• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 11
  • 5
  • 2
  • Tagged with
  • 21
  • 21
  • 21
  • 21
  • 20
  • 20
  • 16
  • 16
  • 10
  • 10
  • 7
  • 6
  • 5
  • 4
  • 4
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
11

Hemorragia como causa de complicação obstétrica na Rede Brasileira de Vigilância de Morbidade Materna Grave / Hemorrhage as cause of obstetric complication in the Brazilian Network for Surveillance of Severe Maternal Morbidity

Rocha Filho, Edilberto Alves Pereira da, 1976- 27 November 2018 (has links)
Orientadores: José Guilherme Cecatti, Maria Laura Costa do Nascimento / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-11-27T12:19:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 RochaFilho_EdilbertoAlvesPereirada_D.pdf: 3450916 bytes, checksum: 5ca5edfeffaee70f519ed0df55045f08 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: Objetivo: Avaliar a ocorrência de complicações graves e óbitos associadas a gravidez ectópica (GE) e a hemorragias ante e intraparto (HAI) e pós-parto (HPP) entre mulheres da Rede Brasileira de Vigilância de Morbidade Materna Grave. Métodos: Estudo de corte transversal multicêntrico realizado em 27 unidades de referência obstétrica no Brasil entre julho de 2009 e junho de 2010. Foi avaliada a ocorrência de condições potencialmente ameaçadoras da vida (CPAV), near miss materno (NMM) e mortes maternas (MM) associadas com GE, HAI e HPP em 9.555 mulheres identificadas como tendo alguma complicação obstétrica. Características sóciodemográficas e obstétricas e o uso de critérios de manejo nestas hemorragias graves também foram avaliados. Foram calculadas as razões de prevalência (RP) com seus respectivos intervalos de confiança de 95% ajustados para o efeito de cluster e análise de regressão logística múltipla para identificar os fatores associados de forma independente com a ocorrência de resultado materno grave (Severe Maternal Outcome - SMO=NMM+MM). Resultados: Das 9.555 mulheres com complicações obstétricas, 312 (3,3%) tiveram complicações por GE, sendo 286 (91,7%) CPAV, 25 (8,0%) NMM e 1 (0,3%) MM. HPP foi a causa principal entre 1192 mulheres (12,5%), sendo 981 CPAV, 181 NMM e 30 MM. HAI ocorreu em 8% (767) das mulheres que experimentam algum tipo de complicação obstétrica e foi responsável por 7,1% (613) dos casos de CPAV, 18,2 % (140) de NMM e 10% (14) das MM. Mulheres com GE complicada tiveram maior risco de transfusão sanguínea, laparotomia e menor risco de admissão em UTI e tempo prolongado de internação do que mulheres com outras complicações. Houve cuidado deficiente ou demoras no atendimento associado a casos de GE complicados. Os fatores associados ao melhor resultado foram uma cicatriz uterina prévia e ser não branca. Entre as mulheres que apresentaram HPP, a idade materna, idade gestacional precoce, cicatriz uterina anterior e cesariana prévia foram os principais fatores associados com maior risco de ocorrência de SMO. Essas mulheres também tiveram uma maior proporção de transfusão sanguínea e retorno para a sala operatória. Já para as que apresentaram HAI, a idade materna e cesariana anterior foram independentemente associadas a este maior risco. Conclusão: O aumento da morbidade materna devido a GE aumentou a conscientização sobre a doença e seu impacto sobre a vida reprodutiva feminina. A hemorragia pós-parto persiste como uma das principais complicações obstétricas e importante causa de morbidade e morte materna no Brasil. O conhecimento dos fatores associados a um maior risco de ocorrência de SMO pode ser útil para melhorar a qualidade da atenção obstétrica e dos resultados maternos. SMO devido a hemorragia ante e intraparto foi altamente prevalente entre as mulheres brasileiras. Alguns fatores de risco, em particular a idade materna e cesareana prévia, foram associados com a ocorrência desta complicação hemorrágica. Os serviços obstétricos devem desenvolver diretrizes e intervenções específicas para prevenir a morbidade materna grave para cada condição hemorrágica obstétrica específica identificada / Abstract: Objective: To evaluate the occurrence of severe obstetric complications associated with ectopic pregnancy (EP) and antepartum or intrapartum (AIH) and postpartum hemorrhage (PPH) among women in the Brazilian Network for the Surveillance of Severe Maternal Morbidity. Methods: A multicenter cross-sectional study conducted in 27 referral obstetric units in Brazil between July 2009 and June 2010. The occurrence of potentially life-threatening conditions (PLTC), maternal near miss (MNM) and maternal death (MD) associated with EP, AIH and HPP were evaluated among 9,555 women identified as having some obstetric complication. Socio demographic and obstetric characteristics and use of management criteria in these severe hemorrhages were also assessed. Prevalence ratios (PR) were calculated with their respective 95% confidence intervals adjusted for the cluster effect and multiple logistic regression analysis to identify factors independently associated with the occurrence of severe maternal outcome (SMO = MNM + MD) . Results: Among the 9,555 women with obstetric complications, 312 (3.3%) had complications due to EP, with 286 (91.7 %) PTLC, 25 (8.0%) MNM and 1 (0.3 %) MD. HPP was the leading cause in 1192 women (12.5 %), with 981 PTLC, 181 MNM and 30 MD. AIH occurred in 8% (767) of women experiencing any type of obstetric complication and accounted for 613 (7.1%) of the PTLC cases, 140 (18.2%) of MNM and 10% (14) of MD. Women with complicated PE had a higher risk of blood transfusion, laparotomy and lower risk of ICU admission and prolonged hospitalization than women with other complications. There was a substandard care or delays associated with cases of complicated EP. The factors associated with a better outcome were a previous uterine scar and to be non-white. Among women who had PPH, maternal age, early gestational age, previous uterine scar and previous cesarean delivery were the main factors associated with a risk of SMO. These women also had a higher proportion of blood transfusion and return to operating room. For those who had AIH, maternal age and previous cesarean section were independently associated with this increased risk. Conclusion: Increased maternal morbidity due to EP raised awareness about the condition and its impact on female reproductive life. Postpartum hemorrhage persists as one of the main obstetric complication and important cause of maternal morbidity and mortality in Brazil. The knowledge of factors associated with a severe maternal outcome (SMO=MNM+MD) could be useful for improving the quality of obstetric care and maternal outcomes. SMO due to antepartum and intrapartum hemorrhage was highly prevalent among Brazilian women. Some risk factors, maternal age and prior cesarean delivery in particular, were associated with the occurrence of this hemorrhagic complication. Care providers should develop specific guidelines and interventions to prevent severe maternal morbidity for each specific obstetric hemorrhagic condition identified / Doutorado / Saúde Materna e Perinatal / Doutor em Ciências da Saúde
12

Morbidade materna near miss na Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal, Brasil

