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Conselho tutelar : enfrentamento à violência física doméstica /

Sá, Salette Marinho de. January 2001 (has links)
Orientador: Noemia Pereira Neves / Banca: Najla Jamile Santos Machado de Araújo / Banca: Mariluce Bittar / Resumo: O presente estudo investiga os procedimentos que o Conselho Tutelar de Campo Grande-MS utiliza para o enfrentamento do fenômeno da violência física doméstica, bem como verifica a efetividade e o cumprimento das medidas de proteção aplicadas para a garantia dos direitos da população infanto-juvenil. A metodologia adotada foi a pesquisa qualitativa e a análise documental, constitui-se na técnica utilizada para coleta de dados. Os resultados encontrados revelam que o Conselho Tutelar é um importante instrumento para efetivação do Estatuto da Criança e do Adolescente. Esperamos que os dados obtidos neste trabalho, venham ter validade para elaboração de uma política de prevenção e atendimento às vítimas de violência doméstica, e às famílias agressoras, e ainda poderão constituir-se em subsídios para que o próprio órgão avalie sua prática cotidiana na comunidade, repensando seu papel defensor da criança e do adolescente. / Abstract: The present study investigates the procedure Conselho Tutelar in Campo Grande-MS, follows to face the home physical violence phenomenon as well as it checks the effect and the completion of means of protection applied to guarantee the infant juvenile population's rights. The adopted methodology was the qualitative research and the documentary analysis constitutes the technique used to collect data. The found results reveal that Conselho Tutelar is an important instrumento to make children and adolescent's statute effective. We hope the information found on this work is worth for the elaboration of a policy to prevent and support home violence victims and aggressor families. It will also be able to constitute subsidies so that the own institution values its daily practice in the community rethinking about its role to defend children and adolescents. / Mestre
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Maus-tratos na infância e coping no curso do transtorno bipolar

Daruy Filho, Ledo January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:09:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000431096-Texto+Completo-0.pdf: 11222796 bytes, checksum: 51a8314cdd301bafbc7469822e4e73e7 (MD5) Previous issue date: 2011 / Inside the model of allostatic load in Bipolar Disorder (BD), stress response represents a important role on the course of disease. Psychosocial stressors, such negative life events and childhood maltreatment (CM) are some of variables that through neurophysiological and neuropsychological mechanisms moderate BD severity and impairment. When submitted to a stressor, a person uses strategies to manage the problem. This process, dependent of cognitive processes especially executive functioning, we called coping. Coping can be problem focused, with attempt to act directly on the source of stress to change it (by problem solving or cognitive reappraisal), or emotional focused when, in a other way, person uses efforts to only regulate the emotional distress caused by stressor. Exposition to chronic or severe stress – such as CM – is associated to neurofunctional impairments linked to prefrontal cortex and amygdala, from which coping depends. Impairment in the way how this individuals will deal with new stressors will increase their allostatic load, promoting direct impact on the course of BD. The objectives of this dissertation are to answer three questions: (a) How exposure to abuse or neglect in childhood impacts the course of BD? (b) What the more recent developments regarding coping in BD? (c) What is the impact of exposure to CM in ways and styles of coping in patients with BD? To answer them, three papers are presented. The first one presents a comprehensive systematic review of the impact of the CM on the course of BD. Paper selection was performed in Medline and ISI database from March to July 2010, searching empirical papers where CM is a predictor variable on the course of BD. 342 papers were identified and screened, and 18 were selected to systematic review. The synthesis of this studies confirms the hypothesis that the disorder is worse in individuals exposed to CM.Maltreatment predict a pattern of disease characterized by early onset, rapid cycling, recurrence, comorbidities, high severity of symptoms, poor response to treatment and great number of hospitalizations and suicide attempts. The second paper presents a theoretical model for coping in BD. In this model coping emerge as a process dependent of cognitive functions, particularly executive functioning. Neuroanatomical and neuropsychological abnormalities associated with BD affect mechanisms an adequate selection of coping strategies. Thus, the ability of individuals to reduce their own stress burden is impaired, increasing vulnerability to stressful life events and negatively affecting the course of BD. The last paper provides empirical results of the impact of CM in the coping of bipolar patients. Thirty BD type 1 euthymic women were selected and had their strategies and coping styles accessed respectively through the brazilian versions of Ways of Coping Scale (EMEP) and Brief COPE. Presence of CM was measured by the Childhood Trauma Questionnaire Questionnaire (QUESI/CTQ). The results of this study confirm the hypothesis that traumatic events occurred during childhood cause negative interference on the way that individuals cope with stressful situations. BD patients submitted to CM, especially physical and emotional neglect and physical abuse, have a preference for emotional focused coping, linked to an avoidant behavior in relation the stressor, thus less resolute and adaptive. In