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Produ??o imediata de leite conforme a via de parto em pu?rperas de gesta??o a termoZimmer, Genoveva 03 July 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-07-03 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / Introduction: According to the literature, cesarean delivery represents an obstacle to breastfeeding in the first hours of life and is one of the factors for early weaning. One of the hypotheses to explain these findings is that the production of breast milk may be insufficient in the first hours after a cesarean section. However, the way by which delivery route affects the onset of breastfeeding is not clearly established.
Objective: To compare the volume of breast milk at 12 and at 36 hours in puerperal women after normal delivery and cesarean section.
Method: Cross-sectional study with quantitative analysis and non probabilistic convenience sampling. All the puerperae (and their newborns) with a singleton pregnancy of 38 to 42 weeks, whose delivery occurred from 8 pm to midnight between September 2016 and January 2017 were eligible for the study. They were divided into two groups, one of post normal delivery and the other of post cesarean section. Breast milk was collected at 12 and 36 hours postpartum with an electric breast pump, and its volume was based on the weight verified in a scale with 0.01 g precision. In addition to the way of delivery and the breast milk volume, variables included time of onset of breastfeeding and maternal as well as newborn characteristics.
Results: Seventy-four puerperae were included in the normal delivery group and 26 in the cesarean section group. Both groups were similar for maternal and newborn characteristics. The median volume of milk collected at 12 hours was 0.90 mL (interquartile range 0.28-1.73 mL) in the normal delivery group, and 1.36 mL (interquartile range 0.36-2.91 mL ) in the cesarean section group (p=0.127). The median volume of milk collected at 36 hours was higher in the cesarean section group (4.23 mL, interquartile range 3.05-5.00 mL) than in the normal delivery group (3.22 mL, interquartile range 2.60-4.11 mL) (p=0.025). Regarding the time elapsed between delivery and the first feeding, no differences in milk volume were observed at both 12 and 36 hours in either group. When only cesarean deliverers were evaluated, there was no difference in milk volume between those with labor and no labor at 12 hours (p=0,411) or at 36 hours (p=0681).
Conclusion: There was no difference in the volume of milk produced at 12 hours postpartum by puerperae with full term gestation, between the normal and cesarean delivery groups. At 36 hours postpartum, milk volume was higher in the cesarean section group, however the small difference was considered clinically irrelevant. / Introdu??o: Conforme a literatura, o parto ces?reo representa um empecilho para a amamenta??o nas primeiras horas de vida e ? um dos fatores do desmame precoce. Uma das hip?teses para explicar esses fatores ? que a produ??o de leite materno possa ser insuficiente nas primeiras horas ap?s uma cesariana. Entretanto, o modo pelo qual a via de parto afeta o in?cio da amamenta??o n?o est? claramente estabelecido.
Objetivo: Comparar o volume do leite produzido as 12 e ?s 36 horas p?s-parto, em pu?rperas de parto normal e parto ces?reo.
M?todo: Estudo transversal com an?lise quantitativa e amostragem n?o probabil?stica de conveni?ncia. Foram eleg?veis para o estudo todas as pu?rperas (e seus rec?m-nascidos) com gesta??o ?nica de 38 a 42 semanas, cujo parto ocorreu no hor?rio das 20h ?s 24h entre setembro de 2016 e janeiro de 2017. As pu?rperas foram divididas em dois grupos, um p?s-parto normal e o outro p?s-cesariana. O leite materno foi coletado com um aparelho de ordenha el?trico, as 12 e ?s 36 horas p?s-parto, e o seu volume foi baseado no peso verificado em uma balan?a com precis?o de 0,01 g. Al?m da via de parto e do volume de leite materno, as vari?veis inclu?ram momento de in?cio do aleitamento, caracter?sticas maternas e do neonato.
Resultados: Foram inclu?das 74 pu?rperas no grupo parto normal e 26 no grupo parto ces?reo. Ambos os grupos foram semelhantes quanto ?s caracter?sticas maternas e dos rec?m-nascidos. A mediana do volume de leite coletado ?s 12 horas foi de 0,90 mL (intervalo interquartil 0,28-1,73 mL) no grupo parto normal, e de 1,36 mL (intervalo interquartil 0,36-2,91 mL) no grupo cesariana (p=0,127). A mediana do volume de leite coletado ?s 36 horas foi maior no grupo cesariana (4,23 mL, intervalo interquartil 3,05-5,00 mL) do que no grupo parto normal (3,22 mL, intervalo interquartil 2,60-4,11 mL) (p=0,025). Em rela??o ao tempo transcorrido entre o parto e a primeira mamada, n?o foram observadas diferen?as no volume de leite, tanto ?s 12, como ?s 36 horas, em nenhum dos dois grupos. Quando avaliadas somente as pu?rperas de parto ces?reo, n?o houve diferen?a no volume de leite ?s 12 horas (p=0,411) nem ?s 36 horas (p=0,681) entre aquelas com trabalho de parto e sem trabalho de parto.
Conclus?o: N?o houve diferen?a no volume de leite produzido ?s 12 horas p?s-parto pelas pu?rperas com gesta??o a termo, entre os grupos parto normal e cesariana. Na coleta das 36 horas p?s-parto, o volume de leite foi maior no grupo cesariana, entretanto a pequena diferen?a foi considerada clinicamente irrelevante.
