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Padrão de aleitamento materno durante os seis primeiros meses de vida : comparação de duas coortes

Kummer, Suzane Cerutti January 1998 (has links)
A importância do aleitamento materno na saúde das crianças está bem estabelecida, sendo que especialistas do mundo inteiro reconhecem a superioridade do leite humano como alimento para a criança pequena. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que todas as crianças sejam alimentadas exclusivamente com leite humano por 4-6 meses e continuem a recebê-lo complementado por outros alimentos por 2 anos ou mais. Os esforços feitos internacionalmente e em nosso país têm determinado incremento nos índices de aleitamento materno nas duas últimas décadas, ainda que permaneçam abaixo dos padrões recomendados em todas as regiões pesquisadas. A escassez de informações sobre a tendência do padrão de aleitamento materno em nosso meio estimulou a realização deste estudo. Duas coortes de crianças nascidas no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), uma no ano de 1987 e outra em 1994, foram comparadas em relação aos padrões de aleitamento materno durante os seis primeiros meses de vida. Os dois estudos foram prospectivos, tendo sido acompanhadas 202 crianças em 1987 e 187 crianças em 1994, durante os seis primeiros meses de vida ou até que houvesse a interrupção da amamentação. O acompanhamento foi realizado através de correspondência no estudo de 1987 e através de visitas domiciliares no estudo de 1994. Foram incluídas na amostra somente crianças com peso de nascimento igual ou superior a 2500 g, saudáveis, que tinham iniciado o aleitamento materno e cujos pais morassem juntos. O padrão de aleitamento materno das duas coortes foi comparado utilizando-se a análise de sobrevivência. Os dados encontrados revelaram que o percentual de crianças amamentadas foi semelhante nas duas coortes. Em 1987, 63,9% das crianças recebiam leite materno ao completar 4 meses de vida; aos seis meses, 48,5% ainda eram amamentadas. Na coorte estudada em 1994, a prevalência do aleitamento materno foi de 61,0% aos 4 meses e de 48,2% aos 6 meses. A prevalência do aleitamento materno exclusivo nas duas coortes, apesar de baixa, foi superior na população de 1994: no primeiro mês de acompanhamento, 17% das crianças estavam recebendo leite materno como único alimento no estudo de 1987 e 27% no estudo de 1994. O aumento na prevalência do aleitamento materno exclusivo foi mais acentuado nas mulheres com maior escolaridade e nas famílias com renda per capita intermediária, em consonância com a tendência observada em outros estudos. Os principais achados deste estudo são as baixas prevalências de aleitamento materno encontradas nas duas coortes estudadas, com índices bastante semelhantes nas duas populações. Apenas no índice de aleitamento materno exclusivo observou-se pequeno incremento. / The importance of breastfeeding for the children's health has been well established, acknowledged by experts all over the world as the best way of feeding the infant. The World Health Organization (WHO) recommends that every child should be exclusively breastfed up to 4-6 months, and should keep on it complemented by other foods for 2 years or more. The efforts internationally made as well as in our country have determined an increase in the breastfeeding rates in the last decades, even though these rates remain below the recommended patterns in the areas surveyed. The shortage of information about the breastfeeding pattern tendency in our region stimulated the development of the present study. Two cohorts of children, born at the Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), one in 1987 and the other in 1994 were compared according to the breastfeeding patterns during the first six months after birth. The two studies were prospective, following 202 children in 1987, and 187 in 1994, during the six first months of life, or until interruption of breastfeeding. The follow-up was done through correspondence in the 1987 study and through home visits in the 1994 study. Only healthy children with birth weight equal or above 2500 g, who had started breastfeeding and whose parents lived together were included in the sample. The breastfeeding pattern of the two cohorts was compared by means of the survival analysis. The data collected revealed that the percentage of breastfed children was similar in the two cohorts. In 1987, 63.9% of the children were being breastfed when they reached 4 months; at six months, 48.5% were still being breastfed. In the cohort studied in 1994, the breastfeeding frequency was of 61.0% at 4 months, and 48.2% at six months. The exclusive breastfeeding frequency in the two cohorts, however low, was superior in the 1994 population: in the first month of follow-up, 17% of the 1987 study children were being exclusively breastfed, and 27% in the 1994 study. The frequency increase of the exclusive breastfeeding was higher among women with higher education and in the families with intermediate per capita income, in accordance with the tendency reported by other studies. The main findings of the present study are the low breastfeeding frequencies found in the two cohorts analyzed, with similar rates in the two populations. Only the exclusive breastfeeding rate has demonstrated a small increase.
