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Estudo da população de Malassezia pachydermatis em otite externa canina e avaliação da sensibilidade in vitro e in vivo frente a antifúngicos.Nascente, Patrícia da Silva January 2006 (has links)
Otite externa é uma enfermidade comumente observada em cães encaminhados a clínica veterinária e a etiologia desta doença varia em função de diversas combinações entre os fatores predisponentes, primários e perpetuantes responsáveis pela enfermidade. Este trabalho teve como objetivo pesquisar a presença da Malassezia pachydermatis em otite externa canina e avaliar a suscetibilidade in vivo e in vitro da levedura frente ao cetoconazol e tiabendazol. Para isto foi pesquisada a presença da levedura M. pachydermatis em otite externa de 168 cães encaminhados aos Hospitais de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e da Universidade Federal de Pelotas, assim como em clínicas e canis particulares. Após identificação morfológica e bioquímica da levedura, foi realizada extração de DNA pelo método de fenol-clorofórmio de amostras selecionadas para análise pela técnica de RAPD- PCR, para verificação de heterogeneidade molecular. Foi realizada a reprodução experimental de malasseziose ótica em 14 cães inoculados com a levedura para posterior tratamento. Dois grupos de 30 cães com malasseziose ótica foram selecionados para tratamento com os produtos comerciais otológicos contendo tiabendazol e cetoconazol (Otodem plus® e Aurivet® respectivamente). Com os isolados de M. pachydermatis obtidos desses animais tratados foi realizado antifungigrama através da técnica de Microdoluição em Caldo (MC) para o tiabendazol e técnica do ETEST para o cetoconazol. Os resultados deste último foram comparados com a técnica de MC. A M. pachydermatis foi isolada em 139 (82,7%) casos de otite externa, sendo que molecularmente, a levedura apresentou diferenças, recebendo nove subdivisões a partir do primer utilizado. Os animais inoculados com a levedura desenvolveram a otite externa e o tratamento realizado com os produtos comerciais Aurivet® e Otodem plus® foi eficaz. Dos 60 animais tratados para malasseziose, 86,7% apresentaram cura clínica. A CIM do tiabendazol através da técnica de MC variou de 0,03 a >4mg/ml, com média de 3,67mg/ml. A CIM do cetoconazol, através do ETEST, variou de 0,004 a 0,75mg/ml, com média de 0,156mg/ml. A CIM do cetoconazol, através do método MC variou de 0,0009375 a 0,06mg/ml, com CIM média de 0,00815mg/ml. Através do cálculo de CIM50 e CIM90, observou-se frente ao tiabendazol, resistência em 13,7% dos isolados, sensibilidade intermediária em 47,1% e 39,2% isolados foram sensíveis. Quanto ao cetoconazol, através da técnica do ETEST, a resistência foi observada em 11,1% dos isolados, sensibilidade intermediária foi encontrada em 41,7% e 47,2% isolados foram sensíveis. Pela MC, foi observada resistência em 15,4% isolados, sensibilidade intermediária em 35,9% isolados e 48,7% foram sensíveis. As médias das CIMs observadas entre os 17 isolados testados simultaneamente frente ao cetoconazol com as duas metodologias, ETEST e MC, foi 0,103mg/ml e 0,0119mg/ml respectivamente. Nesta comparação podemos observar a concordância de resultados em apenas seis amostras (35,3%), quatro sensíveis e duas, sensibilidade intermediária. As combinações terapêuticas testadas nos animais foram eficazes no tratamento da malasseziose ótica canina, porém não houve relação entre resultado do teste in vitro e a resposta in vivo dos antifúngicos frente a levedura.