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Amamenta??o de rec?m-nascidos muito prematuros : cada semana conta / Breastfeeding very preterm babies : every week countsOliveira, Mariana Gonz?lez de 25 January 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-01-25 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / Objectives: to investigate if exclusive breastfeeding at discharge of very low birth weight preterm infants would be reduced in mothers who expressed breast milk less frequently. To assess clinical factors associated with exclusive breastfeeding failure at discharge of very low birth weight preterm infants. Methods: prospective cohort study, including infants with gestational age ? 30 weeks and / or birth weight ? 1500g. Patients with genetic syndromes, malformations, absolute contraindications to breast milk or those who died were excluded. Patients were divided into two groups, according to times when mothers could express milk at home (Group 1) or not (Group 2). Dependent variable was diet at discharge (exclusive breastmilk, breastmilk and supplement, exclusive supplement) and independent variables were evaluated through Student's t test (parametric quantitative), Mann-Whittney (non- parametric quantitative) and exact test of Fischer (categorical variables) in a univariate model. The variables with p <0.05 were included in a logistic regression model. The project was approved by the institution?s ethics committee. Results: of the 433 patients followed up until hospital discharge, 147 were included in Group 1 and 286 in Group 2. Group 2 received prenatal corticosteroids more frequently, had lower gestational age, higher frequency of enterocolitis and remained hospitalized longer (p <0.001). Group 2 patients received less exclusive breast milk at discharge (p = 0.01). The reduction with increasing patients using formula to complement breast milk (p = 0.04). In a multivariate logistic regression model, only corrected age remained independently associated with exclusive breastfeeding failure at discharge. Conclusion: less opportunities to stimulate milk expression and longer hospital stay are associated with reduction of exclusive breastfeeding at discharge. Each additional week of hospitalization reduces the chance of exclusive breastfeeding by 10%. / Objetivos: investigar se houve redu??o no aleitamento materno exclusivo na alta de prematuros de muito baixo peso associada a redu??o da frequ?ncia de esgota do leite. Descrever fatores cl?nicos associados ? falha do aleitamento materno exclusivo na alta de prematuros de muito baixo peso. M?todos: estudo de coorte prospectivo, incluindo prematuros com idade gestacional ? 30 semanas e/ou peso de nascimento ? 1500g. Foram exclu?dos portadores de s?ndromes gen?ticas, malforma??es, contraindica??es absolutas ao leite materno ou que evolu?ram ao ?bito. Os pacientes foram divididos em dois grupos, de acordo com o per?odo de tempo em que as m?es podiam trazer leite ordenhado em casa (Grupo 1) ou s? podia ser utilizado o leite retirado no hospital (Grupo 2). A vari?vel dependente foi a dieta no momento da alta (leite materno exclusivo, leite materno e complemento, complemento exclusivo) e as independentes foram avaliadas atrav?s deTeste t de Student (quantitativas param?tricas), Mann-Whittney (quantitativas n?o-param?tricas) e teste exato de Fischer (vari?veis categ?ricas) em modelo univariado. As vari?veis com p<0,05 foram inclu?das em modelo de regress?o log?stica. O projeto foi aprovado no comit? de ?tica. Resultados: do total de 433 pacientes acompanhados at? a alta hospitalar, 147 foram inclu?dos no Grupo 1 e 286 no Grupo 2. O Grupo 2 recebeu corticoides com maior frequ?ncia, apresentavam menor idade gestacional, maior frequ?ncia de enterocolite e permaneceram internados por mais tempo, pela idade corrigida na alta (p<0,001). Os pacientes do Grupo 2 receberam menos leite materno exclusivo na alta (p=0,01). A redu??o se deu ?s custas do aumento de aleitamento misto (p=0,04). Quando colocado em modelo de regress?o log?stica, apenas a idade corrigida permaneceu associada de forma independente ? falha de aleitamento materno exclusivo na alta. Conclus?o: a menor frequ?ncia de est?mulo para ordenha e o maior tempo de interna??o hospitalar est?o associados ? redu??o do aleitamento materno exclusivo na alta. Cada semana adicional de interna??o, reduz em 10% a chance de aleitamento materno exclusivo na alta.
