ANOVA e comparados pelos testes de Kruskal-Wallis, Friedman, Dunn e Tukey (p< 0,05). Concluiu-se que o incremento na dose de morfina pela via peridural permitiu a realização de cirurgias de OSH eletivas, com mínimos efeitos sobre as variáveis cardíacas, respiratórias, hemogasométricas e do cortisol sérico em cadelas sob infusão contínua de propofol; os efeitos colaterais observados foram mínimos e sem comprometimento clínico das pacientes, tendo desaparecido até o momento da alta dos animais. As curvas séricas acompanharam o período hábil dos fármacos, sendo suas concentrações praticamente nulas ao... / The aim of this study was to investigate the use of morphine in various doses associated with ropivacaine or levobupivacaine for epidural in bitches undergoing elective ovariohysterectomy. Were used 48 healthy dogs, adults, of different breeds and average weight of 9.8 ± 4.1 kg. After 20 minutes of premedication with acepromazine (0.05 mg / kg) and midazolam (0.2 mg / kg) the animals underwent epidural anesthesia and randomized into six distinct groups, as follows: GRM0,15 ropivacaine + morphine = 15 (0.15 mg / kg), GRM0, 2 = ropivacaine + morphine (0.2 mg / kg), GL = levobupivacaine (0.3 mL / kg), GLM0, 1 = levobupivacaine + morphine (0.1 mg / kg), GLM0 , 15 = levobupivacaine + morphine (0.15 mg / kg) and GLM0, 2 = levobupivacaine + morphine (0.2 mg / kg). At each experimental time parameters were measured: heart rate and rhythm, rate and variable respiratory; haemogasometric variables obtained from arterial blood samples, blood glucose and lactate, bispectral index, systolic, mean and diastolic pressure, rectal temperature, serum concentrations of cortisol, morphine, bupivacaine and ropivacaine; beyond he evaluation of the latency period and duration of levobupivacaine and scores of postoperative analgesia. Data were submitted to ANOVA and compared by Kruskal-Wallis, Friedman, Tukey and Dunn (p<0.05). It was concluded that the increase in the dose of epidural morphine allowed for OSH elective surgery, with minimal effects on cardiac variables, respiratory, blood gas and serum concentrations of cortisol in dogs under continuous rate infusion of propofol; the side effects were observed minimum and no clinical consequences of patients, and disappeared by the time of higher animals. The serum curves followed the reasonable period of drugs, their concentrations near zero at the end of the epidural block. Levobupivacaine, when used alone for epidural in bitches, had sensory block (463 ± 173 minutes) ...
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