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Desigualdades sócio-espaciais da saúde infantil no Brasil / Socioeconomic inequalities in infant health in BrazilAndrade, Carla Lourenço Tavares de January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / Desigualdades socioeconômicas na mortalidade infantil precoce têm sido evidenciadas no Brasil, indicando que o maior risco de morte se relaciona com o nível socioeconômico (NSE) das mães. São analisadas, neste trabalho, as desigualdades socioeconômicas em saúde infantil. (...)
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Adequação das informações vitais e distribuição espacial da mortalidade infantil: Pernambuco, 2006-2008 / Adequacy of vital information and spatial distribution of infant mortality, Pernambuco, northeastern Brazil, 2006-2008Vilela, Mirella Bezerra Rodrigues January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil / Com o objetivo de analisar a adequação das informações vitais, relacionando à distribuição espacial da MI no Estado de Pernambuco, foi desenvolvido um estudo ecológico, a partir dos dados dos sistemas de informação sobre nascidos vivos e sobre mortalidade. Para avaliar a adequação das informações vitais foi utilizado um método composto por cinco indicadores, que classifica os municípios em: informações vitais consolidadas, em fase de consolidação ou não consolidadas. Para minimizar os problemas de proximidade entre os municípios, foram gerados os Polígonos de Voronoi (PV), a partir das sedes municipais. A análise do padrão espacial da MI foi realizada através dos índices de Moran Global, de Moran Local e a estatística G. Utilizou-se o teste exato de Fisher (alfa5 por cento) para testar a associação entre a adequação das informações vitais e a formação de cluster para a MI. Nos resultados observou-se que 76,2 por cento dos municípios apresentam informações vitais consolidadas e que os municípios com 50.000 habitantes ou mais têm informações de melhor qualidade. O índice de Moran Global (0,34; p0,01) e a estatística G (0,03; p0,01) confirmaram autocorrelação espacial da MI, e as projeções de superfície de tendência mostraram que a MI apresenta declínio para o norte e leste do Estado. Observou-se a formação de clusters para a MI em 34 municípios (p0,005), sendo dois constituídos por altos e um por baixos coeficientes de MI. Houve associação entre a adequação das informações vitais e a formação de cluster para a MI (p=0,013). Conclui-se que: o método de adequação das informações demonstrou poder discriminatório para classificar os municípios, os PV foram precisos para a análise da distribuição espacial da MI, a análise estatística espacial permitiu identificar os clusters e a proposta de relacionar o método de adequação com a distribuição espacial da MI contribuirá para a melhoria da qualidade da informação e para o planejamento de ações que visem a redução da MI
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A gravidez na adolescência como fator de risco para o baixo peso ao nascer: expressão de atributos maternos ou convergência de fatores sociais? / The teenage pregnancy as a risk factor for low birth weight: maternal expression of attributes of social factors or convergence?Ribeiro, Patrícia da Silva January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / A adolescência constitui um período caracterizado por intensos conflitos. Na ocorrência de gravidez nessa fase da vida, a situação de vulnerabilidade conferida pela idade tende a ser intensificada, razão pela qual a gravidez na adolescência é entendida sob a forma de um problema de saúde pública. Do mesmo modo identificar a magnitude da gravidez na adolescência como um dos determinantes da mortalidade infantil é de fundamental importância, levando-se em consideração que juntas, gravidez na adolescência e mortalidade infantil, podem apontar áreas de piores condições socioeconômicas. Nesse sentido, a gravidez na adolescência constitui um importante elemento a ser descortinado. Com o objetivo de investigar se a gravidez na adolescência está associada ao baixo peso ao nascer e à mortalidade infantil no município de