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Atividade inflamatória induzida pela morte encefálica em comparação a atividade inflamatória induzida pela doença críticaSchwarz, Patrícia January 2017 (has links)
Órgãos provenientes de doadores em morte encefálica (ME) apresentam piores desfechos nos receptores transplantados quando comparados a órgãos de doadores vivos, relacionados ou não relacionados. A lesão desses órgãos dá-se pelos processos relacionados à sua retirada e estocagem e também pela intensa atividade inflamatória presente na ME. Os efeitos dessa inflamação, com aumento da expressão de citocinas, já foram comprovados em rins, fígado, pulmão, coração e pâncreas. A maioria dos estudos avaliou os níveis de citocinas após ter sido estabelecido o diagnóstico de ME ou durante a cirurgia de retirada de órgãos para transplante. Porém, acredita-se que a intensa liberação de catecolaminas que ocorre no momento da instalação da ME possa relacionar-se com elevação precoce desses marcadores. Os pacientes em ME frequentemente apresentam outros insultos que podem desencadear resposta inflamatória sistêmica, como ventilação mecânica, choque hemorrágico, parada cardíaca e sepse. Portanto, o objetivo deste estudo foi comparar o nível de inflamação, por meio de dosagem plasmática de citocinas, entre pacientes em ME e pacientes criticamente doentes, com ou sem sepse, além de avaliar o comportamento das citocinas ao longo do tempo. Demonstramos que a ME está associada a um maior nível de inflamação do que a induzida pela doença crítica e a um nível semelhante à inflamação induzida pela sepse. Mesmo excluindo da análise os pacientes em ME que apresentavam sepse, os achados não se modificaram, corroborando com a hipótese de que a ME, per se, desencadeia uma resposta inflamatória sistêmica. / Grafts from brain death (BD) donors in have worse outcomes as compared to grafts from living donors, even HLA-unmatched living donors. Besides the injuries related to organ retrieval and transplantation procedure, organs are also exposed to the intense systemic inflammatory response that occurs in BD. The deleterious effects of inflammation, with upregulation of cytokine expression, have already been documented in kidney, liver, lung, heart and pancreas. Most of these studies evaluated cytokine levels after BD confirmation or before organ retrieval. However, it is possible that the massive catecholamine release present at the time of BD installation might lead to a precocious cytokine increase. Moreover, brain-dead patients frequently suffer from other injuries that might also trigger an inflammatory cascade, such as mechanical ventilation, hemorrhagic shock, cardiac arrest and sepsis. Therefore, the purpose of this study was to compare, by means of plasmatic cytokines measurement, the level of inflammation in braindead patients and in critically ill patients, septic and non-septic, and to evaluate plasmatic cytokine kinetics in BD. We demonstrated that BD is associated with a higher level of inflammation than that induced by critical illness, which was similar to the induced by sepsis. Even when brain-dead patients with sepsis were excluded from the analysis, the results remain, corroborating the hypothesis that BD itself triggers a systemic inflammatory response.
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Atividade inflamatória induzida pela morte encefálica em comparação a atividade inflamatória induzida pela doença críticaSchwarz, Patrícia January 2017 (has links)
Órgãos provenientes de doadores em morte encefálica (ME) apresentam piores desfechos nos receptores transplantados quando comparados a órgãos de doadores vivos, relacionados ou não relacionados. A lesão desses órgãos dá-se pelos processos relacionados à sua retirada e estocagem e também pela intensa atividade inflamatória presente na ME. Os efeitos dessa inflamação, com aumento da expressão de citocinas, já foram comprovados em rins, fígado, pulmão, coração e pâncreas. A maioria dos estudos avaliou os níveis de citocinas após ter sido estabelecido o diagnóstico de ME ou durante a cirurgia de retirada de órgãos para transplante. Porém, acredita-se que a intensa liberação de catecolaminas que ocorre no momento da instalação da ME possa relacionar-se com elevação precoce desses marcadores. Os pacientes em ME frequentemente apresentam outros insultos que podem desencadear resposta inflamatória sistêmica, como ventilação mecânica, choque hemorrágico, parada cardíaca e sepse. Portanto, o objetivo deste estudo foi comparar o nível de inflamação, por meio de dosagem plasmática de citocinas, entre pacientes em ME e pacientes criticamente doentes, com ou sem sepse, além de avaliar o comportamento das citocinas ao longo do tempo. Demonstramos que a ME está associada a um maior nível de inflamação do que a induzida pela doença crítica e a um nível semelhante à inflamação induzida pela sepse. Mesmo excluindo da análise os pacientes em ME que apresentavam sepse, os achados não se modificaram, corroborando com a hipótese de que a ME, per se, desencadeia uma resposta inflamatória sistêmica. / Grafts from brain death (BD) donors in have worse outcomes as compared to grafts from living donors, even HLA-unmatched living donors. Besides the injuries related to organ retrieval and transplantation procedure, organs are also exposed to the intense systemic inflammatory response that occurs in BD. The deleterious effects of inflammation, with upregulation of cytokine expression, have already been documented in kidney, liver, lung, heart and pancreas. Most of these studies evaluated cytokine levels after BD confirmation or before organ retrieval. However, it is possible that the massive catecholamine release present at the time of BD installation might lead to a precocious cytokine increase. Moreover, brain-dead patients frequently suffer from other injuries that might also trigger an inflammatory cascade, such as mechanical ventilation, hemorrhagic shock, cardiac arrest and sepsis. Therefore, the purpose of this study was to compare, by means of plasmatic cytokines measurement, the level of inflammation in braindead patients and in critically ill patients, septic and non-septic, and to evaluate plasmatic cytokine kinetics in BD. We demonstrated that BD is associated with a higher level of inflammation than that induced by critical illness, which was similar to the induced by sepsis. Even when brain-dead patients with sepsis were excluded from the analysis, the results remain, corroborating the hypothesis that BD itself triggers a systemic inflammatory response.