agreement with our theoretical model, using adaptive coping, in particular those associated with cognitive reappraisal or problem solving, was less frequent in the group subjected to CM. Concluding, the exposure to CM influences the process underlying stress in BD, suggesting coping as another predictor of vulnerability to a worse course of illness.In a hypothetical stressful situation in the future, this patients will experience it in a more negative and deleterious pattern, increasing the allostatic load of that event. This dissertation shows CM as a vulnerability factor for a pernicious course of BD, and as predictor of coping styles and strategies less adaptive. Finally, it provided a theoretical framework presenting coping as a moderator of BD outcome. / Dentro do modelo de carga alostática no Transtorno Bipolar (TB), a resposta ao estresse representa um papel de grande importância no curso da doença. Estressores psicossociais, como eventos de vida negativos e a exposição a maus-tratos durante a infância (MTI) são algumas das variáveis que, através de mecanismos neurofisiológicos e neuropsicológicos, moderam a gravidade e o deterioro do TB. Ao ser submetido a um evento estressor, o indivíduo utiliza-se de estratégias de ação para o manejo do problema. A esse fenômeno, dependente de processos cognitivos, em especial o funcionamento executivo, denominamos coping. O coping pode se apresentar focalizado no problema, onde há a tentativa de intervir diretamente sobre o estressor, tentando modificá-lo (através de resolução de problemas ou reavaliação cognitiva), ou focalizado na emoção quando, pelo contrário, o indivíduo usa apenas de esforços para a regulação do estado emocional associado ao estresse, como forma de diminuir o desconforto emocional causado pelo estressor. A exposição a formas crônicas ou graves de estresse, como MTI, está associada a prejuízos neurofuncionais vinculados principalmente a estruturas do córtex pré-frontal e amígdala, de quem o coping depende. O prejuízo no modo com que esses indivíduos irão lidar com os novos estressores faz crescer o seu peso alostático, promovendo impacto direto sobre o curso do TB. O objetivo dessa dissertação é responder a três questões: (a) Qual o impacto da exposição a maus-tratos durante a infância no curso do transtorno bipolar? (b) Quais são os dados recentes na pesquisa científica sobre coping no transtorno bipolar? (c) Qual o impacto da exposição a maus-tratos durante a infância nas estratégias e estilos de coping em pacientes portadores de transtorno bipolar?Para respondê-las, são apresentados três artigos científicos. O primeiro artigo apresenta uma revisão sistemática sobre o impacto dos MTI no curso do TB. A seleção dos artigos foi realizada até julho de 2010, através dos bancos de dados Medline e ISI, buscando estudos empíricos que identificassem maus-tratos na infância como uma variável preditora do curso do TB. Dos 342 estudos encontrados e analisados, 18 foram selecionados para a revisão. A síntese desses trabalhos confirma a hipótese de que o curso do transtorno se apresenta pior em indivíduos expostos a MTI. Os maus-tratos predizem um padrão de doença caracterizado por um início precoce, ciclagem rápida, recorrência, comorbidades, maior gravidade dos sintomas, pior resposta ao tratamento e maior número de internações e tentativas de suicídio. O segundo artigo apresenta uma proposta de modelo teórico para o entendimento do coping no TB. Nele, o coping é tratado como um processo dependente de funções cognitivas, especialmente o funcionamento executivo. Anormaliades neuroanatômicas e neurofuncionais associadas com o TB podem afetar os mecanismos que estão envolvidos com uma seleção adequada de estratégias e estilos de coping. Como consequência, a habilidade dos indivíduos em reduzir a carga do estresse está prejudicada, aumentando a vulnerabilidade a eventos estressores e afetando negativamente o curso do TB. Por fim, o artigo empírico teve o objetivo de investigar o impacto da exposição a MTI na escolha por estilos e estratégias de coping de pacientes bipolares adultos. Trinta mulheres portadoras de TB tipo 1, eutímicas, foram selecionadas e tiveram suas estratégias e estilos de coping avaliados através, respectivamente, dos instrumentos Escala Modos de Enfrentamento de Problemas (EMEP) e Escala Brief COPE.A presença de MTI foi mensurada através do Questionário sobre Eventos Traumáticos na Infância (QUESI/CTQ). Os resultados desse trabalho confirmam a hipótese que eventos traumáticos acontecidos durante a infância interferem negativamente no modo em que indivíduos enfrentam situações estressoras (coping). Pacientes bipolares que foram submetidas a MTI, em especial negligência física e emocional e abuso físico, apresentam uma preferência pelo uso de estilos e estratégias de coping focados no controle emocional, mais voltados a um comportamento esquivo em relação ao estressor, portanto menos resolutivos. Em concordância com a linha teórica proposta, o uso de estilos e estratégias de coping associados a reavaliação cognitiva ou resolução de problemas foram menos frequentes na população submetida a maus-tratos. Conclui-se que a exposição a MTI influencia o processo de manejo do estresse nos indivíduos bipolares, sugerindo o coping como mais um preditor de vulnerabilidade para um pior curso da doença. Em uma hipotética e provável situação estressora no futuro, as pacientes expostas a MTI irão experiência-la de maneira mais negativa e deletéria, aumentando o peso alostático daquele evento. Portanto, a presente dissertação apresenta os MTI como fatores de vulnerabilidade para um curso pernicioso do TB, e como preditor da seleção de estilos e estratégias de coping menos adaptativas. Por fim, é fornecido o embasamento teórico apresentando o coping como mais uma variável moderadora do desfecho clínico do transtorno.