Porto Velho, Rondônia, no período de 2006 a 2008, desenvolveu-se estudo longitudinal, a partir da utilização de dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos e do Sistema de Informações sobre Mortalidade, sendo identificados 22569 nascidos vivos e 454 óbitos. O método de relacionamento probabilístico de registros foi empregado para o cruzamento dos dados do SINASC e do SIM. O maior contingente de óbitos foi do componente neonatal (71,9 por cento), dos quais, 52,7 por cento correspondiam aos óbitos neonatais precoces. As adolescentes corresponderam a 26 por cento dos nascimentos vivos, das quais, apenas 1,3 por cento tinham entre 10 e 14 anos. / A maioria das mulheres era parda, 70,8 por cento, solteira, 74,7 por cento, multípara, 53,4 por cento, e possuíam 8 ou mais anos de estudo, 55,7 por cento. Apenas 35,9 por cento realizaram seis ou mais consultas de pré-natal. A grande maioria dos partos foi a termo, 92,9 por cento e ocorreram em instituições públicas, 79,8 por cento dos partos. O baixo peso ao nascer foi observado em 8 por cento dos nascimentos. De um modo geral, as piores condições foram observadas entre as adolescentes, sobretudo as multíparas. No entanto, o efeito da idade materna isoladamente não foi estatisticamente significativo para explicar a mortalidade infantil ou mesmo o baixo peso ao nascer. A prematuridade e o baixo peso ao nascer foram as variáveis com maior associação com a mortalidade infantil, respectivamente, OR 25,95 (20,49 32,85) e 22,04 (16,98 28,61), tendo o pré-natal como um fator de proteção para a sua ocorrência. O estudo aponta para necessidade de instituir programas de planejamento familiar que sejam acessíveis, resolutivos e contemplem profissionais qualificados, estruturação e implementação efetiva das ações de investigação de óbitos maternos e infantis pelos Comitês de Mortalidade Materno e Infantil.
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Situação nutricional de populações remanescentes de Quilombos do Município de Santarém, Pará Brasil / Nutritional situation of Quilombo remnant population of the Municipality of Santarém, Pará - BrazilGuerrero, Ana Felisa Hurtado January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / A invisibilidade secular da questão quilombola tem favorecido sua vulnerabilidade social,frequentemente determinada pela condição socioeconômica, demográfica e ambiental, o que se traduz em precárias condições de vida, menor acesso às redes de proteção social e incapacidadede superar situações de risco à saúde. Em pesquisas em saúde, a medição sintética da intensidade do cenário de risco geralmente é realizada através da identificação de indicadores sociais como nível de escolaridade, renda, saneamento básico, mortalidade infantil e prevalência de índices de desnutrição, entre outros, que permitem constatar estas desigualdades. Neste sentido, a presente tese procurou identificar e caracterizar populações específicas (quilombolas), em situação de vulnerabilidade social e de saúde através da análise de alguns indicadoressociodemográficos, ambientais, antropométricos e de mortalidade infantil. Trata-se de um estudo transversal realizado em seis comunidades quilombolas do município de Santarém, Pará, no período de 2003 2004 e 2006. A tese é apresentada sob a forma de artigos científicos. O primeiro aborda a mortalidade infantil por área de residência da população quilombola para o ano de 2006. O segundo artigo analisa as relações entre condições socioambientais e déficit estatural em crianças quilombolas nos anos de 2003 e 2004. Por fim, o terceiro artigo estuda a situação nutricional como reflexo das desigualdades sociais da população adulta e idosa das comunidades investigadas. Os resultados mostram a existência de situações de vulnerabilidade social e de saúde, diferenciadas segundo a localização geográfica dos quilombos, o que guardaestreita relação com a sazonalidade climática, assim como com as condições ambientais, socioeconômicas e demográficas. São discutidas questões ligadas à carência de fontes de apoioexternas e de sistemas de proteção social sustentáveis para as comunidades sob análise.