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Efeito dos diferentes modos e tempos de estocagem sobre a acidez e o valor calórico do leite humano ordenhado cru de mães com recém-nascidos internados numa unidade de neonatologia

Grazziotin, Maria Celestina Bonzanini January 2014 (has links)
Orientadora: Profª. Drª. Regina Paula Guimarães Vieira Cavalcanti da Silva / Co-orientadora: Profª. Drª. Marcia Helena de Souza Freire / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e do Adolescente. Defesa: Curitiba, 18/12/2014 / Inclui bibliografia / Área de concentração: Neonatologia e terapia intensiva neonatal - enfermagem / Resumo: O leite humano (LH) é naturalmente o alimento inigualável, ideal ao crescimento e ao desenvolvimento de todos os recém-nascidos prematuros e de termo, pela sua composição espécie-específica. Nas situações em que a criança está impossibilitada de sugar, o leite da própria mãe pode ser ofertado exclusivo e cru. Objetivo: analisar os efeitos de diferentes modos e tempos de estocagem sobre a acidez (AD) e o valor calórico (VC) do LH ordenhado cru (LHOC) de mães com crianças internadas no Serviço de Neonatologia. Métodos: Estudo de coorte, prospectivo, observacional e analítico. Foram analisadas 100 amostras de LH, de 100 mães, coletadas no período da manhã, em ambiente específico em um BLH. Após a coleta de um mínimo de 30 mL, as amostras foram divididas em três porções, em frascos separados. Uma amostra foi analisada imediatamente a fresco, na temperatura ambiente (LHF); outra após refrigeração (< 5ºC) por 12 horas (LHR) e a outra após congelamento (-18 e -26ºC) por 15 dias (LHC). O grau de AD foi determinado pela técnica de titulação Dornic, e para o VC foi realizada a técnica de crematócrito, ambas técnicas padronizadas pela Rede Brasileira de BLH. Resultados: O grupo de doadoras apresentou média de 28+5 (16 a 43) anos e de 35,5+3,5 (24 a 41) semanas de idade gestacional (IG). Quarenta e nove doadoras tiveram parto a termo e 51 parto prematuro, e tempo de lactação no momento da coleta com mediana de 4 dias (2 a 17) dias. A análise de AD apresentou médias de 2,8+0,9oD para o LHF e de 3,1+0,9oD para o LHR e LHC. Os menores valores de AD foram de 1,3oD no LHF e de 1,6oD no LHR e LHC e os valores máximos 4,4; 5,6 e 4,7oD,respectivamente. Houve diferença estatisticamente significativa na AD do LHF em relação ao LHR e LHC, entretanto o mesmo não ocorreu entre estes dois modos de estocagem. Na análise do crematócrito, o VC médio encontrado em Kcal/100mL foi de 56,5+15,8 para LHF, de 55,8+14,1 para LHR e de 55,9 +14.2 para o LHC. Os VC mínimos e máximos encontrados foram de 39 a 124,1 para LHF, de 39 a 116,6 para LHR e de 39,2 a 116,1 para LHC. Quando as amostras foram agrupadas de acordo com idade gestacional da doadora (termo e prematuro), observou-se média mais elevada para AD, e média menor para o VC do grupo prematuro, com significância estatística somente para AD no LHF em relação ao LHR, entre estes dois grupos. Não houve diferença estatisticamente significativa entre todos grupos para as médias de VC no LHF, LHR e LHC. Todas correlações foram positivas e significativas, embora fracas, entre a variação de AD e VC em todos grupos (global, termo e prematuro) e todos modos e tempos de estocagem. Conclusão: O LHOC sofreu alteração nos valores de AD e VC, após submetido à refrigeração por 12 horas e ao congelamento por 15 dias. Entretanto, todos valores foram mantidos próximos aos valores originais do LHF, na forma de coleta e estocagem proposta nesta pesquisa, não comprometendo a sua administração ao RN. Esta pesquisa com 100 amostras de LHOC, pode ser considerada uma fonte viável como apoio científico e base de informação aos profissionais de saúde, na estratégia para nutrição dos RNPT e aos RN de risco e na otimização do uso do LHOC exclusivo de mãe ao filho. Palavras-chave: Aleitamento materno. Prematuridade. Recém-nascido prematuro. Banco de Leite Humano. Controle de qualidade em BLH. Estocagem de Leite humano / Abstract: The human milk is the natural and ideal food for premature and term newborns growth and development due its species-especific composition. Therefore, even in cases in which the newborn is unable to be naturally breastfed, the raw milk of newborn's mother may be collected and administered to the new born. Aim: to analyze the effects of distinct ways and times of milk storage on dornic acidity and energy content for raw human milk from neonatal care inpatient newborn's mothers. Methods: This is a prospective observational study and Cohort model was adopted for analytic purpose. A hundred human milk samples from 100 distinct donors were collected in the dependencies of the human milk bank in the mornings. Samples with at least 30 ml were separated in 3 equal portions after milk collection. The first fresh sample called fresh human milk (FHM) was immediately analyzed at room temperature, the second sample (refrigerated human milk - RHM) was analyzed after 12 hours of refrigeration (?5ºC) and the third, frozen human milk (FroHM), after 15 days of freeze (between -18ºC and -26ºC). Milk acidity was determined by Dornic titration and milk energy content by the creamatocrit technique. Results: the donors group showed 28±5 (from 16 up to 43) years old in average and 35,5±3,5 (24 to 41) weeks of gestational age. Forty-nine donors had term parturition while 51 had preterm parturition. Lactation period at the time of milk collection varied between 2 up to 17 (average 6±4) days. acidity analysis showed 2.8±0,9ºd in average for FHM and 3.1±0,9ºd for RHM and FroHM. The minimum values for acidity were 1.3ºd for FHM, 1.6ºd for RHM and FroHM, while maximum values were 4.4ºd, 5.6ºd and 4.7ºd, respectively. The Dornic acidity measurements from FHM were statistically different from RHM and FroHM, but no differences were found between RHM and FroHM. For energy content determination, the average of 56.5±15,8 Kcal/100 mL 55.8±4,1 Kcal/100 mL and 55.9±14,2 Kcal/100 mL were found for FHM, RHM and FroHM, respectively. The minimum values ranged from 39 to 124.1 Kcal/100 mL for FHM, from 39 to 116.6 Kcal/100 mL for RHM and from 39.2 to 116.1 Kcal/100 mL for FroHM. Significant difference was found between term and preterm groups for FHM (p<0.003) when samples were grouped according to donor's gestational age. No significant difference was found for energy content among FHM, RHM and FroHM. Also, all correlations between DA and EC were positive, weak and statistically significant between tested groups within all evaluated conditions. Conclusion: The fresh human milk showed DA and EC variation when under 12 hours refrigeration and 15 days of freeze. Despite this variation, acidity and energy content values were close to the original values of FHM and within the acceptable range of values for milk administration to the newborns. Therefore, our work showed these methods of milk storage are safe and raw milk quality is maintained. Finally, these results may be an useful scientific resource for health professionals, supporting their decisions concerning to nutritional management of the raw human milk offered to the newborns and prematures and its exclusive use between mother and her newborn. keywords: Breastfeeding. Prematurity. Preterm newborn. Human milk bank. Milk quality control. Human milk storage.