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Malassezia spp. na pele de cães: frequência, densidade populacional, sinais clínicos, identificação molecular e atividade fosfolipásicaMachado, Mauro Luis da Silva January 2010 (has links)
Malassezia pachydermatis pode ser isolada da pele de cães saudáveis e daqueles com dermatites, porém, os critérios para o diagnóstico da malasseziose cutânea ainda não estão padronizados e a intensidade das lesões de pele entre portadores ou não dessas leveduras nunca foi investigada. O mecanismo que promove a mudança de status de organismo comensal para patógeno, também, ainda não está totalmente elucidado, embora fatores como diversidade genética e atividade enzimática sejam citados como possíveis causas. A presença de outras espécies de Malassezia na pele de cães já foi relatada, porém sem confirmação molecular. Este estudo objetivou identificar e quantificar a presença de Malassezia na pele de cães com e sem dermatopatias; avaliar a possível associação entre a presença e a quantidade destas leveduras na pele de cães dermatopatas e o grau de intensidade das lesões cutâneas; identificar os isolados por PCR-REA; identificar genótipos e subtipos genéticos de M. pachydermatis através do sequenciamento parcial do gene chs-2, e das regiões LSU e ITS-1 do rDNA, e avaliar sua possível associação com graus de comprometimento cutâneo e atividade fosfolipásica. Amostras para citologia e cultivo fúngico foram obtidas de 297 cães (180 saudáveis e 117 com lesões de pele), dentre os quais 28 (15,6%) dos animais saudáveis e 62 (52,9%) daqueles com dermatite foram isoladas colônias de Malassezia spp. (P 0,001). O cultivo fúngico apresentou maior sensibilidade para a detecção de leveduras na pele do que a citologia. A avaliação do grau de intensidade das lesões de pele nos cães com dermatite revelou que animais positivos e com maior densidade populacional de Malassezia spp. apresentaram maior grau de comprometimento cutâneo. A análise por PCR-REA identificou M. pachydermatis em 100% dos isolados de cães saudáveis e em 98,4% daqueles com dermatites. Em somente um cão com dermatite foi identificada M. furfur. Cento e sessenta e oito isolados de M. pachydermatis de 56 cães (28 saudáveis e 28 com dermatites – três isolados de cada animal) foram analisados por sequenciamento parcial do gene chs-2, e das regiões LSU e ITS-1 do rDNA. Foram identificados os genótipos e subtipos classificados como “A” e “C”. As diferenças de genótipos ou subtipos não foram significativas entre cães saudáveis e com dermatites, nem com a atividade fosfolipásica ou com grau de intensidade das lesões de pele nos cães com dermatite. O número de isolados de M. pachydermatis produtores de fosfolipase foi estatisticamente significante nos animais com dermatite. / Malassezia pachydermatis can be isolated from the skin of healthy dogs and those with dermatitis, but the diagnostic pattern to Malassezia dermatitis has been not yet established and the severity of skin damage between carriers or not of these yeasts was never investigated. The mechanisms that allow the normally commensal yeast to become a pathogen are not also yet understood, although factors as genetic diversity and enzymatic activity have been cited as possible causes. The presence of other Malassezia species on dog skin have been related, but without molecular confirmation. The purpose of this study was to identify and quantify Malassezia yeasts on the skin of dogs with and without dermatitis; to evaluate the association between the presence and population size of theses yeasts with the severity of skin damage in dogs with dermatitis; to identify the isolates by PCR-REA; to identify M. pachydermatis genotypes and subtypes by partial sequencing of chs-2 gene and the LSU and ITS-1 of rDNA sequences; and to evaluate the possible association between genotypes/subtypes and severity of skin damage and phospholipase activity. Samples to cytology and fungal culture were taken from 297 dogs (180 healthy and 117 with skin lesions), from witch 28 (15.6%) healthy and 62 (52.9%) with skin lesions dogs were positive to Malassezia spp. (P 0,001). Fungal culture showed more sensitivity to detect yeasts on the skin than cytology. The evaluation of severity of skin damage in dogs with dermatitis showed that dogs with positive cultures and higher population sizes presented higher grades of skin damage than dogs with negative cultures. From healthy dogs all isolates were identified as M. pachydermatis and from dogs with dermatitis 98.4% were identified as M. pachydermatis, and one isolate yielded a restriction pattern compatible with M. furfur. One hundred-sixty-eight Malassezia isolates from 56 dogs (28 healthy; 28 with dermatitis - three from each dog) were analyzed by partial sequencing of chs-2 gene and LSU and ITS-1 of nuclear ribosomal DNA sequences. Genotypes and subtypes A and C were identified. No significant difference between genotypes/subtypes and healthy and diseased dogs, nor with severity of skin damage or phospolipase activity in dogs with dermatitis were found. The number of Malassezia pachydermatis isolates producing phospholipase was statistically significant in dogs with dermatitis.