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Fatores associados ao início da amamentação em uma cidade do sul do BrasilSilveira, Regina Bosenbecker da 08 December 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004-12-08 / The mother s milk offers several advantages and benefits for the baby as for the mother and
also for the society because it reduces the infant morbidity and mortality especially in
developing countries. The period elapsed between the birth and the first breastfed have
showed a positive association with high breastfeeding indicatives. The maternal, maternity
and newly baby characteristics have influence on the beginning of breastfeeding. This
study was carried out to trace the profile of the maternity s patients in Pelotas and to relate
the characteristics of the mothers, of the babies and maternities with the beginning of
breastfeeding. Were interviewed 2741 mothers. The beginning of the breastfeeding in the
first time was inversely associated with: age, maternal education and family income
evidencing a dose-response effect. The mothers that had a baby for caesarean section had a
twice risk of not breastfeed in the first hour of the baby s life (p < 0.001). To be born at the
only hospital of the city that adopted the Baby Friendly Hospital Iniciative increased
meaningful the breastfeeding in the first hour / O aleitamento materno oferece inúmeras vantagens e benefícios tanto para o bebê quanto
para a mãe e também para a sociedade, uma vez que diminui a morbi-mortalidade infantil,
especialmente em países em desenvolvimento. O período decorrido entre o nascimento e a
primeira mamada tem mostrado associação positiva com maiores índices de aleitamento
assim como com sua maior duração. As características maternas, das maternidades e dos
recém-nascidos têm influência sobre o início da amamentação. Este estudo buscou traçar o
perfil das pacientes das maternidades de Pelotas e relacionar as características maternas, do
bebê e das maternidades com o início da amamentação. Foram entrevistadas 2741 mães. O
início da amamentação na primeira hora esteve inversamente associado com: idade,
escolaridade materna e renda familiar, evidenciando-se efeito dose-resposta. As mães cujo
parto foi cesáreo tiveram um risco cerca de duas vezes maior de não amamentar na primeira
hora de vida (p<0,001). Nascer no único hospital da cidade que adotava a Iniciativa
Hospital Amigo da Criança aumentou significativamente as chances dos bebês mamarem
na primeira hora
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Análise da percepção da nutriz sobre o leite produzido e a satisfação da criança durante aleitamento materno exclusivo / Analysis of maternal perception about the milk produced and the child\'s satisfaction during exclusive breastfeeding.Monteiro, Juliana Cristina dos Santos 04 November 2008 (has links)
As manifestações do comportamento da criança e a capacidade de amamentar são fatores reconhecidos, pela mulher, como determinantes do bem estar do filho. A decisão adotada pelas mulheres diante do curso da amamentação, particularmente sobre sua capacidade de amamentar, se baliza em percepções próprias relacionadas aos atributos do leite produzido e às respostas de satisfação do filho. Este estudo teve como objetivos: caracterizar a prática da amamentação realizada pelas mulheres com base nos indicadores da OMS; caracterizar a prática do aleitamento materno exclusivo (AME) com base nos parâmetros: freqüência e duração das mamadas, intervalo entre as mamadas, término da mamada, alternância e esvaziamento das mamas; identificar a percepção materna sobre o leite produzido e sua relação com a duração, condução do AME e percepção sobre a saciedade da criança; identificar os problemas percebidos pelas mulheres durante a amamentação e sua relação com a duração do AME. Trata-se de um estudo epidemiológico, transversal, descritivo exploratório, que foi desenvolvido na UBDS Vila Virgínia, em Ribeirão Preto-SP. A amostra constituiu-se de 231 mulheres que acompanharam seus filhos de 0 a 4 meses, na consulta de puericultura ou para realização das vacinas, de fevereiro a agosto de 2008. Os dados foram coletados utilizando-se um questionário sobre a alimentação oferecida à criança, contendo 52 questões. Os dados foram processados e analisados no programa Statistical Analysis System (SAS), versão 9.0. Na análise realizou-se distribuição de freqüências, médias, desviospadrões, medianas, comparação entre médias, teste exato de Fisher e regressão logística. No momento da coleta de dados, 58,9% das crianças estavam recebendo AME e, para as outras crianças esta prática durou em média 47 dias (desvio-padrão = 35,4 dias). A média de mamadas foi de 9,4 por dia, 27 minutos cada mamada e intervalo de 1 hora e 54 minutos entre as mamadas. 88,3% das participantes ofereciam as mamas em livre demanda e o término da mamada era realizado pela criança em 87,0% dos casos. Após a mamada, 71,4% das mulheres sentiam a mama vazia. A percepção materna sobre o leite produzido apresentou resultado estatisticamente significativo quando associado com a saciedade da criança, indicando que as mulheres que perceberam a criança insatisfeita após a mamada têm 32 vezes a chance de apresentar uma percepção ruim sobre seu leite (p<0,01; OR ajustado = 32,70 e IC 95% [14,73 72,59]). Foi verificada diferença estatística significativa entre os intervalos de mamadas feitos pelas mulheres que tinham uma boa percepção sobre o seu leite e aquelas que tinham uma percepção ruim. (p<0,01, IC 95% [0,10 0,39]). Além disso, as mulheres que não apresentaram problemas durante a amamentação tem 2,53 vezes a chance de manterem o AME até os 4 meses de vida da criança (p<0,01; OR = 2,53 e IC 95% [1,48 4,34]). Concluise que, para as participantes deste estudo, o indicador mais utilizado para avaliar o seu leite produzido foi a satisfação da criança, mostrando que as ações pró-amamentação devem ser revistas, no sentido de contemplar as necessidades das mulheres e incentivar a sua confiança na capacidade de boa produção láctea. / Childrens behavior and the capacity to breastfeeding are factors recognized by woman, as determinants of her childs well being. The womens decision to breastfeeding, particularly concerned about their capacity to breastfeed, is based on their own perceptions about the attributions given to the human milk and the signs of childs satisfaction. This study aimed: to characterize the breastfeeding practice by women based on World Health Organizations indicators; to characterize exclusive breastfeeding (EBF) practice based on the following parameters: frequency and length of time, interval between breastfeed, how breastfeed ends, breasts interchange and breast emptying; to identify womens perception about the milk produced and its relation with the breastfeeding maintenance, exclusive breastfeeding behave and the perception of child satiation; to identify problems perceived by women during breastfeeding and their relation with the exclusive breastfeeding lastingness. This is a crosssectional descriptive study, developed in one Basic and District Health Unit in Ribeirão Preto SP, Brazil. The sample was composed by 231 women that were previously schedule in the child care service or immunization for the children with ages from 0 to 4 months, from February to August 2008. Data collection was performed using a specific questionnaire, with 52 items related to nutrition offered to the children. Data were analyzed using Statistical Analysis System (SAS), vs. 9.0. In the data analysis, frequency distribution, mean, standard deviation, median, means comparison, Exact Fisher Test and logistic regression were used. When data were collected, 58,9% of children were receiving EBF and, for other children this practice lengthen 47 days (standard deviation = 35,4 days). Daily breastfeeding mean was 9,4, 27 minutes each breastfeed and interval of 1,54 hours. 88,3% of participants offered ondemand breastfeeding and the breastfeeding end was lead by child in 87,0% of occurrences. After breastfeeding, 71,4% of women felt the breast empty. Maternal perception about produced milk showed statistically significant result when associated with childs satiation, indicating that women who perceived the child insatiate after breastfeeding had 32 times the chance to have a bad perception about their own milk (p<0,01; adjusted OR=32,70 and CI 95% [14,73-72,59]. Statistically significant difference was verified between the breastfeeding interval adopted by women who had good perception about their milk and by those who had a bad perception (p<0,01, CI 95% [0,10 0,39]). Besides, women who do not presented problems during breastfeeding have 2,53 times chance to keep EBF until 4 months of childs life (p<0,01; OR = 2,53 e CI 95% [1,48 4,34]). In conclusion, for the participants, the most used indicator to evaluate their own milk was child satisfaction, pointing that, actions probreastfeeding must be reviewed, in order to observe womens need and improve their confidence in their capacity to produce good milk.
