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Quantificação de melanina e gliotoxina e diversidade genética de isolados clínicos e ambientais de AspergillusMORAES, Heloiza Maria da Silva Oliveira 30 April 2015 (has links)
MORAES, Heloiza Maria da Silva Oliveira, também é conhecida em citações bibliográficas por: OLIVEIRA, Heloiza Maria da Silva / Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-09-10T21:49:54Z
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Previous issue date: 2015-04-30 / CNPq / Espécies de Aspergillus são sapróbias presentes no solo ou matéria vegetal em decomposição e dependendo do estado imunológico do hospedeiro, podem causar infecções fúngicas oportunistas, como aspergilose invasiva. Os objetivos deste trabalho foram analisar a variabilidade genética, quantificar melanina e gliotoxina em 57 isolados de A. fumigatus, A. flavus e A. niger de origens ambiental e clínica e estabelecer um modelo experimental de aspergilose pulmonar. Através do uso de marcadores moleculares ISSR, foi avaliada a variabilidade genética entre os isolados. Os isolados de A. flavus, com o uso dos marcadores (GACA)₄ e (GTG)₅, apresentaram agrupamentos em função da origem. O marcador (GTG)₅ foi o que melhor separou os isolados em função da origem clínica ou ambiental, enquanto o marcador (GACA)₄ foi o que mostrou melhor a variabilidade genética entre os isolados. Os conídios de todos os isolados produziram partículas de melanina, a partir de uma sequência de tratamentos com enzimas, agentes desnaturantes e ácido concentrado em alta temperatura, não havendo diferença estatística em função da espécie e do substrato. A análise dos espectros de infravermelho do pigmento produzido por cada isolado mostrou diferenças entre os perfis de melanina. As partículas escuras foram visualizadas em microscopia óptica e eletrônica de varredura. Oito isolados de A. fumigatus produziram gliotoxina nas condições de cultivo e análise estabelecidas, sendo quantificada por cromatografia líquida de alta eficiência, e as concentrações mínima e máxima de 0,039mg/ml e 0,150mg/ml, respectivamente, com destaque para o isolado URM3812. Houve diferença estatística na quantidade de gliotoxina entre isolados da mesma espécie e o substrato de origem. Os isolados de A. flavus e A. niger não produziram gliotoxina nas condições estabelecidas. O modelo experimental foi estabelecido com sucesso utilizando os isolados URM3812, produtor de gliotoxina de origem ambiental e URM6753, não produtor de origem clínica, no qual ambos os isolados foram capazes de reproduzir a doença, não havendo diferenças no dano tecidual. / Aspergillus species are saprophytic present in soil or rotten vegetal material, and depending on the immune status of the host can cause opportunistic fungal infections such as invasive aspergillosis. The objectives of this study were to analyze the genetic variability, quantify melanin and gliotoxin in 57 isolates of A. fumigatus, A. flavus and A. niger environmental and clinical sources and establish an experimental model of pulmonary aspergillosis. The use of molecular markers ISSR evaluated the genetic variability among isolates. The isolates of A. flavus, with the use of the markers (GACA)₄ and (GTG)₅ showed groups according to the origin. The marker (GTG)₅ was the best separated the isolates to the clinical or environmental origin, the marker (GACA)₄ was the best showed the genetic variability among isolates. Conidia of all isolates produced melanin particles, from a sequence of treatments with enzymes, denaturing agents and concentrated acid at high temperature, with no statistical difference depending on the species and the substrate. Analysis of the infrared spectra of the pigment produced by each isolate showed differences in melanin profiles. The dark particles were visualized in light microscopy and scanning electron microscopy. Eight isolates of A. fumigatus produced gliotoxin in growing conditions and analysis determined, and quantified by high performance liquid chromatography, and minimum and maximum concentrations of 0,039mg/ml and 0,150mg/ml, respectively, standing out the isolated URM3812. There was a statistical difference in the amount of gliotoxin among isolates of the same species and the substrate of origin. The isolates of A. flavus and A. niger produced no gliotoxin the established conditions. The experimental model was successfully established using isolated URM3812, gliotoxin producer of environmental origin and URM6753, not producer of clinical origin, in which the isolates were able to reproduce the disease, with no differences in tissue damage.