Magalhães, Daniela Mendes dos Santos January 2017 (has links)
Orientador: Adriano Dias / Resumo: Análise da incidência, identificação dos casos e distribuição dos critérios para a morbidade materna grave, no Distrito Federal. Utilizou-se para a identificação dos casos os critérios da OMS (2010). Inicialmente, delineou-se um estudo transversal, desenvolvido em nove hospitais públicos do Distrito Federal que são referência para a assistência a gestação e ao parto de risco habitual e alto risco, no período entre 01 de julho de 2013 e 29 de dezembro de 2015, a fim de verificar a incidência e identificar os casos de condições potencialmente ameaçadoras da vida (CPAV) e near miss (NM) por meio de busca ativa dos casos e entrevista direta com a paciente. Identificou-se 174 casos de morbidade materna grave em 62.706 nascidos-vivos, gerando uma incidência de 2,77 casos por mil nascidos-vivos. Dos 174 casos entrevistados, 26 foram classificados como CPAV e 148 como NM correspondendo a incidências de 0,4/1.000 e 2,36/1.000, respectivamente. As condições hemorrágicas foram as condicionantes primárias mais significantes (p<0,001) nos casos de maior gravidade (NM). Concomitantemente, desenvolveu-se um estudo caso-controle para estimar a associação entre os fatores de risco para a ocorrência de morbidade materna grave (MMG) utilizando-se o modelo de regressão logística múltipla hierarquizada. Verificou-se a associação entre cada variável preditora e a variável desfecho por meio do teste do Quiquadrado, em sequência, a análise multivariada foi realizada seguindo a entrada hierarquizada ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Doutor
13

Morbidade materna near miss na Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal, Brasil / Maternal near miss from nine referral hospital in Federal District, Brazil

Magalhães, Daniela Mendes dos Santos [UNESP] 26 May 2017 (has links)
Submitted by DANIELA MENDES DOS SANTOS MAGALHÃES null (danymendes@yahoo.com.br) on 2017-07-26T04:54:14Z No. of bitstreams: 1 Tese Daniela Magalhaes.pdf: 1427419 bytes, checksum: a1e1e559a3794b7205af5fb16ebc0ddd (MD5) / Approved for entry into archive by Luiz Galeffi (luizgaleffi@gmail.com) on 2017-07-26T19:00:45Z (GMT) No. of bitstreams: 1 magalhaes_dms_dr_bot.pdf: 1427419 bytes, checksum: a1e1e559a3794b7205af5fb16ebc0ddd (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-26T19:00:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 magalhaes_dms_dr_bot.pdf: 1427419 bytes, checksum: a1e1e559a3794b7205af5fb16ebc0ddd (MD5) Previous issue date: 2017-05-26 / Outra / Análise da incidência, identificação dos casos e distribuição dos critérios para a morbidade materna grave, no Distrito Federal. Utilizou-se para a identificação dos casos os critérios da OMS (2010). Inicialmente, delineou-se um estudo transversal, desenvolvido em nove hospitais públicos do Distrito Federal que são referência para a assistência a gestação e ao parto de risco habitual e alto risco, no período entre 01 de julho de 2013 e 29 de dezembro de 2015, a fim de verificar a incidência e identificar os casos de condições potencialmente ameaçadoras da vida (CPAV) e near miss (NM) por meio de busca ativa dos casos e entrevista direta com a paciente. Identificou-se 174 casos de morbidade materna grave em 62.706 nascidos-vivos, gerando uma incidência de 2,77 casos por mil nascidos-vivos. Dos 174 casos entrevistados, 26 foram classificados como CPAV e 148 como NM correspondendo a incidências de 0,4/1.000 e 2,36/1.000, respectivamente. As condições hemorrágicas foram as condicionantes primárias mais significantes (p<0,001) nos casos de maior gravidade (NM). Concomitantemente, desenvolveu-se um estudo caso-controle para estimar a associação entre os fatores de risco para a ocorrência de morbidade materna grave (MMG) utilizando-se o modelo de regressão logística múltipla hierarquizada. Verificou-se a associação entre cada variável preditora e a variável desfecho por meio do teste do Quiquadrado, em sequência, a análise multivariada foi realizada seguindo a entrada hierarquizada das variáveis definidas à priori e que produziram estimativas de odds ratio (OR) com valores de p≤0,25 no modelo univariado. O nível mais distal foi constituído de fatores sociodemográficos, o nível mais proximal por cuidados obstétricos e o intermediário os antecedentes clínicos. Neste estudo foram considerados fatores de risco para morbidade materna grave a cor da pele declarada não branca, renda familiar de até dois salários mínimos, não tem companheiro, realizar menos que seis consultas de pré-natal, não estar vinculada a maternidade de referência e a ausência de trabalho de parto na admissão. Neste estudo, a presença de indicadores socioeconômicos precários e o cuidado obstétrico desqualificado apresentaram relação significativa com o risco para morbidade materna grave. / Incidence analysis, case identification and distribution of criteria for severe maternal morbidity in the Federal District. The WHO criteria (2010) were used to identify the cases. Initially, a cross-sectional study was developed in 09 public hospitals of the Federal District there are a reference for the assistance of gestation and delivery at usual risk and high risk, between July 1, 2013 and December 29, 2015, In order to verify the incidence and identify the cases of potentially life threatening conditions (PLTC) and near miss (NM) by means of active case search and direct interview with the patient. We identified 174 cases of severe maternal morbidity in 62,706 live births, generating an incidence of 2.77 cases per thousand live births. Of the 174 interviewed cases, 26 were classified as PLTC and 148 as NM corresponding to incidence of 0.4 / 1,000 and 2.36 / 1,000, respectively. Hemorrhagic conditions were the most significant primary conditioners (p <0.001) in cases of greater severity (NM). Concurrently, a case-control study was developed to estimate the association between risk factors for the occurrence of severe maternal morbidity (SMM) using the hierarchical multiple logistic regression model. The association between each predictor variable and the outcome variable was verified by means of the Qui-square test, in sequence, the multivariate analysis was performed following the hierarchical input of the variables defined a priori and that produced estimates of odds ratio (OR) with values of P≤0,25 in the univariate model. The most distal level was composed of sociodemographic factors, the most proximal level for obstetric care and the intermediate clinical history. In this study, the risk factors for severe maternal morbidity were declared non-white skin, family income of up to two minimum wages, no partner, less than six prenatal consultations, no reference maternity, and Absence of labor on admission. In this study, the presence of precarious socioeconomic indicators and disqualified obstetric care had a significant relation with the risk for severe maternal morbidity.
14

Utilização do Sistema de Classificação de Dez Grupos de Robson para partos na investigação da morbidade materna grave = Applying the Robson Ten Group Classification System for deliveries to the investigation of severe maternal morbidity / Applying the Robson Ten Group Classification System for deliveries to the investigation of severe maternal morbidit