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Discurso materno: articulações entre o gozo e autoria

Goulart, Leidiane Nunes Mateus January 2017 (has links)
This dissertation had as objective to analyse the maternal speech present on the book "Mãe me ensina a conversar: vencendo o autismo com amor", of Dalva Tabachi, relating it to authorship and Jouissance concepts. Fragments of the book were used for this purpose, then, based on the mother's speech, be able to operate the gestures of analisys. The analisys were based on the Michel Foucault's discursive theories and the French Speech Analysis, as well as, the psychoanalisys of Freud and Lacan. On the research, it is possible to identify marks that make part of a Maternal Discourse before the possibility of diagnosis of an autistic son. From these marks, a mother was identified who writes a book while authorizing herself, even if in a precariously way, in the maternal function. A mother who, based on the book's discourse, poses as a "super mother", at the same time that does not give enough conditions for the subject to be able to be constituted. / Submitted by Leidiane Nunes Mateus Goulart (leidiane.mateus@unisul.br) on 2017-12-14T00:27:15Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) dissertação ultima versão 13-12postar.pdf: 1142646 bytes, checksum: a75621f10a3b9646b03a82f1c5c52d3f (MD5) / Approved for entry into archive by Karina Ramos Wagner (wagner.karina@unisul.br) on 2017-12-15T11:53:31Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) dissertação ultima versão 13-12postar.pdf: 1142646 bytes, checksum: a75621f10a3b9646b03a82f1c5c52d3f (MD5) / Made available in DSpace on 2017-12-15T11:53:32Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) dissertação ultima versão 13-12postar.pdf: 1142646 bytes, checksum: a75621f10a3b9646b03a82f1c5c52d3f (MD5) Previous issue date: 2017 / Este trabalho dissertativo teve como objetivo analisar o discurso materno presente na escrita do livro “Mãe me ensina a consversar: vencendo o autismo com amor”, da autora Dalva Tabachi, relacionando-o com o conceito de gozo. Para isso foram retirados fragmentos de trechos do livro, de modo que, a partir das marcas das falas da mãe, pudéssemos operar os gestos de análise. A análise realizada se deu a partir das teorias de Michel Foucault e de Michel Pêucheux- Análise de Discurso de linha francesa, assim como da teoria psicanalítica, de Freud e Lacan. No decorrer da pesquisa, foi possível identificar marcas que constituem um Discurso Materno diante da possibilidade de diagnóstico de um filho autista. A partir dessas marcas, identificamos uma mãe que escreve um livro ao mesmo tempo em que se autoriza, mesmo que precariamente, para a função materna. Uma mãe que no discurso contido no livro, se coloca como uma “super mãe”, ao mesmo tempo que não dá condições suficientes para que o sujeito possa se constituir.