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Alterações histopatológicas e imuno-histoquímicas na poiquilodermia de Civatte após tratamento com luz intensa pulsada / Histopathological and Immunohistochemical changes in poikiloderma of Civatte after intense pulsed light therapyScattone, Luciane [UNIFESP] 25 March 2009 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2009-03-25 / Objetivo: Avaliar histologicamente e através da imuno-histoquímica as alterações celulares decorrentes do tratamento com Luz Intensa Pulsada (LIP) na região cervical de portadores de poiquilodermia de Civatte (PC). Métodos: Foram estudados 14 pacientes com poiquilodermia de Civatte na região cervical. Os pacientes foram submetidos a três sessões mensais de Luz Intensa Pulsada (LIP). Foi feita uma biópsia prévia e outra após o término do tratamento. Para cada paciente foram confeccionadas cinco lâminas, perfazendo um total de 70 lâminas para exame histopatológico e imuno-histoquímica. Foram estudadas com as seguintes colorações: Hematoxilina-Eosina (HE), Tricrômio de Masson (para o colágeno), Verhoeff-van-Gieson (para as fibras elásticas), Fontana-Masson (para a melanina) e a imuno-histoquímica com o CD 34. Resultados: Observamos melhoria tanto da pigmentação quanto da textura da pele de todos os pacientes. Verificamos na coloração pelo Tricrômio de Masson a proliferação e compactação (neocolagenese), bem evidente de fibras colágenas na derme papilar fato também confirmado pela análise de imagem digital. Pela coloração Fontana-Masson observou-se regularização na distribuição do pigmento melânico; o padrão mosqueado melhorou. Verificamos pela coloração Verhoeffvan Gieson que as fibras elásticas aumentaram em número, sobretudo nos casos onde a densidade do colágeno aumentou. Na imuno-histoquímica também observamos que não houve alterações significativas nos vasos, após tratamento com a Luz Intensa Pulsada (LIP). Conclusões: Evidenciamos aumento significativo na densidade e intensidade das fibras de colágeno, aumento do número de fibras elásticas e redistribuição do pigmento melânico, quando comparamos os grupos antes e depois do tratamento com a Luz Intensa Pulsada (LIP). Em relação aos vasos, houve diminuição do diâmetro vascular em cinco pacientes (35,7%). / Objective: To assess through histological and immunohistochemical analyses the cell changes after Intense Pulsed Light therapy in the cervical region of patients with poikiloderma of Civatte. Methods: Fourteen patients with poikiloderma of Civatte in the cervical region were studied. They were submitted to three monthly sessions of Intense Pulsed Light. Biopsies were performed before and after treatment. Five slides were prepared for each patient summing up 70 slides for histological and immunohistochemical analyses. The slides were stained with hematoxilyn-eosin (HE), Masson trichrome (for colagen), Verhoeffvan- Gieson (for elastic fibers), Fontana-Masson (for melanin) and CD 34 immunohistochemistry. Results: Improvement in both skin pigmentation and texture was observed in all patients in Masson Trichrome staining, showed evident proliferation and compaction (neocollagenesis) of collagen fibers in the papillary dermis, which was confirmed by digital imaging analysis. By Fontana- Masson staining even distribution of melanin pigment was found; the mottled pattern improved. In slides stained by Verhoeff-van-Gieson, the elastic fibers increase in number, mainly in the cases with higher collagen density. In Immunohistochemistry, there were no significant alterations in vessels after Intense Pulsed Light therapy. Conclusions: A significant increase in density and intensity of collagen fibers, increase in number of elastic was observed in papillary dermis and redistribution of melanin when comparing the groups before and after treatment with Intense Pulsed Light. The vessel diameter was smaller in five patients (35,7%). / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Avaliação da produção de melanina em Cryptococcus neoformans sob diferentes condições de cultivo e por meio da eletroforese não-desnaturante: influência in vitro na atividade de antifúngicosPEREIRA, Cristiane Bigatti 27 August 2008 (has links)
A criptococose é infecção fúngica oportunista causada pelo Cryptococcus neoformans
com alta incidência em indivíduos imunodebilitados, principalmente entre pacientes com Aids,
sendo o número de casos registrados da doença no Brasil, 474.279, de 1980 a junho de 2007.
Para melhor compreensão do agente etiológico, da criptococose e dos fatores associados à
virulência são necessários estudos adicionais sobre a patogênese deste microrganismo. Dentre
os fatores relacionados à virulência, a melanina é um dos principais e sua síntese ocorre por
ação da lacase. Assim sendo, foram realizados estudos para avaliar a produção do pigmento
entre amostras clínicas e ambientais de C. neoformans sob diferentes condições de pH (5, 6 e
7) e temperatura (25 °C, 30 °C e 35°C). A relação do pigmento com o perfil de sensibilidade
aos antifúngicos fluconazol e anfotericina B também foi avaliada. Os resultados mostraram
que não houve comportamento uniforme de melanização entre as amostras. As maiores
alterações de pigmentação e crescimento das leveduras foram observadas nos meios de
cultura com pH 7 incubados a 35 °C. A técnica de eletroforese em gel PAGE nãodesnaturante
mostrou-se uma ferramenta útil na análise da lacase produzida pelas amostras de
C. neoformans com posterior quantificação de melanina por densitometria das bandas após
reação com o substrato L-dopa. As amostras ambientais apresentaram os maiores valores de
intensidade de melanina e ampla faixa de variação. Mais da metade das amostras clínicas
(56,2 %) apresentaram as menores intensidades de melanina. A amostra clínica ICB 88
revelou duas bandas de melanina no gel indicando a presença de duas isoformas da lacase. Os
testes de sensibilidade aos antifúngicos fluconazol e anfotericina B, através das metodologias
de difusão em agar por disco e fita (E-test®), mostraram que a leitura após 72 h de incubação
pode levar a erro na classificação quanto ao perfil de sensibilidade, tanto nos testes com ou
sem adição de melanina. Adição de melanina pareceu não interferir nos resultados frente ao
fluconazol nas metodologias de difusão em agar a partir de disco e fita (E-test®). Para
anfotericina B houve aumento de CIMs para 90,9 % das amostras, sendo 45,4 % superior a 2
diluições com adição de melanina nos testes de sensibilidade na metodologia de difusão em
agar a partir de fita (E-test®). / Cryptococcosis is an opportunistic fungal infection caused by Cryptococcus
neoformans that has presented increased incidence with the great number of
immunocompromised patients, mainly AIDS ones, being 474.273, the number of cases
registered in Brazil since 1980 to june 2007. Additional studies about microorganism’s
pathogenesis is necessary for better comprehension about the aethyological agent,
criptococosis and associated factors to virulence. Among virulence’s factors, melanin is one
of the mainly and its synthesis occurs by laccases action. So, some studies were performed to
evaluate the melanin pigment’s production between clinical and environmental strains of C.
neoformans under different conditions of pH (5, 6 and 7) and temperatures (25 °C, 30 °C and
35 °C). The pigment and susceptibility to fluconazole and amphotericin B relation’s was also
evaluated. The results showed that there wasn’t comparable behaviour of melanization among
the strains. The higher alterations on yeast’s pigmentation and growth were noted under pH 7
and at 35 °C. The electrophoresis technique on non-denaturant PAGE gel showed to be an
useful tool to the analysis of laccase produced by C. neoformans strains and posterior
quantification of melanin by spot’s densitometry after reaction with L-dopa substrate. The
environmental strains showed the higher values of melanin intensities and large variation
range. Over than a half of clinical strains (56.2 %) showed the lower melanin’s intensities.