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Análise da confiança materna para amamentar e duração do aleitamento materno exclusivo entre mães adolescentes / Analysis of maternal confidence for breastfeeding and duration of exclusive breastfeeding among lactating adolescentsConde, Raquel Germano 22 August 2016 (has links)
A prática do aleitamento materno e seus benefícios para a saúde materno-infantil tem sido alvo de muitos estudos científicos. Apesar das evidências de benefícios, há a necessidade de se ampliar a visão sobre as questões que envolvem a amamentação, compreendendo este processo como multifatorial. Assim, a idade materna é um dos fatores que influenciam a amamentação, pois mães adolescentes podem apresentar maiores dificuldades para início e manutenção desta prática. Além disso, a confiança materna tem sido identificada como uma variável modificável e protetiva no que tange ao aleitamento materno, já que influencia no seu início, adesão e manutenção. Assim, os objetivos deste estudo foram: verificar a confiança materna para amamentar entre mães adolescentes; identificar a prevalências do aleitamento materno exclusivo nos intervalos de 30, 60 e 180 dias de vida; verificar a associação entre a confiança materna das adolescentes para amamentar e a duração do aleitamento materno exclusivo, nos intervalos de 30, 60 e 180 dias pós-parto. Trata-se de um estudo longitudinal prospectivo, observacional e analítico, realizado no alojamento conjunto do CRSM-MATER, no município de Ribeirão Preto/ SP. A coleta de dados foi realizada entre em janeiro de 2014 a junho de 2015. A amostra foi constituída por 160 mães adolescentes. Para coleta de dados, foram aplicados um questionário sobre informações sociodemográficas e obstétricas e o instrumento Breastfeeding Self-Efficacy Scale (BSES) entre as mães adolescentes admitidas no alojamento conjunto. Posteriormente, estas adolescentes foram acompanhadas por meio de busca fonada em 30, 60 e 180 dias pós-parto, com a utilização do terceiro instrumento de coleta de dados, com questões referentes à alimentação oferecida à criança e intercorrências durante o período de amamentação. Os dados foram analisados com a utilização do programa estatístico Statistical Analysis System SAS® 9.0. Para caracterizar a amostra, a análise dos dados foi fundamentada na estatística descritiva. Para verificar a relação entre a confiança materna e os tempos de amamentação foi realizada a análise de variância (ANOVA) e o Coeficiente de Correlação de Pearson. Para verificar a associação entre as variáveis qualitativas, os dados foram submetidos ao Teste Exato de Fisher. Para todas as análises estatísticas, foram considerados nível de significância de 5%. A maioria das participantes (56,90%) apresentou alto nível de confiança para amamentar. A prevalência do aleitamento materno exclusivo foi de 62% nos 30 dias pós-parto, 52,59% nos 60 dias e 16% aos 180 dias pós-parto. Não houve associação estatisticamente significativa entre a confiança da adolescente com a duração do aleitamento materno exclusivo. Houve associação estatisticamente significativa entre a confiança e as variáveis \"intercorrência na gestação\" (p=0,0069) e \"intercorrência no trabalho de parto e/ou parto\"(p=0,0316), ou seja, as adolescentes que não tiveram nenhuma intercorrência na gestação ou no trabalho de parto e/ou parto apresentaram maior confiança na amamentação. Conclui-se que a confiança elevada não foi um fator preditivo da prevalência do AME entre as mães adolescentes, porém foram identificados fatores que influenciaram na confiança para amamentar. Assim, ressalta- se a importância de sua análise na prática clínica com o intuito de fornecer subsídios que favoreçam a melhoria dos índices de amamentação e, consequentemente, da saúde materno- infantil / The practice of breastfeeding and its benefits for maternal and child health has been the subject of many scientific studies. Despite the evidence of benefits, there is the need to expand the vision of the issues surrounding breastfeeding, understanding this process as multifactorial. Thus, maternal age is one of the factors that influence breastfeeding, as teenage mothers may have greater difficulty in initiation and maintenance of this practice. In addition, maternal confidence has been identified as a modifiable and protective variable in relation to breastfeeding, as it influences the beginning, adhesion and maintenance. The objectives of this study were to verify the mother\'s confidence in breastfeeding among teenage mothers; identify the prevalence of exclusive breastfeeding in the ranges of 30, 60 and 180 days of life; verify the association between maternal breastfeeding confidence to the adolescents and duration of exclusive breastfeeding, in intervals of 30, 60 and 180 days postpartum. This is a prospective longitudinal, observational and analytical, held at the rooming CRSM-MATER, in Ribeirão Preto / SP. Data collection was conducted from January 2014 to June 2015. The sample consisted of 160 nursing mothers adolescents. For data collection, they were applied a questionnaire on sociodemographic and obstetrical information and the Breastfeeding Self- Efficacy Scale tool (BSES) among adolescent mothers admitted to the rooming. Subsequently, these adolescents were accompanied by search in 30, 60 and 180 days postpartum, using the third data collection instrument, with questions relating to food offered to children and complications during