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Relação entre Malassezia pachydermatis e cães sorologicamente positivos com leishmaniose visceralCHAVES, Cíntia 02 February 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-02-02 / The objective of this work to investigate the association of Malassezia pachydermatis in dogs positive for Visceral Leishmaniasis. We used 80 mixed buds dogs, males and females of varying ages four months to eight years, previously selected after stool examination and serological ELISA-S7 for Visceral Leishmaniasis (CVL). After the results were studied two groups of 40 animals and 40 dogs positive to negative LVC. The animals were positive from the city of Caruaru mesoregion Agreste Pernambucano and Muribeca district in the city of Olinda, the negative group belonged to the Neighborhood of Cold Water in Recife. There were blood collection and cerumen ear canal, as well as friction in the groin by a sterile swab in all animals, areas chosen by election because they are moist and suitable for the proliferation of Malassezia. With the material obtained was carried out, respectively, ELISA for diagnosis of CVL and culture for the isolation of Malassezia. The analysis by sex of the animals studied, resulted in no statistically significant difference (p = 0.502), while males 23/40 (57.5%)more frequently than females 17/40 (42.5%). Animals positive for LVC, statistically significant for the presence of M. pachydermatis, where (p = 0,000). Among the findings showed that the clinical significance of M. pachydermatis in the group positive for LVC was media and itching, where the findings were, respectively, (p = 0.000) and (p = 0.042). The age of the animals, the adults were the most affected (between 2 and 7 years), occurring in 22 (55%), however, did not show statistical significance at (p =. 0.474). There was statistical significance the presence of M. pachydermatis swab the ear and groin between animals positive for LVC, being respectively (p = 0.000) and (p = 0.001). This study shows that M. pachydermatis can be present in pathogenic form in both healthy animals and in those that were positive for LVC, however, its occurrence in animals was significantly greater. In areas endemic for leishmaniasis, dogs that have ear infections, dermatitis and located in the belly of Malassezia, it is suggested that tests be performed for LVC. / Objetivou-se com este trabalho verificar a associação de Malassezia pachydermatis em cães positivos para Leishmaniose Visceral. Foram utilizados 80 cães sem raça definida, machos e fêmeas de idades variadas de quatro meses a oito anos, previamente selecionados após exame parasitológico e sorológico ELISA-S7 para Leishmaniose Visceral Canina (LVC). Após os resultados foram estudados dois grupos de 40 animais positivos e 40 cães negativos para LVC. Os animais positivos foram originários da Cidade de Caruaru Mesorregião do Agreste Pernambucano e do Bairro de Muribeca na Cidade de Jaboatão dos Guararapes, o grupo negativo pertencia ao Bairro de Água Fria na Cidade do Recife. Realizaram-se coleta de sangue e cerúmen do conduto auditivo, bem como fricção na região da virilha através de swab estéril em todos os animais, áreas escolhidas por eleição por serem úmidas e apropriadas para proliferação de Malassezia. Com o material obtido foi realizado, respectivamente, ELISA para diagnóstico de LVC e cultura para isolamento de Malassezia. A análise realizada quanto ao sexo dos animaisestudados, não resultou em diferença estatística significativa (p=0,502), estando os machos 23/40 (57,5%) com maior freqüência em relação às fêmeas 17/40 (42,5%). Os animais positivos para LVC, apresentaram significância estatística em relação a presença de M. pachydermatis, onde (p=0,000). Entre os achados clínicos os que apresentaram significância estatística de M. pachydermatis em relação ao grupo positivo para LVC foi otite e prurido, onde os achados foram respectivamente, (p=0,000) e (p=0,042). Quanto a idade dos animais, os adultos foram os mais acometidos (entre 2 e 7 anos), ocorrendo em 22 (55%), porém, não apresentando significância na estatística (p=.0,474). Houve significância estatística a presença de M. pachyderatis no swab de ouvido e virilha entre os animais positivos para LVC, sendo respectivamente (p=0,000) e (p=0,001). Este estudo demonstra, que M. pachydermatis pode estar presente de forma patogênica tanto em animais sadios quanto nos que apresentaram sorologia positiva para LVC, porém, sua ocorrência em animais soropositivos é significantemente maior. Em áreasendêmicas para Leishmaniose, cães que apresentam otite, assim como dermatite localizadas na região do ventre por Malassezia, sugere-se que sejam realizados testes para LVC.