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A proteção social da pessoa idosa: desafios e estratégias para enfrentamento da violência familiar em Caxias do Sul

Tsuruzono, Eleni Raquel da Silva January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:09:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000430663-Texto+Parcial-0.pdf: 348710 bytes, checksum: 01c44bca92fde85aede10bba49844a0c (MD5) Previous issue date: 2011 / As políticas públicas de enfrentamento à violência familiar, contra a pessoa idosa, constituem a temática central da presente dissertação. Com base na fundamentação teórica, realizou-se uma analisa crítica das refrações da questão social e de seus rebatimentos, na organização das políticas públicas, dando destaque às políticas de atenção ao idoso, sua trajetória de regulamentação e materialização em diferentes âmbitos, nacional, estadual e municipal. Discutiu-se, ainda, o processo do envelhecimento humano, a longevidade, a qualidade de vida na velhice e os desafios do século XXI para enfrentamento da violência familiar contra a pessoa idosa. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, em que se apropria do método dialético crítico para subsidiar o caminho do conhecimento, através das categorias teóricas do método (historicidade, totalidade e contradição), permitindo apreender, desvelar e realizar aproximações sucessivas da realidade pesquisada. As categorias teóricas que nortearam a busca de explicação da realidade foram: envelhecimento humano, idoso, família, violência familiar e políticas públicas. No trabalho de campo, foram entrevistados 13 idosos e 10 cuidadores, tendo sido aplicados 40 questionários aos profissionais da área e a dois gestores. Além disso, foi realizada a análise documental de 44 procedimentos administrativos do Ministério Público Estadual. Dentre os principais resultados da pesquisa, identificou-se que a violência contra a pessoa idosa é, muitas vezes, velada e, em consequência, nem sempre identificada e/ou notificada. A denúncia, em geral, ocorre tardiamente, quando a violência tornou-se recorrente, e sua manifestação é bastante grave, com ocorrência de lesões, hematomas, ameaças de morte e outras.São vários os desafios para a rede de proteção e garantia de direitos da pessoa idosa, dentre os quais, priorizar a implantação de políticas públicas indutoras de inclusão ou reinserção, que possam garantir as necessidades básicas das famílias; a superação de situações de riscos e vulnerabilidades sociais; a construção de ambientes saudáveis e sem violência. Requer-se, ainda, aprimorar os critérios de coleta de dados, através de uma maior articulação da rede intra e interinstitucional. Para isso, torna-se necessária a elaboração de diagnósticos e planos de atendimento qualificado, interdisciplinar, para subsidiar uma intervenção mais eficaz no enfrentamento das expressões da questão social vivenciadas pelos sujeitos, sejam os idosos, a família e os agressores. Nessa perspectiva, ressalta-se a importância da capacitação de profissionais, para que, através da construção de metodologias inovadoras, se consiga transformar pressupostos teóricos em diretrizes operacionais capazes de nortear a ação para a proteção social ao idoso. A violência familiar contra a pessoa idosa necessita ser enfrentada e as possibilidades, sobretudo, dependem de uma ação coletiva, de responsabilidade do Estado, da sociedade e da família.
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Maus-tratos na infância e mediadores inflamatórios na desintoxicação de usuárias de crack

Levandowski, Mateus Luz January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2014-05-21T02:02:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000458155-Texto+Completo-0.pdf: 149400 bytes, checksum: 50aab838f152b6e740315982e26b115c (MD5) Previous issue date: 2013 / BACKGROUND: Both childhood maltreatment (CM) and substance abuse, especially cocaine, have robust effects on the inflammatory system. Considering that CM have been described as an important risk factor for addiction, this study aimed to investigate peripheral levels of inflammatory mediators during early abstinence from female crack cocaine dependents with and without history of CM.METHOD: This dissertation consists of two empirical studies. The first is a follow-up study that investigated three adipocytokines in 104 dependent on crack cocaine and 18 healthy controls. Plasma levels of adiponectin, resistin and leptin were evaluated every seven days for three weeks by ELISA. The second is a cross-sectional study that investigated the TNF-alpha and four members of the TNF superfamily, by ELISA and flow cytometry in 44 dependent on crack cocaine and 25 healthy controls. Both studies used the Childhood Trauma Questionnaire (CTQ) to retrospectively assess history of CM of participants.RESULTS: The first study revealed that users of crack increased plasma leptin levels during early abstinence, although concentrations have remained lower compared with the control group. In relation to the levels of adiponectin, the group of women who had suffered CM reduced compared with users without CM levels. Moreover, only the group of users without CM had increased plasma levels of adiponectin during detoxification. The second study showed that users with CM had higher levels of TNF-alpha and lower levels of TWEAK compared with users without CM and the control group. sTNFRII was high, but only in comparison with the group using crack and controls. TRAIL levels were slightly elevated in the group with CM, and it was not found differences between the groups in the levels of sTNFRI. In addition, the plasma level of TNF-alpha was positively predicted by craving and CM gravity.CONCLUSION: The present work corroborates the knowledge about the association between early life stress and peripheral pro-inflammatory mediators. The results showed inflammatory abnormalities in crack addiction and explores the cumulative effects in relation to CM as a relevant factor for this deregulation. / JUSTIFICATIVA: Estudos recentes têm demonstrado que tanto o estresse precoce, quanto o abuso de