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Estudo do reflexo vestíbulo-ocular (RVO) : prova calórica (PC) no diagnóstico de morte encefálicaMeneses, Elienai de Alencar January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2008. / Submitted by Jaqueline Oliveira (jaqueoliveiram@gmail.com) on 2008-11-19T18:00:22Z
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DISSERTACAO_2008_ElienaiDeAlencarMeneses.pdf: 576016 bytes, checksum: 9b2b911a2766f7e02e05baa570a2787c (MD5) / Approved for entry into archive by Georgia Fernandes(georgia@bce.unb.br) on 2009-01-29T13:00:23Z (GMT) No. of bitstreams: 1
DISSERTACAO_2008_ElienaiDeAlencarMeneses.pdf: 576016 bytes, checksum: 9b2b911a2766f7e02e05baa570a2787c (MD5) / Made available in DSpace on 2009-01-29T13:00:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1
DISSERTACAO_2008_ElienaiDeAlencarMeneses.pdf: 576016 bytes, checksum: 9b2b911a2766f7e02e05baa570a2787c (MD5) / A revisão do conceito de morte, com base no conceito de morte encefálica, tornou-se necessária, em conseqüência da evolução científica e do desenvolvimento das ciências médicas. Mas o grande causador de impactos e
fomentos de desafios éticos na comunidade cientifica foi o fato da necessidade
crescente para o transplante de órgãos, forçando a criação de leis, protocolos, parâmetros e critérios na redefinição do conceito de morte. Atualmente o conceito de morte encefálica é a perda total da função encefálica e do tronco cerebral de causa conhecida. O tronco cerebral é uma parte integrativa indispensável de todas
as funções vitais, e a avaliação da sua função, com a pesquisa do reflexo vestíbulo
ocular (RVO) por meio da prova calórica, é descrita em todos os protocolos, parâmetros e critérios neurológicos de avaliação clínica do paciente em coma e no diagnóstico clínico de morte encefálica. O presente estudo avalia o valor preditivo da prova calórica no diagnóstico de
Morte Encefálica, analisando as respostas do RVO em pacientes em coma, comparando as taxas de incidências de recuperação, estado vegetativo e morte dos pacientes com RVO presente e ausente. Foram estudados 60 pacientes em coma por causa conhecida, que
apresentaram índice igual ou menor a 8 na escala de Glasgow, sendo 49 pacientes do sexo masculino e 11 do sexo feminino. A idade variou entre 7 e 83 anos e as principais causas de coma foram: traumatismo crânio-encefálico, em 28 pacientes, acidente vascular cerebral, em 18 pacientes e em 14 pacientes o coma determinado
por outras causas (traumatismos raquimedular, politraumatismo, meningite; hidrocefalia; parada cardio-respiratória e após choque séptico ou hipovolêmico). Realizado a pesquisa do reflexo vestibulo ocular por meio da prova calórica, os 60
pacientes foram divididos em 2 grupos: 30 pacientes com reflexo vestibulo-ocular (RVO) presente e outros 30 pacientes com RVO ausente. Ambos os grupos foram acompanhados analisando a incidência dos desfechos: recuperação, estado vegetativo e morte. Dentre aqueles que apresentaram RVO presente, 19 pacientes apresentaram desvio conjugados dos olhos para o lado estimulado e foram classificados como RVO presente e normal e 11 pacientes apresentaram desvio desconjugado dos olhos, ou tiveram movimento lento ou irregular, foram classificados como RVO presente e alterado. Os 30 pacientes com RVO ausente foram aqueles que não apresentaram nenhum movimento ocular.
Os resultados mostraram que o grupo com RVO presente e normal apresentou melhor prognóstico, com as seguintes taxas de incidência, por
desfecho: recuperação (42%), estado vegetativo (37%) e morte (21%). O grupo com RVO presente e alterado teve pior prognóstico, apresentando
taxa de incidência: morte 73%, estado vegetativo 18% e recuperação 9% dos pacientes. No grupo com RVO ausente a taxa de incidência do desfecho de morte foi de 100%.
_______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The revision of the death concept, based on the concept of brain death
became necessary as a consequence of the scientific evolution and the
development of the medical sciences. However the major cause of impacts and
fomentations of ethical challenges in the scientific community was the fact of the
growing need for organs transplants, forcing the creation of laws, protocols,
parameters and criteria for redefinition of the concept of death. The concept of brain
death is the total loss of function of the brain and brainstem with known causes. The
brain stem is an integrative essential part of all vital functions, and the evaluation of
the it’s function by the vestibulo ocular reflex (VOR) through caloric test, is described
in all protocols, parameters and criteria of neurological clinical evaluation of the
patient in coma and in the clinical diagnosis of brain death.
This study evaluates the predictive value of caloric test in the diagnosis of
brain death, analyzing the responses of VOR in patient in coma, comparing the
incidence rates of recovery, vegetative state and death of patients in coma with VOR
present and absent
We studied 60 patients in coma by known cause, with score equal to or less
than 8, based on the Glasgow coma scale, with 49 male patients and 11 female
.with age from 7 to 83 years. The main causes of coma were: head injury in 28
patients, stroke in 18 patients and in 14 patients coma was determined by other
causes (spinal trauma, multiple trauma, meningitis, hydrocephaly, cardiac and
respiratory arrest and cerebral hypoperfusion after septic or hypovolemic shock.