Ferreira, Elton Carlos, 1982- 07 April 2014 (has links)
Orientadores: Jose Guilherme Cecatti, Maria Laura Costa do Nascimento / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-26T00:58:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ferreira_EltonCarlos_M.pdf: 3220735 bytes, checksum: adb82ed562a5753986a41b8a54b80cb0 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: Objetivo: avaliar a distribuição dos partos segundo o Sistema de Classificação em Dez Grupos de Robson (RTGCS) explorando os dados da Rede Brasileira de Vigilância da Morbidade Materna Grave (RBVMMG) e do Hospital da Mulher (CAISM) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Brasil; e comparação de ambos com os dados do estudo Global Survey da Organização Mundial de Saúde (WHO). Método: Foram realizadas duas abordagens. A primeira foi uma análise secundária de um estudo de corte transversal multicêntrico que ocorreu em 27 maternidades brasileiras de referência, localizadas nas cinco regiões do país e participantes da RBVMMG. Foi realizada a codificação dos dados para alocação de todas as mulheres segundo o RTGCS e as mulheres foram classificadas de acordo com o espectro clínico de gravidade e a condição subjacente de morbidade materna grave. Para a segunda abordagem, foi realizado um estudo de corte transversal, com avaliação das mulheres admitidas para parto no CAISM no período de janeiro 2009 a julho de 2013. As mulheres foram agrupadas segundo a RTGCS e, adicionalmente, a distribuição das mulheres entre os diferentes grupos foi comparada entre os casos que tiveram morbidade materna grave, operacionalmente definida pela necessidade de internação em unidade de terapia intensiva (UTI), com os demais casos sem complicações graves. Para as duas abordagens (RBVMMG e CAISM), realizou-se também uma comparação com resultados publicados de outro grande estudo, realizado em diferentes contextos e países, fundamentalmente com os dados para o Brasil, disponíveis no estudo Global Survey da WHO. Resultados: Para a RBVMMG, das 7247 mulheres que compuseram o estudo, 73.2% foram submetidas à cesariana (CS). O grupo 10, grupo com provável indicação de cesárea por complicação materna e/ou fetal, foi o mais prevalente com 33.9% e também aquele com maior contribuição para a taxa geral de cesárea, 28%. Os grupos que tiveram maior gravidade (¨near miss¨ e óbito materno) foram, em ordem decrescente, os grupos 7 e 9, o grupo 8 e o grupo 10. O grupo 3 teve um caso de resultado materno grave (¨near miss¨ + óbito materno) para cada 29 casos de condição potencialmente ameaçadora da vida. Nas mulheres desse grupo submetidas a CS, essa relação atingiu valores de 1:10. Em todos os grupos avaliados, a hipertensão foi o fator de gravidade mais frequente. Na segunda abordagem, foram admitidas 12.771 parturientes durante o período do estudo. A taxa de cesariana encontrada foi de 46.6%. O grupo 1 foi o mais prevalente com 28.1%, sendo o grupo 5 aquele que mais contribui para a taxa geral de cesárea (12.7%). Apresentaram, proporcionalmente, mais internação em UTI os grupos 10 (46.8%), 5 (13.3%) e 2 com 9.8%. Conclusões: O estudo evidenciou uma alta taxa de cesárea nas duas populações avaliadas e o uso do RTGCS mostrou-se útil, evidenciando grupos clinicamente relevantes com alta taxa de parto por cesárea. Estudos futuros serão necessários para melhor avaliar a associação entre cesárea e morbidade materna grave, assim como definir possíveis intervenções e a taxa de cesárea esperada para esse grupo específico de mulheres / Abstract: Objective: To evaluate the distribution of delivering women according to the Robson¿s Ten Group Classification System (RTGCS) exploring the data from the Brazilian Network for the Surveillance of Severe Maternal Morbidity (RBVMMG) and from a tertiary hospital (CAISM), University of Campinas, Brazil; comparing both data with that from the WHO Global survey. Method: Two approaches were proposed. The first, a secondary analysis of a database obtained from a multicenter cross-sectional study taking place in 27 referral obstetric units located in the five geographical regions of Brazil, members of the Brazilian Network for the Surveillance of Severe Maternal Morbidity (RBVMMG), was carried out. For this analysis, data was organized following information necessary to classify all women into one of the RTGCS and cases from each of the 10 groups were classified according to case severity and underlying cause of severe morbidity. Subsequently, certain Robson groups were subdivided for further analysis. For the second approach, a cross-sectional study of data from women delivering at CAISM from January 2009 to July 2013 was carried out. Women were grouped according to RTGCS and, additionally, the distribution of women among the different groups was compared between cases who had severe maternal morbidity (SMM), operationally defined by intensive care unit (ICU) admission, with the other cases without severe complications. For both approaches (RBVMMG and CAISM), patients distributed among groups were compared to another Brazilian study population, available on the WHO Global Survey study. Results: For RBVMMG, among the 7247 women considered, 73.2% underwent cesarean section (CS). Group 10 had the highest prevalence rate (33.9%), also contributing most significantly (28%) to the overall CS rate. Groups associated with a severe maternal outcome (maternal ¨near miss¨ or maternal death), in decreasing order were: groups 7 and 9, 8 and 10. Group 3 had one case of severe maternal outcome (maternal ¨near miss¨ + maternal death) for every 29 cases of potentially life-threatening conditions. When evaluating only women undergoing CS in this group, ratios of 1:10 were achieved, indicating a worse outcome. Among all groups evaluated, hypertension was the most common condition of severity. For CAISM, of the 12771 women, 46.6% underwent CS. Group 1 had the highest prevalence rate (28%) and Group 5 contributed most significantly to overall CS rates. ICU admission was proportionally higher in groups 10 (46.8%), 5 (13.3%) and 2 with 9.8%.Conclusions: The study demonstrated a high cesarean section rate in the two populations studied and the use of RTGCS proved to be extremely useful, showing clinically relevant groups with high rates of cesarean section. Future studies are needed to better evaluate the association between cesarean section and severe maternal morbidity, as well as to define possible interventions and the expected cesarean section rate for this particular group of women / Mestrado / Saúde Materna e Perinatal / Mestre em Ciências da Saúde
15

Morbidade materna grave e sexualidade = Severe maternal morbidity and sexual functioning / Severe maternal morbidity and sexual functioning