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Efeito da pré-eclâmpsia nos níveis de citocinas do leite materno / Effect of preeclampsia on human milk cytokine levels

Freitas, Natália Alves de [UNESP] 21 January 2017 (has links)
Submitted by Natália Alves de Freitas null (36903826882) on 2017-04-19T02:21:52Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Mestrado - Natália Alves de Freitas .xps: 1038194 bytes, checksum: 9b9ffa985a298e87c4597326e35d35d2 (MD5) / Rejected by Luiz Galeffi (luizgaleffi@gmail.com), reason: Solicitamos que realize uma nova submissão seguindo as orientações abaixo: A versão final da dissertação/tese deve ser submetida no formato PDF (Portable Document Format). O arquivo PDF não deve estar protegido e a dissertação/tese deve estar em um único arquivo, inclusive os apêndices e anexos, se houver. Por favor, corrija o formato do arquivo e realize uma nova submissão. Agradecemos a compreensão. on 2017-04-19T13:51:40Z (GMT) / Submitted by Natália Alves de Freitas (36903826882) on 2017-04-24T14:00:45Z No. of bitstreams: 1 23 01 17 - Dissertação Mestrado - Natália Alves de Freitas.pdf: 939757 bytes, checksum: 0f0aee5e382d6ac7dbe20e516c55609c (MD5) / Rejected by Luiz Galeffi (luizgaleffi@gmail.com), reason: Solicitamos que realize uma nova submissão seguindo a orientação abaixo: Incluir o número do processo de financiamento nos agradecimentos da dissertação/tese. Corrija esta informação e realize uma nova submissão com o arquivo correto. Agradecemos a compreensão. on 2017-04-25T14:48:08Z (GMT) / Submitted by Natália Alves de Freitas (36903826882) on 2017-05-17T18:33:31Z No. of bitstreams: 2 23 01 17 - Dissertação Mestrado - Natália Alves de Freitas.pdf: 939757 bytes, checksum: 0f0aee5e382d6ac7dbe20e516c55609c (MD5) 17 05 17 - Dissertação Mestrado - Natália Alves de Freitas - agardecimento fapesp.pdf: 837369 bytes, checksum: 72f718b50f1e46e6daf15c4d33947b54 (MD5) / Approved for entry into archive by Luiz Galeffi (luizgaleffi@gmail.com) on 2017-05-19T13:08:32Z (GMT) No. of bitstreams: 1 freitas_na_me_bot.pdf: 837369 bytes, checksum: 72f718b50f1e46e6daf15c4d33947b54 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-19T13:08:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 freitas_na_me_bot.pdf: 837369 bytes, checksum: 72f718b50f1e46e6daf15c4d33947b54 (MD5) Previous issue date: 2017-01-21 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Introdução: Na fisiopatologia da pré-eclâmpsia (PE) há importante participação de mediadores inflamatórios, cujas concentrações encontram-se alteradas tanto na placenta como no sangue materno. Entretanto, o efeito da pré-eclâmpsia nos imunocomponentes do leite materno ainda é pouco conhecido. Objetivo: Investigar se a PE altera os níveis de citocinas no leite materno. Método: Estudo prospectivo longitudinal de corte transversal, envolvendo puérperas cujo parto foi realizado na Maternidade da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP, em 2014-2016. Critério de inclusão: diagnóstico de PE, gestação única, sorologias negativas, ausência de diabetes e de corioamnionite, sem uso de drogas ilícitas e/ou álcool, recém-nascido sem malformação congênita múltipla. Critério de exclusão: não obtenção da quantidade necessária de colostro, diagnóstico de mastite, uso contínuo de medicamento pela puérpera. Foram estudadas 228 puérperas, divididas em 2 grupos: PE (n=114) e Normotensas (controle, n=114), pareados pela idade gestacional, o grupo PE foi subdividido em PE de início precoce e tardia. O colostro foi coletado entre 24-72 horas pós-nascimento e o leite maduro no final do primeiro mês. Foram dosadas as citocinas (IL-1β, IL-6, IL-8, IL-10, IL-12 e TNF-α) por citometria de fluxo. Teste Qui-quadrado ou Exato de Fisher, teste t Student ou Mann-Whitney, bem como um modelo linear generalizado com distribuição gama foram utilizados para analisar as diferenças entre grupos e as alterações dependentes do tempo. Resultados: A maioria das puérperas teve PE tardia (≥ 34 semanas) e a idade gestacional média foi de 36 semanas. No colostro de mães com PE foram detectados níveis aumentados de IL-1 e IL-6, e menores níveis de IL-12 em comparação ao grupo controle. Alterações ocorreram durante a lactação e menores níveis e IL-6 e IL-8 foram encontrados no leite maduro de mães com PE. A PE de início precoce associou-se a valores aumentados de IL-6 no colostro e no leite maduro. Conclusão: A pré-eclâmpsia está associada com aumento dos níveis de citocinas inflamatórias no colostro e menores níveis de IL-6 e IL-8 no leite maduro. Os níveis de IL-6 no leite materno são maiores na pré-eclâmpsia precoce em comparação à tardia. / Introduction: IInflammatory mediators have an important role In the pathophysiology of preeclampsia (PE), and increased levels of these mediators have been found in the placenta and maternal circulation. However, the effect of preeclampsia on immune-components of breast milk is still unknown. Objective: To investigate whether PE affects breast milk cytokines levels. Method: Prospective longitudinal cross-sectional study involving nursing mothers whith childbirth at Maternity of the Botucatu Medical School - UNESP, during 2014-2016. Inclusion criteria: diagnosis of PE, single gestation, negative serologies, no history of diabetes, chorioamnionitis, drug use or alcohol consumption, and