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O turismo rural e suas potencialidades: uma análise exploratória do processo de integração e implicações sobre a qualidade de vida – Ipatinga, MG / The potential of rural tourism: an exploratory analysis of the process of integration and implications in quality of life – Ipatinga, MG

Coelho, Bruno Simões 23 November 2005 (has links)
Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2017-02-01T10:34:32Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 2535954 bytes, checksum: d68dc5416c47d080847e22690065502c (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-01T10:34:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 2535954 bytes, checksum: d68dc5416c47d080847e22690065502c (MD5) Previous issue date: 2005-11-23 / As perspectivas econômicas para este novo milênio apontam para três setores que deverão comandar a economia global: tecnologia de informações, telecomunicações, viagem e turismo. Em relação ao setor turístico já têm sido constatados seus efeitos multiplicadores, econômicos e socioculturais, em termos de geração de empregos e ampliação da renda interna, bem como do resgate e da promoção do patrimônio cultural e natural. Esses efeitos positivos incentivaram a formação de uma política nacional de turismo, que tem como estratégia a descentralização e participação, visando a transformação de municípios em pólos capacitadores para a gestão integrada e sustentada do potencial turístico. Dentro dessa visão justifica-se a implementação de pesquisas centradas no processo de integração do desenvolvimento, que no contexto turístico remete-se a sua aceitação, de forma eficiente e harmônica. Nesse sentido, este trabalho teve como objetivo caracterizar a realidade e potencialidade das atividades turísticas, assim como seu processo de integração e de “sustentação” social nas comunidades rurais do município de Ipatinga – MG. Como procedimentos metodológicos, fez-se uso da pesquisa bibliográfica; da observação, conjugada com entrevistas com o público socioinstitucional; do método survey, por meio de questionários; e do método da história de vida. Em função da delimitação dos objetivos foram determinadas variáveis de análise para caracterização do macroambiente, em termos municipais, além dos fatores condicionantes da estrutura e integração do turismo rural local e de suas implicações sobre a qualidade de vida. Os resultados mostraram que há um significativo potencial turístico na região, essencialmente pelas características do ambiente físico, uma vez que os fatores condicionantes para a sustentabilidade do meio rural não apresentaram resultados satisfatórios e, além disso, não foi constatada uma efetiva integração dos atores envolvidos. Os elementos potenciadores do setor turístico, originados basicamente dos atributos naturais, precisam ser mais bem valorizados e socializados, tanto pelas instâncias públicas, por meio da efetiva implementação da Lei de Incentivo ao Turismo Rural, como pelas instâncias privadas, por meio de maior responsabilidade social. O aporte do setor público está mais centrado em projetos do setor agropecuário. Já as ONGs têm adotado ações pontuais de interesse turístico, enquanto o setor empresarial não tem se comprometido com um desenvolvimento rural integrado; embora as implicações na qualidade de vida tenham sido satisfatórias, principalmente pelo maior convívio familiar em um ambiente mais saudável e menos estressante.. Conc lui-se que a estrutura do turismo rural, apesar de promissora pelo seu patrimônio ambiental e cultural, apresenta desafios pela inexistência de integração e compartilhamento das responsabilidades entre os agentes responsáveis pelo desenvolvimento da atividade turística. / The potential of rural tourism: an exploratory analysis of the process of integration and implications in quality of life – Ipatinga, MG. Orientadora: Maria das Dores Saraiva de Loreto. Conselheiras: Karla Maria Damiano Teixeira and Vivianne Delfino de Albuquerque Andrade. The economic perspectives for the new millennium point out to three sectors that must dominate global economy: information technology, telecommunications, traveling and tourism. Regarding the tourism sector, its multiplying economic, and social cultural effects have already been confirmed in terms of employment generation and expanded internal income, as well as recovery and promotion of the cultural and natural heritage. These positive effects have stimulated the formation of a national tourism policy, whose strategy is based on decentralization and participation aiming at transforming municipalities into capacitating poles with an integrated and sustainable management of their tourism potential. Within this context, the implementation of research focused on development integration is justified, leading to its efficient and harmonious acceptance within the tourism context. In this sense, this work aimed to characterize the reality and potential of tourism activities and their social integration and sustainability processes in the rural communities of the municipality of Ipatinga-MG. The following methodological procedures were used: bibliographic research and observation in conjunction with interviews of the socio- institutional public; the survey method, by means of questionnaires, and the life story method. Due to the delimitation of the objectives, analysis variables for characterization of the municipal macro-environment were determined, as well as for the conditioning structure and integration factors of local rural tourism and their implications on the quality of life. The results showed that there is a significant tourism potential in the region, essentially evidenced by the physical environment characteristics, since the conditioning factors for rural area sustainability did not present satisfactory results, with no effective integration of the actors involved being confirmed. The elements with tourism potential, originated basically from the existing natural attributes, need be more valued and socialized, not only by public institutions through an effective implementation of the Rural Tourism Incentive Law, but also by private venues with greater social responsibility. Public sector participation is more centered in farming projects; NGOs have adopted tourism- oriented actions while the business sector has not committed itself with an integrated rural development, although the implications in quality of life were shown to be satisfactory, especially related with greater family involvement in a healthier and less stressful environment. It was concluded that rural tourism structure, despite presenting a promising cultural and environmental heritage, also has many challenges to face due to the lack of integration and sharing of responsibilities by the agents responsible for the development of tourism activities. / Dissertação importada do Alexandria
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Cidadania e educação na trama da cidade : a construção de Belo Horizonte em fins do seculo XIX

Veiga, Cynthia Greive 12 August 1994 (has links)
Orientador: Maria Stella Martins Bresciani / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-19T11:19:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Veiga_CynthiaGreive_D.pdf: 11130845 bytes, checksum: a1a102b35447bc3d6652a75d4b5d9955 (MD5) Previous issue date: 1994 / Resumo: Esta pesquisa tem como objetivo principal desenvolver a tese de que nos pressupostos dos projetos urbanos elaborados ao final do século XIX, também estiveram embutidas as premissas de formação e educação do cidadão. Essas podem ser identificadas tanto nas práticas de urbanização e construção das cidades quanto nas práticas escolares ¿Observação: O resumo, na íntegra poderá ser visualizado no texto completo da tese digital. / Abstract: The main purpose of this research is to evidence that the principles which grounded the urban projects elaborated at the end of the XIX century also embodied the premises for the citizens' education and formation. The presence of such promises is detected not only in the urbanization projects but also in the educational and schooling procedures ...Note: The complete abstract is available with the full electronic digital thesis or dissertations. / Doutorado / Doutor em História
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Geologia e potencial de mineralização dos arredores de Fortaleza de Minas (MG) / Not available.