Polido, Carla Betina Andreucci, 1969- 31 July 2015 (has links)
Orientadores: José Guilherme Cecatti, Rodolfo de Carvalho Pacagnella / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-27T18:17:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Polido_CarlaBetinaAndreucci_D.pdf: 9580415 bytes, checksum: 7a66fbe0b5c7b89a2918fd10375d6d95 (MD5) Previous issue date: 2015 / Resumo: Introdução: Morbidade materna grave e near miss materno são indicadores de saúde mais abrangentes, quando comparados à razão de morte materna. Esse conceito recente permite não apenas a identificação do número de mulheres que morrem durante gestação e/ou parto, mas também o estudo da prevalência de condições potencialmente ameaçadoras de vida. No entanto, pouco se conhece sobre as possíveis consequências em longo prazo após esses episódios nos diversos aspectos da vida das sobreviventes. A gestação e o parto podem modificar a resposta sexual feminina, mas poucos estudos avaliaram esse desfecho após eventos de morbidade materna grave. Objetivos: Realizar uma revisão sistemática sobre aspectos de sexualidade, incluindo função sexual, em mulheres que apresentaram qualquer tipo de complicação durante gestação ou parto. Avaliar aspectos da resposta sexual feminina em mulheres com e sem morbidade materna grave. Métodos: Revisão sistemática nas bases de dados PubMed, EMBASE e SciELO, avaliando a associação de morbidade materna geral e grave com alterações da função e/ou resposta sexual feminina. A revisão seguiu o protocolo do método proposto para estudos observacionais (PRISMA). A resposta sexual feminina foi estudada como um dos desfechos da Coorte de Morbidade Materna Grave (COMMAG). O questionário Female Sexual Function Index (FSFI) foi aplicado às mulheres expostas (com antecedente de morbidade grave) e não expostas (com antecedente de gestação sem complicações). Além do FSFI, questões gerais sobre saúde geral e reprodutiva complementaram o estudo. Resultados: Lesões perineais maiores (terceiro e quarto graus) foram avaliadas como desfechos de morbidade geral em 12 estudos, e a morbidade materna grave foi analisada em 2 estudos. A morbidade geral e a grave foram associadas com maior tempo para a retomada da atividade sexual após o parto. A morbidade também se associou a uma maior frequência de dispareunia após o parto. Escores totais do FSFI não foram significativamente diferentes entre grupos de exposição e controle. Pela heterogeneidade entre eles, os estudos individuais permitiram apenas uma síntese qualitativa dos resultados, mas não metanálise. Para avaliação da resposta sexual feminina no COMMAG, foram incluídas 638 mulheres previamente internadas durante gestação ou parto na maternidade do CAISM/UNICAMP. Dessas, 315 tinham antecedente de morbidade materna grave, e 323 eram mulheres sem complicações durante gestação ou parto. Os escores totais médios do FSFI encontrados foram abaixo dos valores de ponto de corte para suspeita de disfunção, sem diferença entre os grupos estudados. Mulheres com antecedente de morbidade materna grave retomaram atividade sexual mais tardiamente após o parto do que as do grupo controle, porém sem diferença entre os grupos a partir do terceiro mês pós-parto. A análise múltipla identificou associação de valores mais baixos de FSFI com baixo de peso materno e ausência de parceria. Conclusões: Alterações da resposta sexual feminina podem ser consequências em longo prazo da ocorrência de episódios de morbidade materna grave. Com o crescimento da população de mulheres que sobrevivem a esses episódios, a abordagem da sexualidade no seguimento dessa população se faz premente / Abstract: Introduction: Severe maternal morbidity and maternal near miss currently are better health indicators than maternal mortality ratio. Together with the identification of women who died during pregnancy and/or childbirth, the new concept allows also to investigate the prevalence of potential life-threatening conditions. However, little is known about possible long-term consequences after those episodes over several aspects of the lives of survivors. It has already been described that uncomplicated pregnancy and childbirth might modify female sexual response. Notwithstanding, only few studies have evaluated aspects of sexuality of women after episodes of severe maternal morbidity. Objectives: To perform a systematic review of aspects of sexuality, including sexual function, in women who had had any kind of complication during pregnancy or childbirth. To evaluate aspects of female sexual response in women with and without severe maternal morbidity. Methods: Investigation included a systematic review through the databases PubMed, EMBASE, and SciELO, assessing general and severe maternal morbidity associated with altered female sexual response. The review followed the protocol method proposed for observational studies (PRISMA). The female sexual response has been studied as one of the outcomes at a retrospective cohort study on maternal severe morbidity (COMMAG). The Female Sexual Function Index questionnaire (FSFI) was applied at exposed women (severe morbidity) and unexposed (pregnancy without complications). Along with FSFI, the survey included also questions on general and reproductive health. Results: Major perineal injuries (3rd and 4th degree) were evaluated as general morbidity outcomes at 12 studies, and severe maternal morbidity was analyzed at 2 studies. Compared to control group, both women exposed to general and severe morbidity delayed resumption of sexual activity after childbirth. The exposed group had also more frequently dyspareunia after childbirth. The mean total FSFI scores were similar at both groups. The heterogeneity of the studies allowed only a qualitative synthesis, and meta-analysis was not feasible. To assess female sexual response at the cohort study, 638 women who delivered at UNICAMP's maternity unit were included. 315 of them were severe maternal morbidity cases, and 323 were women who had had uncomplicated pregnancy or childbirth. The mean total scores of FSFI were similar in both groups, though below cut-off values for suspected dysfunction. Women after severe maternal morbidity resumed sexual activity after birth later, when compared to control group. However, there was no significant difference at three months. Multivariate analysis showed association of lower FSFI scores with maternal low maternal weight and no partner. Conclusions: Altered female sexual response might be a long-term consequence after episodes of severe maternal morbidity. Since there is a growing population of women who survive these episodes, proper evaluation of sexual functioning among those women should be conducted / Doutorado / Saúde Materna e Perinatal / Doutora em Ciências da Saúde
16

Desenvolvimento da versão em português do Brasil do Instrumento de Avaliação de Incapacidades da Organização Mundial da Saúde (WHODAS 2.0) : adaptação transcultural, propriedades psicométricas e aplicação em mulheres no período reprodutivo / Development of the Brazilian Portuguese version of the World Health Organization Disability Assessment Schedule (WHODAS 2.0) : cross-cultural adaptation, psychometric properties and performance in women during reproductive period