the breastfeeding period. Data were analyzed using the statistical program Statistical Analysis System SAS® 9.0. To characterize the sample, the analysis was based on descriptive statistics. To investigate the relationship between maternal confidence and breastfeeding times was performed by analysis of variance (ANOVA) and Pearson\'s correlation coefficient. To determine the association between the qualitative variables, the data were submitted to Fisher\'s exact test. For all statistical analyzes were considered 5% significance level. Most participants (56.90%) showed a high level of confidence to breastfeed. The prevalence of exclusive breastfeeding was 62% within 30 days postpartum, 52.59% in 60 days and 16% at 180 days postpartum. There was no statistically significant association between adolescent trust with the duration of exclusive breastfeeding. There was a statistically significant association between the trust and the variables \"complications during pregnancy\" (p = 0.0069) and \"complications during labor and / or childbirth\" (p = 0.0316), that is, the teenagers who did not have no complications during pregnancy or labor and / or delivery showed greater confidence in breastfeeding. It is concluded that the high confidence was not a predictor of the prevalence of exclusive breastfeeding among teenage mothers, but were identified factors that influenced the confidence to breastfeed. Thus, we emphasize the importance of his analysis in clinical practice in order to provide subsidies to encourage the improvement of breastfeeding rates and consequently maternal and child health
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Autoeficácia na amamentação no pós-parto imediato entre puérperas adolescentes e adultas em uma maternidade no município de Ribeirão Preto/SP / Breastfeeding Self-efficacy in the immediate postpartum period between adolescents and adults mothers at a maternity hospital in Ribeirao Preto, BrazilGuimarães, Carolina Maria de Sá 28 July 2015 (has links)
O aleitamento materno é recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) até o sexto mês de vida da criança, e complementado até 2 anos ou mais. Esta recomendação baseia-se nos inúmeros benefícios da amamentação já descritos pela literatura. Apesar destes benefícios, os índices de amamentação no Brasil e no mundo encontram-se abaixo do recomendado. Dentre os fatores que levam as mulheres a desmamar precocemente destaca-se a confiança em amamentar, também conhecida como Autoeficácia na Amamentação, que é uma variável modificável e pode, assim, ser melhorada quando é identificada. Os objetivos deste estudo foram: verificar a autoeficácia na amamentação entre puérperas adolescentes e adultas no pós-parto imediato; comparar os escores da autoeficácia na amamentação entre os dois grupos; verificar a associação entre as variáveis socioeconômicas, obstétricas e neonatais e os níveis de autoeficácia na amamentação. Trata-se de um estudo observacional, transversal e descritivo, realizado no alojamento conjunto do CRSM-MATER, no município de Ribeirão Preto/SP. A coleta de dados foi realizada no período de janeiro a julho de 2014, utilizando-se como instrumentos um questionário com informações sociodemográficas e obstétricas; e a versão brasileira da Breastfeeding Self-Efficacy Scale (BSES) que avaliou a autoeficácia na amamentação. A amostra foi constituída de 400 puérperas, sendo 306 adultas e 94 adolescentes. Os dados foram processados e analisados utilizando-se os programas estatísticos Statistical Analysis System SAS® 9.0 e R versão 3.0. A análise dos dados foi fundamentada na estatística descritiva para caracterizar a amostra; para verificar a associação entre as variáveis qualitativas, foi realizado o Teste Exato de Fisher; para comparar os valores de autoeficácia entre puérperas adolescentes e adultas, as médias foram submetidas ao teste t- Student. Para todos os testes foi considerado um nível de significância de 5%. Tanto entre as puérperas adolescentes quanto entre as puérperas adultas, a maioria (54%) apresentou níveis elevados de autoeficácia, e a diferença entre os escores de adolescentes e adultas não foi estatisticamente significativo (p=0,3482). Entre as adolescentes, níveis de autoeficácia mais elevados e estatisticamente significativos estavam associados às variáveis: ter apoio da mãe ou da sogra no pós-parto (p=0,0083), amamentar na primeira hora de vida (p=0,0244) e estar em aleitamento materno exclusivo no momento da coleta de dados (p=0,0148). Entre as adultas, as que se declararam de cor preta ou parda apresentaram níveis de autoeficácia mais elevados, como também as que apresentavam maior nível de escolaridade, sendo estes resultados estatisticamente significativos, (p=0,0304 e p=0,0280 respectivamente). Conclui-se que a idade isoladamente não foi um fator preditivo da autoeficácia mais elevada, porém cada grupo apresentou particularidades que influenciaram a confiança da mulher no ato de amamentar. Os profissionais devem estar atentos à autoeficácia na amamentação, visto que é uma variável modificável, com o intuito de direcionar ações específicas aos grupos de mulheres adolescentes e adultas, favorecendo assim o aumento dos índices de aleitamento / The World Health Organization (WHO) recommends exclusive breastfeeding for the first six months of life and continued breastfeeding with complementary foods up for two years. This recommendation is based on the benefits described on the