The clinical strain, ICB 88 revealed two melanin spots on gel indicating the presence of two
laccase isoforms. The susceptibility antifungal tests with fluconazole and amphotericin B
through disk diffusion and E-test® methods showed that reading after 72 hours can induce to
mistakes on the susceptibility profile of strains, either in presence or absence of melanin.
Addition of melanin on medium surface appears not change the results of susceptibility to
fluconazole in disk diffusion and E-test®, but to amphotericin B was observed increase of
MICs to 90.9 % of strains, been 45.4 % upper to 2 dilutions after addition of melanin in Etest
® methodology.
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Efeitos da luz UV-A e visível em células da pele e no cabelo / Effects UV-A and visible light on skin cells and hairChiarelli Neto, Orlando 22 September 2014 (has links)
A luz solar apresenta ondas eletromagnéticas em ampla faixa espectral, incluindo as regiões do ultravioleta (UV-C, UV-B, UV-A), visível e infravermelho. Cada região interage com a pele de forma dependente da fotofísica e da fotoquímica dos seus respectivos compostos absorvedores. A luz UV-A causa a geração de espécies reativas de oxigênio e de nitrogênio (EROs e ERNs) através da fotossensibilização de moléculas endógenas (co-enzimas de flavina, porfirinas, melaninas). Quando fotossensibilizadores produzem quantidades de EROs e ERNs maiores do que a capacidade celular de supressão destas espécies, caracteriza-se um quadro de desbalanço redox, que causa lesão em biomoléculas como os ácidos nucleicos, lipídeos e as proteínas. Essas lesões podem levar à morte celular ou a outras transformações fenotípicas e genotípicas e também estimulam a liberação de citocinas pró-inflamatórias. Com a finalidade de melhor compreender a dinâmica dos mecanismos de resposta celular após exposição ao UV-A e ao visível, nós caracterizamos inicialmente as propriedades fotofísicas da melanina e detectamos a produção de oxigênio singlete (1O2) pela fotossensibilização no visível e a supressão desta espécie excitada pela reação do oxigênio singlete com a dupla ligação reativa dos grupos indóis presentes na melanina. Estes processos também foram observados no cabelo e levaram-nos a propor um modelo que explica o efeito da luz visível na estrutura e cor dos cabelos. Demonstramos também que a feomelanina produz mais (30%) 1O2 do que a eumelanina, que sofre maior modificação na sua estrutura por fotodegradação. O efeito destes processos na pele foi estudado a nível celular. Demonstramos que células epiteliais com maior teor de melanina apresentaram maior geração de 1O2 que causa lesão no DNA e morte necro-apoptótica após irradiação com luz visível. A foto-oxidação da melanina pela luz visível nos motivou a estudar um pigmento que fosse foto-protetor não somente contra luz UV-B mas também contra luz visível. A pigmentação com Acetil-Tirosina se mostrou atóxica e protetora contra luz UV-B e visível ao contrário do pigmento com tirosina, que se mostrou protetor do UV-B mas tóxico no visível. Este efeito foi relacionado com a localização celular do polímero e não com a estrutura do mesmo. A luz UV-A, por sua vez, promove o acúmulo de lipofuscina dentro dos vacúolos autofágicos de queratinócitos da pele e que também ativa a fototoxicidade pela luz visível. A lipofuscina dentro dos vacúolos autofágicos é foto-oxidada pela luz visível, causando lesão no DNA e morte celular programada tipo II. Doses UV-A que desencadeiam a liberação de citocinas também foram caracterizados. / Sunlight presents electromagnetic radiation over a wide spectral range, including the regions of ultraviolet (UV-C, UV-B, UV-A), visible and infrared. Each region interacts with skin dependending on the photophysics and photochemistry of the respective absorbing compounds. UV-A light causes the generation of reactive oxygen and nitrogen species (ROS and RNS) by photosensitization of endogenous molecules (flavin coenzymes, porphyrins, melanins). When photosensitizers produce amounts of ROS and RNS larger than the cell capacity to suppress these species, a set of redox imbalance, which damages biomolecules such as nucleic acids, lipids and proteins. This damage cause cell death and to other phenotypic and genotypic changes and also stimulates the release of proinflammatory cytokines. In order to better understand the dynamics of the mechanisms of cellular responses after exposure to UV-A and visible light, we initially characterized the photophysical properties of melanin and detected the production of singlet oxygen (1O2) by photosensitization in the visible, as well as the suppression of these excited species by reaction of singlet oxygen with the double bonds of the reactive groups presented in the melanin indols. These processes were also observed in hair and led us to propose a model that explains the effects of visible light on the structure and color of hair. We also demonstrated that pheomelanin produces more (30%) 1O2 than eumelanin, which undergoes a quick change on its structure by photodegradation. The effect of these processes in the skin was studied at the cellular level. We demonstrated that epithelial cells with larger melanin content have stronger generation of 1O2, which causes DNA damage and necro-apoptotic death after irradiation with visible light. The photo-oxidation of melanin by visible light has motivated us to study a pigment that was not only able to protect against UV-B but also against visible. Pigmentation with Acetyl-Tyrosine proved nontoxic and protective against UV-B and visible light instead of pigmentation with Tyrosine, which shielded against UV-B but showed toxicity in the visible. This effect was associated with the polymer, cell location and not with its structure. UV-A light, in turn, promotes the accumulation of lipofuscin, within autophagic vacuoles of keratinocytes also enabling phototoxicity in the visible light. The lipofuscin within the autophagic vacuoles is fotooxidized by visible light, causing DNA damage and programmed cell death type II. Linear dose of UV-A that trigger the release of cytokines were also characterized.