Silveira, Carla, 1965- 09 November 2018 (has links)
Orientadores: Mary Angela Parpinelli, Rodolfo de Carvalho Pacagnella / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-11-09T13:12:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Silveira_Carla_D.pdf: 15249519 bytes, checksum: e7a71ee5b4f10c300a70ac60a77915bf (MD5) Previous issue date: 2015 / Resumo: Introdução: A gravidez, parto e puerpério, com ou sem morbidades associadas, podem gerar consequências negativas sobre a saúde, a qualidade de vida e a funcionalidade das mulheres, a curto e a longo prazo. Pouco se sabe a respeito dessas consequências após as seis semanas de puerpério. A Organização Mundial de Saúde (OMS) criou um instrumento de avaliação de incapacidades (WHODAS 2.0) abrangendo as dimensões física, mental e social dos indivíduos, sendo expresso em seis domínios de vida: cognição, locomoção, autocuidado, relacionamento com as pessoas, atividades de vida, e participação. WHODAS 2.0 não estava adaptado e nem validado para o português do Brasil, e ainda não tinha sido utilizado em mulheres após uma gravidez e após episódio de morbidade materna grave (MMG). Objetivos: traduzir e adaptar o instrumento para o português do Brasil, realizar a análise de suas propriedades psicométricas em mulheres em idade reprodutiva, e a avaliação de seu desempenho em identificar as alterações de funcionalidade naquelas que tiveram algum episódio de MMG. Método: Realizou-se a adaptação transcultural a partir dos procedimentos de tradução do instrumento original para o português, seguida por retro tradução do português para o inglês. Constituiu-se então uma coorte de 638 mulheres que estiveram internadas durante o ciclo grávido-puerperal no Hospital da Mulher da Universidade Estadual de Campinas, no período de julho de 2008 a junho de 2012, e que responderam ao WHODAS 2.0. Foram estudadas variáveis sociodemográficas, obstétricas, neonatais e tempo transcorrido do evento de MMG. A consistência interna foi avaliada pelo ? de Cronbach, a estrutura por análise fatorial exploratória (EFA) e análise fatorial confirmatória (CFA), e as relações entre os domínios através do coeficiente de correlação de Pearson. Utilizando-se a mesma coorte de mulheres, divididas segundo o antecedente de MMG, analisaram-se as associações entre as médias e medianas dos escores do instrumento com as variáveis maternas e do recém-nascido. O teste de Mann-Whitney e a análise multivariada pelo modelo linear generalizado foram utilizados para os escores gerais e dos domínios específicos do instrumento. Resultados: Após o pré-teste, realizou-se adequação para o português mais coloquial e as versões mostraram-se semelhantes quanto ao significado geral e referencial. O ? de Cronbach foi superior a 0,79 para as mulheres que responderam 32 e 36 questões. As análises fatoriais, exploratória e confirmatória para 32 questões apresentaram, nos seis domínios, variância total de 54,7% (KMO 0,934 p<0.001) e de 53,47% (KMO 0.934 p< 0.001), respectivamente. O escore médio geral e dos domínios referentes a locomoção, atividades de vida e participação apresentaram aumento significativo nas mulheres com antecedente de MMG. Excluindo MMG, a paridade ? 2 foi a única variável associada com aumento do escore médio geral e para o domínio de relacionamento com as pessoas. Conclusões: o instrumento WHODAS 2.0, adaptado ao português do Brasil, mostrou-se de fácil aplicação e compreensão. Apresentou boas propriedades psicométricas, e identificou que a MMG e a maior paridade foram independentemente associadas com a redução da funcionalidade em mulheres após uma gravidez, e a longo prazo / Abstract: Introduction: Pregnancy, delivery and postpartum period, with or without associated morbidities, may generate negative consequences on the health, quality of life and functioning of women. Little is known on these consequences after six weeks of postpartum period. The World Health Organization Disability Assessment Schedule (WHODAS 2.0) was built to assess individuals in their physical, mental and social areas, expressed in six domains: cognition, mobility, self-care, relationships, getting along, life activities and social participation. WHODAS had not yet been adapted nor validated for the Brazilian Portuguese and was not yet used for women after a pregnancy and after an episode of severe maternal morbidity (SMM). Objectives: to translate and cross-culturally adapt the Brazilian Portuguese version of the instrument, to assess its psychometric properties and its performance among women in the reproductive period. Method: A cross-cultural adaptation was performed using procedures of translation of the original instrument into Portuguese, followed by a back translation into English. A cohort of 638 women who were admitted during pregnancy at the Women's Hospital of the University of Campinas from July 2008 to June 2012 was then settled and they answered the WHODAS 2.0. Socio demographic, obstetric and neonatal variables, plus the time elapsed from the SMM episode were reported. The internal consistency of the instrument was assessed with ? of Cronbach, its structure by exploratory factorial analysis (EFA) and confirmatory factorial analysis (CFA), and its content and the relationships among the domains were evaluated with the Pearson's correlation coefficient. Using the same cohort of women now split according to the past history of SMM, associations between means and medians of WHODAS scores with maternal, neonatal and the six domains variables were analyzed with Mann-Whitney test and multivariate analysis with generalized linear models. Results: After the pretest, an adequation to more colloquial Portuguese was performed in the instrument and this version showed to be similar regarding its general and referential meaning. The Cronbach' ? was higher than 0.79 for the 32 and 36 questions. The exploratory and confirmatory factorial analyses for the six domains, divided in seven factors showed a total variance of 54.7% (KMO 0.934 p<0.001) and of 53.47% (KMO 0.934 p< 0.001), respectively. The mean of WHODAS general score for the total sample and some domains showed significant increase for the group with morbidity. Except to the SMM, parity ? 2 was the only other significantly associated to higher scores. Conclusions: the WHODAS 2.0 instrument adapted to the Brazilian Portuguese showed to be easily applicable and understandable. It also showed to have good psychometric properties and identified that SMM and higher parity were independently associated with a long term functioning impairment among women after a pregnancy / Doutorado / Saúde Materna e Perinatal / Doutora em Ciências da Saúde
17

Morbidade materna grave e near miss nos extremos da vida reprodutiva : Severe maternal morbidity and near miss in extremes of reproductive life / Severe maternal morbidity and near miss in extremes of reproductive life

Oliveira Júnior, Fernando Cesar de, 1952- 27 November 2018 (has links)
Orientadores: Fernanda Garanhani de Castro Surita, João Luiz Pinto e Silva / Tese (Doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-11-27T12:40:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 OliveiraJunior_FernandoCesarde_D.pdf: 2512345 bytes, checksum: 4f8d5ca64ad249838f66e0a0e5359c66 (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: Objetivo: conhecer a prevalência e fatores associados à morbidade materna grave (MMG), nas formas de condições potencialmente ameaçadoras da vida (CPAV) ou near miss (NM), e à mortalidade materna (MM) em mulheres nos extremos da idade reprodutiva. Métodos: foram realizadas duas abordagens: a primeira, uma análise secundária do banco de dados da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS) brasileira de 2006, através de um questionário para avaliar a ocorrência de complicações maternas. Utilizou-se a definição pragmática em que qualquer mulher relatando a ocorrência de eclâmpsia, histerectomia, transfusão de sangue ou internação em unidade de terapia intensiva era considerada como um caso de near miss. Associações entre os extremos da idade reprodutiva (adolescentes e mulheres com 35 a 49 anos) e morbidade materna grave foram avaliados. Para a análise foram realizadas proporções e razões das complicações e intervenções relacionadas definidas como near miss e o risco estimado para morbidade materna. A segunda abordagem foi à análise secundária do estudo de corte transversal multicêntrica, implementado em 27 unidades obstétricas de referência nas cinco regiões geográficas do Brasil e criado para identificação dos casos de morbidade materna grave. Realizou-se vigilância prospectiva das mulheres internadas durante o período de 12 meses. Foram analisados os dados relativos à ocorrência de MM, NM e CPAV na faixa etária da adolescência (10 a 19 anos) e nas gestantes mais velhas (com 35 anos ou mais) usando como referencia mulheres entre 20 e 34 anos. Calcularam-se as razões de prevalência (RP) e os intervalos de confiança a 95%, ajustados por conglomerados para as variáveis maternas epidemiológicas, obstétricas, clínicas e de demoras. Realizou-se análise múltipla por regressão de Poisson. Resultados: Na primeira abordagem foram encontradas 6833 gestações sendo, 73,7% em mulheres entre 20 e 34 anos, 17,9% em mulheres com 35 anos ou mais e 8,4% em adolescentes. A única variável diferente entre os grupos foi à necessidade de transfusão sanguínea, mais prevalente entre os controles. Houve tendência de aumento nas razões de NM com o aumento da idade materna. O único fator de risco identificado foi menor escolaridade entre as mulheres com 35 anos ou mais. Na segunda abordagem foram encontrados 17% de adolescentes e 17% de mulheres com 35 anos ou mais. As prevalências de NM e MM foram maiores entre as mulheres com 35 anos ou mais. NM e MM aumentaram com o aumento da idade da mulher, mas também foram muito elevados no extremo inferior da idade, ou seja, entre as adolescentes com 10 a 14 anos. Na análise multivariada, a adolescência não foi um fator de risco independente, enquanto a idade de 35 anos ou mais o foi (RP 1.25; 1.07-1.45). Conclusões: NM e MM aumentaram com o aumento da idade maternal, com exceção do grupo de adolescentes entre 10 e 14 anos, que também apresentou maiores riscos de NM e MM / Abstract: Objective: to assess the prevalence and factors associated with severe maternal morbidity (SMM), considering the definitions: potentially life-threatening conditions (PTLC), maternal near miss (MNM) and maternal mortality (MM) in women at the extremes of reproductive age. Methods: Two methodological approaches were programmed: the first was a secondary analysis of the 2006 Brazilian Demographic Health Survey (DHS) database that was conducted through a previously validated questionnaire to evaluate the occurrence of maternal complications. We used a pragmatic definition in which any woman reporting the occurrence of eclampsia, hysterectomy, blood transfusion, or hospitalization in the intensive care unit was considered as a case of near miss. Associations between the extremes of reproductive age (adolescents and women aged 35 to 49 years) and SMM were assessed. For this analysis proportions and ratios related to complications and interventions defined as near miss and the estimated risk for maternal morbidity were performed. The second approach was a secondary analysis of a cross-sectional multicenter study, implemented in 27 referral obstetric units in all five geographic regions of Brazil, created to identify cases of SMM, using prospective surveillance of hospitalized women during twelve months. We analyzed the data on the occurrence of MM, MNM and PTLC in teenagers (10 to 19 years) and in older pregnant women (aged 35 or more) using as reference women between 20 and 34 years. We calculated prevalence ratios (PR) with confidence intervals of 95% adjusted for conglomerates. Maternal variables, epidemiological, obstetric, and clinical and delays were considered. Statistical Analysis was performed by multiple Poisson regression. Results: In the first approach 6833 pregnancies were considered, 73.7% in women aged 20-34 years, 17.9% in women 35 years or older and 8.4% in adolescents. The only difference between groups was the need for blood transfusion, more prevalent among controls. There was a tendency of increase in the ratios of MNM with increasing maternal age. The only risk factor identified was lower education among women aged 35 years or more. In the second approach we found 17% of adolescents and also 17% of women aged 35 or more. The prevalence of MNM and MM was higher among women with 35 years or more. MNM and MM increased with increasing age, but were also very high at the lowest end of the age, among adolescents aged 10-14 years. In multivariate analysis. Adolescence was not an independent risk factor while age of 35 years or more was (PR 1.25; CI 1:07 to 1:45). Conclusions: MNM and MM increases with increasing maternal age, exception made to the group of adolescents aged 10-14 that also has a higher risk of NM and MM / Doutorado / Saúde Materna e Perinatal / Doutor em Ciências da Saúde
18