Carvalho, Sebastião Gomes de 28 April 1983 (has links)
Os traços geológicos mais gerais das Faixas dobradas proterozóicas (Grupos Araxá, Andrelândia e Canastra), bem como o seu embasamento, na parte sudoeste de Minas Gerais são abordados. Na região de Fortaleza de Minas (MG), essas litologias podem ser grupadas em 3 unidades litoestratigraficamente destintas, denominadas: Embasamento Cristalino, Cinturão Vulcano-Sedimentar, Morro do Ferro e Grupo Araxá. Localmente, as rochas que constituem o embasamento são representadas por anatexitos, migmatitos e gnaisses diversos, que mostram uma evolução estrutural similar aquela aventada - por Fiori (1974) para rochas do Complexo Silvianópolis (Fig. 16). As rochas tidas como pertencentes ao Grupo Araxá, no local, são representadas principalmente por quartzitos da Formação Canastra. Outras litologias consideradas como pertencentes a este Grupo, agora melhor caracterizadas, passam a ser parte integrante do \"Cinturão Vulcano Sedimentar Morro do Ferro\", modificando-se parcialmente os modelos estratigráficos até agora propostos para a área. O estudo Petrográfico das litologias que compõem o Cinturão vulcano sedimentar \"Morro do Ferro\" e mais especificamente aqueles que formam a \"Unidade Morro do Níquel\" sugerem composições originais correspondentes à peridotitos, piroxenitos e subordinadamente basaltos. A complexidade estrutural da área é excepcionalmente grande, levando à um rompimento generalizado dos corpos que constituem as diferentes litologias na área, bem como à formação de diversas xistosidades e fenômenos de transposição. Dados obtidos a partir de prospecção geoquímica na área, e tratados estatisticamente, revelaram a presença de anomalias de Cromo, Níquel, Cobre e Cobalto na unidade Morro do Níquel. Com base nos modelos geotectônicos existentes na literatura para a região, nos trabalhos locais de petrografia, estrutural, estratigrafia, geoquímica, bem como dos vários indícios de mineralizações existentes na área, é tentada uma abordagem metalogenética (Sensu Lato), para a região de Fortaleza de Minas. / Not available.
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Estudo mineralógico de argilas do macico alcalino de Poços de Caldas. / Not available

Moniz, Antonio Carlos 15 April 1964 (has links)
A atenção com que pesquisadores dos vários setores da geologia voltam suas vistas para o maciço de Poços de Caldas prende-se a sua natureza geológica, que consiste, essencialmente, de rochas alcalinas nele se encontram depósitos minerais de valor econômico, provenientes: a) do estágio final de atividade hidrotermal, quando foram depositados, principalmente, minérios de zircônio (caldasito) contendo urânio, concentrações de terras raras e de tório; b) encontram-se também depósitos de alrgilo- minerais de natureza supérgena e hidrotermal e depósitos de bauxito, ambos os tipos provenientes da alteração das rochas alcalinas do planalto. Inicialmente, o interesse pela região do planalto de Poços de Caldas foi de natureza mais acadêmica, por ser constituída por rochas alcalinas e, ainda, por ser a maior ocorrência desse tipo de rocha no Brasil, com cerca de 800 k\'m POT.2\' de área. Atualmente, em face da grande atenção com que tem sido objeto os diferentes tipos de depósitos minerais de valor econômico, o planalto de Poços de Caldas tem sido estudado de maneira mais profunda, o que conduzirá, por certo, a um conhecimento mais detalhado sob vários pontos de vista, visando, assim, um melhor aproveitamento de seus recursos naturais. Sob o ponto de vista tecnológico, o maior interesse pelo planalto de Poços de Caldas se prende ao grande e variado número de depósitos, constituído, principalmente, por depósitos de zircônio contendo urânio, de terras raras e tório, depósitos de bauxitos e de argilas refratárias. Com exceção desse último tipo de depósito, todos os demais já foram estudados, existindo uma boa bibliografia a respeito. O objetivo do presente trabalho é o estudo da composição mineralógica dos depósitos de argilas do planalto de Poços de Caldas e, nos casos em que foi possível, estabelecer o mecanismo da sua formação a partir das rochas alcalinas. / Not available
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Textura, abrandamento e distribuição do fósforo no minério de ferro de Itabira, MG / Not available

Barbour, Aledir Paganelli 13 March 1968 (has links)
A pesquisa desenvolvida no distrito de Itabira (MG) teve como objetivo principal o estudo da textura, oxidação, abrandamento e distribuição do ferro. Desdobrou-se em itens menores, incluindo distribuição do minério, granulometria, recristalização e composição mineralógica e química. A concentração secundária do fósforo ocorre na canga a uma profundidade de 3,0 a 4,0 m. Concentra-se também no minério brando, na intrusiva metamorfisada alterada e na encaixante alterada. Em alguns casos o teor de fósforo pode ser utilizado para determinar se a encaixante fresca e semi-alterada é um xisto ou filito. Há quatro gerações de hematita: xistosa, proveniente dos sedimentos metamorfisados; compacta, formada pela recristalização da xistosa; neoformada que ocorre em bordos de cristais de martita e a última formada pela martilização da magnetita. As duas últimas não são representativas. A hematita e itabirito foram recristalizados, de início, em "núcleos" dispersos e depois constituíram lentes ou zonas. O grau de oxidação do minério diminui com a profundidade. A oxidação inicia-se antes do abrandamento e prossegue lentamente, mesmo após o abrandamento total do minério. O abrandamento do minério depende da granulação, porcentagem de talco, quartzo, tectonismo e os fatores morfológicos e topográficos da jazida. As características do minério duro e brando indicam que o segundo originou-se pelo abrandamento do primeiro. Apenas na zona superficial ocorre endurecimento do minério brando com um processo de cimentação que ocorre paralelamente à laterização e formação da canga. O cimento da canga é constituído em grande porcentagem de hematita de granulação mais fina. O teor de fósforo na canga é alto no cimento e mantém-se sem alteração nos blocos de hematita englobados. / Not available
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Rochas clássicas do planalto de Poços de Caldas / Not available

Bjornberg, Alfredo José Simon 20 March 1958 (has links)