drogas, especialmente a cocaína, tem fortes efeitos sobre o sistema inflamatório. Considerando que maus-tratos na infância (MI) têm sido descrito como um importante fator de risco para a dependência, este estudo teve como objetivo investigar níveis periféricos de mediadores inflamatórios durante a abstinência inicial de cocaína tipo crack em usuárias do sexo feminino, com e sem história de MI.MÉTODO: A presente dissertação é composta por dois estudos empíricos. O primeiro é um estudo de follow-up que investigou três adipocitocinas em 104 dependentes de cocaína tipo crack e 18 controles saudáveis. Os níveis plasmáticos de adiponectina, resistina e leptina foram avaliados a cada sete dias, durante três semanas, através de ELISA. O segundo é um estudo transversal que investigou o TNF-alfa e quatro membros da superfamília do TNF, através de ELISA e citometria de fluxo em 44 dependentes de cocaína tipo crack e 25 controles saudáveis. Ambos os estudos utilizaram o Childhood Trauma Questionnaire (CTQ) para avaliar retrospectivamente história de maus tratos na infância das participantes.RESULTADOS: O primeiro estudo destacou que as usuárias de crack aumentaram os níveis plasmáticos de leptina durante a abstinência inicial, apesar de as concentrações terem se mantido mais baixas em comparação com o grupo controle. Já em relação aos níveis de adiponectina, o grupo de usuárias que sofreu MI apresentou níveis reduzidos em relação às usuárias sem MI. Além disso, somente o grupo de usuárias sem MI tiveram aumento dos níveis plasmáticos de adiponectina durante a desintoxicação. Já o segundo estudo evidencia que as usuárias com MI tinham níveis mais elevados de TNF-alfa e menor de TWEAK em comparação com as usuárias sem MI e o grupo controle. sTNFRII estava elevado, mas apenas em comparação com os grupos de usuárias de crack e controles. Os níveis de TRAIL estavam levemente elevados no grupo com MI, enquanto não foram encontradas diferenças entre os grupos nos níveis de sTNFRI. Além disso, o nível plasmático de TNF-alfa foi predito positivamente pela gravidade de craving e de MI.CONCLUSÃO: A presente dissertação corrobora com o conhecimento sobre a associação entre o estresse precoce e os níveis pró-inflamatórios periféricos através de resultados inéditos na literatura para a população estudada. Os resultados mostram anomalias inflamatórias na dependência de crack e explora os efeitos cumulativos em relação aos maus-tratos na infância como fator relevante para esta desregulação.
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O Minist?rio P?blico na rede de prote??o ao idoso na cidade de Natal-RN e os encaminhamentos das den?ncias de maus-tratos

Cachina, Alanna de Medeiros Pinheiro 13 June 2016 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2016-10-25T21:53:01Z No. of bitstreams: 1 AlannaDeMedeirosPinheiroCachina_DISSERT.pdf: 2344371 bytes, checksum: 72a280f83cfc22c50096e9e2e32059a3 (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2016-12-15T18:36:54Z (GMT) No. of bitstreams: 1 AlannaDeMedeirosPinheiroCachina_DISSERT.pdf: 2344371 bytes, checksum: 72a280f83cfc22c50096e9e2e32059a3 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-12-15T18:36:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 AlannaDeMedeirosPinheiroCachina_DISSERT.pdf: 2344371 bytes, checksum: 72a280f83cfc22c50096e9e2e32059a3 (MD5) Previous issue date: 2016-06-13 / Os maus-tratos contra idosos apresentam grande representatividade em Natal-RN. Dado o seu papel fiscalizador, bem como sua articula??o na rede de prote??o, o Minist?rio P?blico do Estado do Rio Grande do Norte (MPRN) foi escolhido como campo desta pesquisa. A proposta da investiga??o voltou-se a analisar os processos referentes ?s den?ncias de maus-tratos, as quais chegaram ?s Promotorias de Justi?a especializadas na mat?ria do idoso, na cidade de Natal-RN. Delimitou-se sobre os perfis do idoso, do denunciante, do agressor, do contexto situacional e acionamentos de outros ?rg?os da rede nos encaminhamentos relativos ?s medidas protetivas. A perspectiva te?rica adotada foi a discuss?o interdisciplinar de pol?ticas p?blicas e, no m?todo, utilizou-se a an?lise documental retrospectiva. Como resultados, encontrou-se que as principais portas de entrada das den?ncias foram as Promotorias de Justi?a e a rede socioassistencial. As viol?ncias mais apontadas foram: neglig?ncia, seguida de viol?ncia psicol?gica, viol?ncia financeira, abandono, viol?ncia f?sica e autoneglig?ncia. Registra-se ainda que, dos casos selecionados, nenhum deles foi de viol?ncia sexual, o que pode indicar uma maior dificuldade em identificar e/ou denunciar esse tipo de maus-tratos. As mulheres figuraram mais como v?timas do que os homens, em todas as faixas et?rias. Os familiares foram identificados como principais violadores, sobremaneira os filhos homens. Registrou-se a express?o do fen?meno em todas as regi?es da cidade de Natal. Ademais, verificou-se haver comunica??o em rede, tanto nos registros das notifica??es, quanto nos encaminhamentos, contudo, n?o h? fluxo consolidado. Outrossim, observou-se que as den?ncias por parte dos servi?os de sa?de expressaram-se timidamente, o que demonstra a necessidade de investimento na comunica??o entre a ?rea da Sa?de e os ?rg?os fiscalizat?rios; e, sugeriu-se a proposi??o de um sistema integrado de notifica??es, como fomento a a??es de intersetorialidade, com foco na celeridade e precis?o nas atua??es em casos de maus-tratos contra idosos. / The mistreatment against older people presents a great representation in Natal-RN. Given its supervisory role, as well as its articulation within the protection net, the Minist?rio P?blico do Estado do Rio Grande do Norte (MPRN) was chosen as a field of this research. The investigation's proposal turned to analyze the processes relating to the mistreatment denunciations, which reached the prosecutor's offices specialized in elder people field, in Natal-RN city. It delimited on profiles of the elderly, the whistleblower, the aggressor, the situational context and in the tease of other net agencies in protective measures adopted. The theoretical perspective adopted was the