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Impacto do exercício físico na hiperalgesia induzida pela administração repetida de morfina em ratos neonatosNunes, Éllen Almeida January 2016 (has links)
A morfina é um analgésico eficaz e muitas vezes opioide usado para aliviar a dor moderada a grave durante o período neonatal precoce. A exposição repetida de morfina no início da vida tem implicações duradouras para o desenvolvimento do sistema nervoso, tais como alterações neuroquímicas e comportamentais a longo prazo em ratos. O exercício físico vem sendo utilizado como uma alternativa não farmacológica para tratamento de quadros dolorosos. Deste modo nosso objetivo foi avaliar o efeito da exposição a morfina no período neonatal nas respostas nociceptiva (térmica e mecânica) e bioquímicas (citocinas e neurotrofinas) em ratos de P30 e P60 antes e após a exposição ao exercício físico. Ratos Wistar com 7 dias foram divididos em dois grupos: salina (SA) e morfina (MO) e submetidos a 5 mg / dia / 7 dias P8 para P14 a soro fisiológico ou MO respectivamente. Nas idades de P16, P30 e P60 a resposta nociceptiva térmica foi avaliada através do teste da placa quente (PQ), a resposta mecânica por Von Frey (VF) e Randal e Selitto (RS). Ainda foram medidos os níveis basais de BDNF, NGF, IL-6 e IL-10 em córtex cerebral e tronco encefálico. Após a sessão de exercício foram realizados em P30 e P60 o teste de PQ, 1h e 24h após o exercício, o teste de VF foi realizado 24h após e os níveis de BDNF, NGF, IL-6 e IL-10 também foram medidos em córtex cerebral e tronco encefálico após a exposição ao exercício. Nossos resultados demonstram que os animais que receberam morfina no período neonatal apresentam diminuição do limiar nociceptivo térmico e mecânico em P30 e P60. Os níveis de BDNF, NGF, IL-6 e IL-10 apresentaram relação direta com a idade em tronco encefálico, aumento ao longo do tempo. Em córtex cerebral os níveis de BDNF e NGF demonstraram uma interação entre os fatores grupo e idade, onde os animais do grupo MO têm diminuição desses com a idade. A IL-10 teve efeito somente da idade, enquando a IL-6 não se mostrou alterada por nenhum fator. Após a exposição ao exercício no teste da PQ no P30 e P60 os animais SAE tiveram uma diminuição do limiar nociceptivo se igualando aos grupos que receberam morfina. No teste de VF em P30 os grupos que receberam morfina são diferentes do grupos salina. Em P60 o grupo SAE mostra mais uma vez diminuiçao do limiar nociceptivo se igualando as grupos morfina. Nos níveis de BDNF e NGF em tronco encefálico ocorreu interação entre idade e grupo, onde o grupo MOE demonstra diminuição. Em tronco encefalico a IL-6 e Il-10 só tiveram efeito da idade. Em córtex cerebral os níveis de BDNF tiveram interação entre idade e grupo, o grupo MOE teve diminuição destes níveis em comparação aos demais grupos. Nos níveis de NGF se observou efeito do tempo e do grupo onde os grupos que recebem morfina têm níveis menores do que os que recebem salina em P60. O grupo MOS teve níveis menores de IL-6 em cortex cerebral do que os demais grupos, enquanto que os níveis de IL-10 só tiveram efeito da idade. Portanto a morfina no período neonatal leva a diminuição no limiar nociceptivo térmico e mecânico em ratos e que o exercício físico melhora os níveis BDNF, NGF e IL-6 em animais expostos a morfina no período neonatal. Porém o exercício físico não foi capaz de reverter a hiperalgesia e alodínia induzida pela morfina nos animais de P30 e P60. Sendo assim nossos dados mostram a necessidade de mais estudos sobre a dor em recém-nascidos e o sobre o uso de opioides neste período. Também se mostra necessário mais estudos sobre tratamentos não farmacológicos como o exercício físico. / Morphine is an effective analgesic often used to relieve moderate to severe pain during the early neonatal period. In our previous study, repeated morphine exposure in early life triggered persistent implications for the development of the nervous system, such as neurochemical and behavioral alterations in rats at long-term. The exercise has been used as a non-pharmacological alternative for treating painful conditions. Thus our aim was to evaluate the effect of repeated morphine exposure during the neonatal period upon nociceptive responses (thermal and mechanical) and biochemical markers (cytokines and neurotrophins) before and after unique physical exercise session in rats at P30 and P60. Seven-day-old male Wistar rats were divided into two groups: saline and morphine and subjected to saline and morphine (5 μg/day/7 days) from P8 to P14, respectively. At P16, P30 and P60, the thermal nociceptive response was assessed using the hot plate test (HP), while the mechanical response by Von Frey (VF) and Randal and Selitto (RS) tests. The basal levels of BDNF, NGF, IL-6 and IL-10 were measured in brainstem and cerebral cortex. One hour and 24h after exercise, the HP was conducted in P30 and P60, the VF test was only performed 24 ho after exercise, as well as the levels of BDNF, NGF, IL-6 and IL-10 were also measured in cerebral cortex and brainstem. Our results show that rats that received morphine in the neonatal period presented decreased thermal and mechanical nociceptive threshold in P30 and P60. And, BDNF, NGF, IL-6 and IL-10 levels presented a direct relationship with age in brainstem, increase their levels when the age increased. In cerebral cortex, BDNF and NGF levels showed an interaction between age and treatment group, where the morphine group showed decreased levels when the age increased. There was age effect upon IL-10 levels and no effects upon IL-6 levels in cerebral cortex. After 24h of exercise, saline group subjected to exercise presented decreased nociceptive threshold in using HP at P30 and P60, with similar threshold presented by morphine group. In VF test, both morphine groups presented decreased threshold in relation to both saline groups at P30. However, at P60, saline group subjected to exercise presented decreased nociceptive threshold, matching the morphine groups. In brainstem, we found interaction between age and group in BDNF and NGF levels, where morphine-exercise group showed decreased levels; and we observed only age effect upon IL-6 and IL-10 levels. In cerebral cortex, we observed interaction between age and group upon BDNF levels, where morphine-exercise group showed decreased levels compared to other groups. In relation to NGF levels, we observed effect of age and group, where morphine groups presented lower levels than saline groups in P60. The morphine-sedentary group presented lower IL-6 levels in the cerebral cortex than the other groups, while only age effect was observed on IL-10 levels. Our data lead us to conclude that morphine exposure in the neonatal period triggers a decrease in thermal nociceptive and mechanical thresholds in rats. And, the physical exercise improves BDNF, NGF and IL-6 levels in rats exposed to morphine in the neonatal period. However, on session of exercise was not able to revert the hyperalgesia and allodynia induced by morphine in rats at P30 and P60. Therefore, our data highlight the need of more studies about pain in newborns and neonates and the effect of the opioid use in this period. And, it is necessary more studies about non-pharmacological treatments, for example exercise.