Rede nacional de vigilância de morbidade materna grave : explorando aspectos metodológicos da abordagem do near miss materno = Brazilian network for surveillance of severe maternal morbidity: exploring methodological aspects of maternal near miss approach / Brazilian network for surveillance of severe maternal morbidity : exploring methodological aspects of maternal near miss approach

Haddad, Samira El Maerrawi Tebecherane, 1981- 10 November 2012 (has links)
Orientador: José Guilherme Cecatti / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-11-27T12:58:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Haddad_SamiraElMaerrawiTebecherane_D.pdf: 11825508 bytes, checksum: 24467eb924ca22a96f39c0067594109d (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: Introdução: A saúde materna é um dos focos das Metas de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas para 2015. As mais recentes estimativas sugerem que o número de mulheres que morrem de complicações durante a gestação e parto caiu 47% de 1990 a 2010. Para alcançar a redução planejada de 75% até 2015, a taxa anual deveria cair em 5,5%. Porém, um pouco além da metade do que seria necessário foi conseguido. Para que as metas sejam atingidas, intervenções efetivas são identificadas como necessárias. Além de melhorias com investimentos estruturais locais, uma das bases para a organização de ações efetivas é a obtenção de dados fidedignos e o desenvolvimento de sistemas de informação em saúde. Até um passado recente, não havia padronização de conceitos para morbidade materna grave. Em 2009, condições ameaçadoras da vida foram definidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Como resultado, critérios clínicos, laboratoriais e de manejo específicos orientam a identificação de casos de near miss. A criação de uma rede de vigilância no Brasil utilizando os novos critérios de near miss poderia trazer um panorama desta condição em um país de média renda e população heterogênea. Com tais informações, novas estratégias para melhoria da assistência à saúde materna e perinatal poderiam ser desenvolvidas, com potencial redução real de mortes. Objetivos: Avaliar a homogeneidade amostral dos casos incluídos na Rede, validar os critérios de near miss da OMS, desenvolver um modelo de predição de mortalidade baseado na gravidade dos casos e, a partir deste modelo, avaliar o desempenho dos centros da Rede na prestação de cuidados obstétricos. Métodos: A Rede Nacional de Vigilância de Morbidade Materna Grave foi um estudo de corte transversal multicêntrico implantado em 27 hospitais entre todas as regiões do país, com coleta prospectiva de dados pelo período de um ano, utilizando os novos critérios de near miss da OMS. A partir de 9555 casos incluídos no período, foram calculados os coeficientes de correlação intraclasse (ICC) e efeitos do desenho por cluster das variáveis do estudo. Também, testes de acurácia diagnóstica foram utilizados para validar dos critérios da OMS. Um modelo de regressão logística bivariada foi utilizado para avaliar a correlação entre os critérios de near miss e variáveis distais na ocorrência de morte e desenvolver uma ferramenta para predição de mortalidade, o Maternal Severity Index (MSI). A partir deste modelo, foi analisada a razão entre as mortes observadas e aquelas esperadas de acordo com a gravidade dos casos e avaliados os níveis de desempenhos dos centros na prestação de cuidado obstétrico. Conclusão: Os ICC para as variáveis de desfecho da Rede são considerados pequenos, o que indica adequada heterogeneidade amostral. Seus valores podem ser utilizados para o cálculo do tamanho amostral de estudos futuros na área. O uso dos critérios de near miss da OMS para identificação de casos de morbidade materna grave foi validado. O índice de gravidade materna (MSI) pode ser utilizado como ferramenta para predição de mortalidade e avaliação de desempenho e adequação de cuidado em instituições que prestem atendimento a mulheres com condições ameaçadoras a vida / Abstract: Introduction: Maternal health is one of the focuses of the United Nations' Millennium Development Goals for 2015. The most recent estimates suggest that the number of women who died from complications during pregnancy and childbirth fell 47% from 1990 to 2010. To achieve the planned reduction of 75% by 2015, the annual rate should fall by 5.5%. However, a little more than half of what is required has been obtained. To achieve the goals, effective interventions are identified as necessary. In addition to improvements in local structural investments, one of the bases for the organization of effective actions is obtaning reliable data and the development of health information systems. Until recently, there was no standardazed concept for severe maternal morbidity. In 2009, the World Health Organization (WHO) defined life-threatening conditions. As a result, specific clinical, laboratory and management criteria guide the identification of near miss cases. The development of a surveillance network in Brazil using the new criteria for maternal near miss could bring an overview of this condition in a middle-income country with heterogeneous population. With such information, new strategies to improve maternal and perinatal care could be developed, with potential real reduction of deaths. Objectives: To evaluate the homogeneity of the sample included in the network, to validate the WHO near miss criteria, to develop a predictive model of mortality based on severity of cases and, from this model, to evaluate the performance of the Network facilities in providing obstetric care. Methods: The Brazilian Network for Surveillance of Severe Maternal Morbidity was a multicenter cross-sectional study implemented in 27 hospitals from all regions of the country, with prospective data collection for a one year period, using the new WHO maternal near miss criteria. From 9555 cases included in the period, the intraclass correlation coefficients (ICC) and cluster design effects for the variables of the study were calculated. Also, diagnostic accuracy tests were used to validate the WHO criteria. A bivariate logistic regression model was used to evaluate the correlation between the near miss criteria and distal variables in the occurrence of death and to develop a tool for prediction of mortality, the Maternal Severity Index (MSI). From this model, the ratio between the number of observed and expected deaths was analyzed according to the severity of cases and the performance levels of the centers in providing obstetric care was assessed. Conclusion: The ICC for the outcome variables of the network are considered small, what indicates adequate sample heterogeneity. Their values can be used to calculate the sample size of further studies in the area. The use WHO maternal near miss criteria to identify cases of severe maternal morbidity has been validated. The maternal severity index (MSI) can be used as a tool for assessing the performance and appropriateness of care in facilities providing care for women with life threatening conditions / Doutorado / Saúde Materna e Perinatal / Doutora em Ciências da Saúde
19