interdisciplinary discussion of public policy and, in the method, it was adopted the retrospective documentary analysis. As a result, it was found that the main entrance doors of the denunciations were the prosecutor's office and the social assistance network. The most frequently mentioned violence were: neglect, followed by psychological violence, financial violence, abandonment, physical abuse and self-neglect. It's worth to register that of the selected cases, none of them were of sexual violence, which may indicate a greater difficulty in identifying and/or reporting this kind of abuse. Women figured more as victims than men in all age groups. Family members were identified as major violators, specially the male sons. It was registered the phenomenon's expression in all the regions of Natal city. Moreover, it was verified the existence of network communication, both in records of notifications, as the referrals, however, there is no consolidated flow. In addition, it was observed that the denunciations by the health services were expressed timidly, which demonstrates the need for investment in communication between the area of health and supervisory agencies; and it was suggested the proposition of an integrated system of notifications, to fostering intersectoriality actions, focusing on speed and accuracy in the proceedings in cases of mistreatment against elderly people.
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Violência psicológica: estudo com adolescentes de uma instituição escolar pública do interior do estado de São Paulo / Psychological violence: a study with adolescents in a public educational institution in the state of São Paulo

Luciana Aparecida Cavalin 26 September 2013 (has links)
O desenvolvimento saudável do adolescente é favorecido por interações que envolvam reciprocidade e equilíbrio de poder, no entanto, relações negligentes ou abusivas podem ser encontradas em práticas educativas na família ou escola sendo a violência psicológica a mais recorrente e associada com frequência a outros tipos de abuso. Nesse tipo de abuso o adolescente é desqualificado em suas capacidades, desejos e emoções. Este trabalho objetivou investigar a exposição de adolescentes à violência psicológica, assim como identificar sua associação com outros tipos de maus-tratos (físico, sexual e negligência), o perpetrador e o contexto de ocorrência. Procuramos também verificar a relação dos diferentes tipos de violência estudadas e as variáveis sócio-demográficas dos participantes da pesquisa. Para tanto foi realizado um estudo transversal com uma população de 218 adolescentes (entre 14-18 anos) de uma instituição escolar pública. Os estudantes responderam a um questionário e à Escala de Violência Psicológica (EVP), cujos dados obtidos foram analisados por meio de estatística descritiva. O estudo demonstrou que 96,3% dos estudantes sofreram violência psicológica, seguido da violência física (34,9%), sexual (7,3%) e negligência (2,8%). Mais de 90% dos adolescentes que sofreram violência física, sexual e negligência sofreram violência psicológica na modalidade leve e moderada o que demonstra a coocorrência da vitimização. Observamos que 94,5% dos alunos foram expostos a esse tipo de violência na sua forma leve e moderada e 1,8% na forma severa e apenas 3,7% dos adolescentes responderam nunca aos 18 itens de violência psicológica indagados na pesquisa. Esses dados mostram que a violência psicológica, mesmo que vivenciada com intensidade leve e moderada, é um comportamento presente na relação com pessoas significativas na vida da maioria dos adolescentes deste estudo / The healthy development of adolescents is favored by interactions involving reciprocity and balance of power, however, neglectful or abusive relationships can be found in educational practices in family or school psychological violence being the most recurrent and often associated with other types of abuse. In this type of abuse the teenager is disqualified in their abilities, desires and emotions. This study aimed to investigate the exposure of adolescents to psychological violence, as well as identify its association with other types of abuse (physical, sexual, and neglect), the perpetrator and the context of occurrence. We also sought to investigate the relationship between different types of violence studied and socio-demographic variables of the respondents. Therefore we performed a cross-sectional study with a population of 218 adolescents (aged 14-18 years) of a public educational institution. These students completed a questionnaire and Psychological Violence Scale (EVP), whose data were analyzed using descriptive statistics. The study showed that 96,3% of students suffered psychological violence, followed by fisical violence (34,9%), sexual (7,3%) and neglect (2,8%). Over 90% of adolescents who suffered physical, sexual and psychological violence suffered neglect in mild and moderate form which shows the co-occurrence of victimization. We observed that 94,5% of students were exposed to such violence in its mild and moderate and 1,8% severe form, and only 3,7% of adolescents never responded to the 18 items asked of psychological research. These data show that psychological violence, even if experienced with mild to moderate behavior is present in the relationship with significant people in the lives of most adolescents in this study
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Sentidos atribuídos à violência intrafamiliar contra crianças e adolescentes pelos profissionais de saúde da família: desafios e potencialidades da assistência / Meanings attributed to family violence against children and adolescents by professionals of family health: challenges and assistance potential

Emily de Souza Abrahão 21 October 2013 (has links)