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Ensaio clínico randomizado comparando palonosetrona com ondansetrona para profilaxia de náuseas e vômitos após histerectomia abdominal sob raquianestesia com morfina / Palonosetron versus ondansetron for prevention of nausea and vomiting after abdominal hysterectomy under spinal anesthesia: Randomized, double-blind clinical trialCampos, Guilherme Oliveira 11 December 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-12-11 / Introdução: histerectomia abdominal é cirurgia amplamente realizada no mundo, e raquianestesia com adição de morfina é considerada a técnica anestésica de escolha devido a melhor qualidade de recuperação e adequado controle da dor pós-operatória. No entanto, náuseas e vômitos pós-operatórios (NVPO) são problemas frequentes quando morfina é utilizada no neuroeixo. Palonosetrona é um antagonista serotoninérgico potente e com longa duração de ação, efetivo na prevenção de NVPO após anestesia geral. O seu efeito após anestesia no neuroeixo ainda não foi estabelecido. Nós comparamos palonosetrona com ondansetrona para profilaxia de NVPO quando raquianestesia com morfina foi usada em pacientes com alto risco para NVPO. A hipótese é que a palonosetrona promove melhor controle de NVPO quando comparada com ondansetrona nesse contexto. Métodos: após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa, foram incluídas no estudo 140 pacientes elegíveis para histerectomia abdominal sob raquianestesia com adição de morfina. Todas receberam anestesia subaracnóidea com administração de 15 mg de bupivacaína hiperbárica e 0,1 mg de morfina. Dexametasona 8 mg foi administrada por via endovenosa em todas as pacientes como uma abordagem multimodal para prevenção de NVPO. As pacientes foram divididas aleatoriamente em dois grupos para receber 0,075 mg de palonosetrona ou 4 mg de ondansetrona antes do início da cirurgia. O desfecho primário avaliado foi a incidência global de NVPO nas 48h após a cirurgia. Adicionalmente, náuseas e vômitos foram analisados separadamente, e classificados como eventos precoces (≤ 6h) ou tardios (> 6h). Questionários foram aplicados para determinar a ocorrência de NVPO clinicamente importante, e satisfação geral. Resultados: a incidência global de NVPO foi de 42,9% no grupo palonosetrona e 52,9% no grupo ondansetrona (p = 0,23). Não houve diferença estatisticamente significante na incidência de náusea precoce (21,4% vs 27,1%, p = 0,43), náusea tardia (30% vs 35,7%, p = 0,47), ou vômito precoce (14,3% vs 20%, p = 0,37) entre os dois grupos. A ocorrência de vômitos tardios foi significativamente menor no grupo palonosetrona (11,4% vs 27,1%, p = 0,018). NVPO clinicamente importante teve uma baixa incidência nos dois grupos (2,8% vs 5,7%, p > 0.05), e não houve diferença na satisfação dos pacientes. Conclusão: palonosetrona não reduz a incidência global de NVPO em comparação com ondansetrona, mas reduz a incidência de vômitos tardios após histerectomia abdominal sob raquianestesia e morfina subaracnóidea.