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SUSCEPTIBILIDADE DE ISOLADOS DE Malassezia pachydermatis SENSÍVEIS E RESISTENTES AO FLUCONAZOL FRENTE A ANTIFÚNGICOS E ÓLEOS ESSENCIAIS. / SUSCEPTIBILITY OF FLUCONAZOLE SENSITIVE AND FLUCONAZOLE RESISTANT Malassezia pachydermatis ISOLATES AGAINST ANTIFUNGALS AND ESSENTIAL OILSJesus, Francielli Pantella Kunz de 01 February 2011 (has links)
Malassezia pachydermatis is an opportunistic fungus associated to dermatomycoses and
otopathies in domestic and wild animals. The aim of this study was to compare the
susceptibility profile of clinical isolates of M. pachydermatis against topic and systemic
antifungals, through two standardized CLSI techniques: broth microdilution (M27-A3, 2008)
and disk diffusion (M44-A, 2004). A standard Candida albicans strain (ATCC 28367) was
used as quality control. M. pachydermatis isolates assayed through the broth microdilution
method showed susceptibility to anfotericina-B (100%), fluconazole (97,83%), ketoconazole
(95.66%), itraconazole (93,48%), followed by clotrimazole and miconazole (86.96%). The
disk diffusion method showed susceptibility of 97,83% to nystatin, 95,66% to itraconazole
and to amphotericin B, 91,32% to ketoconazole, 89,14% to fluconazole and of 86.96% to
miconazole and clotrimazole. Through the in vitro induction of resistance to fluconazole
(100%), cross-resistance was observed through the broth microdilution method among the 30
M. pachydermatis isolates against the azoles itraconazole (93%), ketoconazole (97%) and
voriconazole (100%). The study of the activities of the essential oils obtained through the
broth microdilution, based on geometric means of the minimum fungicidal concentration,
showed that concentrations above 195.42 μg/mL, 332.49 μg/mL and 448.8 μg/mL of oregano,
Mexican oregano and cinnamon essential oils, respectively, have fungicidal action against M.
pachydermatis, independently of the sensitivity or resistance to fluconazole. The fungicidal
activity of the essential oils against fluconazole-resistant M. pachydermatis strains is
important for further therapeutic studies of this mycosis. Despite the susceptibility observed
among sensitive M. pachydermatis strains suggesting fluconazole as a safe drug for the
treatment of most cases of superficial and invasive malasseziosis, it is essential continuous
surveillance studies to detect changes in the microbiological profile due to therapeutic
practices. / Malassezia pachydermatis é um fungo oportunista, associado à dermatomicoses e otopatias
em animais domésticos e selvagens. O objetivo deste estudo foi comparar o perfil de
susceptibilidade de isolados clínicos de M. pachydermatis frente antifúngicos tópicos e
sistêmicos, através de duas técnicas padronizadas pelo CLSI: microdiluição em caldo (M27-
A3, 2008) e disco-difusão (M44-A, 2004). Para todos os testes foi utilizada uma cepa padrão
de Candida albicans (ATCC 28367) como controle de qualidade. Isolados de M.