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Mortalidade por cor ou raça, com foco nos indígenas: perspectivascomparativas entre o Censo Demográfico de 2010 e Sistemas Nacionais de Informação em Saúde / Mortality by color or race, focusing on indigenous: perspectives comparative between Census 2010 and National Health Information SystemsCaldas, Aline Diniz Rodrigues January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / Desigualdades nas condições de vida, considerando variáveis como cor ou raça e etnia,vêm sendo crescentemente investigadas no Brasil ao longo dos últimos anos. No caso do segmento indígena, uma importante limitação é quanto à disponibilidade de dados para subsidiar tais análises. Esta tese, estruturada na forma de três artigos, aborda, a partir de bases de dados de representatividade nacional, indicadores de saúde, com foco na mortalidade de indígenas. No primeiro, foram investigadas as taxas de mortalidade(TM) geral padronizadas, bem como as TM por faixas de idade segundo cor ou raça para o Brasil e regiões, a partir dos dados do universo do Censo de 2010 em comparação com o Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). A partir do Censo,as TM padronizadas mais elevadas foram apresentadas por indígenas nos domicílios urbanos, no Brasil e em todas as regiões, exceto no Norte, e nos domicílios rurais no Sudeste. No segundo, foram comparados os níveis da mortalidade infantil a partir dos dados do Censo 2010 e daqueles derivados do SIM e do Sistema Nacional sobre Nascidos Vivos (SINASC) para o mesmo período. Segundo os dados censitários, em todas as regiões, para os indígenas, as taxas de mortalidade infantil (TMI) foram mais elevadas do que nos demais segmentos populacionais, correspondendo a 23,0óbitos/1000 nascidos vivos no país. A partir do SIM/SINASC, as TMI para os indígenas foram mais elevadas que aquelas derivadas dos dados censitários, correspondendo a40,6/1000 no país. Em comparação com os demais segmentos de cor ou raça as TMI dos indígenas foram mais elevadas em todas as regiões, exceto no Nordeste. / No terceiro trabalho, a mortalidade infantil foi analisada segundo componentes e causas básicas de óbitos, de acordo com a cor ou raça, a partir das informações do SIM e do SINASC nos anos de 2009 e 2010. Para o período neonatal, as taxas de mortalidade mais elevadas foram observadas em indígenas e pretos em todas as regiões, exceto no Norte. No período pós-neonatal, as TM dos indígenas foram as mais elevadas em todas as regiões, sendo 5,4 vezes superior àquela da população brasileira geral. De todos os óbitos em indígenas menores de 1 ano de idade, 61,0 por cento ocorreram neste período. Quanto às causas básicas de mortalidade segundo componentes, no período neonatal precoce a prematuridade foi a principal na população em geral, enquanto nos indígenas prevaleceu a asfixia/hipóxia. Nos períodos neonatal tardio e pós-neonatal, as infecções foram as principais causas em todas as categorias de cor ou raça. Entretanto, nos indígenas as infecções corresponderam a mais de 50 por cento das causas de óbitos no período pós-neonatal. Conclui-se que os indicadores analisados apontam para expressivas desigualdades entre indígenas e os demais segmentos da população brasileira e que, de maneira geral, ações de atenção básica efetivas, comparativamente de baixo custo, poderiam em larga medida contribuir para a redução dessas desigualdades. Apesar de os princípios da equidade e da atenção diferenciada serem norteadores do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena, as elevadas taxas de mortalidade infantil de indígenas indicam que as ações de saúde para este segmento populacional ainda estão bastante distantes de reduzir as iniquidades existentes.