A violência tem imposto uma sobrecarga na qualidade de vida da população e nos serviços de saúde. Apesar de terem ocorrido avanços na saúde pública com relação ao reconhecimento da violência como um problema de saúde, os profissionais têm encontrado dificuldades para oferecer repostas à violência. Assim, o objetivo deste estudo foi investigar quais os sentidos atribuídos à violência intrafamiliar contra crianças e adolescentes pelos profissionais da Estratégia Saúde da Família e os desafios e potencialidades que encontram na assistência. Trata-se de um estudo de natureza descritiva, com análise qualitativa dos dados, realizado com cinco profissionais de Saúde da Família. Utilizamos neste estudo como procedimento de coleta de dados a entrevista semiestruturada, analisada pela técnica de Análise de Conteúdo Temática. A complexidade da violência intrafamiliar se manteve nos discursos dos profissionais de saúde da família, atribuindo-lhes diferentes explicações para sua ocorrência. Sendo assim, ela não aparece como algo naturalizado, pois, recorrem às explicações históricas, culturais, políticas e econômicas. Além disso, por estarem atuando na Política de Saúde da Família, também, apontaram para as violências que ocorrem nos arredores, no território onde moram as famílias e trabalham os profissionais. Entre as potencialidades apontadas pela equipe com relação à violência intrafamiliar e outras violências, esteve a fácil identificação dos casos e também, a possibilidade de compreendê-la a partir do contexto em que ela ocorre. Sendo assim, o trabalho em equipe, a intersetorialidade, o apoio de equipes de matriciamento e as tecnologias leves de cuidado aparecem como recursos para acolher a violência intrafamiliar na Estratégia Saúde da Família. Quanto aos desafios, estes começam com a falta de preparo desde a graduação para lidar com a questão da violência, as capacitações profissionais para a qualificação que não incluem o tema de maneira que leve à reflexão e à mudança nos processos de trabalho e a falta de apoio de uma equipe ampliada e outros setores para dialogar com a equipe. A notificação embora seja um desafio, se configura como uma potência para analisar e transformar o processo de trabalho. O estudo apontou que apesar do profissional de saúde da família reconhecer a violência como questão de saúde, ainda é necessário formular e programar políticas que melhorem a gestão e ampliem a oferta de serviços e a resolubilidade das ações, buscando com isso, promover visibilidade à violência / Violence has imposed a burden on quality of life and health services. Although there have been advances in public health with respect to the recognition of violence as a health problem, professionals have found it difficult to provide responses to violence. So, the objective of this study was to investigate what are the meanings attributed to family violence against children and adolescents by professional of Family Health Strategy and the challenges and possibilities they find in attendance. This was a descriptive study with qualitative data analysis, performed with 05 professional of Family Health. We use this study, as a data collection procedure, semi-structured interviews, analyzed by the Thematic Content Analysis. The complexity of family violence has remained in the discourse of family health professional by assigning different explanations for its occurrence. Thus, it does not appear as something adopted, once they resort to historical, cultural, political and economic explanations. Moreover, once they act at the Family Health Policy, also pointed to the violence occurring in the surroundings, the territory inhabited by families and working professionals. Among the strengths identified by the staff in relation to domestic violence and other kinds of violence, was the easy identification of cases and also the possibility to understand it from the context in which it occurs. Thus, teamwork, intersectoral coordination, matricial supporting teams and light technologies of care appear as resources to accommodate family violence in the Family Health Strategy. As for challenges, they start with the lack of preparation from college to deal with the issue of violence, the professional training for qualification that does not include the issue of violence which leads to reflection and change in work processes and the lack of supporting expanded team and other sectors to dialogue with the staff. Notification, although challenging, is configured as an output to analyze and transform the labor process. The study found that despite the health professional to recognize family violence as a health issue, it is still necessary to formulate and program policies which improve the management, expanding the range of services and resoluteness of actions, seeking thereby promote more visibility to violence
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Saber, resistência e autoria : encontros do Conselho Tutelar com famílias denunciadas

Kuhn, Sandra Maria January 2008 (has links)
Pensar na Infância e na Adolescência hoje nos conduz a refletir sobre as transformações pelas quais tem passado a Família, considerada desde o ideal moderno como principal responsável pelos cuidados com as crianças e adolescentes, bem como sobre o surgimento do Conselho Tutelar como instituição criada para garantir os direitos dos menores de dezoito anos. Inspirado nos estudos oriundos da Psicologia Social Contemporânea e da Psicopedagogia Clínica, este trabalho teve como objetivo investigar a circulação do saber e o processo de produção de resistência e autoria de pensamento, considerando-se o momento de encontro entre conselheiros tutelares e famílias sobre as quais pesam denúncias de não oferecerem a devida proteção às crianças e adolescentes sob suas responsabilidades. O estudo contou com a participação de dois conselheiros tutelares e de integrantes de quatro famílias, bem como de profissionais de instituições de ensino. A pesquisa teve caráter qualitativo, sendo empregada metodologia de inspiração etnográfica, o instrumento escolhido foi o diário de campo, que descreveu os encontros entre os envolvidos, para posterior análise. As conclusões apontaram para o risco de que o Conselho Tutelar possa estar constituindo-se como uma instituição cuja prática seja a de responsabilizar, individualmente, as famílias por dificuldades construídas socialmente, ao invés de zelar pelos direitos das crianças e adolescentes, buscando sua