pachydermatis testados através do método de microdiluição em caldo apresentaram em ordem
decrescente de susceptibilidade: anfotericina-B (100%), fluconazol (97,83%), cetoconazol
(95,66%), itraconazol (93.48%), seguido de clotrimazol e miconazol (86,96%). Pelo método
de disco-difusão 97,83% dos isolados foram suscetíveis a nistatina, 95,66% ao itraconazol e a
anfotericina-B; 91,32% ao cetoconazol, 89,14% ao fluconazol; e 86,96% ao miconazol e
clotrimazol. Através da indução de resistência in vitro, de 30 isolados de M. pachydermatis,
ao fluconazol (100%) foi possível evidenciar resistência cruzada pelo método de
microdiluição em caldo frente aos antifúngicos azólicos, itraconazol (93%), cetoconazol
(97%) e voriconazol (100%). O estudo da atividade de óleos essenciais gerados pelo método
de microdiluição em caldo, baseado nas médias geométricas das CFMs, evidenciou-se que
concentrações acima de 195.42 μg/mL de óleo essencial de orégano, 332.49 μg/mL de óleo
essencial de orégano mexicano e 448.8 μg/mL de óleo essencial de canela, possuem ação
fungicida in vitro sobre M. pachydermatis, independente da sensibilidade ou resistência ao
fluconazol. A atividade de óleos essenciais frente M. pachydermatis fluconazol resistente, é
um achado que consolida a importância destes para estudos futuros voltados a terapêutica
desta micose. Apesar dos dados de susceptibilidade apresentados pelas cepas sensíveis de M.
pachydermatis sugerirem que o fluconazol ainda é uma droga segura para terapêutica da
maioria dos casos de malasseziose superficial ou invasiva, é fundamental que estudos de
vigilância epidemiológica sejam realizados continuamente para evidenciar mudanças no perfil
microbiológico em função de práticas terapêuticas.
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Análise da atividade antimicrobiana de extratos e frações purificadas da planta arrabidaea chica verlMota, Milena Rodrigues Soares 25 March 2011 (has links)
Submitted by Alisson Mota (alisson.davidbeckam@gmail.com) on 2015-07-13T19:08:16Z
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Previous issue date: 2011-03-25 / Não Informada / This study describes the therapeutic potential of extracts and standardized fractions
of Arrabidaea chica leaves. A. chica is a Bignoniaceae popularly known as “crajiru”.
The genus Arrabidaea occurs in Tropical America, from the Southern Mexico to the
Southern Brazil. The red color of its dried leaves is attributed to two flavonoidal
pigments: carajurina (main pigment) and carajurona. Chemical studies described the
isolation of saponins and flavonoids from the plant leaves; purified 3-
desoxyanthocyanidins were reported as anti-inflammatory. The infusion or decoction
of the plant leaves is used in the folk medicine to treat anemia, inflammation and in
skin wound-healing. In this work, the antimicrobial activity of the standardized
extracts and fractions of A. chica cultivated at Embrapa Amazônia Ocidental,
Manaus, were evaluated against fungal and bacterial microorganisms grown either
from local domestic dogs and cats, or from human samples supplied by the
Microorganism Collection of FIOCRUZ, in Manaus, Brazil. The plant dried leaves
were extracted with increasing polarity solvents and progressively purified in
preparative thin layer chromatography (TLC) and silica-gel column; the semi-purified
extracts were standardized in TLC. The agar diffusion method; bioautography;
minimum inhibitory concentrations tested against Staphylococcus epidermidis
(CBAM 293), Staphylococcus aureus (CBAM 324), Pseudomonas aeruginosa
(CBAM 232), Escherichia coli (CBAM 002), Trichophyton mentagrophytes (CFAM
1288), Microsporum canis (CFAM 1289), Malassezia pachydermatis (CFAM 1290) e
Candida albicans (CFAM 1285). The standardized fractions were effective against all
these microorganisms, but more intensively against Microsporum canis and
Staphylococcus epidermidis. The results might favour the use of the standardized
sub-fractions of A. chica as topic phytotherapic agent to treat canine external otitis.