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Impacto da vacina conjugada contra Streptococcus pneumoniae na morbimortalidade e nos custos hospitalares em crianças menores de cinco anos no estado de Santa CatarinaVieira, Ilse Lisiane Viertel January 2016 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2017-05-31T14:12:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2016 / O objetivo desta tese é avaliar o impacto da vacina pneumocócica PCV10 (com os sorotipos 1, 4, 5, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19F, 23F) na redução da taxa de internação e na taxa de mortalidade por pneumonia em crianças menores de cinco anos, em Santa Catarina, Brasil, considerando os quatro anos antes versus quatro anos após a introdução da vacina em 2010. Estudo ecológico, realizado com dados secundários dos Sistemas de Informações do SUS e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística entre 2006-2014. Foram avaliadas as taxas de mortalidade e de internação hospitalar por pneumonia, relacionadas ao número de leitos, acesso a atenção básica, IDH e cobertura vacinal. Foi estimada a redução das internações e mortalidade em menores de 5 anos através da regressão multivariada de Poisson e o custo da vacina no estado. Os dados foram agrupados por município de residência e macrorregião. Esta pesquisa foi aprovada pelo comitê de ética em pesquisa da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em março de 2014. No estado a taxa média de mortalidade por pneumonia em menores de cinco anos no período 2006-2009 versus 2011-2014 variou de 9,10 para 7,59 por cem mil habitantes, uma redução de 16,59%. Com relação às internações por pneumonia, na comparação entre o período anterior com o período posterior ao uso da vacina, a variação da taxa de internação por pneumonia em menores de um ano foi de 49,76%o para 38,19%o, uma redução de 23,25% e de 14,14%o para 12,96%o, uma redução de 8,35% em crianças de 1 a 4 anos em todo o estado. Sendo que a diferença percentual da taxa de internação por pneumonia em menores de 1 ano, variou de -44,10% na região Oeste a -1,35% no Planalto Serrano e entre as crianças de 1 a 4 anos de -37,05% no Planalto Norte a 16,88% no Planalto Serrano. A tendência temporal de redução da razão de taxas de internações por pneumonia ao longo dos nove anos é significativa nos menores de um ano para todas as regiões com exceção do Planalto Serrano. Com a introdução da vacina o custo médio avaliado com as internações por pneumonia e a PCV10 foi de R$ 151,89 por criança menor de cinco anos. As coberturas vacinais com a PCV10, apesar de heterogêneas entre os municípios, são de aproximadamente 95% nos anos de 2011 a 2014 e inferiores a 60% no ano da sua da implantação (2010), ano esse em que apenas 3,41% dos municípios alcançaram coberturas de 95% ou mais. Foi possível identificar também que um aumento de 10% nas coberturas vacinais permite uma redução de 3% na razão das taxas de internação por pneumonia. Portanto, observou-se uma redução significativa da taxa de mortalidade e internação por pneumonia em menores de um ano, sugerindo a efetividade da vacina, nos cinco anos após a inclusão da PCV10 no calendário vacinal do Programa Nacional de Imunização, em Santa Catarina, Brasil.<br> / Abstract : The objective of this study is evaluate the impact of pneumococcal vaccine PCV10 (serotypes 1, 4, 5, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19F, 23F) in reducing hospitalization rates and mortalidade rate for pneumonia in children under five years in Santa Catarina, Brazil, considering the four years prior versus four years after the vaccine introduction in 2010. Ecological study with secondary data from information systems of SUS and the Brazilian Institute of Geography and Statistics in 2006 to 2014. This study evaluated mortality rates and hospitalization for pneumonia, related the number of beds, access to primary care, HDI and immunization coverage. Estimated the reduction in hospitalizations and mortality in children under 5 years by multivariate Poisson regression and cost of the vaccine; using data from Municipality of residence and macro-region. The Ethics Committee in Research of the Federal University of Santa Catarina (UFSC) approved this study in March 2014. The rate of mortality from pneumonia in children under five years in the period 2006-2009 versus 2011-2014 decreased from 9.10 to 7.59%ooo, reduction of 16.59%. With regard to hospitalizations for pneumonia, in the comparison between the previous period and the period after the vaccine use, the variation in hospitalization rate for pneumonia in children under one year was 49.76%o, to 38.19%o, one reduction of 23.25% and from 14.14%o to 12.96%o, a reduction of 8.35% in children of 1 to 4 years. The difference in hospitalization rate for pneumonia in children under 1 year of age ranged from -44.10% in the 0este to -1.35% in the Planalto Serrano, and among children aged 1 to 4 years -37, 05% in the Planalto Norte to 16.88% in the Planalto Serrano. Time trend of reduction rates ratio of hospitalizations for pneumonia over the nine years is significant under one year for all regions except the Planalto Serrano. With the introduction of the vaccine the average estimated cost of hospitalization for pneumonia and PCV10 was R$ 151.89 per child under five years. Vaccination coverage with PCV10, although heterogeneous among municipalities are approximately 95% in the years 2011-2014 and below 60% in the year of the implementation (2010), this year, only 3.41% municipalities reached 95% coverage or more. It was determined that an increase of 10% in vaccination coverage allows a 3% reduction in the rates ratio of pneumonia hospitalization. Therefore, there was a significant reduction in mortality and hospitalization for pneumonia in children under one year, suggesting the effectiveness of the vaccine in the five years after the inclusion of PCV10 in the immunization schedule of the National Immunization Program in Santa Catarina, Brazil.