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Ensaio clínico randomizado comparando palonosetrona com ondansetrona para profilaxia de náuseas e vômitos após histerectomia abdominal sob raquianestesia com morfinaCampos, Guilherme Oliveira January 2017 (has links)
Orientador: Norma Sueli Pinheiro Módolo / Resumo: Introdução: histerectomia abdominal é cirurgia amplamente realizada no mundo, e raquianestesia com adição de morfina é considerada a técnica anestésica de escolha devido a melhor qualidade de recuperação e adequado controle da dor pós-operatória. No entanto, náuseas e vômitos pós-operatórios (NVPO) são problemas frequentes quando morfina é utilizada no neuroeixo. Palonosetrona é um antagonista serotoninérgico potente e com longa duração de ação, efetivo na prevenção de NVPO após anestesia geral. O seu efeito após anestesia no neuroeixo ainda não foi estabelecido. Nós comparamos palonosetrona com ondansetrona para profilaxia de NVPO quando raquianestesia com morfina foi usada em pacientes com alto risco para NVPO. A hipótese é que a palonosetrona promove melhor controle de NVPO quando comparada com ondansetrona nesse contexto. Métodos: após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa, foram incluídas no estudo 140 pacientes elegíveis para histerectomia abdominal sob raquianestesia com adição de morfina. Todas receberam anestesia subaracnóidea com administração de 15 mg de bupivacaína hiperbárica e 0,1 mg de morfina. Dexametasona 8 mg foi administrada por via endovenosa em todas as pacientes como uma abordagem multimodal para prevenção de NVPO. As pacientes foram divididas aleatoriamente em dois grupos para receber 0,075 mg de palonosetrona ou 4 mg de ondansetrona antes do início da cirurgia. O desfecho primário avaliado foi a incidência global de NVPO nas 48h após a cirurgia. Adi... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Doutor
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Impacto do exercício físico na hiperalgesia induzida pela administração repetida de morfina em ratos neonatosNunes, Éllen Almeida January 2016 (has links)
A morfina é um analgésico eficaz e muitas vezes opioide usado para aliviar a dor moderada a grave durante o período neonatal precoce. A exposição repetida de morfina no início da vida tem implicações duradouras para o desenvolvimento do sistema nervoso, tais como alterações neuroquímicas e comportamentais a longo prazo em ratos. O exercício físico vem sendo utilizado como uma alternativa não farmacológica para tratamento de quadros dolorosos. Deste modo nosso objetivo foi avaliar o efeito da exposição a morfina no período neonatal nas respostas nociceptiva (térmica e mecânica) e bioquímicas (citocinas e neurotrofinas) em ratos de P30 e P60 antes e após a exposição ao exercício físico. Ratos Wistar com 7 dias foram divididos em dois grupos: salina (SA) e morfina (MO) e submetidos a 5 mg / dia / 7 dias P8 para P14 a soro fisiológico ou MO respectivamente. Nas idades de P16, P30 e P60 a resposta nociceptiva térmica foi avaliada através do teste da placa quente (PQ), a resposta mecânica por Von Frey (VF) e Randal e Selitto (RS). Ainda foram medidos os níveis basais de BDNF, NGF, IL-6 e IL-10 em córtex cerebral e tronco encefálico. Após a sessão de exercício foram realizados em P30 e P60 o teste de PQ, 1h e 24h após o exercício, o teste de VF foi realizado 24h após e os níveis de BDNF, NGF, IL-6 e IL-10 também foram medidos em córtex cerebral e tronco encefálico após a exposição ao exercício. Nossos resultados demonstram que os animais que receberam morfina no período neonatal apresentam diminuição do limiar nociceptivo térmico e mecânico em P30 e P60. Os níveis de BDNF, NGF, IL-6 e IL-10 apresentaram relação direta com a idade em tronco encefálico, aumento ao longo do tempo. Em córtex cerebral os níveis de BDNF e NGF demonstraram uma interação entre os fatores grupo e idade, onde os animais do grupo MO têm diminuição desses com a idade. A IL-10 teve efeito somente da idade, enquando a IL-6 não se mostrou alterada por nenhum fator. Após a exposição ao exercício no teste da PQ no P30 e P60 os animais SAE tiveram uma diminuição do limiar nociceptivo se igualando aos grupos que receberam morfina. No teste de VF em P30 os grupos que receberam morfina são diferentes do grupos salina. Em P60 o grupo SAE mostra mais uma vez diminuiçao do limiar nociceptivo se igualando as grupos morfina. Nos níveis de BDNF e NGF em tronco encefálico ocorreu interação entre idade e grupo, onde o grupo MOE demonstra diminuição. Em tronco encefalico a IL-6 e Il-10 só tiveram efeito da idade. Em córtex cerebral os níveis de BDNF tiveram interação entre idade e grupo, o grupo MOE teve diminuição destes níveis em comparação aos demais grupos. Nos níveis de NGF se observou efeito do tempo e do grupo onde os grupos que recebem morfina têm níveis menores do que os que recebem salina em P60. O grupo MOS teve níveis menores de IL-6 em cortex cerebral do que os demais grupos, enquanto que os níveis de IL-10 só tiveram efeito da idade. Portanto a morfina no período neonatal leva a diminuição no limiar nociceptivo térmico e mecânico em ratos e que o exercício físico melhora os níveis BDNF, NGF e IL-6 em animais expostos a morfina no período neonatal. Porém o exercício físico não foi capaz de reverter a hiperalgesia e alodínia induzida pela morfina nos animais de P30 e P60. Sendo assim nossos dados mostram a necessidade de mais estudos sobre a dor em recém-nascidos e o sobre o uso de opioides neste período. Também se mostra necessário mais estudos sobre tratamentos não farmacológicos como o exercício físico. / Morphine is an effective analgesic often used to relieve moderate to severe pain during the early neonatal period. In our previous study, repeated morphine exposure in early life triggered persistent implications for the development of the nervous system, such as neurochemical and behavioral alterations in rats at long-term. The exercise has been used as a non-pharmacological alternative for treating painful conditions. Thus our aim was to evaluate the effect