scientific literature. However, Brazilian and world exclusive breastfeeding rates are lower than recommended. The maternal confidence for breastfeeding, called Breastfeeding Self-efficacy, is one reasons for the early weaning and is a modifiable variable that can be improved, once it is identified. The aims of this study are: measure breastfeeding self-efficacy between adolescents and adults mothers in the immediate postpartum; comparing breastfeeding self-efficacy scores between these two groups; verifying the association between socioeconomics, obstetrics and neonatal results with breastfeeding self-efficacy levels. This is an observational, cross-sectional and descriptive study, developed at a maternity hospital in Ribeirao Preto, Brasil. Data were collected between January and July 2014; the sociodemografics and obstetrics information were collected using a questionnaire developed for this study; the breastfeeding self-efficacy scores was obtained using the Brazilian version of the Breastfeeding Self-Efficacy Scale (BSES). The sample consisted of 400 mothers, with 306 adults and 94 adolescents. Data were processed and analyzed using the Statistical Analysis System SAS® 9.0 and R 3.0 version. Descriptive statistics were used to analyze the socio-demographics and obstetrics datas; Fisher Exact Test was used to verify association between qualitative variables; Student t-test was used to compare medians of breastfeeding self-efficacy between adolescents and adults mothers. For all tests was considered a 5% significance level. Most adolescents and adults mothers (54%) presented high levels of breastfeeding self-efficacy and there was no statistical significant difference between scores of adolescents and adults mothers (p=0,3482). Between the adolescents mothers, the high levels of breastfeeding self-efficacy were associated with these variables: have support of mother or mother in law at the postpartum period (p=0,0083), breastfeeding at the first hour of life (p=0,0244) and exclusively breastfeeding at the moment of data collection (p=0,0148). Between the adults mothers, women whom were considered themselves as black or brown-skinned had high levels of breastfeeding self-efficacy, as also whom had more educational levels and this results were statistical significant (p=0,0304 and p=0,0280 respectively). In conclusion, the maternal age only was not a predictive of high level of breastfeeding self-efficacy. However, each group of mothers presented particularities that could influence the women breastfeeding confidence. Health professionals need to be careful about breastfeeding self-efficacy since this is a modifiable variable, in order to direct specific actions for each group of mothers (adolescents and adult mothers) to improve the breastfeeding rates
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Evaluación y análisis de la calidad del servicio de medicina general basado en la metodología SERVQUAL, aplicado a los pacientes de consulta externa en el centro materno infantil Juan Pablo IIOrozco Solis, Sully, De la Torre Yupanqui, Roxana Paola, Vega Camargo, Mercedes Rosa 23 January 2019 (has links)
La presente investigación busca determinar el nivel de calidad percibida del servicio de
Medicina General del establecimiento de salud de categoría I-4 CMI Juan Pablo II. Asimismo,
busca determinar cuáles son los aspectos del servicio que deben mejorarse para ofrecer un
servicio de calidad a los pacientes y cuáles son las posibles causas que expliquen las brechas de
calidad obtenidas para luego, en base a este análisis de la información, poder plantear
recomendaciones.
En primer lugar, se aplicó el cuestionario SERVQUAL en su versión modificada para
consulta externa del MINSA. Luego de obtener las brechas de calidad percibida, se procedió a
determinar los aspectos claves del servicio, mediante la aplicación del diagrama Importancia-
Desempeño (IP). A través de esta, se determinó que los aspectos más prioritarios a resolver en
el CMI Juan Pablo II son los siguientes: atención realizada según el horario del CMI,
establecimiento cuenta con mecanismos para atender quejas y reclamos, atención en el área de
admisión es rápida, farmacia cuenta con medicamentos que receta el médico, el tiempo de
espera para ser atendido es corto. Posteriormente, se realizaron entrevistas a profundidad a
personal clave de las áreas que interactúan en la prestación del servicio de Medicina General,
con el objetivo de recopilar información sobre las posibles causas que expliquen los resultados p
priorizados. En tercer lugar, se procedió a aplicar el diagrama de Pareto a los datos claves
obtenidos de las entrevistas a profundidad con la finalidad de realizar un análisis de los
problemas principales resultantes de esta etapa. Por último, se realizó un diagrama de causa y
efecto de los tres principales problemas resultantes de la etapa anterior con el objetivo de
analizar las causas más relevantes y repetitivas de este proceso. A su vez se plantearon
recomendaciones viables para cada una de las causas encontradas. / Tesis