O escopo do presente trabalho é o estudo das rochas clásticas do planalto de Poços de Caldas, sul do Estado de Minas Gerais, enquadrado nas longitudes de 46° e 47° W (Greenwich) e nas latitudes de 21° e 22° S. Em meados de 1954, o Dr. José Moacir V. Coutinho, o Sr. Reinholt Ellert e eu iniciamos os trabalhos de campo no planalto de Poços de Caldas. Estes trabalhos foram executados principalmente durante as férias escolares da Universidade de S.P. Como o trabalho de cada um de nós seria assunto para tese, foi ele dividido em diversas partes a serem tratadas separadamente. A mim coube o estudo das rochas clásticas. Entretanto, o levantamento geológico geral foi feito em conjunto. A dificuldade inicial encontrada foi a falta de cartas topográficas adequadas que servissem para o mapeamento das diversas formações, posteriormente sanada com a obtenção de mapas precisos e atualizados. O mapa definitivo foi traçado na escala de 1:50.000, que se encontra anexo. Poços de Caldas é um das maiores ocorrências de rochas alcalinas do globo. Situa-se nos limites de São Paulo e Minas Gerais, junto aos contrafortes da Serra da Mantiqueira, entre as cabeceiras do Rio Pardo e Mogi-Guaçu. É rodeada por uma cinta de rochas sedimentares clásticas, que testemunharam e registraram os importantes acontecimentos geológicos, que aí tomaram parte, incluindo o vulcanismo. Desse modo, as rochas sedimentares têm importante papel na datação como ponto de referência no tempo. Por outro lado, os sedimentos são muito importantes, auxiliando o reconhecimento e estudo das estruturas da região. Assim, as amplitudes e orientação de certos deslocamentos nas eruptivas puderam ser conhecidos, graças aos movimentos que interessaram os dois tipos de rochas. Foram também estudadas as rochas clásticas diretamente ligadas, quanto à origem, ao vulcanismo. São representadas por rochas piroclásticas propriamente ditas, isto é, por rochas expelidas por vulcões e por brechas associadas às intrusões alcalinas. Este último tipo compreende as rochas primariamente piroclásticas, ígneas, ou sedimentares, que sofreram movimento, injeção, ou percolação de material ígneo. O estudo das brechas é de importância capital para o conhecimento das condições geológicas que existiram na região. / Not available
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Evolução petrogenética e metalogenética da Serra da Boa Vista, Quadrilátero Ferrífero - MG / Not available.

Luchesi, Ivanir 23 August 1991 (has links)
A área mapeada está localizada a cerca de 15 km a sul do município de Santa Bárbara, Minas Gerais, na porção leste do Quadrilátero Ferrífero, especificamente na folha Catas Altas. As três unidades litoestratigráficas que a compõem são: a seqüência de rochas metaultramáficas do Grupo Quebra Osso, ocupando a porção ocidental, em contato tectonizado com a sequência de rochas metassedimentares da Serra da Boa Vista (porção central), que está em contato tectônico por falha de empurrão com as rochas do Complexo Gnáissico-Migmatítico, que ocupam a porção oriental. A Serra da Boa Vista, alvo principal deste trabalho, é composta de uma seqüência metassedimentar clástica e subordinadamente química, compreendendo cinco unidades principais, da base para o topo: 1) quartzitos, quartzo-mica-xistos e filonitos do contato; 2) metaconglomerado basal, lenticular e descontínuo; 3) unidade aurífera da Mina do Quebra Osso, composta de quartzo-mica-xistos com fuchsita, grafita e pirita abundante e BiF\'s a metacherts subordinados; 4) metaconglomerados E/W, com estratificação gradacional e 5) quartzitos Serra da Boa Vista, com quartzitos brancos e subordinadamente quartzo-mica-xistos. O modelo evolutivo proposto envolve dois ciclos sedimentares em bacia tectonicamente ativa, sendo o inferior de influência de fan aluvial incluindo as três primeiras unidades supra citadas; e o segundo ciclo de influência de \"braided alluvium\" e planície costeira, composto pelas duas últimas unidades. No contexto geológico regional, envolvendo os supergrupos Minas e Espinhaço, a Seqüência da Serra da Boa Vista é interpretada como um fácies transicional. As paragêneses metamórficas observadas e comparação com o contexto regional indicam fácies metamórfico do grau xisto verde médio a superior. A estruturação é de uma sinforma com aba leste em posição invertida e aba oeste em posição normal, formando uma estrutura homoclinal orientada segundo aproximadamente N20W/70NE. As mineralizações em ouro na área mapeada ocorrem em litotipos pertencentes ao Supergrupo Rio das Velhas e à Seqüênciada da Serra da Boa Vista. Estudos mineralógicos-petrográficos e geoquímicos-estatísticos apontam para mineralização na Seqüência da Serra da Boa Vista como originadas por diferentes processos: para a Mina do Quebra Osso, predominam processos de precipitação química sin-sedimentares a sin-diagenéticas em ambiente redutor, com posterior remobilização metamórfica e fixação de ouro em óxidos hidratados de ferro; para os metaconglomerados a origem do ouro seria por deposição detrítica do tipo \"paleoplacer\". Para as formações ferríferas do Supergrupo Rio das Velhas, a geoquímica e forma de ocorrência indicam depósitos \"stratabound\" sendo, a nível interpretativo, considerados de origem singenética. / The mapped area is located around 15 km South of Santa Bárbara, M.G., in the Eastern portion of the Iron Quadrangle. The three main lithostratigraphic units which compose the area are: the metaultramafic sequence of Quebra Osso Group in the Western portion, in tectonized contact with the metasedimentary sequence of rocks of Serra da Boa Vista (in the center), which is in tectonic contact by thrust fault with the Gnaissic-Migmatic Complex, which occupies the Eastern portion. The Serra da Boa Vista, main aim of the present work, is composed of a metasedimentary clastic sequence, and secondly chemical, involving five main units, from base to top: 1) quartzites, quartz-mica-schists and filonites of the contact; 2) basal metaconglomerates, in lenses and discontinuous; 3) the gold-bearing unit of Quebra Osso mine, composed of quartz-mica-schists with fuchsite, grafite and abundant pyrite, and BiF to metachert in minor importance; 4) metaconglomerates E/W, with gradational stratification and 5) the Serra da Boa Vista quartzites, composed of white quartzites and secondly of quartz-mica-schists lenses. The proposed evolution model involves two sedimentary cicles in a tectonic active basin: the lower one of the alluvial-fan type, and the upper one of the braided alluvium type. In a broad geological context including the Minas and Espinhaço Supergroups, the Serra da Boa Vista sequence is interpreted as a transicional facies. The metamorphic paragenesis observed compared to the regional context points to medium-to-superior greenschist metamorphic facies. The structure is sinformal type with the East limb inverted and the West limb normal, forming a homoclinal structure with strike of N20W and dipping 70 NE. The gold mineralizations of the mapped area occur in linotypes of the Rio das Velhas Supergroup and of the Serra da Boa Vista sequence mineralogical-petrographical and geochemical statistical studies point to different processes generating the mineralizations in the Serra da Boa Vista Sequence: for the Quebra Osso mine predominates sin-sedimentary to sin-diagenetic chemical precipitation process with later metamorphic remobilizations and fixation of gold through lateritic process; for the metaconglomerates, the origin of the gold would be due to detritical deposition of the paleoplacer type. For the Archean iron formations of the Rio das Velhas Supergroup, the geochemistry, and shape of the bodies point to stratabound deposits being, on a interpretative level, considered of sin-genetic filiation.