Fatores associados a morbidade materna grave: a relação com o HIV e AIDS, Maputo, Moçambique

Nehemia, Elsa Jacinto José Maria 30 April 2014 (has links)
Submitted by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2014-10-03T17:49:42Z No. of bitstreams: 1 TESE Elsa Jacinto. 2014.pdf: 1738962 bytes, checksum: 82ca23f0f1c93d9a758beb2e1f4aec45 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2014-10-07T14:07:04Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TESE Elsa Jacinto. 2014.pdf: 1738962 bytes, checksum: 82ca23f0f1c93d9a758beb2e1f4aec45 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-10-07T14:07:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TESE Elsa Jacinto. 2014.pdf: 1738962 bytes, checksum: 82ca23f0f1c93d9a758beb2e1f4aec45 (MD5) / Introdução: Morbidade Materna Grave (MMG) é um quadro clínico observado em mulheres no ciclo gravídico-puerperal, composto por condições graves a extremamente graves, que ao sobreviverem são conhecidos por near miss materno; estes últimos são identificados por sinais de disfunção orgânica subsequentes a condições ameaçadoras da vida. As evidências vêm mostrando a carga da pandemia do HIV/AIDS sobre as condições clínicas de pacientes portadoras de outras doenças. Objetivos: estimar a incidência da razão de resultado materno grave e investigar os fatores associados à MMG em Maputo. Métodos: estudo caso-controle realizado na Cidade de Maputo, Moçambique, no período de Março a Novembro de 2012. As participantes elegíveis para o grupo de casos foram mulheres residentes em Maputo com MMG, segundo a definição da OMS. Os controles foram pacientes admitidas nos mesmos hospitais e no mesmo período, seguindo os mesmos critérios para a seleção dos casos, à excepção da condição clínica exigida para estes. Para o cálculo do tamanho da amostra utilizou-se o programa Epi Info, considerando-se um poder do estudo de 80%, um alfa=0,05, nível de confiança=0,95, relação caso/controle 1:2 e Odds Ratio (OR) esperada de 1,5, obtendo-se uma amostra com 485 casos e 970 controles. A exposição foi a infeção pelo HIV/AIDS, sendo utilizadas variáveis sócio-demográficas, clínico-assistenciais e comportamentais, como o uso de álcool e fumo. Os dados coletados de morbidade materna grave e near miss materno foram extrapolados para o período de doze meses por Regressão Linear Simples, utilizando-se termos quadrático e cúbico e calculados os indicadores. Para a diferença entre proporções utilizou-se o teste 2 de Pearson. A medida de associação entre HIV/AIDS e MMG (desfecho) foi a OR e seus intervalos de confiança a 95% por Regressão Logistica não condicional. Nas análises foi utilizado o pacote estatístico STATA versão 10.0. Resultados: A Razão de Resultado Materno Grave foi de 1,7/1.000 NV, Razão de NMM 0,4/1.000 NV, Razão near miss/morte materna de 28:100, Indice de Mortalidade de 78,3% e Razão de mortalidade materna de 133/100.000 NV. As principais causas de MMG foram as doenças hipertensivas (69,7%) seguidas das hemorrágicas (19,0%); entre as near miss materno foram as hemorrágicas (64,3%) e entre as mortes maternas foi a AIDS (50,0%). Foram fatores associados a um maior risco da gravidade o antecedente de aborto (OR=2,2; IC=1,4 -3,7); HIV positivo (OR=2,5; IC=1,9 – 3,3), puérpera (OR=2,7; IC=2,1 – 3,6), parto cesáreo (OR=14,9; IC=7,3 – 30,4) e tempo de trajeto entre casa e hospital superior a 30 minutos (OR=2,1; IC=1,4 – 3,2). A procura direta do hospital de referência atuou como fator protetor OR=0,6; IC=0,5 – 0,8. A associação entre a infeção por HIV e morbidade materna grave foi de OR=2,7 (IC=2,1 – 3,5). A Fração Atribuível Populacional ao HIV foi de 21,3% Conclusões: A morbidade materna grave é cerca de três vezes maior nas grávidas ou puérperas infectadas pelo vírus do HIV/AIDS do que nas não infectadas. A Razão de Resultado Materno Grave em Maputo é relativamente elevada, sendo as principais causas as doenças hemorrágicas e a infeção pelo HIV/AIDS. Os fatores associados estão relacionados sobretudo aos antecedentes reprodutivos das mulheres, orientando para uma maior atenção ao grupo de maior risco, pelo uso de normas e procedimentos padronizados. / Introduction: Severe Maternal Morbidity (SMM) is a clinical condition of women in their pregnancy and childbirth, composed of conditions ranging from severe to extreme severity, which are known when survive by maternal near miss (MNM); these cases are identified by signs of organ dysfunction subsequent to life-threatening conditions. Furthermore, surveys have shown evidence of the burden of the HIV / AIDS pandemic on the clinical condition of patients with other diseases. Objectives: To estimate the incidence of Severe Maternal Outcome Ratio (SMOR) and investigate factors associated with SMM in Maputo. Methods: case-control study conducted in Maputo, Mozambique, from March to November 2012. Eligible participants for the group of cases were resident women living with SMM, according to the WHO definition. Controls were patients admitted to the same hospitals during the same period, using the same criteria for selection of cases, with the exception of the clinical condition for these. To calculate the sample size we used the Epi Info program, considering a study power of 80%, an alpha = 0.05, confidence level = 0.95, compared case / control 1:2 and an expected odds ratio (OR) of 1.5. 485 cases and 970 controls were obtained. The exposure was the infection with HIV / AIDS; socio-demographic, clinical, healthcare and behaviour variables such as smoking e alcool utilization being used. The data for SMM and MNM were extrapolated to the period of twelve months by Simple Linear Regression with quadratic and cubic terms and calculated indicators. For the difference between proportions used the 2 test of Pearson. The measure of association between HIV / AIDS and SMM (outcome) was the OR and confidence intervals at 95% by unconditional Logistic Regression. For the analysis STATA version 10.0 was used. Results: SMOR was 1,7/1.000 LB, MNM Ratio 0,4/1.000 LB, maternal near miss/maternal death ratio of 28:100, mortality index of 78.3% and maternal mortality ratio of 133/100.000 LB. The main causes of SMM were hypertensive disorders (69,7%) followed by bleeding disorders (19.0%); among maternal near miss were bleeding (64.3%) and among maternal deaths were AIDS (50,0%). Factors associated with an increased risk of severity were history of abortion (OR = 2.2, CI = 1.4 - 3.7), HIV positive (OR = 2,5, CI = 1.9 to 3.3), pospartum period (OR = 2.7, CI = 2.1 to 3.6), caesarean delivery (OR = 14.9, CI = 7.3 to 30.4) and time between home and hospital exceeding 30 minutes (OR = 2.1, CI = 1.4 to 3.2) .The association between HIV infection and severe maternal morbidity was OR = 2.7 CI =( 2.1 to 3.5). The direct search of the reference hospital acted as a protective factor OR = 0.6; CI = 0.5 to 0.8. The Population Attributable Fraction of HIV was 21.3%. Conclusions: Severe maternal morbidity is about three times higher in pregnant or postpartum HIV / AIDS infected women than in uninfected. SMOR is high in Maputo and the main causes are bleeding disorders and infection by HIV / AIDS. Associated factors are mainly related to reproductive history of women, requiring greater attention to the high risk group, by the use of standards and standardized procedures.
20