The caloric tests of the study group (60 patients) were divided into 2
categories: 30 patients with vestibulo Ocular Reflex (VOR) present and 30 patients
with (VOR) absent. Both groups were followed, to determine the outcomes:
recovery, vegetative state or death. Among those 30 patients who had VOR present,
19 had combined ocular deviation to side stimulated and were classified as (VOR)
present and normal, 11 patients had disconjugate ocular deviation, or slow
movement, irregular and were classified as: (VOR) present altered. The 30 patients
with RVO absent were those who showed no eye movement. The group of patients
with normal VOR showed better prognosis, recovery (42%), vegetative state (37%)
and death (21%). The group with VOR present altered and the group with VOR absent, had
worse prognosis: death 73%, vegetative state 18% and recovery 9%, whereas the
group with VOR absent, all had death as an outcome (100%).
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Assistência do enfermeiro ao potencial doador de órgãos : implicações no processo doação-transplante / Nursing care to potential organ donor : implications in the donation and transplantation processCavalcante, Layana de Paula January 2014 (has links)
CAVALCANTE, Layana de Paula. Assistência do enfermeiro ao potencial doador de órgãos : implicações no processo doação-transplante. 2014. 149 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2014. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-06-16T14:26:02Z
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Previous issue date: 2014 / Objetivou-se analisar a prática dos Enfermeiros de terapia intensiva junto ao paciente potencial doador de órgãos e tecidos. Trata-se de uma pesquisa exploratória, descritiva e analítica, com abordagem qualitativa. O estudo foi realizado em um Centro de Terapia Intensiva (CTI) clínico de um hospital público estadual em Fortaleza - CE. Os sujeitos do estudo foram 30 Enfermeiros que atuam no serviço. A produção de dados ocorreu entre agosto e dezembro de 2013, após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Instituição, conforme Parecer nº 376.423. Os dados deste estudo foram produzidos através de entrevista e a partir da observação sistemática. Na análise do material optamos pela técnica de análise de conteúdo, modalidade temática, segundo Bardin (2011). Para a ordenação do material empírico e constituição do corpus, aplicamos a técnica de análise categorial. O processo de análise e discussão foi construído com base no discurso do Enfermeiro do CTI, nas informações da observação e diário de campo. O processo de análise e discussão iniciou-se com o agrupamento e classificação do material produzido em quatro categorias e dez subcategorias. As categorias definidas foram: O processo de doação de órgãos; Dimensões do cuidado do Enfermeiro ao paciente potencial doador; Percepção do Enfermeiro sobre a sua prática junto ao paciente potencial doador de órgãos e tecidos; Impacto da assistência do Enfermeiro na concretização da doação de órgão e tecidos. A observação sistemática da assistência dos Enfermeiros ao potencial doador de órgãos foi utilizada como contra ponto ao discurso dos sujeitos ao definirem sua prática junto ao paciente e sua família. A percepção dos Enfermeiros acerca do processo de doação de órgãos está permeada por questões culturais, filosóficas, éticas e emocionais, relacionadas ao: significado da doação de órgãos; falta de capacitação técnico-científica; dificuldades emocionais de lidar com o paciente e com a família. O processo de doação de órgãos e tecidos é complexo e, muitas vezes, difícil para os envolvidos. Constatamos que o Enfermeiro, apesar de reconhecer que não possui formação técnica específica para atuar junto a este tipo de clientela, considera que desempenha um papel determinante no processo doação-transplante. Em sua prática, desenvolve o cuidado voltado, principalmente, para a monitorização e manutenção hemodinâmica e, também, para orientar e acolher os familiares, considerando que todos estes cuidados podem ser determinante ao sucesso da concretização da doação. As dificuldades vivenciadas pelo Enfermeiro têm repercussões pessoais que influenciam em sua saúde física e emocional, e, também, na qualidade da assistência ou desassistência ao paciente e sua família. A aproximação da realidade estudada nos permitiu conhecer um pouco da prática complexa e multifacetada, desenvolvida pelo Enfermeiro, em um ambiente tenso e crítico, onde a dor, o sofrimento, a morte, a vida, a esperança, a insegurança e tantos outros sentimentos, se misturam e se dimensionam na individualidade de cada profissional e do paciente e da sua família.