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Contexto geológico e petrologia das rochas metaultramáficas de Alpinopolis, MG

Szabo, Gergely Andres Julio 19 December 1989 (has links)
As rochas metaultramáficas que ocorrem a sul e sudoeste de Alpinópolis, no sudoeste de Minas Gerais, constituem corpos de tamanho variado, embutidos em terrenos ortognáissicos / graníticos. Destes corpos, dois se destacam pelo porte: o maior, de Casca D\'Anta, a sul de Alpinópolis, com cerca de 5 km² de superfície exposta, e o da Fazenda Gordura, a oeste, com aproximadamente 2 km² de área estimada. Corpos menores, de algumas centenas de m² se distribuem como satélites ao redor do corpo maior; algo mais afastado, ocorrem lentes e bandas ultramáficas centi-a decimétricas dispersas, inclusas nos ortognaisses. Nos corpos maiores, as rochas metaultramáficas são acompanhadas, em proporção subordinada, por anfibolitos diversos, granada micaxistos (às vezes com estaurolita), formações ferríferas bandadas (BIF) e metacherts. O conjunto dos terrenos ortognáissicos/ graníticos e dos corpos ultramáficos intercalados é interpretado como um domínio tipo granito-greenstone intensamente modificado no Proterozóico Médio ou Inferior por episódios tectono-termais sucessivos, e representaria o componente mais antigo, do Arqueano ou Proterozóico Inferior, do Complexo Campos Gerais. A norte, este domínio é discordantemente recoberto pela seqüência metassedimentar psamo-pelítica alóctone do Grupo Araxá-Canastra, do Proterozóico Médio, através de uma extensa superfície de cisalhamento de baixo ângulo. Nos terrenos ortognáissicos/graníticos predominam termos tonalíticos/granodioríticos; biotita ortognaisses tonalíticos cinza porfiróides (tipo Serra do Dondó) constituem núcleos melhor preservados em meio à suíte de ortognaisses granodioríticos, laminados/bandados, protomiloníticos a miloníticos e parcialmente remobilizados, dos quais seriam os antecessores. Outros tipos petrográficos presentes nestes terrenos seriam os ortognaisses tonalíticos cinza esverdeados, não porfiróides, homogêneos (tipo Fazenda das Almas), granitóides e gnaisses graníticos vários, migmatitos e corpos de granitóides hololeucocráticos pegmatóides a micro-graníticos de dimensões reduzidas e colocação tardi/pós-tectônica. A estruturação destes terrenos é fortemente linear, marcada por uma intensa foliação de cisalhamento de alto ângulo, de direção WNW/ESE; a feição mega-estrutural mais conspícua, representada por um forte alinhamento de relevo de traçado sinuoso, definido pelas encostas sul, mais íngremes, das Serras do Quilombo e do Dondó, seria uma falha transcorrente sinistral que parasita as direções estruturais mais antigas, estabelecidas no decorrer do cisalhamento dúctil do alto ângulo. Nos corpos ultramáficos predominam amplamente variedades de clorita-tremolita xistos e fels, com a assembléia mineralógica fundamental constituída de anfibólio tremolítico e clorita magnesiana, tipo pennina/clinocloro, em proporções variáveis, além de ilmenita e magnetita por acessórios onipresentes, e anfibólio antofilítico, olivina (frequentemente sepentinizada), ortopiroxênio (às vezes talcificado) e espinélio por acessórios ocasionais mais característicos. Os outros litotipos ultramáficos, presentes em proporção mais modesta, são clorita serpentinitos (com amplo predomínio de serpentina tipo antigorita, e às vezes com pseudomorfos de texturas grânulosas: ortocumuláticas?) e serpentina xistos, metapiroxenitos, talco e serpentina-talco xistos carbonáticos. A presença de ocasionais texturas spinfex reliquiares nos clorita-tremolita xistos e fels e de formações ferríferas bandadas e metacherts associados sugerem que estas rochas sejam metakomatiítos, e os corpos ultramáficos restos desmembrados de uma seqüência vulcano-sedimentar tipo greenstone belt com predomínio de termos komatiíticos. Anfibolitos grano-nematoblásticos finos, concordantemente intercalados às rochas metaultramáficas, corresponderiam a metavulcânicas básicas, enquanto anfibolitos ) blastoporfiróides, em corpos alongados discordantes da foliação principal, seriam diques de colocação posterior, presentes também nos terrenos ortognáissicos ao redor. A estruturação interna dos corpos ultramáficos, parcialmente discordante da forte estruturação linear dos terrenos ortognáissicos, é marcada por uma foliação de cisalhamento sinuosa, anastomosada, que envolve núcleos lenticulares de rocha maciça ou menos intensamente foliada portadores das texturas ígneas reliquiares, e dobrada segundo um padrão sanfonado que, em escala mesoscópica, se manifesta através de dobras em chevron. São praticamente inexistentes evidências do empilhamento original do pacote vulcano-sedimentar, e não foram encontrados vestígios do embasamento sobre o qual teria originalmente se depositado. Os contatos com as rochas ortognáissicas ao redor são predominantemente tectônicos, com desenvolvimento de foliação milionítica de ambos os lados, e exibem freqüentemente um aspecto alternado/intercalado, condicionado pela infiltração de material granítico ao longo dos planos de cisalhamento. Contatos intrusivos verificam-se apenas com os corpos pegmatóides e micrograníticos, tardi/pós-deformacionais. Treze amostras de variedades de clorita-tremolita xistos e fels, a maioria com textura spinifex reliquiar, foram selecionadas para análise química. Os resultados indicam que, apesar das modificações sofridas