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Caracterização da origem das fibras imunorreativas ao hormônio concentrador de melanina na lâmina interna da eminência mediana e na hipófise posterior durante a lactação em ratas Long-Evans (Rattus norvegicus). / Characterization of the origin of melanin-concentrating hormone immunoreactive fibers in the internal layer of the median eminence and in the posterior hypophysis during the lactation period in Long-Evans rats (Rattus norvegicus).Costa, Helder Cravo da 03 July 2013 (has links)
A parte ventral da área pré-óptica medial (MPOA) apresenta o RNAm do prépró-hormônio concentrador de melanina (ppMCH) e o MCH apenas durante a lactação, especialmente entre os dias 19º e 21º. Fibras imunorreativas ao MCH (MCH-ir) e ocitocinérgicas (OT-ir) de origem desconhecida transitam na lâmina interna da eminência mediana (MEi) e na hipófise posterior (PPit). Utilizamos ratas lactantes da linhagem Long-Evans para identificar a origem dessas fibras, caracterizar sua relação na MEi e PPit e quantificar o ppMCH e OT na PPit. A imuno-histoquímica mostrou que não há colocalização entre as fibras MCH-ir e OT-i e há uma proximidade entre suas fibras na MEi e PPit. A dupla hibridização in situ e imuno-histoquímica mostrou que os neurônios retrogradamente marcados com FG após injeção intravascular expressam o RNAm do ppMCH na MPOA e no núcleo paraventricular do hipotálamo. O Western Blotting mostrou uma maior presença do ppMCH na PPit no 19º dia de lactação. Os dados sugerem que o MCH atua no controle neuroendócrino para o término do período de lactação. / The ventral part of the medial preoptic area (MPOA) has been described as the novel harbor of the expression of prepro-melanin-concentrating hormone (ppMCH) mRNA and MCH peptide, only during the end of lactation, especially between the 19th and 21st days. MCH-ir and OT-ir fibers are described as passing in the internal layer of the median eminence (MEi). However, the origin of MCH-ir fibers and its possible relationship with the OT-ir fibers are not known. Long-Evans rats were used to identify the origin of these fibers and characterize their relationship into MEi and PPit and quantify ppMCH and OT in PPit. Immunohistochemistry showed no colocalization between MCH-ir and OT-ir fibers, but a closeness between these fibers into MEi and PPit. Using a combination of in situ hybridization and immunohistochemistry we have showed that neurons retrogradely labeled with FG after intravascular injection express the ppMCH mRNA into MPOA and paraventricular nucleus of the hypothalamus. The Western blotting showed an increase of ppMCH in the PPit parallel with a decrease of OT-ir on the 19th day of lactation. The data suggest that MCH acts on the neuroendocrine control towards the end of the lactation period.
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Caracterização da origem das fibras imunorreativas ao hormônio concentrador de melanina na lâmina interna da eminência mediana e na hipófise posterior durante a lactação em ratas Long-Evans (Rattus norvegicus). / Characterization of the origin of melanin-concentrating hormone immunoreactive fibers in the internal layer of the median eminence and in the posterior hypophysis during the lactation period in Long-Evans rats (Rattus norvegicus).Helder Cravo da Costa 03 July 2013 (has links)
A parte ventral da área pré-óptica medial (MPOA) apresenta o RNAm do prépró-hormônio concentrador de melanina (ppMCH) e o MCH apenas durante a lactação, especialmente entre os dias 19º e 21º. Fibras imunorreativas ao MCH (MCH-ir) e ocitocinérgicas (OT-ir) de origem desconhecida transitam na lâmina interna da eminência mediana (MEi) e na hipófise posterior (PPit). Utilizamos ratas lactantes da linhagem Long-Evans para identificar a origem dessas fibras, caracterizar sua relação na MEi e PPit e quantificar o ppMCH e OT na PPit. A imuno-histoquímica mostrou que não há colocalização entre as fibras MCH-ir e OT-i e há uma proximidade entre suas fibras na MEi e PPit. A dupla hibridização in situ e imuno-histoquímica mostrou que os neurônios retrogradamente marcados com FG após injeção intravascular expressam o RNAm do ppMCH na MPOA e no núcleo paraventricular do hipotálamo. O Western Blotting mostrou uma maior presença do ppMCH na PPit no 19º dia de lactação. Os dados sugerem que o MCH atua no controle neuroendócrino para o término do período de lactação. / The ventral part of the medial preoptic area (MPOA) has been described as the novel harbor of the expression of prepro-melanin-concentrating hormone (ppMCH) mRNA and MCH peptide, only during the end of lactation, especially between the 19th and 21st days. MCH-ir and OT-ir fibers are described as passing in the internal layer of the median eminence (MEi). However, the origin of MCH-ir fibers and its possible relationship with the OT-ir fibers are not known. Long-Evans rats were used to identify the origin of these fibers and characterize their relationship into MEi and PPit and quantify ppMCH and OT in PPit. Immunohistochemistry showed no colocalization between MCH-ir and OT-ir fibers, but a closeness between these fibers into MEi and PPit. Using a combination of in situ hybridization and immunohistochemistry we have showed that neurons retrogradely labeled with FG after intravascular injection express the ppMCH mRNA into MPOA and paraventricular nucleus of the hypothalamus. The Western blotting showed an increase of ppMCH in the PPit parallel with a decrease of OT-ir on the 19th day of lactation. The data suggest that MCH acts on the neuroendocrine control towards the end of the lactation period.