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Atividade inflamatória induzida pela morte encefálica em comparação a atividade inflamatória induzida pela doença críticaSchwarz, Patrícia January 2017 (has links)
Órgãos provenientes de doadores em morte encefálica (ME) apresentam piores desfechos nos receptores transplantados quando comparados a órgãos de doadores vivos, relacionados ou não relacionados. A lesão desses órgãos dá-se pelos processos relacionados à sua retirada e estocagem e também pela intensa atividade inflamatória presente na ME. Os efeitos dessa inflamação, com aumento da expressão de citocinas, já foram comprovados em rins, fígado, pulmão, coração e pâncreas. A maioria dos estudos avaliou os níveis de citocinas após ter sido estabelecido o diagnóstico de ME ou durante a cirurgia de retirada de órgãos para transplante. Porém, acredita-se que a intensa liberação de catecolaminas que ocorre no momento da instalação da ME possa relacionar-se com elevação precoce desses marcadores. Os pacientes em ME frequentemente apresentam outros insultos que podem desencadear resposta inflamatória sistêmica, como ventilação mecânica, choque hemorrágico, parada cardíaca e sepse. Portanto, o objetivo deste estudo foi comparar o nível de inflamação, por meio de dosagem plasmática de citocinas, entre pacientes em ME e pacientes criticamente doentes, com ou sem sepse, além de avaliar o comportamento das citocinas ao longo do tempo. Demonstramos que a ME está associada a um maior nível de inflamação do que a induzida pela doença crítica e a um nível semelhante à inflamação induzida pela sepse. Mesmo excluindo da análise os pacientes em ME que apresentavam sepse, os achados não se modificaram, corroborando com a hipótese de que a ME, per se, desencadeia uma resposta inflamatória sistêmica. / Grafts from brain death (BD) donors in have worse outcomes as compared to grafts from living donors, even HLA-unmatched living donors. Besides the injuries related to organ retrieval and transplantation procedure, organs are also exposed to the intense systemic inflammatory response that occurs in BD. The deleterious effects of inflammation, with upregulation of cytokine expression, have already been documented in kidney, liver, lung, heart and pancreas. Most of these studies evaluated cytokine levels after BD confirmation or before organ retrieval. However, it is possible that the massive catecholamine release present at the time of BD installation might lead to a precocious cytokine increase. Moreover, brain-dead patients frequently suffer from other injuries that might also trigger an inflammatory cascade, such as mechanical ventilation, hemorrhagic shock, cardiac arrest and sepsis. Therefore, the purpose of this study was to compare, by means of plasmatic cytokines measurement, the level of inflammation in braindead patients and in critically ill patients, septic and non-septic, and to evaluate plasmatic cytokine kinetics in BD. We demonstrated that BD is associated with a higher level of inflammation than that induced by critical illness, which was similar to the induced by sepsis. Even when brain-dead patients with sepsis were excluded from the analysis, the results remain, corroborating the hypothesis that BD itself triggers a systemic inflammatory response.
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Conhecimento técnico-científico dos profissionais de saúde sobre critérios diagnósticos de morte encefálicaRAMOS, Vânia Pinheiro 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Universidade Federal de Pernambuco / O transplante é para muitos pacientes sinônimo de melhor qualidade de vida e maior sobrevida; para outros a única chance de sobrevivência. No Brasil, a Lei Federal nº. 9434/97 regulamentou as questões associadas à Disposição Post Mortem de Tecidos, Órgãos e Partes do Corpo Humano para fins de Transplante, delegando ao Conselho Federal de Medicina definir os critérios necessários para o diagnóstico de morte encefálica. O Enfermeiro tem papel decisivo no processo doação-transplante. Objetivo: avaliar o conhecimento dos profissionais médicos e enfermeiros que atuam em Unidade de Terapia Intensiva sobre o diagnóstico de morte encefálica. Profissionais de cinco hospitais de grande porte no Recife foram entrevistados. Metodologia: O estudo foi quantitativo, transversal, descritivo e exploratório, utilizando um questionário composto de 13 perguntas. A amostra foi composta de 108 profissionais de Unidade de Terapia Iintensiva, avaliados acerca do conhecimento sobre o diagnóstico de ME, dos quais 40,7% (n=44) eram do Hospital da Restauração, 20,4% (n=22) do Real Hospital Português, 14,8% (n=16) do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, 8,3% (n=9) do Hospital Agamenon Magalhães e 15,7% (n=17) do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP). Esses profissionais, em média, possuem 8,2 anos de atuação em Unidade de Terapia Intensiva. As funções mais frequentes dentre os entrevistados foram a de médico assistente (36,1%) e enfermeiro assistente (43,5%) seguidos de médicos em formação (residente - 9,3%), médico e enfermeiro professor/preceptor cada um com 4,6% e enfermeiro em formação (residente) com 1,9%. Resultados: No que diz respeito a quais funções cerebrais devem estar ausentes para uma pessoa ser declarada em morte encefálica, 29,2% dos entrevistados não definiram corretamente esta questão. Sobre a exigência legal brasileira da realização de exame complementar para o diagnóstico de morte encefálica, 89,8% entrevistados a conheciam. Sobre a autoavaliação da segurança para explicar o que é morte encefálica para a família de um paciente, 57,7% dos profissionais julgaram-se nos dois mais alto nível de segurança (escore 4 e 5), 29,9% disseram ter conhecimento médio (escore 3) e apenas 12,1% afirmaram ter baixa segurança. A maioria dos entrevistados (70,4%) respondeu corretamente o único caso clínico apresentado. Sobre o intervalo de tempo entre os dois exames neurológicos, 82,4% dos entrevistados responderam corretamente. Quanto ao horário do óbito verificou-se uma inconsistência entre os participantes do estudo: 64,8% determinaram corretamente, mas em caso de doação, apenas 36,1% responderam corretamente. A quase totalidade dos intensivistas (92,3%) considerava seguro o seguimentodos critérios diagnóstico de morte encefálica. Os participantes indicaram a medida do fluxo sanguíneo cerebral e da atividade elétrica cerebral, os mais adequados para o diagnóstico de morte encefálica. Porém o eletroencefalograma foi o mais assinalado. Em relação ao Termo de Declaração de Morte Encefálica baseado apenas no exame clínico, 17,6% dos intensivistas forneceriam/aceitariam o referido termo. Considerações finais: Esse estudo demonstra que apesar de haver conhecimento teórico básico do diagnóstico de morte encefálica, intensivistas (médicos e enfermeiros) apresentam dificuldade em transpor este conhecimento para a prática diária. Existem dúvidas e equívocos frequentes em situações corriqueira durante a avaliação de morte encefálica que em última instância, podem comprometer todo o processo doação-transplante
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Doação de órgãos: um olhar na compreensão dos adolescentesMaria de Carvalho Monteiro, Ana 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Hospital das Clínicas da UFPE / Os transplantes ocasionam modificação no paradigma do conceito de morte - um
acontecimento pontual decorrente da parada simultânea da consciência, respiração,
batimentos cardíacos, circulação e falência de outros órgãos - para o de morte encefálica - na
qual há constatação do coma não reativo, apneia, abolição dos reflexos do tronco e espinhais.