no seu quimismo, há vestígios de um padrão geoquímico supostamente original da suíte komatiítica, que seria comparável ao padrão de komatiítos empobrecidos em alumínio, tipo ADK (aluminium depleted komatiites - Nesbit et al. 1979), similar ao de Barberton, África do Sul, e Pilbara, Austrália Ocidental. Duas amostras de anfibolitos tidos como derivados de metavulcânicas básicas ) intercaladas às rochas ultramáficas forneceram composições toleíticas magnesianas. O metamorfismo das rochas ultramáficas desenvolveu-se de maneira policíclica, sob condições que variaram significativamente no tempo e no espaço, acompanhando um regime de deformações heterogêneo e recorrente. A evolução metamórfica encontra-se mais claramente registrada nas variedades de clorita-tremolita xistos e fels: as transformações que acompanham o metamorfismo progressivo nestas rochas são melhor modeladas, tentativamente, através da variação composicional da clorita magnesiana, que enriquece em alumínio com o incremento do grau metamórfico, e da reação de quebra da clorita final saturada em alumínio: Mg - clorita \'seta\' forsterita + ensatita + espinélio + H \'ind. 2 \'O ( Jenkins e Chernosky 1986). . Nos clorita-tremolita xistos com nódoas serpentínicas e com textura spinifex reliquiar do interior do corpo ultramáfico maior, microporfiroblastos de anfibólio antofilítico e porfiroblastos serpentinizados de olivina, estes últimos mimetizando inclusive o traçado da textura spinifex reliquiar, ocorrem nitidamente associados aos domínios com clorita, e seriam originados pelo componente magnesiano em excesso liberado pela clorita quando do seu enriquecimento em alumínio. A reação de quebra da clorita estaria registrada nos (clorita-) tremolina fels com nódoas pluriminerálicas de olivina + ortopiroxênio e com espinélio dos corpos menores que circundam o corpo ultramáfico maior. As condições metamórficas de pico teriam sido de fácies anfibolito médio a superior (temperaturas máximas estimadas em torno de 650-700°C, considerando pressões da ordem de 3-5 kb). Transformações retrometamórficas mais em evidência são a exsolução de um componente cummingtoníco nos anfibólios tremolíticos, a reconstituição parcial da clorita e o desenvolvimento de anfibólio antofilítico sobre o ortopiroxênio nas rochas com olivina, ortopiroxênio e espinélio, a recristalização de anfibólio tremolítico e clorita nas zonas de charneira das dobras ) em chevron, e a serpentinização da olivina e talcificação do ortopiroxênio e do anfibólio antofilítico. Talcificação é um fenômeno freqüente ao longo das superfícies de cisalhamento internas, enquanto serpentinização acompanha a milonitização de borda dos corpos ultramáficos, dando origem aos serpentina xistos manchados, com aspecto de \"pele de cobra\". / The metaultramafic rocks which occur to the south and southwest of Alpinópolis town, in southwestern Minas Gerais state, Brazil, build up bodies of variable size inlaid in ortho-gneissic/granitic terrains. Two of these bodies stand out by their size: the largest, of casca D\'Anta, to the south of Alpinópolis, with about 5 km² of exposed surface, and the other one, of Fazenda Gordura, to the west, with an estimated surface of approximately 2 km². Smaller bodies of some hundreds of m² are distributed as satellites around the largest_body; somewhat further off, centimetric to decimetric ultramafic lenses and bands occur scattered, included in the orthogneisses. In the rarger bodies, the ultramafic rocks are followed, in lesser quantities, by various types of amphibolites, garnet micaschists (sometimes with staurolite) , banded iron formations (BIF) and metacherts. The orthogneissic/granitic ensemble with the inlaid ultramafic bodies is considered to be a \'granite-greenstone\' type domain intensively modified during the Lower to Middle Proterozoic by successive tectono-thermal events, and would thus represent the oldest component, of Archean or Lower Proterozoic age, of the Campos Gerais Complex. To the north, this domain is discordantly overlain by the allochtonous, psamo-pelitic metasedimentary sequence of the Araxá-canastra Group, of Middle proterozoic age, through a low-angle shear surface. In the orthogneissic/granitic terrains tonalitic/granodioriti- components predominate: grey, porphyroid tonalitic biotite orthogneisses (serra do Dondó type) occur as better preserved nuclei in a suite of laminated/banded, protomylonitic to mylonitic, partially remobilized granodioritic gneisses, of which they would be the foregoers. Other rock types that occur in these terrains are grey-green, non-porphyroid, homogeneous-looking tonalitic orthogneisses (Fazenda das Almas type) , various kinds of granitoids and granitic gneisses, migmatites, and lesser bodies of hololeucocratic, pegmatoid to aplitic granites post-tectonic of tardi-to post-tectonic emplacement. The structural framework of these terrains is strongly linear, characteri zed, by a high-angle shear foliation of WNW/ESE direction the most proeminent mega-structural feature, a strong, sinuous alignament defined by the steeper, southern slopes of the Serra do Quilombo and Serra do Dondó, would be a sinistral transcurrent fault which follows the older structural directions established during the high-angle heterogeneous ductile shearing. In the ultramafic bodies, varieties of chlorite tremolite schists and fels predominate by large, with a fundanental mineralogical