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Efeitos da luz UV-A e visível em células da pele e no cabelo / Effects UV-A and visible light on skin cells and hairOrlando Chiarelli Neto 22 September 2014 (has links)
A luz solar apresenta ondas eletromagnéticas em ampla faixa espectral, incluindo as regiões do ultravioleta (UV-C, UV-B, UV-A), visível e infravermelho. Cada região interage com a pele de forma dependente da fotofísica e da fotoquímica dos seus respectivos compostos absorvedores. A luz UV-A causa a geração de espécies reativas de oxigênio e de nitrogênio (EROs e ERNs) através da fotossensibilização de moléculas endógenas (co-enzimas de flavina, porfirinas, melaninas). Quando fotossensibilizadores produzem quantidades de EROs e ERNs maiores do que a capacidade celular de supressão destas espécies, caracteriza-se um quadro de desbalanço redox, que causa lesão em biomoléculas como os ácidos nucleicos, lipídeos e as proteínas. Essas lesões podem levar à morte celular ou a outras transformações fenotípicas e genotípicas e também estimulam a liberação de citocinas pró-inflamatórias. Com a finalidade de melhor compreender a dinâmica dos mecanismos de resposta celular após exposição ao UV-A e ao visível, nós caracterizamos inicialmente as propriedades fotofísicas da melanina e detectamos a produção de oxigênio singlete (1O2) pela fotossensibilização no visível e a supressão desta espécie excitada pela reação do oxigênio singlete com a dupla ligação reativa dos grupos indóis presentes na melanina. Estes processos também foram observados no cabelo e levaram-nos a propor um modelo que explica o efeito da luz visível na estrutura e cor dos cabelos. Demonstramos também que a feomelanina produz mais (30%) 1O2 do que a eumelanina, que sofre maior modificação na sua estrutura por fotodegradação. O efeito destes processos na pele foi estudado a nível celular. Demonstramos que células epiteliais com maior teor de melanina apresentaram maior geração de 1O2 que causa lesão no DNA e morte necro-apoptótica após irradiação com luz visível. A foto-oxidação da melanina pela luz visível nos motivou a estudar um pigmento que fosse foto-protetor não somente contra luz UV-B mas também contra luz visível. A pigmentação com Acetil-Tirosina se mostrou atóxica e protetora contra luz UV-B e visível ao contrário do pigmento com tirosina, que se mostrou protetor do UV-B mas tóxico no visível. Este efeito foi relacionado com a localização celular do polímero e não com a estrutura do mesmo. A luz UV-A, por sua vez, promove o acúmulo de lipofuscina dentro dos vacúolos autofágicos de queratinócitos da pele e que também ativa a fototoxicidade pela luz visível. A lipofuscina dentro dos vacúolos autofágicos é foto-oxidada pela luz visível, causando lesão no DNA e morte celular programada tipo II. Doses UV-A que desencadeiam a liberação de citocinas também foram caracterizados. / Sunlight presents electromagnetic radiation over a wide spectral range, including the regions of ultraviolet (UV-C, UV-B, UV-A), visible and infrared. Each region interacts with skin dependending on the photophysics and photochemistry of the respective absorbing compounds. UV-A light causes the generation of reactive oxygen and nitrogen species (ROS and RNS) by photosensitization of endogenous molecules (flavin coenzymes, porphyrins, melanins). When photosensitizers produce amounts of ROS and RNS larger than the cell capacity to suppress these species, a set of redox imbalance, which damages biomolecules such as nucleic acids, lipids and proteins. This damage cause cell death and to other phenotypic and genotypic changes and also stimulates the release of proinflammatory cytokines. In order to better understand the dynamics of the mechanisms of cellular responses after exposure to UV-A and visible light, we initially characterized the photophysical properties of melanin and detected the production of singlet oxygen (1O2) by photosensitization in the visible, as well as the suppression of these excited species by reaction of singlet oxygen with the double bonds of the reactive groups presented in the melanin indols. These processes were also observed in hair and led us to propose a model that explains the effects of visible light on the structure and color of hair. We also demonstrated that pheomelanin produces more (30%) 1O2 than eumelanin, which undergoes a quick change on its structure by photodegradation. The effect of these processes in the skin was studied at the cellular level. We demonstrated that epithelial cells with larger melanin content have stronger generation of 1O2, which causes DNA damage and necro-apoptotic death after irradiation with visible light. The photo-oxidation of melanin by visible light has motivated us to study a pigment that was not only able to protect against UV-B but also against visible. Pigmentation with Acetyl-Tyrosine proved nontoxic and protective against UV-B and visible light instead of pigmentation with Tyrosine, which shielded against UV-B but showed toxicity in the visible. This effect was associated with the polymer, cell location and not with its structure. UV-A light, in turn, promotes the accumulation of lipofuscin, within autophagic vacuoles of keratinocytes also enabling phototoxicity in the visible light. The lipofuscin within the autophagic vacuoles is fotooxidized by visible light, causing DNA damage and programmed cell death type II. Linear dose of UV-A that trigger the release of cytokines were also characterized.