A Bioética surge, como um instrumento para orientar as condutas no campo da doação de
órgãos para transplantes. Este ramo da Ciência baseia-se em quatro princípios: Justiça, Não
Maleficência, Beneficência e Autonomia. No que diz respeito à doação de órgãos nas
categorias populacionais, uma merece destaque, por ser composta de sujeitos em formação, os
adolescentes. Estes, que na contemporaneidade têm status de maior visibilidade e participação
na vida social e alguns conflitos éticos e legais, podem fazer parte da adolescência. O presente
estudo teve como objetivo: Compreender a visão dos adolescentes sobre a doação de órgãos.
Constituiu-se em estudo descritivo, exploratório, conduzido pela abordagem qualitativa com
base nas falas de 13 adolescentes entre os 16 e os 19 anos, estudantes brasileiros de duas
escolas de nível secundário da rede pública, na cidade do Recife - Pernambuco, Brasil. A
escolha dos sujeitos foi por conveniência, baseou-se no critério da saturação teórica das
dimensões exploradas. A coleta dos dados ocorreu no período de fevereiro a maio de 2008,
utilizando-se um formulário com roteiro para entrevista semi estruturada com duas questões
norteadoras: 1) O que você entende sobre doação de órgãos? 2) O que você pensa sobre a
doação de seus órgãos e de familiares? As falas foram gravadas, transcritas e submetidas à
análise de conteúdo na modalidade temática, que após refinamento classificatório resultaram
em quatro categorias temáticas: 1) Concepções que podem salvar vidas, 2) Conhecimentos
revelados, 3) Sentimentos facilitadores e complicadores à doação de órgãos, 4) Outras
influências sobre doação que repercutem na tomada de decisão. Concluiu-se que os
adolescentes possuem conhecimentos que envolvem o processo da doação de órgãos, como a
necessidade de existir compatibilidade entre o doador e o receptor, tempo de vida útil do órgão após sua retirada até o transplante e dos órgãos que podem ser doados. Além do mais,
reconhecem a importância dessa decisão para salvar vidas, expressam um desejo altruístico
em serem doadores, autorizarem a doação de órgãos de familiares e da importância da
autonomia na tomada de decisão. Em contra partida, expressaram dúvidas em relação à
mudança de paradigma da morte envolvendo parada dos batimentos cardíacos e dos
movimentos respiratórios para a morte encefálica, o que gera sentimentos como: o medo de
ser enterrado vivo, a perda de partes do corpo, mutilação, consequências da doação em vida e
o desejo de continuidade da vida no receptor. Deste modo, tais dúvidas, suscitaram medo
diante da tomada de decisão, apontaram para a necessidade de informações práticas e
sistemáticas, por meio de campanhas de sensibilização e esclarecimentos direcionados a esta
população, além de programas comunitários e acadêmicos, incluindo o trabalho de
coordenadores educacionais e estudantes
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Exendin-4 na prevenção de danos teciduais decorrentes da morte encefálica e no controle bioenergético da célula β pancreáticaCarlessi, Rodrigo Maron January 2015 (has links)
A reposição de ilhotas pancreáticas é uma forma eficaz de se restabelecer a homeostase glicêmica em pacientes com diabetes mellitus tipo 1 com controle metabólico instável (“DM1 lábil”). Entretanto, ao longo do processo de isolamento, a partir do pâncreas do doador em morte encefálica (ME) e posterior enxerto no receptor, perdas importantes, tanto no número quanto na qualidade das ilhotas, limitam a eficácia do procedimento de transplante. Frequentemente, transplantes sequenciais de dois ou até três pâncreas são necessários para se atingir a independência de insulina exógena. Mesmo que centros transplantadores já reportem boas taxas de sucesso, utilizando apenas um doador por paciente, a escassez de doadores ainda é um forte limitador dessa terapêutica, dificultando a adoção da reposição de ilhotas como prática clínica de rotina para o tratamento de pacientes com DM1 lábil. Entre os fatores responsáveis pela perda das ilhotas, pode-se destacar o intenso estresse inflamatório produzido pela ME do doador. Semelhantemente ao que ocorre com ilhotas pancreáticas, estudos clínicos e experimentais evidenciam que a ME induz danos teciduais irreversíveis em vários outros órgãos e tecidos destinados a transplante, tais como o coração, pulmões, rins e fígado. Órgãos provenientes de doadores vivos, em geral, resultam em desfechos pós-transplante mais favoráveis quando comparados às taxas de sucesso obtidas com órgãos derivados de doadores cadavéricos. Estudos recentes demonstram que a Exendin-4, um análogo do glucagon-like peptide-1 (GLP-1), possui propriedades anti-inflamatórias, pró-proliferativas e de redução da apoptose de células β pancreáticas. Interessantemente, esse mesmo análogo também apresentou efeitos protetores em diversos modelos animais de doenças hepáticas. Sendo assim, nós hipotetizamos que a administração dessa droga a doadores cadavéricos poderia amenizar os danos causados pela ME nas ilhotas pancreáticas e no tecido hepático, preservando a qualidade desses tecidos para uso em transplantes. A fim de testar a hipótese sugerida, desenvolveram-se dois estudos em modelo murino de ME. A administração de Exendin-4 a animais com ME foi avaliada em relação a diversos parâmetros de dano e qualidade teciduais, além de marcadores inflamatórios e expressão gênica de genes ligados a inflamação e estresse. Grupos de animais que não sofreram ME ou que sofreram ME mas não receberam a droga foram utilizados como controles nesses experimentos. Os resultados gerados indicam que a administração de Exendin-4 a ratos em ME melhora a viabilidade e a função de ilhotas pancreáticas