of repeated morphine exposure during the neonatal period upon nociceptive responses (thermal and mechanical) and biochemical markers (cytokines and neurotrophins) before and after unique physical exercise session in rats at P30 and P60. Seven-day-old male Wistar rats were divided into two groups: saline and morphine and subjected to saline and morphine (5 μg/day/7 days) from P8 to P14, respectively. At P16, P30 and P60, the thermal nociceptive response was assessed using the hot plate test (HP), while the mechanical response by Von Frey (VF) and Randal and Selitto (RS) tests. The basal levels of BDNF, NGF, IL-6 and IL-10 were measured in brainstem and cerebral cortex. One hour and 24h after exercise, the HP was conducted in P30 and P60, the VF test was only performed 24 ho after exercise, as well as the levels of BDNF, NGF, IL-6 and IL-10 were also measured in cerebral cortex and brainstem. Our results show that rats that received morphine in the neonatal period presented decreased thermal and mechanical nociceptive threshold in P30 and P60. And, BDNF, NGF, IL-6 and IL-10 levels presented a direct relationship with age in brainstem, increase their levels when the age increased. In cerebral cortex, BDNF and NGF levels showed an interaction between age and treatment group, where the morphine group showed decreased levels when the age increased. There was age effect upon IL-10 levels and no effects upon IL-6 levels in cerebral cortex. After 24h of exercise, saline group subjected to exercise presented decreased nociceptive threshold in using HP at P30 and P60, with similar threshold presented by morphine group. In VF test, both morphine groups presented decreased threshold in relation to both saline groups at P30. However, at P60, saline group subjected to exercise presented decreased nociceptive threshold, matching the morphine groups. In brainstem, we found interaction between age and group in BDNF and NGF levels, where morphine-exercise group showed decreased levels; and we observed only age effect upon IL-6 and IL-10 levels. In cerebral cortex, we observed interaction between age and group upon BDNF levels, where morphine-exercise group showed decreased levels compared to other groups. In relation to NGF levels, we observed effect of age and group, where morphine groups presented lower levels than saline groups in P60. The morphine-sedentary group presented lower IL-6 levels in the cerebral cortex than the other groups, while only age effect was observed on IL-10 levels. Our data lead us to conclude that morphine exposure in the neonatal period triggers a decrease in thermal nociceptive and mechanical thresholds in rats. And, the physical exercise improves BDNF, NGF and IL-6 levels in rats exposed to morphine in the neonatal period. However, on session of exercise was not able to revert the hyperalgesia and allodynia induced by morphine in rats at P30 and P60. Therefore, our data highlight the need of more studies about pain in newborns and neonates and the effect of the opioid use in this period. And, it is necessary more studies about non-pharmacological treatments, for example exercise.
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ENVOLVIMENTO DO SISTEMA OPIÓIDE NA DEPENDÊNCIA DE ESTADO INDUZIDA PELA ARCAÍNA EM RATOS / Arcaine-induced state-dependent memory involves opioid mechanisms in ratsMariani, Raquele Kipper 02 March 2011 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Arcaine is a competitive antagonist of the polyamine binding site at the NMDA receptor which induces state-dependent recall. However, no study has addressed the involvement of other neurotransmitter/neuromodulators in
arcaine-induced state dependency. The current study investigates whether the opioid system is involved in arcaine-induced state-dependent memory retrieval
of the inhibitory avoidance task (IA) in rats. The systemic administration of arcaine (30 mg/kg, i.p.) or morphine (5 mg/kg, i.p.) zero, 3, 6 or 9 hours posttraining, reduced step-down latencies at testing. Arcaine (30 mg/kg, i.p.) or morphine (5 mg/kg, i.p.) injection 30 min before testing reversed the performance deficit induced by administration of arcaine or morphine zero, 3 or 6, but not 9 hours post-training. The reversal of arcaine-induced impairment of IA performance was completely transferred to morphine, and vice-versa. The
association of low and ineffective doses of morphine and arcaine (10 and 1.5 mg/kg, respectively) were additive and caused state-dependency. Naloxone (2 mg/kg, 3 min post-training, or 1 mg/kg, 1 hour pre-test, i.p.), reversed the
amnesia and the state dependency induced by morphine and arcaine. These results suggest that state dependency induced by arcaine involves the opioid system. / A arcaína é um antagonista do sítio de ligação das poliaminas no receptor NMDA, a qual induz dependência de estado. No entanto, nenhum estudo abordou o envolvimento de outros neurotransmissores/neuromoduladores na dependência de estado induzida pela arcaína. No presente estudo, investigamos se o sistema opióide está envolvido na
dependência de estado induzida pela arcaína na tarefa de esquiva inibitória (IA) em ratos. A administração sistêmica de arcaína (30 mg/kg, i.p) ou morfina (5 mg/kg, i.p) zero, 3, 6 ou 9 horas pós-treino, reduziu a latência de descida da
plataforma no dia do teste. A injeção de arcaína (30 mg/kg, i.p) ou morfina (5 mg/kg, i.p) 30 minutos antes do teste, reverteu o déficit de desempenho induzido pela administração de arcaína ou morfina zero, 3 ou 6, mas não 9 horas pós-treino. A reversão da piora da memória induzida pela arcaína foi totalmente transferida para a morfina, e vice-versa. A associação de baixas doses de arcaína e morfina (10 e 1,5 mg/kg, respectivamente), que individualmente não pioraram a memória, induziram dependência de estado. A naloxona (2 mg/kg, 3 min pós-treino, ou 1 mg/kg uma hora pré-teste, i.p),
reverteu a amnésia e a dependência de estado induzida pela arcaína e morfina. Esses resultados sugerem que a dependência de estado induzida pela arcaína envolve o sistema opióide.