garantia. Nesse contexto, tanto por parte dos conselheiros tutelares, como dos membros das famílias, a resistência tende a apresentar-se de forma bastante velada e a autoria de pensamento, na maioria das vezes, impossibilitada. / Thinking about childhood and about adolescence today guide us to reflect about transformations the family – considered since the Modern ideal as the main responsible for taking care of children and of teenagers - has passed, as well as about the appearance of the Child Protection Council, as an institution created in order to guarantee the under age’s rights. Inspired with studies from Contemporary Social Psychology and from Clinic Psychopedagogy, this paper had as objective an investigation about the knowledge surround and the process of resistance production and thought authority, considering the moment of the meeting between council members and families that had been accused of not offering all due protection to the children and to the teenagers under their responsibility. The study counted on two council members participation and on members of four families, as well as on professionals from schools. The search had a qualitative character, it was utilized a ethnographic inspiration methodology, making use of fieldnotes in order to describe the meetings between the people involved for later analysis. The conclusions pointed to the risk of having the Child Protection Council constituting itself as an institution whose practice is to make the family responsible, individually, by socially built difficulties, instead of watching over the children and adolescents rights, searching its guarantee. In this context, both to the Council Members and to the family members, the resistance tends to present itself in a hidden way and the thought authority, almost always, disabled.
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Entre as amarras do medo e o dever sociossanitário: notificação da violência contra crianças e adolescentes sob a perspectiva de rede na atenção primária

Silva, João Luís da 31 January 2012 (has links)
Submitted by Heitor Rapela Medeiros (heitor.rapela@ufpe.br) on 2015-03-06T18:10:18Z No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO.pdf: 1785442 bytes, checksum: cf83aadcb6ce30ec4bf94cb46f41845e (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-06T18:10:18Z (GMT). No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO.pdf: 1785442 bytes, checksum: cf83aadcb6ce30ec4bf94cb46f41845e (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012 / CAPES / Os profissionais da Estratégia Saúde da Família (ESF) parecem estar mais bem posicionados para identificar, notificar, prestar assistência e encaminhar os casos de violência contra crianças e adolescentes que chegam às unidades de saúde, uma vez que lidam diretamente com as particularidades de cada família numa posição de grande proximidade. Não obstante a isso, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), em seus artigos 13º e 245º, e as Portaria nº 1968/2001 e nº 104/2011 do Ministério da Saúde (MS) tornam compulsória a notificação desses agravos por parte de tais profissionais, o que constitui uma ação de grande importância para mensurar a dimensão epidemiológica desses agravos e formular políticas voltadas à sua prevenção, ainda que sejam muitos os entraves para executar essa notificação. Este trabalho objetivou identificar os fatores que influenciam (propiciando ou dificultando) a notificação da violência contra crianças e adolescentes sob a perspectiva de rede pelos profissionais de saúde de nível superior atuantes na ESF da cidade de Olinda-PE. Trata-se de um estudo epidemiológico de corte transversal quanti-qualitativo utilizando a triangulação de métodos, no qual foram entrevistados 107 dos 120 profissionais de nível superior (cirurgiões-dentistas, enfermeiros e médicos) da ESF de Olinda-PE e cuja realização se deu por meio da aplicação de um questionário semi-estruturado entre outubro de 2011 e fevereiro de 2012. Através do software Epi Info 2000, construiu-se um banco de dados que foi submetido à análise estatística de frequência e bivariada (baseada no teste de significância do qui-quadrado de Pearson), sendo a notificação de maus-tratos contra crianças e adolescentes considerada como a variável dependente. Além das análises quantitativas, os dados também foram submetidos à Análise de Conteúdo segundo Bardin. Nos resultados, mostraram-se como fatores que atuam facilitando o processo de notificação (p < 0,05): o fato de o profissional ter pós-graduação em Saúde Coletiva; ter sofrido violência em alguma fase da vida; ter discutido a questão da violência ao longo da formação profissional e no ambiente de trabalho; ter participado de algum treinamento voltado à temática e conhecer a ficha de notificação, o ECA e alguma lei que compulsorize a notificação pelos profissionais de saúde; entre outros. Algumas das dificuldades mais relatadas e que atuam como fatores obstaculizadores do processo de notificação dos maus-tratos constatadas na pesquisa são: o receio dos profissionais sofrerem represálias por parte do agressor e consequências no trabalho, a falta de articulação e comunicação entre a Saúde e outros setores da sociedade, a ausência de uma rede de suporte que forneça um respaldo aos profissionais, despreparo dos profissionais para identificar e notificar os casos e o pacto de silêncio existente na comunidade. Pode-se concluir que muitos fatores influenciam o processo de notificação da violência contra crianças e adolescentes e que todas as dificuldades apontadas pelos profissionais, aliadas muitas vezes à falta de estrutura dos serviços de saúde, colaboram para que a violência contra crianças e adolescentes continue subnotificada. Ao incluir a violência na lista de doenças e agravos de notificação compulsória, o MS avança na ampliação do reconhecimento da violência como um problema de saúde pública. Contudo, há de se analisar se é prudente e justo obrigar a notificação dos casos num cenário onde, muitas vezes, não há um respaldo que resguarde, ampare e auxilie os profissionais de saúde encarregados de notificar a violência.