isoladas. Isso foi acompanhado por uma redução na expressão gênica da citocina pró-inflamatória Interleukin-1 beta (Il1b) no tecido pancreático. Além disso, o tratamento com Exendin-4 também modulou a expressão de genes que codificam para proteínas de controle do estresse oxidativo celular, a superoxide dismutase-2 (Sod2) e a uncoupling protein-2 (Ucp2). Genes relacionados ao estresse do retículo endoplasmático, C/EBP Homologous Protein (Chop) e Heat Shock 70kDa Protein 5 (Hspa5), também conhecido como immunoglobulin heavy-chain binding protein (BiP), tiveram suas expressões reduzidas em ilhotas isoladas de animais tratados. Recentemente, tem sido demonstrado que o estresse do retículo endoplasmático participa no mecanismo de morte celular da célula β induzida por citocinas. Assim, nós sugerimos que o efeito protetor da Exendin-4 contra os danos causados pela ME provavelmente se dê através de uma diminuição da inflamação e do estresse oxidativo no ambiente pancreático, o que se traduz em uma menor ativação do estresse do retículo endoplasmático na célula β, consequentemente, reduzindo a morte celular nas ilhotas isoladas. Em ressonância com os efeitos benéficos observados nas ilhotas, animais tratados também apresentaram níveis reduzidos de marcadores de dano hepático circulantes, além de uma diminuição significativa nas taxas de apoptose no tecido hepático. Os resultados aqui apresentados, portanto, sugerem que a administração de Exendin-4 a doadores cadavéricos de múltiplos órgãos tem o potencial para minimizar os efeitos deletérios causados pela ME nas ilhotas pancreáticas e no fígado. O GLP-1, uma incretina gastrointestinal secretada pelas células L do intestino delgado, estimula a secreção de insulina dependente de glicose nas células β pancreáticas. Estudos recentes demonstram que o GLP-1 é capaz de proteger as células β do estresse oxidativo e dos danos inflamatórios, os quais são considerados fatores importantes não apenas na mediação dos danos teciduais induzidos pela ME, mas também na patogênese do diabetes mellitus tipo 2 (DM2). Tal efeito estimulatório dependente de glicose pode ser explorado como uma estratégia terapêutica alternativa para o tratamento de pacientes com DM2, por reestabelecer a homeostase glicêmica e eliminar o risco de hipoglicemia associada à injeção exógena de insulina. Recentemente, vários ensaios clínicos confirmaram os efeitos benéficos de análogos do GLP-1, que incluem um melhor controle glicêmico e perda de peso, resultando na aprovação de tais análogos para o tratamento clínico do DM2. No entanto, os mecanismos moleculares que medeiam a estimulação da secreção de insulina pelo GLP-1 não são totalmente conhecidos. Isso gera a necessidade do desenvolvimento de estudos bioquímicos detalhados para elucidação das vias de transdução de sinal intracelulares responsáveis pela execução dos efeitos estimulatórios do GLP-1 na secreção de insulina. Devido à dependência de glicose para a ativação do seu efeito estimulatório, nós hipotetizamos que o GLP-1 possa atuar na regulação da atividade bioenergética de metabolismo da glicose na célula β. Utilizando-se da linhagem celular clonal secretora de insulina, BRIN-BD11 e ilhotas isoladas de camundongos, nós demonstramos que a sinalização através do receptor do GLP-1 (GLP-1R) promove a glicólise e, consequentemente, aumenta o conteúdo de ATP intracelular. Os dados deste estudo sugerem que isso provavelmente seja mediado pela ativação da mammalian Target of Rapamycin (mTOR), resultando na acumulação do fator de transcrição Hypoxia-inducible factor 1 alpha (HIF-1α), que por sua vez promove um aumento na expressão gênica de genes que codificam para enzimas da via glicolítica. Sugere-se que essa indução na taxa glicolítica possa reforçar o acoplamento metabólico entre estímulo e secreção, resultando no aumento da secreção de insulina dependente de glicose mediada por GLP-1. / Replacement of pancreatic islets is an effective way to restore glucose homeostasis in patients with type 1 diabetes mellitus with unstable metabolic control ("T1DM labile"). However, along the isolation procedure from brain dead organ donors and later recipient engraftment, significant losses, both in number and quality of islets take place, limiting the effectiveness of islet transplantation as a whole. Often, sequential transplants of two or three donors are necessary in order to achieve exogenous insulin independence. Even with recent advances and transplant centers already reporting good success rates using only one donor per patient, the shortage of donors is still a strong limitation of this therapy, hindering the adoption of islets reposition as routine clinical practice for the treatment of patients with T1DM labile. Several factors are responsible for islets loss, including intense inflammatory stress produced by the donor’s brain death (BD). Similarly to what happens with pancreatic islets, clinical and experimental studies show that BD induces irreversible tissue damage in several other organs and tissues destined for transplantation, such as heart, lungs, kidneys and liver. In general, organs from living donors result in more favorable post-transplant outcomes when compared to organs procured from cadaveric donors. Recent studies indicate that Exendin-4, a glucagon-like peptide-1 (GLP-1) analog, has anti-inflammatory, proliferative and anti-apoptotic properties in pancreatic β cells. Interestingly, this analog has also shown protective effects in several animal models of liver disease. Thus, we hypothesized that administration of this drug to cadaveric donors could mitigate damage caused by BD in the pancreatic islets and liver tissue. Such treatment