So far oleanolic and ursolic acids were identified as the main compounds in the
active semi-purified fraction but other compounds of the leaves extract were not
discarded. Later studies will consider the veterinarian use of the standardized extract,
of the active pure entities and the convenience of the natural active antibiotic mix. / Este estudo analisou o potencial terapêutico de extratos e frações purificadas da
planta amazônica Arrabidaea chica visando seu uso tópico como medicamento e
eficácia comprovada em doenças cutâneas. A. chica Verl., é uma Bignoniaceae
conhecida popularmente como crajiru. O gênero Arrabidaea ocorre na América
tropical, do sul do México ao sul do Brasil. A cor avermelhada da folha seca e sua
propriedade tintorial são devidas a dois pigmentos flavonoídicos: a carajurina, que é
o pigmento principal e a carajurona. Dela foram isolados saponinas e flavonóides;
As 3-desoxiantocianidinas, descritas na planta parecem possuir atividade
antiinflamatória. A medicina popular utiliza o decocto ou a infusão das folhas para
tratar anemia, inflamações e na cicatrização da pele. Neste trabalho, a atividade
antimicrobiana de extratos e frações padronizadas da A. chica cultivada na Embrapa
Amazônia Ocidental, em Manaus/AM, foi avaliada contra fungos e bactérias de
amostras clínicas coletadas de animais domésticos e contra amostras humanas
depositadas na coleção de Microrganimos da FIOCRUZ, Manaus/AM. Para isso, as
folhas secas da planta foram extraídas com solventes de polaridade crescente, as
frações foram progressivamente purificadas em cromatografia de placa ou coluna de
sílica-gel, os extratos semi-purificados foram padronizados em cromatografia líquida
de alta eficiência acoplada à espectrometria de massas. Os testes de difusão em
ágar, bioautografia e concentração inibitória mínima foram usados para avaliar a
atividade antimicrobiana das subfrações padronizadas frente aos microrganismos
Staphylococcus epidermidis (CBAM 293), Staphylococcus aureus (CBAM 324),
Pseudomonas aeruginosa (CBAM 232), Escherichia coli (CBAM 002), Trichophyton
mentagrophytes (CFAM 1288), Microsporum canis (CFAM 1289), Malassezia
pachydermatis (CFAM 1290) e Candida albicans (CFAM 1285). As frações
padronizadas foram ativas contra todos esses microrganismos, com melhores
resultados contra M. pachydermatis e S. epidermidis. Os resultados foram favoráveis
à utilização das subfrações padronizadas na formulação de um produto fitoterápico
para uso tópico em otite canina. Nas frações ativas foram identificados os ácidos
oleanólico e ursólico. Estudos posteriores deverão avaliar a possibilidade de uso
humano das frações purificadas ou dos compostos identificados.
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Mosca-das-frutas como modelo para estudo de patogenicidade e de prospecção de fármacos frente a Malassezia pachydermatisMerkel, Simone January 2018 (has links)
O fungo leveduriforme Malassezia pachydermatis está presente na microbiota da pele dos animais. Alterações na imunidade da pele do hospedeiro fazem com que a levedura sofra adaptações modificando a expressão de fatores de virulência, causando otite, dermatite e até mesmo infecção sistêmica em animais e humanos. O tratamento de M. pachydermatis é relativamente simples, à base de antifúngicos azólicos. No entanto, o aparecimento de cepas resistentes e de infecções recorrentes tem gerado preocupação recentemente. Drosophila melanogaster tem sido um modelo promissor no estudo de microrganismos, apresentando duas vias de sinalização da resposta imune, a via Imd contra bactérias gram-negativas e a via Toll contra bactérias gram-positivas e fungos, as quais desencadeiam a produção dos peptídeos antimicrobianos locais e sistêmicos. A virulência de M. pachydermatis em moscas D. melanogaster wild-type e Toll-deficientes foi testada com inóculos nas concentrações entre 103 e 107 unidades formadoras de colônia (UFC)/ml e a infecção ocorreu pela punção com agulha no tórax das moscas, que foram colocadas em frascos com alimento e incubados à 29 °C por sete dias, com contagem diária da sobrevivência. Ainda foram realizados a contagem de UFC/ml/mosca e a histopatologia após os sete dias de observação. As moscas wild-type se mostraram resistentes à infecção. Curvas de mortalidade de moscas Toll-deficientes, em concentrações a