newborn without multiple congenital anomalies. Exclusion criteria: Insufficient volume of colostrum, mastitis, continuous use of medication by the mother. A total of 228 mothers were included and divided into 2 groups: PE (n = 114) and Normotensive (control, n = 114). Groups were matched by gestational age and PE was further divided into early and late PE. Colostrum was collected between 24-72 hours postpartum and mature milk at the end of the first month. IL-1β, IL-6, IL-8, IL-10, IL-12 and TNF-α were measured by flow cytometry. Chi-square or Fisher's Exact test, Student t-test or Mann-Whitney, and a general linear model with Gama distribution were used to analyse diffrences between groups and changes dependet on time. Results: Most preeclamptic women had late onset PE (≥ 34 weeks) and the mean gestational age was 36 weeks. In colostrum of PE mothers the levels of IL-1 and IL-6 were significantly increased, whereas IL-12 was decreased, compared to control group. Changes occured during lactation and lower concentrations of IL-6 and IL-8 were found in mature milk of PE mothers. Early-onset PE was associated with increased IL-6 values in colostrum and mature milk. Conclusion: Preeclampsia was associated with higher levels of pro-nflammatory cytokines in colostrum and lower levels of IL-6 and IL-8 in mature milk. The levels of IL-6 in breast milk are increased in early onset PE. / FAPESP: 2014/12784-9
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O efeito da mamaplastia redutora na prática do aleitamento materno

Souto, Glaucia de Corrêa January 2001 (has links)
Métodos: 49 mulheres submetidas à cirurgia de redução mamária (técnicas de transposição do mamilo) e que tiveram filhos normais, com peso de nascimento ::: 2500g, nos últimos 5 anos, foram entrevistadas em suas casas quanto à prática da amamentação. Para cada mulher com cirurgia foram selecionadas 2 vizinhas, sem cirurgia mamária prévia e com filhos com idade semelhante (± 6 meses), para formar o grupo controle. A comparação da prevalência e da duração do aleitamento materno, e do aleitamento materno exclusivo, entre os dois grupos, foi feita através da análise de sobrevivência e regressão logística, levando-se em consideração variáveis que pudessem interferir na amamentação. Resultados: Quase 30% das mulheres que haviam se submetido à cirurgia nunca amamentaram exclusivamente seus filhos, enquanto esse índice foi de 7% para as mulheres do grupo controle. As prevalências de aleitamento materno exclusivo com 1 e 4 meses foram 21% e 4% para as mulheres com cirurgia e 70% e 22% para as mulheres sem cirurgia, respectivamente. Com relação à amamentação, as prevalências com 1, 6 e 12 meses foram 58%, 16% e 10% para o grupo com mamaplastia e 94%, 58% e 42% para o grupo não exposto à cirurgia. Após controle para possíveis variáveis de confusão, as mulheres com mamaplastia redutora apresentaram um risco 9 vezes maior de não praticar a amamentação exclusiva ao final do primeiro mês pós-parto e 10 vezes maior de terem interrompido o aleitamento materno aos 4 meses. A duração mediana do aleitamento matemo e do aleitamento matemo exclusivo foi de 2 meses e 0, 16 meses (5 dias), respectivamente, para as mulheres que se submeteram à cirurgia mamária, e de 6 meses e 3 meses para as do grupo controle. Conclusão: A mamaplastia redutora pode ser um obstáculo à amamentação plena nas mulheres submetidas à redução mamária (técnicas de transposição do mamilo). / Objective: Study the effects of reduction mammoplasty on breasrfeeding practice. Methods: 49 women who underwent breast reduction surgery using the transposition techniques, and who del ivered normal children with birth weight 2: 2500g after surgery, in the 5 years before the study, were interviewed in theír homes conceming breastfeeding. For each woman wüh surgery, 2 neighbors without breast surgery and with children of similar age (± 6 months) were select to forrn a control group. Prevalence and duration of breastfeeding and exclusive breastfeeding in the t\vo groups were compared through the survival analysis and logisric regression, taking into considerarion variables that could interfere on breastfeeding. Results: Almost 30% of women with previous breast reduction surgery never breastfed their children exclusively, vs. 7% for the women in the control group. The prevalence of exclusive breastfeeding at 1 and 4 months was 2 1% and 4%, respectively, for women with surgery, and 70% and 22%, respectively, for women without surgery. Conceming any breastfeeding, the prevalence at l, 6 and 12 months was 58%, I 6% and 10% for the group with mammoplasty and 94%, 58% and 42% for the group wühout surgery. After controlling for possible confounders, the risk for not being able to breasrfeed exclusively at the end of the first month postdelivery was 9 times higher for women with reduction mammoplasty; the risk for interrupting beastfeeding at 4 months was 1 O times higher in the same group. The median duration of breastfeeding and exclusively breastefeeding were 2 months and 0,16 months (5 days), respectively, for women with surgery, and 6 months and 3 months for the control group. Conclusion: The reduction mammoplasty (transposition techniques) was an important obstacle to successful breastfeeding for a significant part of exposed group women in this study.