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Mães adolescentes: estudo das vivências de amamentação dos seus filhos / Teenage mothers: study of their sons breastfeeding experiencesSilvina Beatriz Durhand 16 August 2007 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / No presente trabalho analisamos a amamentação desde a óptica de um grupo de mães-nutrizes adolescentes de baixa renda, residentes no Estado do Rio de Janeiro. Objetivamos compreender como as mulheres estudadas vivenciavam o processo de amamentação de seus filhos e identificar os fatores que contribuíam para a construção de tais vivências. Partimos do pressuposto de que as mães adolescentes vivenciavam o ser nutriz como uma ação cotidiana que se consolidava ou se desfazia em função de fatores da ordem da natureza e/ou da cultura que permeavam essa prática. Constitui-se de uma pesquisa qualitativa. Participaram 12 mães adolescentes, entre 15 e 19 anos de idade, que estavam amamentando seus filhos durante o primeiro trimestre pós-parto. Os depoimentos das entrevistadas foram analisados com base na técnica de análise de conteúdo, modalidade temática e interpretados à luz do referencial teórico da Pesquisa Qualitativa em Saúde. Para estas mulheres, a essência da prática do aleitamento materno se constrói ao redor de sua preocupação em relação ao sucesso/insucesso da amamentação e do exercício de deveres inerentes ao ser mãe adolescente. Expressam sua preocupação em produzir leite em quantidade e qualidade suficiente, ter mamas aptas para amamentar e conseguir que o bebê mamasse efetivamente. Assim mesmo, manifestam sentir o dever de ser responsáveis e amamentar, vencer o cansaço e a dor, pensar no bem-estar do filho e aceitar as mudanças que a maternidade e a amamentação imprimiram nos seus corpos. Reafirmam o conceito de amamentação como prática histórico-social aprendida. Grande ênfase é dada ao papel do profissional de saúde e do meio social como mediadores da aprendizagem e rede de suporte à amamentação. A partir dos resultados deste estudo sugerimos a necessidade de refletir sobre nossa função assistencial na promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno neste grupo etário. / Along the present study we analyze breastfeeding from the point of view of a group of low income teenage breastfeeding mothers, living in Rio de Janeiro State, Brazil. Our aim was to understand how these women experienced breastfeeding and to identify factors that contributed in the construction of such experiences. We assumed that teenage mothers felt their role as breast-feeders as an everyday activity, where persistence or preclusion depend on factors established both by culture and Nature. This qualitative research was carried out on a group of 12 teenage mothers, between 15 and 19 years old, that were breastfeeding during the first three months after delivered. The interviews were analyzed based on content analysis technique, thematic nodes and interpreted following Qualitative Health Research Theory. For these women, the essence of breastfeeding practice is built around their concerns regarding successful/failure breastfeeding and their tasks perceived as teenage mothers. They express their worries in terms of being able to produce both qualitative and quantitatively enough milk, having breasts able of breastfeed and being capable to establish an effective latch-on. In addition, they show concerns of being responsible and breastfeed even when tired or harmed, always thinking about their sons well-being and accepting the changes on their bodies perceived due to motherhood and breastfeeding. Teenage women reassure breastfeeding as a socio-historical practice. The health care provider and the teenagers significant others were emphasized as breastfeeding counsellors and main breastfeeding support network. The outcome of this study raises some question regarding our role as breastfeeding promoters for teenage mothers.
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Avaliação do impacto da iniciativa hospital amigo da criança nas taxas de aleitamento materno em clientela do Hospital de Clínicas de Porto Alegre/RSBraun, Maria Luiza Gonzaga January 2001 (has links)
OBJETIVO: Avaliar o impacto da Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC) nas taxas de aleitamento materno nos primeiros seis meses de vida da criança. MÉTODOS: Este é um estudo observacional prospectivo, que acompanhou duas coortes de crianças nascidas em hospital de Porto Alegre (Brasil), uma antes (n=187) e outra após (n=250) a implantação da IHAC. Todas as crianças saudáveis, com peso de nascimento igual ou maior do que 2.500g e com amamentação iniciada. O acompanhamento foi realizado mediante visitas domiciliares ou contato telefônico no final do primeiro, segundo, quarto e sexto mês de vida da criança, ou até interrupção do aleitamento materno se ocorrida antes dos seis meses. RESULTADOS: As curvas de sobrevida nos primeiros seis meses mostraram freqüências do aleitamento materno e do aleitamento materno exclusivo maiores entre as crianças nascidas após a implantação da IHAC. As crianças nascidas antes da IHAC tiveram uma prevalência 66% maior de ter o leite materno exclusivo interrompido no final do 1º mês e uma prevalência de interrupção precoce do aleitamento materno 55% maior no 4º mês de idade, após ajuste para variáveis idade, renda per capita, estado civil e sexo do bebê. O impacto positivo nas taxas de aleitamento materno exclusivo praticamente se limitou aos dois primeiros meses. A população menos privilegiada foi aparentemente a mais beneficiada com a Iniciativa. CONCLUSÕES: A IHAC aumentou significativamente as taxas de aleitamento materno nos primeiros seis meses de vida, sobretudo o exclusivo. No entanto, o impacto foi de curta duração para a amamentação exclusiva, o que aponta para a necessidade de estratégias de sustentação dessa prática.