partir de 104 leveduras/ml, diferiram estatisticamente do grupo controle. Após o sétimo dia de infecção, moscas wild-type inoculadas com 1 x 107 UFC/ml tinham carga fúngica variando entre 0,33 a 1 x 102 UFC/mosca, enquanto em moscas Toll-deficientes a carga fúngica variou de 2,3 x 103 a 1,3 x 104 UFC/mosca. Portanto, D. melanogaster Toll-deficientes são suscetíveis à infecção por M. pachydermatis devido à falta do sistema imune para o reconhecimento e montagem da resposta imune frente ao fungo, semelhante ao que ocorre em pacientes imunocomprometidos, dado o sistema imune conservado entre os mamíferos e a mosca-das-frutas. Deste modo, D. melanogaster é um modelo promissor e inovador para estudos de patogenicidade e de prospecção de fármacos frente a M. pachydermatis. / The yeast Malassezia pachydermatis is present in the normal microbiota of the skin of animals. Changes in the host's immunity cause the yeast to undergo adaptations modifying the expression of virulence factors, causing otitis, dermatitis and even systemic infection in animals and humans. The treatment of M. pachydermatis is relatively simple, based on the use of azole antifungals. However, the emergence of resistant strains and recurrent infections has generated concern recently. Drosophila melanogaster has been a promising model in the study of microorganisms, presenting two pathways of immune response signaling, the Imd pathway against gram-negative bacteria and the Toll pathway against gram-positive bacteria and fungi, which trigger the production of local and systemic antimicrobial peptides. The virulence of M. pachydermatis in wild-type and Toll-deficient D. melanogaster flies was tested with inoculum concentrations ranging between 103 and 107 colony forming units (CFU)/ml and the infection occurred by needle puncture in the thorax of the flies, which were placed in vials with food and incubated at 29 °C for seven days, with daily survival counts. Fungal burden counts and the histopathology were also performed after seven days of observation. Wild-type flies were resistant to infection. Mortality curves of Toll-deficient flies, at concentrations superior of 104 yeasts/ml, differed statistically from the control group. After the seventh day of infection, wild-type flies inoculated with 1 x 107 CFU/ml had fungal load ranging from 0.33 to 1 x 102 CFU/fly, while in Toll-deficient flies the fungal load ranged from 2.3 x 103 to 1.3 x 104 CFU/fly. We concluded that Toll-deficient D. melanogaster flies are susceptible to infection by M. pachydermatis due to lack of immune system for the recognition and assembly of immune response to the fungus, similar to that occurring in immunocompromised patients, given the conserved immune system among mammals and fruit flies. Therefore, D. melanogaster is a promising and innovative model for pathogenicity studies and prospection of drugs against M. pachydermatis.
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Estudo retrospectivo das micoses e micotoxicoses animais na região sul do Brasil / A retrospective study of animal mycoses and mycotoxicoses in southern BrazilGomes, Angelita dos Reis 27 February 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T14:37:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012-02-27 / This study aims to get to know potential risk factors for dogs and cats presenting positive pathogenic fungus culture diagnosis. A retrospective observational study on fungus infections diagnosed in dogs and cats in southern Brazil between 1980 and 2011 was performed. One thousand seven hundred and thirty-nine clinical sample records of dogs and cats a with suspicion of fungal infections from the Diagnostic and Research Center in Veterinary Mycology (MICVET) and the Regional Diagnosis Laboratory (RDL), both belonging to the Veterinary School of the Pelotas Federal University (FAVET UFPel) were analyzed. Fungal growth was detected in 52,85 %
of the samples, of which 37,49 % were pathogenic-related. The winter season presented a 29,49 % pathogenic fungus diagnosis positivity; of these, 48,76 % of the samples were from female animals and 44,11 % of male, whereas 7,13 % were unidentified; also, 79,30 % of the positive samples were of dogs and 20,70 % of cats; the highest positivity rate (26,80 %) occurred in young animals up to two years old.