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Agentes da cromoblastomicose : relação da melanina como fator de proteção e identificação das espécies usando espectroscopia no infravermelho com transformada de FourierHeidrich, Daiane January 2017 (has links)
Introdução: a cromoblastomicose (CBM) é uma micose subcutânea causada por fungos melanizados de vários gêneros. Alternativas para identificação das espécies causadoras de CBM utilizando Espectroscopia no Infravermelho com Transformada de Fourier (FTIR) foi avaliada somente para o gênero Exophiala. Os testes de suscetibilidade aos antifúngicos não foram realizados para algumas espécies de agentes da CBM, sendo importante essa determinação para auxiliar na escolha adequada do tratamento. Embora o conhecimento de que a melanina tenha ação contra radicais livres oxidantes, poucos estudos exploraram o tema e somente o gênero Fonsecaea foi avaliado, utilizando baixo número de isolados. Objetivo: propor identificação dos agentes da CBM por FTIR e avaliar o perfil das diferentes espécies na resposta aos antifúngicos. Além disso, quantificar a melanina e avaliar a influência da mesma na sobrevivência dos isolados após estresse oxidativo e na suscetibilidade aos antifúngicos. Métodos: foram utilizados até 78 isolados clínicos em cada experimento. Para FTIR, a aquisição dos espectros de 4000-650 nm foi realizada a partir de técnica proposta; O teste de suscetibilidade a seis antifúngicos e o ensaio de estresse oxidativo frente ao peróxido de hidrogênio (H2O2) foram realizados com os isolados pareados (com e sem inibidor de melanina - triciclazol); A melanina foi extraída pelo método álcali-ácida e quantificada por gravimetria. Resultados: o modelo proposto de identificação por FTIR teve alto coeficiente de determinação e baixo erro da linha de tendência e validação cruzada obtidas. Terbinafina foi o antifúngico que apresentou menores concentrações inibitórias mínimas (CIMs) contra gêneros Fonsecaea, Phialophora e duas espécies de Rhinocladiella. Já anfotericina B e itraconazol apresentaram as CIMs mais elevadas. Além disso, outras diferenças entre gêneros e espécies foram observadas; gênero Rhinocladiella, quando a melanina não está inibida, mostrou maior sensibilidade ao estresse causado por H2O2 do que Phialophora e Fonsecaea, enquanto que os dois últimos foram os mais resistentes ao estresse oxidativo. Ao passo de que a quantidade de melanina extraída de Rhinocladiella foi significativamente menor do que Phialophora e Fonsecaea. Conclusão: Foi proposto um modelo que apresentou alta capacidade de classificar as 13 espécies de agentes causadores de CBM. A identificação e o teste de suscetibilidade aos antifúngicos nas práticas clínicas são importantes para auxiliar no tratamento. Além disso, os estudos que avaliaram a relação com melanina, tanto quantificação, estresse oxidativo e relação com antifúngicos comprovam, em agentes da CBM, o fator protetor da melanina frente a agressões externas sofridas por determinados gêneros e espécies, agressões estas relacionadas ao ambiente e ao hospedeiro. / Background: chromoblastomycosis (CBM) is a subcutaneous mycosis caused by melanized fungi of several genera. Alternative for species identification using Fourier Transform Infrared Spectroscopy (FTIR) was evaluated only for the genus Exophiala. The testing of antifungal susceptibity was not evaluated for some species of CBM agents, and this determination is important to aid in the appropriate choice of treatment. Although the knowledge that melanin has an action against oxidative radicals, few studies have explored the subject and only the genus Fonsecaea has been evaluated, using a low number of isolates. Objective: to propose identification of the CBM agents by FTIR and to evaluate the profile of the different species in the response to antifungals. Furthermore, to quantify the melanin and to evaluate its influence in the survival of the isolates after oxidative stress and the susceptibility to the antifungals. Methods: up to 78 clinical isolates were used in each experiment. For FTIR, the acquisition of the 4000-650 nm spectra was performed using a proposed technique; The susceptibility test using six antifungal agents and the oxidative stress test using hydrogen peroxide (H2O2) were performed with the isolates in paired form (with and without melanin inhibitor - tricyclazole); The melanin was extracted by the alkali-acid method and quantified by gravimetry. Results: the proposed FTIR identification model had a high coefficient of determination and a low error of the trend line and cross-validation obtained. Terbinafine was the antifungal that presented smaller minimum inhibitory concentrations (MICs) against genera Fonsecaea, Phialophora and two species of Rhinocladiella. While amphotericin B and itraconazole had the highest MICs. In addition, other differences between genera and species were observed; Genus Rhinocladiella, when melanin is not inhibited, showed greater sensitivity to stress caused by H2O2 than Phialophora and Fonsecaea, while the last two genera were the most resistant to oxidative stress. Moreover, the amount of melanin extracted from Rhinocladiella was significantly lower than Phialophora and Fonsecaea. Conclusion: a model that presented high capacity to classify the 13 species of CBM agents was proposed. Identification and testing of antifungal susceptibility in clinical settings are important to aid in treatment. Furthermore, the studies that evaluated the relationship with melanin, both quantification, oxidative stress and relation with antifungals demonstrate, in CBM agents, the protective factor of melanin against external aggressions of environmental and host suffered by certain genera and species.