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Impacto da estratégia de regionalização da assistência ao parto no âmbito do Sistema Único de Saúde na redução da mortalidade infantil no estado do Rio Grande do SulWalcher, Eleonora Gehlen January 2017 (has links)
O parto e o nascimento são eventos de grande relevância. O atendimento especializado à mulher por ocasião do parto é fundamental para a redução da mortalidade materna e neonatal, porém muitas mulheres em países de baixa e média renda são assistidas fora das unidades de saúde, sem ajuda especializada. Nesta pesquisa, avaliamos o impacto da regionalização do acesso aos serviços de saúde responsáveis pela atenção ao parto e ao nascimento enquanto política pública instituída no Rio Grande do Sul em 2004. Identificamos os óbitos infantis evitáveis, relacionados a partos ocorridos em hospitais de pequeno porte, em especial aqueles com ocorrência de nascimentos inferior a 104 partos anuais e localizados em pequenos municípios. A realocação dos partos desses estabelecimentos para outros de maior ocorrência foi definida como uma das ações para a redução da mortalidade infantil. Os nascimentos e óbitos infantis registrados em 2004 foram selecionados por município de ocorrência hospitalar do nascimento e distribuídos em cinco estratos de parto anual: 1 a < 104; 104 a < 208; 208 a < 365; 365 e +; e zero. Analisamos os coeficientes de mortalidade neonatal precoce, neonatal tardia, infantil tardia e infantil por estrato de parto anual em 2004 e em 2013, 10 anos após a instituição da regionalização. Os municípios do menor estrato de ocorrência de nascimentos foram considerados prioritários nesse processo. Analisamos, também, diversas variáveis relacionadas à mãe, ao parto e nascimento, ao recém-nascido, ao nível de desenvolvimento municipal e sua relevância em relação à regionalização. Para cada óbito ocorrido no primeiro ano de vida em 2004 e em 2013, identificamos o município de ocorrência do nascimento da criança falecida e calculamos os coeficientes de mortalidade por município de ocorrência do nascimento para cada estrato de parto. O período 2004 a 2013 apresentou redução dos coeficientes de mortalidade infantil em todos os componentes por faixa etária de ocorrência do óbito e por estrato de parto. No nível estadual, o coeficiente de mortalidade neonatal precoce por município de residência da mãe caiu de 7,20 para 4,93, o de mortalidade neonatal tardia de 2,87 para 2,22, o de mortalidade infantil tardia de 5,09 para 3,46 e o de mortalidade infantil de 15,16 para 10,61. Houve uma redução estatisticamente significativa dos coeficientes de mortalidade neonatal precoce, mortalidade infantil tardia e mortalidade infantil no conjunto dos 55 municípios regionalizados e dos coeficientes de mortalidade neonatal precoce, mortalidade neonatal tardia, mortalidade infantil tardia e mortalidade infantil no conjunto de 214 municípios referência de parto à gestante de risco habitual. Em conclusão, a estratégia foi eficiente para a redução da mortalidade infantil em nível estadual, tanto nos 55 municípios com parto regionalizado quanto nos 58 municípios que receberam gestantes desses municípios com parto regionalizado, assim como nos demais 156 municípios referência de parto à gestante de risco habitual que não receberam gestantes desses municípios com parto regionalizado. / Delivery and childbirth are very important events. However, many women in low- and middle-income countries receive care outside health facilities, without specialized assistance. In this study, we evaluated the impact of regionalization of access to health services involving delivery and birth care as a public policy implemented in Rio Grande do Sul in 2004. We identified preventable neonatal deaths related to births occurring in small hospitals, especially those with a rate of less than 104 births per year and located in small municipalities. Relocation of deliveries from these hospitals to other facilities with