assembly made up a tremolitic amphibole and a magnesium-chlorite, of pennine/clinochlore type, in variable proportions, with magnetite and ilmenite as ubiquitous accessories. Anthophyllitic amphibole, olivine, orthopyroxene and spinel, as well as serpentine and talc can eventually occur as accessories or lesser constituents. The other ultramafic rocks , which occur in more discreet proportions, are chlorite, serpentinites (with antigorite as main serpentine variety, and with remnants of a granulose/orthocumulatic (?) pseudomorphic texture) and serpentine schists, metapyroxenites, talc schists and carbonatic serpentine-talc schists. The presence of occasional relict spinifex textures in the chlorite-tremolite fels and schists and the occurrence of intercalated banded iron formations suggest that these rocks are metakomatiites, and the ultramafic bodies the remnants of a dismenbered. \'greenstone belt\', type volca no-sedimentary sequence in which konatiiti-c components predominate. Fine-grained, grano-nematoblastic amphibolites concordantly intercalated with the ultramafic rocks would correspond to lesser metavolcanics, whilst elongated bodies of blasto-porphyroid amphibolites discordant to the main foliation in the ultramafic bodies would be basic dykes of later emplacement, to be found. also in the orthogneissic terrains. The internal structural framework of the ultramafic bodies partly discordant from the strong linear structural framework of the orthogneissic terrains around, is defined by a sinuous and anastomosed shear foliation which envelopes lenticular nuclei of massive or less foliated rocks with relict igneous textures, folded in an, \"accordion-like\" pattern that produces chevron-type folds on a mesoscopic scale. There is very little or practically no evidence concerning the original piling-up of the volcano-sedimentary sequence, and no signs whatsoever of the basement over which this sequence would have been originally laid down were found. The contacts with the orthogneissic rocks around are predominantly tectonic, with mylonitic foliation developed on both sides, and frequently exhibit an alternated/intercalated aspect due to the infiltration of granitic material a-long the shear planes. Thirteen samples of chlorite-tremolite schist and fels varieties, most of them with relict spinifex textures, were selected for chemical analysis. The reasults show that, although there were changes in their chemistry, they preserve evidences of an original geochemical pattern for the komatiitic suite, which would be comparable to that of ADK - \"aluminiun depleted komatiites (Nesbitt et al. 1979) like those of Barberton, South Africa, and Pilbara, Western Australia. Two amphibolite samples considered to be basic metavolcanics intercalated to the ultramafic rocks furnished magnesian tholeitic compositions. The metamorphisrn of the ultramafic rocks developed in a policyclic manner, under conditions which varied significantly in the and space, accompannied by a heterogeneous and recurrent deformational regime. Their metarmorphic evolution is more clearly recorded in the chlorite-tremolite schist and fels varieties: the changes due to progressive metamorphism in these rocks are better understood, tentatively, through the aluminium content increase of the magnesium-chlorite following the metamorphic grade rises, and through the breaking-down of the final, aluminium-saturated chlorite according to the reaction: Mg-chlorite = forsterite + enstatite + spinel + \'H IND.2\'O (Jenkins and Chernosky 1986). In the chlorite-tremolite schists and fels with serpentinite spots and reliquiar spinifex textures found in the inner portions of the largest ultramafic body, anthophyllitic amphibole microporphyro blasts, and serpentinised olivine porphiroblasts, these last ones neatly mimetizing the contours of the relict spinifex textures, are clearly related to the chloritic domains, and are considered to be brought about by the excess magnesian component released by the chlorite during its aluminium enrichment. The breaking- down of chlorite saturated in aluminium would be recorded in the chlorite-) tremolite fels with olivine/orthopyroxene bearing plurimineralic spots and green spinel, which occur in the smaller ultramafic bodies enclosed in the orthogneissic rocks around the largest one. Peak metamorphic conditions would have been of middle to up per amphibolite facies (maximum temperatures estimated around 650-700°C, for pressures about 3-5 kb). The commonest retrometamorphic features to be found would be the exsolution of a cumming tonitic component in the tremolitic amphiboles, the partial recomposition of chlorite and the development of a new anthophyllitic amphibole over orthopyroxene in the rocks with olivine, orthopyroxene and spinel, the recrystallization of tremolitic amphibole and chlorite in the hinge-zones of the chevron folds, and the serpentinisation of olivine and talcification of orthopyroxene and and anthophyllitic amphibole. Talcification occurs commonly along the internal shear surfaces, whilst serpentinisation characterizes the border mylonites , giving rise to the spotted \"snake-skin\" - like serpentinites.
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Estudo sobre a tectônica de fraturamento na região do Quadrilátero Ferrífero e em partes do complexo migmático-granulítico de Minas Gerais, com base em sensoriamento remoto / Not available.