could preserve islets and liver quality for use in transplantation and possibly improve outcomes. In order to test the suggested hypothesis, we developed two studies using a rat model of BD. Administration of Exendin-4 to animals that underwent experimental BD was evaluated against various parameters of tissue damage and quality, as well as inflammatory markers and gene expression of genes linked to inflammation and stress. Groups of animals that did not undergo BD or that underwent BD, but have not been given the drug were used as controls in these experiments. Results generated in these studies indicate that administration of Exendin-4 to brain dead rats improves the viability and function of isolated pancreatic islets. This was accompanied by a decrease in gene expression of the pro-inflammatory cytokine Interleukin-1 beta (Il1b) in the pancreatic tissue. In addition, treatment with Exendin- 4 also modulated the expression of genes encoding cellular oxidative stress control proteins, the superoxide dismutase-2 (Sod2), and uncoupling protein-2 (Ucp2). Genes related to stress of the endoplasmic reticulum (ER), C/EBP Homologous Protein (Chop) and Heat Shock 70kDa Protein 5 (Hspa5), also known as heavy-chain binding protein immunoglobulin (BiP), were found to be reduced in islets isolated from treated animals. Recently, ER stress has been shown to participate in the mechanism of β cell death induced by pro-inflammatory cytokines. Thus, we suggest that the protective effect of Exendin-4 against damage caused by BD probably occurs through a decrease in inflammation and oxidative stress in the pancreatic environment, which translates into a lower activation of ER stress in the β cells, hence reducing cell death of isolated islets. In resonance with the beneficial effects observed in islets, treated animals also showed reduced levels of circulating liver damage markers, and a significant decrease in the rate of apoptosis in the liver. Our results, therefore, suggest that administration of Exendin-4 to cadaveric organ donors has the potential to minimize the deleterious effects caused by BD in the pancreatic islets and liver. GLP-1, a gastrointestinal incretin secreted by the L-cells of the small intestine, stimulates insulin secretion in a glucose-dependent manner from pancreatic β cells. Recent studies have shown that GLP-1 is able to protect β cells from oxidative stress and inflammatory damage, which are considered important factors not only in mediating tissue damage induced by BD, but also in the pathogenesis of type 2 diabetes mellitus (T2DM). Such glucose-dependent stimulatory effect can be exploited as an alternative therapeutic strategy for the treatment of patients with T2DM in order to reestablish glucose homeostasis and to eliminate the risk of hypoglycemia associated with exogenous insulin injection. Recently, several clinical trials have confirmed the beneficial effects of GLP-1 analogs, which include better glycemic control and weight loss, resulting in the approval of such analogs for the clinical treatment of T2DM. However, the molecular mechanisms that mediate stimulation of insulin secretion by GLP-1 are not fully characterized. Thus, detailed biochemical studies aiming at elucidating intracellular signal transduction pathways responsible for the execution of GLP-1 stimulatory effects on insulin secretion are of high interest. Due to glucose-dependence for activation of its stimulatory effect, we hypothesized that GLP-1 may act in the regulation of β cell bioenergetics and glucose metabolism. Using the clonal rat insulin-secreting cell line BRIN-BD11, and isolated mouse islets, we have demonstrated that signaling via the GLP-1 receptor (GLP-1R) promotes glycolysis and consequently increases intracellular ATP content. Our data suggest that this is likely mediated by activation of the mammalian Target of Rapamycin (mTOR), resulting in the accumulation of the transcription factor Hypoxia-inducible factor 1 alpha (HIF-1α), which, in turn, promotes gene expression of genes that encode for glycolytic enzymes. We suggest that such increase in the glycolytic rate strengthens coupling between metabolic stimulus and secretion, ultimately resulting in exacerbated glucose-induced insulin secretion.
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Decretando a morte: um estudo de caso do protocolo de morte encefálica.Couto, Iana Carla 26 February 2016 (has links)
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Estudos Latino-Americanos da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, como requisito parcial à obtenção do título de mestra em Estudos
Latino-Americanos. Orientador: Prof. Dr. Antonio de la Peña Garcia. / Submitted by Iana Carla Couto (ianaccouto@gmail.com) on 2016-07-22T15:11:38Z
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Previous issue date: 2016-02-26 / This work is the result of a case study developed with a Hospital-Commission on
Organ and Tissue Donation - CIHDOTT, in Guarapuava, Paraná, in January 2016.
Interviews were conducted in observations and conversations with members the
commission while they performed the procedure with a patient. Aims to describe how
developed the Brain Death Protocol, from the perspective of the professionals that
make the process that results in the document that certifies the death of the
individual, even when the body of the patient shows signs of life. Through this, we
seek to contribute to studies related to the influence of technological advances in the
way we live and die, and contribute to the study of the ethical issues that permeate
the medical field and present the problems that pervade the diagnosis of brain death.