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Chá mate (Ilex paraguariensis): compostos bioativos e relação com atividade biológica / Mate tea (Ilex paraguariensis): bioactive compounds and relationship with biological activitySouza, Marina Figueiredo Ferreira de 16 September 2009 (has links)
Introdução: A erva mate (Ilex paraguariensis St. Hilaire) é uma espécie nativa do Brasil, Paraguai e Argentina e tem importante apelo social, econômico e cultural. É utilizada na preparação de vários tipos de bebidas, como chimarrão, tererê e chá-mate, consumidas em toda a América Latina. O chá mate, assim como o chimarrão, apresenta potencial protetor à saúde devido à atividade antioxidante, ente outras, conforme demonstrado em diversos estudos. A alta concentração de compostos bioativos, como as saponinas, os compostos fenólicos e as metilxantinas respondem, em conjunto, pela sua atividade biológica. Objetivos: a) validar metodologia para isolar e quantificar as principais classes de compostos bioativos do chá mate (compostos fenólicos, xantinas, sapogeninas e melaninas); b) avaliar se há diferenças nos teores desses compostos nas diferentes marcas deste produto comercializado em São Paulo; c) avaliar a atividade biológica de cada classe por diferentes métodos in vitro. Metodologia: Foram analisados três lotes das três marcas de chá mate 100 por cento presentes em hipermercados no município de São Paulo. A validação da metodologia para quantificação, empregando CLAE, consistiu no cálculo da exatidão (recuperação), repetibilidade e sensibilidade para os compostos: ácido caféico, ácido-5-cafeoilquínico, cafeína, teobromina, acido ursólico e ácido oleanólico. Foram determinados os teores de fenólicos totais por método espectrofotométrico com o reagente Folin-Ciocalteu. As frações de fenólicos e xantinas, sapogeninas e melaninas foram isoladas e testadas quanto à atividade antioxidante pelo: sistema de oxidação -caroteno e ácido linoléico, teste da capacidade de absorbância de oxigênio radical ORAC (Oxygen Radical Absorbance Capacity), capacidade de seqüestrar o radical DPPH, e atividade ligante de ácidos biliares (ácidos glicocólico, cólico, deoxicólico e taurocólico). Resultados: Os coeficientes de determinação das curvas de calibração foram maiores que 0,99. A recuperação dos compostos variou de 84,2 a 115,88por cento e o coeficiente de variação médio foi 5 por cento. Uma xícara de chá mate (182 mL) apresentou, em média, 161,96 mg de fenólicos totais; 14,71 mg de ácido clorogênico (5CQA); 3,13 mg de ácido caféico ; 2,74 mg de teobromina e 15,16 mg de cafeína. Os teores de ácido ursólico e ácido oleanólico no chá mate (sachês), foram, em média 82,60 g/g e 54,08 g/g, respectivamente. As concentrações dos compostos variaram significativamente entre as marcas analisadas. A atividade antioxidante do chá mate (69,2 por cento de inibição da oxidação pelo sistema -caroteno e ácido linoléico; DPPH (IC50) = 0,014 mgSS/mL; ORAC = 9997molTrolox/xícara de chá), diferiu significativamente (p<0,05) entre as marcas apenas para o IC50. Para as frações houve diferença estatística apenas para a porcentagem de inibição da oxidação do ácido linoléico para o extrato melânico. Verificou-se correlação linear (p<0.05) positiva ou negativa entre a atividade antioxidante e a concentração de alguns compostos bioativos. A capacidade ligante de ácidos biliares foi semelhante ao controle positivo colestiramina para o chá mate, FS e FFX. O EM demonstrou baixa ou nenhuma capacidade de si ligar aos ácidos biliares. Conclusões: O chá mate é uma excelente fonte de compostos bioativos com atividade biológica. Ocorreu variação da concentração de compostos bioativos em função da marca analisada. Essa variação, no entanto, não influenciou na atividade antioxidante da bebida, conforme avaliada pelos métodos ora utilizados. / Introduction: Yerba maté (Ilex paraguariensis St. Hilaire) is a spontaneous species that grows in Brazil, Argentina and Paraguay and several beverages (chimarrão, terere, maté tea) are produced from its leaves. Maté tea, one of I. paraguariensis beverages present antioxidant activity and other biological effects. Compounds such as aponins, polyphenols and methylxanthines, which are present in considerable amounts, are responsible for the biological effects. Objectives: The aims of this work were: a) to validate analytical methodologies to evaluate the main bioactive compounds from maté tea (phenolic compounds, xanthines, sapogenins and melanins); b) to evaluate if there are differences on these compounds contents among maté tea brands commercialized in São Paulo; c) to evaluate biological activity of each class of compounds by different in vitro methodologies. Methods: Three lots from three commercial brands of maté tea present in 100 per cent of the main supermarkets in São Paulo city were analysed. HPLC methodology validation was assessed by determining accuracy (recovery), repeatability and sensibility (linearity, limits of detection and quantitation) for caffeic acid, 5- caffeoylquinic acid, caffeine, theobromine, ursolic and oleanolic acids. Total phenolic content was assessed with the Folin-Ciolcalteu´s reagent. Maté tea phenolic and methylxanthines (FFX), sapogenins (FS) and melanins (EM) fractions were isolated and tested for theirs in vitro antioxidantactivity by the following methods: -carotene and linoleic acid system, ORAC (Oxygen Radical Absorbance Capacity), radical scavenging capacity (DPPH). The ability of binding bile acids (glycocholic, cholic, taurocholic and deoxycholic acids) was also assayed. Results: Calibration curves determination coefficient (r 2) were higher than 0,99 for all compounds. Recovery ranged from 84,2 to 115,88per cent and repeatability average was 5per cent. One maté tea cup (182 mL) contains in average 161,96 mg5CQA of total phenolic compounds, 14,71 mg of chlorogenic acid (5CQA), 3,13 mg of caffeic acid, 2,74 mg of theobromine and 15,16 mg of caffeine. The roasted leaves contains 82,60 and 54,08 g/g of ursolic and oleanolic acids in average, respectively. Compounds contents varied significantly (p<0,05) among brands. The antioxidant activity assays showed no significant difference (p>0,05) among brands to maté tea, except for DPPH (IC50), and the average results for the maté tea are the following: 69,2 per cent in -carotene and linoleic acid system, DPPH (IC50) = 0,014mgSS/mL; ORAC = 9997,7molTrolox/tea cup. Antioxidant activity of the isolated fractions showed significant difference only in -carotene and linoleic acid system to melanic extract. A positive or negative correlations between the antioxidant activity and the bioactive compounds contents was observed (p<0.05). Maté tea, FS and FFX bile acid binding capacity were similar to the positive control cholestyramine. EM showed very little or no bile acid binding capacity. Conclusions: Maté tea is a source of bioactive compounds. Although concentration can vary significantly from brand to brand, this fact did not affect maté tea antioxidant activity evaluated by the methods used in this study.