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Análise da confiança materna para amamentar e duração do aleitamento materno exclusivo entre mães adolescentes / Analysis of maternal confidence for breastfeeding and duration of exclusive breastfeeding among lactating adolescentsRaquel Germano Conde 22 August 2016 (has links)
A prática do aleitamento materno e seus benefícios para a saúde materno-infantil tem sido alvo de muitos estudos científicos. Apesar das evidências de benefícios, há a necessidade de se ampliar a visão sobre as questões que envolvem a amamentação, compreendendo este processo como multifatorial. Assim, a idade materna é um dos fatores que influenciam a amamentação, pois mães adolescentes podem apresentar maiores dificuldades para início e manutenção desta prática. Além disso, a confiança materna tem sido identificada como uma variável modificável e protetiva no que tange ao aleitamento materno, já que influencia no seu início, adesão e manutenção. Assim, os objetivos deste estudo foram: verificar a confiança materna para amamentar entre mães adolescentes; identificar a prevalências do aleitamento materno exclusivo nos intervalos de 30, 60 e 180 dias de vida; verificar a associação entre a confiança materna das adolescentes para amamentar e a duração do aleitamento materno exclusivo, nos intervalos de 30, 60 e 180 dias pós-parto. Trata-se de um estudo longitudinal prospectivo, observacional e analítico, realizado no alojamento conjunto do CRSM-MATER, no município de Ribeirão Preto/ SP. A coleta de dados foi realizada entre em janeiro de 2014 a junho de 2015. A amostra foi constituída por 160 mães adolescentes. Para coleta de dados, foram aplicados um questionário sobre informações sociodemográficas e obstétricas e o instrumento Breastfeeding Self-Efficacy Scale (BSES) entre as mães adolescentes admitidas no alojamento conjunto. Posteriormente, estas adolescentes foram acompanhadas por meio de busca fonada em 30, 60 e 180 dias pós-parto, com a utilização do terceiro instrumento de coleta de dados, com questões referentes à alimentação oferecida à criança e intercorrências durante o período de amamentação. Os dados foram analisados com a utilização do programa estatístico Statistical Analysis System SAS® 9.0. Para caracterizar a amostra, a análise dos dados foi fundamentada na estatística descritiva. Para verificar a relação entre a confiança materna e os tempos de amamentação foi realizada a análise de variância (ANOVA) e o Coeficiente de Correlação de Pearson. Para verificar a associação entre as variáveis qualitativas, os dados foram submetidos ao Teste Exato de Fisher. Para todas as análises estatísticas, foram considerados nível de significância de 5%. A maioria das participantes (56,90%) apresentou alto nível de confiança para amamentar. A prevalência do aleitamento materno exclusivo foi de 62% nos 30 dias pós-parto, 52,59% nos 60 dias e 16% aos 180 dias pós-parto. Não houve associação estatisticamente significativa entre a confiança da adolescente com a duração do aleitamento materno exclusivo. Houve associação estatisticamente significativa entre a confiança e as variáveis \"intercorrência na gestação\" (p=0,0069) e \"intercorrência no trabalho de parto e/ou parto\"(p=0,0316), ou seja, as adolescentes que não tiveram nenhuma intercorrência na gestação ou no trabalho de parto e/ou parto apresentaram maior confiança na amamentação. Conclui-se que a confiança elevada não foi um fator preditivo da prevalência do AME entre as mães adolescentes, porém foram identificados fatores que influenciaram na confiança para amamentar. Assim, ressalta- se a importância de sua análise na prática clínica com o intuito de fornecer subsídios que favoreçam a melhoria dos índices de amamentação e, consequentemente, da saúde materno- infantil / The practice of breastfeeding and its benefits for maternal and child health has been the subject of many scientific studies. Despite the evidence of benefits, there is the need to expand the vision of the issues surrounding breastfeeding, understanding this process as multifactorial. Thus, maternal age is one of the factors that influence breastfeeding, as teenage mothers may have greater difficulty in initiation and maintenance of this practice. In addition, maternal confidence has been identified as a modifiable and protective variable in relation to breastfeeding, as it influences the beginning, adhesion and maintenance. The objectives of this study were to verify the mother\'s confidence in breastfeeding among teenage mothers; identify the prevalence of exclusive breastfeeding in the ranges of 30, 60 and 180 days of life; verify the association between maternal breastfeeding confidence to the adolescents and duration of exclusive breastfeeding, in intervals of 30, 60 and 180 days postpartum. This is a prospective longitudinal, observational and analytical, held at the rooming CRSM-MATER, in Ribeirão Preto / SP. Data collection was conducted from January 2014 to June 2015. The sample consisted of 160 nursing mothers adolescents. For data collection, they were applied a questionnaire on sociodemographic and obstetrical information and the Breastfeeding Self- Efficacy Scale tool (BSES) among adolescent mothers admitted to the rooming. Subsequently, these adolescents were accompanied by search in 30, 60 and 180 days postpartum, using the third data collection instrument, with questions relating to food offered to children and complications during the breastfeeding period. Data were analyzed using the statistical program Statistical Analysis System SAS® 9.0. To characterize the sample, the analysis was based on descriptive statistics. To investigate the relationship between maternal confidence and breastfeeding times was performed by analysis of variance (ANOVA) and Pearson\'s correlation coefficient. To determine the association between the qualitative variables, the data were submitted to Fisher\'s exact test. For all statistical analyzes were considered 5% significance level. Most participants (56.90%) showed a high level of confidence to breastfeed. The prevalence of exclusive breastfeeding was 62% within 30 days postpartum, 52.59% in 60 days and 16% at 180 days postpartum. There was no statistically significant association between adolescent trust with the duration of exclusive breastfeeding. There was a statistically significant association between the trust and the variables \"complications during pregnancy\" (p = 0.0069) and \"complications during labor and / or childbirth\" (p = 0.0316), that is, the teenagers who did not have no complications during pregnancy or labor and / or delivery showed greater confidence in breastfeeding. It is concluded that the high confidence was not a predictor of the prevalence of exclusive breastfeeding among teenage mothers, but were identified factors that influenced the confidence to breastfeed. Thus, we emphasize the importance of his analysis in clinical practice in order to provide subsidies to encourage the improvement of breastfeeding rates and consequently maternal and child health
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