The work is divided into three chapters: the first one is dedicated to the historical
aspects related to brain death. In the second and third, through the speeches of the
members of the committee, is described as the protocol is developed and what
difficulties that permeate the process. We chose a qualitative methodology for the
development of this research, understanding that this method provides a differential
in research conducted on the subject. As a result we found that the process of
declaring brain death is difficult to perform. The professionals who serve a necessity
imposed by capitalism, which them is attributed to give function over again to
become productive sick people are under pressure by carrying out activities such as
the brain death protocol. In the process that will determine someone's death whose
vital functions are kept in operation causes the patient to assume the condition of the
living body, whose purpose is its fragmentation, for organ donation. Thus ensuring
the possibility of others becomes productive benefits for their organs that were
removed. / O presente trabalho é resultado de um estudo de caso desenvolvido com uma Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos – CIHDOTT, na cidade de Guarapuava, Paraná, no mês de janeiro de 2016. Foram realizadas entrevistas, observações e conversas com os membros da comissão, enquanto os mesmos realizavam o processo com um paciente. Objetiva descrever como é desenvolvido o Protocolo de Morte Encefálica, a partir da perspectiva dos profissionais que fazem o processo que resulta no documento que atesta a morte do indivíduo, mesmo quando o corpo do paciente apresenta sinais de vida. Através disso, busca-se contribuir com estudos relacionados a influências dos avanços tecnológicos na forma com que vivemos e morremos, além de contribuir para os estudos sobre as questões éticas que permeiam a área médica e apresentar os problemas que permeiam o diagnóstico de morte encefálica. O trabalho é divido em três capítulos: o primeiro deles é dedicado aos aspectos históricos relacionados a morte encefálica. No segundo e terceiro, através das falas dos membros da comissão, é descrito como o protocolo é desenvolvido e quais as dificuldades que permeiam o processo. Optouse por uma metodologia qualitativa para o desenvolvimento dessa pesquisa, compreendendo que esse método oferece um diferencial nas pesquisas realizadas sobre a temática. Como resultado foi possível verificar que o processo de decretar a morte encefálica é de difícil realização. Os profissionais, que atendem uma necessidade imposta pelo capitalismo, onde é atribuída a eles a função de tornar pessoas doentes novamente produtivas, sofrem a pressão pela realização de atividades como a do protocolo de morte encefálica. Nesse processo que vai determinar a morte de alguém cuja funções vitais são mantidas em funcionamento faz com que o paciente assuma a condição de cadáver vivo, cuja a finalidade é a sua fragmentação, para doação de órgãos. Garantindo assim, a possibilidade de outras pessoas se tornarem produtivas beneficiadas pelos seus órgãos que foram retirados.
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Influência da administração de metilprednisolona na atividade inflamatória e no estresse oxidativo de pulmões de ratos submetidos a morte encefálicaPilla, Eduardo Sperb January 2011 (has links)
O transplante pulmonar é terapia estabelecida para pacientes portadores de doença pulmonar em estágio terminal. Os doadores em morte encefálica são a principal fonte de pulmões para transplante. A fisiopatologia da encefálica é complexa e envolve mecanismos simpático, hemodinâmico e inflamatório que determinam o dano pulmonar. A administração de metilprednisolona em modelo animal de morte encefálica e transplante pulmonar diminuiu o dano de reperfusão no enxerto. Métodos- Vinte e quatro ratos Wistar foram anestesiados e randomizados em 4 grupos (n=6): Sham (sham): apenas trepanação; Morte Encefálica (ME): indução de morte encefálica e administração de solução salina; Corticóide 5min (mt5): indução de morte encefálica e após 5min administração de MET e Grupo Corticóide 60min (mt60): indução de morte encefálica e após 60min. administração de MET. Os animais de todos os grupos foram observados e ventilados durante 120min. Avaliou-se dados hemodinâmicos e gasométricos; dosagem de LDH, proteínas totais e citológico diferencial no lavado broncoalveolar (LBA); escore histológico; dosagem de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS), TNF-α, superóxido dismutase (SOD) e catalase em tecido pulmonar. Resultados- Não foi observado diferença estatística entre os grupos nos dados hemodinâmicos e gasométricos, dosagens do LBA, avaliação do escore histológico, dosagem de SOD e catalase. O TBARS aumentou significativamente (P<0,001) em ambos os grupos tratados com MET em relação aos grupos sham e ME. O TNF-α aumentou significativamente (P<0,001) no grupo ME em relação aos grupos tratados com MET. Não ocorreu diferença estatística entre os grupos mt5 e mt60. Conclusão- A administração precoce ou tardia de MET nesse modelo de morte encefálica resulta em efeitos similares nas atividades inflamatória e de peroxidação lipídica no tecido pulmonar. / Lung transplantation is an established therapy for patients with end-stage lung disease. The main source of lungs for transplantation is brain-dead donors. The pathophysiology of brain death is complex and involves sympathetic, hemodynamic and inflammatory mechanisms that can injure the lung. It has been previously shown that brain-dead donor treatment with methylprednisolone reduces reperfusion injury after lung transplantation in animals. We hypothesized that early administration of methylprednisolone after brain death could result in reduced lung inflammatory injury in the donor lung. METHODS: Twenty-four Wistar rats were anesthetized and randomly allocated into four groups (n=6): Sham (sham), Brain Death (BD), methylprednisolone 5min. (mt5) and methylprednisolone 60min. (mt60). BD, met5 and met60 groups were submitted to brain death by extradural space balloon inflation. Methylprednisolone (i.v. 30mg/kg) was administered to met5 and met60 groups, 5 or 60 minutes after brain death confirmation, respectively. The animals of all groups were observed and ventilated for 120 minutes. Hemodynamics, arterial blood gases, wet/dry weight ratio, bronchoalveolar lavage (white cell count, total protein and LDH concentration), histological score, superoxide dismutase (SOD) and catalase determination were analyzed. Lipid peroxidation and TNF-α determination were assessed in lung tissue. RESULTS: No significant differences were observed in hemodynamics, arterial blood gases, wet/dry weight ratio, bronchoalveolar lavage analysis, histological score, SOD and catalase in the different groups. TBARS determination was statistically higher in both methylprednisolone groups when compared to sham (p<0.001) and BD (p<0.001) groups. TNF-α concentration was significantly lower in met5 (p<0.001) and met60 groups (p<0.001) when compared to BD group. CONCLUSIONS: We conclude that early or late administration of methylprednisolone in this model of brain death has similar effect regarding inflammatory and lipid peroxidation activity on lung tissue.
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