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Agentes da cromoblastomicose : relação da melanina como fator de proteção e identificação das espécies usando espectroscopia no infravermelho com transformada de FourierHeidrich, Daiane January 2017 (has links)
Introdução: a cromoblastomicose (CBM) é uma micose subcutânea causada por fungos melanizados de vários gêneros. Alternativas para identificação das espécies causadoras de CBM utilizando Espectroscopia no Infravermelho com Transformada de Fourier (FTIR) foi avaliada somente para o gênero Exophiala. Os testes de suscetibilidade aos antifúngicos não foram realizados para algumas espécies de agentes da CBM, sendo importante essa determinação para auxiliar na escolha adequada do tratamento. Embora o conhecimento de que a melanina tenha ação contra radicais livres oxidantes, poucos estudos exploraram o tema e somente o gênero Fonsecaea foi avaliado, utilizando baixo número de isolados. Objetivo: propor identificação dos agentes da CBM por FTIR e avaliar o perfil das diferentes espécies na resposta aos antifúngicos. Além disso, quantificar a melanina e avaliar a influência da mesma na sobrevivência dos isolados após estresse oxidativo e na suscetibilidade aos antifúngicos. Métodos: foram utilizados até 78 isolados clínicos em cada experimento. Para FTIR, a aquisição dos espectros de 4000-650 nm foi realizada a partir de técnica proposta; O teste de suscetibilidade a seis antifúngicos e o ensaio de estresse oxidativo frente ao peróxido de hidrogênio (H2O2) foram realizados com os isolados pareados (com e sem inibidor de melanina - triciclazol); A melanina foi extraída pelo método álcali-ácida e quantificada por gravimetria. Resultados: o modelo proposto de identificação por FTIR teve alto coeficiente de determinação e baixo erro da linha de tendência e validação cruzada obtidas. Terbinafina foi o antifúngico que apresentou menores concentrações inibitórias mínimas (CIMs) contra gêneros Fonsecaea, Phialophora e duas espécies de Rhinocladiella. Já anfotericina B e itraconazol apresentaram as CIMs mais elevadas. Além disso, outras diferenças entre gêneros e espécies foram observadas; gênero Rhinocladiella, quando a melanina não está inibida, mostrou maior sensibilidade ao estresse causado por H2O2 do que Phialophora e Fonsecaea, enquanto que os dois últimos foram os mais resistentes ao estresse oxidativo. Ao passo de que a quantidade de melanina extraída de Rhinocladiella foi significativamente menor do que Phialophora e Fonsecaea. Conclusão: Foi proposto um modelo que apresentou alta capacidade de classificar as 13 espécies de agentes causadores de CBM. A identificação e o teste de suscetibilidade aos antifúngicos nas práticas clínicas são importantes para auxiliar no tratamento. Além disso, os estudos que avaliaram a relação com melanina, tanto quantificação, estresse oxidativo e relação com antifúngicos comprovam, em agentes da CBM, o fator protetor da melanina frente a agressões externas sofridas por determinados gêneros e espécies, agressões estas relacionadas ao ambiente e ao hospedeiro. / Background: chromoblastomycosis (CBM) is a subcutaneous mycosis caused by melanized fungi of several genera. Alternative for species identification using Fourier Transform Infrared Spectroscopy (FTIR) was evaluated only for the genus Exophiala. The testing of antifungal susceptibity was not evaluated for some species of CBM agents, and this determination is important to aid in the appropriate choice of treatment. Although the knowledge that melanin has an action against oxidative radicals, few studies have explored the subject and only the genus Fonsecaea has been evaluated, using a low number of isolates. Objective: to propose identification of the CBM agents by FTIR and to evaluate the profile of the different species in the response to antifungals. Furthermore, to quantify the melanin and to evaluate its influence in the survival of the isolates after oxidative stress and the susceptibility to the antifungals. Methods: up to 78 clinical isolates were used in each experiment. For FTIR, the acquisition of the 4000-650 nm spectra was performed using a proposed technique; The susceptibility test using six antifungal agents and the oxidative stress test using hydrogen peroxide (H2O2) were performed with the isolates in paired form (with and without melanin inhibitor - tricyclazole); The melanin was extracted by the alkali-acid method and quantified by gravimetry. Results: the proposed FTIR identification model had a high coefficient of determination and a low error of the trend line and cross-validation obtained. Terbinafine was the antifungal that presented smaller minimum inhibitory concentrations (MICs) against genera Fonsecaea, Phialophora and two species of Rhinocladiella. While amphotericin B and itraconazole had the highest MICs. In addition, other differences between genera and species were observed; Genus Rhinocladiella, when melanin is not inhibited, showed greater sensitivity to stress caused by H2O2 than Phialophora and Fonsecaea, while the last two genera were the most resistant to oxidative stress. Moreover, the amount of melanin extracted from Rhinocladiella was significantly lower than Phialophora and Fonsecaea. Conclusion: a model that presented high capacity to classify the 13 species of CBM agents was proposed. Identification and testing of antifungal susceptibility in clinical settings are important to aid in treatment. Furthermore, the studies that evaluated the relationship with melanin, both quantification, oxidative stress and relation with antifungals demonstrate, in CBM agents, the protective factor of melanin against external aggressions of environmental and host suffered by certain genera and species.
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