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Modelo de estresse materno perinatal em ratos : efeito sobre filhotes / Model of perinatal maternal stress in rats: effects on offspring

Lutz, Maiara Lenise January 2011 (has links)
Em ratos a mãe é indispensável para a sobrevivência dos filhotes durante as duas primeiras semanas de vida. O comportamento maternal despendido pelas fêmeas tem grande importância para o desenvolvimento adequado dos filhotes. Assim, eventos estressores durante o período perinatal capazes de desencadear perturbações nessa relação podem levar a alterações comportamentais e neuroendócrinas duradouras nesses filhotes. Nesse trabalho avaliamos o efeito do estresse perinatal sobre a formação do vínculo entre mãe-filhotes e sobre os níveis dos hormônios relacionados com as respostas ao estresse, para tanto, os filhotes foram submetidos à coleta de plasma sanguíneo para a dosagem de hormônios relacionados ao estresse (corticosterona e prolactina) e foram submetidos ao Teste de Preferência Olfatória (teste comportamental) e à dosagem de ocitocina central para avaliar a formação do vínculo mãe-filhote. O estresse perinatal aqui empregado foi subdividido em estresse pré-natal e estresse pós-natal. No primeiro, a fêmea prenha foi submetida à restrição de maravalha ao longo da última semana de gestação – do 14º ao 21º dia gestacional – e no segundo a ninhada inteira (mãe e filhotes) foi exposta à presença de um predador (gato) no 1º dia pós-parto. Levando em consideração a presença ou ausência desses estressores os filhotes foram divididos em quatro grupos experimentais: Controle, Estresse Pré, Estresse Pós e Estresse Pré+Pós. Em nossos animais, o estresse perinatal, tanto o pré como o pós-natal, foi capaz de desencadear alterações no Teste de Preferência Olfatória no nono dia de vida, alterações estas que podem ser traduzidas como uma perda na capacidade desses animais se direcionarem ao cheiro da mãe. No entanto, a ocitocina central (coletada no primeiro dia pós-parto) que é fortemente relacionada à formação do vínculo mãe-filhote não foi alterada pelo estresse. Além da alteração no teste comportamental, o estresse perinatal foi capaz de desencadear alterações nos hormônios de estresse (corticosterona e prolactina) em filhotes muito jovens (primeiro dia pós-natal) e, portanto, ainda dentro do período hiporresponsivo ao estresse no qual as respostas ao estresse, assim como todo o eixo Hipotálamo-Pituitária-Adrenal (HPA) estão inibidos. No entanto, os efeitos observados nem sempre foram de aumento desses hormônios e nem sempre foram homogêneos entre os gêneros. Em conclusão, os resultados dessa dissertação apontam para a validade do modelo de estresse perinatal aqui empregado para provocar perturbações no desenvolvimento adequado dos filhotes a ele submetidos, pois ambos os protocolos de estresse empregados (restrição de maravalha e exposição ao predador) mostraram-se eficazes em gerar mudanças tanto na relação mãe-filhotes como nos principais hormônios relacionados com a resposta ao estresse desses filhotes. E as consequências desse modelo de estresse abrangem tanto os filhotes fêmeas como os filhotes machos, embora nem sempre os gêneros tenham respondido da mesma forma aos estresses, o que demonstra que mesmo ainda muito jovens esses animais já podem apresentar respostas diferentes a mesmas situações e estímulos. O curioso desse modelo é que embora o estresse pré-natal tenha tido uma duração mais longa, o estresse pós-natal (estresse agudo) parece ter sido mais eficiente em provocar alterações nesses filhotes, o que demonstra tanto a importância do período pós-parto imediato para o desenvolvimento desses animais como o forte efeito do predador sobre a presa. / In rats, the mother plays an essential role in offspring survival during the first two weeks of life. Mother behavior is very important for appropriate offspring development. In this sense, stress events during the perinatal period may disturb the relationship between mother and offspring, leading to enduring behavioral and endocrine changes in the newly born rats. The present study evaluates the effect of perinatal stress on the establishment of a bond between mother and offspring and on hormone levels associated with response to stress. With that aim, levels of hormones associated with stress (corticosterone and prolactin) were analyzed using blood plasma collected from offspring. Also, the olfactory preference test (behavioral test) was conducted and central oxytocin levels were evaluated to test the mother-to-offspring bond. Perinatal stress challenge was divided into two stages, pre-natal and post-natal stress. In the first, pregnant females were kept in cages without sawdust during the last week of pregnancy (14th to 21st day), while in the second the whole litter (mother and offspring) were exposed to a predator (cat) on the first post-partum day. Considering exposure to stress, four experimental groups were formed: pre-natal stress, post-natal stress, pre- and post-natal stress, control (no exposure to stress factors). Perinatal stress (pre- and post-natal) influenced the results of the olfactory preference test on the 9th day of life of offspring. These changes manifested as the loss of the ability to detect the mother’s smell. However, central oxytocin levels, which are strongly associated to the establishment of a mother-to-offspring bond and was collected on the first day post-partum, remained unaltered during stress challenge. Apart from the changes observed in the behavioral test, perinatal stress altered corticosterone and prolactin levels in very young offspring (one day old), within the hyporesponsive period, when responses to stress and the hypothalamic-pituitary-adrenal (HPA) axis are inhibited. Nevertheless, the effects observed were not uniform across genders and were not restricted to increased corticosterone and prolactin levels. In conclusion, the results obtained point to the legitimacy of the perinatal stress model tested to trigger changes in appropriate offspring development of rats. Both stress protocols (absence of sawdust and exposure to a predator) were efficient in altering the mother-to-offspring bond and influencing the main hormones associated with response to stress by this offspring. The model tested affected both male and female offspring, though genders not always responded uniformly to stresses, demonstrating that even at a very tender age these animals may already exhibit different responses to different stimuli. The interesting point in this model is that, though pre-natal stress lasted longer, post-natal stress (acute stress) seemed to have been more efficient in triggering changes, showing the importance of immediate post-partum period in the development of these animals and the strong effect a predator has on its prey.