higher birth rates was defined as an action to reduce infant mortality. All births and infant deaths recorded in 2004 were selected according to the municipality where the hospital birth occurred and distributed in five strata of annual childbirth: 1 to < 104; 104 to < 208; 208 to < 365; 365 and +; and zero. We analyzed early neonatal, late neonatal, late infant and infant mortality rates by annual childbirth stratum in 2004 and in 2013, 10 years after the implementation of regionalization. Municipalities within the lowest stratum of hospital births were considered a priority in the regionalization process. We also analyzed several variables related to the mother, the birth, the neonate, the level of municipal development, and its relevance in relation to regionalization. For each death in the first year of life occurring in 2004 and in 2013, we identified the municipality where the deceased child was born and calculated mortality rates by municipality of hospital birth for each childbirth stratum. The 2004-2013 period showed a reduction in mortality rates in all components per age at death and per childbirth stratum. At the state level, early neonatal mortality rate per mother’s place of residence dropped from 7.20 to 4.93, late neonatal mortality rate from 2.87 to 2,22, late infant mortality rate from 5.09 to 3.46, and infant mortality rate from 15.16 to 10.61. There was a statistically significant reduction in early neonatal mortality, late infant mortality and infant mortality rates in the group of 55 regionalized municipalities and in early neonatal mortality, late neonatal mortality, late infant mortality and infant mortality rates in the group of 214 municipalities serving as referral centers for normal-risk delivery. In conclusion, the strategy was effective in reducing infant mortality at the state level, both in the 55 municipalities with regionalized delivery care and in the 58 municipalities that received pregnant women from these municipalities, as well as in the remaining 156 municipalities identified as referral centers for normal-risk deliveries that did not receive pregnant women from the municipalities with regionalized delivery care.
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Aplicação de data mining na busca de um modelo de prevenção da mortalidade infantilOliveira, Ivana Teresinha Corrêa de January 2001 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção. / Made available in DSpace on 2012-10-19T08:02:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1
187077.pdf: 661030 bytes, checksum: 747a4a18d43cb49314715ce97d8a4d04 (MD5) / Os sistemas de informações são instrumentos vitais para estabelecer as políticas voltadas à resolução de problemas de saúde. Nesse contexto, apresentam-se o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos - SINASC e o Sistema de Informações sobre mortalidade - SIM, que são utilizados como fonte de pesquisas e avaliação epidemiológica e permitem o conhecimento de importantes indicadores de saúde, dentre esses, o coeficiente de mortalidade infantil. O trabalho aplicou técnicas estatísticas, através do Teste do Qui-Quadrado e Data Mining do processo KDD (Knowledge discovery in databases), partindo-se da base de dados do SINASC, no ano de 1996, do município de Florianópolis e da ocorrência ou não de óbito no primeiro ano de vida. O objetivo é detectar as variáveis associadas à essas mortes e gerar regras de classificação que visam traçar o perfil dos recém-nascidos em risco de óbito no primeiro ano de vida. Os resultados revelam a associação estatística das variáveis socioeconômicas e biológicas com óbito; as regras de classificação permitem traçar o perfil dos recém-nascidos que devem receber assistência eficaz e auxiliar o processo de tomada de decisão, contribuindo para a redução da mortalidade infantil. Ao final do estudo, sugere-se novos trabalhos que poderão nortear ações de planejamento de saúde, contribuindo para a implantação de um modelo de prevenção.