Santos, Athos Ribeiro dos 27 November 1986 (has links)
A porção sudeste do Estado de Minas Gerais exibe uma evolução policíclica complexa, caracterizada por orogenias pré-cambrianas superimpostas e reativação tectono-magmática fanerozóica. A região estudada engloba o Quadrilátero Ferrífero - uma área clássica de geologia pré-cambriana no Brasil e importante província mineral - e partes do complexo migmatito-granulítico. A área é composta de rochas pré-cambrianas metamórficas, de idades arqueanas a proterozóicas superiores. O fanerozóico é representado por magmatismo basáltico e tectonismo relacionado, que ocorreram principalmente no Mesozóico, e por restritas bacias sedimentares lacústricas, que desenvolveram-se nos períodos terciário e quatrnário. Este estudo, com enfoque principal foto-geológico regional, é baseado na interpretação de produtos de sensoriamento remoto (MSS, RBV e TM do LANDSAT e mosaicos de radar do Projeto RADAMBRASIL) e dados geológicos (de campo e bibliográficos) e geofísicos (gravimétricos). O principal objetivo do trabalho é contribuir para oconhecimento sobre a evolução desta área geologicamente complexa, através da análise do fraturamento regional. Foi realizada uma integração geológica na escala 1:250.000 atravésdos produtos de sensoriamento remoto utilizados, buscando-se homogeneizar as informações existentes (que são distribuidas na área de forma irregular, de escalas diferentes e com interpretações muitas vezes conflitantes), adicionando-se dados de trabalhos de campo próprios. Com base na foto interpretação e em dados de campo é feito neste trabalho uma tentativa de subdivisão, ainda que em nível regional, do Complexo Migmatito-Granulítico de Minas Gerais. As áreas de ocorrência do \"Greenstone Belt\" Rio das Velhas foram sugeridas. As seqüências proterozóicas do Supergrupo Minas no Quadrilátero Ferrífero foram individualizadas a nível de grupo, incluindo o Itacolomi, e as ocorrências do Supergrupo Espinhaço são restritas e ) consideradas indivisas na área de estudo. O Proterozóico superior é representado, na área, por pequena ocorrência do Grupo São João Del Rei. O mapa de fotolineamentos, construído a partir da interpretação dos produtos fotográficos, e os dados geológicos e gravimétricos constituíram a base para os tratamentos, inferências e interpretações litoestruturais evolutivas. Foram definidos 5 sistemas principais de fotolineamentos (NNE-SSW, E-W, NE-SW, NW-SE e NNW-SSE) os quais foram associados a direções de fraturamento. Estes sistemas de fotolineamentos foram tratados qualitativa e quantitativamente. As análises qualitativas basearam-se nas observações sobre a distribuição, intensidade e relações de intersecção dos fotolineamentos. A análise quantitativa utilizou utilizou, essencialmente, o tratamento estatístico de fotolineamentos. As interpretações qualitativas e quantitativas revelaram a importância de 4 sistemas principais de fraturamento (N-S, E-W, NE-SW e NW-SE). As direções N-W e E-W delimitavam, já no Arqueano, um mosaico de blocos embasamentais, tendo importante atuação no Proterzóico Inferior, controlando a formação da bacia, a paleografia e a sedimentação do Espinhaço. Na época daa deposição e da tectônica Rio das Velhas, fraturas NNW-SSE a NW-SE tiveram uma importante atuação Na orogênese Minas-Espinhaço, grandes cavalgamentos crustais formaram-se segundo fraturas de direção aproximada N-W. Posterior a estes cavalgamentos, talvez ainda na orogenia Minas-Espinhaço, as fraturas NE-SE e NW-SE sofreram movimentação dextral e sinistral, respectivamente. Todos estes sistemas foram reativados posteriormente, principalmente no ciclo Brasiliano e no Mesozóico. Evidências adicionais com relação a evolução estrutural do Supergrupo Minas no quadrilátero Ferrífero, revelaram diferentes padrões de fraturas na cobertura Minas, em relação ao seu embasamento, compatível com a hipótese de origem alóctone para ) os metassedimentos minas. / The Southeast portion of Minas Gerais State exhibits a complex policiclic evolution characterized by superimposed precambrian orogenies and tectono-magmatic reactivation in phanerozoic time. This region comprises the Quadrilatero Ferrifero - a classical area of the Precambrian Geology in Brazil and a important producing mineral province - and adjacent parts of the migmatic-granulitic complex. The area is composed of precambrian metamorphic rocks, archean to upper proterozoic in age. Basaltic magmatism and related tectonism occurred in the Mesozoic Epoch, and restricted lacustric sedimentary basins developed in the tertiary and quaternary periods. The presented regional fotogeological study is based on the interpretation of remote sensing products (MSS, RBV, TM and SLAR images) and geological and geophysical gravimetric data. The main objective as to contribute to the knowledge of the structural evolution of this geologically complex area by regional fracture analysis. An integrated geological map (1:250,000) is presented. This geological base comprise the available informations, sparsely distributed in the region but concentrated in the Quadrilatero Ferrifero area. The migmatitic-granulitic complex - the largest unit in surficial distribution in the study area - was tentatively divided in a regional scale. The three groups of the Greenstone Belt Rio das Velhas are individualized and modifications about its distribution areas area indicated. All the four groups of the Minas Supergroup (including Itacolomi Group) in the Quadrilatero Ferrífero region are identified and the restrict occurrences of the Espinhaço Supergroup are considered undivided. The (?) Upper Proterozoic in the study area is represented - in a small occurrence - by São João del Rei Group. The photolineaments ma (1:250,000) and geological and geophysical data constitutes the basic elements for the treatments, inferences and litho-structural interpretations realized in this work. Five photolineaments systems (NNE-SSW, E-W, NE-SW, NW-SE, NNW-SSE) were defined which were associated to fracturing trends. This photolineaments systems were submitted to treatment in a qualitative and quantitative forms. Qualitative interpretations are based on the observation about photolineaments distribution, intensity and intersection relations. Quantitative interpretations refers essencially to statistical treatments of photolineaments. Qualitative and quantitative interpretations revealed four principal fracture systems (N-S, E-W, NW-SE e NE-SW) as conditioning the tectonic evolution of the region. Analysis of the pattern of fracturing indicate the importance of N-S and E-W directed events of brittle and brittle-ductile tectonics in the Archean defining a embasamental blocks mosaic and in time conditioning of the subsequent development of the Espinhaço basin. The fracture system NNW-SSE to NW-SE was active in the Archean influencing the deposition and the evolution of the Rio das Velhas Supergroup. During the Minas- Espinhaço orogenic cycle deep and large high-angle inverse faults developed according N-S fracture system. With continuation of the Minas-Espinhaço cycle the fracture systems NE-SW and NW-SE were submitted to strike-slip movimentation with dextral and sinistral sense, respectively. All this fracture systems were reactived, principally in the Brasilian cicle and in the Mesozoic Era. Further evidences regarding the structural evolution of the Minas Supergroup in the Quadrilátero Ferrífero revealed different fracture patterns in the Minas cover in respect to its underlying basement. This results are compatible with alocthonous hypothesis for Minas cover origin.
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Mineralogia e geologia da esmeralda da jazida de Itabira-Minas Gerais / Not available.