The three most common fungus infections were malasseziosis at a 59,98 % incidence rate, dermatophytosis 18,56 % and sporotrichosis 14,26 %. The species Malassezia Pachydermatis was isolated from 100 % of malasseziosis cases, and 78,98 % malasseziosis cases were otitis-related, most of which in dogs (94,88 %). 24,49 % of dogs were up to two years old, and 54,7 % of canine cases occurred in females. Cocker Spaniel (10,24 %) and Poodle (8,89 %) were the most affected
breeds. Dermatophytes were isolated in 18,56 % fungal infections, and Microsporum canis was the most commonly isolated species (57,78 % of dogs and 77,42 % of cats). Dogs presented a 74,38 % rate of cases and the one 24 month age group encompassed 56,67 % of records in dogs and 64,52 % in cats. The most affected breeds were Yorkshire Terrier (10%) and Persian (29,03 %). Sporothrix schenckii infection showed a 13,98 % rate in dogs and an 80,02 % rate in cats. Isolation occurred in 71,25 % cases in male cats; as to dogs, a significant gender-related difference was not found. The two to four year age group showed a 23,75 % occurrence rate. Crossbred animals corresponded to 82,50 % of the cases in cats and 53,85 % in dogs. These data demonstrated that most cats and dogs with fungal infections are young animals, with females showing a greater predisposition; however, no significant differences as to breed, animal fur or seasonality were found. The three most frequently isolated fungi in dogs and cats in southern Brazil were Malassezia pachydermatis, dermatophytes and Sporothrix schenckii. / O objetivo deste trabalho foi conhecer possíveis fatores de risco para cães e gatos com resultados positivos para cultura de fungos patogênicos. Foi realizado um estudo observacional de caráter retrospectivo das infecções causadas por fungos,
diagnosticadas em cães e gatos na região Sul do Brasil, no período de 1980 a 2011. Foram analisados 1.739 registros de amostras clínicas de caninos e felinos com suspeitas fúngicas, provenientes dos bancos de dados do Centro de Diagnóstico e
Pesquisa em Micologia Veterinária (MICVET) e do Laboratório Regional de Diagnóstico (LRD), ambos da Faculdade de Veterinária da Universidade Federal de Pelotas (FAVET- UFPel). Houve crescimento fúngico em 52,85% das amostras, das
quais 37,49% corresponderam ao crescimento de fungos patogênicos. O inverno 29,75% de frequência nos diagnósticos positivos para fungos patogênicos, 48,76% das amostras positivas eram de fêmeas, 44,11% machos e 7,13% não identificados, das amostras positivas 79,30 pertenciam a caninos 20,70% a felinos. A maior frequência, 26,80%, de casos positivos ocorreu em animais jovens, com até dois
anos de idade. As três infecções fúngicas de maior ocorrência foram a malasseziose 59,98%, dermatofitose 18,56% e esporotricose 14,26%. Em 100% dos casos de malasseziose foi isolada a espécie Malassezia pachydermatis, em 78,98% dos
casos a malasseziose era relacionada à otite, a maioria de 94,88% ocorreram em caninos. Nos caninos 20,49% tinham até dois anos de idade e 54,72% dos casos eram de fêmeas. As raças definidas Cocker Spaniel (10,24%) e Poodle (8,89%)
foram as mais afetadas. O isolamento de dermatófitos ocorreu em 18,56% das infecções fúngicas, Microsporum canis foi a espécie mais isolada em caninos 57,78% e felinos 77,42%. Os caninos tiveram frequência de 74,38% dos casos e a faixa etária entre um e 24 meses teve 56,67% dos registros em caninos e 64,52% nos felinos, as raças Yorkshire Terrier 10%, e Persa 29,03% foram as mais afetadas. A infecção por Sporothrix schenckii teve frequência de 14,26%, sendo 13,98% em caninos e 86,02% em felinos. Em 71,25% o isolamento se deu em machos felinos, em caninos não houve diferença significativa relacionada ao sexo. A idade entre dois
e quatro anos teve ocorrência de 23,75%. Os animais SRD corresponderam a 82,50% dos casos em felinos e 53,85% em caninos. Conclui-se que os dados gerais demonstram que a maioria de caninos e felinos com infecções fúngicas são animais jovens, com maior predisposição de fêmeas, não havendo diferença significativa para raça, comprimento do pelo e sazonalidade. Os três fungos com maior frequência de isolamentos em caninos e felinos na região sul do Rio Grande do Sul foram Malassezia pachydermatis, dermatófitos e Sporothrix schenckii.
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