Morbidade materna grave por infecção e influenza H1N1 na Rede Brasileira de Vigilância de Morbidade Materna Grave = Severe maternal morbidity due to infection in the Brazilian Network for the Surveillance of Severe Maternal Morbidity / Severe maternal morbidity due to infection in the Brazilian Network for the Surveillance of Severe Maternal Morbidity

Pfitscher, Lúcia Chaves, 1981- 28 August 2018 (has links)
Orientadores: Maria Laura Costa do Nascimento, José Guilherme Cecatti / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-28T01:47:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Pfitscher_LuciaChaves_M.pdf: 6366056 bytes, checksum: 9a70e9992cbec443ea7d924bdc77f7bb (MD5) Previous issue date: 2015 / Resumo: Introdução: A infecção representa importante causa de morbidade e mortalidade materna, sendo uma preocupação crescente no mundo todo. As doenças respiratórias, especialmente as virais, têm se destacado justamente pelo potencial de epidemia com que ameaçam a saúde da população mundial e pela vulnerabilidade identificada durante a gestação. Objetivo: Avaliar o impacto da morbidade materna grave (MMG) atribuível à infecção (sepse, meningite e doença respiratória) e os fatores associados ao pior resultado materno (near miss e óbito), entre mulheres da Rede Brasileira de Vigilância da Morbidade Materna Grave. Métodos: análise secundária de um estudo transversal, multicêntrico, que incluiu 27 centros de referência obstétrica das cinco regiões do Brasil no período de 2009 e 2010. A vigilância prospectiva dos casos de infecção grave foi realizada utilizando os critérios da OMS de condições potencialmente ameaçadoras da vida (CPAV) e near miss materno (NMM). Os principais focos de infecção foram identificados e comparados a outras causas de MMG. Mulheres com complicação devido à doença respiratória também foram avaliadas em dois grupos: com e sem suspeita de A(H1N1)pdm09 e também comparadas a outras causas de MMG. Casos com suspeita de A(H1N1)pdm09 foram revisados e separados em três grupos: não-testados, confirmados e não confirmados para A(H1N1)pdm09 e os seus resultados foram comparados. Complicações devidas à infecção e a doenças respiratórias foram comparadas com complicações devidas a outras causas de MMG. Os fatores associados com desfecho materno grave (DMG) foram avaliados para os casos de infecção e doença respiratória. Resultados: Dentre os 9555 casos de MMG, apenas 502 (5,3%) apresentaram infecção grave, entretanto foram responsáveis por cerca de um quarto dos casos de NMM e quase metade dos casos de morte materna (MM). Os indicadores de saúde avaliados demonstram maior gravidade dos casos complicados por infecção, com índice de mortalidade (IM) superior a 26% em comparação com 11% para as demais causas de MMG. Para doença respiratória, 206 mulheres apresentaram suspeita de A(H1N1)pdm09, cerca de 60% foram testados para a doença e 49 mulheres apresentaram resultado positivo. A gravidade dos desfechos maternos foi pior entre os casos de A(H1N1)pdm09 positivo, com uma taxa de NMM:MM abaixo de 1 (0,9:1), em comparação a 12:1 para outras causas de MMG. O IM para doença respiratória foi superior a 50% (7,4% outras causas de MMG). Demoras no atendimento foram associadas com pior prognóstico materno e estiveram presentes em mais de 50% entre os casos de infecção, aumentando em duas vezes o risco de DMG para doença respiratória. Resultados perinatais foram piores dentre os casos de doença respiratória, com aumento da prematuridade, morte fetal, baixo peso ao nascer e Apgar <7. HIV/AIDS, histerectomia, hospitalização prolongada, admissão em UTI e demoras no atendimento foram alguns fatores independentes associados DMG. Conclusão: complicações por infecção e em especial por influenza A(H1N1)pdm09 geram grande impacto sobre morbidade e mortalidade materna no Brasil e compreender os fatores associados à maior gravidade pode gerar medidas capazes de colaborar para a melhoria do cuidado obstétrico. Investir em intervenções específicas para gravidez, visando diagnóstico precoce e tratamento oportuno são essenciais para melhorar a saúde materna e reduzir o número de mortes maternas evitáveis no país / Abstract: Background: Infection represents the major cause of maternal morbidity and mortality, and a growing concern worldwide. Respiratory diseases, especially viral, have stood out because of their epidemic potential and the identified vulnerability towards infection during pregnancy. Objective: To assess the impact of severe maternal morbidity (SMM) due to infection (sepsis, meningitis and respiratory disease) and the factors associated with worse maternal outcome (near miss and death) among women of the Brazilian Network for the Surveillance of Severe Maternal Morbidity. Methods: secondary analysis of a cross-sectional, multicenter study that included 27 obstetric referral centers in five regions of Brazil between 2009 and 2010. Prospective surveillance of severe infection was performed using WHO criteria of potentially life threatening conditions (PLTC) and maternal near miss (MNM). The main sources of infection were identified and compared to other causes of SMM. Women with complications due to respiratory disease were also assessed in two groups: with and without suspected A(H1N1)pdm09 and also compared to other causes of SMM. Cases of suspected A(H1N1)pdm09 were reviewed and divided into three groups: non-tested, confirmed and unconfirmed for A(H1N1)pdm09 and their results were compared. Complications due to infection and respiratory disease were compared with complications due to other causes of SMM. Factors associated with SMO were assessed for cases of infection and respiratory disease. Results: Among the 9555 cases of SMM, only 502 (5.3%) had severe infection, however they were responsible for about a quarter of cases of MNM and almost half of the cases of maternal mortality (MM). The assessed health indicators demonstrate greater severity of cases complicated by infection, with a mortality index (MI) above 26% compared to 11% for other causes of SMM. For respiratory disease, 206 women had suspected A(H1N1)pdm09, about 60% were tested for the disease and 49 women were positive. The severity of the maternal outcomes was worse between the cases of A(H1N1)pdm09 positive, with a rate of MNM: MM below 1 (0.9: 1), compared to 12: 1 for other SMM causes. The MI among respiratory disease was superior to 50% (7.4% other causes SMM). Delays in care were associated with worse maternal prognosis and were present in over 50% of cases of infection. Perinatal results were worse in cases of respiratory disease, with increased prematurity, stillbirth, low birth weight and Apgar <7. HIV/AIDS, hysterectomy, prolonged hospitalization, ICU admission and delays in care were independent factors associated with severe maternal outcome. Conclusion: infections and especially those caused by A(H1N1)pdm09 presented great impact on maternal morbidity and mortality in Brazil and the identification of factors associated with the increased severity can contribute to the improvement of obstetric care. There is need for specific interventions during pregnancy, seeking early diagnosis and timely treatment of infections, which are essential for improving maternal health and to reducing the number of preventable maternal deaths in the country / Mestrado / Saúde Materna e Perinatal / Mestra em Ciências da Saúde

Page generated in 0.1947 seconds