Souza, Juarez Leal de 04 April 1989 (has links)
O mapeamento litológico da área da jazida de esmeralda dee Itabira, Minas Gerais, cobrindo cerca de 60 \'km POT.2\' em torno da mina, revelou a presença de dois conjuntos litoestruturais maiores constituídos respectivamente por rochas gnáissicas de composição granítica, pertencentes ao Complexo Basal, e por uma seqüência vulcano-sedimentar, possivelmente arqueana, profundamente intemperizada e parcialmente encaixada nos gnaisses. Em termos petrográficos, as litologias gnáissicas correspondem dominantemente, no triângulo Q-FA-P de Streckeisen (1967 e 1976), à composição granítica (campos 3a e 3b) e aos granitóides ricos em quartzo, manifestando ainda uma tendência composicional para o campo dos álcali granitos. A seqüência vulcano-sedimentar, por sua vez, compõe-se basicamente dexistos e gnaisses metapelíticos, anfibolitos diversos, xistos derivados de metaultramáficas e quartzitos. Subordinadamente, aparecem veios de quartzo e veios pegmatóides, preferencialmente junto aos contatos com as rochas gnáissicas. A jazida de Itabira localiza-se praticamente no contato entre a seqüência vulcano-sedimentar e os gnaisses graníticos em área de falhamentos, estando a mineralização esmeraldífera concentrada dominantemente nas intercalações de xistos provenientes de rochas metaultramáficas (biotitos). As assembléias minerais encontradas na área da jazida indicam que as litologias ali existentes foram submetidas a um metamorfismo regional progradante da fácies xisto-verde superior a anfibólito médio. A esmeralda de Itabira caracteriza-se principalmente por apresentar boa cristalização, pleocroísmo distinto (\'ômega\' = verde amarelado e \'épsilon\' = verde azulado), índices de refração com valores de \'n IND. \'épsilon\'\' = 1,579-1,584, \'n IND. n\'ômega\'\' = 1,584-1,588, \'delta\' n = 0,004-0,006, densidade média relativa de 2,77 e poucas inclusões sólidas minerais. Determinações dos parâmetros de cela unitária forneceram os seguintes valores \'a IND. o\' = 9,220-9,236 \'+ OU -\' 0,002 \'A SOB. o\', \'c IND. o\' = 9,201-9,207 \'+ OU -\' 0,005 \'A SOB. o\' e V = 677,5-679,8 \' OU -\' 0,3 \'A SOB. \'o ind. 3\'\'. Estudos de difração de raios X revelaram mica (biotita/flogopita), quartzo, ralstonita, magnásio-cromita e óxidos amorfos como as principais inclusões minerais. A mica é a inclusão cristalina mais freqüente nessa esmeralda, ocorrendo em placas euédricas singenéticas dispostas paralelamente ao pinacóide basal {0001} da esmeralda, e em placas subédricas ligeiramente arredondadas, de natureza protogenética, sem orientação preferencial. Além disso, os estudos ópticos revelaram um grande número de inclusões fluidas na forma de tubos diminutos orientados paralelamente ao eixo \'c SOBRE BARRA\' da esmeralda e cavidades geométricas contendo, geralmente, preenchimentos trifásicos do tipo líquido-líquido-gás. Fraturas cicatrizadas, zoneamentos de cor e linhasde crescimento foram também observadas. Com base nos dados obtidos neste trabalho, a formação da esmeralda de Itabira está intimamente relacionada aos contatos falhados entre os dois conjuntos litoestruturais. O berílio proveio dos gnaisses graníticos pelo transporte dos fluidos pegmatíticos e os elementos cromórfos são derivados das rochas metaultramáficas, localmente, metassomatizadas. O processo de formação da jazida parece estar compreendido entre as etapas pneumatolítica e hidrotermal, tendo em vista a natureza das concentrações pegmatóides e o grande número de inclusões fluidas na esmeralda. / Geologic mapping of about 60 km2 in the area of the Itabira emerald deposit, Minas Gerais, revealed two main lithostructural units: one represented by gneissic rocks of granitic composition belonging to the Basement Complex, and the other, partly enclosed in the former, composed of a highly weathered metasedimentary-metavolvanic sequence, probably Archean in age. According to the Q-A-F triangle of Streckeisen, the gneissic rocks exhibit compositions predominantly in the granitic (3a and 3b) fields and in the quartz-rich granitoid field. They exhibit, moreover, a compositional tendency to the alkali granite field. The metasedimentary-metavolcanic sequence is essentially composed of metapelitic schists and gneisses, some types of amphibolites, schists derived from meta-ultramafic rocks, and quartzites. Subordinately, quartz and pegmatoid veins appear near the contacts with the gneissic rocks. The Itabira emerald deposit is located along faults at the contact between the metasedimentary-metavolcanic sequence and the granitic gneisses. Emerald mineralization is dominantly concentrated within the intercalations of schists derived from meta-ultramafic rocks (biotites). The mineral assemblages found in the deposit indicate a progressive regional metamorphism in the upper green-schist to middle amphibolite facies. The main characteristics of emeralds from Itabira are distinct pleochroism (\'omega\' = yellowish green, and \'épsilon\' = bluish green); refractive indices of n \'épsilon\' - 1.579 - 1.584 with \'delta\' n = 0.0004 - 0.006; specific gravity of 2.77 g/cm3; and few mineral solid inclusions, as well as structural defects. Determinations of the unit-cell parameters furnished the following dimensions: \'a IND o\' = 9.220 - 9.236 \'+ ou -\' 0.002 \'A SOB. o\', and V= 677.5 - 679.8 \'+ ou -\' 0.3 \'A SOB. \'o IND. 3\". X-ray diffraction studies revealed mica (biotite-phlogopite), quartz, ralstonite, chromite and amorphous oxides as the main solid inclusions. Mica, the most common crystalline inclusion, may be syngenetic or protogenetic, the former as euhedral plates parallel to the {0001} plane of the emerald, and the later as rounded subhedral plates randomly distributed in the host beryl. In addition, optical studies revealed a great amount of fluid inclusions occurring as minute acicular tubes parallel to the c axis of the emerald, and geometric cavities usually filled with three or more phases of inclusions such as liquid -liquid-gas and crystal-liquid-liquid-gas types. Healing fractures, color zoning and growth lines were also observed. The origin of the emerald from Itabira is closely related to the faulted contacts between the gneissic and the metasedimentary-metavolcanic sequence. The beryllium was transported by pegmatitic fluids from adjacent granitic gneisses, and the chromophores were derived from ultramafic rocks which locally suffered metasomatism. The nature of the pegmatoid concentrations and the great amount of fluid inclusions in the emerald suggest that the deposit of Itabira originated through a hybrid process involving pneumatoliytic and hydrothermal stages.

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