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Conhecimento das mães e dos pais sobre aleitamento materno antes e após orientação pós-natal e sua relação com a prevalência de amamentação nos primeiros seis meses

Susin, Lulie Rosane Odeh January 1997 (has links)
Resumo não disponível
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Programa de Proteção à Gestante do Estado de Sergipe : impacto sobre a saúde materno infantil

Evangelista, Maria José de Oliveira 25 August 2008 (has links)
Dissertação (mestrado)-Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2008. / Submitted by Patrícia Nunes da Silva (patricia@bce.unb.br) on 2011-06-07T19:31:37Z No. of bitstreams: 1 2008_MariaJoseOliveiraEvangelista.pdf: 5261060 bytes, checksum: f8f9f360c07c5914ac9c29753b74991c (MD5) / Approved for entry into archive by Patrícia Nunes da Silva(patricia@bce.unb.br) on 2011-06-07T19:34:41Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2008_MariaJoseOliveiraEvangelista.pdf: 5261060 bytes, checksum: f8f9f360c07c5914ac9c29753b74991c (MD5) / Made available in DSpace on 2011-06-07T19:34:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2008_MariaJoseOliveiraEvangelista.pdf: 5261060 bytes, checksum: f8f9f360c07c5914ac9c29753b74991c (MD5) / Este estudo foi desenvolvido a partir da questão levantada: “A implantação do Programa de Proteção à Gestante-PPG melhorou a assistência pré-natal e os indicadores materno-infantil em Sergipe?” Trata-se de estudo de pesquisa analítica, ecológico e exploratório baseado em dados secundários, visando verificar o impacto sobre a saúde materno-infantil no período de 2004 a 2006. A população estudada corresponde às gestantes cadastradas no PPG, utilizando dados do Sistema de Informações do Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento- SISPRENATAL, Sistema de Informação sobre Mortalidade-SIM, Sistema de Informações sobre Nascidos-Vivos-SINASC e Banco de Dados da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais-APAE. De acordo com os objetivos propostos para este estudo, pode-se concluir que: i) o PPG promoveu uma melhoria nos registros de dados e agregou tecnologia aos cuidados dispensados na assistência pré-natal; ii) observou-se redução do porcentual de nenhuma consulta de pré-natal e aumento do número de consultas de pré-natal; iii) não foi possível estabelecer a idade gestacional no momento da primeira consulta; iv) nos resultados relativos à mortalidade infantil houve diminuição de óbitos por infecção bacteriana e doenças do aparelho respiratório e v) quanto a mortalidade materna foi evidenciada uma queda significativa no número de óbitos maternos entre os anos de 2004 e 2006, possivelmente o PPG contribuiu para essa diminuição. Com relação a proporção de nascidos vivos com baixo peso ao nascer, houve melhora na qualidade do registro de dados, com diminuição dos dados ignorados. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / This study was developed in response to the issue raised "Did the implementation of The Program for Protection of Pregnant-PPG improve prenatal care and maternal and child indicators in Sergipe?" It is an analytical research study, ecological and exploratory based on secondary data, aiming to verify the impact on maternal and child health in the period 2004 to 2006. The study population corresponds to pregnant women registered in the PPG, using data from The Information System of the Humanization Program in Pre-Natal and Birth- SISPRENATAL, The Information System about Mortality-SIM, The Information System about Live Births-SINASC and Data Bank of the Association of Parents and Friends of Exceptional Children-APAE. According to the proposed objectives for this study, it was concluded that: i) the PPG promoted an improvement in data records aggregating technology to the provided prenatal care; ii) there was no reduction in the percentage of any Pre-natal consultation and an increase was observed at the number of pre-natal consultations; iii) it was not possible to establish the gestational age at the time of the first consultation; iv) in the results regarding infant mortality there was a reduction of deaths due to bacterial infection and respiratory diseases, v) and about maternal mortality it was evidenced a significant drop in the number of maternal deaths between the years 2004 and 2006, possibly the PPG contributed to this decrease. Concerning the proportion of live births with low birthweight, there was improvement in the quality of data registration, with reduction of the ignored data.
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"Práticas alimentares de crianças menores de 1 ano que compareceram na segunda etapa da campanha nacional de vacinação nos postos de saúde fixos na cidade de Guarapuava - PR, em 2004" / Feeding practices in infants under one year old who participaded in the Second Phase of the National Vaccnination Campaign at Fixed Health Centers in Guarapuava-PR, in 2004.