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Estudo in vitro E in vivo da administração subaracnóide de opióides hiperbáricos em cavalos / In vitro and in vivo study of subarachnoid administration of hyperbaric opioids in horsesPolydoro, Alexandre da Silva 31 October 2006 (has links)
This study reports the investigation of hyperbaric opioids and 10% glucose studied in a experimental in vitro model of a subarachnoid space and the in vivo subarachnoid administration of hyperbaric opioids and 10% glucose in horses. The first in vitro phase was done with a translucid poly vinil chloride (PVC) model filled with horse cerebral spinal fluid and injected with hyperbaric opioids and 10% glucose tinted with methylene blue. The objective was to evaluate the physic behavior of the substances within the model. In the second in vivo phase, the hyperbaric opioids (morphine, methadone and buprenorphine) were subarachnoidally administered in six adult horses through a subarachnoid catheter. Cardiopulmonary effects, behavior and pain threshold to noxious electrical stimulation on the perineal, lumbar, sacral and thoracic dermatomes was evaluated. Theresults demonstrated that the model was able to indicate the more appropriate opioids to be used subarachnoidally, and that segmental analgesia was considered intense with hyperbaric morphine and hyperbaric methadone, and moderate with hyperbaric buprenorphine, with minimal effects on cardiorespiratory function, without ataxia or CNS excitation. / Este trabalho apresenta a investigação da utilização de soluções hiperbáricas de opióides e glicose a 10% em um modelo experimental in vitro do espaço subaracnóide, bem como o estudo in vivo da administração de opióides hiperbáricos e glicose a 10% pela via subaracnóide em cavalos. A primeira fase in vitro , constou da utilização de um modelo confeccionado em PVC (policloreto de vinila) transparente, preenchido com líquido cérebro espinhal eqüino, onde foram injetados os agentes opióides hiperbáricos e glicose a 10% marcados com azul de metileno, com o objetivo de avaliar o comportamento físico de distribuição das substâncias no modelo. Na segunda fase in vivo , os opióides hiperbáricos (morfina, buprenorfina e metadona) e glicose a 10% (grupo controle) foram administrados pela via subaracnóide em seis cavalos adultos por meio de um cateter. Avaliaram-se efeitos cardiorrespiratórios, comportamentais e limiar doloroso por estimulação elétrica dos dermátomos perineal, sacral, lombar e torácico. Os resultados mostraram que o modelo proposto serviu como base para a escolha dos agentes utilizados pela via subaracnóide. Houve produção de analgesia segmentar considerada intensa com a morfina hiperbárica e a metadona hiperbárica, e analgesia moderada com a buprenorfina hiperbárica, com mínimos efeitos sobre as funções cardiorrespiratórias, sem ocorrência de ataxia ou excitação do SNC.
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Analgesia epidural com morfina ou buprenorfina em pôneis submetidos à sinovite carpal com lipopolissacarídeo / Epidural analgesia with morphine or buprenorphine in ponies submitted to carpal synovitis with lipopolysacharideFreitas, Gabrielle Coelho 06 March 2009 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Pain control of synovitis is important in the reduction of stress responses, suffering and occurrence of laminitis on the contralateral limb. The use of epidural opioids stands out for its analgesic quality, reduction of doses of the drugs used, reduction of their side effects and prolonged
period of action. The study aimed to evaluate the physiological and the analgesic effects of epidural
administration of 0.1 mg/kg of morphine or 5 μg/kg of buprenorphine in ponies submitted to synovitis
induced with E. coli lipopolysacharide (LPS) in the radiocarpal articulation. Six healthy ponies weighing 131.3 kg and age between 3.5 to 9 years were used and divided randomly in 3 groups and arranged in a Latin Square. The control group (GC) received 0.15 mL/kg of 0.9% NaCl solution, morphine group (GM) received 0.1 mg/kg of morphine and buprenorphine group (GB) 5 μg/kg of
buprenorphine via epidural and dilluted in 0.9% NaCl solution, using a stardard total volume of 0.15
mL/kg and time of administration of 10 seconds/mL. After general and specific clinical examination, they were sedated and the carpal synovitis was induced with 0.5 ng of LPS administered to the radiocarpal articulation. Subsequently, an epidural catheter was introduced in the epidural space, so that the treatments would be placed in the thoracolumbar region. 6 hours after LPS, the animals were submitted to a new general and specific clinical exam (time 0) and assigned to one of the treatments.
The general physical examination (HR, RR, SAP, CRT, color of mucous membranes, TºC and intestinal motility) and specific (pain on palpation, maximum angle of carpal flexion, pain on maximum flexion, grade of articulation movement, stride lenght and lameness degree) were carried
out 30 minutes and 1, 2, 4, 6, 8, 10, 12, 16, 20 and 24 hours after epidural administration of the assigned treatment by a blind examinator. Parametric variables were analyzed with ANOVA, followed by Dunnett test for intra group and Tukey test between groups. For the non-parametric variable Wilcoxon test was used. Differences was considered significant when P<0.05. The synovitis induction model produced changes in the lameness degree, pain on palpation and angle of flexion, maintaining
present pain on maximum flexion and reduced grade of articulation movement, but it did not cause changes in the physiological parameters. The control group showed changes in lameness in relation to physiological parameters up to 12 hours. Lameness degree was reduced in GM and GB for 30 minutes up to 12 hours and 6 up to 12 hours, respectively. Regarding physiological parameters, alterations were observed in the intestinal motility, where hypomotility occurred at 1 hour in GM and for 30 minutes up to 1 hour in GB; and body temperature, which was maintained higher in GM and GB up to 10 hours. The intra-articular synovitis induction model with the use of LPS was efficient for 12 hours. Morphine provided analgesia starting at 30 minutes and lasting for 12 hours after its administration,
whereas buprenorphine was effective only after 6 hours, lasting for another 6 hours. / O controle da dor da sinovite é importante na diminuição das respostas ao estresse, do sofrimento e da ocorrência de laminite no membro contralateral. O uso de opióides pela via epidural destaca-se pela qualidade analgésica, redução da dose dos fármacos empregados e redução de efeitos
colaterais e prolongado período de ação. O estudo objetivou avaliar os efeitos fisiológicos e analgésicos da administração epidural de 0,1 mg/kg de morfina ou 5 μg/kg de buprenorfina em pôneis submetidos à sinovite induzida com lipopolissacarídeo (LPS) de E. coli na articulação radiocarpiana.