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Entre as amarras do medo e o dever sociossanitário: notificação da violência contra crianças e adolescentes sob a perspectiva de rede na atenção primária

Silva, João Luís da 31 January 2012 (has links)
Submitted by Susimery Vila Nova (susimery.silva@ufpe.br) on 2015-04-10T14:54:50Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇÃO.pdf: 1785442 bytes, checksum: cf83aadcb6ce30ec4bf94cb46f41845e (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-10T14:54:50Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇÃO.pdf: 1785442 bytes, checksum: cf83aadcb6ce30ec4bf94cb46f41845e (MD5) Previous issue date: 2012 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Os profissionais da Estratégia Saúde da Família (ESF) parecem estar mais bem posicionados para identificar, notificar, prestar assistência e encaminhar os casos de violência contra crianças e adolescentes que chegam às unidades de saúde, uma vez que lidam diretamente com as particularidades de cada família numa posição de grande proximidade. Não obstante a isso, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), em seus artigos 13º e 245º, e as Portaria nº 1968/2001 e nº 104/2011 do Ministério da Saúde (MS) tornam compulsória a notificação desses agravos por parte de tais profissionais, o que constitui uma ação de grande importância para mensurar a dimensão epidemiológica desses agravos e formular políticas voltadas à sua prevenção, ainda que sejam muitos os entraves para executar essa notificação. Este trabalho objetivou identificar os fatores que influenciam (propiciando ou dificultando) a notificação da violência contra crianças e adolescentes sob a perspectiva de rede pelos profissionais de saúde de nível superior atuantes na ESF da cidade de Olinda-PE. Trata-se de um estudo epidemiológico de corte transversal quanti-qualitativo utilizando a triangulação de métodos, no qual foram entrevistados 107 dos 120 profissionais de nível superior (cirurgiões-dentistas, enfermeiros e médicos) da ESF de Olinda-PE e cuja realização se deu por meio da aplicação de um questionário semi-estruturado entre outubro de 2011 e fevereiro de 2012. Através do software Epi Info 2000, construiu-se um banco de dados que foi submetido à análise estatística de frequência e bivariada (baseada no teste de significância do qui-quadrado de Pearson), sendo a notificação de maus-tratos contra crianças e adolescentes considerada como a variável dependente. Além das análises quantitativas, os dados também foram submetidos à Análise de Conteúdo segundo Bardin. Nos resultados, mostraram-se como fatores que atuam facilitando o processo de notificação (p < 0,05): o fato de o profissional ter pós-graduação em Saúde Coletiva; ter sofrido violência em alguma fase da vida; ter discutido a questão da violência ao longo da formação profissional e no ambiente de trabalho; ter participado de algum treinamento voltado à temática e conhecer a ficha de notificação, o ECA e alguma lei que compulsorize a notificação pelos profissionais de saúde; entre outros. Algumas das dificuldades mais relatadas e que atuam como fatores obstaculizadores do processo de notificação dos maus-tratos constatadas na pesquisa são: o receio dos profissionais sofrerem represálias por parte do agressor e consequências no trabalho, a falta de articulação e comunicação entre a Saúde e outros setores da sociedade, a ausência de uma rede de suporte que forneça um respaldo aos profissionais, despreparo dos profissionais para identificar e notificar os casos e o pacto de silêncio existente na comunidade. Pode-se concluir que muitos fatores influenciam o processo de notificação da violência contra crianças e adolescentes e que todas as dificuldades apontadas pelos profissionais, aliadas muitas vezes à falta de estrutura dos serviços de saúde, colaboram para que a violência contra crianças e adolescentes continue subnotificada. Ao incluir a violência na lista de doenças e agravos de notificação compulsória, o MS avança na ampliação do reconhecimento da violência como um problema de saúde pública. Contudo, há de se analisar se é prudente e justo obrigar a notificação dos casos num cenário onde, muitas vezes, não há um respaldo que resguarde, ampare e auxilie os profissionais de saúde encarregados de notificar a violência.

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