Priscila Tsupal Tenório Gomes 17 October 2005 (has links)
A alimentação da criança no primeiro ano de vida é essencial para o crescimento e desenvolvimento adequados. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que o aleitamento materno seja exclusivo até os seis meses de vida e que os alimentos complementares sejam introduzidos a partir desta idade. Os objetivos desta pesquisa foram estimar a prevalência do aleitamento materno em crianças menores de 1 ano de idade e descrever a alimentação complementar entre as crianças estudadas. O estudo transversal, descritivo abrangeu 821 crianças menores de um ano de idade vacinadas na Segunda Etapa da Campanha Nacional de Vacinação nos Postos de Saúde da cidade de Guarapuava-PR. A coleta dos dados foi realizada com as mães e/ou responsáveis por crianças menores de 1 ano de idade que compareceram aos Postos de Saúde naquela data. O instrumento utilizado nesta pesquisa foi o questionário elaborado e validado pelo Instituto de Saúde da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo-SP e parcerias. A análise dos dados deu-se através da análise das freqüências simples de todas as variáveis coletadas. Com relação aos indicadores de aleitamento materno, 68,9% das crianças estavam em aleitamento materno, sendo 86,2% e 39,8% entre crianças menores de 4 e 6 meses, respectivamente. Considerando os indicadores de aleitamento materno exclusivo e predominante, verificou-se que entre as crianças menores de 4 meses foi de 46,4% e 41,4%, respectivamente. Para as crianças menores de 6 meses, verificou-se os seguintes percentuais: 37,3% e 18,9%, respectivamente. Entre as crianças menores de quatro e seis meses, 31,9% e 45,3% estavam recebendo outro tipo de leite que não o humano. Entre as crianças menores ou iguais a 4 meses, 5,1% estavam em alimentação complementar, e entre as menores ou iguais a 6 meses 14% , recebendo chá, água, suco, fruta, sopa de legumes e comida de panela nas últimas 24 horas. Este estudo mostrou que os indicadores de Aleitamento Materno – Aleitamento Materno e Aleitamento Materno Exclusivo estão muito aquém do preconizado pela OMS e que a introdução da alimentação complementar é precoce tanto entre crianças amamentadas como em crianças não amamentadas. / What children eat in the first year of life is essential with a view to adequate growth and development. The World Health Organization (WHO) recommends exclusive breastfeeding up to six months of age and that complementary foods be introduced from that age onwards. This study aimed to examine the prevalence of breastfeeding among children under 1 year old, as well as to describe the introduction of complementary foods among the children in this study. A cross-sectional and descriptive study was realized among 821 infants under 1 year old who were vaccinated in the Second Phase of the National Vaccination Campaign at Health Centers in Guarapuava-PR, Brazil. Data collection involved the mothers and/or responsibles for infants under 1 year old who came to the Health Centers on that day, using the questionnaire elaborated and validated by the Health Institute of the São Paulo State Health Secretary and its partners. The collected data were subject to simple frequency analysis of all variables. As to breastfeeding indicators, 68.9% of the infants received breastfeeding, with 86.2% and 39.8% of children under 4 and 6 months, respectively. Exclusive and predominant breastfeeding indicators corresponded to 46.4% and 41.4%, respectively, among children under 4 months old, against 37.3% and 18.9% for children under 6 months of age. 31.9% and 45.3% of children under 4 and 6 months old were receiving nonhuman milk. 5.1% of children aged 4 months or older and 14% of those aged 6 months or older received complementary feeding, having consumed tea, water, juice, fruit, vegetable soup and homemade food during the last 24 hours. This study has shown that Breastfeeding – Breastfeeding and Exclusive Breastfeeding indicators remain much below the levels set by the WHO and that complementary foods are introduced at an early stage for children who are breastfed or not.
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Avaliação do estado nutricional, tipo de aleitamento e a evolução de lactentes previamente hígidos com bronquiolite viral aguda

Dornelles, Cristina Toscani Leal January 2005 (has links)
Objetivos: Avaliar associação do estado nutricional e o tipo de aleitamento, na evolução da Bronquiolite Viral Aguda, em lactentes hospitalizados, menores de seis meses, previamente hígidos. Métodos: Estudo transversal prospectivo, realizado com 175 lactentes de zero a seis meses com diagnóstico clínico de bronquiolite viral aguda e primeiro episódio de sibilância, atendidos nas unidades pediátricas de emergência, internação e cuidados intensivos, em um hospital público de atendimento terciário, no sul do Brasil. Foi coletado aspirado nasofaríngeo para detecção de vírus através do teste da imunofluorescência indireta. Após preencherem os critérios de inclusão e assinatura do termo de consentimento informado, foram submetidos a avaliação antropométrica, entrevista com os pais ou responsáveis e acompanhados. Os desfechos clínicos foram tempo de uso de oxigênio, tempo de hospitalização e local de internação. Resultados: Na classificação do estado nutricional, encontramos 72,6% de eutróficos, 6,3% de desnutridos, 8,6% com risco nutricional, 10,9% com sobrepeso e 1,7% de obesos. Foi comparado o estado nutricional em relação ao aleitamento materno exclusivo, observando-se que 81% das crianças desnutridas e com risco nutricional não recebiam aleitamento materno exclusivo, comparadas com 72% das demais. Não se observaram diferenças, quando avaliados o estado nutricional ou tipo de aleitamento com os desfechos avaliados. Conclusões: O estado nutricional e o aleitamento materno não foram fatores de risco defavoráveis na evolução clínica de lactentes previamente hígidos com Bronquiolite Viral Aguda.

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