Foram utilizados 6 pôneis hígidos, divididos em 3 grupos autocontrole e dispostos em um Quadrado Latino. O controle (GC) recebeu 0,15 mL/kg de solução de NaCl 0,9%, o grupo morfina (GM) recebeu 0,1 mg/kg de morfina e o grupo buprenorfina (GB) 5 μg/kg de buprenorfina, ambos pela via epidural e diluídos em solução de NaCl 0,9%, padronizando-se um volume final de 0,15 mL/kg e tempo de administração de 10 segundos/mL. Após avaliação dos parâmetros fisiológicos basais, os animais foram sedados e submetidos ao modelo de indução da sinovite, administrando-se 0,5 ng de LPS na
articulação radiocarpiana. Ato contínuo foi introduzido um cateter epidural no referido espaço, até a região tóraco-lombar. 6 horas após a administração do LPS, os animais foram submetidos a um novo exame clínico geral e específico (tempo 0) e administrados um dos tratamentos. Os exames clínicos geral (FC, f, PAS, TPC, coloração das mucosas, TºC e motilidade intestinal) e específico (dor à palpação, ângulo de flexão máxima do carpo, dor à flexão máxima, grau de movimentação da articulação, comprimento do passo e grau de claudicação) foram realizados aos 30 minutos e 1, 2, 4, 6,
8, 10, 12, 16, 20 e 24 horas após a administração epidural, por um observador cego aos tratamentos. Para as variáveis paramétricas utilizou-se análise de variância para amostras pareadas, com posterior teste de Dunnett. Para comparações entre os grupos, realizou-se análise de variância, seguido de teste de Tukey. Para as variáveis não-paramétricas utilizou-se o teste de Wilcoxon para amostras pareadas. As diferenças foram consideradas significantes quando P<0,05. O modelo de indução da sinovite produziu alterações no grau de claudicação, dor à palpação e ângulo de flexão, mantendo presentes dor à flexão máxima e reduzido grau de movimentação da articulação, mas não causou alterações nos
parâmetros fisiológicos. O GC apresentou diferença na análise da claudicação em relação aos parâmetros basais até 12 horas. GM e GB apresentaram redução de claudicação entre 30 minutos e 12 horas, e 6 e 12 horas, respectivamente. Dentre os parâmetros fisiológicos, observaram-se alterações na motilidade intestinal, ocorrendo hipomotilidade aos 30 minutos no GM e entre 30 minutos e 1 hora no GB; e na temperatura corporal, que se manteve elevada até 10 horas em GM e GB. O modelo de indução da sinovite foi eficiente por 12 horas. A morfina proporcionou analgesia entre 30 minutos e
12 horas após a sua administração, enquanto que a buprenorfina apresentou esse efeito somente após 6
horas, permanecendo por mais 6 horas.
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Avalia??o da efic?cia analg?sica no p?s-operat?rio de revasculariza??o do mioc?rdio: ensaio cl?nico randomizado controladoPinheiro, Valdecy Ferreira de Oliveira 09 May 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-05-09 / A analgesia p?s-operat?ria eficaz ? especialmente importante ap?s cirurgias tor?cicas, pois, al?m de aliviar a dor, facilita a retomada de atividades normais, incluindo a deambula??o, a respira??o e a tosse. Dessa forma, os objetivos deste estudo s?o: avaliar a efic?cia analg?sica da associa??o entre anestesia geral e raquianestesia com morfina e ropivaca?na mais esquema multimodal em rela??o ? anestesia geral e esquema multimodal em cirurgia de revasculariza??o do mioc?rdio; analisar a efic?cia analg?sica da inje??o subcut?nea de lidoca?na e analgesia multimodal na remo??o de tubos tor?cicos em cirurgia de revasculariza??o do mioc?rdio. A metodologia consiste em ensaio cl?nico randomizado, controlado, envolvendo 58 pacientes, de ambos os sexos, com idade m?dia de 59,8  8,9 anos, estado f?sico ASA II e III. Os participantes foram alocados em dois grupos, sendo o GI composto por indiv?duos submetidos ? anestesia geral combinada ? raquianestesia com morfina 400μg e 6 ml (30mg) a 8 ml (40mg) de ropivaca?na a 0,5% e analgesia multimodal; j? o GII foi composto por indiv?duos submetidos ? anestesia geral associada ? analgesia multimodal. Foi avaliada a dor, ao despertar, nas primeiras 24 horas, e ao realizar exerc?cio respirat?rio, ao retirar drenos de tor?cicos e o tempo para extuba??o. A an?lise estat?stica foi realizada pelos testes do Qui-quadrado e Teste t de Student e o teste de Fisher. O resultado obtido foi o seguinte: o GI apresentou menor intensidade de dor ao despertar (p= 0,001), nas primeiras 24 horas (p= 0,001) e durante a realiza??o dos exerc?cios respirat?rios (p= 0,004). Houve maior necessidade de analgesia complementar no grupo GII, com maior consumo de morfina (p= 0,05), e os efeitos colaterais leves, como n?useas (p= 0,001), v?mito (p= 0,002), prurido (p= 0,030), predominaram no GI. N?o houve diferen?a estatisticamente significante entre os grupos (P= 0,47), em rela??o ? intensidade de dor na remo??o dos drenos. Ap?s as observa??es feitas, o estudo sugere que a anestesia geral combinada ? raquianestesia com morfina associada ? ropivaca?na oferece melhor efeito analg?sico no p?s-operat?rio de cirurgia card?aca. Adicionalmente, o estudo sugere que o efeito analg?sico da inje??o subcut?nea de lidoca?na 1% associado ? analgesia multimodal n?o ? eficaz
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Impacto do exercício físico na hiperalgesia induzida pela administração repetida de morfina em ratos neonatosNunes, Éllen Almeida January 2016 (has links)