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Incidência de parada cardíaca e mortalidade pediátrica durante a anestesia em hospital universitário de atendimento terciário no período de 2005 a 2010Gonzalez, Leopoldo Palheta [UNESP] 25 February 2013 (has links) (PDF)
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000738127.pdf: 2515853 bytes, checksum: b14e7ea0ddd1cbbc1ade96ae04a05861 (MD5) / A população pediátrica apresenta incidência mais elevada de parada cardíaca e de óbito perioperatório em relação à adulta. O objetivo do presente estudo foi avaliar a incidência, os fatores desencadeantes e as causas de parada cardíaca e de óbito em pacientes pediátricos durante a anestesia em hospital universitário de atendimento terciário no período de 2005 a 2010. Por meio de um Banco de Dados, o estudo prospectivo identificou a incidência de parada cardíaca e de óbito em 10.649 anestesias pediátricas. As incidências foram calculadas em relação aos atributos: faixa etária, sexo, estado físico segundo a ASA, tipo de atendimento, especialidade cirúrgica, técnica anestésica empregada e fatores desencadeantes (doença/condição do paciente, cirurgia e anestesia como fator principal ou fator contributivo). Foram identificadas 22 paradas cardíacas na sala de operações em crianças sendo que 11 evoluíram ao óbito. Maiores incidências de parada cardíaca ocorreram em pacientes neonatais e lactentes com estado físico ASA IV e V, em cirurgia de emergência durante anestesia geral ou em cuidados de monitorização e suporte e durante cirurgias cardíaca e vascular. A doença/condição do paciente foi o principal fator de parada cardíaca e de óbito. O índice de letalidade foi maior em crianças de 31 dias a um ano de idade, com estado físico ASA V, em cirurgia de emergência e em pacientes ASA V sob cuidados de monitorização e suporte e relacionado ao fator doença/condição do paciente. Ocorreram três paradas cardíacas por fator anestésico contributivo (2,81:10.000) todas em razão de causas respiratórias. Não houve óbito por fator anestésico. Em hospital de ensino de atendimento terciário, a incidência de parada cardíaca (20,65:10.000 anestesias) e de óbito (10,32:10.000 anestesias) em pacientes pediátricos durante a anestesia foi elevada. A incidência de parada cardíaca... / Perioperative cardiac arrest and mortality incidences in children are higher than in adults. This study aimed to evaluate the incidence, causes, and outcomes of cardiac arrest and death in a pediatric surgical population during anesthesia in a tertiary care university hospital from 2005 to 2010. Cardiac arrest and death incidences during anesthesia in 10,649 anesthetics performed in children were identified from an anesthesia database. Cardiac arrest and death rates were calculated in relation to age, gender, ASA physical status classification, anesthesia provider information, surgical speciality, type of procedure and triggering factors (totally anesthesia-related; partially anesthesia-related; totally surgery-related; or totally child disease/condition-related). There were 22 cardiac arrests and 11 deaths in children during anesthesia. Major cardiac arrest and death incidences were observed in children under one year age; emergency surgery; ASA physical status IV or V; monitoring care and support in ASA V patients; and in cardiac and vascular procedures. Child disease/condition was the major cause of cardiac arrest or death. Lethality calculated rates were higher in 31 days - 1 year age children; emergency surgery; ASA V physical status; monitoring care and support in ASA V patients; and child disease/condition related. There were three cardiac arrests partially anesthesia-related (2,81:10.000). There were no anesthesia-related deaths. Respiratory classified events were the most common causes of anesthesia-related cardiac arrest. Cardiac arrest (20.65 per 10,000 anesthetics) and mortality (10.32 per 10,000 anesthetics) incidences were increased over a 6-year period in a tertiary teaching hospital. Anesthesia-related cardiac arrest incidence was 2.81 per 10,000 anesthetics. There were no anesthesia-related deaths. Major cardiac arrest and death incidences were in children under 1 year age; ASA IV or V ...
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Tendência da desigualdade em mortalidade infantil na cidade de Porto Alegre, RSBenatti, Rosange Maria January 2003 (has links)
Resumo não disponível.
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