A morfina é um analgésico eficaz e muitas vezes opioide usado para aliviar a dor moderada a grave durante o período neonatal precoce. A exposição repetida de morfina no início da vida tem implicações duradouras para o desenvolvimento do sistema nervoso, tais como alterações neuroquímicas e comportamentais a longo prazo em ratos. O exercício físico vem sendo utilizado como uma alternativa não farmacológica para tratamento de quadros dolorosos. Deste modo nosso objetivo foi avaliar o efeito da exposição a morfina no período neonatal nas respostas nociceptiva (térmica e mecânica) e bioquímicas (citocinas e neurotrofinas) em ratos de P30 e P60 antes e após a exposição ao exercício físico. Ratos Wistar com 7 dias foram divididos em dois grupos: salina (SA) e morfina (MO) e submetidos a 5 mg / dia / 7 dias P8 para P14 a soro fisiológico ou MO respectivamente. Nas idades de P16, P30 e P60 a resposta nociceptiva térmica foi avaliada através do teste da placa quente (PQ), a resposta mecânica por Von Frey (VF) e Randal e Selitto (RS). Ainda foram medidos os níveis basais de BDNF, NGF, IL-6 e IL-10 em córtex cerebral e tronco encefálico. Após a sessão de exercício foram realizados em P30 e P60 o teste de PQ, 1h e 24h após o exercício, o teste de VF foi realizado 24h após e os níveis de BDNF, NGF, IL-6 e IL-10 também foram medidos em córtex cerebral e tronco encefálico após a exposição ao exercício. Nossos resultados demonstram que os animais que receberam morfina no período neonatal apresentam diminuição do limiar nociceptivo térmico e mecânico em P30 e P60. Os níveis de BDNF, NGF, IL-6 e IL-10 apresentaram relação direta com a idade em tronco encefálico, aumento ao longo do tempo. Em córtex cerebral os níveis de BDNF e NGF demonstraram uma interação entre os fatores grupo e idade, onde os animais do grupo MO têm diminuição desses com a idade. A IL-10 teve efeito somente da idade, enquando a IL-6 não se mostrou alterada por nenhum fator. Após a exposição ao exercício no teste da PQ no P30 e P60 os animais SAE tiveram uma diminuição do limiar nociceptivo se igualando aos grupos que receberam morfina. No teste de VF em P30 os grupos que receberam morfina são diferentes do grupos salina. Em P60 o grupo SAE mostra mais uma vez diminuiçao do limiar nociceptivo se igualando as grupos morfina. Nos níveis de BDNF e NGF em tronco encefálico ocorreu interação entre idade e grupo, onde o grupo MOE demonstra diminuição. Em tronco encefalico a IL-6 e Il-10 só tiveram efeito da idade. Em córtex cerebral os níveis de BDNF tiveram interação entre idade e grupo, o grupo MOE teve diminuição destes níveis em comparação aos demais grupos. Nos níveis de NGF se observou efeito do tempo e do grupo onde os grupos que recebem morfina têm níveis menores do que os que recebem salina em P60. O grupo MOS teve níveis menores de IL-6 em cortex cerebral do que os demais grupos, enquanto que os níveis de IL-10 só tiveram efeito da idade. Portanto a morfina no período neonatal leva a diminuição no limiar nociceptivo térmico e mecânico em ratos e que o exercício físico melhora os níveis BDNF, NGF e IL-6 em animais expostos a morfina no período neonatal. Porém o exercício físico não foi capaz de reverter a hiperalgesia e alodínia induzida pela morfina nos animais de P30 e P60. Sendo assim nossos dados mostram a necessidade de mais estudos sobre a dor em recém-nascidos e o sobre o uso de opioides neste período. Também se mostra necessário mais estudos sobre tratamentos não farmacológicos como o exercício físico. / Morphine is an effective analgesic often used to relieve moderate to severe pain during the early neonatal period. In our previous study, repeated morphine exposure in early life triggered persistent implications for the development of the nervous system, such as neurochemical and behavioral alterations in rats at long-term. The exercise has been used as a non-pharmacological alternative for treating painful conditions. Thus our aim was to evaluate the effect of repeated morphine exposure during the neonatal period upon nociceptive responses (thermal and mechanical) and biochemical markers (cytokines and neurotrophins) before and after unique physical exercise session in rats at P30 and P60. Seven-day-old male Wistar rats were divided into two groups: saline and morphine and subjected to saline and morphine (5 μg/day/7 days) from P8 to P14, respectively. At P16, P30 and P60, the thermal nociceptive response was assessed using the hot plate test (HP), while the mechanical response by Von Frey (VF) and Randal and Selitto (RS) tests. The basal levels of BDNF, NGF, IL-6 and IL-10 were measured in brainstem and cerebral cortex. One hour and 24h after exercise, the HP was conducted in P30 and P60, the VF test was only performed 24 ho after exercise, as well as the levels of BDNF, NGF, IL-6 and IL-10 were also measured in cerebral cortex and brainstem. Our results show that rats that received morphine in the neonatal period presented decreased thermal and mechanical nociceptive threshold in P30 and P60. And, BDNF, NGF, IL-6 and IL-10 levels presented a direct relationship with age in brainstem, increase their levels when the age increased. In cerebral cortex, BDNF and NGF levels showed an interaction between age and treatment group, where the morphine group showed decreased levels when the age increased. There was age effect upon IL-10 levels and no effects upon IL-6 levels in cerebral cortex. After 24h of exercise, saline group subjected to exercise presented decreased nociceptive threshold in using HP at P30 and P60, with similar threshold presented by morphine group. In VF test, both morphine groups presented decreased threshold in relation to both saline groups at P30. However, at P60, saline group subjected to exercise presented decreased nociceptive threshold, matching the morphine groups. In brainstem, we found interaction between age and group in BDNF and NGF levels, where morphine-exercise group showed decreased levels; and we observed only age effect upon IL-6 and IL-10 levels. In cerebral cortex, we observed interaction between age and group upon BDNF levels, where morphine-exercise group showed decreased levels compared to other groups. In relation to NGF levels, we observed effect of age and group, where morphine groups presented lower levels than saline groups in P60. The morphine-sedentary group presented lower IL-6 levels in the cerebral cortex than the other groups, while only age effect was observed on IL-10 levels. Our data lead us to conclude that morphine exposure in the neonatal period triggers a decrease in thermal nociceptive and mechanical thresholds in rats. And, the physical exercise improves BDNF, NGF and IL-6 levels in rats exposed to morphine in the neonatal period. However, on session of exercise was not able to revert the hyperalgesia and allodynia induced by morphine in rats at P30 and P60. Therefore, our data highlight the need of more studies about pain in newborns and neonates and the effect of the opioid use in this period. And, it is necessary more studies about non-pharmacological treatments, for example exercise.
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Alteração do comportamento maternal após injeção local de morfina na PAG rostral lateral de ratas lactantes / Maternal behavior disruption through morphine infusion in rostral lateral PAG of lactating ratsLuciana Monteiro de Moura 16 April 2008 (has links)
Em estudos anteriores do laboratório, mediante paradigma farmacológico de injeção sistêmica de morfina, foi examinada a influência dos opióides no desempenho do comportamento maternal em ratas. Foi verificado que injeções centrais de naloxona e de CCK na PAG rostral lateral (rPAGl) revertem a inibição opioidérgica desse comportamento. Dando continuidade ao estudo da ação da PAG no comportamento maternal, foi proposto investigar neste trabalho possíveis alterações dele por meio da administração local de morfina na rPAGl de ratas lactantes. Esse tem se mostrado um paradigma eficiente e capaz de fornecer pistas do arcabouço farmacológico e neurofisiológico que integram a intrincada rede neuroanatômica que o permeia. Assim, por meio de um método adequado como a estereotaxia, é possível avaliar em termos neuroanatômicos, de modo mais isolado e eficiente, a interação da PAG nesse comportamento. As ratas lactantes, da linhagem Wistar, que receberam injeções centrais de morfina apresentaram diferenças estatisticamente significantes nos parâmetros de prénutrição do comportamento maternal. A busca e agrupamento e a construção de ninho foram interrompidos por meio do tratamento opióide. Com esse mesmo tratamento, foi verificado também a alteração da latência, estatisticamente significante, nos parâmetros de forrageamento e de grooming de filhotes. Dessa maneira, o comportamento materno total (CMT) mostrouse inibido nas ratas tratadas com morfina. Tais resultados são interpretados como ação da rPAGl na modulação da decisão do comportamento, a qual é decorrente de interações neuroanatômicas com outros sítios cerebrais. Portanto, os dados sugerem que a rPAGl interfere em parâmetros comportamentais relacionados ao início ou ao estabelecimento do comportamento maternal, mas não afeta comportamentos reflexos de nutrição dos filhotes como a cifose. / By using pharmacologycal approaches such as systemic injections of morphine, it has been possible to reveal the inhibitory influence of opioids on rat maternal behavior (MB). Also, it has been reported that central infusions of naloxone or CCK into the rostral lateral PAG restore maternal behavior in lactating rats treated with morphine. This research investigates possible interferences of morphine in MB, through central infusions of this drug in rPAGl of lactating rats. This is an efficient paradigm to provide pharmacological and neurophysiological cues in the functional neuroanatomy of maternal behavior. Stereotaxical procedures were used to place cannulas directed to the PAG area, inject morphine into the PAG and evaluate its behavioral effects. Lactating Wistar rats received central infusions of morphine and showed significant differences in the various parameters. Retrieval and nest building were disrupted. This treatment alters latencies of foraging and pup grooming as well. Thus, full maternal behavior (FMB) was inhibited in the opioidergic treatment. The results suggest an involvement of a PAG role in opioidergicmodulation in maternal behavior. This modulation is provided for rPAGl, which have many neuroanatomical relations with another brain sites. These data suggest a role for rPAGl in ongoing of maternal behavior, but not in reflex nurturance behaviors like kyphosis.
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